Corrente Eléctrica
–
todo o tipo de matéria é constituída por átomos, que por sua vez têm no seu núcleo os neutrões e protões. À volta do núcleo temos os electrões que circulam à volta e por isso têm facilidade de se movimentarem.Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade
São estes que ao saltarem de uns átomos para os outros fazem com que haja um fluxo elevado de electrões ao que se chamou -
Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade
Corrente Eléctrica
–
consiste então num movimento ordenado dos electrões. Chama-se a este movimento sentido real da corrente.Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade
Circuito Eléctrico
–
Como devem imaginar existem uma infinidade de circuito eléctricos, mas podemos falar no mais simples que será constituído por um gerador de corrente e um receptor ligados por intermédio de fios condutores. Existe também um aparelho de corte de corrente vulgarmente conhecido por interruptor simples.Grandezas Eléctricas
– Tensão – U – Na figura anterior vimos
uma bateria (pilha), que força o movimento dos electrões, porque provoca uma diferença de potencial (d.d.p.) ou tensão. A unidade do Sistema Internacional é o Volt (V).
Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade
C.C.
–Intensidade da Corrente – I – a quantidade
Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade
Grandezas Eléctricas
– Resistência Eléctrica – R – A intensidade da corrente
varia em função da resistência que poderá encontrar ao longo do circuito. Os receptores, devido à sua construção e função apresentam uma maior resistência à passagem da corrente.
Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade
Lei de Ohm
As três grandezas comentadas anteriormente, estão relacio-nadas entre si através da lei de Ohm.
Lei de Joule
– Os receptores normalmente utilizados têm uma
determinada função, mas devido a uma resistência interna dissipam uma potência não utilizada, como por exemplo:
Motor – a sua função é rodar;
Gerador – foi criado para gerar corrente;
Condutores – deveriam unicamente servir de passagem
à corrente eléctrica.
Riscos Eléctricos
Lei de Joule
Mas ao fim de um determinado tempo aquecem, logo dissipam potência não desejada. A esse fenómeno dá-se o nome de efeito de Joule.
– A energia eléctrica que se transforma em energia calorífica
é calculada pela seguinte expressão:
Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade
t
*
I
*
R
W
2W-Energia Eléctrica transformada R-Resistência
Lei de Joule
– A energia transformada pode também ser em
quantidade de calor Q. Sabendo que:
1 J=0,24 cal
Q=0,24*W
Q=R*I *t
Riscos Eléctricos
Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade
Símbolo Unidade do S.I. Relação entre grandezas
Tensão U Volt (V) U=R*I
Intensidade I Ampere (A) I=U/R
Resistência eléctrica R Ohm () R=U/I
Tempo t segundo (s)
Frequência – f –
Nos casos e nos esquemas vistos até agora, falámos unicamente em corrente contínua, em que a corrente é sempre num sentido. Nas nossas habitações temos corrente alternada, significa isso que a corrente muda de sentido 50 vezes por segundo.
Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade
T
f
1
Efeito Térmico ou Calorífico
Consiste no desenvolvimento de calor, provocado pelo fluxo de corrente eléctrica. O efeito calorífico não depende do sentido da corrente, isto é, não é polarizado. Este efeito é utilizado em aparelhos de aquecimento, tais como, ferro de engomar, fogões e fornos eléctricos.
Riscos Eléctricos
Efeito Térmico
O que vimos anteriormente são normais, pois são os esperados, logo podemos considerá-los vantagens. Agora temos as desvantagens que são todas as perdas por efeito de Joule.
Neste casos temos os aparelhos eléctricos que foram criados para uma função diferente de aquecimento, mas mesmo assim aquecem. Isso acontece com:
Berbequins; Motores;
Computadores; etc.…
Riscos Eléctricos
Efeito Luminoso
Quase a totalidade dos aparelho de
iluminação tem esse efeito, pois foram para isso que forma criados.
É preciso ter em atenção no caso
componentes mudam de cor (ficam incandescentes), pois é sinal de sobreaquecimento, o que poderá deteriorar tanto o próprio componente como a instalação eléctrica em que está inserido.
Riscos Eléctricos
Efeitos Magnético
A corrente ao passar num condutor, desvia da sua posição de equilíbrio uma
agulha magnética colocada na proximidade do condutor.
A corrente cria à volta do condutor um campo magnético que passa a actuar
sobre a agulha magnética. Há uma acção magnética produzida pela corrente.
Esta acção é, ao mesmo tempo, mecânica, visto dar se a deslocação do ‑
corpo quando a corrente actua.
O efeito magnético é polarizado, quer dizer, depende do sentido da corrente.
Riscos Eléctricos
Efeito
Químico
Certas substâncias quando dissolvidas em água podem
dar origem a cargas capazes de transportar a electricidade. Estes condutores, denominados de soluções iónicas, como a água e sal ao conduzir a corrente eléctrica manifestam a ocorrência de certos fenómenos.
Riscos Eléctricos
Efeito Químico
Devemos distinguir dois tipos de fenómenos:
Fenómenos Físicos – não há alteração da natureza da
matéria (Ex: Aquecimento barra de ferro)
Fenómenos Químicos – há alteração da matéria (Ex:
Numa queima, antes temos a madeira e depois temos a formação de cinzas e gazes de natureza completamente diferentes).
Na electrolise da água, ocorre a separação dos seus componentes. O ácido sulfúrico permanece inalterado, servindo apenas para
Riscos Eléctricos
Efeito Químico
uma solução electrolítica sofre decomposição, quando é
atravessada por uma corrente eléctrica. É a electrólise. Esse efeito é utilizado, por exemplo, no revestimento de metais: cromagem, niquelação, etc.
Riscos Eléctricos
Neste módulo vamos abordar, de forma simplificada a acção
resultante da passagem da corrente eléctrica pelo corpo Humano. A passagem de um simples impulso eléctrico pode provocar um sem número de reacções, desde uma simples percepção de passagem a fenómenos de fibrilação.
Riscos Eléctricos
Como já verificámos nos módulos anteriores a
passagem da corrente depende, da resistência do condutor (neste caso corpo humano é o condutor) à transmissão da energia eléctrica.
Terminologia dos Acidentes Eléctricos.
– Electrização – Acidentes que implicam contacto com
a corrente eléctrica, quer originem acidentes mortais ou não.
– Electrocussão – Designação para acidente eléctrico
Mortal.
Riscos Eléctricos
I(A)
Efeitos sobre o corpo Humano0,02 * 10
-3 Percepção Sensorial ao nível da retina : fósfeno0,045 * 10
-3 Percepção sensorial da língua (Dalziel)0,1 * 10
-3 Ligeiras contracções musculares do dedos (Weber)0,8 * 10
-3 Percepção cutânea para a mulher (Dalziel)1 * 10
-3 Percepção cutânea para o homemRiscos Eléctricos
I(A)
Efeitos sobre o corpo Humano6 * 10
-3 Percepção cutânea dolorosa e de não largar (valor dedisparo de certos dispositivos diferenciais a muita alta sensibilidade)
8,8 * 10
-3 Impossibilidade de autolibertação (não largar) para 0,5%dos indivíduos (Dalziel).
10 * 10
-3 Limiar de não largar definido pela CEI15,5 * 10
-3 Impossibilidade de autolibertação para 100% dosindivíduos.
20 * 10
Possibilidade de Asfixia se t > 3 minutos e se o trajecto daRiscos Eléctricos
I(A)
Efeitos sobre o corpo Humano25 * 10
-3 Limite da categoria 1 de Koeppen (não há repercussãono ritmo cardíaco nem sobre o sistema nervoso)
30 * 10
-3 Possibilidade de fibrilação ventricular(possibilidade>50% se t>1,5 do ciclo cardíaco) (Biegelmeier)
70 * 10
-3 Fibrilação ventricular para t≥1 segundo (Koeppen)80 * 10
-3 Fibrilação ventricular quase certa se para t≥1 segundo2 a 3
Inibição dos centros nervosos no ser HumanoRiscos Eléctricos
A energia eléctrica de alta voltagem, rapidamente
rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para
apenas 500 Ohms
.
Veja estes exemplos numéricos e compare-os com
os dados da tabela acima.
Riscos Eléctricos
Os 2 primeiros casos, referem-se à baixa voltagem (corrente
de 120 volts) e o terceiro, à alta voltagem:
– a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2
mA (o indivíduo leva apenas um leve choque)
– b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA
(suficiente para provocar um ataque cardíaco)
– c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada
cardíaca e sérios danos aos órgãos internos).
Riscos Eléctricos
Neste módulo iremos abordar alguns dos defeitos
eléctricos que possam ser encontrados no nosso dia
a dia.
Defeitos Eléctricos – como o próprio nome indica
significa as possíveis falhas que podemos descobrir
nas diversas instalações eléctricas utilizadas
diariamente.
Riscos Eléctricos
Assim como podemos encontrar diversas situações
de perigo, convém estarmos sempre precavidos, isto
é, protegidos para qualquer problema que possamos
descobrir.
Riscos Eléctricos
Dentro dos defeitos eléctricos temos vários
que iremos abordar de forma mais detalhada.
Uma das formas de prevenir certos riscos existe
o
trabalho em tensão
Trabalho em Tensão – consiste em colocar o
trabalhador ligado a dois pontos ao mesmo
potencial. Assim não corre o risco de ser
percorrido por uma corrente já que fica ligado
a dois pontos à mesma tensão.
Riscos Eléctricos
Ter em atenção que nos podemos ter dois pontos
com tensão, sem que estejam a um mesmo potencial,
o que a acontecer podemos correr perigo de
electrização.
Riscos Eléctricos
Para detectarmos certas falhas que precisem de
manutenção necessitamos que o circuito esteja
fechado, mas mal for detectado o defeito,
convém abrir o circuito, de forma a contornar
possíveis riscos podemos trabalhar sem tensão.
Trabalhar sem Tensão – significa que podemos
trabalhar sem correr o risco de sofrer um
acidente eléctrico, para isso basta desligar o
grupo a que estamos ligados.
Riscos Eléctricos
Nas instalações eléctricas existem riscos de
incêndio e de explosões, devido ao aparecimento de
calor e de chamas ao longo do circuito. Para isso
acontecer temos duas causas prováveis:
–
Sobreaquecimento.
–Arco eléctrico.
Riscos Eléctricos
Sobreaquecimento –
O sobreaquecimento pode ser provocado por:
Valor anormal da intensidade da corrente
–
SOBREINTENSIDADE DE CORRENTE
A resistência eléctricas nos contactos
dos componentes e os condutores –
Riscos Eléctricos
Sobreintensidade de corrente – pode
ocorrer devido a :
Sobrecarga
– É o aumento excessivo, para lá
do admissível, da potência absorvida por um
equipamento. Ao limite admissível da corrente
dá-se o nome de corrente nominal, e
significa a corrente máxima que o aparelho
pode absorver sem se danificar durante a sua
vida útil média, sem o danificar
Riscos Eléctricos
Curto-Circuito
– É o contacto acidental entre doispontos do mesmo circuito, com tensões diferentes, o que vai provocar uma corrente elevadíssima. A diferença entre o CURTO-CIRCUITO e SOBRECARGA reside no valor da corrente e no tempo de passagem.
Defeito Isolamento
– Contacto acidental, porfalta de isolamento, entre dois pontos a tensões diferentes, que podem pertencer, ou não ao mesmo circuito. Se o aparelho estiver ligado à
Riscos Eléctricos
Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos
Sobrecarga
Curto-Circuito
Resistência de Contacto –
Sempre que exista um contacto defeituoso
numa ligação eléctrica cria-se uma resistência
‘óhmica’ de contacto. Isso pode acontecer nos
terminais mal apertados, nos interruptores,
tomadas. Mesmo nos casos em que a ficha
dos equipamentos entre numa tomada e os
alvéolos sejam muito largos.
Riscos Eléctricos
Arco Eléctrico –
O arco eléctrico pode ser
produzido por qualquer aparelho eléctrico,
devido a:
Electricidade estática
Descargas atmosféricas
Riscos Eléctricos
Arco Eléctrico produzido por equipamento eléctrico
–
A parte rotativa dos motores eléctricos, rotor,
ao friccionar as escovas provocam faíscas, os
aparelhos de corte (interruptores, disjuntores,
seccionadores, etc.). Os aparelhos de corte
quando não são adequados ao circuito em que
estão inseridos são geradores de arco
eléctrico.
Riscos Eléctricos
Arco Eléctrico produzido por Electricidade Estática –
Esta energia é normalmente muito pequena, mas quando acontece em ambientes perigosos, pode provocar verdadeiras tragédias. Os ambientes onde isso possa acontecer, são:
– Fugas de Gás
– Ambientes explosivos (petrolíferas), etc.
Riscos Eléctricos
Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos
Dentro dos defeitos não existem só os defeitos
eléctricos existem também os defeitos Humanos,
que podem provocar acidentes eléctricos.
Uma má abordagem ao trabalho, faz com que
fiquemos numa má posição, sendo uma das causas
de acidente, pois podemos, por exemplo, entrar em
desequilíbrio, o que poderá provocar uma queda de
Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos
Os maiores acidentes com electricidade ocorrem devido aos
mais diferentes defeitos eléctricos.
Os dois mais comuns são os: – Contactos Directos – Contactos Indirectos
Contactos Directos
Acontece quando o corpo Humano, ou
alguma ferramenta não apropriada (não
isolada), por nós manejada entra em
contacto com uma parte activa dos
materiais ou aparelhos eléctricos.
Riscos Eléctricos
Na figura que se segue temos uma
situação que pode ocorrer no dia a dia, a mudança de uma lâmpada.
Na figura vemos um homem a tocar
nos condutores, e estes, sem ele saber, apresentam-se danificados. Para isso basta que o isolamento do fio tenha um corte, o que deixa automaticamente a corrente fluir pelo seu corpo causando danos que podem ser graves.
Riscos Eléctricos
Os contactos directos podem ocorrer de várias formas. A figura
que se segue mostra-nos uma forma de os evitar, sendo para isso unicamente necessário utilizar (ligar e desligar) correctamente uma extensão.
Riscos Eléctricos
Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos
Contactos Indirectos
Neste caso, é quando as massas estão inadvertidamente (acidentalmente) sob tensão.
Ao acontecer isto, nós podemos ser electrizados, se não estivermos protegidos, pois pensámos que não existe tensão nesses pontos.
Nas figuras que se seguem podemos ver a diferença
entre um aparelho com falta de isolamento e estar
com ou sem tomada de terra.
Riscos Eléctricos
Causa do Acidente Fatal Total
Defeito da instalação 5 91
Ensaios de equipamentos ou Instalações 5 87 Ignorância, negligência, imprudência 24 354 Acidentes provocados por outros que não o acidentado 18 160
Trabalho deliberado em tensão 3 108
Desconhecimento ou má interpretação de instruções
ou procedimentos de Segurança 1 16
Total 56 816
Riscos Eléctricos
– Antes de outras abordagens convém salientar que a melhor
protecção é a PREVENÇÃO, para assim evitarmos certos riscos já referidos anteriormente.
– Os aparelhos de protecção não são para ser utilizados, são
sim para evitar um acidente. Logo se tomarmos as medidas preventivas necessárias pode acontecer o caso em que os aparelhos de protecção nunca cheguem a ser utilizadas para essas funções específicas.
Riscos Eléctricos
Definição
–
Aparelhos de protecção são dispositivos com
accionamento mecânico (ainda que nos nossos
dias, já existam já aparelhos electrónicos) que
permite proteger instalações eléctricas, assim
como pessoas, que possam fazer uso das
instalações em causa no caso de existirem
defeitos eléctricos.
Riscos Eléctricos
Os
aparelhos
mais
conhecidos
são
os
DISJUNTORES.
Dentro dos disjuntores temos diversos tipos, que se
distinguem pela forma de actuação.
O primeiro disjuntor que aparece numa instalação é
o chamado
DISJUNTOR DO CLIENTE
e é utilizado
Riscos Eléctricos
Nestes disjuntores, os condutores devem estar ligados da
seguinte forma:
– Neutro – terminal esquerdo – Fase – terminal da direita
Isto é necessário, apesar de se verificar muitas vezes o
contrário, pois só assim é que os dispositivos protegem a fase enquanto da outra forma estamos a proteger o neutro, o que significa que mesmo com o circuito aberto teríamos permanentemente a fase a chegar aos receptores, o que nos
Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.
DISJUNTOR –
este aparelho desempenha vários
funções de protecção ao longo da instalação.
–
Estabelece uma sólida barreira contra uma
sobrecarga total na instalação. Para que isso se
verifique o disjuntor é regulado no valor máximo
que não podemos ultrapassar na instalação.
–
A regulação depende do contrato efectuado com
a entidade fornecedora de potência.
Riscos Eléctricos
–
A protecção é feita, no caso do Disjuntor do
Cliente, contra sobrecargas da totalidade das
linhas da instalação.
–
Assim não podemos dispensar a instalação de
diversos disjuntores para os diferentes circuitos
pois assim podemos proteger de forma mais
específica a instalação.
Riscos Eléctricos
Um sistema de protecção deve ter várias
características, das quais podemos destacar:
Segurança – a capacidade do sistema responder a
condições que determinem a sua acção.
Rapidez – tem que ser imediato a actuar.
Autonomia – os aparelhos tem de ser autónomos de
modo funcionem correctamente independentemente da
Riscos Eléctricos
Insensibilidade – esta característica está
relacionada com a anterior pois o aparelho tem de ignorar pequenas perturbações de curta duração;
Selectividade – Esta característica serve para que
ao existir algum problema num determinado circuito os outros não deixem de funcionar, assim apesar de existirem vários aparelhos só deve actuar o que estiver a montante do defeito.
Consumo – como em tudo, um dos primeiros
aspectos a considerar é a economia, logo convém aparelhos com reduzido consumo de energia.
Riscos Eléctricos
Dispositivos de Protecção
–
Um dos mais conhecidos será o Fusível
corta-circuitos. O fusível é constituído por
uma redução da secção de condutor e que
interrompe o circuito por fusão (efeito de
Joule).
–
Constituição dos fusíveis
Prata e Alumínio – no caso de alta tensão.
Riscos Eléctricos
Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.
CARTUCHO – Dentro dos fusíveis temos os que tem a forma
de cartucho em que alguns são considerados de Alto Poder de Corte (A.P.C.) que podem cortar correntes elevadas (≈100kA) em condições de segurança, pois são providos de meios que permitem extinguir rapidamente o arco eléctrico.
Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.
Dentro dos fusíveis existem também os: – FUSÍVEIS DE PERNOS
– ROLO
Na figura ao lado temos um conjunto de cartuchos A.P.C.
Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.
Os fusíveis tipo cartucho podem ser de outro tipo, o que varia é
unicamente o tamanho em função da intensidade máxima permitida.
Estes fusíveis têm suportes apropriados como se
pode ver nas figuras seguintes.
Riscos Eléctricos
Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.
Na imagem seguinte temos corta-circuitos de
Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.
Disjuntores com
dispositivos
magneto-térmicos – o funcionamento deste dispositivo está referido ao lado da imagem.
Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.
Exemplos de vários tipos de disjuntores que
Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.
RELÉS
– O relé tem por missão detectar a variação de uma grandeza
eléctrica, dando origem a operações automáticas de corte, sempre que se verificarem condições para fazer actuar uma protecção.
– O relé actua quase sempre em conjunto com um aparelho de
corte, na maioria das vezes disjuntor, transmitindo a este a ordem para cortar o circuito.
Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.
Classificação dos Relés quanto ao princípio
de funcionamento:
–
Electromagnéticos –
funciona por magnetização donúcleo, permitindo abertura ou fecho dos contactos do relé.
–
Térmicos –
este tipo funciona por efeito de Joule, ouseja, provoca o aquecimento de de um elemento com grande coeficiente de dilatação, provocando abertura ou fecho dos contactos.
– Electrodinâmicos – baseia o seu funcionamento na
interacção das correntes que percorrem as duas bobines que fazem parte da sua constituição.
– Indução –
– Tempo – actua somente ao fim de um determinado
tempo, após a grandeza a medir. Este tipo de relé encontra-se por exemplo em sistemas que dependam de algum tempo, tais como mecanismos de relojoaria, descargas de condensadores, lâminas bimetálicas.
– Electrónicos – o seu funcionamento baseia-se na
acção resultante de diversos componentes passivos e
Riscos Eléctricos
Classificação dos Relés quanto à grandeza actuante:
– Relé de Intensidade ou Amperimétrico – servem para
proteger contra sobrecargas e curto-circuitos
– Relé de Tensão ou Voltimétrico – podem ser de máxima e de
mínima tensão, ou seja, se a tensão for abaixo ou acima dos valores normais, provoca o encravamento do arrancador. No caso dos sistemas trifásico, se existir uma falha numa fase o relé actua da mesma forma.
– Relé Diferencial – este tipo de relé baseia o seu funcionamento
quando existe uma diferença entre duas grandezas, em relação a um valor pré estabelecido, dando aí ordem de disparo. Este tipo de relés tem aplicação para protecção contra curto-circuitos entre fases, nos alternadores e transformadores de grande potência, assim como na detecção de correntes de fuga, por falta de
Riscos Eléctricos
DISJUNTOR -
Os disjuntores são outro tipo de dispositivosde protecção. Os mais usuais são os do tipo:
– ELECTROMAGNÉTICOS – MAGNETOTÉRMICOS.
A principal função deles é proteger contra sobrecargas e
curto-circuitos.
Disjuntores diferenciais – estes disjuntores além das
protecções anteriores, também actua contra correntes de fuga ou de derivação à massa.
A classificação destes aparelhos é feita segundo o número de
pólos, podendo ser unipolares, bipolares, tripolares e
Riscos Eléctricos
Protecção contra contactos directos
– Consiste em tomar medidas destinadas a proteger as
pessoas contra os perigos que podem resultar de um contacto directo com partes activas de um circuito.
Medidas de Protecção Total
Isolamento das partes activas – este isolamento deve
ser de tal modo seguro que resiste aos efeitos mecânicos, eléctricos, térmicos, etc., a que poderão estar sujeitos.
Riscos Eléctricos
Emprego de barreiras ou Blindagens –
– As superfícies exteriores dos materiais terão de
impedir a penetração de um dedo de prova com as dimensões de um pequeno dedo feminino.
– As superfícies superiores onde normalmente
circulam pessoas (passadeiras, blindagens de fácil acesso, etc.) devem ter uma protecção que impeçam a passagem objectos de pequenas dimensões tais como, um fio de aço com um milímetro de diâmetro.
– O retirar das blindagens deve ser possível apenas
Riscos Eléctricos
Medidas de protecção Parciais ou Restritivas
– Afastamento dos condutores de tal modo que não seja
possível o seu alcance em situações normais, isto é, as partes simultaneamente acessíveis e com potências diferentes não encontrar-se no mesmo volume de acesso.
– Emprego de obstáculos, pois assim é impedido a
aproximação acidental das partes activas. Também é reduzido o risco de ao trabalhar não entrarmos em contacto com os pontos que se encontram sob tensão.
Riscos Eléctricos
A distância entre as partes activas e os
obstáculos não deve ser inferior a :
10 cm, se a tensão nominal é inferior
ou igual a 500 V
20 cm, se a tensão nominal é superior
a 500 V e inferior a 1000 V
Riscos Eléctricos
Medidas de Protecção contra Contactos
Indirectos
– Medidas de protecção sem que haja corte
automático da alimentação
–
MEDIDAS
PASSIVAS –
– Medidas de protecção com corte automático da
alimentação
– MEDIDAS ACTIVAS –
Riscos Eléctricos
Medidas Passivas
–
Medidas que impeçam qualquer contacto –
Emprego de isolamento duplo;
Isolamento suplementar ao longo da instalação;
–
Medidas que tornem o contacto inofensivo –
Emprego de tensão reduzida de segurança;
Protecção por ligações equipotenciais locais, não
ligados à terra;
Riscos Eléctricos
Medidas que impeçam qualquer contacto
Como já tivemos ocasião de abordar, a melhor forma de evitar qualquer contacto será o melhor isolamento das partes activas. Assim o emprego de materiais classe II de isolamento constitui por si só uma medida de protecção contra contactos indirectos.Segundo o R.S.I.U.E.E., os aparelhos de utilização de energia eléctrica (com tensões nominais de valor igual ou inferior a 500V em corrente alternada e a 750 V em corrente contínua) poderão ter diversas classes de isolamento.
Riscos Eléctricos
Classes de Isolamento –
Classe O Classe OI Classe I
Classe II - O isolamento de classe II apresentam um
duplo isolamento em todas as suas partes ou apresentam um isolamento suplementar e não possuem ligador à terra.
Classe III
Riscos Eléctricos
Os aparelhos de Classe II podem ser dos
seguintes tipos :
– Com isolamento envolvente que constitui um invólucro
durável e praticamente continuo a todas as partes com excepção de pequenas peças, que estão separadas das partes activas por isolamento reforçado, tais como:
– Parafusos
– Placas sinaléticas
– Com invólucro metálico, praticamente contínuo, no
qual o duplo isolamento se verifica em toda a parte.
– Por combinação dos dois anteriores.
Riscos Eléctricos
Medidas Activas
O corte automático impede que se crie uma tensão de contacto que possa constituir perigo para as pessoas. O tempo de disparo depende do valor da tensão de contacto existente e das condições de influências externas.
Os sistemas de ligação à terra existentes são três: Sistema TT -
Sistema IT
Riscos Eléctricos
As letras que representam os diferentes sistemas
têm as seguintes determinações:
– A primeira letra identifica a situação do neutro em relação à
terra:
T – Ligação do ponto neutro à terra.
I – Inexistência de ligação do neutro à terra, ou ligação do
neutro através de uma impedância à terra.
– A segunda letra simboliza a situação das massas da
instalação:
T – Ligação das massas a um eléctrodo de terra distinto do
eléctrodo do condutor neutro.
Riscos Eléctricos
Riscos Eléctricos
Riscos Eléctricos
Riscos Eléctricos
Ligações à terra
A ligação à terra é feita com diversos funções:
– Protecção – desvio para a terra de todas as correntes de
defeito perigosas, para assim garantir a protecção das pessoas.
– Funcionamento – consiste em colocar uma parte do circuito
ao potencial da terra. Um exemplo disso é o condutor neutro da rede pública, algumas vias de caminhos-de-ferro eléctricos.
– Execução de trabalhos – é uma ligação provisória. Serve
para garantir a integridade física daqueles que operam sobre elementos que normalmente se encontram sob tensão (linhas
Riscos Eléctricos
Riscos Eléctricos
No caso de acontecer uma pessoa ficar electrizada, podemos
reagir da seguinte forma:
– Se essa pessoa ficar ‘presa’ temos de a soltar, de forma segura
para nós pois não serve de nada tentar puxá-la, pois podemos ficar electrizados se não estivermos devidamente isolados.
– A forma mais correcta será pegar em algo não condutor e puxar a
vítima;
– Se necessário podemos pegar num pedaço de madeira (pau,
tábua, etc.) e bater na parte que estiver a fazer contacto, para que ela se solte, mesmo que provoquemos uma fractura, pois é preferível isso a uma electrocussão. Assim após soltarmos a vítima podemos prestar socorro à vítima, de acordo com as condições em que ela se encontra.
Riscos Eléctricos
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
Conjunto de medidas utilizadas para restabelecer
a vida de uma vítima em paragem ventilatória e em
paragem circulatória.
Conjunto de medidas utilizadas para restabelecer
a vida de uma vítima em paragem ventilatória e em
paragem circulatória.
O objectivo é fornecer oxigénio ao cérebro
e coração até que o tratamento médico
O objectivo é fornecer oxigénio ao cérebro
e coração até que o tratamento médico
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
manobras rápidas e eficazes
manobras rápidas e eficazes
Tempo após o choque p/ iniciar
respiração artificial reanimação da vítimaChances de
1 minuto 95 %
2 minutos 90 %
3 minutos 75 %
4 minutos 50 %
5 minutos 25 %
As hipóteses de salvamento da vítima de choque eléctrico diminuem com o passar de alguns minutos, como podemos verificar na seguinte tabela.
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
O que deve ser feito :
A – Abertura da via aérea
B – Ventilação
C – Circulação
O que deve ser feito :
A – Abertura da via aérea
B – Ventilação
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
Capítulo III – R.C.P.
Capítulo III – R.C.P.
C: COMPRESSÕES TORÁCICAS
B: VENTILAÇÃO ARTIFICIAL
A: ABERTURA DAS VIAS AÉREAS
O SUCESSO DA R.C.P. DEPENDE DE UMA CORRECTA ABERTURA DAS VIAS AÉREAS
BOCA - MÁSCARA
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
Verifique o estado de consciência
Verifique o estado de consciência
A - Abertura da via aérea A - Abertura da via aérea
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
B - Pesquisa
de ventilação
expontânea
B - Pesquisa
de ventilação
expontânea
Ver
Ouvir
Sentir
Ver
Ouvir
Sentir
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
Faça 2 insuflações
pausadas e profundas
Faça 2 insuflações
pausadas e profundas
Não ventila
Não ventila
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
C - Pesquisa de pulso
C - Pesquisa de pulso
10 segundos
10 segundos
10 segundos
10 segundos
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
Se encontrar pulso:
Mantenha
as
ventilações,
uma
de
aproximadamente 5 em 5 segundos num total
de 10 num minuto.
Se encontrar pulso:
Mantenha
as
ventilações,
uma
de
aproximadamente 5 em 5 segundos num total
de 10 num minuto.
Se não encontrar pulso:
Inicie as compressões torácicas
Se não encontrar pulso:
Inicie as compressões torácicas
Riscos Eléctricos
Abertura Das Vias AéreasAbertura Das Vias Aéreas
Sim Sim Observação Geral
Recolha De Informação Avaliação Dos Parâmetros Vitais
Exame Sistematizado
Consciente
Consciente
Vítima
Vítima
InconscienteNão Ventila ? Ventila ? Ver Ver Ouvir Ouvir Sentir Sentir 10 Seg. 10 Seg.
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
1 insuflação cada 5 segundos
compressões torácicas
não
não pulso ?pulso ? simsim
10 seg. 10 seg. Ventilação
2 insuflações
15 c.t
15 c.t
15 c.t
15 c.t
não nãoRiscos Eléctricos
Primeiros Socorros
COMPRESSÕES TORÁCICAS
1 E 2 E 3 E 4 E 5...
Riscos Eléctricos
Problemas na execução de R.C.P.
Problemas na execução de R.C.P.
Distensão gástrica - Resulta:
Distensão gástrica - Resulta:
Representa um elevado perigo de vómito
Representa um elevado perigo de vómito
Insuflações demasiado profundas, a quantidade de ar a
insuflar deve ser a suficiente para se observar uma normal expansão torácica
Insuflações demasiado profundas, a quantidade de ar a
insuflar deve ser a suficiente para se observar uma normal expansão torácica
De uma abertura da via aérea deficiente, levando o ar a
entrar para o esófago
De uma abertura da via aérea deficiente, levando o ar a
entrar para o esófago
Riscos Eléctricos
Durante as compressões:
Nunca comprimir o apêndice xifóideo, devido ao elevado risco de laceração do fígado com consequente hemorragia interna grave.
A base da mão nunca deve perder o contacto com o tórax.
Durante as compressões:
Nunca comprimir o apêndice xifóideo, devido ao elevado risco de
laceração do fígado com consequente hemorragia interna grave. A base da mão nunca deve perder o contacto com o tórax.
Problemas
naexecução de R.C.P.
Problemas
naexecução de R.C.P.
Os braços devem manter-se esticados e perpendiculares ao
Os braços devem manter-se esticados e perpendiculares ao
Os dedos nunca devem tocar na caixa torácica durante as
compressões.
Os dedos nunca devem tocar na caixa torácica durante as
compressões.
Riscos Eléctricos
O AR ENTRA?
O AR ENTRA?
CONTINUAR COM OS PROCEDIMENTOS ADEQUADOS REPOSICIONAR REPOSICIONAR A CABEÇA A CABEÇA sim não SE NÃO RESULTAR SE NÃO RESULTAR SUSPEITAR DE SUSPEITAR DEOBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
REPETIR REPETIR AS AS INSUFLAÇÕES INSUFLAÇÕES
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
TÉCNICA DA VENTILAÇÃO BOCA NARIZ
DEVE SER UTILIZADA QUANDO:
FOR IMPOSSÍVEL ABRIR A BOCA DA VÍTIMA
FOR IMPOSSÍVEL VENTILAR ATRAVÉS DA
BOCA DEVIDO A LESÕES
Site Bombeiros Voluntários