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Práticas alimentares e marcadores de consumo alimentar em estudantes de Educação Básica

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UNIJUI – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DCVIDA - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA CURSO DE NUTRIÇÃO

MARIÂNGELA DE MORAES INOCÊNCIO

PRÁTICAS ALIMENTARES E MARCADORES DE CONSUMO ALIMENTAR EM ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO BÁSICA

Orientadora: Profª Drª. Maristela Borin Busnello

Ijuí 2017

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MARIÂNGELA DE MORAES INOCÊNCIO

PRÁTICAS ALIMENTARES E MARCADORES DE CONSUMO ALIMENTAR EM ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO BÁSICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Nutrição, do Departamento de Ciências da Vida, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Nutrição.

Orientadora: Profa. Dra. Maristela Borin Busnello

Ijuí 2017

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RESUMO

O presente estudo tem por objetivo analisar os hábitos alimentares e marcadores de consumo alimentar de adolescentes com idade entre 11 e 18 anos, de ambos os sexos matriculados em uma Escola de Educação Básica do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados através de um questionário semiestruturado, o qual analisa os marcadores de consumo alimentar e a frequência destes, sendo tabulados no Excel 2010 e após transcritos para Epi Info 7. Foram analisados os questionários de 120 estudantes sendo que foram encontrados percentuais elevados para marcadores de alimentação não saudável sendo: consumo de ultraprocessados 45,84%,, guloseimas 44,17% e refrigerante 25%. Quando comparados com o consumo de alimentos in natura percebemos um baixo consumo de feijão 29,16%, frutas 33,33% e legumes e verduras 48,33%. Os resultados deste estudo mostram que ações de educação em nutrição são necessárias e devem cada vez mais ser incentivadas no ambiente escolar, pois os adolescentes encontram-se em processo de formação de hábitos alimentares e assim o incentivo e a promoção de uma alimentação saudável podem contribuir para maior conhecimento acerca da temática, favorecendo escolhas alimentares mais saudáveis.

DESCRITORES: Marcadores de alimentação, saúde do escolar, Nutrição.

ABSTRACT

The present study aims to analyze the eating habits and food consumption markers of adolescents between the ages of 11 and 18, of both sexes enrolled in a School of Basic Education in the Northwest of the State of Rio Grande do Sul. The data were collected through a semistructured questionnaire, which analyzes food consumption markers and their frequency, being tabulated in Excel 2010 and after, transcripts for Epi Info 7. The questionnaires of 120 students were analyzed and high percentages were found for unhealthy food markers: 45.84% ultraprocessed consumption, 44.17% goodies and 25% refrigerant. When compared to the consumption of in natura foods we noticed a low consumption of beans 29.16%, fruits 33.33% and vegetables 48.33%. The results of this study show that nutrition education actions are necessary and should be increasingly encouraged in the school environment, once adolescents are in the process of forming eating habits and, thus, encouraging and promoting healthy eating can contribute for greater knowledge about the subject, favoring healthier food choices.

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INTRODUÇÃO

A adolescência é uma fase de transição entre a infância e a vida adulta, e esta é marcada por várias mudanças nas diferentes dimensões sejam estas biológicas, psicológicas e sociais. O período de transição é fundamental e de extrema importância para que os adolescentes optem por um estilo de vida saudável, pois esta fase proporciona a formação de hábitos e atitudes, inclusive alimentares (SILVA et al, 2015).

A formação de hábitos alimentares inadequados na adolescência constitui importante fator de risco para a obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta. Desta forma deve-se ressaltar a importância de instigar o adolescente a desenvolver hábitos alimentares saudáveis, a fim de evitar complicações futuras (ALBERGA et al, 2012; MADRUGA et al, 2012).

Na atualidade encontra-se amplamente explorada e difundida a relação entre hábitos e consumo alimentar de um individuo em relação ao seu estado de saúde. Tal relação pode ser analisada através do consumo do alimento em si, ou por meio dos diferentes grupos alimentares, sejam estes os marcadores do consumo alimentar (padrões alimentares e hábitos), ou então pela sua composição nutricional, visando à qualidade nutritiva que este fornece para o organismo (MOREIRA et al, 2015).

A formação dos hábitos alimentares é um processo dinâmico sendo que os primeiros registros alimentares ocorridos na infância e na adolescência repercutem e permanecem ao longo da trajetória. Este processo envolve desde as escolhas alimentares até o ato de se alimentar. Seja este ato realizado sozinho, em companhia de amigos e familiares bem como o local de realização, e fatores que possam interferir neste processo como, por exemplo: fast food, assistir televisão, o que acaba assim impulsionando a formação de escolhas alimentares inadequadas (MADRUGA et al, 2012; BRASIL, 2014).

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (2015), os hábitos alimentares formandos na adolescência, tendem a seguir ao longo da vida. Uma alimentação não saudável está associada com o aumento do risco para desenvolver doenças crônicas não transmissíveis como obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes. Assim é importante promover hábitos alimentares saudáveis desde a infância e buscar compreender como ocorre a formação do hábito alimentar nesse período.

Vários são os fatores que influenciam os padrões alimentares, sejam estes socioambientais, pessoais, culturais. Ênfase deve ser dada às relações interpessoais no âmbito familiar, uma vez que é neste espaço que a cultura alimentar pode favorecer atitudes,

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preferências e valores relacionados ao consumo alimentar. Além disso, é necessário considerar a independência e autonomia relacionada às escolhas alimentares, próprias da adolescência (PeNSE, 2015).

De acordo com Eckhardt et al (2017), as escolhas alimentares de alimentos marcadores de alimentação não saudável e ingestão insuficiente de alimentos in natura, contribuem diretamente para o ganho de peso corporal.

Atualmente a obesidade é considerada problema de saúde pública, sendo destaque na epidemiologia mundial, inclusive em países em desenvolvimento como o Brasil (SOUZA; ENES, 2013). Conforme o Ministério da Saúde, cerca de 40% da população adulta brasileira possui pelo menos uma doença crônica não transmissível (diabetes, hipertensão, obesidade, sobrepeso), sendo que as mesmas são responsáveis por mais de 72% das causas de morte no Brasil. Tais doenças estão associadas a diferentes fatores de risco como tabagismo, consumo excessivo de álcool, excesso de peso, dislipidemias, baixo consumo de frutas, legumes e verduras e sedentarismo (BRASIL, 2014).

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015, a prevalência de excesso de peso entre adolescentes de 13 a 17 anos é de 23,7%, que corresponde um total estimado de três milhões de escolares, valor este elevado para adolescentes os quais poderão então vir a ter complicações na vida adulta (IBGE, 2016). Os adolescentes também são vulneráveis a deficiências nutricionais devido ao intenso processo de crescimento que ocorre nesta fase, especialmente de ferro, cálcio, zinco, vitaminas A, C, D, E, e as do complexo B (VEIGA et al, 2013).

O aumento das necessidades nutricionais é uma justificativa para se reforçar a adesão aos hábitos alimentares saudáveis, pois uma alimentação que possua uma boa qualidade nutricional garante um potencial de crescimento e desenvolvimento, assim como a prevenção de diferentes doenças futuras durante esta etapa da vida (VIEIRA et al, 2014).

Nesse sentido o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados deve ser priorizado, contribuindo para melhoria na qualidade da alimentação, e minimizando o consumo exacerbado de alimentos processados e ultraprocessados observado na rotina de crianças e adolescentes brasileiros. De acordo com o relatório realizado pela OPAS/OMS os alimentos ultraprocessados estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas e desta forma impulsionando a epidemia de obesidade na América Latina. Alguns estudos como o de Louzada et al, (2015), demonstram que alimentos ultraprocessados estão sendo mais consumidos quando comparados aos alimentos in natura, e desta maneira o consumo excessivo acaba contribuindo para a formação de hábitos alimentares não saudáveis, uma vez

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que o aporte de micronutrientes desses alimentos está longe de ser o ideal para trazer benefícios a saúde.

Segundo dados da Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar de (2012), observa-se a presença de alimentos não saudáveis nas cantinas escolares. As guloseimas estiveram disponíveis para 32% dos escolares pesquisados, já as frutas e saladas de frutas apenas para 11,1% dos escolares (IBGE, 2013). Em comparação com a PeNSE (2015), guloseimas tiveram um aumento no percentual sendo que 49,7% dos estudantes relatam consumir e ter acesso a guloseimas nas cantinas, sendo este um índice preocupante quando se pensa na formação de hábitos alimentares saudáveis, uma vez que o excesso no consumo destes pode vir a acarretar sérios problemas de saúde aos indivíduos, bem como influenciar diretamente no processo de formação das escolhas alimentares (IBGE,2016).

Para Silva et al, (2015), os adolescentes tem conhecimento sobre a alimentação saudável assim como os problemas que os hábitos inadequados trazem para a saúde. Contudo mesmo os estudantes tendo o conhecimento dos problemas decorrentes de uma má alimentação, acabam na maioria das vezes aderindo a escolhas alimentares não saudáveis. Deste modo realizar um trabalho contínuo de educação alimentar e formação de hábitos alimentares saudáveis com adolescentes no ambiente escolar também é necessário, uma vez que este local os influência durante este processo de constituição dos hábitos alimentares e consumo alimentar.

Assim de acordo com a PeNSE (2015), a escola é um ambiente de grande influência na formação do indivíduo, cuja vivência é crucial para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional. Portanto, constitui lócus privilegiado para o monitoramento de fatores de risco e proteção dos escolares. Assim, através deste monitoramento do consumo alimentar podemos refletir e fazer uma análise quanto à qualidade dos alimentos ingeridos bem como a frequência destes na alimentação. Realizar a caracterização dos marcadores do consumo alimentar entre adolescentes torna-se primordial tanto no trabalho do nutricionista, quanto da escola e família, uma vez que conhecer os alimentos consumidos no dia a dia destes faz com que cada vez mais sejam adotadas medidas de prevenção, e promoção da saúde.

Assim o objetivo deste trabalho é descrever as práticas alimentares e os marcadores do consumo alimentar de adolescentes matriculados em uma Escola de Educação Básica do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

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MÉTODOS

Trata-se de um estudo transversal, descritivo cuja população foi constituída por alunos de ambos os sexos, matriculados do 6ºano ao 3º ano de uma Escola de Educação Básica do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Responderam ao questionário 120 estudantes denominados adolescentes, que estavam presentes na escola na data da coleta de dados. O questionário foi adaptado da PeNSE (IBGE, 2015) no item referente à alimentação com intuito de descrever os hábitos alimentares e marcadores do consumo alimentar.

O consumo alimentar foi registrado utilizando-se a frequência de consumo, nos sete dias que antecederam a pesquisa, de sete alimentos, grupos de alimentos ou preparações: feijão; hortaliças; frutas in natura; refrigerantes; guloseimas; biscoitos doces e embutidos. Os três primeiros foram considerados alimentos marcadores de alimentação saudável e os quatro últimos como marcadores de alimentação não saudável. Esta classificação foi baseada nas recomendações nutricionais para prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e, também, em evidências que sugerem a associação destas variáveis com o excesso de peso e outros fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como as dislipidemias (LEVY et al, 2010).

Os adolescentes também foram questionados em relação à realização do café da manhã, lanche da manhã, lanche da tarde e realizar ou não o almoço com os pais e/ou responsáveis.

A coleta de dados ocorreu no período de outubro a novembro de 2017. Os estudantes responderam ao questionário em sala de aula com o auxílio do professor. A seguir os questionários foram recolhidos, revisados e o banco de dados foi elaborado numa planilha do

software Excel 2010. Posteriormente os dados foram exportados para o software Epi Info7,

sendo então realizada estatística descritiva.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí, por meio do Parecer nº 2.267.900 /2017, conforme estabelece a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Dentre os entrevistados 47,5% (n = 57) eram do sexo feminino, e 52,5% (n=62) do sexo masculino, totalizando 120 escolares, com idade mínima de 11 anos, idade média de 14 anos e máxima de 18 anos tendo um desvio padrão de 1,9. Na tabela 1 podem ser observados a distribuição do número de estudantes por turma, uma vez que estudantes do 1º ano não participaram do presente estudo.

Tabela 1. Distribuição do número de estudantes por turma de uma Escola de Educação Básica de Ijuí/RS, 2017.

Ano/Turma Nº de estudantes % 2º ANO 18 15,00 3º ANO 22 18,33 6º ANO 17 14,17 7º ANO 20 16,67 8º ANO 19 15,83 9º ANO 24 20,00 Total 120 100,00

Ao analisarmos a tabela 2, percebemos que apenas 39,17% dos adolescentes referem realizar o café da manhã diariamente. Conforme Trancoso, (2010), o café da manhã é uma das três principais refeições à serem realizadas no dia. Sendo esta a primeira refeição consumida pela manhã, uma vez que o corpo permanece um longo período sem se alimentar durante o sono. Um sinônimo para a expressão “café da manhã” é a palavra desjejum, que vem do latim e significa o rompimento do jejum involuntário mantido durante o sono. O café da manhã deve assim garantir um aporte nutricional e energético de 25% do total energético a ser consumido no decorrer do dia.

Neste sentido é fundamental a realização desta refeição inicial, uma vez que o organismo necessita de nutrientes a fim de garantir um bom desempenho e funcionamento no decorrer do dia. Além de que os estudantes encontram-se em fase de crescimento, necessitando assim de energia, para poder suprir as demandas metabólicas do organismo.

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Tabela 2. Frequência da realização das refeições entre escolares do ensino fundamental e ensino médio, de uma escola de educação básica de Ijuí, RS.

Refeição: Café da Manhã

Nº % 1 a 2 dias na semana 5 4,17 3 a 4 dias na semana 11 9,17 5 a 6 dias na semana 22 18,33 Não 9 7,50 Raramente 26 21,67 Todos os dias 47 39,17

Refeição: Lanche da Manhã

1 a 2 dias 4 3,33 3 a 4 dias na semana 24 20,00 5 a 6 dias na semana 25 20,83 Não 6 5,00 Raramente 22 18,33 Todos os dias 39 32,50

Refeição: Lanche da Tarde

1 a 2 dias na semana 9 7,50 3 a 4 dias 10 8,33 5 a 6 dias 11 9,17 Não 2 1,67 Raramente 8 6,67 Todos os dias 80 66,67

Refeição: Almoço/ Jantar

1 a 2 dias 2 1,67 3 a 4 dias na semana 8 6,67 5 a 6 dias na semana 11 9,17 Não 5 4,17 Raramente 6 5,00 Todos os dias 88 73,33 Total 120 100

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Assim se compararmos os dados obtidos com a PeNSE (IBGE, 2015), podemos perceber que este percentual está abaixo do esperado, uma vez que na PeNSE foi encontrado um percentual de 64,4%. Em estudo realizado também em uma Escola de Educação Básica no Município de Ijuí, RS, no ano de 2015 (CARLESSO et al, 2017), os estudantes relatavam realizar o café da manhã com frequência de 4 a 5 dias na semana com um percentual de 63,38%. Destaca-se desta maneira a importância de fortalecer o incentivo para a realização desta refeição entre os estudantes entrevistados, uma vez que estes índices devem ser aumentados, visando assim uma melhor distribuição e qualidade nutricional das refeições dos mesmos.

Em relação ao lanche da manhã, (Tabela 2) 32,5% realizam todos os dias esta refeição e 66,67% o fazem com esta mesma frequência no período da tarde. De acordo com Trentin (2017), lanches são refeições pequenas realizadas no decorrer do dia, ocorrendo em horários intercalados com as principais refeições (café da manhã, almoço e jantar), contudo nem por isso tornam-se menos importantes. Fazer de 5 a 6 refeições ao dia é a opção mais saudável para a manutenção da saúde e do peso. A prática do lanche entre outras funções, ajuda no controle da fome, o que evita exagerar a quantidade de comida no prato, excedendo os limites da ingestão alimentar.

De acordo com Trentin (2017), ao fracionar a alimentação/refeições ao longo do dia, praticando os lanches, sinalizamos ao corpo que existe comida disponível e assim pode permitir que o metabolismo funcione normalmente. Ou seja, quando ficamos mais de 3 horas sem se alimentar, o corpo entende este período como jejum e privação de alimentos, e acaba então por reprogramando o organismo para a diminuição do metabolismo a fim de evitar gasto energético demais e para guardar tudo o que entrar, ou seja, gastamos menos e guardamos mais, o que leva ao aumento do peso corpóreo. Podendo então desta forma vir acarretar diversos problemas de saúde, sendo que entre um deles encontra-se a obesidade, pois no momento em que deixamos de fazer uma refeição e realizamos a privação desta, quando formos realizar a próxima pode ocorrer de exagerarmos no valor energético consumido, assim como nas escolhas alimentares.

O Guia Alimentar da População Brasileira de 2014 (BRASIL, 2014), traz que crianças e adolescentes por estarem em fase de crescimento e desenvolvimento necessitam fazer uma ou mais pequenas refeições ao dia, sempre dando preferência aos alimentos in natura ou minimamente processados, visando assim a qualidade nas escolhas alimentares realizadas, a fim de evitar consumo de alimentos ultraprocessados.

Conforme dados das edições anteriores da PeNSE ( IBGE, 2009 e 2012) realizar ao menos uma refeição na companhia de pais e/ou responsáveis na maioria dos dias, possui

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efeito positivo uma vez que auxilia também na proteção quanto a hábitos alimentares de risco. Ou seja, o adolescente realiza mais escolhas alimentares saudáveis do que não saudáveis, pois a presença dos pais auxilia neste processo de construção de escolhas alimentares e frequências de consumo (MALTA, et al, 2011; MALTA et al, 2014).

Em nossa pesquisa 73,33% dos entrevistados relatam realizar as refeições de almoço e/ou jantar todos os dias juntamente com os pais e/ou responsáveis e apenas 4,17% com frequência de 1 a 2 dias na semana. Temos aqui um ponto positivo e semelhante aos dados da PeNSE ( IBGE, 2015), em que 74% dos escolares também informou a realização desta refeição com os pais e/ou responsáveis.

Quando os estudantes foram questionados em relação à compra de algum alimento na cantina da escola, 18,33% mencionaram comprar todos os dias, 35% a fazem raramente, 28,33% realizam compras com frequência de 3 a 4 dias na semana e 8,33% não fazem aquisição de alimentos da cantina da escola.

Os adolescentes também foram instigados a responder se traziam lanches de casa e quais os lanches. Assim, 39,17% referiram não trazer lanche, 28,33% costumam trazer raramente, 15% trazem lanches todos os dias, 7,5% com uma frequência de 3 a 4 vezes na semana e 10% de uma a duas vezes na semana. Os lanches que mais são consumidos nessa situação são: os biscoitos e salgadinhos com 45% (n =45), frutas 23% (n=23), outros alimentos 30% (n=30).

Percebemos que há um alto índice de alimentos ultraprocessados presentes nos lanches destes adolescentes, contudo a presença do consumo de frutas também se torna um marcador saudável uma vez que o estímulo a hábitos alimentares saudáveis pode auxiliar no aumento do consumo dos alimentos in natura ou minimamente processados.

De acordo com CARLESSO et al, (2017), realizar um lanche saudável significa mudança de hábito necessária e positiva, a fim de prevenir doenças crônicas e dislipidemias que possam então vir a surgir desde a infância até as demais fases da vida. A alimentação é uma aliada na promoção de saúde, na prevenção e tratamento de doenças. Devemos então priorizar nossas escolhas alimentares pela busca de uma alimentação saudável e equilibrada.

Realizar a mudança de hábitos alimentares a fim de garantir um aumento no consumo de alimentos in natura, é necessário, pois com os percentuais encontrados percebemos que esta mudança deve ser priorizada. Fortalecer a educação nutricional dos estudantes é fundamental, sendo que o espaço escolar é importante para debater e contribuir acerca das questões relacionadas à formação das escolhas alimentares adequadas.

Resultado importante e preocupante foi encontrado em relação ao consumo de feijão, sendo que apenas 13,33% dos adolescentes relatam fazer o consumo deste, diariamente. Em

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comparação com dados da PeNSE de (2015) observamos que 60,7% dos estudantes consumiam feijão com uma frequência igual ou superior a 5 dias. Pesquisa realizada também na cidade Ijuí, RS por LUCCA et al, no ano de (2015) que abordou o consumo da combinação arroz-feijão por escolares, traz que 35,7% dos estudantes relata o consumo diário deste alimento. Desta forma percebemos que o percentual encontrado em nosso estudo encontra-se abaixo dos índices apresentados em comparação com as demais pesquisas.

O feijão é um alimento fonte importante de proteínas, o qual possui também um bom teor de carboidratos, fibras, minerais, vitaminas e um teor reduzido de lipídeos (Rios; Abreu; Côrrea, 2003; Afonso, 2010). O consumo desta leguminosa traz benefícios na redução dos níveis plasmáticos de colesterol total, de acordo com trabalho de Afonso (2010). Esse autor observou que o consumo diário da semente reduziu os níveis de colesterol em indivíduos saudáveis e naqueles indivíduos com tendência para a síndrome metabólica.

Analisando os demais alimentos marcadores de alimentação saudável verificou-se consumo aquém do esperado, sendo que apenas 19,17% e 30,83% dos estudantes respectivamente consomem frutas e legumes todos os dias. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) alimentos in natura ou minimamente processados, no contexto em análise: legumes e frutas são a base para uma alimentação balanceada e equilibrada, pois estes alimentos além de serem de bom valor nutricional, auxiliam na prevenção de doenças e na promoção de hábitos alimentares saudáveis.

Considerando os marcadores alimentação não saudável a PeNSE (2015) leva em consideração uma frequência igual ou maior que cinco dias na semana. Desse modo, 31,3%, dos estudantes referiu consumo igual e ou maior que cinco vezes na semana de alimentos ultraprocessados, 26,7% para refrigerantes, e 41,6% para guloseimas. Resultados estes menores do que os encontrados em nossa pesquisa, pois o consumo de alimentos ultraprocessados foi de 45,84%, refrigerantes 25% e guloseimas 44,17%. (Gráfico 1).

Em um estudo realizado por Eckhardt et al (2017), na cidade de Santo Augusto/RS o qual buscou analisar os padrões alimentares e nível de atividade física com estudantes apresentando idade entre 14 e 17 anos, obteve resultados preocupantes. Por que se percebeu que, uma parcela considerável destes referiu consumir, com frequência, alimentos não saudáveis e tem altos índices de inatividade, o que pode assim acarretar problemas de saúde futuros.

O gráfico 1 ilustra a frequência de consumo dos marcadores analisados em nosso estudo.

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Assim é de extrema importância ressaltar junto aos estudantes as consequências de uma má alimentação bem como escolhas alimentares não saudáveis, uma vez que agravos de saúde podem surgir a qualquer momento devido aos excessos consumidos causando assim doenças crônicas não transmissíveis, que perpetuaram em muitos casos até o fim da vida.

Os estudantes também responderam a questão em relação a comer em restaurantes fast food, tais como lanchonetes, barracas de cachorro quentes, pizzaria. Sendo que 24,17% frequentam estes locais uma vez na semana, 12,5% dois dias na semana, 5,83% três dias na semana, 2,5% quatro dias, 3,33% cinco dias, 0,83% seis dias e 2,5% sete dias na semana. Frequentar locais como estes estimulam a ter hábitos alimentares inadequados, pois sabemos que a presença de alimentos processados e ultraprocessados é grande nestes ambientes, além de não estimular positivamente o processo de formação das escolhas alimentares.

Sendo assim ambientes que não estimulam a formação de hábitos e escolhas alimentares saudáveis devem ser evitados, pois como os adolescentes encontram-se em processo de transição e formação de suas escolhas alimentares, é necessário que estes sejam instigados a frequentar locais que propiciem e incentivem o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, uma vez que tais alimentos trazem inúmeros benefícios á saúde.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o objetivo então de mostrar as práticas alimentares e os marcadores do consumo alimentar de adolescentes, os resultados do estudo apontam para alto consumo de alimentos marcadores de alimentação não saudável entre os adolescentes. O consumo de ultra processados cinco vezes ou mais na semana foi elevado (45,84%), assim como para as guloseimas 44,17% e refrigerante 25%. A temática na escola é fundamental, pois além de manter a educação alimentar e nutricional de forma contínua, alunos e demais membros da comunidade escolar levam adiante esta discussão disseminando a temática da alimentação adequada e saudável para toda a sociedade.

Na busca de promoção da saúde e prevenção de diferentes doenças crônicas como: obesidade, diabetes, hipertensão, dislipidemias torna-se então fundamental que mudanças sejam realizadas e que o público estudado possa usufruir de uma reeducação alimentar e nutricional com o intuito de problematizar os hábitos e escolhas alimentares.

O processo de formação dos hábitos alimentares é contínuo, sendo assim ainda podemos auxiliar os estudantes na busca de melhor qualidade alimentar, uma vez que a promoção de uma alimentação saudável e equilibrada é necessária e possível, com o público ao qual foi estudado. Desta forma família, escola, amigos são influências no momento de realizar as escolhas alimentares, assim o consumo de marcadores de alimentação saudável deve ser aumentada entre este público, a fim de evitar que doenças crônicas futuras possam vir a surgir.

Para que ações efetivas na busca de uma alimentação mais saudável entre os adolescentes seja concretizada é necessário uma ação inter setorial, entre a escola, família e sociedade em geral, visando assim aumentar o consumo de alimentos marcadores de alimentação saudável entre o público estudado.

Mesmo que dados como renda e escolaridade dos pais e/ou responsáveis não foram analisadas, os resultados obtidos nos fazem refletir e auxiliam-nos cada vez mais, a repensar como podemos nós profissionais da saúde promover a educação constante de hábitos alimentares saudáveis.

Assim ressalta-se a importância da realização de mais pesquisas com esta mesma ênfase, na busca constante de uma educação nutricional de qualidade entre os escolares.

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SILVA, D. C. de A. et al. Percepção de adolescentes sobre a prática de alimentação saudável.

Ciência e Saúde Coletiva. v. 20, n. 11, p. 3299 - 3308, 2015.

SOUZA, J. B.; ENES, C. C. Influência do consumo alimentar sobre o estado nutricional

(18)

TRENTIN, M. M. A importância do Lanche entre as principais refeições, Unochapecó, 2017. Disponível em :https://www.unochapeco.edu.br/en/unovital/blog/nutridicas-a-importancia-do-lanche-entre-as-principais-refeicoes. Acesso em 13 de nov de 2017.

VEIGA, G. V. da et al. Inadequação do consumo de nutrientes entre adolescentes brasileiros.

Rev. Saúde Pública, vol.47 suppl.1 São Paulo Feb. 2013.

VIEIRA, M. V. et al. Hábitos e consumo alimentar entre adolescentes eutróficos e com excesso de peso. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. vol.24, n.2, São Paulo, 2014.

(19)

APÊNDICES

1.QUESTIONÁRIO:

UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DCVida – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA CURSO DE NUTRIÇÃO

PESQUISA: PRÁTICAS ALIMENTARES E MARCADORES DE CONSUMO ALIMENTAR EM ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO BÁSICA

Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Idade:

Turma: Ano:

QUESTÕES:

01. VOCÊ COSTUMA TOMAR O CAFÉ DA MANHÃ?

□ SIM, TODOS OS DIAS

□ SIM, 5 A 6 DIAS POR SEMANA □ SIM, 3 A 4 DIAS POR SEMANA □ SIM, 1 A 2 DIAS POR SEMANA □ RARAMENTE

□ NÃO

02. VOCÊ COSTUMA FAZER O LANCHE DA MANHÃ?

□ SIM, TODOS OS DIAS

□ SIM, 5 A 6 DIAS POR SEMANA □ SIM, 3 A 4 DIAS POR SEMANA □ SIM, 1 A 2 DIAS POR SEMANA □ RARAMENTE

□ NÃO

03. VOCÊ COSTUMA FAZER O LANCHE DA TARDE?

□ SIM, TODOS OS DIAS

(20)

□ SIM, 3 A 4 DIAS POR SEMANA □ SIM, 1 A 2 DIAS POR SEMANA □ RARAMENTE

□ NÃO

04. VOCÊ COSTUMA ALMOÇAR OU JANTAR COM SUA MÃE, PAI OU RESPONSÁVEL?

□ SIM, TODOS OS DIAS

□ SIM, 5 A 6 DIAS POR SEMANA □ SIM, 3 A 4 DIAS POR SEMANA □ SIM, 1 A 2 DIAS POR SEMANA □ RARAMENTE

□ NÃO

05. VOCÊ COSTUMA COMPRAR ALGUM ALIMENTO NA CANTINA/BAR DA ESCOLA?

□ SIM, TODOS OS DIAS

□ SIM, 3 A 4 DIAS POR SEMANA □ SIM, 1 A 2 DIAS POR SEMANA □ RARAMENTE

□ NÃO

06. VOCÊ COSTUMA TRAZER LANCHES DE CASA?

□ SIM, TODOS OS DIAS

□ SIM, 3 A 4 DIAS POR SEMANA □ SIM, 1 A 2 DIAS POR SEMANA □ RARAMENTE

□ NÃO

07. CASO VOCÊ TRAGA LANCHE DE CASA O QUE COSTUMA TRAZER?

□ FRUTAS □ BISCOITOS, SALGADINHOS □ SUCO NATURAL □ REFRIGERANTE □ CHOCOLATES, BALAS □ OUTROS

(21)

CONTE AGORA O QUE VOCÊ COMEU NOS ULTIMOS 7 DIAS. CONSIDERE UMA SEMANA NORMAL DE AULAS, SEM FERIADOS OU FÉRIAS.

08. NOS ÚLTIMOS 7 DIAS, EM QUANTOS DIAS VOCÊ COMEU FEIJÃO?

□ NÃO COMI FEIJÃO NOS ULTIMOS 7 DIAS (0 DIA) □ 1 DIA NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

□ 2 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 3 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 4 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 5 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 6 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

□ TODOS OS DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

09. NOS ÚLTIMOS 7 DIAS, EM QUANTOS DIAS VOCÊ COMEU PELO MENOS UM TIPO DE LEGUME OU VERDURA? EXEMPLOS: ALFACE, ABÓBORA, BRÓCOLIS, CEBOLA, CENOURA, CHUCHU, COUVE, ESPINAFRE, PEPINO, TOMATE.

□ NÃO COMI NENHUM TIPO DE LEGUME OU VERDURA NOS ÚLTIMOS 7 DIAS (0 DIA)

□ 1 DIA NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 2 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 3 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 4 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 5 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 6 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

□ TODOS OS DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

10. NOS ÚLTIMOS 7 DIAS, EM QUANTOS DIAS VOCÊ COMEU GULOSEIMAS (DOCES, BALAS, CHOCOLATES, CHICLETES, BOMBONS OU PIRULITOS)?

□ NÃO COMI GULOSEIMAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS (0 DIA) □ 1 DIA NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

□ 2 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 3 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 4 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

(22)

□ 5 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 6 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

□ TODOS OS DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

11. NOS ÚLTIMOS 7 DIAS, EM QUANTOS DIAS VOCÊ COMEU FRUTAS FRESCAS OU SALADA DE FRUTAS?

□ NÃO COMI FRUTAS FRESCAS OU SALADA DE FRUTAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS (0 DIA)

□ 1 DIA NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 2 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 3 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 4 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 5 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 6 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

□ TODOS OS DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

12. NOS ÚLTIMOS 7 DIAS, EM QUANTOS DIAS VOCÊ TOMOU REFRIGERAN-TE?

□ NÃO TOMEI REFRIGERANTE NOS ÚLTIMOS 7 DIAS (0 DIA) □ 1 DIA NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

□ 2 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 3 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 4 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 5 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 6 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

□ TODOS OS DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

13. NOS ÚLTIMOS 7 DIAS, EM QUANTOS DIAS VOCÊ COMEU ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS/ULTRAPROCESSADOS SALGADOS, COMO

HAMBUR-GUER, PRESUNTO, MORTADELA, SALAME, LINGUICA, SALSICHA,

MACARRAO INSTANTANEO, SALGADINHO DE PACOTE, BISCOITOS

SALGADOS?

□ NÃO COMI ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS/ULTRAPROCESSADOS SALGA-DOS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS (0 DIA)

(23)

□ 2 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 3 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 4 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 5 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 6 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

□ TODOS OS DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

14. NOS ÚLTIMOS 7 DIAS, EM QUANTOS DIAS VOCÊ COMEU EM RESTAURANTES FAST FOOD, TAIS COMO LANCHONETES, BARRACAS DE CACHORRO QUENTES, PIZZARIA ETC.?

□ NÃO COMI EM RESTAURANTES FAST FOOD NOS ÚLTIMOS 7 DIAS (0 DIA) □ 1 DIA NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

□ 2 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 3 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 4 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 5 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS □ 6 DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

□ TODOS OS DIAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

(24)

2. NORMAS REVISTA CONTEXTO E SAÚDE

Submissões

Diretrizes para autores

São aceitos trabalhos nas seguintes categorias: Editoriais, Artigos Originais, Artigos de

Revisão, Relatos de experiência e Notas prévias, nos idiomas português, espanhol ou

inglês.

Formato:

Os trabalhos devem ser digitados em Word for Windows ou compatível, letras tipo Times New Roman, tamanho 12,

 papel formato A4,

 espaçamento entre linhas de 1,5

 margens (direita, esquerda, superior e inferior) de 2,5 centímetros.

 Figuras e tabelas deverão ser inseridas no texto em ordem sequencial e numeradas na ordem em que são citadas citadas no texto.

 As referências deverão estar de acordo com as normas ABNT: (recomenda-se até 30 referencias)

As referências a autores no decorrer do artigo devem subordinar-se ao seguinte esquema: (SOBRENOME DE AUTOR, data) ou (SOBRENOME DE AUTOR, data, página, quando se tratar de transcrição). Ex.: (OFFE, 1996) ou (OFFE, 1996, p. 64). Diferentes títulos do mesmo autor publicados no mesmo ano serão identificados por uma letra após a data. Ex.: (EVANS, 1989a), (EVANS, 1989b).

As referências bibliográficas utilizadas serão apresentadas no final do artigo, listadas em ordem alfabética, obedecendo às seguintes normas (Solicita-se observar rigorosamente a seqüência e a pontuação indicadas):

Livro: SOBRENOME, Nome (abreviado). título (em itálico): subtítulo (normal). Número da edição, caso não seja a primeira. Local da publicação: nome da editora. ano.

Coletânea: SOBRENOME, Nome (abreviado) Título do ensaio. In: SOBRENOME, Nome (abreviado) do(s) organizador(es). Título da coletânea em itálico: subtítulo. Número da edição, caso não seja a primeira. Local da publicação: nome da editora. ano.

(25)

Artigo em periódico: SOBRENOME, Nome (abreviado) Título do artigo. Nome do periódico em itálico, local da publicação, volume e número do periódico, intervalo de páginas do artigo, período da publicação. ano.

Dissertações e teses: SOBRENOME, Nome (abreviado) título em itálico. Local. Dissertação (mestrado) ou Tese (doutorado) (Grau acadêmico e área de estudos). Instituição em que foi apresentada. Ano.

Internet (documentos eletrônicos): SOBRENOME, Nome (abreviado). (ano). título em itálico. Disponível em: [endereço de acesso]. [data de acesso].

As notas de rodapé devem ser numeradas ao longo do texto e utilizadas apenas quando efetivamente necessárias.

Os trabalhos devem submetidos em uma da seções da

revista:(https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/about/editorialPolicies#s ectionPolicies)

NUTRIÇÃO & SAÚDE

Nestas seções são aceitos trabalhos nas seguintes categorias:

Artigo original: aceita todo tipo de pesquisa original nas áreas de Ciências da Saúde,

incluindo pesquisas em seres humanos e pesquisa com animais. Deve ser estruturado com os seguintes itens: Resumo estruturado; Introdução; Materiais e Métodos; Resultados; Discussão e Conclusões. (Até 20 páginas)

Artigo de Revisão: Artigos de revisão bibliográfica narrativa ou sistemática podem ser

encomendados pelo Editor a autores com experiência comprovada na área de Ciências da Saúde. Os artigos de revisão devem expressar a experiência prévia publicada do autor ou revisão exaustivada e completa da literatura. Artigos de revisão deverão abordar temas específicos com o objetivo de atualizar os menos familiarizados com assuntos, tópicos ou questões específicas nas áreas de Ciências da Saúde. O Conselho Editorial avaliará a qualidade do artigo e a relevância do tema escolhido. (até 20 páginas). Nesta seção são publicadas preferencialmente revisões sistemáticas realizadas com metodologia clara e consistente.

(26)

Relatos de experiência: Descrições de experiências acadêmicas e profissionais, assistenciais

ou de atividades de extensão na área da Saúde (até 15 páginas).

Nota prévia: Relato de projetos de pesquisa em elaboração ou em andamento, ou relato de

teses, dissertações, monografias ou trabalhos de conclusão de curso em fase de desenvolvimento (até 2 páginas).

Editoriais: São de responsabilidade do Comitê Editorial ou de seu convidado (até 2 páginas).

Recomendações para todas as categorias de trabalhos:

Título: que identifique o conteúdo, em até 15 palavras; apresenta-lo no idioma do trabalho e

nas versões para o Espanhol (Título) ou Inglês (Title).

Resumo: Em até 250 palavras, elaborado em parágrafo único, sem subtítulo, acompanhado de

sua versão para o espanhol (Resumen) ou para o inglês (Abstract). O primeiro resumo deve ser no idioma do trabalho. Deve conter: objetivo, método, resultados, discussão e conclusões.

Descritores: de 3 a 6, que permitam identificar o assunto do trabalho, em Português

(Descritores), Espanhol (Descriptores) ou inglês (Descriptors), conforme os “Descritores em Ciências da Saúde” (http://decs.bvs.br), podendo a Revista modifica-los se necessário.

Introdução: deve apresentar o problema de pesquisa, a justificativa, a revisão da literatura

(pertinência e relevância do tema) e os objetivos coerentes com a proposta do estudo.

Método: tipo de estudo, período do estudo, local do estudo, statísticos quando apropriado,

critérios de inclusão e exclusão de participantes, período do estudo, local do estudo, considerações éticas (nº de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa), uso de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e/ou termo de consentimento para uso de dados quando apropriado.

Resultados: devem ser descritos em sequência lógica. Quando forem apresentados em tabelas

e ilustrações, o texto deve complementar e não repetir o que está descrito nestas. Pode ser redigida junto com a discussão ou em uma seção separada.

Discussão: deve conter a comparação dos resultados com a literatura e a interpretação dos

autores. Pode ser redigida junto com os resultados ou em uma seção separada. Deve trazer com clareza a contribuição e comentar as limitações do estudo.

(27)

Conclusões ou Considerações Finais: devem destacar os achados mais importantes levando

em consideração os objetivos do estudo e as implicações para novas pesquisas na área.

Referências: preferencialmente devem ser utilizadas no máximo 30 referências para os

artigos, atualizadas (últimos cinco anos), sendo aceitáveis fora desse período no caso de constituírem referencial fundamental para o estudo. Não há limite máximo para as revisões sistemáticas.

Figuras e tabelas: Figuras e tabelas deverão ser inseridas no texto em ordem sequencial,

numeradas na ordem em que são citadas no texto. Devem ser devidamente numerados e legendados. Em caso de utilização de figuras ou tabelas publicadas em outras fontes, citar a fonte original.

Aspectos éticos: Em pesquisas que envolvem seres humanos, a submissão deverá conter o

número do parecer do Comitê de Ética, conforme prevê o parecer 466/2012 do Ministério da Saúde, o qual deve vir anexo nos documentos complementares. Da mesma forma, as pesquisas que envolvam experimentos com animais devem guiar-se pelos princípios éticos adotados pelo CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) e deverá ser informado o número do parecer da Comissão de Ética de Experimentação animal (CEUA). O parecer deve vir em anexo nos documentos complementares.

Critérios de Avaliação:

O manuscrito segue as normas de apresentação da Revista Contexto & Saúde? O problema investigado está estabelecido com clareza?

O problema investigado é significativo, inovador e importante para a área?

O problema investigado mostra relevância nacional ou internacional e não é de interesse demasiadamente local?

A literatura científica abordada é atual, pertinente e está discutida de modo completo e adequado?

(28)

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".

2. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista. 3. É necessário a apresentação do título, resumo e descritores em

língua diferente daquela do texto completo.(prefereentemente inglesa ou espanhola)

4. As pesquisas que envolvem seres humandos devem conter o número do parecer do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e pesquisas que envolvem experimentos com animais devem conter o número do parecer do CEUA.

5. As referências deverão estar de acordo com as normas da ABNT.

(29)
(30)

NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP

Pesquisador: Título da Pesquisa:

Instituição Proponente: Versão:

CAAE:

PRÁTICAS ALIMENTARES E MARCADORES DE CONSUMO ALIMENTAR EM ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO BÁSICA

Maristela Borin Busnello

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ 2

72633917.3.0000.5350

Área Temática:

DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Número do Parecer: 2.267.900 DADOS DO PARECER

O projeto Práticas Alimentares e Marcadores de Consumo Alimentar em Estudantes de Educação Básica da aluna de Nutrição/UNIJUI Mariângela de Moraes Inocêncio, orientado pela professora Maristela Borin Busnello, trata de um estudo descritivo de abordagem quantitativa. A abordagem – quantitativa – buscará conhecer os marcadores do consumo alimentar de estudantes de uma Escola de Educação básica. O estudo busca conhecer o consumo e hábitos alimentares dos estudantes.

Os hábitos alimentares iniciados e estimulados na infância e que se perpetuam na adolescência, caracterizam-se por serem constituídos em um processo dinâmico e construtivo de saberes. Os adolescentes passam por um processo de transformação biológica e social, devendo superar etapas críticas para construção de sua personalidade, identidade e inserção na sociedade o qual vai refletir no seu futuro e consequentemente na sua saúde e bem-estar (SOUZA; ENES, 2013). Mudanças nos hábitos alimentares da população jovem brasileira que têm sido relacionadas ao aumento no número de jovens em sobrepeso e obesidade, e essa transição nutricional tem associação positiva com o aumento da renda da população. Nas últimas décadas houve ainda aumento na disponibilidade de alimentos semiprontos e de fácil preparo, o que estimula o consumo desbalanceado de nutrientes e favorece o consumo excessivo de calorias (PINHO et al., Apresentação do Projeto: Financiamento Próprio Patrocinador Principal: 98.700-000 (55)3332-0301 E-mail: cep@unijui.edu.br Endereço: Bairro: CEP: Telefone: Rua do Comércio, 3.000 Univeristário

UF:RS Município: IJUI

Fax: (55)3332-0331

(31)

RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

Continuação do Parecer: 2.267.900

2014). De acordo com o relatório realizado pela OPAS/OMS os alimentos processados e ultraprocessados estão impulsionando a epidemia de obesidade na América Latina. Alguns estudos como o de Louzada et al. (2015) demonstram que alimentos ultraprocessados estão sendo mais consumidos quando comparados aos alimentos in natura e que o aporte de micronutrientes desses alimentos está longe de ser o ideal para trazer benefícios a saúde. Apesar de serem as carências nutricionais o fator determinante para a ocorrência de alterações na maturação sexual e composição corporal dos adolescentes, atualmente o sobrepeso e a obesidade tem sido o principal fator a atrair a atenção de profissionais da saúde já que, nos últimos trinta anos, a prevalência de excesso de peso e obesidade nos adolescentes brasileiros triplicou. Este dado, além de atrair a atenção dos profissionais da saúde para os hábitos alimentares na adolescência, também chama a atenção para a nutrição na infância, pois muitos distúrbios alimentares são iniciados ainda nesta fase e se agravam ao atingir a adolescência (VITOLO, 2008; OLIVEIRA; FRUTUOSO; GAMBARDELA, 2014). Diferentes aspectos interferem no estado nutricional (EN) de escolares e que podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade, tais como a renda familiar, a urbanização, o hábito alimentar, a escolaridade dos pais, peso ao nascer, sedentarismo, consumo excessivo de alimentos densamente calóricos, refinados e gordurosos, a omissão de refeições e horários irregulares para as mesmas, dentre outros (FERREIRA; CURY; CHIARA, 2007; MENEZES et al., 2011). Deste modo, conhecer e acompanhar os hábitos alimentares de estudantes adolescentes é de suma importância uma vez que estes encontram-se em fase de formação e escolhas de sua alimentação. Também para a escola é importante o monitoramento da alimentação dos estudantes, pois esta é espaço privilegiado para tematizar estudar questões relacionadas à vida de seus alunos.

Objetivo Primário: Conhecer os hábitos alimentares de escolares que frequentam os anos finais e o ensino médio.

Objetivo Secundário:

-Avaliar o consumo alimentar de crianças e adolescentes considerando sexo, idade e turmas que frequentam.

-Descrever as práticas alimentares referentes a número de refeições e origem do alimento consumido nos lanches.

-Verificar a associação entre consumo de alimentos marcadores de alimentação saudável e idade, sexo e turma dos escolares.

Objetivo da Pesquisa: 98.700-000 (55)3332-0301 E-mail: cep@unijui.edu.br Endereço: Bairro: CEP: Telefone: Rua do Comércio, 3.000 Univeristário

UF:RS Município: IJUI

Fax: (55)3332-0331

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NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

Continuação do Parecer: 2.267.900

Riscos: Não são esperados riscos no desenvolvimento da Pesquisa. Benefícios: A possibilidade de conhecer o consumo alimentar e as práticas alimentares dos participantes, e com isso contribuir para ações de educação alimentar e nutricional mais qualificada.

Avaliação dos Riscos e Benefícios:

Após o contato inicial em visita a instituição, será enviada o termo de consentimento livre e esclarecido aos pais e aos alunos o termo de assentimento e o questionário da pesquisa. E após então aplicação do questionário em estudo, será realizada a análise quantitativa dos dados obtidos. Os dados de consumo alimentar serão analisados apresentando a frequência de consumo e identificando a regularidade do consumo semanal e se os alimentos foram consumidos no dia anterior (TAVARES et al., 2014). Para avaliação da frequência e do consumo semanal se baseia na metodologia proposta pela PeNSE. Os alimentos serão agrupados em consumo saudável e não saudável, considerando o consumo igual ou maior há cinco dias na semana como marcador (IBGE, 2012). Estes dados de frequência e consumo semanal serão considerados marcadores da alimentação. Em relação à avaliação das questões que investigaram o consumo do dia anterior de salada crua, legumes e verduras cozidos, frutas estas serão avaliadas de acordo com as orientações de recomendação de consumo da primeira edição do Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2006). As práticas alimentares como o ato de realizar as refeições do almoço e do jantar em família, a ocorrência ou não de alimentação no momento de assistir televisão, o ato de realizar ou não o desjejum, a origem do lanche escolar e a percepção do local que cada indivíduo consome mais frutas, se em casa ou na escola serão descritas em percentuais. Após a aplicação dos questionários, estes serão revisados para identificar e resolver inconsistências. Após os dados serão digitados em uma planilha do Excel e posteriormente exportados para o software Epiinfo versão 7, para a realização da estatística descritiva, considerando a frequência, média, desvio-padrão, valores mínimos e máximos, sendo significativos valores de p < 0,05.

Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:

Foram apresentados em conformidade a Resolução 466, do Conselho Nacional de Saúde.

Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:

Não há recomendações.

Recomendações:

Não há lista de pendências éticas.

Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:

98.700-000 (55)3332-0301 E-mail: cep@unijui.edu.br Endereço: Bairro: CEP: Telefone: Rua do Comércio, 3.000 Univeristário

UF:RS Município: IJUI

Fax: (55)3332-0331

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RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

Continuação do Parecer: 2.267.900

O Comitê de Ética em Pesquisa da UNIJUI acompanha o parecer do relator.

Considerações Finais a critério do CEP:

Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:

Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação

Informações Básicas do Projeto PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_P ROJETO_956857.pdf 06/09/2017 11:01:41 Aceito Projeto Detalhado / Brochura Investigador projetotccrevisadoposcep.doc 06/09/2017 11:01:24 Maristela Borin Busnello Aceito Outros OFICIORESPOSTADEPENDENCIAS.do cx 06/09/2017 11:00:53 Maristela Borin Busnello Aceito Outros respostasolicitacaopesquisa.pdf 02/08/2017 08:38:50 Maristela Borin Busnello Aceito Outros solicitacaopesquisa.pdf 02/08/2017 08:37:58 Maristela Borin Busnello Aceito Outros QUESTIONAMENTOS.docx 05/07/2017 10:34:20 Maristela Borin Busnello Aceito Outros CurriculoLattes.pdf 05/07/2017 10:25:23 Maristela Borin Busnello Aceito Outros curriculolattesmaristela.pdf 05/07/2017 10:24:42 Maristela Borin Busnello Aceito Projeto Detalhado / Brochura Investigador projetotcc.doc 05/07/2017 10:23:57 Maristela Borin Busnello Aceito TCLE / Termos de Assentimento / Justificativa de Ausência TERMODEASSENTIMENTO.docx 05/07/2017 10:23:36 Maristela Borin Busnello Aceito TCLE / Termos de Assentimento / Justificativa de Ausência termoconsentimento.docx 05/07/2017 10:23:20 Maristela Borin Busnello Aceito

Folha de Rosto FolharostoProjetoMariangela.pdf 05/07/2017

10:22:06 Maristela Borin Busnello Aceito Situação do Parecer: Aprovado

Necessita Apreciação da CONEP:

Não 98.700-000 (55)3332-0301 E-mail: cep@unijui.edu.br Endereço: Bairro: CEP: Telefone: Rua do Comércio, 3.000 Univeristário

UF:RS Município: IJUI

Fax: (55)3332-0331

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NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

Continuação do Parecer: 2.267.900

IJUI, 11 de Setembro de 2017

Anna Paula Bagetti Zeifert (Coordenador) Assinado por: 98.700-000 (55)3332-0301 E-mail: cep@unijui.edu.br Endereço: Bairro: CEP: Telefone: Rua do Comércio, 3.000 Univeristário

UF:RS Município: IJUI

Fax: (55)3332-0331

Referências

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