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CONIC-SEMESP

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Academic year: 2021

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TÍTULO: IDENTIDADES EM TRANSFORMAÇÃO: A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE ALUNOS DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

ÁREA:

SUBÁREA: Pedagogia

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - UNICID

INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): KIARA MAIA DE OLIVEIRA

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): MARIA HELOÍSA AGUIAR DA SILVA

ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): UNIVERSIDADE DA CIDADE DE SÃO PAULO (UNICID)

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O presente projeto consiste na busca de sentido e significado para o momento em que o graduando também atua como “professor” e de que modo a sua prática docente é influenciada pelos conhecimentos que está adquirindo ainda na fase da graduação, por meio da narrativa de sua própria trajetória, como recurso para o “pensar e repensar” a práxis pedagógica. A experiência trazida do contato com as palavras e com o pensamento, como forma de “mergulhar” em si mesmo, impulsiona a relação da teoria e prática, tanto em sala de aula quanto no trabalho pré-docente. Objetivando refletir sobre a experiência da pré- docência, da autopercepção e da interpretação dos conteúdos acadêmicos quando utilizados na prática; compreender o papel da narrativa na construção do sujeito; Analisar as transformações identitárias dos sujeitos em formação: de alunos a professores; Refletir sobre os processos de formação inicial docente. A pesquisa parte, inicialmente, de um mapeamento do perfil dos alunos de graduação em Pedagogia de uma Universidade particular da cidade de São Paulo. Por meio de questionários semiestruturados seguida de levantamento e análise de experiências de iniciação à docência dos graduandos. Serão selecionados alunos para participarem de um grupo focal, com vistas a proporcionar uma reflexão acerca das expectativas e das trajetórias dos estudantes que atuam como docentes. Segundo Silva (2010) "a formação do formador constitui-se num processo reflexivo sobre ações contextualizadas, [...], pois não se trata de qualificar-se para um cargo, mas sim da construção de competências profissionais elevadas". Refletir sobre si e sua própria trajetória é crucial para que o aluno construa seu “eu” como docente, e deste modo, possa se habituar a constante autopercepção necessária à Docência. Trata-se de uma pesquisa que se iniciada em agosto de 2018 e que resulta das reflexões da autora oriundas da sua experiência como aluna de um curso de Pedagogia, bem como de sua atuação do desenvolvimento de um projeto de iniciação à docência.

Palavras-chave: Transformações identitárias; Formação de professores; Iniciação à Docência,

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2. Introdução

Esta pesquisa objetiva refletir sobre a experiência da pré-docência, da autopercepção e da interpretação dos conteúdos referentes ao currículo quando utilizados na prática, por meio da narrativa de sua trajetória acadêmica e profissional. Pretende ainda, compreender o entrelaçamento do conhecer, o agir e o sentir, nas formas de perceber e narrar para que os alunos possam, em meio a tantas experiências possíveis vivenciadas física, emocional e intelectualmente, expressar-se por meio da narrativa, avultando a capacidade de refletir também sobre a prática docente.

O presente projeto consiste na busca de sentido e significado para o momento em que o graduando também atua como “professor” e de que modo a sua prática docente é influenciada pelos conhecimentos que está adquirindo ainda na fase da graduação, por meio da narrativa de sua própria trajetória, como recurso para o “pensar e repensar” a práxis pedagógica.

As palavras são carregadas de valores, e segundo Larrosa (2004, p. 153):

As palavras determinam nosso pensamento porque não pensamos com pensamentos, mas com palavras [...]. E pensar não é somente raciocinar ou calcular ou argumentar, mas é sobretudo dar sentido ao que nós somos e ao que nos acontece.

Nesse sentido, de deveras importância, a experiência trazida do contado com as palavras e com o pensamento, como forma de “mergulhar” em si mesmo, impulsiona a relação da teoria e pratica, nos ambientes, tanto da sala de aula quanto do trabalho pré-docente.

Deste modo, pode se entender a própria escrita reflexiva como recurso para perceber-se e transformar-se e, por conseguinte, o mesmo pode acontecer à pratica docente, pois de acordo com Carvalho (2005, p. 20)

a mudança só se efetivará à medida que o professor ampliar sua consciência sobre a própria prática, visto que ‘pensar a prática’ é o ponto de partida para alterá-la. O alargamento da consciência, por sua vez, se dá pela reflexão que o professor realiza de sua ação.

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Outro ponto a se considerar é, diante de tantas transformações sociais, devido a globalização, o crescimento expansivo da sociedade e consequentemente com o crescente uso da tecnologia, tem se percebido uma diminuição no contato físico nas relações interpessoais tão importantes para as questões emocionais e humanas. Embora diariamente possamos ter contato com os indivíduos por meio de diversas mídias digitais como é o caso das redes sociais, é preciso refletir em qual medida essas informações se atrelam a nossa própria história de vida?

Segundo Silva (2010, p.103)

a formação do formador constitui-se num processo reflexivo sobre ações contextualizadas, que requer apoio e interação [...], pois não se trata de qualificar-se para um cargo, mas sim da construção de competências profissionais elevadas.

Deste modo, se faz necessário que a formação acadêmica favoreça as relações interpessoais por meio de estratégias pedagógicas que modifiquem o contexto interno e social dos alunos.

Segundo Passos e Pereira (2011, p. 15) “o conhecimento é um processo dialógico, que envolve sujeitos plurais e suas histórias diversas. Mas de que adiantam histórias diversas sem a sensibilidade para percebê-las?”

Logo, refletir sobre si e sua própria trajetória é crucial para que o aluno construa seu “eu” como docente, e deste modo, possa se habituar a constante autopercepção e a sensibilidade perante as histórias de outros, ambas necessárias para a qualidade do ensino que irá proporcionar aos futuros alunos.

3. Objetivos

• Coletar dados quantitativos a fim de mapear o ingresso à docência de alunos de uma Instituição de Ensino Superior.

• Refletir sobre a experiência da pré- docência, da autopercepção e da interpretação dos conteúdos referentes ao currículo quando utilizados na pratica;

• Compreender o papel da narrativa na construção do sujeito;

• Analisar as transformações identitárias dos sujeitos em formação: de alunos a professores;

• Possibilitar o contado de diferentes alunos para fomentar as relações interpessoais.

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4 • Refletir sobre os processos de formação inicial docente.

4. Metodologia

A pesquisa parte, inicialmente, de um mapeamento do perfil dos alunos matriculados em um curso de graduação em Pedagogia de uma Universidade particular da cidade de São Paulo.

Em seguida, por meio de questionários semiestruturados a pesquisa passa a ser qualitativa, em que se busca levantar e analisar as experiências de iniciação à docência dos alunos em formação.

Posteriormente, mediante processo seletivo baseado nos questionários aplicados, serão selecionados alunos para participarem de um grupo focal, com vistas a proporcionar uma reflexão acerca das expectativas e das trajetórias dos estudantes que atuam como docentes. De modo a favorecer também as relações interpessoais dos participantes e checar se possivelmente esse contato pode favorecer o seu próprio processo identitário e refletir em sua pratica docente.

De acordo com Morgan (1997) o grupo focal possibilita o desenvolvimento de uma pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas grupais, que permitem coletas de informações mais profundas acerca do tema proposto.

5. Desenvolvimento

O presento projeto, está em andamento e segue a organização descrita no cronograma abaixo.

Neste momento, as intenções estão voltadas a construção do instrumento de pesquisa, que trata-se de um questionário estruturado com vistas a traçar um perfil do graduando de licenciatura em pedagogia que já iniciou sua prática docente, pretende-se aplicar o questionário nos pretende-semestres finais de um curso de pedagogia, em uma Instituição de Ensino Superior em São Paulo.

Dessa forma, esta pesquisa ainda não apresenta resultados preliminares, estando também em fase de aprofundamento do tema por meio de pesquisa bibliográfica.

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2018

AGOSTO

• Leituras para aprofundamento do tema; • Reuniões com a professora orientadora; • Estruturação do instrumento de pesquisa;

SETEMBRO

• Mapeamento do perfil dos estudantes do curso de Pedagogia.

• Elaboração de instrumento de coleta de dados (questionário);

• Aplicação do questionário;

• Reuniões com a professora orientadora.

OUTUBRO

• Análise do perfil dos estudantes;

• Leituras para aprofundamento do tema;

• Tabulação do questionário e análise prévia dos dados coletados;

• Reuniões com a professora orientadora.

NOVEMBRO DEZEMBRO

• Análise dos resultados do questionário; • Leituras para aprofundamento do tema; • Reuniões com a professora orientadora;

• Elaboração e entrega do relatório parcial de pesquisa.

2019

JANEIRO • Leituras para aprofundamento do tema. FEVEREIRO

• Seleção dos participantes do grupo focal;

• Elaboração de roteiro de discussão do grupo focal; • Reuniões com a professora orientadora.

MARÇO ABRIL

• Realização de reuniões com o grupo focal;

• Análise das reflexões apresentadas pelos participantes;

• Reuniões com a professora orientadora. MAIO

JUNHO JULHO

• Elaboração do artigo científico (comunicação dos resultados);

• Reuniões com a professora orientadora;

• Elaboração, revisão e apresentação do relatório final de pesquisa.

6. Resultados

Tendo sido iniciada em agosto do ano de 2018, está pesquisa não apresenta, por hora, nenhum resultado. Contudo, por meio de leituras e reuniões com a Professora

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6 Orientadora constrói-se, neste momento, os instrumentos para a analise de dados e a escolha para o grupo focal.

7. Fontes consultadas

BENJAMIN, W. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Obras Escolhidas. Vol. I, Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1993. p. 198-196.

CARVALHO, A. de L. Os caminhos perversos da educação: a luta pela apropriação do conhecimento no cotidiano da sala de aula. Cuiabá. Edufmt.2005.

CATANI, D. B.; BUENO, B. O.; SOUZA, C. P. de (Orgs.). Docência, memória e gênero: estudos sobre formação. São Paulo: Escrituras Editora, 1997.

______. (Orgs.). A vida e o ofício de professores. Formação contínua, autobiografia e pesquisa em colaboração. SP: Escrituras, 2000.

JOSSO, M. C. História de Vida e projeto: a história de vida como projeto e as histórias de vida a serviço de projetos. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 11-24, jul./dez. 1999.

LARROSA, J. Linguagem e Educação depois de Babel. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

MORGAN, D. L. Focus group as qualitative research. London: Sage, 1997.

NÓVOA, A. (Coord). Os professores e sua formação. Lisboa, Portugal: Dom Quixote, 1995.

PASSOS, M. C. P; PEREIRA, R. M. R. Educação: Experiência Estética. Rio de Janeiro: NAU, 2011.

SILVA, M. H. A. A formação dos formadores de professores. Transformações identitárias. CAMPOS, D. A. (Org.). Docência no cenário do ensino para a compreensão: avaliação. Série Sínteses. São Paulo: UNICID, 2010.

SILVA, T. T. Teoria cultural e educação: um vocabulário crítico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

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Referências

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