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(1)UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO PROGRAMA DE PÓS -GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO. LUIZ ANTONIO FERREIRA. BOLSA FAMÍLIA: IMPORTANTE DETERMINANTE PARA A EDUCAÇÃO E CRESCIMENTO SOCIOECONÔMICO DO BRASIL.. SÃO BERNARDO DO CAMPO 2012.

(2) LUIZ ANTONIO FERREIRA. BOLSA FAMÍLIA: IMPORTANTE DETERMINANTE PARA A EDUCAÇÃO E CRESCIMENTO SOCIOECONÔMICO DO BRASIL.. Disse rta çã o ap re se n ta da a o P ro gra m a de Me st ra d o em E duca çã o da Un ive rsi d a de Me t o d ista do E stad o de Sã o P a u lo. O rie n ta çã o : P rof . ª Dr. ª Ro se li Fisch m a n n. SÃO BERNARDO DO CAMPO 2012.

(3) F I C H A C ATAL O G R Á FI C A Ferreira, Luiz Antonio Bolsa. F 413b. Família:. importante. determinante para a educação e crescimento socioeconômico. do. Brasil. /. Luiz. Antonio. Ferreira. 2012. 183 f.. Dissertação Educação). --Faculdade. Direito. Universidade. da. (mestrado de. em. Humanidades. Metodista. de. e. São. Paulo, São Bernardo do Campo, 2012. Orientação: Roseli Fischmann. 1. Programa Bolsa Família Desenvolvimento Desenvolvimento. humano. I. Título.. CDD 379. 3.. socioeconômico. Distribuição de renda. 2.. 3.. 4. Renda mínima.

(4) A dissertação de mestrado sob o título “Bolsa Família: Importante Determinante para a Educação e Crescimento Socioeconômico do Brasil”, elaborada por Luiz Antonio Ferreira foi apresentada e aprovada em 29 de março de 2012, perante banca. examinadora. composta. por. Prof.ª. Dr.ª. Roseli. Fischmann. (Presidente/UMESP), Prof. Dr. Romualdo Luiz Portela de Oliveira (Titular/FEUSP) e Prof.ª Dr.ª Maria Leila Alves (Titular/UMESP).. __________________________________________ Prof.ª Dr.ª Roseli Fischmann Orientadora e Presidente da Banca Examinadora. ___________________________________________ Prof.ª Dr.ª Roseli Fischmann Coordenadora do Programa de Pós-Graduação. Programa: Mestrado em Educação da Universidade Metodista de São Paulo Área de Concentração: Educação Linha de Pesquisa: Políticas e Gestões Educacionais.

(5) Agradecimentos. Meus. sinceros. agradecimentos. aos. Professores. Adauri. Brezolin e Roseli Fischmann, ao Professor Adauri por ter me incentivado e à Professora Roseli por ter confiado e orientado sobre o tema que desenvolvi. Aos Professores Danilo DiMano de Almeida (in memoriam), Décio Azevedo Marques de Saes, Maria Leila Alves e Zeila de Brito Demartini. agradeço pela paciência, dedicação e excelentes. aulas ministradas.. Sucesso a todos!. Luiz Antonio Ferreira.

(6) “The basic purpose of development is to enlarge people's choices. In principle, these choices can be infinite and can change over time. People often value achievements that do not show up at all, or not immediately, in income or growth figures: greater access to knowledge, better nutrition and health services, more secure livelihoods, security against crime and physical violence, satisfying leisure hours, political and cultural freedoms and sense of participation in community activities. The objective of development is to create an enabling environment for people to enjoy long, healthy and creative lives." Mahbub ul Haq (1934-1998) Fundador do Relatório de Desenvolvimento Humano (PNUD). "Human development, as an approach, is concerned with what I take to be the basic development idea: namely, advancing the richness of human life, rather than the richness of the economy in which human beings live, which is only a part of it." Prof. Amartya Sen Professor de Economia da Universidade de Harvard Prêmio Nobel de Economia de 1998. FONTE: UNDP –(http://hdr.undp.org/en/humandev/ Acesso em 08/11/2011).

(7) SUMÁRIO I NTRO DUÇ ÃO P O RQ UE E S COL HI E ST E T E MA ME TO DO L OG I A RE NDA MÍ NI MA 1 P RO G R AM A BO LS A FAMÍ LI A, FU NCI O N AME NTO E S US TE NTABI LI D ADE 1 . 1 FUNCI O NA MENTO E CO NDI CI ONA L I DA DE S 1 . 1 Re gu lam en t o s Fu n cio na is 1 . 1 .2 Co nt ro le s 1 . 1 .3 Le gisla çã o 1 . 1 .4 Tran sf e rên cia d e Re n da 1 . 2 S US TE NTA BI LI DA DE DO P RO G RA MA B O L S A FA MÍL I A 1 . 2 .1 Im pa ct o n a Eco n om ia 1 . 2 .2 A ce sso a o Cré d it o 2 Q U ALI D ADE DE V I D A E D A E DUC AÇ ÃO B R AS I LE I RA 2 . 1 Q UAL I DA DE DE V I DA B RA SI L EIRA 2 . 1 .2 P o rqu e E lim in a r a s De sigu a ldad e s 2 . 1 .3 Í nd ice d e Dese n vo lvim e n t o Hum a no 2 . 1 .4 Í nd ice d e G in i 2 . 1 .5 Ca p ita l Huma n o 2 . 2 Q UAL I DA DE DA E DUCA ÇÃ O B RA S I L EI RA 2 . 2 .1 De saf io s 2 . 2 .2 Me d içõe s de Q u a lida d e d a E duca çã o 2 . 2 .3 E du ca çã o B ra sile ira No Co nt e xt o Mu nd ia l 3 Í NDI CE DE DESE NV O LV I ME NTO HUM ANO D AS G R AN DE S RE G I ÕE S BR AS I LE I R AS 3 . 1 RE GI Ã O NO RDE S TE S E DE STACA 3 . 2 DES E NV OLV IME NTO S O CIO E CO NÔ MI CO 3 . 2 .1 A ce sso à E sco la 3 . 2 .2 De sigu a ld ade e nt re Re giõ e s 3 . 2 .3 Em p re go Fo rm a l – Fo rça d e Trab a lh o 3 . 3 GA STO S CO M E DUCA ÇÃ O 3 . 4 PL A NO NA CIONA L DE E DUCA ÇÃO 2 011 -20 20 DE STA Q UES 4 P RO G R AM A BO LS A FAMÍ LI A É A G R AN DE C ARTAD A PAR A RE DUZI R A DE S I G U ALD ADE 4 . 1 SA Í DA DO BOL S A FA MÍ L I A CO NS I DE R AÇÕ E S FI N AI S RE FE RÊ NCI AS AN E X O S. 11 11 15 16 20 20 20 28 32 34 39 39 42 47 47 47 54 63 72 77 77 81 85 91 91 102 102 104 107 117 124 131 134 138 145 152.

(8) LISTA DE TABELAS Tabela 1 Frequência de Alunos........................................................... Tabela 2 Trabalho Infantil.................................................................... Tabela 3 Taxa de Analfabetismo da População Acima de 15 anos.... Tabela 4 Resultado do IDEB versus Metas Estabelecidas.................. Tabela 5 Crescimento Anual do IDH Regional.................................... Tabela 6 Peso das Dimensões no IDH Regional................................. Tabela 7 Taxa de Escolarização Líquida por Região.......................... Tabela 8 Tendência do Índice de Gini por Região............................... Tabela 9 Empregados com Carteira Assinada.................................... Tabela 10 População Economicamente Ativa por Região..................... Tabela 11 População Economicamente Ativa Ingressos 2001-2009.... Tabela 12 Taxa de Fecundidade no Brasil............................................ Tabela 13 População Economicamente Ativa/População Total............ Tabela 14 Gastos Públicos e Gastos Familiares em Educação............ Tabela 15 Metas de Média Nacional para o IDEB................................. Tabela 16 Médias Projetadas para as Provas PISA.............................. Tabela 17 Médias Alcançadas no Exame PISA 2009........................... Tabela 18 Multiplicador, 1% de aumento no PIB por Tipo de Gasto.... Tabela 19 Motivos de Cancelamento do Bolsa Família 2003-2011...... LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Taxa de Alfabetização.......................................................... Gráfico 2 Mortalidade Infantil................................................................ Gráfico 3 Alocação de Recursos para a Assistência Social................. Gráfico 4 Índice de Desenvolvimento Humano.................................... Gráfico 5 Média de Escolaridade do Brasileiro.................................... Gráfico 6 Expectativa de Escolaridade das Crianças Brasileiras......... Gráfico 7 Expectativa de Vida.............................................................. Gráfico 8 Renda Per Capita (US$ PPP Constante a Preços de 2005) Gráfico 9 Índice de Gini........................................................................ Gráfico 10 Distorção de Idade – Ensino Fundamental........................... Gráfico 11 Distorção de Idade – Ensino Médio...................................... Gráfico 12 Escolaridade Média – Austrália, Argentina e Brasil.............. Gráfico 13 Expectativa de Escolaridade - Austrália, Argentina e Brasil..................................................................................... Gráfico 14 Recursos Federais Alocados à Educação............................ Gráfico 15 Expectativa de Vida por Região ........................................... Gráfico 16 Mortalidade Infantil por Região – 2009................................. Gráfico 17 Taxa de Analfabetismo......................................................... Gráfico 18 Trajetória dos Fatores Utilizados na Nova Metodologia de Cálculo da Dimensão Educação para o IDH........................ Gráfico 19 Índice de Gini por Região..................................................... Gráfico 20 Empregados com Carteira Assinada.................................... Gráfico 21 Investimento Público em Educação - % do PIB.................... Gráfico 22 Investimento Público em Educação...................................... Gráfico 23 Famílias Beneficiadas pelo Programa Bolsa Família............ 24 27 60 83 94 101 104 107 108 111 112 114 116 123 127 128 128 133 136 25 26 38 56 57 59 61 62 64 84 85 87 88 90 96 97 99 100 105 113 118 119 137.

(9) LISTA DE ABREVIATURAS BCI – Banco Central do Brasil BIEN – Basic Income European Network BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BVJ – Benefício Variável Vinculado ao Adolescente CadÚnico - Cadastro Único para Programas Sociais CEF – Caixa Econômica Federal CGU – Controladoria Geral da União FEAUSP– Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo FGV – Fundação Getúlio Vargas HDI – Human Development Index IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBMEC – Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica IDH – Índice de Desenvolvimento Humano INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INSPER – Instituto de Ensino e Pesquisa IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Avançada LOA – Lei Orçamentária Anual MDS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MEC – Ministério da Educação e Cultura MIT – Massachusetts Institute of Tecnology OIT – Organização Internacional do Trabalho PBF – Programa Bolsa Família PISA - Programme for International Student Assessment – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio PNE – Plano Nacional de Educação PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento POF – Pesquisa de Orçamentos Familiares PUC – Pontifícia Universidade Católica UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro UMESP – Universidade Metodista de São Paulo UNDP – United Nations Development Programmee USP – Universidade de São Paulo WIPO - World Intellectual Property Organization.

(10) SUMÁRIO DOS ANEXOS Anexo A - Renda mínima Lei 10.835 de 8 de janeiro de 2004--------------Pg. 152 Anexo B- Investimentos em educação -------------------------------------------Pg. 153 Anexo C- Tudo pronto para a nova etapa – Entrevista com o economista Makhtar Diop do Banco Mundial ---------------------------------------------------------------Pg. 154 Anexo D- Noruega educação pré-escolar ---------------------------------------Pg. 157 Anexo E- O Brasil precisa escolher entre Argentina e Austrália -----------Pg. 158 Anexo F - Efeitos do Programa Bolsa Família na economia----------------Pg. 161 Anexo G - Um abismo chamado educação -------------------------------------Pg. 162 Anexo H - IDEB observado versus metas estabelecidas --------------------Pg. 168 Anexo I – Reduz-se a migração interna ------------------------------------------Pg. 169 Anexo J - Vinod Khosla – Bilionário inovador, fundador da Sks Microfinance Financiamento dirigido aos pequenos empresários. --------------------------Pg. 174 Anexo K – Efeito multiplicador ------------------------------------------------------Pg. 178 Anexo L– Valores dos benefícios pagos pelo Programa Bolsa Família---Pg.181.

(11) RESUMO Esta dissertação trata de um tema relativamente novo, com literatura escassa, praticamente sem estudos teóricos que o abordem. Referenciais são encontrados em publicações feitas em seminários e palestras bem como em artigos e notas jornalísticas. Esta dissertação se trata de trabalho exploratório, analítico descritivo com base documental. O Programa Bolsa Família, tema central deste trabalho, é uma ferramenta para distribuição de renda que funciona de forma simples e tem sido efetiva para o atendimento de famílias que vivem abaixo da linha de pobreza. Ele é resultado da fusão de vários outros programas dispersos e com efetividade questionável – Bolsa Escola, Auxílio Gás e Cartão Alimentação. O Programa Bolsa Família beneficia famílias em situação de pobreza com renda mensal de R$ 70 a R$ 140 per capita e em extrema pobreza com renda mensal abaixo de R$ 70 reais per capita. Também estabelece condicionalidades de educação e saúde. Atualmente, há cerca de 13 milhões de famílias inscritas no Programa Bolsa Família que cumprem as condições do “Cadastro Único” – esta é praticamente a totalidade das famílias pobres segundo critérios do PNAD 2006 (Pesquisa Nacional de Domicílios). Na realidade, houve substancial injeção de recursos em áreas outrora relegadas ao acaso, criando novos consumidores, bem como empreendedores, além de atrair investimentos. Quanto à educação, nota-se que há redução do analfabetismo. Há um crescimento vegetativo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no qual o Brasil situa-se em 84⁰ lugar dentre as 187 nações controladas pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em 2011. As variáveis que compõem o índice crescem timidamente, destaca-se queda no item “expectativa de escolaridade esperada das crianças em idade de ingresso na escola” (no Brasil, aos seis anos), que caiu no período 2000-2011, esse fato pode indicar falha estrutural no ensino brasileiro. Esse estudo indica que há desenvolvimento socioeconômico em áreas carentes, particularmente na Região Nordeste. Observa-se também a reversão da migração que historicamente era de norte/nordeste a sudeste. Também nota-se redução da taxa de fecundidade das brasileiras, o que é vantajoso. O Brasil também está com a vantagem do “Bônus demográfico”, quando a população economicamente ativa supera a população dependente, o que é um excelente fator de crescimento por atrair investimentos. Apesar de melhorias observadas na década 2000-2010, elas ainda são insuficientes. Quanto ao “desenvolvimento humano”, o Brasil está muito distante das nações desenvolvidas, com IDH de 0,718, que cresceu na última década à taxa de 0,769% ao ano. Nesse ritmo, até alcançarmos o IDH norueguês -- primeiro colocado, ou o australiano -- segundo colocado, que é de 0,943 serão necessários 35/36 anos. Isso nos leva a pensar que, a não ser que o acaso nos ajude, o sonho de nos juntarmos aos primeiros é questionável. Com respeito ao Programa Bolsa Família, esse prova ser uma frente social para a eliminação da desigualdade, seus beneficiários eram classificados como pobres e extremamente pobres e foram resgatados. Palavras chaves: Bolsa Família; Desenvolvimento Humano; Desenvolvimento Socioeconômico; Distribuição de Renda; Educação; Ferramenta para crescimento; IDH; Programa Bolsa Família; Renda Mínima..

(12) ABSTRACT This study approaches a new and unexplored subject, the Brazilian Family Aid Program. Bibliography practically does not exist and academic entities seldom discuss the subject because it is still under development. References are found in lectures, newspapers and magazine articles. This is an exploratory and analytical search, approaching evidence basis and sources. The “Programa Bolsa Família” (PBF) is a Brazilian Family Aid Program granted under conditionality rules. It can be considered a unique tool for income distribution, working towards an effective solution for families surviving under extreme poverty. The program started by the merger of three other poverty aid programs of dubious effectiveness – Scholarship Aid, Cooking Gas Aid and Food Card. The “PBF” benefits families surviving under poverty conditions, with R$ 70 to R$ 140 monthly of per capita income and under extreme poverty conditions, below R$ 70 monthly of per capita income. Also, the “PBF” establishes conditional participation rules associated to education and health prevention for children. Presently the “PBF” supports 13 million families that fit rules and are enrolled in the “Cadastro Único” (Central Control Registration Roll). That registration roll practically covers the totality of the population under poverty situation line as defined by PNAD - 2006 (National Household Survey - 2006).The “PBF” control methodology allows income transfer to regions left under poverty conditions in past history. The PBF formed a new consumer community, new entrepreneurs, moreover, attracted investors. In regard to education there is reduction in illiteracy. The Human Development Index (HDI) shows vegetative growth, Brazil is the 84th country ranked among the 187 nations controlled by the United Nations Development Programme (UNDP) in 2011. The dimensions that compose the index for Brazil had poor growth lately, in particular the expected years of schooling for children at school enrollment age (in Brazil, 6 years old) declined during the last decade (2000-2010). It is likely that there is a structural issue with the Brazilian education sector. There is a socio-economic growth in regions where poverty has been endemic, in particular Northeast Region. The findings also reveal migration reversal that in past were North/Northeast Regions to Southeast Region as well as fecundity rate reduction, which are remarkable advantages. Brazil entered into the “demographic bonus”, a situation when the “economically active population” exceeds the “dependent population”, this is also an advantage because attracts investments and is a push towards economic growth. Despite of positive improvements, they appear to be insufficient, the human development in Brazil is far from excellence, presently a HDI of 0,718, with a growth of 0,769% annually (2000-2010) it will take 35/36 years to meet the Australian HDI of 0,943%. Unless chances help us, dreams to join the winners are unlikely. The “Programa Bolsa Família”, however, proves to be a social front towards inequality; the participants of the plan, originally classified under poverty line were rescued. Keywords: Family Allowance Program; Human Development Index; HDI; SocioEconomic Development; Socio-Economic Growth; Income Distribution; Poverty Reduction; Brazilian Family Grant Program; Minimum Income; Economic Growth Tool..

(13) I N T RO D U Ç Ã O. P O R Q UE E S C O L HI E S T E T E M A. Sou. e c o n o m i st a. de. f o rm a çã o ,. segui. c a r re i r a. na. área. f in a n ce i r a d a in d ú s t r i a a u t o m o b i l í s t i c a , i n i c ie i c o m o o ff i ce - b o y e m 1 9 6 1 , vi n d o a m e r e t i ra r e m 1 9 9 9 ( u t i l i zo o ve r b o “ re t i r a r ” p o r q u e n u n c a e s t e ve e m m e u s p la n o s o ve r b o “ a p o se n ta r ” ) . D u r a n t e m i n h a t r a j e t ó r ia. p ro f i s s io n a l ,. t i ve. a. o p o r t u n id a d e. de. pa r t i c ip a r. de. t r e i n a m e n t o n o e xt e r i o r. D u ra n t e 1 9 7 9 -1 9 8 0 , a e m p r e sa o n d e e u a t u a va m e d e s i gn o u pa r a u m p r o g ra m a d e t r e i n a m e n t o e m De t ro i t , M i c h i g a n . P a r t ic i p e i d e cu r s o s n a Wa yn e Sta t e Un i ve r s i t y, e m 1 9 9 0 pa r t i c i p e i d e e xt e n sã o u n i ve r s i t á r ia e m B o s t o n , Ma s s a c h u s se t t s , o n d e cu r se i o 1 9 9 0 S e n i o r E xe c u t ive P r o g r a m n o MI T, ju n t a m e n t e c o m c in q u e n t a e xe c u t i vo s d e d i ve r sa s p a r t e s d o m u n d o . Desde. que. d e i xe i. a. indústria. em. 1999 ,. t r a b a lh e i. co m o. c o n su l t o r in d e p e n d e n t e , m a s co m o o s c o n t r a t o s ra r e a r a m , d e c i d i p o r n o vo s. ru m o s.. F iz. ve s t i b u l a r. p a ra. L e t ra s ,. P o r t u g u ê s/ I n g l ê s ,. fui. a d m i t id o , cu r s e i d o i s se m e st r e s, n ã o m e e n t u s i a sm e i , n ã o e r a m i n h a s e a ra , d e c i d i q u e n o se m e st r e se g u i n t e e st a r ia f o r a . D i s c u t i o a s s u n t o co m u m d e m e u s m e st r e s, d u ra n t e a co n ve r s a e l e su g e r i u q u e e u f i ze s se m e s t r a d o , m e a g r a d o u a i d e ia . E m s e q u ê n c ia f o m o s.

(14) 12. a t é a c o o r d e n a ç ã o d o M e s t r a d o , pa s s e i p o r u m a b re ve e n t r e vi s ta , m e f o i p e r g u n ta d o s e e u t in h a a l g u m p ro j e t o e m m e n t e e e u p r o n ta m e n t e r e sp o n d i “B o l sa F a m í l ia ” , h o u ve i n t e re s se p e lo t e m a e f u i e n c a m i n h a d o a o p ro ce s s o d e se le ç ã o . Ao. i n i c ia r. o. curso. de. m e s t ra d o ,. c o n f e s so. qu e. fiquei. a p r e e n s i vo , p e r g u n ta va a m im m e sm o s e co n se g u i r i a se g u i r a d ia n t e , a e xp e r i ê n c i a n o va e d e s a f i a n t e m e e n t u s i a sm a va ca d a ve z m a is . A p e s a r d e e st a r p o r l o n g o t e m p o l o n g e d e c o n ta t o s a ca d ê m i co s , c o n se g u i a co m pa n h a r e pa r t i c ip a r d o s t ra b a l h o s . S e n t i d if i cu l d a d e s, a f i n a l e s ta va e m co n t a d o c o m p e ss o a s d ia m e t r a lm e n t e d if e re n t e s d e m i n h a c o n vi vê n c i a u su a l. A c o le çã o d e a m i g o s qu e a d q u i r i m e m o t i vo u , a q u a l id a d e d o s p r o f e s so r e s m e su r p re e n d e u e o s d e b a t e s q u e pa r t i c i p e i e co n t i n u o a p a rt i c ip a r m e d e f i n i r a m n o vo s h o r i zo n t e s. D u r a n t e o p r i m e i ro s e m e s t re d o cu rs o d e m e s t r a d o , e s c r e vi a o S e n a d o r S u p l i c y a f im d e c o n se g u ir s u b s í d i o s pa r a m e u t e m a . F u i p r o n ta m e n t e a t e n d i d o , r e ce b i a l gu n s t e xt o s s o b r e Re n d a M í n im a e u m c o n vi t e p a ra pa r t i c ip a r d o 1 3 ⁰ C o n g r e s so B I E N ( B a s i c I n co m e E u r o p e a n Ne t wo r k ) . N o C o n g r e s so , t i ve o p o r t u n i d a d e d e t r o c a r i d e ia s c o m p e s s o a s d e o u t ra s p a rt e s d o m u n d o . E m pa r t i c u la r , f i z e n t re vi s t a s i n f o rm a i s co m o p r ó p r io s e n a d o r e c o m o P ro f . G u y Sta n d i n g ,. escritor. e. p ro f e s so r. de. “Ec onomic. S e cu r i t y”. da. U n i ve r s i d a d e d e B a t h , R e in o U n id o . Ta m b é m co n ve r s e i co m S c o t t.

(15) 13. G o l d s m it h ,. cidadão. americano. qu e. d is c o r re u. so b r e. o. “A l a s ka. P e rm a n e n t F u n d ” 1. P a r t i c ip e i d a s I e I I S e m a n a s d e E d u ca çã o e m D i r e i t o s H u m a n o s d a U M E S P i n i c ia d a s e m 2 0 1 0 , p ro j e t o q u e c o n s i d e r o d e e xt r e m a re l e vâ n c ia p a ra n o s so s d ia s , p o i s c o n h e c i e xp o e n t e s d o a s s u n t o . Ti ve a o p o r t u n i d a d e d e a s s is t i r p a le s t ra s d e co n f e r e n c i sta s d e a l t o co t u rn o c o m o S a l o m o n L e rn e r, E n r i q u e Du s s e l , L u i z A n t o n io C u n h a , E d s o n Ca r d o so , R o b e rt o L ivi a n u , d e n t r e o u t r o s . D e sta q u e e s p e c i a l d o e ve n t o d e 2 0 11 c a b e co n s id e ra r a s a u l a s d a d i s c ip l i n a “ L i t e ra t u r a , E d u c a ç ã o e D i r e i t o s Hu m a n o s ” , m i n i st r a d a s d u r a n t e o e ve n t o p e l a P r o f e s s o r a G r a ça G r a ú n a , p o e t is a e e s cr i t o r a d e e t n ia p o t i gu a r. M i n h a e xp e r iê n c ia c o m o c u r so d e Me s t r a d o t ra z d e sa f i o s q u e c o n s id e ro. im p o r ta n t e s. e,. acima. de. tudo,. me. l e va. a. r e ve r. e. s e d im e n t a r co n ce i t o s d e f o rm a q u e m in h a e xp e r iê n c ia d a vi d a p r o f i ss i o n a l n ã o se p e r ca .. 1. O. estado. receita/renda. norte. americano. decorrente. de. do. Alaska. mineração. taxa que. em é. até. 25%. destinada. a. de. toda. um. a. fundo. permanente, garantido pela constituição estadual. O fundo permanente é investido. em. um. portfólio. diversificado,. é. utilizado. para. ações. de. desenvolvimento socioeconômico. Dividendos são distribuídos regularmente a todos os residentes do estado do Alaska. Fonte:http://www.apfc.org/home/Content/aboutFund/aboutPermFund.cfm Acessado em 23/11/2011.. -.

(16) 14. O P ro g r a m a B o l sa Fa m í l i a é u m a i n i c ia t i va q u e p o r m u it o tempo. questionei,. a ch a va. um. tema. p o p u l i st a ,. não. p e r c e b ia. s u s t e n ta ç ã o f u t u r a . C o m o p a s s a r d o t e m p o , a o o b se r va r e l e r so b re o a ss u n t o p e r c e b i o s r e su l ta d o s p o s it i vo s d o p r o g r a m a . O qu e chamou. m in h a. a t e n çã o. f o ra m. os. r e s u lt a d o s. econômicos. e. p r i n c ipa l m e n t e s i g n if i ca t i vo s b e n e f í ci o s so c i a is . E s ta d i s se rt a çã o d i s c u t e co m o u m p r o g r a m a co n ce i t u a lm e n t e s i m p l e s s e t o rn o u f e r r a m e n ta d e c r e s c im e n t o e m o la m e s t re d e u m p r o ce s so e c o n ô m ic o re l a t i va m e n t e e s t á ve l , n i t id a m e n t e d i r e c i o n a d o a r e d u ç ã o d e d e s ig u a l d a d e s . Neste. t r a b a lh o. a n a l i so. os. fundamentos. e. co n c e it o s. que. c o n d u ze m o p r o gr a m a , co m o in t e r f e r e m n o s m o vi m e n t o s so c i a is , q u a l su a ca p a c id a d e e m c r i a r e m p r e g o s e n o va s o p o r t u n id a d e s, co m ê n f a se a o t ó p i co E d u ca çã o . Noto. i n ib i d o r e s. i m p o rt a n t e s. quando. se. a b o rd a. o. tema. " P ro g r a m a B o l s a F a m í l i a ”: h á p o s iç õ e s a n ta g ô n i ca s e f a vo r á ve i s, m a s q u a s e se m p re d e c a rá t e r pa r t id á r i o se m m u i ta f u n d a m e n t a ç ã o . U l t r a p a ss e i e s se s b l o q u e i o s e c o n c l u í q u e o t e m a é im p o r ta n t e e f a r á e sc o la . C a b e e n f a t i za r q u e e s s e t r a b a l h o n ã o é u m a p e sq u i s a d e E c o n o m ia . S e n d o e u e co n o m i st a p o r f o rm a ç ã o a c a d ê m i ca , u t i l i za r e i c o n ce i t o s p i n ça d o s d a Te o r ia E co n ô m ic a a f im d e m e l h o r e n t e n d e r o s r e s u lt a d o s re a is d e s t e in s t i g a n t e t e m a ..

(17) 15. M E TO D O L O G I A. P o r s e r u m t e m a n o vo pa r a a Na çã o e p r a t i ca m e n t e i n é d i t o e m t e rm o s m u n d ia i s , a l it e r a t u ra é e s c a s s a , p o u co s s ã o o s a u t o re s a c a d ê m i co s q u e a b o r d a m o a s s u n t o , r e f e re n c ia i s sã o e n c o n t ra d o s e m p u b l i ca çõ e s f e i ta s e m s e m in á ri o s e p a le s t ra s b e m c o m o e m artigos. e. n o ta s. j o r n a l í s t i ca s.. E sta. d i s se rt a çã o. t ra ta - s e. de. um. t r a b a l h o e xp l o r a t ó r i o , a n a l í t i c o -d e s cr i t i vo c o m b a se d o c u m e n ta l . O s r e f e r e n c ia i s d e s t e t r a b a l h o b a se i a m - s e : ( a ) n a le g i s l a ç ã o q u e s u p o rta o P ro g r a m a B o l s a Fa m í l i a ; ( b ) n a d a a n á l i se h i st ó r i ca d e a p r o va çã o d o p ro g r a m a p e l o C o n g r e s so N a c io n a l ; ( c ) n o l i vr o “Renda. Mínima. de. Cidadania”. do. Se nador. Eduardo. M a ta r a zzo. S u p l i c y ( 5 ª e d i çã o d e 2 0 0 8 ) ; ( d ) e m a r t i g o s e n o t a s jo rn a l í s t i ca s ; ( e ) e n a a n á l i se d e d a d o s e st a t í s t i c o s c o n so l i d a d o s p e lo I B G E , M D S , IPEA, etc. Ta m b é m f o r a m a n a l i sa d o s t r a b a lh o s a p re se n t a d o s n o 1 3 º C o n g r e s so B I E N 2 0 1 0 ( B a s i c I n c o m e E a r t h N e t wo r k ) , r e a l i za d o n a FEA USP São Paulo..

(18) 16. R E N D A M Í N I MA. E s s e t r a b a lh o a n a l i s a d e sd o b r a m e n t o s d o p r o j e t o d o S e n a d o r E d u a rd o M a ta r a zzo S u p l i c y e t e m co m o r e f e rê n c ia p ri n c ip a l o l i vr o “ R e n d a d e C id a d a n ia ” ( 2 0 0 8 ) . A t e s e a l i d e f e n d id a p e l o S e n a d o r S u p l i c y p o d e s e r re s u m id a n a c it a ç ã o d a p á g in a 4 1 d e s e u l i vr o :. É propósito deste livro argum entar em favor de o Brasil. avançar. garantir receber. que. aceleradamente. todos. um a. os. renda. brasileiros básica. direção. a. venham. a. incondicional,. fundam entada no dir eito inalienável de todas as pessoas residentes em nosso país de partilhar a riqueza da nação, não im portando a origem , a raça,. o. sexo,. a. idade,. a. condição. civil. ou. socioeconôm ica.. O p r o je t o so b re r e n d a d e c id a d a n i a t r a n sf o rm o u - s e n a L e i 1 0 8 3 5 d e 8 d e ja n e i r o d e 2 0 0 4 ( S U P L I C Y, 2 0 0 4 ) . A l e g i s l a çã o a p r o va d a co n s i st e n a g a r a n t ia i r re s t r it a d e re n d a m í n im a a t o d o c i d a d ã o r e s id e n t e . S e g u e o a r t i g o p ri m e i ro d a l e i s a n ci o n a d a o q u a l s u m a r i za o p ro p ó si t o :. É instituída, a partir de 2005, a renda básica de cidadania, que se constituirá no direito de todos.

(19) 17. os brasileiros residentes no País e estrangeiros residentes Brasil,. há não. pelo. menos. 5. (cinco). importando. sua. anos. no. condição. socioeconôm ica, a receberem , anualm ente, um benefício monetário (Anexo A).. A L e i 1 0 8 3 5 / 0 4 i n s t i t u i a r e n d a m í n im a , m a s o in i b id o r pa ra a i m p le m e n t a çã o p le n a e st á n a a lo c a ç ã o d e r e cu r so s pa r a a a p l i ca ç ã o d a le i . E m b le m a t i ca m e n t e , a c i d a d e d e S a n t o A n t o n i o d o P i n h a l , S P, já. in s t it u iu. lei. m u n i c ipa l. p r e ve n d o. renda. mínima. à. p o p u la ç ã o. r e s i d e n t e ( p o p . 7 0 0 0 h a b it a n t e s e m 2 0 1 0 ) . A l e i m u n i c ipa l p r e vê a l o ca ç ã o. de. 6%. do. o r ça m e n t o. m u n i c ipa l. pa r a. atendimento. e. d i s t r i b u i çã o i n co n d i c i o n a l d e r e n d a m í n im a à p o p u l a çã o re s id e n t e . H á l i t e ra t u r a va r i a d a n o q u e co n ce r n e a o t e m a “ R e n d a M í n i m a d e C i d a d a n i a ” , in cl u s i ve u m c o n g r e ss o a n u a l q u e t r a t a d o a s s u n t o , o C o n g r e s so B ie n (B a s i c I n co m e E u ro p e a n Ne t wo r k ) . A 1 3 ª e d i çã o d o C o n g r e s so B ie n o c o r r e u n o s d ia s 3 0 d e j u n h o a 0 2 d e j u lh o d e 2 0 1 0 n o c a m p u s d a Un i ve r s i d a d e d e S ã o P a u lo , a p e s a r d e f o ca l i za r o t e m a R e n d a M í n im a , h o u ve a b o r d a g e n s a o P r o g r a m a B o l s a F a m í l i a . A p re o cu p a ç ã o d o s go ve r n a n t e s e m s u p r i r a s n e ce s s i d a d e s b á s i ca s. da. população. menos. f a vo r e c id a. C o n f ú c io , f i ló s o f o c h i n ê s , 5 5 1 a . C . ,. é. assunto. re c o r re n t e .. j á d e f e n d i a a ju s t i ça s o c i a l e. a s s i n a l a va e m s u a s d o u t r i n a s : “ A in se g u r a n ç a é p i o r q u e a p o b re za ”, a f i rm a çõ e s d e G u y Sta n d i n g , d i re t o r d a O r g a n i za çã o I n t e r n a c i o n a l.

(20) 18. d o Tra b a l h o ( O I T ), c it a d o p e l o S e n a d o r S u p l i c y e m s e u l i vr o “ R e n d a d a C id a d a n ia a S a í d a é p e l a P o r ta ” (S U P L I C Y, 2 0 0 8 , p . 4 9 ). A p r im e i ra p ro p o s t a d e Re n d a M í n im a n o m u n d o m o d e r n o f o i e l a b o ra d a p o r T h o m a s Mo r e e m s u a o b r a U t o p i a . E sc r i t a e m 1 5 1 6 , U t o p ia. d e s c re ve. um. pa í s. imaginário,. uma. sociedade. onde. os. c i d a d ã o s vi ve m e m p e rf e i ta h a r m o n ia b a s i ca m e n t e p o r q u e s u a s n e ce s s id a d e s sã o t o t a lm e n t e s a t i sf e it a s ( S UP L I C Y, 2 0 0 8 , p . 5 1 -5 3 ). B a se a n d o - s e n o s p e n sa m e n t o s d e T h o m a s M o re , e m 1 5 2 6 , J u a n L u í s Vo vè s , e n vi a d o d o Re i d a E spa n h a a o s P a í s e s B a i xo s, n a é p o c a d o m i n a d o s p e l a E spa n h a , e la b o r o u u m a p ro p o st a d e Re n d a M í n i m a p a ra a c i d a d e d e B r u g e s, B é l g i c a . Um a f o r m a d e a s s i st ê n c ia a o s p o b r e s f o ra im p le m e n t a d a e m 1 5 2 5 e m I p r e s, B é l g i c a . A s i d e i a s d e Vo vè s i n f lu e n ci a r a m a a d o çã o n a I n g la t e r ra e E u ro p a d e le i s d e a s s i s t ê n c i a a o s p o b r e s (T h e P o o r L a ws ) . E s sa s le i s , in i c i a l m e n t e e m 1 5 3 1 , vi s a va m a s si s t i r a o s id o s o s e d e f ic i e n t e s p e rm i t in d o q u e e s t e s p u d e ss e m. pedir. e sm o l a s. ju n t o. às. pa r ó q u ia s .. Mais. ta r d e ,. as. pa r ó q u ia s f o r a m a u t o r i za d a s a l e va n ta r e m f u n d o s a f i m d e a t e n d e r a o s n e c e s s i ta d o s ( S U P L I C Y, 2 0 0 8 , p . 5 3 -5 6 ). H o u ve d i ve r s o s a t o s i s o la d o s q u e a n t e c e d e r a m o P r o g r a m a B o l sa Fa m í l i a . F o r a m a ç õ e s d e t ra n sf e rê n c ia d e r e n d a n o B r a s il c o n f o rm e a b a i xo d e s c r i ta s:. O pioneirismo quando se trata de program as de transferência de renda é atribuído ao prefeito de.

(21) 19. Cam pinas – SP, José Roberto Magalhães que fez o prim eiro pagam ento a um a fam ília necessitada em 1995. Posteriormente, no m esm o ano o então governador Buarque. e. do o. Distrito. prefeito. Federal,. de. Ribeirão. Cristovão Preto ,. SP,. Antonio Palocci im plantam program a similar. Em 1996 o Presidente Fernando Henrique Cardoso lançou o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, condicionado às famílias a manutenção dos filhos na escola. Em 1997, Fernando Henrique. o. Presidente. Cardoso criou. a Program a. Nacional de Renda Mínim a e em 2001 lançou o Program a Bolsa Escola. Em 2003, prim eiro ano do Presidente Luiz Ignácio Lula da Silva, criou se. o. Ministério. Extraordinário. de. Segurança. Alim entar e lança o program a Fome Zero. Já em 2004 foi criado o Ministério do Desenvolvimento Social. e. unificados. Combate todos. transferência. de. os. a. Fom e,. quando. programa s. renda. no. foram. federais. Programa. de. Bolsa. Fam ília (O Estado de São Paulo 18/4/2010 “O DNA da transferência de renda”)”..

(22) 20. 1. P R O G R AM A. B O LS A. –. FAM Í L I A. F U N C I O N AM E N TO. E. S U S T E NTAB I L I D AD E. 1.1. F U N C I O N A M E NTO E CO N D I C I O N A L I D A D E S. 1.1.1 Regulamentos Funcionai s. O. P ro g r a m a. B o ls a. Fa m í l i a. é. co m e n t a d o. e. c r i t i ca d o. por. d i ve r s a s ca m a d a s d a s o c ie d a d e b r a s i l e i r a , c o n t u d o , h á q u e se c o n s id e ra r e m o s b e n e f í c io s e a s va n ta g e n s q u e p r o p o r c io n a à Nação. Só para exemplificar tomemos duas considerações muito comuns que são ve iculadas de forma irresponsável: mulheres que engravidam para receber o benefício e trabalhadores que preferem empregos informais para tomar vantagens dos benefícios. Esse trabalho procura contribuir para que se desfaçam esses mitos. Quanto. ao. primeiro. demográfica o fecundidade. mit o. certamente. que não ocorre , mas. brasileira. diminuiu. haveria. uma. ao contrário,. significativamente;. explosão a taxa de quanto. ao. segundo mito, não se comprova , porque emprego com carteira.

(23) 21. assinada cresceu substancial mente na última década. Ambas as situações serão analisadas mais adiante. O s b e n e f í c i o s s ã o ve r if i c a d o s e co m p r o va d o s s o b o s m a is d if e re n t e s â n g u l o s d e a n á l i s e . O c o n c e i t o b á s i co d o P ro g r a m a B o l sa F a m í l i a é f a ze r co m qu e a s f a m í l i a s s a i a m d o n í ve l d e in d i g ê n c i a , p o s s ib i l it a n d o , n e ce s s id a d e s. so b. co n d i c io n a l i d a d e s ,. básicas.. E vi d ê n c ia s. s e rã o. a. sa t i sf a ç ã o a n a l i sa d a s. de em. suas. t ó p i co s. a d ia n t e , a s q u a i s i n c lu e m a p e rm a n ê n c i a d a s c r ia n ça s n a e s co l a , m e lh o r ia. da. s o c i o e co n ô m i c o. saúde. dos. b e n e f i c iá r i o s,. p ro p o r c i o n a d o. d e s e n vo l vi m e n t o. p r in c ip a lm e n t e. m u lt i p l i ca d o r p ro p o r c io n a d o p e l a. pelo. efeito. i n j e çã o d e r e c u rs o s d e c u n h o. s o c i a l, e t c. O M i n i s t é r i o d o D e s e n vo l vi m e n t o S o c ia l e Co m b a t e a F o m e ( M D S ) , d e f in e o P ro g r a m a B o l sa Fa m í l i a d a s e g u in t e f o r m a :. O Program a Bolsa Fam ília (PBF) é um programa de. transferência. condicionalidades, situação. de. direta que. pobreza. de. beneficia (com. renda. com. fam ílias. em. mensal. por. renda. pessoa de R$ 70 a R$ 140) e extrem a pobreza (com renda m ensal por pessoa de até R$ 70), de acordo com a Lei 10.836, de 09 de janeiro de 2004 e o Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004. O PBF integra a estratégia FOME ZERO, que tem o. objetivo. de. assegurar. o. direito. humano. à. alim entação adequad a, prom ovendo a segurança.

(24) 22. alimentar. e. nutricional. erradicação conquista. da da. e. contribuindo. extrem a. pobreza. cidadania. pela. e. para para. parcela. a a da. população m ais vulnerável à fom e. O Program a pauta-se. na. articulação. de. três. dimensões. essenciais à superação da fom e e da pobreza: Do. alívio. imediato da. pobreza,. por. meio. do. direito de renda à família; Reforço ao exercício de direitos sociais básicos nas áreas de Saúde e Educação, por meio do cumprimento. das. condicionalidades,. o. que. contribui para famílias consigam romper o ciclo da pobreza entre gerações; Coordenação. de. que têm. por. objetivo o desenvolvimento das. famílias,. de. modo. Programa. Bolsa. programas. que. Família. os. com plementares,. beneficiários. consigam. superar. do a. situação de vulnerabilidade e pobr eza. São exemplos de programas complementares: programas de geração de trabalho e renda, de alfabetização de adultos, de fornecimento de 2. registro civil e demais documentos .. A s c o n d i çõ e s d e f in i d a s p a ra o P B F d e s c r it a s p e l o M in i s t é r i o d o De s e n vo l vi m e n t o S o c ia l ( M D S ) sã o re l a t i va m e n t e s i m p l e s e s e m b u r o c r a c ia a f im d e f a c i l i ta r o a t e n d im e n t o d o s b e n e f i ci á r i o s . S e g u e d e s c r i çã o e s ta b e le c i d a n o p o r ta l d e M D S :. 2. http://www.m ds.gov.br/programabolsafamilia/o_programa_bolsa_familia/o -. que-e/ Acesso em: 22/06/2010.

(25) 23. As condicionalidades são os com prom issos nas áreas. da. Educação,. da. Saúde. e. Assistência. Sociais assum idos pelas fam ílias e que precisam ser cum pridos para que elas continuem a receber o benefício do Program a Bolsa Fam ília.. As condicionalidades vigentes do Programa Bolsa Família são basicamente associadas à educação, saúde e assistência social.. Educação: frequência escolar mínima de 85% para crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos e mínima de 75% para adolescentes entre 16 e 17 anos.. Os. controles. de. frequência. escolar. indicam. result ados. s a t i s f a t ó r i o s n e s s e q u e s i t o a o s b e n e f i c i á r i o s d o P r o g r a m a B o l sa F a m í l i a . A a d e r ê n c i a e m 2 0 11 e st á e m 9 8 , 3 % d a s c r i a n ça s c o m i d a d e e n t r e 6 e 1 5 a n o s , o q u e s i g n if i ca 2 3 , 8 % d e m e lh o r ia d e sd e 2 0 0 6 , cu j o va lo r e r a d e 7 9 , 4 % . Q u a n t o a o s e s t u d a n t e s co m i d a d e e n t re 1 6 e 1 7 a n o s o r e su lt a d o t a m b é m é s i g n i f i ca t i vo , a t i n g e a m a r ca d e 9 6 , 2 % . C o n f o rm e n o t a d a n a s t a b e la s se g u in t e s , p o d e m o s c o n c lu i r q u e o p ro c e ss o m o st r a - se e st á ve l , n ã o é n o ta d a va r ia ç ã o s u b sta n c ia l n o í n d i c e a pa r t i r d e 2 0 0 9 . É c e r t o q u e q u a n d o u m p r o ce s so se t o r n a e st á ve l , é n e c e s sá r i a n o va in t e rf e rê n c ia a f im d e.

(26) 24. a p r im o rá - l o . O m e l h o r s e rá c r i a r u m a “d e se st a b i l i d a d e f o r t u ita ” q u e , a p e s a r d e t ím i d o s , j á h á m o vi m e n t o s n e s s e s e n t id o , t a i s c o m o m e lh o r ia d e q u a l i d a d e n a e d u c a ç ã o . S e g u e ta b e l a 1 i n d ic a t i va d a f re q u ê n c ia e s c o la r d o s b e n e f i c i á r io s , c o n f o r m e p u b l i c a ç ã o d o M E C.. FRE Q UÊ NCI A DE A L UNO S BE NE FI CI Á RI O S DO P RO GRA MA B O L S A FA MÍ L I A Ano. 6 a 15 anos (%) 79.44 96,97 98,06 98,86 98,57 97,89. 2006 2007 2008 2009 2010 2 0 11. 16 a 17 anos (%) N/D N/D 95,62 97,83 97,06 96,55. TA B E L A 1 : F r e q u ê n c i a d e A l u n o s B e n e f i c i á r i o s d o P r o g r a m a B o l s a Família Fonte: MEC h t t p : / / p a i n e l . m e c . g o v. b r / p a i n e l . p h p ? m o d u l o = p r i n c i p a l / d e t a l h a m e n t o Indicador&acao=A&detalhes=pais&indid=442 A c e s s o e m : 1 4 / 11 / 2 0 11. A. t a xa. de. a lf a b e t i za çã o. ta m b é m. a p r e s e n ta. s i gn if i ca t i va. m e lh o r ia n o p e r í o d o p ó s - im p l e m e n ta ç ã o d o P ro g r a m a B o l sa F a m í l i a . N e s s e q u e s it o ta m b é m se n o t a e sta b i l i d a d e d o p r o c e s so , se n d o q u e o s i n d i ca d o r e s se m o st r a m e s t á ve i s a o re d o r d e 9 0 %. É vá l i d o a f i rm a r. pa r a. e ss e. quesito. t a m b é m é b e m - vi n d a ” .. que. uma. “ d e s e s ta b il i z a ç ã o. f o r t u ita.

(27) 25. (*) estabilidade relativa ao redor de 90% G r á f i c o 1 : Ta x a d e A l f a b e t i z a ç ã o 1 5 a n o s o u m a i s F o n t e : I B G E S é r i e s h i s t ó r i c a s - A c e s s o e m : 0 9 / 8 / 2 0 11. Saúde: acompanhamento do calendário vacinal e. do. crescimento. crianças menores. de 7. desenvolvimento anos; e. pré-natal. para das. gestantes e acompanhamento das nutrizes na faixa etária de 14 a 44 anos .. Conforme dados do IBGE, a redução da mortalidade infantil ap re senta re su ltado s significativo s na década 2000 -20 09, com queda. de. 35,7%.. A condicionalidade. associada. à. saúde. dos. beneficiários do Programa pode ter contribuído significativamente para essa melhoria social. A Região Nordeste foi a que maior redução apresentou neste quesito, com 47,8% de redução.. O.

(28) 26. gráfico seguinte nos indica a redução da mortalidade infantil obtida na última década (2000 -2009).. Gráfico 2: Mortalidade Infantil Fonte: Ministério da Saúde h t p p / / t a b n e t . d a t a s u s . g o v. b r / c g i / i d b 2 0 1 0 / c 0 1 b . h t m Acesso: 10/4/2012. Social:. frequência mínim a de. horária. relativa. aos. serviços. 85%. da. carga. socioeducativos. para crianças e anos em risco ou retiradas do trabalho infantil.. No. q u e s it o. trabalho. infantil. o b je t i vo. da. e xi s t ê n c i a. da. c o n d i c i o n a l id a d e d e n o m in a d a “ s o c ia l ” , ta m b é m m o st r a re su l ta d o s p o s it i vo s , a m e l h o r i a e m t e rm o s n a c i o n a i s é d e 2 4 % e n t re 2 0 0 3 e 2 0 0 8 ( 1 2 , 6 1 % pa r a 9 , 5 6 % p o r 1 0 0 0 0 0 h a b i ta n t e s ) , e q u i va le n t e a.

(29) 27. 5 , 4 % a o a n o d e r e d u ç ã o . P r o va ve lm e n t e , pa r t e s i g n i f i ca t i va d e s sa queda. pode. se r a t r i b u í d a. a. e ss a. co n d i c io n a l i d a d e. d e n o m in a d a. s o c i a l. T R A B A L H O I N FA N T I L ( % d a P o p . d e 1 0 a 1 5 a n o s t r a b a lh a n d o o u p r o cu r a n d o e m p re g o ). Região Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total. 2003. 2004. 2005. 2006. 2007. 2008. 10,79 18,65 7,54 15,39 9,33 12,61. 16,28 17,15 6,57 15,54 10,53 12,31. 15,65 19,03 7,38 13,61 9,43 12,8. 14,56 16,65 6,83 13,88 9,12 11,79. 12,86 15,59 6,31 13,29 9,33 11,01. 10,88 13,56 5,78 10,15 8,94 9,56. Ta b e l a 2 : Tr a b a lh o I n f a n t i l Fonte: I B G E – S é r i e s H i st ó r i c a s h t t p : / / se r i e se st a t i st i c a s. i b g e . g o v. b r / se r i e s . a sp x? vc o d i g o = P D 3 2 9 & s v= 7 & t =t a xa -d e - t ra b a lh o - i n f a n t i l . A ce s so e m : 11 / 8 / 2 0 11. O M D S ju s t if i c a a a d o ç ã o d e c o n d ic i o n a l i d a d e s p e l o P r o g r a m a B o l sa Fa m í l i a d a se g u i n t e f o rm a :. As condicionalidades do Program a Bolsa Fam ília são,. ao. famílias. mesmo e. do. tempo, poder. responsabilidades. público.. O. objetivo. das das. condicionalidades não é punir as fam ílias, mas responsabilizar beneficiários. e. de o. forma poder. conjunta. público,. que. os deve. identificar os m otivos do não cum prim ento das condicionalidades. e. im plem entar. políticas.

(30) 28. públicas. de. acompanham ento. para. essas. 3. famílias .. A. c o lo c a ç ã o. c o n d i c i o n a l id a d e s. do. MDS. quando. como. pa r t e. das. Programa. B o ls a. Família,. podemos. co n s i d e r a r. de. e st r a t é g i a s. in d i r e ta m e n t e f o rm a. j u st if i ca. j u st a ,. impõe a. a que ao. adoção. de. n o r t e ia m. o. b e n e f i c iá r i o ,. re sp o n sa b i l id a d e. de. “ r e m u n e r a r ” o re st a n t e d a s o c i e d a d e p e l o s b e n e f í c io s f in a n ce i r o s c o n ce d i d o s .. 1 . 1 . 2 C o n t ro l e s. O M D S t a m b é m e st a b e le c e u m r e l a t ó r io d e m o n s t ra t i vo d e m e ta s c u m p r i d a s b e m c o m o d e t r a n s pa r ê n c i a d o s b e n e f í c io s pa g o s a o s p a r t ic i pa n t e s . O s b e n e f í c io s sã o pa g o s e c o n t ro l a d o s p e la Ca i xa E c o n ô m i ca F e d e ra l a q u a l e m it e r e l a t ó r i o s m e n sa is i d e n t if i ca n d o. 3. Fonte:. http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/o_programa_bolsa_familia/beneficios -econtrapartidas Acesso em: 22/06/2010..

(31) 29. n o m i n a lm e n t e o s b e n e f i c i á r io s . E sse s re l a t ó r io s p o d e m se o b t i d o s p o r e st a d o e m u n ic í p i o 4. O s co n t ro l e s e sta b e le c i d o s pa r e ce m a d e q u a d o s p a ra q u e o s c o n t r i b u i n t e s p o ss a m f i s ca l i za r e d e n u n c i a r p o s s í ve i s f r a u d e s . O MDS. e sta b e l e ce. c r e d ib i l i d a d e. e. p r o ce s so s j u s t i ça. ao. de. f i s ca l i za ç ã o. p ro g r a m a .. A. pa r a. p r in c ip a l. gar antir f e r r a m e n ta. c o n t r o la d o r a é o “C a d a s t ro Ú n ic o ” 5. S e g u n d o o M D S , a f i s ca l i za ç ã o d a g e s t ã o d o Ca d a st r o Ún ico e d o P r o g r a m a B o ls a Fa m í l i a p o d e se r f e i ta d a s se g u i n t e s f o rm a s :. Ações. in. loco. e. à. distância,. realizadas. pelo. Ministério do Desenvolvim ento Social e Com bate à Fom e MDS, por meio da Secretaria Nacional de Renda. de. Cidadania,. conforme. critérios. e. parâm etros estabelecidos na Portaria Senarc nº. 1/2004; Ações. desenvolvidas. Controle. Social,. que. pelas. Instâncias. de. devem. acom panhar. as. atividades desenvolvidas pelo gestor municipal do Program a, auxiliando na definição de formas para. melhor. atender. às. fam ílias. que. se. enquadram nos critérios do Program a, inclusive no que diz respeito às Auditorias e ações de fiscalização. realizadas. pelas. instituições. de. 4F o n t e : h t t p s : / / w w w . b e n e f i c i o s s o c i a i s . c a i x a . g o v . b r / c o n s u l t a / b e n e f i c i o / 0 4 . 0 1 . 0. 0-00_00.asp Acesso em: 22/06/2010 5 Foi criado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso em 24 de. outubro de 2001 por Decreto da Presidência da República..

(32) 30. controle interno e externo do poder ex ecutivo, a maior parte delas também componentes d a R e de Pública de Fiscalização do Bolsa Família; Auditorias por meio de análise das dados. e. sistem as,. realizadas perm item. na. base. identificar. em do. bases de. especial. Cadastro. aquelas. Único,. duplicidades ,. que. divergências. de inform ação de renda quando com parada com outras dentre. bases. de. outras,. dados. do. Governo. disponibilidade. de. Federal, serviços. públicos de saúde e educação que perm itam o 6. cum prim ento das condicionalidades .. A r e d e p ú b l i c a d e f i s c a l i za çã o f o i cr i a d a e m ja n e i r o d e 2 0 0 5 , e n vo l ve o M i n i s t é r i o P ú b l i co , a Co n t r o la d o r i a G e r a l d a Un i ã o e o Tr i b u n a l d e C o n ta s d a U n iã o t e n d o co m o o b je t i vo m o n i t o r a r o P r o g r a m a B o l s a F a m í l i a . Fo r a m e s ta b e l e c id a s r e sp o n sa b i l id a d e s pa r a c a d a u m a d a s e n t id a d e s f i s ca l iza d o r a s d e f o rm a a o a p r o p r i a d o a n d a m e n t o d o P ro g r a m a B o l s a F a m í li a . O. MDS. r e ce b e. denúncias. referentes. ao. P ro g r a m a. B o l sa. F a m í l i a p e l o s se g u i n t e s c a n a i s:. Pessoal. ou. carta. endereçada. à. Ouvidoria. do. Ministério;. 6. Fonte:http://www.m ds.gov.br/programabolsafamilia/fiscalizacao/formas -de-. fiscalizacao. Acesso em: 22/06/2010.

(33) 31. E-mails para a área de atendimento do Bolsa Fam ília; Central de atendimento do Fome Zero; Instâncias de Controle Social; Denúncias. encam inhadas. pelos. órgãos. de. Fiscalizaç ão. do. controle. A. Coordenação-Geral. Departamento Nacional. de. de. de. Operação. Renda. denúncias. recebidas. gravidade. dos. de. da. Cidadania e,. de. fatos,. Secretaria examina. acordo. adota. com. medidas. as a de. fiscalização por m eio de visitas aos m unicípios ou à distância. Na maior parte os casos, o MDS encam inha gestores. as. denúncias. municipais. do. recebidas PBF,. para. solicitando. os que. sejam averiguadas. Quando a CGU realiza auditorias nos municípios escolhidos por m eio de sorteios e encontra algum indício de irregularidade na im plem entação do PBF, ela encaminha os resultados para a Senarc. Esta,. por. sua. vez,. encaminha. pedidos. de. averiguação aos gestores m unicipais do PBF dos municípios auditados ou para a Caixa Econômica Federal, de acordo com o resultado da auditoria da CGU. Após a conclusão dos processos de apuração das denúncias recebidas ou das auditorias da CGU, a Secretaria. im plem enta. e/ou. recom enda. aos. gestores municipais e/ou ao agente operador do program a – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - a adoção. de. medidas. saneadoras. para. cada. irregularidade constatada. Quando é o caso, os resultados das ações de apuração de denúncias.

(34) 32. são encam inhados às instituições integrantes da Rede Pública de Fiscalização do Programa Bolsa Fam ília para im plementação de providências no âm bito de suas com petências. O MDS tam bém encam inha aos m unicípios. os. resultados de auditor ias realizadas nas bases d e dados do Cadastro Único, com orientações para 7. tratar os problem as encontrados .. O M D S ta m b é m p u b l i c a d a d o s e st a t í s t i c o s a p o n t a n d o h i s t ó r i co d e d e s c u m p r i m e n t o d a s c o n d i c io n a l id a d e s p a ra o t o ta l B r a s i l e p o r e st a d o. da. F e d e ra ç ã o ,. a p o n ta n d o. quantidade. de. a d ve r t ê n c i a s,. s u s p e n s õ e s e ca n c e l a m e n t o s 8.. 1 . 1 . 3 L e g i s l a çã o. S e g u e re s u m o d a l e g i s l a ç ã o 9 a s so ci a d a a o P r o g r a m a B o l sa Família:. 7. Fonte:http://www.m ds.gov.br/programabolsafamilia/fiscalizacao/apuracao -. de-denuncias/ Acesso em: 22/06/2010 8. Fonte:http://www.m ds.gov.br/programabolsafamilia/condicionalidades/histori. co-das-repercussoes-por-descumprimento-de-condicionalidades Acesso em: 22/06/2010 9. A cronologia de legislação que segue foi selecionada principalmente no. portal. do. MDS,. a. seleção. não. pretende. ser. completa,. proporcionar razoável referencial legal para o tema .. contudo,. visa.

(35) 33. 1.. 20/10/2003-MEDIDA PROVISÓRIA Nº 132,. DE 20 DE OUTUBRO 2003. (Convertida na Lei nº 10.836, de 2004) Cria. o. Programa. Bolsa. Família. e. dá. outras. providências 2.. 09/01/2004-LEI No 10.836, DE 9 DE. JANEIRO DE 2004. (Regulamento Conversão da MPv nº 132, de 2003) Cria. o. Programa. Bolsa. Família. e. dá. outras. providências. 3.. 17/9/2004-DECRETO Nº 5.209 DE 17 DE. SETEMBRO DE 2004. A Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, que cria. o. Programa. Bolsa. Família,. e. dá. outras. providências. 4.. 28/12/2007-MEDIDA PROVISÓRIA Nº 411,. DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007. Dispõe sobre o Program a Nacional de Inclusão de Jovens - ProJovem , instituído pela Lei no 11.129, de 30 de junho de 2005, altera a Lei no 10.836, de 9 de janeiro de 2004, e dá outras providências. 5.. 10/06/2008-LEI Nº 11.692, DE 10 JUNHO. DE 2008. Conversão. da. MPv. nº. 411,. dispõe. sobre. o. Program a Nacional de Inclusão de Jovens - Pro jovem , instituído pela Lei no 11.129, de 30 de junho de 2005; altera a Lei no10.836, de 9 de janeiro de 2004; revoga dispositivos das Leis nos 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, 10.748, de 22 de outubro de 2003, 10.940, de 27 de agosto de 2004, 11.129, de 30 de junho de 2005, e 11.180,.

(36) 34. de. 23. de. setem bro. de. 2005;. e. dá. outras. providências. 6.. 26/6/2008-DECRETO Nº 6.491, DE 26 DE. JUNHO DE 2008. Dá nova redação ao art. 19 do Decreto no 5.209, de 17 de setem bro de 2004, que regulamenta a Lei no 10.836, de 9 de janeiro de 2004, que cria o Program a Bolsa Família. 7.. 16/4/2009-DECRETO Nº 6.824, DE 16 DE. ABRIL DE 2009. Altera o caput do art. 18 do Decreto no 5.209, de 17 de setembro de 2004, atualizando os valores referenciais para caracterização das situações de. pobreza. e. extrema. pobreza. no. âmbito. do. o. Program a Bolsa Família, previst os no art. 2 , §§ 2. o. o. e 3 , da Lei no 10.836, de 9 de janeiro de. 2004. 8.. 30/7/2009-DECRETO Nº 6.917, DE 30 DE. JULHO DE 2009. Altera os arts. 18, 19 e 28 do Decreto no 5.209, de 17 de setem bro de 2004, que regulamenta a Lei no 10.836, de 9 de janeiro de 2004, que cria o Program a Bolsa Família.. 1 . 1 . 4 Tr a n sf e r ê n c i a d e R e n d a. P o d e m o s a f i rm a r q u e o P ro g r a m a B o l s a F a m í l i a é u m a f o rm a e f i c ie n t e d e t ra n sf e r i r r e n d a , d e s t in a - s e a a t e n d e r f a m í l i a s p o b re s e.

(37) 35. tem. co m o. o b je t ivo. p r i n c ip a l. e. b á s i co. garantir. a l i m e n ta ç ã o. e. o p o r t u n i d a d e d e a c e ss o e d u ca çã o e à sa ú d e . P o d e m o s co n s i d e r a r q u e su a e f i c iê n c ia re s i d e n o f a t o d e c r e d it a r o r e cu r s o f in a n c e i ro , em. moeda. c o r re n t e ,. diretamente. ao. b e n e f i c iá r i o. sem. qualquer. i n t e rm e d ia ç ã o e e s t e p o r su a ve z p o d e d e s t in a r e s se r e c u r so p a ra o c o n su m o d e b e n s e se r vi ç o s q u e r e a l m e n t e n e ce s s i t e . N o P ro g r a m a B o l sa Fa m í l i a a m o vi m e n ta çã o d e r e c u r so s é f e ita d i r e t a m e n t e a o c a r e n t e , se m q u a lq u e r t i p o d e i n t e rf e r ê n c i a p o r q u e o s b e n e f ic i á r i o s t ê m q u e e st a r re g i s t r a d o s n o C a d a s t r o Ún i co e d e ve m c u m p r i r a s c o n d i c i o n a l id a d e s. e st a b e l e c id a s.. Os. benefícios. tem. ca r á t e r. t e m p o r á r io , u m a ve z q u e o b e n e f i c i á r i o a d qu i r a co n d i çõ e s sa u d á ve i s d e so b re vi vê n c i a o b e n e f í c i o c e s sa , h á f e r r a m e n t a s c o n t r o la d o r a s pa r a q u e i ss o a co n t e ç a . Tr a n sf e r ê n c ia s d e r e n d a à s c a m a d a s m a i s p o b re s vi s a m g a r a n t i r q u e o s f a vo r e c i d o s t e n h a m a ce s so a s e r vi ç o s b á s i c o s e e s s e n c ia i s . E m o u t u b r o d e 2 0 11 , o M i n i st é r io d o De s e n vo l vi m e n t o S o c ia l in d ic a q u e h á a t e n d im e n t o à 1 3 . 1 7 1 . 8 1 0 f a m í l i a s , o q u e segundo o. p r ó p ri o. MDS,. s i g n if i ca. a t e n d im e n t o. a. 101,36 % das. f a m í l i a s co n s i d e ra d a s p o b r e s se g u n d o p e rf i l d o P r o g r a m a B o l sa F a m í l i a (P N A D 2 0 0 6 ) . S e m so m b ra d e d ú vi d a , e ss e s d a d o s in d i ca m q u e o B r a s i l d á u m d o s m a i o re s pa s s o s e m d i re ç ã o à e l i m in a ç ã o d a d e s i g u a l d a d e 10.. 10. Fonte: http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/RIv3/geral/index.php Acesso em: 12/12/2011.

(38) 36. O B r a s i l , co m o m e m b r o d a O N U , f ir m o u co m p ro m i sso n o a n o 2000. a. cumprir. os. o b j e t i vo s. de. d e s e n vo l vi m e n t o. do. m i lê n io ,. c o m p ro m e t e u - se e m c u m p r i r a s Me ta s d o M i l ê n io qu e d e n t re e l e s i n c l u i a re d u ç ã o d a e xt r e m a p o b r e za e d a f o m e a t é 2 0 1 5 . O i t o sã o a s ch a m a d a s “ Me ta s d o M i l ê n io ”. 11. :.  Acabar com a fom e e a m isér ia;  Garantir educação básica e de qualidade para todos;  Igualdade entre sexos e valorização da mulher ;  Reduzir a m ortalidade infantil ;  Melhorar a saúde das gestantes;  Com bater a AIDS, a malária e outras doenças ;  Qualidade de vida e respeito ao m eio am bient e;  Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento .. O P r o g r a m a B o lsa F a m í l i a e st á e m l i n h a co m o s o b je t i vo s a c im a e o in ve s t im e n t o m a c i ç o e m A s s i s t ê n c i a S o c ia l c o m o u m t o d o é o e sf o r ç o pa r a o c u m p r i m e n t o d a s m e ta s .. O s d a d o s c o n t id o s n a. L e i O r ç a m e n t á r i a A n u a l , p u b l i ca d a n o P o rt a l d o O r ç a m e n t o d o S e n a d o d e m o n s t ra m e f e t i vo a u m e n t o n a a lo c a çã o d e r e c u r so s pa r a A s s i s t ê n c i a S o c i a l . N e s s e q u e s i t o d e sta c a m - se m a ss i vo s r e cu r s o s a o P r o g r a m a B o l sa Fa m í l i a .. 11. http://desafios2.ipea.gov.br/sites/000/17/edicoes/38/pdfs/rd38not04.pdf. 10/11/2011. Acesso. em.

(39) 37. O g r á f i c o s e g u in t e n o s d á u m q u a d ro d o m o n ta n t e d e st i n a d o à a s s i s t ê n c i a so c i a l , b e m co m o o s va l o r e s d e s i g n a d o s a o P r o g r a m a B o l sa Fa m í l i a . O s r e cu r s o s d e s t in a d o s à A s s i s t ê n c i a S o c i a l , a p r e ço s d e 2 0 11 , c r e s c e ra m d e R$ 2 1 , 3 b i lh õ e s e m 2 0 0 4 p a ra R $ 4 1 , 9 b i lh õ e s e m 2 0 11 , u m c re s ci m e n t o r e a l d e 1 0 , 6 % a o a n o , s i n a l i za n d o d e f o rm a co n t u n d e n t e o e m p e n h o b ra s i l e ir o e m e l im i n a r a s d e s i g u a l d a d e s. O p r o g r a m a B o l sa F a m í l i a , q u e r e p r e se n ta 3 3 % d o o r ç a m e n t o p a r a A s s i s t ê n c i a S o c i a l e m 2 0 11 , cr e s c e u d e 7 , 4 bilhões. em. 2004. pa r a. ce r c a. de. 14. bilhões. em. 2 0 11 ,. co m. c r e s c im e n t o re a l d e 9 , 6 % a o a n o 12. O g r á f i c o 3 a d i a n t e in d ic a a t e n d ê n ci a d o s va l o r e s a l o c a d o s à a s s i s t ê n c i a s o c ia l i n c l u in d o o P ro g r a m a B o l s a F a m í l i a .. 12. Valores ajustados pelo Deflator do Produto Interno Bruto. Fonte: IBGE. http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?vcodigo=SCN54&sv=41&t=deflator-do-produtointerno-bruto - Acesso em 10/4/2011.

(40) 38. G r á f i co 3 : A lo ca ç ã o d e Re cu r s o s p / A s s i s t ê n c i a S o c i a l. 13. Fonte: LOA – Lei de Orçamento Anual – h t t p : / / ww w9 . s e n a d o . g o v. b r / p o rt a l / pa g e / p o r ta l / o r c a m e n t o _ s e n a d o / _ P o r t a lO r c a m e n t o A ce s s o e m : 1 2 / 9 / 2 0 11. 13. Ajustado pelo deflator do PIB http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?vcodigo=SCN54&sv=41&t=deflator-do-produtointerno-bruto Acesso em: 13/10/2011.

(41) 39. 1.2. S U S T E NTA B I L I D A D E D O P R O G R A MA B O L S A FA M Í L I A. 1 . 2 . 1 I m pa c t o n a E c o n o m ia. O d e s e n h o d o P r o g r a m a B o l sa Fa m í l i a f a z c o m qu e h a ja b e n e f í c io s e co n ô m i co s , g e r a ç ã o d e r i q u e za e a u t o su s t e n t a ç ã o , a l é m d e p ro g r e s so s s o c ia i s im p o rt a n t e s . Quanto. à. g e ra ç ã o. de. r i q u e za ,. e la. o co r r e. p r in c ipa l m e n t e. d e vi d o a o e f e i t o m u l t i p l i ca d o r d o P ro g r a m a B o l sa Fa m íl i a , q u e é a l t o p o r q u e h á t r a n sf e r ê n c ia d e r e n d a pa r a a s c a m a d a s m a is p o b re s d a p o p u la ç ã o . B o a pa r t e d a p o p u la çã o , q u e a n t e r i o rm e n t e a o P r o g r a m a B o l s a F a m í l i a vi vi a m n a i n d i g ê n ci a e. n ã o e ra m c o n su m i d o r e s,. pa s s a ra m a s ê - lo a p ó s o r e ce b im e n t o d o s b e n e f í c i o s f in a n ce i r o s. O cidadão. que. p ra t i c a m e n t e. nada possuía. p a s so u. a s i t u a çã o d e. c o n su m i d o r, c r i a n d o u m a p r o cu r a d e b e n s e s e r vi ç o s e p r o m o ve n d o o g i r o d a e c o n o m i a , p r i n c ipa lm e n t e n o s m u n i c í p io s m a is ca r e n t e s. E s t u d o s i n d i c a m q u e a e xp a n s ã o d o s b e n e f í c i o s pa g o s e m 2 0 0 5 e 2 0 0 6 , R $ 1 , 8 b i l h ã o , re s u lt o u e m cr e s c im e n t o a d i c i o n a l d o P I B d e R $ 4 3 , 1 b i l h õ e s, c o m re ce i ta s a d i ci o n a i s d e i m p o s t o s d e R $ 1 2 , 6 b i l h õ e s, 7 0 % m a io r q u e o s b e n e f íc i o s p a g o s e m 2 0 0 6 d e R $ 7 , 5 b i l h õ e s. E ss a s e s t i m a t i va s co n st a m d e e s t u d o d o s e co n o m i s ta s.

(42) 40. N a é r c io A q u in o Me n e ze s F i lh o , co o r d e n a d o r d o Ce n t ro d e P o l í t i c a s P ú b l i c a s ( C P P ) d o I n st i t u t o d e E n s i n o e P e s qu i s a (I n sp e r ) , a n t i g o I b m e c -S ã o P a u l o , e d e P a u lo He n r i q u e L a n d im Ju n i o r, a lu n o d a 14. graduação do INSPER O. efeito. .. m u l t ip l i c a d o r. do. PBF. é. a lt o. porq ue. insere. no. m e r ca d o u m a p o p u l a çã o ca r e n t e c o m p o u c a s co n d i çõ e s p a ra p o u pa r, vi n d o a u t i l i za r co m o c o n s u m o p ra t ic a m e n t e t o d o o se u b e n e f í c io e i n d o a lé m , p o i s a d q u i r e a ce s so a o c ré d i t o o q u e p o s s ib i l i t a c o n s u m i r m a is d o q u e re ce b e u .. O P rê m i o N o b e l d e e c o n o m i a P a u l A .. S a m u e l so n e m s e u l i vr o “ I n t ro d u ç ã o à A n á l i se E co n ô m ic a ” ( p . 3 1 4 , tomo. I,. 1966). e xe m p l if i ca. o. “ m u lt i p l i ca d o r ”. que. ju s t if i ca. a. s u s t e n ta b i l id a d e d o P ro g r a m a B o l s a F a m í l i a ( A n e xo K ) . O. b e n e f i c iá r i o. do. P ro g r a m a. B o lsa. Fa m í l i a. s a t i sf a z. suas. n e ce s s id a d e s b á si c a s e ta m b é m se t o r n a c o n su m id o r d e b e n s e s e r vi ç o s , p a rt i c u la r m e n t e a o s Ta l ve z. e d u ca çã o. e. saúde. a s so c i a d o s à e d u c a ç ã o e. não. fossem. prioridades. d e ss e. saúde. n o vo. c i d a d ã o co n s u m i d o r, c o n t u d o , a s c o n d i c i o n a l id a d e s d o P ro g r a m a B o l sa Fa m í l i a p ra t i c a m e n t e o i m p u l si o n a m a e s se t i p o d e c o n su m o . P o r o u t r o la d o , o a u m e n t o d a d e m a n d a p o r e d u c a ç ã o e sa ú d e f o r ça a. 14. necessidade. Fontes:. O. de. ESTADO. aumento. DE. SÃO. de. PAULO. i n ve s t im e n t o s. 16/10/2009. –. n e s sa s. Estudo:. Os. áreas ,. Efeitos. do. Programa Bolsa Família sobre a Economia dos Municípios Brasileiros – Landim e Menezes – agosto de 2009. (Anexo F).

(43) 41. p r i n c ipa l m e n t e p o r p a r t e d o p o d e r p ú b l i c o . Na r e a l i d a d e , i s so e st á o c o r re n d o , o s in ve s t im e n t o s e m e d u c a çã o c re s c e ra m d e 3 , 9 % d o P I B e m 2 0 0 4 a 4 , 7 % d o P I B e m 2 0 0 8 . C e r ca d e R$ 1 4 0 b i lh õ e s f o r a m i n ve st i d o s e m 2 0 0 8 , va l o r a in d a c o n s id e ra d o p o r. muitos. a q u é m d a s n e ce ss i d a d e s. S e g u n d o n o t ic i á r i o d o jo r n a l O G lo b o , a r e c o m e n d a çã o d o U N I C E F é 8 % d o P I B , o q u e s i g n if i ca a l g o e m t o r n o d e R $ 3 0 0 b i l h õ e s 15. E s s e a s su n t o se r á t ra ta d o m a is a d i a n t e n e st e t r a b a lh o . O r e f le xo d o a u m e n t o d e i n ve st i m e n t o e m e d u ca çã o t e n d e a r e p e rc u t i r p o s i t i va m e n t e n a t a xa d e a n a lf a b e t is m o . No ta - s e q u e n o g r u p o d e p e ss o a s c o m 1 0 a n o s o u m a i s , a t a xa d e a n a lf a b e t i sm o c a i u d e 1 0 , 6 % e m 2 0 0 4 pa r a 9 , 1 % e m 2 0 0 7 , p r o va ve l m e n t e u m a t e n d ê n c ia. in e r c ia l ,. ta l ve z. com. alguma. su s t e n t a ç ã o. das. c o n d i c i o n a l id a d e s d o P r o g r a m a B o l sa F a m í l i a . O q u e s i t o s a ú d e , u m a d a s c o n d ic io n a l i d a d e s im p o r ta n t e s d o P r o g r a m a B o ls a f a m í l i a , ta m b é m a p re s e n t a s u b st a n c i a l m e l h o r i a , p o r e xe m p l o : a t a xa d e m o r ta l i d a d e i n f a n t i l c a iu d e 2 2 , 6 m o r t e s p o r 1 0 0 0 n a s c id o s vi vo s e m 2 0 0 4 pa r a 1 7 , 6 m o r t e s p o r 1 0 0 0 n a s c id o s vi vo s e m 2 0 0 8 (G r á f i co 2 ) .. 15. Fonte: O Globo-16/3/2010 às 12,25http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2010/03/16/investimento-em-educacao-chega-4-7-do-pib-masmovimentos-sociais-consideram-valor-baixo-916073723.asp.

(44) 42. 1 . 2 . 2 A c e s s o a o Cr é d i t o. E m b o ra pa r e ça u m a d i g r e ss ã o d i st i n t a d o t e m a a q u i e m a n á l i s e , e e m u m a co n s id e r a çã o p r e l i m in a r p o s sa pa r e ce r q u e o a c e ss o. ao. m i c r o c r é d it o ,. crédito, s e ja. em. algo. pa r t i c u la r i r re l e va n t e. a t r a vé s pa r a. o. do tema. c o n ce i t o. de. I n ve s t im e n t o. S o c ia l , va l e a n a l i sa r a s u a r e la çã o co m o P r o g r a m a B o l s a F a m í l i a , e m t e r m o s d e su s t e n t a b i l i d a d e . N o t o r ia m e n t e o P r o g r a m a B o l s a Fa m í l i a f o m e n ta c o m s e u s b e n e f í c io s. e. c o n d i c io n a l i d a d e s. o p o r t u n i d a d e s d e n e g ó c io s e m. ge r a l. o. d e se n v o l vi m e n t o e como. de. consequência a. g e r a ç ã o d e e m p re g o s . Um a b o a p a r c e la d o s b e n e f ic i a d o s d i re t o s d o P ro g r a m a B o l sa Fa m í l i a ta l ve z n ã o s e t o r n e m e m p r e e n d e d o r e s, p r o va ve l m e n t e vi r ã o a s e r u n i ca m e n t e co n su m i d o r e s d e b e n s e s e r vi ç o s . S e u s f il h o s p o r su a ve z , d e vi d o à o p o r t u n id a d e d e e d u c a ç ã o , t e rã o m a io r e s c h a n c e s d e s e t o rn a re m p ro f i s s io n a i s o u mesmo. e m p r e e n d e d o r e s. A d e m a n d a. g e ra d a. f o m e n ta r á. outros. n e g ó c io s la n ç a d o s p o r p e s so a s o u e n t i d a d e s d a l i vr e in i c i a t i va q u e , n ã o se b e n e f i c i a m d i r e t a m e n t e d o P B F, d e t e n t o r e s d e vo c a çã o e m p r e e n d e d o r a o u e f e t i va m e n t e e m p r e e n d e d o r e s, vê m a d e m a n d a r c r é d i t o . A s e n t id a d e s b a n c á r i a s t r a d i c i o n a i s, n a su a m a io r i a , n ã o e s t ã o a pa r e lh a d a s pa r a s u p r i r f in a n c i a m e n t o a o p e q u e n o n e g ó c io ,.

Referências

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