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Coordenador Pedagógico como gestor no processo educacional

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA

LARISSA MICAELA DA COSTA MEDEIROS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO GESTOR NO PROCESSO EDUCACIONAL

CAICÓ-RN 2019

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LARISSA MICAELA DA COSTA MEDEIROS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO GESTOR NO PROCESSO EDUCACIONAL

Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia do Centro de Ensino Superior do Seridó, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Christianne Medeiros Cavalcante.

CAICÓ-RN 2019

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LARISSA MICAELA DA COSTA MEDEIROS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO GESTOR NO PROCESSO

EDUCACIONAL

Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia do Centro de Ensino Superior do

Seridó, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial

para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia, sob a orientação da Prof.ª

Dr.ª Christianne Medeiros Cavalcante.

APROVADA EM: 03 de dezembro de 2019

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________________________

PROF.ª DR.ª CHRISTIANNE MEDEIROS CAVALCANTE UFRN

-ORIENTADORA

_______________________________________________________________

PROF. MS. DJANNÍ MARTINHO DOS SANTOS SOBRINHO – UFRN

______________________________________________________________

PROFª JACICLEIDE F. T. DA CRUZ MELO - UFRN

CAICÓ-RN

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, quero agradecer a Deus, que até aqui me sustentou e há de me sustentar até o fim, que me permitiu sonhar e realizar, que é minha força e refúgio. Onde estaria eu senhor, sem o teu amor.

Agradecer ao meu Grupo de Oração Filhos do Céu, que foi lugar de paz e descanso todas as vezes que me senti incapaz de continuar, onde as forças se renovam e onde ganhei amigos e irmãos na fé que rezam e torcem por mim.

A minha família, que nunca mediu esforços para que eu pudesse chegar onde estou, em especial minha mãe, minhas irmãs, minhas tias Maria Auxiliadora e Alcilene, Meus avós maternos Inês e José, esses sempre foram os meus maiores incentivadores.

Ao meu Pai (in memoria) , que sem dúvidas está muito orgulhoso de mim e sempre me fez se sentir a mais especial e inteligente do mundo.

Aos meus Amigos (eles sabem quem são), os que se fazem presentes mesmo na distância, os que me escutam sempre que preciso, os que torcem por mim e me arrancam sorrisos, essa caminhada tem sido mais leve ao lado de vocês.

Aos meus colegas da universidade e os amigos que ganhei, Jeane, Heloísa, Franciene, Allison e em especial Hilene, uma irmã, com quem tenho divido os dias difíceis, também os mais alegres e muitos sonhos. Cada um de vocês foram essenciais nesses quatro anos.

Aos Servidores da UFRN CERES Caicó, pessoas simples e de coração gigante, em especial aos funcionários do apoio e da coordenação, onde conquistei amigos.

A alguém muito especial, gratidão, pelas vezes que com seu sorriso salvou o meu dia, alguém de abraços apertados e aconchegantes, que sempre se dispôs a me escutar e aconselhar, que me ajudou a ser mais livre e amadurecer, que foi um ponto de paz durante todo este tempo.

Os docentes que integraram todo o meu percurso acadêmico, cada um de forma subjetiva e especial contribuíram para minha construção profissional e pessoal.

Agradeço a minha banca examinadora, a Profª. Dra. Jacicleide Ferreira Targino da Cruz Melo, a qual foi minha professora e de forma especial foi de extrema importância, me ensinou muito sobre ser professor e amar a docência. Ao

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Prof. Me. Djanni Martinho dos Santos Sobrinho, primeiramente agradecer pela paciência, segundo por sempre me incentivar a voar alto e não desistir do que almejo, me fazendo reconhecer o meu potencial.

Por fim, a minha orientadora Profª Dra. Christianne Medeiros Cavalcante, tendo em vista que nada que eu escreva será suficiente para expressar minha gratidão, alguém que foi para mim como uma mãe, com quem criei laços bem mais estreitos do que as páginas dessa monografia, uma referência de mulher, docente e ser humano, com quem a cada dia aprendo mais, tenho por ela uma admiração enorme e um amor terno. Nada disso teria sido tão válido e tão gratificante, se ela não estivesse ao meu lado. Que o nosso elo ultrapasse as paredes dessa universidade, minha estimada, professora e amiga.

Obrigado a todos que passaram no meu caminho e que de forma direta ou indireta contribuíram com essa conquista.

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“Mesmo que já tenhas feito uma longa caminhada, há sempre um novo caminho a fazer”. (Santo Agostinho)

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RESUMO

Este trabalho vem destacar a importância do Coordenador pedagógico dentro da instituição de ensino, passeando primeiramente sobre o percurso histórico da coordenação pedagógica e levando aos conhecimentos dos aspectos legais que embasam sua atuação. O objetivo é identificar as atribuições inerentes ao coordenador pedagógico e relacionar a prática do coordenador a função de gestão. A pesquisa teve um caráter bibliográfico, buscando assim realizar um estudo descritivo em torno da função do coordenador pedagógico. Alguns dos autores utilizados para embasamento se destacam em noosa pesquisa, como Luck (2002), Venas (2012), Libâneo (2012), Moran (2008), dentre outros. Desse modo, podemos conhecer de forma mais completa a quão ampla é a função do coordenador pedagógico e o quanto deve ser executada por um profissional habilitado. A função do coordenador pedagógico é complexa e devemos cada vez mais estarmos atualizados de como esse trabalho ocorre dentro das instituições, pois a qualidade do ensino começa na gestão.

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ABSTRACT

This paper highlights the importance of the Pedagogical Coordinator within the educational institution, first walking on the historical course of the pedagogical coordination and leading to the knowledge of the legal aspects that underlie its performance. The objective is to identify the inherent attributions of the pedagogical coordinator and to relate the coordinator's practice to the management function. The research had a bibliographic character, thus seeking to conduct a descriptive study around the role of the pedagogical coordinator. Some of the authors used for basement stand out in our research, such as Luck (2002), Venas (2012), Libiliar (2012), Moran (2008), among others. In this way, we can know more fully how broad the role of the pedagogical coordinator is and how much should be performed by a qualified professional. The role of the pedagogical coordinator is complex and we must increasingly be updated on how this work takes place within institutions, as the quality of teaching begins in management.

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LISTA DE SIGLAS

BNCC - Base Nacional Comum Curricular LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 12

2 GESTÃO ESCOLAR: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES... 14

2.1 Aspectos conceituais... 14

2.2 Aspectos históricos... 20

2.3 Aspectos legais da função de coordenação... 24

3 PERCURSO METODOLÓGICO: DO QUE FIZEMOS AO QUE ALCANÇAMOS... 26

3.1 Análises dos dados: o que fizemos com o que lemos... 29

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 33

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1 INTRODUÇÃO

Estudar, analisar e refletir como se desenvolve o fazer pedagógico, quais os aspectos caracterizam os profissionais da educação e suas funções, deve ser uma finalidade para todos aqueles que atuam ou pretendem atuar na área. A mudança de paradigma em relação ao processo de gestão e não mais de administração, se coloca para aqueles que convivem no espaço escolar. A partir da disposição na Constituição Federal de 1988 e posteriormente, na LDBEN 9.394/96, a gestão democrática coloca-se como este novo paradigma.

Luck (2009, p. 1) uma de nossas autoras de base, nos coloca que a Gestão caracteriza-se pelo fato de que aqueles que estão envolvidos no processo o fazem de maneira consciente e participativa. Com tais ideias, compreendemos que a cada profissional cabe um conjunto de responsabilidades que se tornam inerentes a cada função.

Assim, quando pensamos no trabalho pedagógico nas instituições de ensino percebemos que este precisa estar organizado, pautado no planejamento participativo e tendo sempre como protagonista, os alunos, visando o processo de ensino e aprendizagem dos mesmos. Todavia, esta dimensão de condução do trabalho pedagógico, segundo Luck (2009), exigiu funções mais diferenciadas na escola abarcadas por diversos e diferentes profissionais.

Consciente de tal realidade, a qual foi por nós vivenciada nas experiências de estágio curricular obrigatório, passamos a refletir sobre o trabalho do gestor na função de coordenador pedagógico. Mediante o fato de ser ele uma das principais peças dentro da instituição de ensino e que uma de suas funções está totalmente ligada a fazer o conhecimento acontecer dentro das escolas, alcançando os discentes, a gestão e os docentes, é necessário conhecer o que realmente compete a este profissional.

Surgem então nossos questionamentos, que versaram sobre a possibilidade de identificar quais são as funções inerentes ao coordenador pedagógico dentro das

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instituições, considerando este profissional como um gestor. Traçamos como objetivos analisar o papel do pedagogo enquanto coordenador e gestor em escolas públicas. Pretendíamos, conhecer as atribuições inerentes ao coordenador pedagógico e destacar quais são de ordem pedagógica.

A pesquisa, numa abordagem qualitativa, caracteriza-se como do tipo bibliográfica, não sendo por nós considerada apenas uma revisão de literatura, que por sua vez é fase obrigatória em todo estudo. Entendemos que a pesquisa bibliográfica é um estudo que requer uma organização nos seus procedimentos de para a busca de soluções.(LIMA e MIOTO, 2007, p.38).

Portanto, esta pesquisa que ora apresentamos, é fruto de um trabalho árduo de análise de diferentes autores que subsidiaram nosso interesse e objeto de estudo. Em seu primeiro capítulo, intitulado GESTÃO ESCOLAR: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES, discutimos a gestão, em seus aspectos, conceituais, históricos e legais.

Em seu segundo capítulo, PERCURSO METODOLÓGICO: DO QUE FIZEMOS AO QUE ALCANÇAMOS trilhamos o percurso metodológico, embasado na análise das leituras realizadas e o que delas absorvemos. Por fim uma conclusão da importância e significância desse processo de estudo, aprendizagem e formação.

Com análise e descrição esse trabalho esperamos contribuir para a formação profissional e pessoal do pesquisador, sendo também fonte acadêmica de pesquisa para alunos de licenciatura em pedagogia que estejam em formação, coordenadores pedagógicos atuantes e profissionais da educação em geral.

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2 GESTÃO ESCOLAR: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Como posto anteriormente, este capitulo inicia nossa jornada de estudos e reflexões sobre nosso objeto de estudo: a função de coordenador pedagógico no contexto da gestão democrática.

Ao nos referirmos ao termo gestão, o primeiro pensamento que nos vem à cabeça é que se trata de direcionar algo. Segundo o dicionário on line de português, o termo gestão é “ Administração; ação de gerir, de administrar, de governar ou de dirigir negócios públicos ou particulares.”, sendo assim, gestão é um ato de administrar, organizar, levando aquela instituição a alcançar seus objetivos, metas, da melhor forma possível, planejando junto a equipe e exercendo em conjunto o lhes foi proposto.

Segundo Garcia (2008, p.8), “a palavra gestão provém do verbo latino gero, gessi, gestum, gerere e significa: levar sobre si, carregar, chamar a si, executar, exercer, gerar”. Ele ainda complementa:

O conceito de gestão está associado ao fortalecimento da democratização do processo educacional e pedagógico; à participação responsável de todos nas discussões, decisões, efetivação das decisões, acompanhamento e avaliação; e dialogicidade, mediante um compromisso coletivo com resultados educacionais cada vez mais efetivos (GARCIA, 2008, p. 8).

O processo de gestão pode ocorrer em qualquer tipo de organização. Considerando isso, focamos naquela que é desenvolvida na escola.

2.1 ASPECTOS CONCEITUAIS

Considerando os conceitos acima, trabalharemos com a perspectiva da gestão escolar, que tem como finalidade equilibrar as ações didático- pedagógicas, respeitando as especificidades de cada instituição de ensino.

A escola guarda em si, como prioridade a formação do aluno, através do processo de ensino-aprendizagem, que esse deve ser o foco do trabalho escolar. Todavia, essa formação está bem dependente da organização e da sistematização do trabalho de seus agentes. Na concepção de LUCK (2009):

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Esse processo, por certo, por sua complexidade, dinâmica e abrangência, demanda uma gestão específica que envolve a articulação entre concepções, estratégias, métodos e conteúdos, assim como demanda esforços, recursos e ações, com foco nos resultados pretendidos. Esse processo de articulação representa a gestão pedagógica. (LUCK, 2009, p. 94).

Na gestão pedagógica, o gestor deve atuar na diversidade e tendências pedagógicas do conhecimento, articulando a construção da escola, ou seja, coordenando e interligando os elementos distintos e complexos que a compõem. LUCK (2009) afirma:

Na realização desse trabalho de gestão pedagógica, o diretor promove: (...) a orientação da elaboração/reelaboração e da implementação do projeto político-pedagógico da escola, a partir de estudo aprofundado dos fundamentos, disposições legais e metodológicas; - promoção de ações de formação continuada, em situações de trabalho, com foco no desenvolvimento de competências pedagógicas e o aprimoramento das condições favoráveis à criação de um ambiente escolar favorável à melhoria das experiências de formação e aprendizagem dos alunos; - criação de sistemas e formas de monitoramento e avaliação das ações pedagógicas da escola e do processo ensino-aprendizagem, incluindo auto e heteroavaliação de desempenho (...). (LÜCK, 2009, p.102).

No tocante a organização pedagógica, podemos afirmar que está ligada a construção do projeto político pedagógico, do qual deriva todo o planejamento anual da escola, envolvendo a organização do espaço escolar, a dinâmica de sistematização do trabalho pedagógico, a forma de acolher os familiares e os alunos, a organização do tempo, acompanhamento do rendimento escolar, monitoramento das avalições de aprendizagem.

A gestão escolar está incumbida de resolver os problemas pedagógicos e administrativos da instituição escolar, desenvolvendo estratégias para as suas resoluções, assegurando o bem-estar e aprendizagem de todos que estão na luta pelo desenvolvimento da educação.

Entretanto, a gestão escolar é um campo de muitas divergências, quanto ao seu desenvolvimento. É importante destacar o que nos coloca Honorato (2012, p.2) sobre a escola hoje:

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A escola, como unidade básica e espaço de realização de objetivos e metas do sistema educativo, encontra-se hoje como centro da atenção da sociedade, constituindo-se de grande valor estratégico para o nosso desenvolvimento, assim como importante também para a qualidade de vida e demandas sociais das pessoas que orbitam o seu entorno comunitário

Com isso podemos entrever o que justifica a valorização da gestão como processo para implementar a democracia na escola. Isso também pode ser vislumbrado na Constituição Federal de 1988 quando dispõe dela enquanto princípio. Segundo Adrião e Camargo (2007, p. 65), princípio significa:

O termo princípio é empregado para designar, na norma jurídica escrita, os postulados básicos e fundamentais presentes em todo Estado de direito, ou seja, são afirmações gerais no campo da legislação a partir das quais devem decorrer as demais orientações legais. Geralmente, são os princípios que norteiam o detalhamento dos textos constitucionais. Ao menos formalmente, podemos dizer que sua importância reside no fato de que, por se constituírem nas diretrizes para futuras normalizações legais, os princípios não podem ser desrespeitados por qualquer medida governamental ou pela ação dos componentes da sociedade civil, tornando-se uma espécie de referência para validar legalmente as normas que deles derivam.

Isso significa para nós, que além de ter sido a primeira vez a se destacar num texto constitucional, a gestão subsiste como anteparo para a implantação do regime democrático no fim dos anos de 1980, com a redemocratização do Brasil. Assim, temos no referido documento, no Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto, em sua Seção I Da educação , no Artigo 206, que “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei”.

Destaque-se que apesar de se constituir um princípio, a redação deixou para uma outra legislação, a incumbência de consolidá-la, vejamos porque:

Em primeiro lugar, o adjetivo público foi acrescentado à palavra ensino, excluindo a extensão da gestão democrática ao ensino privado. Em segundo lugar, a expressão genérica na forma da lei delegou sua exequibilidade à legislação complementar. Ou seja, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e todas as demais expressões legais incumbidas da regulamentação constitucional

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definiriam o significado e os mecanismos para implementação de tal princípio.

Mecanismos que foram ao longo de tempo se constituindo nas exigências para a consolidação da gestão. Quanto ao ensino. A LDBEN 9.394/96 nos aponta em seu Art. 3º que “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino.

Dessa forma, nos chega à ideia da gestão democrática e tudo o que a envolve para consolidação, isto é, no espaço da escola pública, ela deve ser um processo no qual exige-se a participação nas decisões pela comunidade escolar (dirigentes, professores, alunos, pais de alunos, e funcionários). Nessa compreensão e contexto insere-se o diretor e sua equipe de trabalho.

O gestor como representante legal absorve a responsabilidade pela instituição, então tudo que lá acontece, acaba, por recair sobre ele. Normalmente, o gestor necessita gerenciar todo o contexto em que a escola está inserida, ter uma visão ampla de como está acontecendo o trabalho da sua equipe, o que os está afetando, ter uma visão subjetiva de cada aluno, construindo os perfis de cada família, compreender o quanto cada ambiente atinge o desenvolvimento de cada aluno e mediar a construção e a execução de cada estratégia para assegurar o crescimento acadêmico. Uma função deveras ampla e complexa, que exige muito do profissional.

Lück (2000), afirma que a gestão escolar é eficaz quando os dirigentes, ao liderarem as ações da escola, fazem-no orientados por uma visão global e abrangente do seu trabalho. Assim, a autora mostra nove indicadores na perspectiva da gestão democrática, necessários ao perfil do gestor-diretor. São eles: liderança educacional, flexibilidade e autonomia, apoio à comunidade, clima escolar, processo ensino-aprendizagem, avaliação do desempenho acadêmico, supervisão dos professores, materiais e textos de apoio pedagógico, e espaço físico adequado. Considerando que:

[...] os dirigentes de escolas eficazes são líderes, estimulam os professores e funcionários da escola, pais, alunos e comunidade a utilizarem o seu potencial na promoção de um ambiente escolar educacional positivo e no desenvolvimento de seu próprio potencial,

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orientado para a aprendizagem e construção do conhecimento, a serem criativos e pro ativos na resolução de problemas e enfrentamento de dificuldades (LÜCK, 2000, p.2).

O gestor precisa em sua atuação uma perspectiva participativa e ouvinte, para que assim as mudanças ocorram, alcançando tudo de todos os lados que geram as dificuldades para que a educação aconteça de forma eficaz, construindo a identidade da instituição e respeitando a identidade dos sujeitos que dela fazem parte.

[...] um diretor de escola é um gestor da dinâmica social, um mobilizador e orquestrador de atores, um articulador da diversidade para dar-lhe unidade e consistência, na construção do ambiente educacional e promoção segura da formação de seus alunos. Para tanto, em seu trabalho, presta atenção a cada evento, circunstância e ato, como parte de um conjunto de eventos, circunstâncias e atos, considerando-os globalmente, de modo interativo e dinâmico (LÜCK, 2000, p. 16).

As ideias postas por Luck (2000), nos apresentam muitas funções que são inerentes ao gestor, nisso é perceptível que esse é um papel fundamental dentro de uma instituição e que não pode ser exercido por qualquer pessoa, mas, por um profissional qualificado e que deve ter domínio da área da educação, sendo ele acessível, decidido e presente. A gestão ela é outra quando acontece de perto, quando quem esta a frente, conhece o seu público e o seu espaço, sem dúvidas as escolas inovadoras e de destaque começam pelo gestor.

Novamente Honorato (2012, p.4) nos mostra elementos importantes nessa discussão. Ele nos aponta que

O foco da gestão escolar é a relação que é desenvolvida dentro dos limites da escola e do seu entorno comunitário. Lück (2002) comenta seis motivos para se optar pela participação na gestão escolar: melhorar a qualidade pedagógica; currículos concretos, atuais e dentro da realidade; aumentar o profissionalismo docente; evitar o isolamento dos diretores e professores; motivar o apoio comunitário às escolas; e, desenvolver objetivos comuns na comunidade escolar.

Tal realidade, aponta para o caminho da parceria e colaboração, o que exige a criação de um ambiente participativo, ou seja, “independente da tendência

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burocrática e centralizadora ainda vigente na cultura organizacional escolar e do sistema de ensino brasileiro” (HONORATO, 2012, p. 4). Mesmo com tal intenção, sabe-se que historicamente, essa não é uma tarefa fácil pois não é uma prática comum.

LUCK (2002, p.18-19) defende que é preciso haver algumas ações que embasem a mudança de concepção e as práticas gestoras para a mudança das relações na escola, na intenção de estimular participação de todos. Essas ações são:

1. Criar uma visão de conjunto associada a uma ação de cooperativismo;

2. Promover um clima de confiança;

3. Valorizar as capacidades e aptidões dos participantes;

4. Associar esforços, quebrar arestas, eliminar divisões e integrar esforços;

5. Estabelecer demanda de trabalho centrada nas ideias e não em pessoas; e

6. Desenvolver a prática de assumir responsabilidades em conjunto.

Neste contexto, percebe-se já, que o trabalho não pode depender apenas do gestor na condição de diretor. Se considerarmos o que nos aponta a LDBEN 9.394/96, quanto as responsabilidades da escola, temos:

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

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Nessa perspectiva, temos um conjunto de incumbências que devem ser compartilhadas pelos profissionais em diferentes funções. Aqui reside nosso interesse: o trabalho do coordenador pedagógico no processo de efetivação da gestão democrática.

Este profissional (coordenador pedagógico ou outra denominação dada), cuja função excede a sala de aula no trabalho de regência escolar, tem sua formação garantida e definida na LDBEN 9.394/96, no TÍTULO VI, que trata dos Profissionais da Educação:

Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.

O que nos remete a reflexão sobre a coordenação pedagógica no contexto da escola pública, e sobre sua formação no curso de Pedagogia, exposto no item a seguir.

2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS

A coordenação pedagógica configura-se como uma das ações e funções profissionais desenvolvida no âmbito das instituições escolares. Enquanto função, está diretamente ligada ao profissional pedagogo, cujas ações não estão ainda bem definidas a priori, isto é, nem sempre estão bem demarcadas no espaço escolar. Tal fato acarreta que este profissional acaba por fazer o trabalho que outras pessoas poderiam realizar.

Todavia, dentro de um conhecimento mais consensual, sua atuação envolve dinamismo na orientação do trabalho coletivo, estabelecendo a conexão entre todos os envolvidos no trabalho educativo.

Dentro dessa lógica desponta esta pesquisa, propondo uma reflexão sobre o trabalho de coordenador pedagógico num contexto de mudanças históricas e políticas no Brasil.

Nossa reflexão começa buscando a origem da função de coordenação pedagógica, pois de nada vale falar sobre o assunto sem saber sua origem.

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Sabemos que a educação enquanto prática humana remonta as sociedades primitivas, isso coloca-se como indício da origem da função supervisora. Com a modernidade, temos os avanços da ciência com as grandes invenções, a industrialização que reorganizou as relações de trabalho e com isso criando a demanda para a formação de trabalhadores. Essa realidade traz exigências para a estruturação e organização da escola. Conforme Palma Filho (s/d, p. 3)

O homem do Renascimento confia na razão e nas aquisições culturais da Antiguidade. Essa mudança no modo de ver o mundo e o próprio homem teve uma estreita relação com os avanços da ciência da época e com as descobertas tecnológicas. Assim é que as grandes navegações, a invenção da bússola e, principalmente, história da Educação a invenção da tipografia por Gutenberg aumentaram a crença nas possibilidades do homem, favorecendo o individualismo, o pioneirismo e a aventura. Hoje, diríamos que beneficiou o empreendedorismo. Desse modo, era inevitável que surgissem novas concepções de educação e de ensino

Tais concepções preveem uma educação geral para todos, conforme nos aponta Comenius em sua obra, Didática Magna, para preparar os indivíduos para assumir funções de trabalho que antes não carecia de formação específica. Nesse contexto, percebeu-se o nascimento da ideia de supervisão educacional.

No Brasil, a educação chega por meio dos padres jesuítas e seu processo de evangelização, sob a orientação da Igreja e do Estado. Com eles tem-se o plano de ensino o Rátio Studiorum, que era o método pedagógico dos jesuítas para organização dos estudos.

Como mostra o referido documento, há indicação de funções inclusive da supervisora, embora não se manifeste claramente a ideia de supervisão (RIBEIRO, 2003).

De acordo com as regras do reitor contidas no Rátio Studiorum, vê-se indícios das funções de supervisão/coordenação:

Academia para a preparação de professores. - Para que os mestres dos cursos inferiores não comecem a sua tarefa sem preparação prática, o Reitor do colégio donde costumam sair os professores de humanidades e gramática escolha um homem de grande experiência de ensino. Com ele, vão ter os futuros mestres, em se aproximando o fim dos seus estudos, por espaço de uma hora, três vezes na

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semana, afim de que, alternando preleções, ditados, escrita, correções e outros deveres de um bom professor, se preparem para o seu novo oficio.

Temos com isso, a expressão de um embrião do trabalho destes profissionais cuja função está presente desde a implantação das primeiras experiências escolares no Brasil.

No período pombalino, mesmo com a expulsão dos jesuítas e a desestruturação a ideia de supervisão continuou presente, no campo da inspeção e direção, inclusive com a vinda da Família Real (RIBEIRO, 2003).

A Independência do Brasil trouxe as escolas de primeiras letras e o método baseado no “Ensino Mútuo”, que exigia um trabalho de fiscalização realizado pelo inspetor escolar.

Ao final do século XX, ocorreram diversas transformações na sociedade no âmbito educacional, tais como a valorização da infância, na qual a criança passa a ser vista como um sujeito pensante e construtor da história e da cultura, se tornando o principal protagonista do processo de aprendizagem e o professor assume o lugar de mediador do ensino. Nesse quadro insere-se o coordenador pedagógico, gestor da formação continuada dos professores e dos processos de planejamento.

Essas mudanças acabam por repercutir de forma direta na organização escolar, uma das funções a ter um perfil definido, é a do coordenador pedagógico, que tinha suas atribuições compartilhadas com o orientador educacional.

O coordenador pedagógico era o responsável pelo o planejamento das aulas, junto aos professores, onde discutiam as dificuldades existentes e as metodologias a serem utilizadas, já o orientador educacional era o responsável pelos assuntos relacionados diretamente as crianças, como questões relativas ao estudos, atendimento psicológico e questões familiares.

A partir das décadas de 1915, amplia-se o debate sobre o sistema escolar e nele surgem os ‘novos’ profissionais, conhecidos como “técnicos em escolarização” (SAVIANI, 2006). Profissionais que passam a ser formados pelos cursos de pedagogia. Todavia com a instauração da Ditadura Militar de 1964, a educação passou a ser oferecida com base na Pedagogia Tecnicista, que segundo Saviani1

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A partir do pressuposto da neutralidade científica e inspirada nos princípios de racionalidade, eficiência e produtividade, a pedagogia tecnicista advogou a reordenação do processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional. De modo semelhante ao que ocorreu no trabalho fabril, pretendeu-se a objetivação do trabalho pedagógico. Buscou-se, então, com base em justificativas teóricas derivadas da corrente filosófico-psicológica do behaviorismo, planejar a educação de modo a dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar as interferências subjetivas que pudessem pôr em risco sua eficiência. Se na pedagogia tradicional a iniciativa cabia ao professor e se na pedagogia nova a iniciativa deslocou-se para o aluno, na pedagogia tecnicista o elemento principal passou a ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e o aluno posição secundária. A organização do processo converteu-se na garantia da eficiência, compensando e corrigindo as deficiências do professor e maximizando os efeitos de sua intervenção

Situação que criou uma demanda por um profissional que acompanhasse, controlasse, avaliasse, direcionasse as atividades da escola, para evitar possíveis ‘desvios’. Enfim, esta é/foi uma função (coordenador, supervisor, inspetor) que se reflete a partir do contexto histórico presente.

Atualmente as funções de coordenador pedagógico e orientador educacional, passaram a ser incorporadas. A partir que se foi reconhecendo a grande demanda de experiências internalizadas trazidas pelas crianças, o coordenador pedagógico acabou ganhando muito mais trabalho, como possibilitar e mediar a relação entre alunos e professores, aproximando cada vez mais a realidade da sala de aula.

A Escola sendo instituição educativa, se faz um ambiente necessitado de um coordenador pedagógico, para realizar a mediação entre instituição e comunidade sendo esse facilitador para a superação dos obstáculos, que assegura o processo de ensino e aprendizagem.

Podemos ver isso também através da Constituição Federal de 1988, que ao trazer a gestão democrática, para o bojo da organização da educação, traz também a necessidade de formação de um novo perfil de profissional que atenda também a formação dos demais profissionais. Assim, vemos a reconfiguração do papel do coordenador pedagógico, que ainda mantém em muitos lugares as denominações de supervisor ou orientador pedagógico.

Diante deste quadro histórico, propomos também uma reflexão sobre a história do curso de Pedagogia, agente formador de tais profissionais cujas bases estavam nas diferentes habilitações.

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O Curso de Pedagogia, originou-se através da reforma Francisco Campos2, com três decretos, em 11 de abril de 1934. Em sua justificativa, o ministro Francisco campos, destacou o significado da faculdade, que deveria:

Transcender o caráter utilitário e prático dos institutos puramente profissionais. [...] Salientava o caráter profissionalizante da Faculdade de Educação, como um órgão que, semelhante ao Instituto de Educação, formaria pedagogos, particularmente os do ensino normal e secundário, (BRZEZINSKI, 1996, p.33).

A primeira oficialização da Faculdade de Educação nacionalmente, ocorreu com o Decreto-Lei 1.190, de 4 de abril de 1939, que organizou a Faculdade Nacional de Filosofia, na Universidade Brasil, onde estava inserido o curso de Pedagogia.

Tendo o objetivo de qualificar os professores para a atividades docente, foi criado o primeiro curso superior de formação de professores em 1935, quando a Escola de Professores (como era chamada) foi incorporada à Universidade do Distrito Federal através do decreto lei no. 1.190, de 04 de abril de 1939, a partir da organização da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, (...) visava à formação de bacharéis e licenciados para várias áreas, inclusive o setor pedagógico. (VENAS, 2012, p. 2)

Como nos colocou Venas (2012), o curso de Pedagogia tinha como finalidade formar bacharéis (técnicos) e licenciados para várias áreas. Para os bacharéis eram necessários (três) anos de curso onde estudavam fundamentos da educação como psicologia educacional, sociologia, fundamentos biológicos da educação, história da educação, administração escolar, entre outras. Para os licenciados em pedagogia, primeiro concentravam-se nos conteúdos específicos relacionados a cada bacharelado e, em seguida, adicionava-se (um) ano de curso de didática.

É ainda Venas (2012, p.2) que nos explica:

2 Francisco Campos foi ministro do recém criado Ministério da Educação e Saúde Pública, entre 1930

e 1934. Sua reforma estruturou e centralizou para a administração federal os cursos superiores, bem como o ensino secundário e o ensino comercial em nível médio profissionalizante. Essa reforma ficou restrita aos níveis de ensino secundário e superior. Os demais, incluindo o ensino normal continuou na alçada dos Estados., durante o Governo Provisório instaurado com a Revolução de 1930. (RIBEIRO, 2003).

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Assim, a formação do pedagogo se dividia em duas- licenciatura e bacharelado. Com campo de atuação definido, ao menos no que tange aos princípios gerais, todas as atividades que se referiam diretamente à docência eram de responsabilidade dos bacharéis em pedagogia, tais como supervisão, coordenação, orientação educacional etc.

Isso nos mostra que os licenciados se voltavam as atividades de docência diretamente e os bacharéis, as atividades não-docentes. Para Silva (1999), o Parecer 252/1969 aboliu a diferenciação entre bacharelado e licenciatura, uma vez que tinha como objetivo formar professores para o Ensino Normal e especialistas (orientação, administração, supervisão e inspeção escolar). Desse modo, tendo sido reformulada a estrutura curricular do curso de Pedagogia cria-se “habilitações para a formação de profissionais específicos para cada conjunto dessas atividades, fragmentando a formação do pedagogo" (SILVA, 1999, p. 45).

Todavia essa diferença também ocorreu no que tange ao status da carreira, porque os não docentes recebiam uma remuneração melhor que os docentes. Tal situação desenvolveu um clima de conflito entre os segmentos profissionais, que respinga até hoje nas práticas das escolas.

Garrido (2008), ressalta que o trabalho do professor coordenador é essencialmente a formação continuada em serviço, ao promover a reflexão dos professores sobre suas práticas docentes, está favorecendo a tomada de consciência dos professores. A autora apresenta a escola e o processo de formação, como um ambiente, para troca de experiências e crescimento profissional. Em vários estados brasileiros desde a década de 1970, iniciaram a nomeação de cargos através de concurso público, pois, por muito tempo, essas nomeações se davam por indicações políticas, fato esse, que infelizmente ainda perdura por muitas regiões do Brasil, quando trata-se do coordenador pedagógico ou de qualquer área ligada ao processo educativo, o fato de um profissional não habilitado está executando uma determinada função, pode comprometer a qualidade do ensino e de todo o processo que o mesmo envolve dentro da instituição, Algumas funções como, lecionar na educação infantil, nos anos iniciais do ensino fundamental e coordenação pedagógica, são inerentes ao licenciado em pedagogia.

Para Libâneo (1996), o pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligadas à organização e aos

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processos de transmissão e assimilação ativa de saberes e modos de ação, tendo em vista os objetivos de formação humana definidos em sua contextualização histórica.

Para Guirro (2009, p. 71), o papel do coordenador pedagógico é mais do que dar vistos nos planejamentos dos professores ou de simplesmente assinar fichas exigidas pela burocracia da regência escolar, mas sim de “derrubar paredes” da escola, de “saltar seus muros”.

O coordenador pedagógico junto a equipe docente, é responsável em propor métodos de ensino, que possam colaborar para uma melhor aprendizagem dos alunos. Colaborar para que o professor se torne esse mediador a explorar e desenvolver as habilidades dos seus alunos, respeitando suas subjetividades e inovando a escola, isso porque como ressalta Moran (2008, p. 01):

Mas essa escola está envelhecida nos seus métodos, procedimentos, currículos. A maioria das escolas e universidades se distancia velozmente da sociedade, das demandas atuais. Sobrevivem porque são os espaços obrigatórios e legitimados pelo Estado. A maior parte do tempo frequentamos as aulas porque somos obrigados, não por escolha real, por interesse, por motivação, por aproveitamento. As escolas conservadoras e deficientes atrasam o desenvolvimento da sociedade, retardam as mudanças, (MORAN, 2008, p.01).

A escola deve buscar ser esse ambiente emancipador dos seus alunos, se tornar inovadora, superando posturas que ainda tem se colocado distante da sociedade e da atualidade.

2.3 ASPECTOS LEGAIS

Conforme já anunciado, temos um conjunto de legislações que lançam as bases legais do exercício e formação da função de coordenador. Os debates que promulgaram em 1996 da Lei de Diretrizes e Bases, Lei n°9.394/96, e a Constituição Federal de 1988, visavam levar para as escolas uma gestão descentralizada nos aspectos administrativo, pedagógico e financeiro.

Umas das responsabilidades do coordenador pedagógico e a construção do Projeto Político Pedagógico, seguindo o que diz o artigo 12 da LDB diz: "Os

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estabelecimentos de ensino respeitando as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica".

O coordenador pedagógico é responsável junto a toda a equipe de funcionários da instituição pela construção do Projeto Político Pedagógico da escola, documento este que traz uma caracterização geral da instituição, desde seus espaços físicos, até o quadro de funcionários e suas respectivas funções. Segundo Libâneo (2012, p.483):

Com a disseminação das práticas de gestão participativa, foi-se consolidando o entendimento de que o projeto pedagógico deveria ser pensado, discutido e formulado coletivamente, também como forma da construção da autonomia da escola, por meio da qual toda equipe é envolvida nos processos de tomada de decisões sobre aspectos da organização escolar e pedagógico-curricular. (LIBÂNEO, 2012 p. 483)

É a partir então deste documento, que se denomina as funções do coordenador pedagógico de cada escola, levando em consideração as disposições gerais da LDB 9.394/96, correspondente a cada nível de ensino. Alguns municípios possuem um decreto que fixa as atribuições dos profissionais que integram as equipes escolares das Unidades Educacionais.

No Rio Grande do Norte, temos a Lei Complementar n°585, de 30 de dezembro de 2016 que dispõe sobre as atribuições do coordenador pedagógico, colocado da seguinte maneira, na Seção II, que trata do Coordenador Pedagógico, dizendo em seu Art. 38: Considera-se habilitado para exercer a função de Coordenador Pedagógico o servidor público que atender aos seguintes critérios:

I – possuir diploma de graduação em nível superior em Pedagogia, independentemente da habilitação, curso normal superior ou licenciatura, de graduação plena, em áreas específicas, com pós-graduação em coordenação pedagógica ou supervisão educacional; II – ser servidor efetivo do quadro do Magistério Público Estadual ou do quadro de pessoal efetivo da SEEC;

III – estar em exercício na respectiva unidade escolar;

IV – não ter sido condenado ou não estar sofrendo efeitos de condenação, por decisão judicial ou administrativa, com trânsito em julgado, nos 5 (cinco) anos anteriores à data de sua designação; V – apresentar Plano de Trabalho em consonância com a Proposta Pedagógica da unidade escolar;

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VI – ter disponibilidade de horário para fazer revezamento nos turnos de funcionamento da escola.

Parágrafo único. O Coordenador Pedagógico será designado pelo Diretor da respectiva unidade escolar.

No tocante as competências, no Art. 39, temos:

I – coordenar as atividades relacionadas ao trabalho do professor, visando à promoção, à permanência e à aprendizagem do estudante; II – acompanhar a vida escolar do estudante;

III – viabilizar a construção, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico, bem como garantir seu cumprimento;

IV – mediar a elaboração do planejamento e das atividades de apoio ao ensino;

V – compor a equipe pedagógica e articular as atividades de ensino e de aprendizagem em todos os turnos.

Sendo assim, a maior incumbência de denominar as funções inerentes do coordenador pedagógico de forma legal, é da própria instituição, o que deve torna-lo ao máximo comprometido com o ensino, a aprendizagem e a formação.

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3 PERCURSO METODOLÓGICO: DO QUE FIZEMOS COM O QUE LEMOS

Começamos nossa reflexão trazendo Laville e Dionne (1999, p. 11), que embora tenham dito isso há 20 anos, continua sendo uma afirmação ainda atual: “é imprescindível trabalhar com rigor, com método, para assegurar a si e aos demais que os resultados da pesquisa serão confiáveis, válidos”. Isso nos chamou atenção quando começamos a trilhar o caminho que ora apresentamos.

Prodanov e Freitas (2013, p.14) explicam que “A Metodologia é a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser observados para construção do conhecimento, com o propósito de comprovar sua validade e utilidade nos diversos âmbitos da sociedade.”

Considerando a pesquisa como um ato organizado que visa de alguma maneira contribuir para o avanço do conhecimento, entendemos que esta precisa ser planejada e sistematizada. Pode ser considerada uma pesquisa cientifica, se “[...] sua realização for objeto de investigação planejada, desenvolvida e redigida conforme normas metodológicas consagradas pela ciência.” Assim, “Os trabalhos de graduação e de pós-graduação, para serem considerados pesquisas científicas, devem produzir ciência, ou dela derivar, ou acompanhar seu modelo de tratamento.” (FONTE, s/d, p. 1) .

A pesquisa sempre parte de um problema, numa situação que o pesquisador entende como relevante para a ampliação do repertório de conhecimento sobre o tema. No caso de trabalhos de conclusão de curso, isso se coloca como um exercício de pesquisa.

Nesse exercício, tivemos como problemática a ser refletida, identificar quais são as funções inerentes ao coordenador pedagógico dentro das instituições, considerando este profissional como um gestor. Traçamos como objetivos analisar o papel do pedagogo enquanto coordenador e gestor em escolas públicas. Pretendíamos, conhecer as atribuições inerentes ao coordenador pedagógico e destacar quais são de ordem pedagógica.

Segundo ainda Prodanov e Freitas (2013, p. 45 ), a pesquisa constitui-se “[...] de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. Podemos dizer que, basicamente, pesquisar é buscar conhecimento”.

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Nesse caminho, segundo ainda os referidos autores (2013, p. 44), pesquisar conduz à organização de “[...] um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução para um problema, as quais têm por base procedimentos racionais e sistemáticos.”

Nesse pensamento, e considerando nossos objetivos, entendemos que nosso estudo em virtude do tempo que tínhamos, foi construído com base na pesquisa bibliográfica.

A pesquisa bibliográfica vem sendo utilizada com bastante frequência nos estudos exploratórios ou descritivos, quando o objeto de estudo é pouco estudado ou mediante alguma outra situação, dificultando a formulação de hipóteses, é proposto a utilização de fontes bibliográficas. Sendo assim, a pesquisa bibliográfica, nos possibilita ter acesso a um grande leque de informações, permitindo também a utilização de dados dispersos em publicações, auxiliando e facilitando a construção do quadro conceitual que virá a nortear o estudo.

Lima e Mioto (2007, p.40) ao discorrer em seu artigo sobre a pesquisa bibliográfica, enquanto estudo teórico elaborado a partir da reflexão pessoal e da análise de documentos escritos, originais primários denominados fontes, segue uma sequência ordenada de procedimentos a ser seguida e que atende, de acordo com Salvador (1986), quatro fases de um processo contínuo onde cada etapa pressupõe a que a precede e se completa na seguinte, a saber:

a) Elaboração do projeto de pesquisa – consiste na escolha do assunto, na formulação do problema de pesquisa e na elaboração do plano que visa buscar as respostas às questões formuladas.

b) Investigação das soluções – fase comprometida com a coleta da documentação, envolvendo dois momentos distintos e sucessivos: levantamento da bibliografia e levantamento das informações contidas na bibliografia. É o estudo dos dados e/ou das informações presentes no material bibliográfico. Deve-se salientar que os resultados da pesquisa dependem da quantidade e da qualidade dos dados coletados.

c) Análise explicativa das soluções – consiste na análise da documentação, no exame do conteúdo das afirmações. Esta fase não está mais ligada à exploração do material pertinente ao estudo; é construída sob a capacidade crítica do pesquisador para explicar ou justificar os dados e/ou informações contidas no material selecionado.

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d) Síntese integradora – é o produto final do processo de investigação, resultante da análise e reflexão dos documentos. Compreende as atividades relacionadas à apreensão do problema, investigação rigorosa, visualização de soluções e síntese. É o momento de conexão com o material de estudo, para leitura, anotações, indagações e explorações, cuja finalidade consiste na reflexão e na proposição de soluções.

Mediante isso, se inicia então a coletas dos dados, que vai delimitando o universo do estudo, o material que será utilizado, se baseando sempre nos objetivos colocados na pesquisa e buscando atendê-los.

Na construção de uma pesquisa bibliográfica é necessário não seguir caminhos aleatórios, se mantendo vigilante em relação as fontes e procedimentos, mantendo a disciplina e a atenção. O pesquisador deve manter um olhar crítico e reflexivo sobre seu objeto de estudo.

Finalizando, a pesquisa bibliográfica é muito importante para a produção de conhecimento científico, podendo a partir dela serem geradas hipóteses ou interpretações, que servirão como ponto de partida para outras pesquisas. A pesquisa bibliográfica é um conhecimento vivo e palpável.

Todavia em seu percurso construtivo, mesmo trabalhando com objetos não humanos, isto é, mesmo não investigando pessoas e suas práticas, é necessário haver uma conduta ética na pesquisa. Isso porque nos dias atuais, o conhecimento é muito acessível e vasto. o acesso a informações ocorre muito facilmente e por diferentes fontes. A internet, utilizada por vários dispositivos, nos traz de maneira autônoma uma infinidade d informações as quais muitas vezes não sabemos a origem.

Dessa forma, torna-se relevante considerar os aspectos éticos que podem se envolver particularmente em nosso trabalho. Embora não tenhamos um protocolo de pesquisa, porque isso implica a aceitação por um Comitê de Ética em Pesquisa, para o qual este trabalho enquanto projeto, não foi enviado, entendemos que alguns elementos podem ser considerados.

Inicialmente, buscamos entender o que era ‘ética na pesquisa’ que segundo Prodanov e Freitas (2013, p. 45)

Ética na pesquisa científica indica que o estudo em questão deve ser feito de modo a procurar sistematicamente o conhecimento, por observação, identificação, descrição, investigação experimental,

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produzindo resultados reprodutíveis, realizado de forma moralmente correta.

Em busca de trazer em si esta conduta ética em nosso trabalho, buscamos apreender alguns dos princípios, que foram por nós observados. Buscamos ter responsabilidade com nossa escrita, identificando todas as passagens que não foram de nossa autoria, mas nos ajudaram a compreender melhor nosso objeto, como nos colocou ainda Prodanov e Freitas ( op. Cit, p. 46) “[...] o pesquisador deve mostrar-se autor do seu estudo, da sua pesquisa, com autonomia e com respeito aos direitos autorais, sendo fiel às fontes bibliográficas utilizadas no estudo”, além de respeitar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Dessa maneira entendemos que assim, podemos descrever nossa metodologia, que tem por base o fato de ser uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa que se estabelece enquanto gênero, em um trabalho teórico, de análise temática. Tentamos nesta pesquisa, estabelecer um vínculo entre os objetivos traçados e o fenômeno estudado, o trabalho do coordenador pedagógico, à luz de nosso próprio interesse e experiência.

No percurso tomado pela pesquisa, fomos então a partir das leituras já realizadas na disciplina de estágio supervisionado l, tais como Luck (2002), Libâneo (2012), entre outras, como base para observação e intervenção, e mediante as discursões realizadas em sala de aula em torno da gestão e da função do coordenador pedagógico, começamos então escrever sobre esse conhecimento já adquirido de forma teórico-prática.

Então embasamos ainda mais esse estudo exploratório, fundamentado de forma bibliográfica, com a leitura de artigos e outros autores, como Venus, Santos e demais, visando fomentar o conhecimento e a escrita voltada a função do coordenador pedagógico, de forma a trilhar seus caminhos, de forma histórica, legal, conceitual e as dificuldades, conquistas e importância de sua atuação.

A leitura se fez fundamental para aprofundamento do conhecimento, para sanar os questionamentos e mitos que rodeavam a atuação desse profissional. Sem as leituras acabamos por sermos meros hipotéticos, é nelas que se encontra a essência de ser pesquisador.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sendo assim, o papel do coordenador pedagógico deve buscar meios que ampliem cada vez mais a interação entre, alunos professores, família e escola, tornar esse ciclo cada vez mais estreito e em conjunto, utilizando-se das tecnologias que hoje dominam o mundo e alcança as pessoas em tempo real, trazendo para a escola essa interação social, se fazendo desta forma esse elo, que faz da construção da educação uma responsabilidade de todos.

O coordenador pedagógico necessita ser na instituição esse profissional de conhecimentos diversos, pois ele está ligado tudo que diz respeitos aos aspectos educacionais e pedagógicos, sendo um responsável direto não só pela formação acadêmica, mas também pessoal dos alunos.

As escolas ainda precisam crescer muito, inclusive em sua organização, cada membro da equipe se faz necessário para que os processos ocorram da melhor forma, com qualidade, finalidades e a impactar o ator principal da jornada, que são os alunos.

Ainda há instituições em que não possuem um coordenador pedagógico, sendo assim as funções a ele inerentes, sendo realizadas de qualquer maneira e por qualquer pessoa, se é que são executadas. Faz-se necessário entender eu o coordenador pedagógico é uma peça fundamental quando se fala de escola, ensino e educação.

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Referências

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