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Academic year: 2021

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CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS ÁREA:

SUBÁREA: Administração SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADE ENIAC - ENIAC INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): DANIEL REY DE OLIVEIRA FARINA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): MARIA HELENA VELOSO SALGADO, IVAN CARDOSO SÁ ORIENTADOR(ES):

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DIGITALIZAÇÃO: uma forma colaborativa e de acessibilidade nas bibliotecas das instituições acadêmicas

1. RESUMO

A digitalização de processos outrora majoritariamente manuais ou presenciais

está cada vez mais expandindo seus limites, e, hoje, é cada vez mais presente na

realidade do ambiente de aprendizagem acadêmicos. Dentro deste cenário de

digitalização, o presente trabalho tem por objetivo verificar se a digitalização de

bibliotecas e publicações é uma forma colaborativa de acessibilidade. Com os

objetivos específicos, procura-se apresentar de forma mais detalhada as ideias para:

lidar com a transição para um cenário digital e analisar até que ponto esse novo

modelo de acesso à informação é útil. Para tanto, como metodologia do trabalho,

serão realizadas pesquisas bibliográficas. E como resultado espera-se compreender

de modo prático a que ponto a digitalização colaborar efetivamente para o

aprendizado e acesso à informação e até que ponto dá, realmente, maior

acessibilidade.

2. INTRODUÇÃO

O mundo está em constante evolução: novos produtos, novos serviços, novas

tecnologias. O que outrora chamávamos de tradicional, hoje, pode ser caracterizado

como obsoleto.

Verifica-se que as instituições buscam por soluções que reduzam o tempo e

otimizem os processos, a exemplo a gestão das informações que promovam acesso

rápido e de qualquer lugar à informação.

Não há tempo a perder com processos burocráticos e métodos que não

consideram o uso da tecnologia nas etapas, seja de consulta, uso e armazenagem

de documentos em formatos digitais - o que agiliza a execução de tarefas

essenciais do cotidiano organizacional.

Apresenta-se o tema ​deste artigo, a digitalização: uma forma colaborativa de

acessibilidade nas instituições acadêmicas.

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Pesquisa-se para entender melhor sobre esse assunto, devido a importância

do acesso rápido à informação a fim de se conseguir o aumento da acessibilidade,

como fator de vantagem de acessibilidade e aprendizagem. A adoção da tecnologia

para tratamento das informações tanto nas organizações como nas instituições de

ensino, fez com que o trabalho dos arquivistas sofresse ao longo dos anos

modificações, não somente na forma transmissão com também de armazenagem.

Em meio a essas transformações, procura-se responder ao seguinte

problema: “como a digitalização das bibliotecas torna a busca por informações mais

acessível?”.

Logo, é importante considerar que: (I) há otimização ao acesso por poder ser

feito de forma remota; (II) gera-se economia de tempo e (III) mais de uma pessoa

pode usar o mesmo material ao mesmo tempo.

Realmente, quando pensamos em avanços tecnológicos a primeira coisa que

vem a nossa mente é relacionada com designs de ficção científica, um celular ainda

mais multifuncional ou até mesmo um procedimento cirúrgico todo feito por robôs.

Ainda assim, deixamos de considerar que tais avanços implicam na evolução

da educação. Bibliotecas virtuais, ​e-books​, educação EAD, plantão de dúvidas via

aplicativo de mensagens, acervos digitais - tudo isso faz parte da evolução nos

métodos de ensino e aquisição do conhecimento e traz uma facilidade enorme nas

questões de tempo e logística.

A digitalização de bibliotecas e seus acervos pode ser considerada uma

inovação com características marcantes. E mesmo assim há quem discorde de sua

eficácia. Porém, ao ver os resultados positivos que essa digitalização alcança a

eficiência de tais métodos e inovações ficará comprovada por si só.

Há publicações que afirmam que a partir da década de 90, com a

disseminação da internet, o acesso remoto começo a ficar mais disponível. Pereira

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(2010) afirma que a busca por informação por meios eletrônicos aumentará por conta da curiosidade humana e a facilidade de acesso.

3. OBJETIVOS

Ao fazer uma análise do tema, busca-se como objetivo geral verificar se a

digitalização da biblioteca é uma forma colaborativa de acessibilidade. Os objetivos

específicos irão apresentar de forma mais detalhada as ideias para:

- lidar com a transição para um cenário digital

- analisar até que ponto esse novo modelo de acesso à informação é útil

4. METODOLOGIA

O método utilizado para o desenvolvimento deste trabalho foi uma pesquisa

exploratória embasada em fontes secundárias, como, artigos científicos e publicações de autores, a saber, Cunha (1999) e Pereira (2010).

Os resultados adquiridos serão demonstrados na forma qualitativa, uma vez, que,

durante a revisão de literatura dos autores supracitados ficou evidente que sua

forma de pensar seguia uma linha de evolução sobre os métodos de se adquirir

informação e conhecimento e tal visão vai de encontro com a atitude observada nas

pessoas em geral.

5. DESENVOLVIMENTO

A ideia central é entender se a digitalização é, de fato, uma forma colaborativa

nas instituições - especialmente as de ensino. Para tanto, com base em minha

própria experiência profissional, pude observar que a busca por informação e mais

conhecimento - seja por lazer, necessidade ou curiosidade, continua a se intensificar

ainda mais num mundo totalmente conectado, e, de acordo com Piletti (2013) todos

são capazes de buscar o conhecimento - cada um no seu tempo e velocidade. 3

(5)

Muitos ainda carregam o receio de abrir as portas ao “digital”, porém, vêem-se

impelidos pela necessidade de evoluir suas preferências a fim de terem suas

necessidades supridas.

Tenha-se como exemplo a disponibilização de material didático de forma

totalmente digital (da qual fiz parte ativa na implantação) aos alunos de certa rede

privada de escola. No início, a resistência. Depois de certo tempo, a aceitação. Por

fim, a aquisição de uma nova forma de aprendizado.

Baseando-se, então, em tais fatos, pode-se observar uma tendência a

digitalização dos materiais trazendo maior acessibilidade e disponibilidade àqueles

que necessitam e têm tal possibilidade. E a digitalização contribui até mesmo para

os professores, que, conforme Bergmann e Sams (2016) precisam utilizar de

técnicas diferentes para ensinar o mesmo assunto para turmas diferentes.

6. RESULTADOS

Com base no que foi observado, lido e avaliado, em artigos e análises, como

“Mercado de digitalização de documentos”, e, “Digitalização de documentos: uma

tendência irreversível para o mercado”, nos quais é possível entender que a

digitalização é uma solução da tecnologia da informação e que ela contribui para

diminuir espaços de armazenamento, economizar com postagens, papel e evitar

poluição ambiental, ​pode-se constatar que a tendência por se trocar os habituais

livros e publicações impressas por uma forma mais prática de apresentação do que

se quer ler ou pesquisar. Tal tendência fica mais forte quando verifica-se a facilidade

que as pessoas possuem hoje, seja pelo laptop, tablet, computador, smartphone e

ainda por um aparelho com marca própria feito exatamente e exclusivamente para a

leitura de livros digitais que cabe na palma de nossas mãos.

Os mais conservadores tendem a relutar pois pensam: “isso não foi feito para

mim”, enquanto os mais “descolados” têm essa ligação com a tecnologia como algo

inerente. Em ambos os casos a publicação que tais pessoas querem acessar está

ao alcance de seus dedos.

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Ao observar isso no campo acadêmico, a eficiência fica mais clara: acesso a

qualquer hora do dia, em qualquer lugar e de vários dispositivos. Bastando apenas

uma conexão com a internet ou o arquivo que deseja acessar salvo no dispositivo.

Mesmo os professores e mestres mostram-se propensos à digitalização ao

compartilharem artigos digitais ou links de acesso com seus alunos para que um assunto seja tratado de forma mais ágil.

Dessa forma, observa-se o estabelecimento de uma nova forma de acesso à

informação que otimiza o tempo e colabora com a relação entre quem transmite o

conhecimento e quem o busca.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou um olhar mais detalhado e

crítico com relação ao papel que a tecnologia assumiu no âmbito educacional, a

saber, se a digitalização - em especial a de bibliotecas, contribui para que mais

pessoas tenham acesso à informação e conhecimento e se, de fato, colabora para

que o conhecimento seja compartilhado.

Pode-se observar que a tendência é que o temos como “tradicional” seja migrado

para o “digital”. Mesmo que haja quem resista a essa ideia, com o tempo, se verá em

vias de utilizar os métodos digitais no seu dia-a-dia. Isso acontecerá mesmo no

quesito educação. Há universidades que além de sua biblioteca física, disponibilizam

um acervo digital ao qual todos os alunos podem ter acesso remoto e compartilhar o

mesmo material em tempo real.

Prova-se com isso, a utilidade nesse novo formato de aquisição e

compartilhamento de informação e conhecimento uma vez que não é necessário

dirigir-se pessoalmente à biblioteca para retirar qualquer que seja a publicação.

Com a economia de tempo, energia e recurso financeiro pelo fato de não se

deslocar, a pessoa pode se dedicar ainda mais ao seu objetivo principal que é a

busca da informação relevante para si em modo pessoal, profissional, educacional,

familiar, etc.

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Claro que este estudo não finda o tema: abre-se um leque para continuidade no

assunto “digitalização da informação”. Podemos pensar se ao estudar dessa forma a

pessoa realmente se concentra totalmente no que precisa ser feito ou divide sua

atenção com outros recursos digitais e eletrônicos, e, ainda, se mesmo com tanto

material disponível online as pessoas têm um acesso bem definido e de qualidade e

se o tipo de acesso disponível influência na aquisição da informação.

Participar no desenvolvimento do tema contribuiu para um melhor entendimento

sobre como o acesso à informação ocorria e como ocorre hoje, e, nesse sentido,

entender que vivemos numa época privilegiada por termos a chance de acessar

diversos assuntos com nossos dedos.

Por ter trabalhado na área de digitalização de material didático pude perceber

também a importância dessa disponibilidade para as pessoas de modo geral. Uma

vez que todos têm diversas atividades e nem sempre é possível deslocar-se ou

carregar consigo vários livros.

A digitalização continuará e não ficará restrita ao âmbito educacional e de acesso

à informação - ao contrário: tais facetas se tornarão mais e mais digitais e caberá a

nós - os que conhecem seu funcionamento, importância e facilidade, auxiliar os que

ainda resistiram a esse tipo de evolução para que essa transição no modelo

educacional seja feita de modo efetivo. No final das contas, quem tem a ganhar são

aqueles que persistem na busca do saber e evoluem junto com as tendências de um

mundo digital para se manterem informados e alcançarem sua satisfação pessoal e

profissional.

8. FONTES CONSULTADAS

MOREIRA, Alex. ​Mercado de digitalização de documentos​:tendências e previsão

2017 – 2025. Disponível em

<http://agildoc.com/blog/mercado-de-digitalizacao-de-documentos-tendencias-e-prev isao-2017-2025/>. Acesso em 20 ago. 2018.

BLOG PARAIBA ONLINE. ​Digitalização de Documentos​: uma tendência

irreversível para o mercado. Disponível em

<https://cryptoid.com.br/banco-de-noticias/digitalizacao-de-documentos-uma-tendenc ia-irreversivel-para-o-mercado/>. Acesso em 20 jun. 2018.

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CUNHA, Murilo Bastos. Desafios na construção de uma biblioteca digital. Ciência da

Informação, v. 28, n. 3, p. 257-268, set./dez. 1999. Disponível em:

<www.ibict.br/cionline> e <www.scielo.br> . Acesso em: 10 jul. 2018

PEREIRA, Mauricio Fernandes. ​Planejamento Estratégico​: Teoria, modelos e

processos. 1 ed. São Paulo. Atlas. 2010.

BERGMAN, Jonathan. SAMS, Aaron. ​Sala de Aula Invertida​: Uma metodologia

Ativa de Aprendizagem. 4 ed. Rio de Janeiro. LTC. 2016.

PILETTI, Nelson. ​Aprendizagem​: teoria e prática. Belo Horizonte. Contexto. 2013.

Referências

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