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Uma visão coreográfica

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Academic year: 2021

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(3) ...... III. Aos meus pais, por todo o carinho que sempre tiveram por mim e pelos ensinamentos e valores que me transmitiram.. Adoro-vos..

(4) ...... V. Agradecimentos Gostaria de agradecer ao meu orientador, Professor Doutor João Brandão, por todo o apoio e motivação, pela disponibilidade e interesse que sempre demonstrou em me acompanhar e ajudar ao longo desta investigação. A todos os que fizeram parte do meu percurso académico. Aos professores e colegas de curso, sobretudo ao Guilherme e à minha parceira Alfacinha Vêrd, pela amizade, companheirismo e partilha de conhecimentos. Aos meus amigos, em especial à Carolina, por todos os momentos partilhados, por todos os jantares, noitadas e outros momentos de descontração. À Rosa, que me fez apaixonar pelo ballet e me ensinou a ser persistente. À minha família pela força e carinho. Em particular à minha tia Brites, pela disponibilidade, leitura e revisão dos textos, cujo contributo ajudou a melhorar este trabalho. À Joana, por me ter “arrastado” para o ballet, sem ela nunca teria descoberto este mundo. Um agradecimento especial ao João por ser o meu suporte e estar sempre presente. Por me aturar e ter paciência comigo, mas acima de tudo, pelos momentos partilhados. Aos meus pais por me apoiarem em todas as minhas decisões e por serem as pessoas mais importantes na minha vida. À Faculdade de Arquitetura por contribuir para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. A Lisboa, cidade que me acolheu durante estes anos e a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, me acompanharam nesta etapa. A todos os que direta ou indiretamente contribuíram para a realização desta investigação.. Obrigada..

(5) “Dance is an expression of time and space, using the control of movement and gesture to communicate.. - George Balanchine. .................... 1. “A dança é uma expressão do tempo e do espaço, usando o controle do movimento e do gesto para comunicar.”. 1.. ”.

(6) Resumo | Palavras-chave. Resumo A comunicação visual desempenha um papel fundamental na compreensão de múltiplas realidades, sobretudo quando esta tem a capacidade de modificar a perceção das mesmas. Na dança, este tipo de comunicação torna-se essencial para interpretar corretamente as diversas obras, bem como os movimentos que lhes são inerentes. O presente projeto de investigação tem como objeto de estudo a notação de dança. A dança não possui um sistema de notação de universalmente padronizado, fator que condiciona o seu desenvolvimento a nível criativo, educativo e profissional, bem como a documentação de movimento coreográfico que assegure a sobrevivência do trabalho desenvolvido neste âmbito e a sua preservação histórica. O principal objetivo desta investigação consiste em compreender os sistemas de notação de dança considerados casos de referência, identificando os principais problemas e qualidades dos mesmos. O processo investigativo segue uma metodologia não intervencionista de base qualitativa. A abordagem tomada no processo da revisão da literatura abrangente de diversas áreas de conhecimento do campo investigativo do design de comunicação, como a semiologia e a semiótica, o design gráfico, a notação, bem como as áreas da música e da dança, conduziu a uma compreensão das mesmas. Por sua vez, esta permitiu realizar uma análise de casos de estudo relevantes, possibilitando a recolha de informações fundamentais para percecionar a realidade e o contexto do ambiente e do espaço em investigação, assim como as principais problemas e qualidades dos mesmos. Deste modo, foi possível avaliar os resultados obtidos. O principal resultado desta investigação consiste num contributo para o desenvolvimento da comunicação visual na dança, bem como para o conhecimento da área em questão.. Palavras-chave Comunicação Visual . Dança . Design Gráfico . Notação . Semiótica. ...... IX.

(7) Abstract | Keywords. Abstract Visual communication plays a fundamental role in the comprehension of multiple realities, particularly when it has the capacity to modify their perception. In dance, this type of communication becomes essential to correctly interpret the multiple works, as well as the movement inherent to them. This investigation project’s subject of analysis is the notation of dance. Dance does not have a universally standardized system of notation, a factor which conditions it’s development on a creative, educational and professional level, as well the documentation of choreographic movement which would ensure the survival of the work developed in this context and its historical preservation. The main goal in this research is to understand the dance notation systems considered as reference cases and identifying their main problems and qualities. The investigative process follows a non-interventionist, qualitative based methodology. The approach taken in the process of literature revision, which spans multiple areas of knowledge from the investigational field of communication design, like semiology and semiotics, graphical design, notation, as well as some fields of music and dance, has led to comprehension of these.In turn, it has allowed a relevant case study analysis to be made, enabling the gathering of information vital to perceiving the reality and the context of the environment and the space being investigated, as well as the main issues and qualities of these. This allowed for the analysis of the obtained results. The main result of this investigation consists of a contribution to the development of visual communication in dance, as well as to the knowledge of the field in question.. Keywords Visual Communication . Dance . Graphic Design . Notation . Semiotics. ...... XI.

(8) Lista de Acrónimos e Abreviaturas. Lista de Acrónimos e Abreviaturas. AFI. Alfabeto Fonético Internacional. ADL. Academia de Dança de Lisboa. BMN. Benesh Movement Notation. CBTS. Certificate in Ballet Teaching Studies. DNB. Dance Notation Bureau. ICKL. International Council of Kinetography Laban. Laban. LDC NYCB. Labanotation Language of Dance Center New York City Ballet. PMI. Plus, Minus, Interesting. RAD. Royal Academy of Dance. ROH. Royal Opera House. ...... XIII.

(9) Índice Geral. Índice Geral Dedicatória. III. Agradecimentos. V. Epígrafe. VII. Resumo e Palavras-Chave. IX. Abstract & Keywords. XI. Lista de Acrónimos e Abreviaturas. XIII. Índice de Figuras. XIX. Índice de Tabelas. XXXII. Parte I. Introdução. 1. 1. Introdução. 3. 2. Temática. 8. 3. Problematização. 9. 4. Questões de Investigação. 10. 5. Objetivos. 11. Objetivos Gerais. 11. Objetivos Específicos. 11. 6. Desenho da Investigação. 12. Parte II. Enquadramento Teórico. 15. 7. Análise da Semiologia e da Semiótica. 18. 7.1. Semiologia e Semiótica. 18. 7.2. Design e Semiótica. 38. 7.3. Música e Semiótica. 48. 7.4. Dança e Semiótica. 48. ...... XV.

(10) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Índice Geral. 10.3.1. Códigos de Letras. 155. 8. Notação. 67. 8.1. Definição de Notação. 67. L’Art et Instruction de Bien Dancer. 156. 8.2. Notação nas Diferentes Áreas. 71. The Dance Book of Margaret of Austria. 157. 8.2.1. Alfabeto Fonético Internacional. 72. Manuscritos da Catalunha – Cervera. 158. 8.2.2. Notação Matemática. 75. Sistema de notação de Thoinot Arbeau. 159. Sistema de numeração egípcio. 77. Sistema de notação de Playford. 160. Sistema de numeração romano. 77. Sistema de notação de Meunier. 161. Sistema de numeração hindu-arábico. 78. Sistema de notação de Saunders. 163. 8.2.3. Notação Científica. 81. 10.3.2. Traçar Percursos. 165. 8.2.4. Notação Química. 81. Nobilità di Dame. 165. Tabela Periódica. 82. Sistema de notação de André Lorin. 166. Fórmula Química. 85. Sistema de notação de Beauchamp-Feuillet. 168. Fórmula Empírica. 86. Sistema de notação de Landrin. 177. Fórmula Molecular. 86. Fórmula Estrutural. 86. Sistema de notação de Arthur Saint-Léon. 179. 8.2.5. Notação de Lewis. 88. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn. 182. Símbolos de Lewis. 89. Sistema de notação de Walter Arndt. 185. Estruturas de Lewis. 89. Sistema de notação de Walter Paul Misslitz. 185. 8.2.6. Notação de Xadrez. 89. Sistema de notação de Letitia Jay. 185. Sistema de notação de Joan e Rudolf Benesh. 186. Sistema de notação de Valerie Sutton. 190. 10.3.3. Sistemas de Figuras Visuais. 179. 9. Música. 95. 9.1. Definição de Música. 95. 9.2. Comunicação Visual na Música. 104. Sistema de notação de Vladimir Stepanov. 198. 9.3. Notação de Música. 105. Sistema de notação de Pierre Conté. 203. 9.3.1. Partitura. 108. Sistema de notação de Alwin Nikolais. 207. 9.3.2. Tablatura. 119. 9.3.3. Cifra. 120. 10.3.4. Sistemas de Notas Musicais. 10.3.5. Sistemas de Símbolos Abstratos. 198. 212. Sistema de notação de E. A. Théleur. 212. Sistema de notação de Rudolf von Laban. 215. 10. Dança. 123. Sistema de notação de Margaret Morris. 220. 10.1. Definição de Dança. 124. Sistema de notação de Eugene Loring. 223. 10.2. Comunicação Visual na Dança. 151. Sistema de notação de Noa Eshkol e Abraham Wachmann. 226. 10.3. Notação de Dança. 153. 10.4. Conclusões e Considerações Gerais do Capítulo. 231. ...... ...... XVI. XVII.

(11) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Parte III. Índice de Figuras. Índice de Figuras. Processo Investigativo. 241. 11. Glossário de Capítulo. 243. Figura 1.. Organograma do processo investigativo.. 13. 12. Casos de Referência. 251. Figura 2.. Diagrama das áreas de investigação.. 16. 253. Figura 3.. Charles Peirce e Ferdinand de Saussure – Ilustração de Michael O’Shaughnessy.. 20. 12.1. Benesh Movement Notation 12.1.1. Plataforma. 258. 12.1.2. Alfabeto. 260. Figura 4.. The Betrayal of Images (A Traição das Imagens) – René Magritte.. 22. 12.1.3. Conclusões e Considerações Gerais do Capítulo. 304. Figura 5.. Significado e significante.. 23. 311. Figura 6.. Diagrama de Saussure.. 27. 12.2.1. Plataforma. 315. Figura 7.. 12.2.2. Alfabeto. 319. Diagrama de Peirce. 27. 12.2.3. Conclusões e Considerações Gerais do Capítulo. 363. Figura 8.. Sinal de trânsito que indica proximidade de semáforo.. 30. Figura 9.. Replicação do modelo triangular de Peirce que pode ocorrer mais do que uma vez a partir de um ponto inicial.. 34. Figura 10.. Semiose ilimitada – Ilustração de Emily Alston.. 35. Figura 11.. Pintura rupestre – San Raphael Swell no Utah.. 44. Figura 12.. Transformações do comportamento cognitivo, afetivo, sensorial e motor na dança de acordo com fenómenos socioculturais.. 58. Figura 13.. Exemplo de construção de uma grelha.. 69. 12.2. Labanotation. 13. Análise e Tratamento de Informação Parte IV. 367. Conclusões. 375. 14. Conclusão. 377. 15. Recomendações Futuras. 381. 16. Referências Bibliográficas. 383. Figura 14.. A cruz como símbolo religioso representando várias religiões.. 61. 17. Bibliografia. 395. Figura 15.. Alfabeto Fonético Internacional.. 74. Figura 16.. Sistemas de numeração maia e babilónio.. 77. Anexos. 413. Figura 17.. Números de 1 a 9 no sistema de numeração egípcio.. 77. Anexo A – Benesh Institute. 415. Figura 18.. Anexo B – Ficha de Trabalho. 421. Sistemas de notação numérica hieroglífica.. 77. Figura 19.. Anexo C – Labanotation: Glossary of Symbols. 425. Números de 1 a 9 no sistema de numeração romano.. 77. Figura 20.. Números 50, 100, 500 e 1000 no sistema de numeração romano.. 77. Figura 21.. Comparação entre uma adição em numeração decimal e numeração romana.. 78. Figura 22.. Evolução do sistema hindu-arábico.. 79. Figura 23.. Exemplificação do funcionamento de potências de base 10.. 81. Figura 24.. Átomo de carbono.. 82. Figura 25.. Nomes e símbolos dos metais antigos comparados a nomes de corpos celestes e dias da semana.. 83. ...... ...... XVIII. XIX.

(12) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Índice de Figuras. Figura 26.. Constituição de uma molécula de água.. 85. Figura 58.. Pormenor de uma Danscore de Saunders.. 164. Figura 27.. Fórmula estrutural do ácido acético.. 87. Figura 59.. Figura 28.. Comparação das fórmulas empírica, molecular e estrutural do ácido acético.. Planta do padrão rosa do contrapasso encontrado no livro Nobilità di Dame de Fabritio Caroso (1600).. 165. 87. Figura 29.. Átomo de carbono na notação de Lewis.. 89. Livre de Contredanse – Código utilizado que André Lorin utiliza na sua notação.. 166. Figura 30.. Exemplo de uma ligação iónica e de uma ligação covalente representadas através de símbolos e estruturas de Lewis.. 89. Figura 61.. Livre de Contredanse – Exemplo da notação utilizada por André Lorin na sua obra.. 167. Figura 31.. Identificação das casas de um tabuleiro de xadrez.. 90. Figura 62.. Contredanse francesa notada por André Lorin em 1685.. 167. Figura 32.. Amostra de registo de uma partida de xadrez com signos.. 93. Figura 63.. Chorégraphie or L’art de Décrire La Dance (1700).. 168. Figura 33.. Canto Gregoriano, onde o texto é acompanhado de símbolos.. 104. Figura 64.. Bourée d’Achille de Pecour, com a notação Beauchamp-Feuillet.. 169. Figura 34.. Mão Guidoniana.. 108. Figura 65.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Indicações dos bailarinos.. 170. Figura 35.. Pauta musical.. 108. Figura 66.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Indicações do caminho.. 170. Figura 36.. Notas musicais dispostas numa pauta.. 109. Figura 67.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Pé.. 171. Figura 37.. Sistema para coro.. 109. Figura 68.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Posições básicas dos pés.. 171. Figura 38.. Sistema para piano.. 109. Figura 69.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Passo.. 171. Figura 39.. Sistema para orquestra completa.. 110. Figura 70.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Dois passos para a frente.. 171. Figura 40.. Pauta com alguns signos e respetivos significados.. 112. Figura 71.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Dois passos para trás.. 171. Figura 41.. Exemplo de tablatura.. 119. Figura 72.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Dois passos para a direita.. 171. Figura 42.. Exemplo de tablatura com indicação de tempo.. 119. Figura 73.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Ações fundamentais.. 172. Figura 43.. Diagrama de acorde.. 121. Figura 74.. Figura 44.. Partitura, tablatura e cifra funcionando em conjunto.. 121. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Quando realizar o movimento.. 172. Figura 45.. Código da Basse Danse – Nomes dos passos em diferentes línguas e respetivas abreviaturas.. 156. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Passos complexos para a frente.. 172. Figura 46.. Basse Danse – Sequência de dança soletrada.. 156. Figura 76.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Rotações.. 172. Figura 47.. L’Art et Instruction de Bien Dancer.. 156. Figura 77.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Adaptar a leitura.. 173. Figura 48.. The Dance Book of Margaret of Austria – Original.. 157. Figura 78.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Sequências de passos.. 173. Figura 49.. Cervera.. 158. Figura 79.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Sequências de saltos.. 173. Figura 50.. Cervera – nomes dos passos e significados.. 159. Figura 80.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Dar e largar as mãos.. 174. Figura 51.. Orchesographie.. 159. Figura 81.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Movimentos de braços.. 174. Figura 52.. Orchesographie – exemplo da notação.. 160. Figura 82.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Movimentos circulares.. 175. Figura 53.. The English Dancing Master.. 160. Figura 83.. Sistema de notação Beauchamp-Feuillet – Sequência de braços do Traité Sur L’Art de La Danse de Malpied (1770).. 175. Figura 54.. Notação de Playford.. 161. Figura 84.. Figura 55.. La Danse Classique de Antonine Meunier.. 161. Contredanse La Jamaique et la Dandilly de Landrin – Folha de rosto e acompanhamento musical.. 175 177. Figura 56.. Sistema de Antonine Meunier – Variação de Roméo & Juliette.. 162. Figura 85.. Figura 57.. Exemplo de uma Danscore de Saunders.. 163. Contredanse La Jamaique et la Dandilly de Landrin – Explicação e planta do movimento.. 177. Figura 60.. Figura 75.. ...... ...... XX. XXI.

(13) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Índice de Figuras. Figura 86.. Contredanse Allemande de Landrin.. 178. Figura 116.. Benesh Movement Notation – Direções e nível.. 188. Figura 87.. Sténochorégraphie.. 179. Figura 117.. Benesh Movement Notation – Tempo.. 188. Figura 88.. Sténochorégraphie – Solo de Cavalier no Pas de Six de La Vivandière.. 179. Figura 118.. Benesh Movement Notation – Fletir articulações. 188. Figura 89.. Sténochorégraphie – Indicações do corpo.. 180. Figura 119.. Benesh Movement Notation – Fletir a cabeça e o corpo.. 188. Figura 90.. Sténochorégraphie – Direções e nível.. 180. Figura 120.. Benesh Movement Notation – Rodar as pernas.. 189. Figura 91.. Sténochorégraphie – Tempo.. 180. Figura 121.. Benesh Movement Notation – Rodar a cabeça e o corpo.. 189. Figura 92.. Sténochorégraphie – Fletir as pernas.. 180. Figura 122.. Benesh Movement Notation – Posições de pés, plié e relevé.. 189. Figura 93.. Sténochorégraphie – Fletir os braços.. 181. Figura 123.. Benesh Movement Notation – Girar e pirouettes.. 189. Figura 94.. Sténochorégraphie – Posições dos pés, plié e relevé.. 181. Figura 124.. Benesh Movement Notation – Caminhar.. 189. Figura 95.. Sténochorégraphie – Girar.. 181. Figura 125.. Benesh Movement Notation – Saltar.. 189. Figura 96.. Sténochorégraphie – Caminhar.. 181. Figura 126.. Benesh Movement Notation – Movimentos de braços.. 189. Figura 97.. Sténochorégraphie – Saltar.. 181. Figura 127.. Figura 98.. Sténochorégraphie – Movimentos de braços.. 181. Sutton Movement Writing – Excerto da variação da Fada Lilás do bailado A Bela Adormecida.. 190. Figura 99.. Gvammatik der Tanzkunst de Friedrich Albert Zorn.. 182. Figura 128.. Sutton Movement Writing – Linguagem de signos para surdos.. 191. Figura 100.. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn.. 182. Figura 129.. Figura 101.. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Indicações do corpo.. 182. Sutton Movement Shorthand publicado na obra The Classical Ballet Key de Valerie Sutton.. 192. Figura 102.. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Direções e nível.. 183. Figura 130.. Sutton Movement Writing – Indicações do corpo.. 192. Figura 103.. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Tempo.. 183. Figura 131.. Sutton Movement Writing – Direções e nível.. 192. Figura 104.. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Fletir as pernas.. 183. Figura 132.. Sutton Movement Writing – Tempo.. 192. Figura 105.. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Fletir os braços e o corpo.. Figura 133.. Sutton Movement Writing – Fletir articulações.. 193. 183. Figura 134.. Sutton Movement Writing – Fletir a cabeça e o corpo.. 193. Figura 106.. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Rodar as pernas.. 183. Figura 135.. Sutton Movement Writing – Rodar as pernas.. 193. Figura 107.. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Rodar a cabeça, os braços e o corpo.. Figura 136.. Sutton Movement Writing – Rodar a cabeça.. 193. 183. Figura 137.. Sutton Movement Writing – Rodar o corpo.. 193. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Posições dos pés, plié e relevé.. Figura 138.. Sutton Movement Writing – Rodar os braços.. 194. 184. Figura 139.. 194. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Girar e pirouettes.. 184. Sutton Movement Writing – Posições dos pés, plié e relevé.. Figura 109.. Figura 140.. 194. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Caminhar.. 184. Sutton Movement Writing – Girar e pirouettes.. Figura 110.. Figura 141.. 194. Figura 111.. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Saltar.. 184. Sutton Movement Writing – Caminhar.. Figura 142.. Sutton Movement Writing – Saltar.. 194. Figura 112.. Sistema de notação de Friedrich Albert Zorn – Movimentos de braços.. 184. Figura 143.. Sutton Movement Writing – Movimentos de braços.. 194. Sistema de notação de Joan e Rudolf Benesh – An Introduction to Benesh Dance Notation.. Figura 144.. L’Alphabet des mouvements du corps humain de Vladimir Stepanov.. 199. 186. Figura 145.. Figura 114.. Benesh Movement Notation.. 187. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Variação do Príncipe no Ato III da Bela Adormecida.. 199. Figura 115.. Benesh Movement Notation – Indicações do corpo.. 188. Figura 108.. Figura 113.. Figura 146.. Uma página da notação coreográfica de La Bayadère da Coleção Sergeyev.. 200. XXIII. ...... ...... XXII.

(14) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. 200. Figura 147.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Indicações do corpo.. Figura 148.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Direções e nível da cabeça e do corpo.. 201. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Direções e nível do braço direito.. 201. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Direções e nível da perna esquerda.. 201. Figura 149.. Figura 150.. Índice de Figuras. Figura 175.. Sistema de notação de Pierre Conté – Movimentos de braços. 206. Figura 176.. Choroscript.. 207. Figura 177.. Choroscript – Pauta.. 208. Figura 178.. Choroscript – Plataforma e indicações do corpo.. 209. Figura 179.. Choroscript – Direções e nível.. 209. Figura 180.. Choroscript – Tempo.. 209. Figura 181.. Choroscript – Fletir.. 209. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Direções e nível das diagonais.. 201. Figura 182.. Choroscript – Rodar.. 209. Figura 152.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Figuras de tempo.. 201. Figura 183.. Choroscript – Posições dos pés, plié e relevé.. 209. Figura 153.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Divisão de tempo.. 201. Figura 184.. Choroscript – Girar.. 210. Figura 154.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Fletir.. 202. Figura 185.. Choroscript – Pirouettes.. 210. Figura 155.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Rodar.. 202. Figura 186.. Choroscript – Caminhar.. 210. Figura 156.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Posições dos pés, plié e relevé.. Figura 187.. Choroscript – Saltar.. 210. 202. Figura 188.. Choroscript – Movimentos de braços.. 210. Figura 157.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Girar.. 202. Figura 189.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Pirouettes.. Letters on Dancing de E. A. Théleur.. 210. Figura 158.. 202. Figura 190.. Código de Letters on Dancing de E. A. Théleur.. 210. Figura 159.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Caminhar.. 203. Figura 191.. Código abreviado de Letters on Dancing de E. A. Théleur.. 210. Figura 160.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Saltar.. 203. Figura 192.. Figura 161.. Sistema de notação de Vladimir Stepanov – Movimentos de braços.. 203. Sistema de notação de E. A. Théleur – Registo da peça Gavotte de Vestri.. 214. Figura 162.. Sistema de notação de Pierre Conté.. 204. Figura 193.. Schrifttanz de Rudolf von Laban.. 215. Figura 163.. Sistema de notação de Pierre Conté – Plataforma e indicações do corpo.. Figura 194.. Labanotation.. 216. 204. Figura 195.. Labanotation – Dance of the Little Swans.. 217. Figura 164.. Sistema de notação de Pierre Conté – Direções e nível.. 204. Figura 196.. Labanotation – Plataforma vertical.. 217. Figura 165.. Sistema de notação de Pierre Conté – Direções e nível de pontos intermédios.. 205. Figura 197.. Labanotation – Indicações do corpo.. 217. Sistema de notação de Pierre Conté – Direções e nível de forma abreviada.. Figura 198.. Labanotation – Direções e nível.. 218. 205. Figura 199.. Labanotation – Tempo.. 218. Figura 167.. Sistema de notação de Pierre Conté – Figuras de tempo.. 205. Figura 200.. Labanotation – Fletir – contrair e dobrar.. 218. Figura 168.. Sistema de notação de Pierre Conté – Divisão de tempo.. 205. Figura 201.. Labanotation – Rodar e torcer.. 218. Figura 169.. Sistema de notação de Pierre Conté – Fletir.. 205. Figura 202.. Labanotation – Grau de rotação e movimentação.. 218. Figura 170.. Sistema de notação de Pierre Conté – Rodar.. 205. Figura 203.. Figura 171.. Sistema de notação de Pierre Conté – Posições dos pés, plié e relevé.. 206. Labanotation – Grau de rotação e movimentação em partes do corpo específicas.. 219. Figura 172.. Sistema de notação de Pierre Conté – Girar e pirouettes.. 206. Figura 204.. Labanotation – Posições dos pés, plié e relevé.. 219. Figura 173.. Sistema de notação de Pierre Conté – Caminhar.. 206. Figura 205.. Labanotation – Girar.. 219. Figura 174.. Sistema de notação de Pierre Conté – Saltar.. 206. Figura 206.. Labanotation – Pirouettes.. 219. Figura 207.. Labanotation – Caminhar.. 219. Figura 151.. Figura 166.. ...... ...... XXIV. XXV.

(15) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Índice de Figuras. Figura 208.. Labanotation – Saltar.. 219. Figura 242.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Indicação de movimento.. 227. Figura 209.. Labanotation – Movimentos de braços.. 219. Figura 243.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Tempo.. 228. Figura 210.. The Notation of Movement.. 220. Figura 244.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Fletir.. 228. Figura 211.. Sistema de Margaret Morris – Two Part Fugue e Gloxinia.. 220. Figura 245.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Rodar.. 228. Figura 212.. Sistema de Margaret Morris – Plataforma e indicações do corpo.. 221. Figura 246.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Contacto.. 228. Figura 213.. Sistema de Margaret Morris – Direções.. 221. Figura 247.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Posições dos pés, plié e relevé.. 228. Figura 214.. Sistema de Margaret Morris – Nível.. 221. Figura 248.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Pirouettes.. 229. Figura 215.. Sistema de Margaret Morris – Tempo.. 221. Figura 249.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Caminhar.. 229. Figura 216.. Sistema de Margaret Morris – Fletir.. 221. Figura 250.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Saltar.. 229. Figura 217.. Sistema de Margaret Morris – Rodar.. 222. Figura 251.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Sequência de saltos.. 229. Figura 218.. Sistema de Margaret Morris – Posições dos pés, plié e relevé.. 222. Figura 252.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Movimentos de braços.. 229. Figura 219.. Sistema de Margaret Morris – Girar.. 222. Figura 253.. Ensaio com bailarinos, coreógrafo e notadora do Royal Ballet.. 255. Figura 220.. Sistema de Margaret Morris – Pirouettes.. 222. Figura 254.. Coreógrafo e notadora do Royal Ballet.. 255. Figura 221.. Sistema de Margaret Morris – Caminhar.. 222. Figura 255.. Imagem de capa de um e-book da Royal Academy of Dance.. 257. Figura 222.. Sistema de Margaret Morris – Saltar.. 222. Figura 256.. Imagem de páginas de um e-book da Royal Academy of Dance.. 257. Figura 223.. Kineseography de Eugene Loring e D.J. Canna.. 223. Figura 257.. Imagem de um DVD da Royal Academy of Dance.. 258. Figura 224.. Kineseography.. 223. Figura 258.. Figura 225.. Kineseography – Plataforma.. 224. Processo de transposição da realidade para Benesh Movement Notation.. 258. Figura 226.. Kineseography – Análise do movimento.. 224. Figura 227.. Kineseography – Direções.. 224. Plataforma do Benesh Movement Notation – Identificar as linhas e posicionamento do corpo humano.. 259. Figura 228.. Kineseography – Nível.. 224. Figura 260.. Alfabeto do Benesh Movement Notation – Signos básicos.. 260. Figura 229.. Kineseography – Direções e nível.. 224. Figura 261.. Signos de direção.. 261. Figura 230.. Kineseography – Tempo.. 224. Figura 262.. Exemplo de signos de localização espacial e de trajetória.. 262. Figura 231.. Kineseography – Fletir.. 224. Figura 263.. Signos para distinguir os géneros masculino e feminino.. 262. Figura 232.. Kineseography – Rodar.. 225. Figura 264.. Signos para identificar diferentes indivíduos ou grupos.. 262. Figura 233.. Kineseography – Posições dos pés, plié e relevé.. 225. Figura 265.. As cinco posições básicas dos braços e dos pés no ballet clássico.. 263. Figura 234.. Kineseography – Girar e pirouettes.. 225. Figura 266.. Terceiro arabesque.. 264. Figura 235.. Kineseography – Caminhar.. 225. Figura 267.. Nível – Primeira posição no chão, em meia ponta e em ponta.. 265. Figura 236.. Kineseography – Saltar.. 225. Figura 268.. Dégagè devant, à la seconde e derrière.. 266. Figura 237.. Movement Notation.. 226. Figura 269.. Posições derivadas dos dégagès devant, à la seconde e derrière.. 266. Figura 238.. Sistema de notação Eshkol-Wachman.. 226. Figura 270.. Battement tendu à la seconde – fechar atrás.. 267. Figura 239.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Plataforma.. 227. Figura 271.. Battement tendu à la seconde – fechar à frente.. 267. Figura 240.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Direções e nível.. 227. Figura 272.. Signos de contacto.. 268. Figura 241.. Sistema de notação Eshkol-Wachman – Indicação de posições.. 227. Figura 273.. Fechar em primeira posição com o pé direito e com o pé esquerdo.. 268. Figura 259.. ...... ...... XXVI. XXVII.

(16) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Índice de Figuras. Figura 274.. Sequência básica de battements tendus en croix.. 269. Figura 306.. Signo de pulsação.. 285. Figura 275.. Signos utilizados para demonstrar articulações fletidas.. 269. Figura 307.. Indicar o tempo com signo de pulsação.. 285. Figura 276.. Sequência básica de pliés.. 270. Figura 308.. Port de bras num 3/4.. 285. Figura 277.. Sequência básica de pliés em quarta posição.. 270. Figura 309.. Port de bras num 3/4 com signo de pulsação.. 286. Figura 278.. Fletir os membros superiores e inferiores em simultâneo.. 271. Figura 310.. Port de bras num 3/4 com ligatura.. 286. Figura 279.. Retiré de côté com perna direita.. 271. Figura 311.. Port de bras num 3/4 registado de forma mais rigorosa.. 287. Figura 280.. Retiré devant e derrière – posições elementares de pirouette.. 271. Figura 312.. Figura 281.. Sequência de pirouettes.. 272. Continuação de port de bras num 3/4 registado de forma mais rigorosa.. 287. Figura 282.. Jeté devant, de côté e derrière.. 273. Figura 313.. Exercício num 3/4.. 288. Figura 283.. Attitude devant.. 273. Figura 314.. Exercício num 4/4 com subdivisões de tempo.. 290. Figura 284.. Attitude derrière.. 273. Figura 315.. Figura 285.. Fletir e cruzar os membros superiores.. 274. Exercício de grand battements en croix num 4/4 com subdivisões de tempo.. 290. Figura 286.. Signos de inclinação.. 274. Figura 316.. Grand battement en croix num 2/4 – Polka.. 291. Figura 287.. Cabeça em frente, para cima e para baixo.. 274. Figura 317.. Battements tendu devant num 6/8 – Tarantella.. 293. Figura 288.. Inclinar o tronco e a cabeça.. 275. Figura 318.. Introdução.. 294. Figura 289.. Rodar/torcer o tronco e a cabeça.. 275. Figura 319.. Repetir uma frase para o mesmo lado.. 295. Figura 290.. Rodar a cabeça para a direita e a parte superior do tronco para a esquerda, em simultâneo.. Figura 320.. Repetir uma frase para o lado oposto.. 295. 276. Figura 321.. Repetição não coincidente com os limites do compasso.. 296. Figura 291.. Rodar as pernas.. 276. Figura 322.. Relação entre matrizes.. 297. Figura 292.. Rodar os braços.. 276. Figura 323.. Exemplos de plantas de palco.. 297. Figura 293.. Terceira posição dos braços e respetiva rotação.. 277. Figura 324.. Figura 294.. Como chegar de bras bas a quinta posição?. 277. Exemplo de registo de uma coreografia em Benesh Movement Notation.. 298. Figura 295.. De bras bas a quinta posição – Versão A e Versão B.. 278. Figura 325.. Plataforma do Labanotation.. 316. Figura 296.. De bras bas a segunda posição, passando por primeira posição.. 279. Figura 326.. Plataforma do Labanotation – Disposição do corpo humano nas colunas.. 316. Figura 297.. Port de bas.. 279. Figura 327.. Plataforma expandida do Labanotation.. 318. Figura 298.. Port de bas – Versão de notação simplificada.. 280. Figura 328.. Traços de ação.. 319. Figura 299.. Port de bas – Versão de notação mais complexa.. 280. Figura 329.. Exemplos de ações.. 320. Figura 300.. Passo completo para a frente com o pé direito.. 281. Figura 330.. Identificar o intérprete/posição inicial.. 320. Figura 301.. Passo para a frente com o pé esquerdo e passo para trás com o pé esquerdo.. 281. Figura 331.. Identificar o intérprete/posição final.. 320. Figura 302.. Sequência de classical walks.. 282. Figura 332.. Identificar a direção enfrentada através de um signo de palco.. 321. Figura 303.. Sequência básica de saltos.. 282. Figura 333.. Representação do espaço de trabalho.. 321. Figura 304.. Chassé en arrière completo.. 283. Figura 334.. Representação do espaço de trabalho.. 322. Figura 305.. Indicar e dividir o tempo.. 284. Figura 335.. Signo de percurso que indica que o movimento deverá ser realizado em linha reta e para a frente.. 322. ...... ...... XXVIII. XXIX.

(17) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Índice de Figuras. Figura 336.. Exemplos de signos de percurso.. 323. Figura 369.. Ronds de jambe.. 340. Figura 337.. Signos de áreas específicas do espaço de trabalho.. 323. Figura 370.. Battements tendus en croix.. 342. Figura 338.. Lugar e direções derivadas deste.. 324. Figura 371.. Signos para rodar/torcer.. 342. Figura 339.. Signos de direção.. 324. Figura 372.. Signos de relação para indicar grau de rotação/torção.. 342. Figura 340.. Nível.. 325. Figura 373.. Exemplos de rotação/torção.. 343. Figura 341.. Nível e direção.. 325. Figura 374.. Alteração do centro de gravidade por meio de um passo.. 344. Figura 342.. Movimento do corpo na sua forma mais básica.. 326. Figura 375.. Suporte de nível médio – postura normal.. 345. Figura 343.. Distribuição dos signos na plataforma.. 326. Figura 376.. Suporte de nível inferior – demi-plié.. 345. Figura 344.. Signos específicos para partes do corpo distintas.. 327. Figura 377.. Suporte de nível superior – relevé.. 345. Figura 345.. Exemplos de combinações de signos específicos de partes do corpo para indicar determinadas secções.. Figura 378.. 327. Alteração do centro de gravidade por meio de um passo com alteração de nível de suporte.. 346. Figura 346.. Signos da região da cabeça.. 328. Figura 379.. Sequência de balancé de côté e pas de basque en avant.. 347. Figura 347.. Áreas, superfícies das mãos e dos pés.. 328. Figura 380.. Girar.. 347. Figura 348.. Indicação de ações fora de um contexto.. 329. Figura 381.. Pirouette en dehors.. 349. Figura 349.. Áreas, superfícies das mãos e dos pés.. 329. Figura 382.. Pirouette en dedans.. 349. Figura 350.. Exemplo de utilização de um signo de manter.. 330. Figura 383.. Caminhar normalmente para a frente.. 350. Figura 351.. Indicar quando o peso é suportado pelos dois pés.. 330. Figura 384.. Diversos tipos de saltos.. 350. Figura 352.. Sequência de passos.. 331. Figura 385.. Sequência de saltos.. 351. Figura 353.. Signos de relação.. 331. Figura 386.. Chassé en arrière completo.. 351. Figura 354.. Sequência de passos na sua forma mais completa.. 332. Figura 387.. Indicação das unidades de tempo.. 352. Figura 355.. As cinco posições básicas dos pés no ballet clássico.. 332. Figura 388.. Divisão dos compassos.. 352. Figura 356.. Dobrar, contrair e aproximar.. 333. Figura 389.. Indicação das unidades de tempo num compasso 2/4.. 353. Figura 357.. Escala de graus de contração.. 334. Figura 390.. Indicação das unidades de tempo num compasso 3/4.. 353. Figura 358.. Superfícies de contração.. 334. Figura 391.. Signos de repetição.. 354. Figura 359.. Escala de graus para dobrar um membro.. 334. Figura 392.. Repetir compassos.. 354. Figura 360.. As cinco posições básicas dos braços no ballet clássico.. 335. Figura 393.. Exemplo de registo de uma coreografia em Labanotation.. 356. Figura 361.. Registar um gesto.. 336. Figura 362.. “Lugar” para gestos.. 336. Figura 363.. Posição natural dos braços – no lugar, nível inferior.. 337. Figura 364.. Braços no lugar, nível superior.. 337. Figura 365.. Sequência de braços simples e contínua.. 338. Figura 366.. Port de bras.. 338. Figura 367.. Indicar a direção das palmas das mãos.. 339. Figura 368.. Pernas no lugar, nível inferior.. 340. ...... ...... XXX. XXXI.

(18) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Índice de Tabelas. Índice de Tabelas Tabela 26.. Tabela de análise do sistema de notação Benesh Movement Notation.. 299. 33. Tabela 27.. Signos de contacto do Labanotation.. 341. Sistema Semiautónomo de Dança.. 51. Tabela 28.. Tabela de análise do sistema de notação Labanotation.. 357. Tabela 3.. Grelha semântica da dança dos Ubakala.. 56. Tabela 4.. Lista de alguns símbolos matemáticos, respetivos significados e exemplos.. 80. Tabela 5.. Tabela periódica.. 84. Tabela 6.. Identificação das peças de xadrez.. 91. Tabela 7.. Identificação das jogadas/ações de xadrez.. 92. Tabela 8.. Símbolos utilizados para comentar jogadas.. 93. Tabela 9.. A evolução da notação musical ao longo dos séculos.. 107. Tabela 10.. Representação gráfica das notas e respetivas designações, pausas, duração e valor relativo.. 111. Tabela 11.. Valor relativo das notas musicais.. 112. Tabela 12.. Claves.. 113. Tabela 13.. Armadura de claves.. 114. Tabela 14.. Compassos mais comuns.. 115. Tabela 15.. Barras.. 115. Tabela 16.. Linhas.. 116. Tabela 17.. Articulações e ornamentos musicais.. 116. Tabela 18.. Acidentes.. 117. Tabela 19.. Dinâmicas.. 117. Tabela 20.. Repetições e saltos.. 118. Tabela 21.. Código da notação de dança conforme Antonine Meunier.. 161. Tabela 22.. Representar diferentes graus de rotação de pirouettes.. 272. Tabela 23.. Representar a rotação da cabeça para as diagonais superiores e inferiores.. 275. Tabela 24.. Figuras e subdivisões de tempo no Benesh Movement Notation.. 291. Tabela 25.. Subdivisões de tempo para compassos compostos.. 292. Tabela de categorização dos signos e sua relação entre os elementos de significação de Peirce.. Tabela 2.. Tabela 1.. ...... ...... XXXII. XXXIII.

(19) PARTE I. Introdução.

(20) 1. Introdução Comunicar é uma ação inata ao ser humano desde a sua origem. A constante necessidade de partilhar experiências do quotidiano, informações, pensamentos abstratos, ideias, emoções, etc., faz com que o Homem estabeleça relações com os que o rodeiam. Este processo exige uma compreensão mútua de um conjunto de regras previamente estabelecidas e de um sistema de signos definido de forma convencional, para que sejam criadas e interpretadas mensagens. A escrita é uma forma de comunicar pois, é um sistema que representa graficamente o pensamento através de um conjunto de signos (caracteres) que, por sua vez, expressam sons. O aparecimento da escrita derivou da necessidade do ser humano comunicar através de um método alternativo à fala. Este fenómeno é considerado um marco de extrema importância para a história da humanidade, uma vez que possibilitou o acesso a documentação e a registos de diversas ocorrências, contribuindo, assim, para o progresso da civilização. A escrita é considerada uma realidade abstrata e todos os sistemas de escrita devem ter em conta a capacidade humana de pensamento abstrato. Uma vez que não têm leitura direta, qualquer sistema desta natureza encontra-se codificado, pressupondo a pose de um código para o conseguir decifrar. O que preserva o uso da escrita não é, em primeiro lugar, a sua eficiência em representar uma linguagem, mas sim o poder, prestígio e vitalidade da cultura que a utiliza. De acordo com o poder simbólico, existe uma relação entre as formas escritas e a sua função pois, as formas também comunicam graficamente, independentemente do seu significado. Além da escrita, existem outras formas distintas para transmitir mensagens, como por exemplo, através de diversos signos gráficos, de sons como a fala, a música e outros sinais sonoros, através de ações, expressões, e até mesmo através gestos e movimentos, que, tal como a comunicação também são inatos ao Homem. A dança é uma componente artística considerada uma das mais antigas formas de comunicação e manifestação da humanidade, uma vez que requer apenas o corpo humano como instrumento. É uma prática cultural relacionada com. Introdução. ...... Parte I - Introdução. 3.

(21) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Parte I - Introdução. povos e civilizações de diferentes pontos do globo, apresentada em diversos. Existem também outros sistemas de notação menos complexos, mas igual-. contextos sociais desde cultos religiosos e militares, a festas e arte, sendo, por. mente eficientes, que geralmente estão associados ao ensino informal e à mú-. vezes, o núcleo de várias atividades coletivas.. sica popular como é o caso das tablaturas e das cifras.. A dança pode ser caracterizada como sendo um conjunto de movimentos,. Atualmente, uma partitura musical datada de há duzentos anos atrás poder. realizados de forma deliberada e lógica, organizados em sequências intencio-. ser lida e interpretada com precisão, todavia, o mesmo não acontece com a. nalmente rítmicas e com valor estético, por forma a transmitir um significado.. dança. As suas obras históricas perderam-se no tempo.. Tal como a dança, a música também é considerada uma das principais. Relativamente à área da dança, foram apresentadas inúmeras propostas. artes performativas da antiguidade, cujas suas raízes remontam à pré-história.. de sistemas de notação, muitos dos quais, desenvolvidos especificamente para. Estas duas áreas estão intimamente relacionadas pois, geralmente, a dança. certos tipos de dança, apresentando características, necessidades e motiva-. é acompanhada de música e existe uma relação direta entre a estrutura dos. ções particulares. Salvo raras exceções, a maioria dessas hipóteses não obteve. movimentos executados pelo corpo e o acompanhamento musical.. o sucesso esperado pois, baseavam-se em ideias figurativas com défice de in-. Com a evolução destas duas artes historicamente próximas, surgiram. formação, inibindo a sua comunicação em diversas dimensões. Embora insa-. múltiplos estilos e géneros com características e utilidades próprias, vulgar-. tisfatórias, muitas das propostas que pretendiam representar visualmente a. mente preservadas pela tradição popular.. dança, vieram beber características à notação musical.. A dado momento, sentiu-se necessidade de as documentar, por forma a. O Benesh Movement Notation e o Labanotation foram os únicos sistemas de. preservar informação que possibilitasse o seu progresso, a garantir a sobre-. notação de dança utilizados profissionalmente para registar e preservar histo-. vivência do trabalho desenvolvido e, até mesmo para possibilitar posteriores. ricamente obras coreográficas. Todavia, nenhum dos dois é considerado um. reproduções.. sistema de notação de dança padronizado universalmente, algo que é conside-. Para o efeito, foram criados sistemas de notação, métodos que visam registar e trabalhar graficamente informação, de modo a simplificar a comunicação, inerentes a cada uma das áreas.. rado importante para o desenvolvimento da dança. Existe uma necessidade de comunicar eficazmente em todas as áreas. A comunicação é considerada a origem da existência do design de comunica-. Porém, é possível verificar a notação das duas áreas seguiu caminhos bas-. ção, um processo de invenção, projeção e coordenação de fatores humanos e. tante diferentes pois, os benefícios obtidos através da notação musical são dis-. técnicos, que visa traduzir o invisível para visível, por forma a transmitir men-. crepantes faces às limitações enfrentadas pela notação de dança.. sagens que causem um determinado impacto na atitude, no conhecimento e. É notável que a representação visual da música sobressai face à representa-. no comportamento de um público específico.. ção visual da dança. Vários indivíduos sem qualquer tipo de formação profis-. Deste modo, é pretendido investigar questões relacionadas com a impor-. sional em música são capazes de identificar e reconhecer registos gráficos de. tância do design de comunicação para a notação de dança, assim como para. música, ao passo que os sistemas de representação visual da dança são, para. a documentação de movimento coreográfico e consequentemente, para a pre-. muitos, desconhecidos.. servação histórica desta arte.. A música possui uma memória secular preservada por um sistema de. Pretende-se ainda investigar de que modo pode uma abordagem assente. notação universal eficiente, a partitura, capaz de registar informação de forma. nos princípios da semiótica beneficiar um sistema de notação de dança que. fidedigna à obra original, possibilitando uma posterior reprodução.. envolve conceitos complexos e linguagem técnica específica.. Introdução. ...... ...... 4. 5.

(22) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Parte I - Introdução. Através desta investigação pretende-se analisar os sistemas de notação até. A escolha deste projeto direcionado para o design gráfico e para a dança. então desenvolvidos, de modo a compreender as suas virtudes e fragilidades,. prende-se com a motivação pessoal da autora desta investigação. Além de. em que aspetos podem ser melhorados, de modo a definir que características. designer formada pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa,. um sistema de notação deve possuir para ser considerado um padrão universal.. esta mantém uma relação com a dança desde cedo, apresentando formação. Assim, é pretendido gerar conhecimentos que possibilitem o desenvolvi-. em ballet clássico pela Royal Academy of Dance, tendo ainda participado em. mento desta área, a nível criativo, educacional e profissional, bem como a do-. diversas atividades e workshops no âmbito da dança, inclusive sobre notação.. cumentação de movimento coreográfico, de modo a assegurar a sobrevivência. Atualmente, frequenta aulas de ballet clássico para adultos, oportunidade. do trabalho desta natureza. Com este trabalho pretende-se tornar a comunica-. fornecida pelos Estúdios Victor Córdon, com o apoio da Companhia Nacional. ção visual na dança mais eficiente, contribuindo para a preservação e conhe-. de Bailado e do Teatro Nacional de São Carlos, permitindo-lhe ter contato di-. cimento da área em questão.. reto com diversos profissionais da área da dança.. A presente dissertação surge no âmbito do Mestrado em Design de Comunicação, na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Insere-se no campo científico do design de comunicação, mais concretamente na área do design gráfico e da sua relação com a área da dança. Para desenvolver a investigação foram abordados temas inerentes ao design de comunicação, como semiologia e semiótica e a sua relação com o design gráfico, com a música e com a dança. A notação também foi uma das temáticas abordadas, assim como os elementos que a constituem e o seu comportamento em diferentes áreas. Ao tratar a área da dança, considerou-se relevante abordar os acontecimentos e antecedentes históricos fomentando uma melhor percepção da evolução da comunicação visual e dos respetivos sistemas de notação. Atribuiu-se, ainda, um especial destaque à música, por ser uma área próxima da dança e um exemplo de sucesso, tornando-se um termo de comparação a nível de desenvolvimento das duas áreas e da respetiva comunicação visual. O estudo surgiu de uma reflexão fundamentada na experiência pessoal da investigadora acerca da importância do design de comunicação na notação de dança. O porquê de não existir um sistema de notação padronizado, o insucesso das propostas existentes, o seu desconhecimento por parte da população comum, foram alguns fatores que levaram a questionar de que forma poderia o design de comunicação contribuir para a comunicação visual na dança.. Temática. ...... ...... 6. 7.

(23) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Parte I - Introdução. Problematização | Questões de Investigação. 2. Temática. 3. Problematização. Campo. Uma vez que não existe um sistema de notação de dança padronizado a nível. Design de Comunicação. internacional, pretende-se observar as propostas de sistemas de notação de dança desenvolvidas até ao momento e realizar uma análise aos casos de referência,. Áreas Design Gráfico | Dança. de modo a avaliar a situação e perceber quais as suas qualidades e problemas. Ao cruzar informação das diferentes áreas de estudo, é pretendido gerar conhecimentos que permitam definir as características de um sistema de notação. Tema Analisar e avaliar a comunicação visual da dança, nomeadamente os sistemas de notação existentes.. de dança padronizado, para que este possa ser, posteriormente, desenvolvido. Esta investigação tem como foco principal contribuir para o desenvolvimento da comunicação visual na dança, bem como para a consequente preservação e conhecimento da área em questão.. Título Uma Visão Coreográfica O contributo do design de comunicação para a notação de dança. ...... ...... 8. 9.

(24) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Parte I - Introdução. 4. Questões de Investigação. 5. Objetivos. As questões de investigação a que se pretende responder no decorrer da. Objetivos gerais. investigação são as seguintes: • Como pode o design de comunicação contribuir para a notação de dança,. • Compreender os sistemas de notação de dança de referência, identificando os principais problemas e qualidades dos mesmos.. motivando a documentação de movimento coreográfico e a consequente preservação histórica da área em questão?. Objetivos específicos. • Como pode uma abordagem assente nos princípios da semiótica beneficiar. • Compreender a evolução histórica da notação de dança e o porquê da. um sistema de notação de dança que envolve conceitos complexos e. sua complexidade.. linguagem técnica específica?. • Investigar a importância dos aspetos formais do design gráfico para a comunicação visual em dança.. Desenho da Investigação. ...... ...... 10. 11.

(25) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Parte II - Enquadramento Teórico . 6. Desenho da Investigação O desenvolvimento da presente investigação recorreu a uma metodologia não intervencionista de base qualitativa. Partiu-se do campo investigativo do design de comunicação e focou-se a investigação nas áreas do design gráfico e da dança. O primeiro momento metodológico da presente investigação consistiu no desenvolvimento da revisão da literatura, que pressupôs as fases de recolha, seleção, análise e síntese crítica, abrangendo várias áreas de conhecimento. Foram investigados tópicos pertinentes ao tema desta investigação, sem descurar temas menos significativos, mas com similar relevância. Foram abordadas as diferentes temáticas como a semiologia e a semiótica e a sua relação com o campo investigativo, com o design gráfico, com a música e com a dança. Posteriormente procedeu-se ao estudo da notação, dos respetivos elementos e do comportamento em áreas distintas. Foram tratadas as áreas da dança e da música, bem como a respetiva história, permitindo compreender a evolução da comunicação visual nestas áreas. Ao abordar a música, foi possível traçar um paralelo entre a notação musical e a notação de dança. Procedeu-se, assim, a um cuidadoso cruzamento das palavras-chave previamente definidas, conduzindo ao desenvolvimento do enquadramento teórico. Foram adotados métodos não intervencionistas que resultaram da observação indireta com recurso a vídeos, fotografias, esquemas e diagramas, imagens, artigos, entrevistas e outros documentos produzidos por outrem. A partir desta, foi possível recolher informações fundamentais para percecionar a realidade e o contexto do ambiente e do espaço em investigação. De seguida, procedeu-se a uma análise de casos de estudo, onde houve uma preocupação em selecionar e analisar objetos de sucesso, que puderam ser adotados como casos de referência. Através do método PMI (Plus, Minus, Interesting) foi possível realizar uma análise deliberada e intensiva, procurando identificar, tal como o nome sugere, os aspetos positivos, negativos e interessantes de cada caso. Ao cruzar conhecimentos adquiridos no enquadramento teórico com a informação obtida através da análise dos casos de estudo, foi possível estabelecer, as características que um sistema de notação de dança padronizado deve possuir para ser padronizado. Após a análise e tratamento de informação foi possível retirar conclusões que possibilitaram responder às questões de investigação.. Figura 1. Organograma do processo investigativo. (Investigadora, 2018). Análise da Semiologia e da Semiótica. ...... ...... 12. 13.

(26) PARTE II. Enquadramento Teórico.

(27) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Parte II - Enquadramento Teórico . Enquadramento Teórico. icas histoticamente pró artíst xim s a as Áre. Para elaborar o presente enquadramento teórico procedeu-se a uma revisão da literatura baseada na recolha de material escrito sobre as áreas mais relevantes para esta investigação. Através da pesquisa e análise de obras dos princiign de Comunicação Des. pais autores, pretendeu-se abordar e refletir sobre a semiologia e a semiótica, o. Design Gráfico. música e a dança, possibilitando o cruzamento de informação entre estas áreas. design de comunicação, o design gráfico e a comunicação visual, a notação, a de estudo. Assim, foi possível delimitar o campo de atuação da investigação.. Notação. Dança. História. Notação de dança. Co. mun. Notação musical. ic a ç ã o Vis. História. u al. Semiologia e Semiótica. Figura 2. Diagrama das áreas de investigação. (Investigadora, 2018). Música. ...... ...... 16. 17.

(28) Uma Visão Coreográfica . O contributo do design de comunicação para a notação de dança. Parte II - Enquadramento Teórico . Análise da Semiologia e da Semiótica. 7. Análise da Semiologia e da Semiótica 7.1. Semiologia e Semiótica. “Deste ponto de vista poderemos afirmar que tudo pode ser signo, pois que, a partir do momento em que somos seres socializados, aprendemos a inter-. ..................... “Existem três áreas fundamentais que formam o que entendemos como. pretar o mundo que nos rodeia, seja ele cultural ou natural.” (Joly, 2007, p. 31).. semiótica: os próprios signos, o modo como estes estão organizados em. Assim, podemos concluir que o ser humano desenvolveu a capacidade de in-. sistemas e o contexto em que surgem.” (Crow, 2010, p. 15). 2.. terpretar tudo o que o rodeia e os signos surgiram com o propósito de exprimir. A semiótica e a semiologia são disciplinas que procuram conhecer e analisar. ideias e desencadear reações.. os signos, as suas interpretações, assim como o funcionamento dos sistemas. Porém, Joly (2007) esclarece-nos que a tarefa de um “cientista semiótico” não. que os envolvem e das suas propriedades. A importância dos sistemas de sig-. consiste em “decifrar” os diversos significados que as pessoas atribuem a determi-. signs themselves; the way they. nos é compreensível, porém, o reconhecimento da necessidade de os estudar é. nados objetos ou situações, mas sim em averiguar se existem categorias de signos. are organised into systems. uma noção relativamente nova (Cobley & Jansz, 1997).. distintas e analisar se estas possuem características específicas e/ou normas de. 2. T.L. de “There are three main areas that form what we understand as semiotics: the. and the context in which they appear.” (Crow, 2010, p. 15).. “A ideia de elaborar uma ciência dos signos, batizada, na sua origem, como semiologia ou semiótica, e que serviria para estudar os diferentes tipos de signos que interpretamos, integrando-os numa tipologia e encontrando as leis de funcionamento das diferentes categorias de signos, essa ideia é recente e remonta ao princípio do nosso século.” (Joly, 2007, p. 32). As origens desta ciência recuam à Grécia Antiga. Ambas as designações,. sistematização inerentes ou até mesmo métodos de significação próprios. Embora tenham objetos de estudo em comum e tenham surgido de forma quase simultânea, a semiologia e a semiótica reportam-se a duas vertentes diferentes. A semiologia desenvolveu-se na Europa através dos estudos do professor de linguística suíço Ferdinand de Saussure (1857-1913) e a semiótica surgiu nos Estados Unidos da América, sendo que o seu precursor foi o filósofo Charles Sanders Peirce (1839-1914).. semiologia e semiótica, derivam do termo grego semeion (σημεῖον), que signi-. Os dois termos também não são sinónimos, a principal diferença entre. fica signo. A noção de signo existe desde a antiguidade e considera algo que é. estas duas disciplinas prende-se essencialmente com a perspetiva concetual. compreendido e a que é atribuído um significado, como por exemplo, uma cor,. (Brandão, 2012). O estudo de Saussure centrou-se exclusivamente na linguísti-. uma forma, um som, ou até mesmo o calor (Joly, 2007). Na sua vertente mais. ca, demonstrando pouco interesse na perspetiva do recetor/observador/leitor,. antiga, esta ciência consiste no estudo, dentro área da filosofia, dos sistemas. enquanto elemento do processo semiológico. Saussure defendia assim, a exis-. de signos e símbolos a nível geral (Crystal, 2008). Porém, também pode ser. tência de uma relação entre a forma (significante) e o conceito (significado).. encontrada em áreas como a medicina, onde era estudada a interpretação dos. Peirce sustentava uma ideia mais complexa, relacionando o signo, o objeto e. signos que os pacientes descreviam relativamente às diversas doenças, ou ain-. o interpretante.. da dentro da área linguagem que, nessa época, era considerada uma categoria. Estas duas teorias deram origem, respetivamente, às convenções bipolar e. de signos ou de símbolos, cuja sua função era a comunicação entre os seres. triádica na abordagem aos sistemas de signos. Porém, teóricos europeus con-. humanos (Joly, 2007).. cordavam que a vertente americana se tratava da mais adequada ao estudo. Para Joly (2007), estudar fenómenos sob o ponto de vista semiótico ou semiológico é refletir sobre o modo como estes suscitam significados e levam a consequentes interpretações. Assim, um signo só o é apenas quando exprime ideias, provocando uma atitude apreciativa por parte de quem o recebe.. dos signos. Assim, a teoria de Saussure passou a adotar o termo “semiótica”, em vez de “semiologia” (Brandão, 2012).. ...... ...... 18. 19.

Referências

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