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Corrente Eléctrica

todo o tipo de matéria é constituída por átomos, que por sua vez têm no seu núcleo os neutrões e protões. À volta do núcleo temos os electrões que circulam à volta e por isso têm facilidade de se movimentarem.

Riscos Eléctricos

Noções Básicas de Electricidade

São estes que ao saltarem de uns átomos para os outros fazem com que haja um fluxo elevado de electrões ao que se chamou -

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Riscos Eléctricos

Noções Básicas de Electricidade

Corrente Eléctrica

consiste então num movimento ordenado dos electrões. Chama-se a este movimento sentido real da corrente.

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Riscos Eléctricos

Noções Básicas de Electricidade

Circuito Eléctrico

Como devem imaginar existem uma infinidade de circuito eléctricos, mas podemos falar no mais simples que será constituído por um gerador de corrente e um receptor ligados por intermédio de fios condutores. Existe também um aparelho de corte de corrente vulgarmente conhecido por interruptor simples.

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Grandezas Eléctricas

Tensão – U – Na figura anterior vimos

uma bateria (pilha), que força o movimento dos electrões, porque provoca uma diferença de potencial (d.d.p.) ou tensão. A unidade do Sistema Internacional é o Volt (V).

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Noções Básicas de Electricidade

C.C.

Intensidade da Corrente – I – a quantidade

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Noções Básicas de Electricidade

Grandezas Eléctricas

– Resistência Eléctrica – R – A intensidade da corrente

varia em função da resistência que poderá encontrar ao longo do circuito. Os receptores, devido à sua construção e função apresentam uma maior resistência à passagem da corrente.

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Riscos Eléctricos

Noções Básicas de Electricidade

Lei de Ohm

As três grandezas comentadas anteriormente, estão relacio-nadas entre si através da lei de Ohm.

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Lei de Joule

– Os receptores normalmente utilizados têm uma

determinada função, mas devido a uma resistência interna dissipam uma potência não utilizada, como por exemplo:

 Motor – a sua função é rodar;

Gerador – foi criado para gerar corrente;

 Condutores – deveriam unicamente servir de passagem

à corrente eléctrica.

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Lei de Joule

Mas ao fim de um determinado tempo aquecem, logo dissipam potência não desejada. A esse fenómeno dá-se o nome de efeito de Joule.

– A energia eléctrica que se transforma em energia calorífica

é calculada pela seguinte expressão:

Riscos Eléctricos

Noções Básicas de Electricidade

t

*

I

*

R

W

2

W-Energia Eléctrica transformada R-Resistência

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Lei de Joule

– A energia transformada pode também ser em

quantidade de calor Q. Sabendo que:

1 J=0,24 cal

Q=0,24*W

Q=R*I *t

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Noções Básicas de Electricidade

  Símbolo Unidade do S.I. Relação entre grandezas

Tensão U Volt (V) U=R*I

Intensidade I Ampere (A) I=U/R

Resistência eléctrica R Ohm () R=U/I

Tempo t segundo (s)  

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Frequência – f –

Nos casos e nos esquemas vistos até agora, falámos unicamente em corrente contínua, em que a corrente é sempre num sentido. Nas nossas habitações temos corrente alternada, significa isso que a corrente muda de sentido 50 vezes por segundo.

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Noções Básicas de Electricidade

T

f

1

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Efeito Térmico ou Calorífico

Consiste no desenvolvimento de calor, provocado pelo fluxo de corrente eléctrica. O efeito calorífico não depende do sentido da corrente, isto é, não é polarizado. Este efeito é utilizado em aparelhos de aquecimento, tais como, ferro de engomar, fogões e fornos eléctricos.

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Efeito Térmico

O que vimos anteriormente são normais, pois são os esperados, logo podemos considerá-los vantagens. Agora temos as desvantagens que são todas as perdas por efeito de Joule.

Neste casos temos os aparelhos eléctricos que foram criados para uma função diferente de aquecimento, mas mesmo assim aquecem. Isso acontece com:

 Berbequins;  Motores;

 Computadores;  etc.…

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Efeito Luminoso

 Quase a totalidade dos aparelho de

iluminação tem esse efeito, pois foram para isso que forma criados.

 É preciso ter em atenção no caso

componentes mudam de cor (ficam incandescentes), pois é sinal de sobreaquecimento, o que poderá deteriorar tanto o próprio componente como a instalação eléctrica em que está inserido.

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Efeitos Magnético

A corrente ao passar num condutor, desvia da sua posição de equilíbrio uma

agulha magnética colocada na proximidade do condutor.

A corrente cria à volta do condutor um campo magnético que passa a actuar

sobre a agulha magnética. Há uma acção magnética produzida pela corrente.

 Esta acção é, ao mesmo tempo, mecânica, visto dar se a deslocação do ‑

corpo quando a corrente actua.

O efeito magnético é polarizado, quer dizer, depende do sentido da corrente.

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Efeito

Químico

 Certas substâncias quando dissolvidas em água podem

dar origem a cargas capazes de transportar a electricidade. Estes condutores, denominados de soluções iónicas, como a água e sal ao conduzir a corrente eléctrica manifestam a ocorrência de certos fenómenos.

Riscos Eléctricos

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Efeito Químico

Devemos distinguir dois tipos de fenómenos:

 Fenómenos Físicos – não há alteração da natureza da

matéria (Ex: Aquecimento barra de ferro)

 Fenómenos Químicos – há alteração da matéria (Ex:

Numa queima, antes temos a madeira e depois temos a formação de cinzas e gazes de natureza completamente diferentes).

Na electrolise da água, ocorre a separação dos seus componentes. O ácido sulfúrico permanece inalterado, servindo apenas para

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Efeito Químico

uma solução electrolítica sofre decomposição, quando é

atravessada por uma corrente eléctrica. É a electrólise. Esse efeito é utilizado, por exemplo, no revestimento de metais: cromagem, niquelação, etc.

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 Neste módulo vamos abordar, de forma simplificada a acção

resultante da passagem da corrente eléctrica pelo corpo Humano. A passagem de um simples impulso eléctrico pode provocar um sem número de reacções, desde uma simples percepção de passagem a fenómenos de fibrilação.

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 Como já verificámos nos módulos anteriores a

passagem da corrente depende, da resistência do condutor (neste caso corpo humano é o condutor) à transmissão da energia eléctrica.

 Terminologia dos Acidentes Eléctricos.

Electrização – Acidentes que implicam contacto com

a corrente eléctrica, quer originem acidentes mortais ou não.

Electrocussão – Designação para acidente eléctrico

Mortal.

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I(A)

Efeitos sobre o corpo Humano

0,02 * 10

-3 Percepção Sensorial ao nível da retina : fósfeno

0,045 * 10

-3 Percepção sensorial da língua (Dalziel)

0,1 * 10

-3 Ligeiras contracções musculares do dedos (Weber)

0,8 * 10

-3 Percepção cutânea para a mulher (Dalziel)

1 * 10

-3 Percepção cutânea para o homem

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I(A)

Efeitos sobre o corpo Humano

6 * 10

-3 Percepção cutânea dolorosa e de não largar (valor de

disparo de certos dispositivos diferenciais a muita alta sensibilidade)

8,8 * 10

-3 Impossibilidade de autolibertação (não largar) para 0,5%

dos indivíduos (Dalziel).

10 * 10

-3 Limiar de não largar definido pela CEI

15,5 * 10

-3 Impossibilidade de autolibertação para 100% dos

indivíduos.

20 * 10

Possibilidade de Asfixia se t > 3 minutos e se o trajecto da

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I(A)

Efeitos sobre o corpo Humano

25 * 10

-3 Limite da categoria 1 de Koeppen (não há repercussão

no ritmo cardíaco nem sobre o sistema nervoso)

30 * 10

-3 Possibilidade de fibrilação ventricular

(possibilidade>50% se t>1,5 do ciclo cardíaco) (Biegelmeier)

70 * 10

-3 Fibrilação ventricular para t≥1 segundo (Koeppen)

80 * 10

-3 Fibrilação ventricular quase certa se para t≥1 segundo

2 a 3

Inibição dos centros nervosos no ser Humano

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(25)

A energia eléctrica de alta voltagem, rapidamente

rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para

apenas 500 Ohms

.

Veja estes exemplos numéricos e compare-os com

os dados da tabela acima.

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 Os 2 primeiros casos, referem-se à baixa voltagem (corrente

de 120 volts) e o terceiro, à alta voltagem:

a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2

mA (o indivíduo leva apenas um leve choque)

– b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA

(suficiente para provocar um ataque cardíaco)

c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada

cardíaca e sérios danos aos órgãos internos).

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Neste módulo iremos abordar alguns dos defeitos

eléctricos que possam ser encontrados no nosso dia

a dia.

Defeitos Eléctricos – como o próprio nome indica

significa as possíveis falhas que podemos descobrir

nas diversas instalações eléctricas utilizadas

diariamente.

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(28)

Assim como podemos encontrar diversas situações

de perigo, convém estarmos sempre precavidos, isto

é, protegidos para qualquer problema que possamos

descobrir.

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(29)

Dentro dos defeitos eléctricos temos vários

que iremos abordar de forma mais detalhada.

Uma das formas de prevenir certos riscos existe

o

trabalho em tensão

Trabalho em Tensão – consiste em colocar o

trabalhador ligado a dois pontos ao mesmo

potencial. Assim não corre o risco de ser

percorrido por uma corrente já que fica ligado

a dois pontos à mesma tensão.

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(30)

Ter em atenção que nos podemos ter dois pontos

com tensão, sem que estejam a um mesmo potencial,

o que a acontecer podemos correr perigo de

electrização.

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(31)

Para detectarmos certas falhas que precisem de

manutenção necessitamos que o circuito esteja

fechado, mas mal for detectado o defeito,

convém abrir o circuito, de forma a contornar

possíveis riscos podemos trabalhar sem tensão.

Trabalhar sem Tensão – significa que podemos

trabalhar sem correr o risco de sofrer um

acidente eléctrico, para isso basta desligar o

grupo a que estamos ligados.

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Nas instalações eléctricas existem riscos de

incêndio e de explosões, devido ao aparecimento de

calor e de chamas ao longo do circuito. Para isso

acontecer temos duas causas prováveis:

Sobreaquecimento.

Arco eléctrico.

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Sobreaquecimento –

O sobreaquecimento pode ser provocado por:

Valor anormal da intensidade da corrente

SOBREINTENSIDADE DE CORRENTE

A resistência eléctricas nos contactos

dos componentes e os condutores –

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Sobreintensidade de corrente – pode

ocorrer devido a :

Sobrecarga

– É o aumento excessivo, para lá

do admissível, da potência absorvida por um

equipamento. Ao limite admissível da corrente

dá-se o nome de corrente nominal, e

significa a corrente máxima que o aparelho

pode absorver sem se danificar durante a sua

vida útil média, sem o danificar

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(35)

Curto-Circuito

– É o contacto acidental entre dois

pontos do mesmo circuito, com tensões diferentes, o que vai provocar uma corrente elevadíssima. A diferença entre o CURTO-CIRCUITO e SOBRECARGA reside no valor da corrente e no tempo de passagem.

Defeito Isolamento

– Contacto acidental, por

falta de isolamento, entre dois pontos a tensões diferentes, que podem pertencer, ou não ao mesmo circuito. Se o aparelho estiver ligado à

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Defeitos Eléctricos

Sobrecarga

Curto-Circuito

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Resistência de Contacto –

Sempre que exista um contacto defeituoso

numa ligação eléctrica cria-se uma resistência

‘óhmica’ de contacto. Isso pode acontecer nos

terminais mal apertados, nos interruptores,

tomadas. Mesmo nos casos em que a ficha

dos equipamentos entre numa tomada e os

alvéolos sejam muito largos.

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Arco Eléctrico –

O arco eléctrico pode ser

produzido por qualquer aparelho eléctrico,

devido a:

Electricidade estática

Descargas atmosféricas

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Arco Eléctrico produzido por equipamento eléctrico

A parte rotativa dos motores eléctricos, rotor,

ao friccionar as escovas provocam faíscas, os

aparelhos de corte (interruptores, disjuntores,

seccionadores, etc.). Os aparelhos de corte

quando não são adequados ao circuito em que

estão inseridos são geradores de arco

eléctrico.

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 Arco Eléctrico produzido por Electricidade Estática –

Esta energia é normalmente muito pequena, mas quando acontece em ambientes perigosos, pode provocar verdadeiras tragédias. Os ambientes onde isso possa acontecer, são:

– Fugas de Gás

Ambientes explosivos (petrolíferas), etc.

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(41)

Riscos Eléctricos

Defeitos Eléctricos

Dentro dos defeitos não existem só os defeitos

eléctricos existem também os defeitos Humanos,

que podem provocar acidentes eléctricos.

Uma má abordagem ao trabalho, faz com que

fiquemos numa má posição, sendo uma das causas

de acidente, pois podemos, por exemplo, entrar em

desequilíbrio, o que poderá provocar uma queda de

(42)

Riscos Eléctricos

Defeitos Eléctricos

 Os maiores acidentes com electricidade ocorrem devido aos

mais diferentes defeitos eléctricos.

 Os dois mais comuns são os: – Contactos DirectosContactos Indirectos

(43)

Contactos Directos

Acontece quando o corpo Humano, ou

alguma ferramenta não apropriada (não

isolada), por nós manejada entra em

contacto com uma parte activa dos

materiais ou aparelhos eléctricos.

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(44)

 Na figura que se segue temos uma

situação que pode ocorrer no dia a dia, a mudança de uma lâmpada.

 Na figura vemos um homem a tocar

nos condutores, e estes, sem ele saber, apresentam-se danificados. Para isso basta que o isolamento do fio tenha um corte, o que deixa automaticamente a corrente fluir pelo seu corpo causando danos que podem ser graves.

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 Os contactos directos podem ocorrer de várias formas. A figura

que se segue mostra-nos uma forma de os evitar, sendo para isso unicamente necessário utilizar (ligar e desligar) correctamente uma extensão.

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Defeitos Eléctricos

Contactos Indirectos

Neste caso, é quando as massas estão inadvertidamente (acidentalmente) sob tensão.

Ao acontecer isto, nós podemos ser electrizados, se não estivermos protegidos, pois pensámos que não existe tensão nesses pontos.

(47)

Nas figuras que se seguem podemos ver a diferença

entre um aparelho com falta de isolamento e estar

com ou sem tomada de terra.

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Causa do Acidente Fatal Total

Defeito da instalação 5 91

Ensaios de equipamentos ou Instalações 5 87 Ignorância, negligência, imprudência 24 354 Acidentes provocados por outros que não o acidentado 18 160

Trabalho deliberado em tensão 3 108

Desconhecimento ou má interpretação de instruções

ou procedimentos de Segurança 1 16

Total 56 816

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– Antes de outras abordagens convém salientar que a melhor

protecção é a PREVENÇÃO, para assim evitarmos certos riscos já referidos anteriormente.

Os aparelhos de protecção não são para ser utilizados, são

sim para evitar um acidente. Logo se tomarmos as medidas preventivas necessárias pode acontecer o caso em que os aparelhos de protecção nunca cheguem a ser utilizadas para essas funções específicas.

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Definição

Aparelhos de protecção são dispositivos com

accionamento mecânico (ainda que nos nossos

dias, já existam já aparelhos electrónicos) que

permite proteger instalações eléctricas, assim

como pessoas, que possam fazer uso das

instalações em causa no caso de existirem

defeitos eléctricos.

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Os

aparelhos

mais

conhecidos

são

os

DISJUNTORES.

Dentro dos disjuntores temos diversos tipos, que se

distinguem pela forma de actuação.

O primeiro disjuntor que aparece numa instalação é

o chamado

DISJUNTOR DO CLIENTE

e é utilizado

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 Nestes disjuntores, os condutores devem estar ligados da

seguinte forma:

– Neutro – terminal esquerdo – Fase – terminal da direita

Isto é necessário, apesar de se verificar muitas vezes o

contrário, pois só assim é que os dispositivos protegem a fase enquanto da outra forma estamos a proteger o neutro, o que significa que mesmo com o circuito aberto teríamos permanentemente a fase a chegar aos receptores, o que nos

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Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

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DISJUNTOR –

este aparelho desempenha vários

funções de protecção ao longo da instalação.

Estabelece uma sólida barreira contra uma

sobrecarga total na instalação. Para que isso se

verifique o disjuntor é regulado no valor máximo

que não podemos ultrapassar na instalação.

A regulação depende do contrato efectuado com

a entidade fornecedora de potência.

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A protecção é feita, no caso do Disjuntor do

Cliente, contra sobrecargas da totalidade das

linhas da instalação.

Assim não podemos dispensar a instalação de

diversos disjuntores para os diferentes circuitos

pois assim podemos proteger de forma mais

específica a instalação.

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Um sistema de protecção deve ter várias

características, das quais podemos destacar:

Segurança – a capacidade do sistema responder a

condições que determinem a sua acção.

Rapidez – tem que ser imediato a actuar.

Autonomia – os aparelhos tem de ser autónomos de

modo funcionem correctamente independentemente da

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Insensibilidade – esta característica está

relacionada com a anterior pois o aparelho tem de ignorar pequenas perturbações de curta duração;

Selectividade – Esta característica serve para que

ao existir algum problema num determinado circuito os outros não deixem de funcionar, assim apesar de existirem vários aparelhos só deve actuar o que estiver a montante do defeito.

Consumo – como em tudo, um dos primeiros

aspectos a considerar é a economia, logo convém aparelhos com reduzido consumo de energia.

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Dispositivos de Protecção

Um dos mais conhecidos será o Fusível

corta-circuitos. O fusível é constituído por

uma redução da secção de condutor e que

interrompe o circuito por fusão (efeito de

Joule).

Constituição dos fusíveis

Prata e Alumínio – no caso de alta tensão.

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Riscos Eléctricos

Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 CARTUCHO – Dentro dos fusíveis temos os que tem a forma

de cartucho em que alguns são considerados de Alto Poder de Corte (A.P.C.) que podem cortar correntes elevadas (≈100kA) em condições de segurança, pois são providos de meios que permitem extinguir rapidamente o arco eléctrico.

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Riscos Eléctricos

Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Dentro dos fusíveis existem também os: – FUSÍVEIS DE PERNOS

– ROLO

Na figura ao lado temos um conjunto de cartuchos A.P.C.

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Riscos Eléctricos

Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Os fusíveis tipo cartucho podem ser de outro tipo, o que varia é

unicamente o tamanho em função da intensidade máxima permitida.

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Estes fusíveis têm suportes apropriados como se

pode ver nas figuras seguintes.

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Riscos Eléctricos

Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

Na imagem seguinte temos corta-circuitos de

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Riscos Eléctricos

Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Disjuntores com

dispositivos

magneto-térmicos – o funcionamento deste dispositivo está referido ao lado da imagem.

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Riscos Eléctricos

Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

Exemplos de vários tipos de disjuntores que

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Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

RELÉS

O relé tem por missão detectar a variação de uma grandeza

eléctrica, dando origem a operações automáticas de corte, sempre que se verificarem condições para fazer actuar uma protecção.

O relé actua quase sempre em conjunto com um aparelho de

corte, na maioria das vezes disjuntor, transmitindo a este a ordem para cortar o circuito.

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Riscos Eléctricos

Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

Classificação dos Relés quanto ao princípio

de funcionamento:

Electromagnéticos –

funciona por magnetização do

núcleo, permitindo abertura ou fecho dos contactos do relé.

Térmicos –

este tipo funciona por efeito de Joule, ou

seja, provoca o aquecimento de de um elemento com grande coeficiente de dilatação, provocando abertura ou fecho dos contactos.

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Electrodinâmicos – baseia o seu funcionamento na

interacção das correntes que percorrem as duas bobines que fazem parte da sua constituição.

– Indução –

– Tempo – actua somente ao fim de um determinado

tempo, após a grandeza a medir. Este tipo de relé encontra-se por exemplo em sistemas que dependam de algum tempo, tais como mecanismos de relojoaria, descargas de condensadores, lâminas bimetálicas.

– Electrónicos – o seu funcionamento baseia-se na

acção resultante de diversos componentes passivos e

Riscos Eléctricos

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 Classificação dos Relés quanto à grandeza actuante:

Relé de Intensidade ou Amperimétrico – servem para

proteger contra sobrecargas e curto-circuitos

Relé de Tensão ou Voltimétrico – podem ser de máxima e de

mínima tensão, ou seja, se a tensão for abaixo ou acima dos valores normais, provoca o encravamento do arrancador. No caso dos sistemas trifásico, se existir uma falha numa fase o relé actua da mesma forma.

– Relé Diferencial – este tipo de relé baseia o seu funcionamento

quando existe uma diferença entre duas grandezas, em relação a um valor pré estabelecido, dando aí ordem de disparo. Este tipo de relés tem aplicação para protecção contra curto-circuitos entre fases, nos alternadores e transformadores de grande potência, assim como na detecção de correntes de fuga, por falta de

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DISJUNTOR -

Os disjuntores são outro tipo de dispositivos

de protecção. Os mais usuais são os do tipo:

ELECTROMAGNÉTICOS MAGNETOTÉRMICOS.

 A principal função deles é proteger contra sobrecargas e

curto-circuitos.

 Disjuntores diferenciais – estes disjuntores além das

protecções anteriores, também actua contra correntes de fuga ou de derivação à massa.

 A classificação destes aparelhos é feita segundo o número de

pólos, podendo ser unipolares, bipolares, tripolares e

Riscos Eléctricos

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Protecção contra contactos directos

Consiste em tomar medidas destinadas a proteger as

pessoas contra os perigos que podem resultar de um contacto directo com partes activas de um circuito.

Medidas de Protecção Total

 Isolamento das partes activas – este isolamento deve

ser de tal modo seguro que resiste aos efeitos mecânicos, eléctricos, térmicos, etc., a que poderão estar sujeitos.

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Emprego de barreiras ou Blindagens –

As superfícies exteriores dos materiais terão de

impedir a penetração de um dedo de prova com as dimensões de um pequeno dedo feminino.

As superfícies superiores onde normalmente

circulam pessoas (passadeiras, blindagens de fácil acesso, etc.) devem ter uma protecção que impeçam a passagem objectos de pequenas dimensões tais como, um fio de aço com um milímetro de diâmetro.

– O retirar das blindagens deve ser possível apenas

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Medidas de protecção Parciais ou Restritivas

– Afastamento dos condutores de tal modo que não seja

possível o seu alcance em situações normais, isto é, as partes simultaneamente acessíveis e com potências diferentes não encontrar-se no mesmo volume de acesso.

– Emprego de obstáculos, pois assim é impedido a

aproximação acidental das partes activas. Também é reduzido o risco de ao trabalhar não entrarmos em contacto com os pontos que se encontram sob tensão.

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A distância entre as partes activas e os

obstáculos não deve ser inferior a :

10 cm, se a tensão nominal é inferior

ou igual a 500 V

20 cm, se a tensão nominal é superior

a 500 V e inferior a 1000 V

Riscos Eléctricos

(74)

Medidas de Protecção contra Contactos

Indirectos

Medidas de protecção sem que haja corte

automático da alimentação

MEDIDAS

PASSIVAS –

– Medidas de protecção com corte automático da

alimentação

– MEDIDAS ACTIVAS –

Riscos Eléctricos

(75)

Medidas Passivas

Medidas que impeçam qualquer contacto –

 Emprego de isolamento duplo;

Isolamento suplementar ao longo da instalação;

Medidas que tornem o contacto inofensivo –

Emprego de tensão reduzida de segurança;

 Protecção por ligações equipotenciais locais, não

ligados à terra;

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(76)

Medidas que impeçam qualquer contacto

Como já tivemos ocasião de abordar, a melhor forma de evitar qualquer contacto será o melhor isolamento das partes activas. Assim o emprego de materiais classe II de isolamento constitui por si só uma medida de protecção contra contactos indirectos.

Segundo o R.S.I.U.E.E., os aparelhos de utilização de energia eléctrica (com tensões nominais de valor igual ou inferior a 500V em corrente alternada e a 750 V em corrente contínua) poderão ter diversas classes de isolamento.

Riscos Eléctricos

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Classes de Isolamento –

Classe OClasse OIClasse I

Classe II - O isolamento de classe II apresentam um

duplo isolamento em todas as suas partes ou apresentam um isolamento suplementar e não possuem ligador à terra.

Classe III

Riscos Eléctricos

(78)

Os aparelhos de Classe II podem ser dos

seguintes tipos :

– Com isolamento envolvente que constitui um invólucro

durável e praticamente continuo a todas as partes com excepção de pequenas peças, que estão separadas das partes activas por isolamento reforçado, tais como:

Parafusos

Placas sinaléticas

Com invólucro metálico, praticamente contínuo, no

qual o duplo isolamento se verifica em toda a parte.

Por combinação dos dois anteriores.

Riscos Eléctricos

(79)

Medidas Activas

O corte automático impede que se crie uma tensão de contacto que possa constituir perigo para as pessoas. O tempo de disparo depende do valor da tensão de contacto existente e das condições de influências externas.

Os sistemas de ligação à terra existentes são três:  Sistema TT -

 Sistema IT

Riscos Eléctricos

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As letras que representam os diferentes sistemas

têm as seguintes determinações:

– A primeira letra identifica a situação do neutro em relação à

terra:

T – Ligação do ponto neutro à terra.

I – Inexistência de ligação do neutro à terra, ou ligação do

neutro através de uma impedância à terra.

– A segunda letra simboliza a situação das massas da

instalação:

T – Ligação das massas a um eléctrodo de terra distinto do

eléctrodo do condutor neutro.

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Riscos Eléctricos

(82)

Riscos Eléctricos

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Riscos Eléctricos

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Ligações à terra

A ligação à terra é feita com diversos funções:

Protecção – desvio para a terra de todas as correntes de

defeito perigosas, para assim garantir a protecção das pessoas.

Funcionamento – consiste em colocar uma parte do circuito

ao potencial da terra. Um exemplo disso é o condutor neutro da rede pública, algumas vias de caminhos-de-ferro eléctricos.

Execução de trabalhos – é uma ligação provisória. Serve

para garantir a integridade física daqueles que operam sobre elementos que normalmente se encontram sob tensão (linhas

Riscos Eléctricos

(85)

Riscos Eléctricos

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 No caso de acontecer uma pessoa ficar electrizada, podemos

reagir da seguinte forma:

Se essa pessoa ficar ‘presa’ temos de a soltar, de forma segura

para nós pois não serve de nada tentar puxá-la, pois podemos ficar electrizados se não estivermos devidamente isolados.

A forma mais correcta será pegar em algo não condutor e puxar a

vítima;

Se necessário podemos pegar num pedaço de madeira (pau,

tábua, etc.) e bater na parte que estiver a fazer contacto, para que ela se solte, mesmo que provoquemos uma fractura, pois é preferível isso a uma electrocussão. Assim após soltarmos a vítima podemos prestar socorro à vítima, de acordo com as condições em que ela se encontra.

Riscos Eléctricos

(87)

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

Conjunto de medidas utilizadas para restabelecer

a vida de uma vítima em paragem ventilatória e em

paragem circulatória.

Conjunto de medidas utilizadas para restabelecer

a vida de uma vítima em paragem ventilatória e em

paragem circulatória.

O objectivo é fornecer oxigénio ao cérebro

e coração até que o tratamento médico

O objectivo é fornecer oxigénio ao cérebro

e coração até que o tratamento médico

(88)

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

manobras rápidas e eficazes

manobras rápidas e eficazes

Tempo após o choque p/ iniciar

respiração artificial reanimação da vítimaChances de

1 minuto 95 %

2 minutos 90 %

3 minutos 75 %

4 minutos 50 %

5 minutos 25 %

As hipóteses de salvamento da vítima de choque eléctrico diminuem com o passar de alguns minutos, como podemos verificar na seguinte tabela.

(89)

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

O que deve ser feito :

A – Abertura da via aérea

B – Ventilação

C – Circulação

O que deve ser feito :

A – Abertura da via aérea

B – Ventilação

(90)

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

Capítulo III – R.C.P.

Capítulo III – R.C.P.

C: COMPRESSÕES TORÁCICAS

B: VENTILAÇÃO ARTIFICIAL

A: ABERTURA DAS VIAS AÉREAS

O SUCESSO DA R.C.P. DEPENDE DE UMA CORRECTA ABERTURA DAS VIAS AÉREAS

BOCA - MÁSCARA

(91)

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

Verifique o estado de consciência

Verifique o estado de consciência

A - Abertura da via aérea A - Abertura da via aérea

(92)

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

B - Pesquisa

de ventilação

expontânea

B - Pesquisa

de ventilação

expontânea

Ver

Ouvir

Sentir

Ver

Ouvir

Sentir

(93)

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

Faça 2 insuflações

pausadas e profundas

Faça 2 insuflações

pausadas e profundas

Não ventila

Não ventila

(94)

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

C - Pesquisa de pulso

C - Pesquisa de pulso

10 segundos

10 segundos

10 segundos

10 segundos

(95)

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

Se encontrar pulso:

Mantenha

as

ventilações,

uma

de

aproximadamente 5 em 5 segundos num total

de 10 num minuto.

Se encontrar pulso:

Mantenha

as

ventilações,

uma

de

aproximadamente 5 em 5 segundos num total

de 10 num minuto.

(96)

Se não encontrar pulso:

Inicie as compressões torácicas

Se não encontrar pulso:

Inicie as compressões torácicas

Riscos Eléctricos

(97)

Abertura Das Vias AéreasAbertura Das Vias Aéreas

Sim Sim Observação Geral

Recolha De Informação Avaliação Dos Parâmetros Vitais

Exame Sistematizado

Consciente

Consciente

Vítima

Vítima

Inconsciente

Não Ventila ? Ventila ? Ver Ver Ouvir Ouvir Sentir Sentir 10 Seg. 10 Seg.

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

(98)

1 insuflação cada 5 segundos

compressões torácicas

não

não pulso ?pulso ? simsim

10 seg. 10 seg. Ventilação

2 insuflações

15 c.t

15 c.t

15 c.t

15 c.t

não não

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

(99)

COMPRESSÕES TORÁCICAS

1 E 2 E 3 E 4 E 5...

Riscos Eléctricos

(100)

Problemas na execução de R.C.P.

Problemas na execução de R.C.P.

Distensão gástrica - Resulta:

Distensão gástrica - Resulta:

Representa um elevado perigo de vómito

Representa um elevado perigo de vómito

Insuflações demasiado profundas, a quantidade de ar a

insuflar deve ser a suficiente para se observar uma normal expansão torácica

Insuflações demasiado profundas, a quantidade de ar a

insuflar deve ser a suficiente para se observar uma normal expansão torácica

De uma abertura da via aérea deficiente, levando o ar a

entrar para o esófago

De uma abertura da via aérea deficiente, levando o ar a

entrar para o esófago

Riscos Eléctricos

(101)

Durante as compressões:

Nunca comprimir o apêndice xifóideo, devido ao elevado risco de laceração do fígado com consequente hemorragia interna grave.

A base da mão nunca deve perder o contacto com o tórax.

Durante as compressões:

Nunca comprimir o apêndice xifóideo, devido ao elevado risco de

laceração do fígado com consequente hemorragia interna grave.  A base da mão nunca deve perder o contacto com o tórax.

Problemas

na

execução de R.C.P.

Problemas

na

execução de R.C.P.

Os braços devem manter-se esticados e perpendiculares ao

 Os braços devem manter-se esticados e perpendiculares ao

 Os dedos nunca devem tocar na caixa torácica durante as

compressões.

Os dedos nunca devem tocar na caixa torácica durante as

compressões.

Riscos Eléctricos

(102)

O AR ENTRA?

O AR ENTRA?

CONTINUAR COM OS PROCEDIMENTOS ADEQUADOS REPOSICIONAR REPOSICIONAR A CABEÇA A CABEÇA sim não SE NÃO RESULTAR SE NÃO RESULTAR SUSPEITAR DE SUSPEITAR DE

OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

REPETIR REPETIR AS AS INSUFLAÇÕES INSUFLAÇÕES

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

(103)

Riscos Eléctricos

Primeiros Socorros

TÉCNICA DA VENTILAÇÃO BOCA NARIZ

DEVE SER UTILIZADA QUANDO:

FOR IMPOSSÍVEL ABRIR A BOCA DA VÍTIMA

FOR IMPOSSÍVEL VENTILAR ATRAVÉS DA

BOCA DEVIDO A LESÕES

(104)

Site Bombeiros Voluntários

Diversos sites relacionados com os

conteúdos programáticos

Riscos Eléctricos

Referências

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