Entomologia Agrícola
Prof. Dr. Edilson Caron
A
Entomologia Agrícola
é uma das disciplinas do quinto semestre do Curso de
Agronomia do Setor Palotina, UFPR (Universidade Federal do Paraná). A disciplina
também atende o curso de Ciências Biológicas como disciplina optativa.
Nessa disciplina são abordados conteúdo como:
• Classificação e Identificação de Hexapoda (Filo Arthropoda) de interesse
agrícola;
• Noções de Morfologia Externa, Anatomia, Fisiologia, Desenvolvimento e
Ecologia de Hexapoda;
• Introdução ao Controle de Pragas e aos Insetos "Úteis";
• Estudo das principais famílias de interesse agrícola (praga ou utilizada para
controle);
• Assim como introdução a Acarologia (Filo Cheliceriformes).
A disciplina possui duração de 1 semestre e é composta semanalmente de 1
hora teórica e 2 horas práticas, totalizando 54 horas no semestre.
No site da disciplina são encontrados arquivos utilizados durante o semestre,
como por exemplo: cronograma, bibliografia, classificação utilizada em aula, apostila
de aula teórica (slides das aulas na versão para impressão), apostila de prática,
informação sobre a coleção, etc.
Link:
https://sites.google.com/site/professoredilsonentoagricola/home
Importante: todos os arquivos anexados no site estão no formato PDF -
http://get.adobe.com/br/reader/.
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL DE ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA Livros (disponíveis na Biblioteca):
BARNES, R.D., E.E. RUPPERT & R.S. FOX. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7 ed., Editora Roca, São Paulo, 1168p.
BARNES, R.S.K., P. CALOW, P.J.M. OLIVE, D.W. GOLDING & J.I. SPICER. 2008. Os invertebrados: uma síntese. 2 ed. Atheneu Editora, São Paulo. 504p. BRUSCA, R.C. & G.J. BRUSCA. 2007. Invertebrados. 2 ed. Guanabara koogan,
Rio de Janeiro. 968p.
MARGULIS, L. & K.V. SCHWARTZ. 2009. Cinco Reinos: Um guia ilustrado dos Filos da vida na Terra. 3 ed. Guanabara koogan, Rio de Janeiro. 497p.
SCHMIDT-NIELSEN, K. 2002. Fisiologia Animal, adaptação e meio ambiente. Livraria Santos Editora Com. Imp. Ltda, São Paulo, 611p.
ROCHA, R.M. & C.S. RIBEIRO-COSTA. 2006. Invertebrados: manual de aulas práticas. 2ed., Holos Editora, Ribeirão Preto. 271p.
Livros (ainda não disponíveis na Biblioteca):
GALLO, D.; NAKANO, O.; SIVEIRA NETO, S.; BAPTISTA, G.C.; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ALVES, S.B.; ZUCCHI, R. A.; VENDRAMIN, J.D.; MARCHI, L.C.; LOPES, J.R.S.; OMOTO, C. Manual de entomologia agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 649p.
MORAES, G.J.; FLECHTMANN C.H.W. Manual de acarologia: acarologia básica e ácaros de plantas cultivadas no Brasil. Ribeirão Preto: Holos, 2008. 308p.
BUZZI, Z.J.; MIYAZAKI, R.D. Entomologia didática. 4ª Edição Curitiba: Editora da UFPR, 2002. 347p.
BUENO, V.H.P. Controle biológico de pragas: produção massal e controle de qualidade. Lavras: UFLA, 2009. 435p.
COSTA, E.C.; D'AVILA, M.; CANTARELLI, E.B.; MURARI, A.B.; MANZONI, C.G. Entomologia Florestal. Santa Maria: UFSM, 2008. 240p.
Sites e Artigos de interesse (disponíveis na internet):
MADDISON, D. R. AND K.-S. SCHULZ (eds.) 2007. The Tree of Life Web Project. Disponivel em:http://tolweb.org, acessado em 09 de julho de 2010.
WILSON, EDWARD O. 2003. Encyclopedia of Life. Disponivel em: http://www.eol.org., acessado em 09 de Julho de 2010.
Classificação de Arthropoda
(Brusca & Brusca 2007, modificado para incluir somente os grupos vistos em aula)
Filo Arthropoda
Subfilo Trilobitomorpha
Subfilo Crustacea
Classe Remipedia
Classe Cephalocarida
Classe Branchiopoda
Classe Malacostraca
Ordem Stomatopoda
Ordem Decapoda (grupo dos Dendrobranchiata, Caridea, Brachyura, Anomura,
Astacidea e Thalassinidea)
Ordem Isopoda
Ordem Amphipoda
Classe Maxillopoda
Infraclasse Cirripedia (Superordem Thoracica)
Subfilo Cheliceriformes
Classe Pycnogonida
Classe Chelicerata
Subclasse Merostomata (Ordens Eurypterida e Xiphosura)
Subclasse Arachinida (Ordens Acari, Aranae, Opiliones, Pseudoscorpionida e Scorpiones)
Subfilo Myriapoda
Classe Diplopoda
Classe Chilopoda
Classe Pauropoda
Classe Symphyla
Subfilo Hexapoda
Classe Entognatha
Ordens Collembola, Protura e Diplura
Classe Ectognatha (ou Classe Insecta)
Ordens Thysanura
Ordem Hemiptera
Ordem Ephemeroptera
Ordem Megaloptera
Ordem Odonata
Ordem Neuroptera
Ordem Plecoptera
Ordem Coleoptera
Ordem Blattodea
Ordem Siphonaptera
Ordem Isoptera
Ordem Diptera
Ordem Dermaptera
Ordem Trichoptera
Ordem Orthoptera
Ordem Lepidoptera
Ordem Phasmida
Ordem Hymenoptera
Ordem Phthiraptera
** As ordens aladas de Insecta podem ser ainda ordenadas em grupos: Pterygota, Palaeoptera, Neoptera,
Polyneoptera, Paraneoptera e Endopterygota (ou Holometabola).
A) Aula Prática - Apresentação Laboratório e Chave de Identificação
Material: Kit com adultos, afinetados de Coleoptera (Scarabaeidae), Hymenoptera (Vespidae), Hemiptera
(Pentatomidae), Orthoptera (qualquer), Odonata (qualquer) e em via liquida (placa de petri) Acari (carrapatos
pequeno e grande). Obs: Um kit e uma lupa para cada dois alunos.
1) Utilizando as figuras abaixo, montar chave de identificação (desenho no quadro).
2) Utilizando o conhecimento prévio do material (kit) e a explicação do exercício anterior, montar chave de
identificação.
3) Com relação ao material do kit, qual(is) tem interesse agricola(s)? Tendo interesse, qual (positivo-predador ou
negativo-praga)?
B) Aula Prática - Nomenclatura, Classificação e Identificação Zoológica
1) Analisando o quadro abaixo e baseado nas regras de nomenclatura e classificação zoológica, marque (V) para
verdadeiro e (F) para falso: (observação: o quadro possui alguns erros de nomenclatura zoológica)
Categorias
Taxon 1
Taxon 2
Taxon 3
Reino
Filo
Classe
Ordem
Família
Subfamília
Gênero
Espécie
Metazoa
Chordata
Mammalia
Carnivora
Felidae
Pantherinae
Panthera
Panthera leo
(Linnaeus, 1758)
Metazoa
Arthropoda
Hexapoda
coleoptera
staphylinidae
oxytelinae
bledius
bledius hermani
Caron & Ribeiro-Costa,
2007
Metazoa
Chordata
Mammalia
primates
hominidae
homininae
homo
homo sapiens
“Linnaeus, 1758”
a)
( ) Metazoa é taxon da categoria de reino para as três espécies do quadro;
b)
( ) Carnivora é o taxon da categoria de filo para a espécie Panthera leo;
c)
( ) Mammalia é taxon da categoria de classe para as três espécies do quadro;
d)
( ) Para o taxon 1, todos os táxons estão escritos corretamente seguindo a metodologia da
nomenclatura zoológica, ou seja, todos os nomes iniciando com letra maiúscula (exceção o nome
específico, leo), utilizando letras do alfabeto do latim (incluindo: j, y, x, z) e somente os nomes das
categorias de gênero e espécie estão diferenciados no texto (no exemplo: em itálico);
e)
( ) Para o táxon 2, todos os táxons estão escritos corretamente seguindo a metodologia da
nomenclatura zoológica, ou seja, apenas os nomes das categorias de reino, filo e classe iniciam
com letra maiúscula, todos utilizando letras do alfabeto do latim (incluindo: j, y, x, z) e somente o
nome da categoria de gênero está diferenciado no texto (nos exemplos: em itálico);
f)
( ) Considerando apenas a categoria de ordem, somente o taxon 1 está errado por possuir a primeira
letra do nome em maiúsculo;
g)
( ) Considerando apenas a categoria de família, somente o taxon 2 está correto por possuir a primeira
letra do nome em minúsculo e não diferenciado no texto;
h)
( ) Considerando apenas a categoria de família, somente o taxon 3 está correto por possuir a primeira
letra do nome em minúsculo e o nome todo diferenciado no texto (no exemplo: itálico);
i)
( ) A terminação “–idae” é uma terminação obrigatória para nomes de categorias de família;
j)
( ) A terminação “–ae” é uma terminação obrigatória para nomes de categorias de família;
l)
( ) A terminação “–inae” é uma terminação sugestiva para nomes de categorias de subfamília;
m) ( ) Todos os nomes das categorias de família e subfamília devem estar diferenciados no texto (no
exemplo: em itálico);
n)
( ) Todos os nomes das categorias de gênero e espécie devem estar diferenciados no texto (no
exemplo: em itálico);
o)
( ) O taxon que carrega o nome específico leo foi descrito em 1758 por Linnaeus já no gênero atual;
p)
( ) O taxon que carrega o nome específico hermani foi descrito em 2007 pelos autores Caron e
Ribeiro-Costa já no gênero atual;
q)
( ) O taxon que carrega o nome específico sapiens foi descrito em 1758 por Linnaeus e devido a
presença das aspas [“
i
”]indica que não foi descrito no gênero atual e sim tranferido para este
gênero;
r)
( ) O taxon que carrega o nome específico leo foi descrito em 1758 por Linnaeus e devido a presença
dos parêntese [( )] indica que não foi descrito no gênero atual e sim tranferido para este gênero;
s)
( ) A nomenclatura zoológica é regida pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica a
qual adota a data de 1758 como marco inicial para a nomenclatura zoológica moderna;
t)
( ) Independente da categoria taxonômica, sempre que citar o autor e o ano da descrição do nome do
taxon, estas informações deverão estar entre parênteses;
j, k, w, y
u)
( ) Linnaeus, naturalista sueco do século XVIII, é o idealizador do sistema binominal (dois nomes)
para os táxons de categoria de espécie;
v)
( ) Atualmente toda espécie descrita como nova precisa ter um tipo portanome (denominado
Holótipo), um exemplar que é a referência para confirmar o nome da espécie;
x)
( ) Caso o tipo portanome holótipo seja destruído ou perdido, não poderá ser substituído e o nome
junto com a descrição se perde na história zoológica.
2) Utilizando a chave pictórica identifique os táxons abaixo:
A =
B =
C =
D =
3) Utilizando a chave dicotômica identifique os táxons abaixo:
E =
F =
G =
H =
Chave de Identificação para os gêneros de Pokémon
1. Pescoço visível, parcial ou totalmente livre de estruturas... 2
- Pescoço não visível, totalmente encoberto por estruturas diversas... 5
2. Pescoço parcialmente livre de estruturas diversas, presença de tufos na região dorsal e ventral... Leafeon
- Pescoço totalmente livre de estruturas diversas, ... 3
3. Cauda (rabo) bífida no ápice (dois ramos apicais)... Espeon
- Cauda (rabo) de ramo único (ramo terminal simples) e ápice pontiagudo... 4
4. Cabeça, região frontal acima dos olhos, com franja e prolongamentos laterais... Glaceon
- Cabeça, região frontal acima dos olhos, sem franja, deixando exposto e visível um circulo de coloração mais clara
do que o restante do corpo... Umbreon
5. Cabeça, região frontal acima dos olhos, com chifre único e mediano (entre as orelhas, exatamente no meio);
cauda (rabo) bífida no ápice (dois ramos apicais)...Vaporeon
- Cabeça, região frontal acima dos olhos, sem chifre único e mediano; cauda (rabo) de ramo único (ramo terminal
simples) e ápice pontiagudo... 6
6. Cabeça, região frontal acima dos olhos, com estrutura pilosa (tufo de pêlo) da mesma coloração da estrutura ao
redor do pescoço; cauda (rabo) inteiramente de coloração mais clara que o restante do corpo... Flareon
- Cabeça, região frontal acima dos olhos, sem estrutura pilosa, ou pelo menos, da mesma cor que o restante da
cabeça; cauda (rabo) com terço apical mais claro do que os dois terços basais... Eevee
C) Aula Prática -
Nomenclatura e Classificação Zoológica1) Analisando os trechos abaixo e baseado nas regras de nomenclatura e classificação zoológica, marque (V) para verdadeiro e (F) para falso, neste caso corrija a sentença.
A
“Helicoverpa (=Heliothis) armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) apresenta ampla distribuição geográfica... Até o momento, não havia sido registrada no continente americano, sendo considerada praga quarentenária, no Brasil.”
B “Três espécies de lagartas de Heliothinae têm sido observadas causando danos nas culturas brasileiras, sendo elas:
Heliothis virescens (Fabricius), Helicoverpa zea (Boddie) e Helicoverpa armigera (Hübner)”
C “Além da lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (Smith) (Noctuidae, Hadeninae), as lagartas de Helicoverpa spp. passaram a ser grandes vilãs nos cultivos de milho” D “Helicoverpa armigera (Hübner) possui vários sinônimos, sendo alguns: Heliothis conferta Walker, 1857; Heliothis
fusca Cockerell, 1889; Helicoverpa commoni Hardwick, 1965 e Heliothis rama Bhattacherjee & Gupta, 1972.”
a) ( ) Helicoverpa armigera é um inseto da ordem Lepidoptera, subfamília Noctuidae;
b) ( ) O nome lagarta é um nome comum brasileiro que refere-se ao estágio juvenil de qualquer Lepidoptera. c) ( ) Hübner é o sobrenome do autor da espécie, ou seja, quem descreveu a atual espécie Helicoverpa armigera,
neste caso, por estar entre parênteses, demostra que o nome armigera trocou de gênero. d) ( ) Heliothinae é uma subfamília de Noctuidae;
e) ( ) Helicoverpa e Heliothis são gêneros de Lepidoptera
f) ( ) Os nomes específicos virescens, zea e armigera são todos pertencente a mesma família g) ( ) Os nomes específicos virescens, zea e armigera são todos pertencente ao mesmo gênero h) ( ) Nos trechos acima são citados 3 gêneros: Helicoverpa, Heliothis e Spodoptera.
i) ( ) Nos trechos A, B e C são citados 6 espécies: Helicoverpa (=Heliothis) armigera, Heliothis virescens,
Helicoverpa zea, Helicoverpa armigera e Spodoptera frugiperda e Helicoverpa spp.
j) ( ) Helicoverpa armigera já foi conhecida cientificamente como Heliothis armigera;
k) ( ) Todas as espécies citadas acima são da mesma subfamilia. l) ( ) Todas as espécies citadas acima são da mesma familia. m) ( ) Todas as espécies citadas acima são da mesma Ordem.
n) ( ) Helicoverpa spp. não é uma espécie e sim um nome geral que indica mais de duas espécies do gênero Helicoverpa.
o) ( ) No caso, Helicoverpa sp. seria também um nome geral que indica mais de duas espécies do gênero Helicoverpa. p) ( ) No caso, Noctuidae spp. poderia ser utilizado para abranger todas as espécies citadas.
q) ( ) Se um especialista, após estudo revisivo taxonômico, decide retornar o nome especifico armigera para o gênero
Heliothis, o nome do autor original Hübner continua dentro dos parênteses.
r) ( ) Se um especialista, após estudo revisivo taxonômico, decide retornar o nome especifico armigera para o gênero
Heliothis, o nome do autor original Hübner não continua dentro dos parênteses.
s) ( ) Se um novo especialista, após estudo revisivo taxonômico, decide retornar o nome específico armigera para o gênero Heliothis, o nome do autor original Hübner é esquecido e o nome do novo especialista então passa a ser citado após o nome da espécie.
t) ( ) A espécie atualmente conhecida com Helicoverpa armigera possui quatro outros nomes, contudo temporariamente impossibilitados de uso.
u) ( ) Heliothis conferta Walker, 1857; Heliothis fusca Cockerell, 1889; Helicoverpa commoni Hardwick, 1965 e Heliothis rama Bhattacherjee & Gupta, 1972 são subespécies de Helicoverpa armigera.
v) ( ) Heliothis fusca Cockerell, 1889 é um nome disponivel porém inválido o qual refere-se a atual espécie Helicoverpa armigera.
w) ( ) Bhattacherjee & Gupta são dois pesquisadores que em 1972 descreveram juntos Heliothis rama, nome sinônimo de H. armigera.
x) ( ) Caso, o nome de gênero Helicoverpa já é utilizado para nomear um grupo de minhocas (Filo Annelida) desde 1758, será necessário renomear armigera em um novo nome de gênero.
y) ( ) Caso, o nome de gênero Helicoverpa já é utilizado para nomear um grupo de samambaias (Divisão Pteridophyta) desde 1758, será necessário renomear armigera em um novo nome de gênero.
z) ( ) As 25 sentenças acima juntamente com esta daqui enumeram as 26 letras possíveis de ser encontrado em um nome zoológico científico.
D) Aula Prática - Coleta, Conservação e Montagem de Insetos
1) Assimilando os nomes científicos (Classificação). Para isso cite os nomes comuns que algumas espécies das
seguintes Ordens recebem
Coleoptera
Diptera
Odonata
Hymenoptera
Hemiptera
Orthoptera
Isoptera
Siphonaptera
Phthiraptera
Blattodea
Thysanura
Dermaptera
Mantodea
Phasmida
Lepidoptera
Thysanoptera
Psocoptera
Neuroptera
2) Indique o procedimentos adotados para as espécies de cada uma das Ordens na tabela:
1) Equipamento para coleta: (a) rede entomológica, (a) aspirador entomológico; (c) pinça; (d) pincel; (e)
guarda-chuva entomológico; (f) frasco coletor (álcool ou gás letal); (g) malaise; (h) pitfall; (i)
termonebulizador; (j) extrator Winkler; (l) armadilha luminosa; (m) armadilha adesiva.
2) Tipo de Armazenamento: (a) em álcool; (b) montado; (c) não armazena; (d) em foto.
3) Etiquetas: (a) procedência; (b) identificação; (c) preço; (d) validade.
Ordem
Equipamento para a coleta
Método de Armazenamento
Etiquetas
Coleoptera
Thysanura
Siphonaptera
Lepidoptera
jovem
Lepidoptera
adulto
Isoptera
3) No espaço abaixo faça os dois tipos de etiquetas necesário para qualquer material entomológico:
Etiqueta de Procedência
Etiqueta de Identificação
4) Para o envio correto de insetos são necesários alguns cuidados. Assim, descreva como proceder para que o
material (via liquida e seca) seja enviado corretamente.
E) Aula Prática - Montagem Geral e Dupla
Material: cada aluno trará todo o material para a montagem e os exemplares a serem montados, conservados em
álcool 70%. Como material para montagem: placa de isopor encapada com papel vegetal, alfinetes (principal e
acessórios), cola branca, pinça, pincel e papel para etiqueta
1) Utilizando o tradicionalismo entomológico, monte os exemplares maiores que 1cm como montagem geral e os
menores que 1cm como dupla montagem.
F) Aula Prática - Montagem Lepidoptera
Material: cada aluno trará todo o material para a montagem e os exemplares a serem montados, indivíduos adultos
de Lepidoptera (borboleta e mariposa) conservados secos após compressão lateral do tórax. Dica: faça a compressão
no máximo um dia antes da montagem. Como material para montagem: placa de isopor encapada com papel vegetal,
tiras finas de isopor, tiras de papel vegetal, alfinetes (principal e acessórios), cola branca, pinça, pincel e papel para
etiqueta
G) Aula Prática - Benéficos versus pragas
Numero na bancada, sistema de rodízio. Bancada 1: cinco adultos de abelhas comum (tentar operária, rainha e
zangão) (Hymenoptera, Apidae); 2: cinco adultos de abelhas comum (operárias); 3: adulto do bicho-da-seda, larva
(qualquer ínstar), casulo fechado e casulo aberto mostrando a pupa; 4: larvas de bicho-da-seda (ínstares 3-5) e larva
dissecada mostrando as glândulas de seda; 5: livre; 6: placa de petri com pulgão, dois besouros de Coccinellidae
(com máculas), dois besouros de Chrysomelidae (com máculas) e cinco vespas de Braconidae; 6: duas larvas de
besouros (Tenebrionidae), dois besouros (Tenebrionidae), dois grilos (Gryllidae) e duas baratas da terra; 2 larvas
de moscas e 2 duas moscas (Muscidae); 8: besouros
Sitophilus zeamais (Curculionidae), grãos de milho infestados porS. zeamais e besouros Tribolium castaneum (Tenebrionuidae); 9: livre; 10: livre.
Obs: Um jogo de material e uma lupa
para cada dois alunos.
Bancada 1. Analisando o material na bancada e utilizando os conhecimentos adquiridos na aula teórica, responda V (verdadeiro) ou F (falso):
a) ( ) Na bancada temos as três castas: zangão (olhos contíguos), operária (olhos não contíguos, corpo geralmente com 1,5 cm) e rainha (olhos não contíguos, corpo geralmente com 2,0 cm);
b) ( ) Os zangões são indivíduos haplóides e foram criados (fase de larva) em alvéolos maiores do ninho;
c) ( ) Para uma melhor produção, aconselha-se manter a rainha pelo tempo máximo de sua vida, neste caso 5 anos; d) ( ) A comunicação entre as abelhas é somente por feromônio (substâncias químicas exaladas de comunicação); e) ( ) As operárias são fêmeas jovens que se tornaram rainha ao receber a geleia real.
Bancada 2.
Analisando o material na bancada e utilizando os conhecimentos adquiridos na aula teórica, responda V (verdadeiro) ou F (falso):a) ( ) As operárias possuem corbícula em todas as pernas, que são alargamentos côncavos associados com cerdas diferenciadas com função de transporte do pólen;
b) ( ) O néctar, utilizado na produção do mel, é transportado pela abelha campeira dentro do trato digestório; c) ( ) As abelhas campeiras são os as operárias mais velhas da colmeia e são as únicas que saem do ninho, isso devido
a experiência de campo recebido durante o treinamento na colmeia;
d) ( ) Todas as operárias, independentemente da idade de adulto, fazem a limpeza da colmeia;
e) ( ) Para uma produção satisfatório, os apiários devem estar distantes de rios e lagos, pelo menos 1.000 metros.
Bancada 3.
Analisando o material na bancada e utilizando os conhecimentos adquiridos na aula teórica, responda V (verdadeiro) ou F (falso):a) ( ) Bombyx mori (Lepiodoptera, Bombycidae) é uma mariposa, cuja larva se alimenta principalmente de amoreira (Morus spp.) e seu nome está relacionado ao alimento (radical do latim mor- + i = da amoreira).
b) ( ) Um dos grandes problemas da produção de seda é a necessidade da colheita diária das folhas da amoreira, um desafio que deve ser vencido com a utilização de ração;
c) ( ) O casulo é confeccionado um único fio de seda e dentro dele há uma pupa (última fase de desenvolvimento antes de se tornar adulto);
d) ( ) O casulo e pupa são sinônimos;
e) ( ) casulo é confeccionado pela larva durante os três últimos ínstares (fases de desenvolvimento).
Bancada 4.
Analisando o material na bancada e utilizando os conhecimentos adquiridos na aula teórica, responda V (verdadeiro) ou F (falso):a) ( ) Geralmente o produtor recebe os ovos do bicho-da-seda e cria todos os ínstares larvais (estágios de desenvolvimento), do ínstar 1 (L1) até a confecção do casulo;
b) ( ) A larva do bicho-da-seda, assim como todos os outros Lepidoptera, possui pernas verdadeiras (articuladas) e pernas falsas (projeções do abdome);
c) ( ) O fio da seda é a secreção (um líquido) produzida pelas glândulas sericígenas, endurecida em contato com o ar e esticada pelo movimento da cabeça;
d) ( ) As aberturas dos reservatórios das glândulas sericígenas são localizado entre as peças do aparelho bucal; e) ( ) Para a perfeita qualidade do fio de seda é necessário esperar a emergência do adulto (saída da pupa e logo
posteriormente do casulo).
Bancada 5.
Utilizando os conhecimentos adquiridos na aula teórica, responda V (verdadeiro) ou F (falso): a) ( ) Pela FAO (ONU) inseto-praga é apenas aquele que causa dano aos vegetais ou produtos vegetais;b) ( ) Para o manejo integrado de pragas (MIP), amostragens contínuas na lavoura associadas a estudos prévios são necessárias para a tomada de decisão com relação ao inseto-praga;
c) ( ) Através do MIP, o inseto-praga deve ser combatido quando sua população atingir o nível de dano econômico; d) ( ) Além do famoso método químico, existem outras possibilidades, como controle autocida, controla biológico,
de comportamento e cultural, os quais a longo prazo podem se tornar mais eficientes no controle da praga; e) ( ) Método legislativo para o controle de pragas é utilizado, por exemplo, em aeroportos, porto ou fronteias
impedindo a entrada de insetos-praga. Aliado a isso, nomeamos como inseto-praga tipo A1 aquele que ainda não foi registrado como praga no Brasil.
Bancada 6.
Analisando o material na bancada e utilizando os conhecimentos adquiridos na aula teórica, responda V (verdadeiro) ou F (falso):a) ( ) Controle biológico pode ser definido como o emprego de inimigos naturais na regulação da praga (animal ou vegetal), neste caso podemos utilizar para o controle de inseto-praga, por exemplo, inseto predador, ácaro predador (Cheliceriformes, Acari), fungos patogênicos, bactérias ou vírus;
b) ( ) As joaninhas (Coleoptera, Coccinellidae) são ótimos predadores de pulgões (Hemiptera, Aphididae) e são facilmente reconhecidas pelas máculas (manchas) sobre o corpo. Portanto, todos os exemplares com mácula sobre a bancada podem ser utilizados no controle biológico do pulgão;
c) ( ) Pensando em planta daninha (praga), podemos utilizar um inseto herbívoro para o controle. Neste caso, insetos utilizados para controle biológico podem ser tanto herbívoros como predadores;
d) ( ) Os parasitóides são insetos predadores que durante o seu desenvolvimento alimentam-se internamente da presa, por exemplo, uma microvespa que se alimentam do embrião dentro do ovo do percevejo-da-soja; e) ( ) Parasita é diferente de parasitóide, pois o primeiro não necessariamente mata o hospedeiro, enquanto o
segundo obrigatoriamente mata o hospedeiro para completar seu ciclo-de-vida.
Bancada 7.
Analisando o material na bancada e utilizando os conhecimentos adquiridos na aula teórica (tópico incentivado pelo TCC de Simioni, R.J. 2014 – Lhama Beer, o melhor chopp da cidade), responda V (verdadeiro) ou F (falso):a) ( ) A FAO (ONU) não incentiva a produção de inseto como forma de combater a fome no mundo;
b) ( ) A farinha de inseto pode ser utilizada como alimentação animal, substituindo ingredientes mais caros na formulação da ração;
c) ( ) Insetos têm o dobro de proteína que a carne bovina; d) ( ) Insetos são fontes de vitamina C e D;
e) ( ) Todos os insetos sobre a bancada já são utilizados como fonte de proteína para ração animal ou alimentação humana.
Bancada 8.
Analisando o material na bancada e utilizando os conhecimentos adquiridos na aula teórica, responda V (verdadeiro) ou F (falso):a) ( ) Estimativas apontam 10 a 20% de perda de produção nos produtos armazenados devido aos insetos-praga ; b) ( ) As pragas primárias induzem a proliferação das pragas secundárias;
c) ( ) O besouro sobre a bancada e nomeado como Sitophilus zeamais (Curculionidae) possui todo o seu desenvolvimento até a emergência do adulto (ovo-larva-pupa) dentro de um único grão de milho, deixando os outros intactos, e assim não causam grandes danos aos produtos armazenados;
d) ( ) O besouro sobre a bancada e nomeado como Tribolium castaneum (Tenebrionuidae) é considera “praga secundária” e, portanto, não causa danos relevantes aos produtos armazenados;
e) ( ) O valor nutritivo (alimento) e o poder de germinação (semente) não são prejudicados pela infestação de insetos-praga de produtos armazenados.
Bancada 9.
Analisando o material na bancada e utilizando os conhecimentos adquiridos na aula teórica, responda V (verdadeiro) ou F (falso):a) ( ) A entomologia agrícola estuda os insetos e ácaros prejudiciais ou benéficos associados a plantas cultivadas; b) ( ) Para entomologia agrícola basta os estudos aplicados (método de controle, por exemplo), não sendo necessários
estudos como o de taxonomia, morfologia, biologia, ecologia e fisiologia;
c) ( ) Os danos causados por insetos-praga em grandes culturas no Brasil ultrapassam os 5% em média;
d) ( ) Os danos causados por insetos-praga restringem-se ao comportamento de alimentação, retirando parte da planta (insetos mastigadores) ou sugando seiva (insetos sugadores);
e) ( ) O ponto inicial para a solução de um problema passa inicialmente pela identificação da praga, que pode ser feita pelos caracteres morfológicos do inseto, sintomas nas plantas ou comparação do inseto com exemplares depositados em coleções de referências.
Bancada 10.
Analisando o material na bancada e utilizando os conhecimentos adquiridos na aula teórica, responda V (verdadeiro) ou F (falso):a) ( ) Os danos ocasionados por insetos e classificados como danos indiretos (por exemplo, insetos que atacam estruturas que não serão comercializadas) não tem importância na entomologia agrícola;
b) ( ) Insetos como formigas (Hymenoptera, Formicidae) podem cuidar ou transportar outros insetos, por exemplo pulgões (Hemiptera, Aphididae), porém neste caso não são consideradas pragas agrícolas por este comportamento;
c) ( ) Formigas também utilizam partes de plantas para a construção de ninhos (ou cultivo de fungo para alimentação), neste caso também não consideradas pragas agrícolas por este comportamento;
d) ( ) Grilos (Orthoptera, Gryllidae) são insetos mastigadores que acometem hortaliças, mas seu dano fica restrito ao comportamento de alimentação, sendo a postura (inoculação de ovos na planta) algo não prejudicial a planta; e) ( ) Galhas são tumores em alguma da parte da planta (geralmente pequenos) que serve de abrigo e alimento para algumas moscas (Diptera) e vespas (Hymenoptera). Assim as galhas ocasionam injúria a planta, alterando processos fisiológicos, provocando reflexos na produção.
H) Aula Prática - Morfologia Externa 1 (utilizar pranchas abaixo)
Material: Adulto: Orthoptera (Acrididae); Jovem: Lepidoptera (larva). Obs: Um jogo de material e uma lupa para
cada dois alunos.
1) Utilizando o Orthoptera desenhe esquematicamente em vista ventral e indique a tagmatização do exemplar.
2) Utilizando a larva de Lepidoptera desenhe esquematicamente em vista lateral indicando a tagmatização do
exemplar.
3) Responda utilizando o Orthoptera. Qual o tipo de esqueleto utilizado pelos insetos?
a) Endoesqueleto
b) Exoesqueleto
c) Esqueleto hidrostático
d) Não possui esqueleto.
4) Qual o tipo de esqueleto da larva de Lepidoptera?
5) O que são áreas de articulação e quais suas principais funções?
a) região do exoesqueleto onde a epicutila é mais espessa do que a procuticula e possui como principal
função a secreção de compostos quimicos que auxiliam na reprodução;
b) região do exoesqueleto onde a epicutila é mais fina do que a procuticula e possui como principal função
a evitar a perda de água do corpo;
c) região do exoesqueleto onde a procuticula é mais fina do que em outras regiões do exoesqueleto,
permitindo assim a funcionalidade de articulação do exoesqueleto (por placas) e a permeabilização de
produtos da excreção e trocas gasosas;
d) região do exoesqueleto onde a epicuticula é mais fina do que em outras regiões do exoesqueleto,
permitindo assim a funcionalidade de articulação do exoesqueleto (por placas) e a permeabilização de
produtos da excreção e trocas gasosas;
6) O corpo de um Arthropoda (incluindo Hexapoda) é formado por segmentos justapostos, denominados somitos.
Cada somito é formado pelo conjunto de 4 placas (1 tergo, 2 pleuras e 1 esterno). Assim, após análise detalhada
do segundo segmento do tórax de Orthoptera desenhe esquematicamente este segmento em vista frontal e indique
as placas do somito (tergo, pleura e esterno).
7) Observando o Orthoptera, responda:
a) cabeça é formada por no mínimo 5 somitos, tórax por 3 e abdome por 9;
b) cabeça é formada por no mínimo 3 somitos, tórax por 2 e abdome por 9;
c) cabeça é formada por no mínimo 8 somitos, tórax por 2 e abdome por 5;
d) cabeça é formada por no mínimo 5 somitos, tórax por 3 e abdome por 5;
8) Observando a larva de Lepidoptera, responda com quantos somitos é formado a cabeça, o tórax e o abdome
deste exemplar.
I) Aula Prática - Morfologia Externa 2 (utilizar pranchas acima)
Material: Adultos: Coleoptera (Chrysomelidae ou Scarabaeidae), Hemiptera (Cicadidae) e Exúvia de cigarra. Obs:
Um jogo de material e uma lupa para cada dois alunos.
Preparação: um dia antes ferver todo o material em KOH 10% por 5 minutos, se necessário utilizar H
2O
2para
clarear.
1° Parte: Utilizando a exúvia de cigarra, responda:
1) Ecdise é o processo de troca do exoesqueleto antigo por um novo, secretado internamente e endurecido quando
em contato com o ar. Este processo é obrigatório para que o organismo consiga crescer. Assim, marque a
alternativa correta:
( ) Ecdise ocorre somente nas formas jovens de Hexapoda
( ) Ecdise ocorre somente nas formas adultas de Hexapoda
( ) Ecdise ocorre somente uma vez no desenvolvimento de Hexapoda
( ) Ecdise não ocorre em Hexapoda.
2) Analise a exúvia do último instar ninfal de Hemiptera e responda:
a) Qual camada da cutícula é abandonada no processo de ecdise (muda)?
b) O que é a linha de muda? Qual sua localização?
c) Qual a diferença entre instar e ecdise (muda)?
d) Assim, qual camada da cutícula forma os espiráculos e os ramos iniciais (principais) do SR?
3) Analise os gráficos abaixo e indique o gráfico que resume o crescimento externo de um Hexapoda, explique o
porquê da sua escolha.
4) No gráfico escolhido, como exemplo de crescimento de Hexapoda, quantos ínstares e quantas mudas são
observadas?
5) Nos gráficos acima, indique o qual resume (mais proximamente) o crescimento interno de um Hexapoda,
explique o porquê da sua escolha.
2° Parte: Utilizando o Coleoptera preparado para dissecção:
6) Partes do corpo: Utilizando a lupa dissecar na placa de petri com pinça e estiletes o exemplar, seguindo as
etapas: Utilize as pranchas ao final da apostila para identificar as porções após dissecção.
a. Destacar 4 partes: cabeça, protórax, meso-metatórax e abdomen;
b. Cabeça: iniciar a dissecção retirando as antenas;
c. Protórax: região ventral, destacar as pernas pela base da coxa;
d. Meso- e Metatórax: região dorsal, destacar par de asas anterior (esclerotinizado) e o par de asas
posterior (membranoso). Região ventral, destacar as pernas pela base da coxa;
e. Abdome: abrir a região posterior e retirar as partes internas, se for macho encontrará o edeago
(pênis).
7) Após, desenhar esquematicamente uma antena. Quantos segmentos possui? Indique as 3 principais porções:
escapo, pedicelo e flagelo (com os flagelômeros) - Utilize as pranchas ao final da apostila para identificar as
porções após dissecção.
8) Desenhar esquematicamente uma perna. Indique as principais porções: coxa, trocânter, fêmur, tíbia, tarsos
(com os tarsômeros) e garras. Quantos tarsômeros possui? - Utilize as pranchas ao final da apostila para
identificar as porções após dissecção.
9) Fórmula tarsal: Conte quantos tarsômeros são visíveis na pro-, meso- e metaperna e responda:
a) fórmula tarsal: 2-2-2 e 2-2-2;
b) fórmula tarsal: 3-4-5 e 2-2-2;
c) fórmula tarsal: 2-2-2 e 3-4-5;
d) fórmula tarsal: 4-4-4 e 3-3-3;
e) fórmula tarsal: 4-4-4 e 4-4-4.
10) Continue a dissecção: Utilizando a cabeça, pela face ventral disseque (retire) as peças do aparelho bucal:
labro (1 peça), mandíbulas (2), maxila (2) e lábio (1) - Utilize as pranchas ao final da apostila para identificar as
peças após dissecção.
11) Por último: Utilizando o Hemiptera, analise o aparelho bucal e explique qual a diferença deste aparelho
bucal sugador para o aparelho bucal mastigador (presente no Coleoptera dissecado). - Utilize as pranchas ao final
da apostila para ajudar a responder à pergunta.
J) Aula Prática - Tarefas básicas dos grupos da Entomologia
1) Ligue a coluna da esquerda (grupos zoológicos) com a coluna da direita (tarefas básicas). Meta: Relacione as
tarefas básicas que os grupos zoológicos executam.
Thysanura
(traça-do-livro)
•
Dermaptera
(tesourinha)
•
Odonata
(libúla)
•
• Capturar, digerir, metabolizar os alimentos e livrar-se
dos materiais não digeridos (sistema digestório)
Hemiptera -
predador
(percevejo)
•
•
Distribuir os produtos metabólicos (resultado da
quebra do alimento) pelo corpo (sistema circulatório)
Hemiptera
-praga
(percevejo)
•
• Trocas gasosas (O
2e CO
2) (sistema respiratório)
Coleoptera
(besouro)
•
• Reprodução (assexuada ou sexuada) (sistema
reprodutor)
Hymenoptera
(abelha
comum)
•
• Livrar-se de dejetos metabólicos (sistema excretor)
Hymenoptera
(parasitoide)
•
• Interagir e entender o ambiente ou outro seres
(sistema nervoso)
Diptera
(mosca)
•
Lepidoptera
(jovem-lagarta)
•
Lepidoptera
(adulto-borboleta)
•
K) Aula Prática - Anatomia e desenvolvimento
Material: A cada dois alunos: uma lupa, uma placa de petri com exúvia de cigarra (seca), uma placa de petri com
larva de Lepidoptera e Coleoptera, uma placa de petri com larva de Diptera e |Hymenoptera, uma placa de petri
com pupa de Lepidoptera, Diptera (mosca) e Coleoptera; uma placa de isopor com adultos de Hemiptera
(Cicadidae), Coleoptera (Cerambycidae), Lepidoptera (Nymphalidae), Diptera (Sarcophagidae) e Hymenoptera
(Vespidae). Material acessório: 4 placas de petri com Thysanura. Obs: Utilizar números e/ou letras.
1) Sistema Respiratório (SR). Sabidamente o SR de Hexapoda é conhecido como traqueal, formado por aberturas
externas (espiráculos) conectados internamente a túbulos principais que ramificam em uma rede complexa de
túbulos que percorre todo o corpo levando oxigênio diretamente às células. Assim, utilizando:
a) A larva faça um desenho esquemático em vista lateral indicando pelo menos um espiráculo;
b) A cigarra adulta faça um desenho esquemático em vista lateral indicando pelo menos um espiráculo;
c) A exúvia, faça um desenho esquemático em vista dorsal indicando pelo menos um túbulo principal;
2) Sistema Excretor (SE). O SE de Hexapoda é desenvolvido para evitar a perda de água, assim excreta ácido
úrico juntamente com as fezes por um poro único, denominado cloaca. Assim, utilizando o adulto de Hemiptera,
faça um desenho esquemático em vista lateral indicando o poro da cloaca.
3) Sistema Reprodutor (SRd). O SRd de Hexapoda é desenvolvido para garantir a transferência dos gametas
masculinos (espermatozoides) para a fêmea. Assim, aproveite o desenho anterior e indique a localização do poro
genital.
4) Desenvolvimento. Utilizando o exemplar adulto de Hemiptera e sua exúvia do ultimo instar ninfal e indique
qual a principal diferença entre eles?
5) Desenvolvimento. Utilizando os exemplares adultos de Coleoptera, Diptera, Ledidoptera e Hymenoptera e as
larvas da placas de petri indique qual larva é o jovem de qual adulto.
6) Pupas. As pupas podem ser de três tipos: Exarata (pupa com apêndices livres, não colados ao corpo), Obtecta
(apêndices colados ao corpo) e Coarctata (pupa envolvida pela cutícula do último instar larval, não sendo possível
visualizar os apêndices). Nesse caso, identifique na placa os três tipos e faça um desenho esquemático para cada
um deles.
Para Casa e para Prova
7) Jovem x Ninfa x Larva x Náiade x Lagarta. São todos nomes para as formas jovens dos insetos. Assim
diferencie textualmente cada um desses nomes.
8) Anatomia. Faça um desenho esquemático de um Hexapoda em vista lateral (cortado longitudinalmente para
visão interna) e indique os seguintes sistemas: digestório, circulatório, nervoso, excretor, respiratório e o
relacionado a reprodução. Dica: pode utilizar mais de um desenho.
L) Aula Prática - Ecologia de Insetos
1) Faça as corretas correlações:
Espécie *
• A. um grupo de organismos formalmente conhecido
como distinto de outros grupos;
Indivíduo *
• B. grupo de espécies em um determinado espaço e
tempo;
População *
• C. grupo de indivíduos da mesma espécie em um
determinado espaço e tempo;
Comunidade *
• D. um único organismo;
2) Marque com X os principais fatores ecológicos que influenciam no desenvolvimento, abundância e
distribuição das espécies:
( ) Tempo (Clima-anual e constante para uma região/espaço e Tempo-período menor que Clima e variável
para uma região/espaço);
( ) Temperatura (Zona favorável e Zona desfavorável);
( ) Umidade (Maioria dos organismos possuem de 70 a 80% do corpo em água);
( ) Fotoperíodo (Intervalo de luz durante o dia, não varia na estação e localidade);
( ) Vento (Influencia o vôo e a dispersão de ovos, larvas e adultos sem asas);
( ) Alimento
3) Constante térmica: “O produto do tempo de desenvolvimento vezes a temperatura efetiva é constante”. Assim:
K= y(t-a), onde K é a constante térmica, y é o tempo de desenvolvimento, (t-a) é a temperatura efetiva (t é a
temperatura média do ambiente, a é a temperatura limiar de desenvolvimento). Assim calcule:
a) a constante térmica da mosca-da-fruta, Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (temperatura limiar de
desenvolvimento 13,5C) em:
a.1) 20 dias em 26,00C;
a.2) 45 dias em 19,05C;
a.3) 15 dias em 30,10C
b) Calcule quantos dias levará para a mosca-da-fruta alcançar o estágio adulto, nas seguintes temperaturas:
b.1) 32C;
b.2) 17C;
b.3) 5C;
4) Diferencie: Espécie Exóticas X Espécie Exótica Invasora
6) Faça as corretas correlações:
Aquáticos *
• A. utiliza vários recursos como alimento (onívoro),
Ex: algumas spp. de Blattodea;
Higrófilos *
• B. não se alimentam quando adultos, Ex:
Ephemeroptera;
Mesofilos *
• C. alimento vivo de origem vegetal;
Xerófilos *
• D. alimento morto de origem animal ou vegetal;
Fitófago *
• E. alimento vivo de origem animal;
Zoófago *
• F. utiliza dois ou mais recursos como alimento, Ex:
algumas spp. de Orthoptera;
Saprófago *
• G. utiliza somente um tipo de recurso como alimento,
normalmente espécie-específico, Ex: algumas spp. de
Lepidoptera;
Atrófago *
• H. vivem obrigatoriamente dentro da água;
Monófago *
• I. vivem em ambientes com variação de umidade
(estação seca e úmida);
Polifago *
• J. vivem em ambientes muito úmidos, porém captura
oxigênio do ar;
Pantófago *
• L. vivem em ambientes secos e constantes, Ex: pragas
de produtos armazenados;
Fototropismo *
• M. movimentação com relação a uma fonte luminosa;
Geotropismo *
• N. movimentação com relação a uma fonte sonora;
Fonotropismo *
• O. movimentação com relação a gravidade;
Quimiotropismo *
• P. movimentação com relação a um produto quimico,
Ex: ferômonio;
7) Faça as corretas correlações:
Agregação *
• A. duas espécies concorrem pelo mesmo nicho (função
no ambiente);
Sociedade *
• B. associação de duas espécies com ambas
beneficiadas;
Simbiose *
• C. associação de duas espécies com somente uma
beneficada;
Competição *
• D. cada individuo de uma população trabalha pelo
coletivo;
Mutualismo *
• E. simples interação entre espécies;
Comensalismo *
• F. um indivíduo serve como alimento e habitat para
um individuo de outra espécie;
Predatismo *
• G. um indivíduo utiliza um ou vários indivíduos de
outra espécie apenas como alimento;
Parasitismo *
• H. cada individuo de uma população trabalha por si;
Camuflagem *
• I. busca pela semelhança à outra espécie;
Mimetismo *
• J. busca pela semelhança ao ambiente;
L) Aula Prática - Principais Ordens de Insetos de Interesse Agrícola
Numeração na bancada, sistema de rodízio, 5 indivíduos diferentes por lupa: Coleoptera (adulto), Coleoptera
(larva), Diptera (adulto), Diptera (larva), Hemiptera (Pentatomidae), Hemiptera (Cicadidae), Hymenoptera
(Vespidae), Hymenoptera (Formicidae sem asa, em alcool), Lepidoptera, Orthoptera (nifa).
1) Utilizando o material na bancada e a chave de identificação ao nível de Ordem (ver chave no site da
disciplina), correlacione o número da bancada (coluna da esquerda) com os caracteres (coluna da direita). Após,
responda as perguntas.
( ) Coleoptera. 1a, 19a, 21, 22a, 23a, 29a. Qual o tipo de desenvolvimento e fase?
Qual o interesse agrícola?
( ) Diptera. 1a, 19, 20a. Qual o tipo de desenvolvimento e fase?
Qual o interesse agrícola?
( ) Hemiptera, Heteroptera. 1a, 19a, 21, 22. Qual o tipo de desenvolvimento e fase?
Qual o interesse agrícola?
( ) Lepidoptera. 1a, 19a, 21a, 30, 30.1a, 31a. Qual o tipo de desenvolvimento e fase?
Qual o interesse agrícola?
( ) Orthoptera. 1a, 19a, 21, 22a, 23, 24. Qual o tipo de desenvolvimento e fase?
Qual o interesse agrícola?
( ) Coleoptera. 1, 2a, 3a, 4a, 6a, 7a, 8, 9a, 10a, 11. Qual o tipo de desenvolvimento e fase?
Qual o interesse agrícola?
( ) Diptera. 1, 2a, 3a, 4a, 6a, 7a, 8, 9. Qual o tipo de desenvolvimento e fase?
Qual o interesse agrícola?
( ) Hemiptera, Auchenorryncha. 1a, 19a, 21a, 30a, 32, 33. Qual o tipo de desenvolvimento e fase?
Qual o interesse agrícola?
( ) Hymenoptera. 1a, 19a, 21a, 30a, 32, 33. Qual o tipo de desenvolvimento e fase?
Qual o interesse agrícola?
( ) Hymenoptera. 1a, 19a, 21a, 30a, 32, 33. Qual o tipo de desenvolvimento e fase?
Qual o interesse agrícola?
M) Aula Prática - Ordens Isoptera, Dermaptera, Neuroptera e Orthoptera
Numeração na bancada, sistema de rodízio. Bancadas 1-7: até 5 indivíduos diferentes por lupa: Isoptera (operário, sem asa), Dermaptera (adulto), Neuroptera (Crysopidae) (material extra com larva), Orthoptera (Acrididae), Orthoptera (Tettigonidae), Orthoptera (Gryllotalpidae), Orthoptera (ninfa). Bancada 8: Orthoptera, placa de isopor com 2 indivíduos da família Grylidae. Bancada 9: Isoptera, placas de petri com as castas a-rainha/rei adulto (com asa), b-rainha/rei ninfa (com broto-alar), c-soldado, d-operário, e-rainha grávida. Bancada 10: Orthoptera, placa de isopor com 2 indivíduos da família Acrididae. Bancadas 1-7
Utilizando o material na bancada e 1°) a chave de identificação ao nível de Ordem
(ver chave no site da disciplina)
e 2°) se necessário, a chave de famílias de Neuroptera e Orthoptera(ver chave no site da disciplina)
(passos/itens grifados), correlacione o número da bancada (coluna da esquerda) com os caracteres (coluna da direita). Após, responda as perguntas.( ) Orthoptera, juvenil. 1, 2a, 3a, 4a, 6a, 7a, 8a, 12a, 13a, 14a, 15. Qual o tipo de desenvolvimento? Qual o interesse agrícola (aula teórica)?
( ) Orthoptera. 1a, 19a, 21, 22a, 23, 24. Grylotalpidae. 1, 2-, 3-, 5. Qual o interesse agrícola (aula teórica)? Qual a principal cultura que ocorre?
( ) Orthoptera. 1a, 19a, 21, 22a, 23, 24. Tettigonidae. 1, 2-, 3, 4. Qual o interesse agrícola (aula teórica)? Qual a principal cultura que ocorre?
( ) Orthoptera. 1a, 19a, 21, 22a, 23, 24. Acrididae. 1, 2-, 3-, 5-, 6-, 7. Qual o interesse agrícola (aula teórica)? Qual a principal cultura que ocorre?
( ) Isoptera. 1, 2a, 3a, 4a, 6a, 7a, 8a, 12a, 13a, 14. Qual o tipo de desenvolvimento? Qual o interesse agrícola (aula teórica)?
( ) Dermaptera. 1, 2a, 3a, 4a, 6a, 7a, 8a, 12a, 13. Qual o tipo de desenvolvimento? Qual o interesse agrícola (aula teórica)?
( ) Neuroptera. 1a, 19a, 21a, 30a, 32a, 34, 35a, 36. Crysopidae. 1-, 8-, 9-. Qual o tipo de desenvolvimento? Qual o interesse agrícola (aula teórica)?
Bancada 8
Analisando o material na bancada (incluindo a chave pictórica para pragas do tomateiro) e o texto abaixo, responda V (verdadeiro) ou F (falso):
Grilo-das-hortaliças
Orthoptera da família Grylidae são popularmente conhecidos como grilos e algumas espécies podem causar danos na agricultura. Uma das mais espécies mais conhecidas de grilo ataca hortaliças, tomate etc. Os indivíduos adultos dessa espécie possuem coloração marron-escuro, 25mm de comprimento e macho e fêmea diferem pelo ovipositor longo na última. A fêmea põe ovos amarelados em orifícios no solo, dos quais eclode ninfas as quais ficam protegidas em túneis no solo. Nos primeiros ínstares alimentam-se de folhas em decomposição e nos últimos instares ninfais e no ínstar adulto atacam plantas sadias (preferencialmente a noite). O ciclo-de-vida é cerca de 3 meses.
Causam danos pois se alimentam das raízes, tubérculos e parte área de plantas novas. Após o surgimento dos primeiros indivíduos na cultura aconselha-se o emprego de iscas (tóxicas ou não).
a) ( ) A partir da chave pictórica de pragas do tomateiro, podemos identificar a espécie na bancada (e do texto) como
Neocurtilla hexadactylla (Perty, 1832);
b) ( ) Por apresentar indivíduos na forma de ninfa possuem desenvolvimento por holometabolia; c) ( ) A espécie possui protíbia com tímpano (estrutura fonossensorial);
d) ( ) A espécie é polífaga, pois pode se alimentar de diversas partes de plantas e de plantas diferentes; e) ( ) Na bancada existem dois indivíduos machos.
Bancada 9
Analisando o material na bancada e o texto abaixo, responda V (verdadeiro) ou F (falso): Cupins
Isoptera (3.000 spp. mundo) reúne insetos hemimetábolos com aparelho bucal mastigador e eussociais. Todos os cupins possuem castas morfológicas (ou seja, em uma única espécie há variação morfológica entre os indivíduos, relacionado a função na sociedade: operário, soldado, rainha, rei).
As colônias alimentam-se continuamente e não existe variação sazonal das populações. Os operários e soldados vivem vários anos, enquanto os reprodutores (rei e rainha) vivem décadas. Cada colônia tem um casal reprodutor (par real), vários soldados (modificados morfologicamente para a defesa da colônia) e milhares de operários. Uma colônia madura produz reprodutores alados que saem em revoada e fundam novas colônias. Após o vôo, formam pares no chão, perdem as asas (quebra da sutura basal em cada asa), penetram no solo e a fêmea faz as primeiras posturas. Após a eclosão dos ovos, as primeiras ninfas tornam-se operárias a partir do 3° instar. Os primeiros soldados surgem após um número mínimo de operários. O ciclo-biológico é geralmente de 1 mês. Os ninhos podem ser subterrâneo, epígeo (montículo), arborícola ou em madeira.
Os cupins, em sua maioria, são benéficos pelo fato de atuarem como decompositores, no entanto algumas espécies podem ser consideradas pragas agrícolas do arroz, amendoim, açucar, pastagens etc. Como exemplo, na cana-de-açucar os cupins atacam os toletes, danificando as gemas, influenciando na germinação da cana e exigindo o replante. Como manejo examinar 10 touceiras/ha à procura de cupins e entrar com controle químico caso ultrapasse 25% de infestação.
a) ( ) Em uma colônia, geralmente a fêmea reprodutora (rainha) apresenta abdome fisogástrico, ou seja, um abdome com grande desenvolvimento devido a hipertrofia dos ovários;
b) ( ) O casal reprodutor possui asas funcionais durante toda a vida;
c) ( ) O operário, geralmente, possui cabeça reforçada e mandíbulas grandemente projetadas com a função de cortar e transportar alimento;
d) ( ) Para a identificação da espécie (taxonomia) o ideal é utilizar o soldado, devido a maior quantidade de indivíduos na colônia.
e) ( ) Independente da quantidade de cupins em uma área, aconselha-se entrar com controle. Bancada 10
Analisando o material na bancada (incluindo a chave pictórica para pragas da Pastagem) e o texto abaixo, responda V (verdadeiro) ou F (falso):
Gafanhoto migratório
Orthoptera da família Acrididae, são indivíduos comumente chamados de gafanhotos e algumas espécies podem causar danos severos na agricultura. Um dos grupos de espécies mais conhecidos é o gafanhoto-migratório, no qual o adulto atinge 60mm de comprimento, e recebem o nome popular pela ação migratória e gregária da população (famosas nuvens de gafanhotos). A fêmea faz a postura de até 8 cartuchos no solo (tipo de bolsa com até 100 ovos). Após a eclosão, cada ninfa passa por 6 ínstares, sendo do 3° em diante conhecido como “saltões” (vorazes e causam grandes estragos quando em alta população). O ciclo-de-vida é de 100 dias.
Atacam principalmente pastagem, mas podem se alimentar de outras culturas. Quando formam gigantescas populações (nuvens migratórias) podem destruir árvores e arbustos.
a) ( ) A partir da chave pictórica de pragas da pastagem, podemos identificar a espécie na bancada (e do texto) como
Rhammatocerus spp.;
b) ( ) O “spp.” no nome da espécie refere-se a somente uma única espécie ainda não identificada; c) ( ) A espécie possui protíbia com tímpano (estrutura fonossensorial);
d) ( ) A espécie é polífaga, pois pode se alimentar de diversas partes de plantas e de plantas diferentes; e) ( ) A ação destruidora é causada apenas pelos saltões.
N) Aula Prática – Ordem Hemiptera
Numeração na bancada, sistema de rodízio. Bancadas 1-5: até 5 indivíduos diferentes por lupa: Reduviidae, Pentatomidae (material extra com ninfas em alcool), Aphididae (placa de petri), Cicadidae, Coreidae. Bancada 6: Tingidae (placa petri). Bancada 7: Aleyrodidae (placa petri). Bancada 8: Cercopidae (montado). Bancada 9: Cydnidae (montado). Bancada 10: Coccidae (placa de petri).
Bancadas 1-5
Utilizando o material na bancada e 1°) a chave de identificação das famílias de Hemiptera
(ver chave no site da
disciplina)
, correlacione o número da bancada (coluna da esquerda) com os caracteres (coluna da direita). Após, responda as perguntas.( ) Reduviidae. 1-, 3-, 4, 5-, 6-, 7-, 9. Qual o tipo de desenvolvimento? Qual o interesse agrícola (aula teórica)?
( ) Coreidae. 1-, 3-, 4, 5-, 6-, 7-, 9-, 10-, 12-, 13. Qual o tipo de desenvolvimento? Qual o interesse agrícola (aula teórica)?
( ) Aphididae (sem asa). 1, 2. Qual o tipo de desenvolvimento? Qual o interesse agrícola (aula teórica)?
( ) Cicadidae. 1-, 3-, 4-, 14-, 15. Qual o tipo de desenvolvimento? Qual o interesse agrícola (aula teórica)?
( ) Pentatomidae. 1-, 3-, 4, 5-, 6-, 7, 8. Qual o tipo de desenvolvimento? Qual o interesse agrícola (aula teórica)?
Bancada 6
Analisando o material na bancada (incluindo a chave pictórica para pragas da mandioca) e o texto abaixo, responda V (verdadeiro) ou F (falso):
Percevejo-de-renda
Hemiptera da família Tingidae são popularmente conhecidos como percevejo-de-renda e algumas espécies podem causar danos na agricultura. Sendo um dos principais grupos de espécies que atacam a mandioca, os adultos medem cerca de 3mm de comprimento, cinza e hemiélitros reticulados (rendados). A fêmea faz a oviposição endofiticamente, posteriormente há um período ninfal de 5 ínstares. Tanto ninfa como adulto formam grandes populações na face inferior das folhas
Devido a sucção de seiva, provocam pequenas manchas amarelas resultantes da retirada de clorofila. Como exemplo, pode ser controlado por pulverização com inseticidas fosforados.
a) ( ) Essas espécies são identificadas como do gênero Vatiga;
b) ( ) A partir da chave de identificação é possível saber que se trata de apenas uma espécie; c) ( ) A subordem é Heteroptera;
d) ( ) A espécie possui aparelho bucal mastigador;
e) ( ) Podemos considerar vários indivíduos juntos na planta como de comportamento gregário, e não social. Bancada 7
Analisando o material na bancada (incluindo a chave pictórica para pragas da mandioca) e o texto abaixo, responda V (verdadeiro) ou F (falso):
Mosca-branca
Hemiptera da família Aleyrodidae são popularmente conhecidos como moscas-brancas e algumas espécies podem causar danos na agricultura. As espécies podem atacar a mandioca, na qual adultos e ninfas sugam a face inferior das folhas, provocando seu amarecimento e secamento. Podem favorecer o surgimento da fumagina (fungo escurecido que dificulta a fotossíntese) ou ainda, transmitir alguns vírus (por exemplo, mosaico dourado). Os adultos medem cerca de 1mm de comprimento, possui asas com pulverulência branca e são bem ageis. O período ninfal é de 3 ínstares e apresentam mobilidade reduzida (não ageis). A identificação se dá pela exúvia do último ínstar ninfal (erroneamente chamado de pupário). O controle se dá por inseticidas sistêmicos.
a) ( ) A partir da chave de identificação é possível saber que se trata de apenas um gênero; b) ( ) A partir da chave de identificação é possível identificar a espécie pelo adulto; c) ( ) São indivíduos da subordem Sternorrhyncha;
d) ( ) Por ser chamada de mosca-branca, a espécie possui apenas um par de asas; e) ( ) Apresentam aparelho bucal alongado em forma de rosto, com função de sucção.
Bancada 8
Analisando o material na bancada (incluindo a chave pictórica para pragas da Pastagem) e o texto abaixo, responda V (verdadeiro) ou F (falso):
Cigarrinha-da-pastagem
Hemiptera da família Cercopidae são popularmente conhecidos como cigarrinhas e algumas espécies podem causar danos na agricultura. Na pastagem, os maiores prejuízos são devidos a sucção do adulto, que inocula toxinas, que causam a “queima-do-capim”. O adulto mede cerca de 1cm, asas de cor preto com duas faixas amarelas transversais e pernas vermelhas. A fêmea faz a postura no chão, após são cinco ínstares ninfais que vivem nos perfilhos do capim, protegida por uma espuma branca produzida pelas próprias ninfas (glândula de Bateli). Ciclo-de-vida de 45 dias, porém os ovos podem entrar em quiescência por até 200 dias. O controle da infestação se dá pela utilização de vários métodos de manejo da pastagem, incluindo fogo.
a) ( ) A espécie é da mesma família do inseto comumente chamado de cigarra, praga do café. b) ( ) A partir da chave de identificação é possível identificar a espécie pelo adulto;
c) ( ) São indivíduos da subordem Auchenorrhyncha;
d) ( ) A partir da chave de identificação é possível identificar que o exemplar da bancada é uma das 3 espécies; e) ( ) Apresentam aparelho bucal alongado em forma de rosto, com função de sucção.
Bancada 9
Analisando o material na bancada e o texto abaixo, responda V (verdadeiro) ou F (falso): Cochonilha
Hemiptera da família Coccidae são espécies de insetos pequenos, sugadores de seiva, geralmente escamiformes recorbertos por secreções céreas produzidas pelas próprias ninfas ou adultos. As fêmeas são sempre ápteras e os machos são alados. Atacam diversas culturas, no qual ninfas e fêmeas ficam aderidas continuamente nas folhas ou caules. Como exemplo, a cochonilha-dos-capins, Antonina graminis (Maskell, 1897), ataca todas as hastes da planta e são facilmente notados devido a sua coloração branca. O surgimento de reboleiras denuncia a presença do inseto e pode causar a morte da touceira. O controle biológico utilizando um microhimenóptero parasitóide (vespinha) pode ser utilizado.
a) ( ) As cochonilhas são da ordem Auchenorryncha; b) ( ) São eussociais;
c) ( ) Apresentam apresetam aparelho bucal mastigador; d) ( ) Na espécie do texto, o nome graminis trocou de gênero;
e) ( )
Na espécie do texto, o microhimenóptero é um inseto parasita que obrigatoriamente irá matar a
cochonilha para completar seu ciclo-de-vida.
Bancada 10
Analisando o material na bancada (incluindo a chave pictórica para pragas do amendoim) e o texto abaixo, responda V (verdadeiro) ou F (falso):
Percevejo-da-raiz
Hemiptera da família Cydnidae são popularmente conhecidos como percevejos-da-raiz e podem ser pretos ou marrons (castanhos). Podem atacar as raízes de diversas culturas, no qual ninfas e adultos sugam seiva, causando enfraquecimento e morte das plantas. Como exemplo, a espécie Cyrtomenus mirabilis (Perty, 1836) possui ovo branco e colocado isoladamente no solo próximo das raízes. Após a eclosão são 5 ínstares ninfais. O adulto mede cerca de 7mm, coloração preta, tíbias com espinhos e exala odor característico de integrantes da mesma subordem. O ciclo-de-vida médio é de 120 dias, sendo que o adulto pode durar 250 dias.
a) ( ) A partir da chave de identificação é possível identificar a espécie como Scaptocoris castanea Perty, 1830; b) ( ) A partir da chave de identificação é possível identificar a espécie pelo adulto;
c) ( ) São indivíduos da subordem Heteroptera, a mesma do Pentatomidae; d) ( ) A properna pode ser considerada do tipo fossorial;