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Práticas de gerenciamento de enfermeiros em serviços de atenção primária em saúde.

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE

UNIDADE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

BRUNO CÉSAR GOMES FERNANDES

PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO DE ENFERMEIROS EM SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

CUITÉ 2019

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PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO DE ENFERMEIROS EM SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado à Coordenação do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Campus Cuité, em cumprimento às exigências para obtenção de título de Bacharel em Enfermagem.

Orientadora: Profa. Dra. Anne Jaquelyne Roque Barrêto

CUITÉ 2019

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BRUNO CÉSAR GOMES FERNANDES

PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO DE ENFERMEIROS EM SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Campus Cuité como exigência para obtenção de título de Bacharel em Enfermagem.

Aprovado em: 19 de Junho de 2019.

BANCA EXAMINADORA

Profa.Dra.Anne Jaquelyne Roque Barrêto

Orientadora UFCG/CES

Prof.Dr. Matheus Figueiredo Nogueira

Membro examinador UFCG/CES

Profa.Dra.Luciana Dantas Farias de Andrade

Membro examinador UFCG/CES

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Dedico este trabalho primeiramente a Deus por ter me guiado e abençoado em toda minha trajetória e segundo aos meus pais e minha irmã, fonte de toda a minha força e coragem.

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AGRADECIMENTOS

E aqui mais uma etapa se encerra, com muitos momentos de alegria que foram vividos durante esses 5 anos, assim como muitos sacrifícios, mas nada a que não esteja destinado a enfrentar. Cada dia uma luta diferente, mas sei que comigo estão pessoas em que eu posso confiar e me apoiar.

As palavras aqui escritas não serão suficientes para descrever quão profunda é a minha gratidão por ter a oportunidade e o privilégio de poder alcançar o tão sonhado diploma acadêmico e atingir mais uma de muitas etapas previstas em minha carreira profissional.

Ao começar, quero agradecer a Deus pela sua infinita graça e bondade o tempo todo. Agradeço pelo dom da vida, por ter me permitido chegar até aqui, por ter colocado sol em dias chuvosos e por ter me proporcionado calmaria através das palavras amigas. Sem Ele, nada disso seria possível. Também sou grato ao Senhor por ter dado saúde aos meus familiares e tranquilizado o meu espírito nos momentos mais difíceis da minha trajetória acadêmica.

Aos meus pais, Maria do Céu e Manoel Fernandes, por serem minha base, meus exemplos de força, fé, honra e coragem. Vocês são a razão do meu ser, aos quais dedico todas as minhas conquistas. Meu coração transborda ao ser grato por todo o apoio e compreensão diante das decisões e renúncias. Espero um dia retribuir tudo que vocês já fizeram e continuam fazendo por mim. Amo vocês!

A minha querida irmã, obrigado por se preocupar comigo e por ter contribuído com essa conquista. Espero ser um irmão mais velho onde você possa se espelhar e quero poder estar sempre ao seu lado quando precisar.

Minha avó Maria Ana, obrigado por todo carinho e orações.

Aos meus avós maternos Maria Leontina (in memoriam) e Cícero Carneiro (in memoriam); e ao meu avô paterno Tomaz Batista (in memoriam), por um dia terem me feito bastante feliz, me ensinado a importância da humildade e honestidade. Sei que onde vocês estiverem, estão bastante felizes com essa conquista.

Agradeço ao meu primo Jailson, que apesar da distância física sempre esteve presente torcendo pelo meu sucesso. Agradeço a sua esposa Josivânia, pessoa que tenho um carinho imensurável e que entrou na minha vida de forma significativa. Agradeço por todos os momentos que você parou para me ouvir e aconselhar. Gratidão!

Aos meus tios, em especial Salvelita Gomes e Salvelina Gomes, meus sinceros agradecimentos a vocês por tudo.

Ao meu quarteto (Ianca, Jéssyca e Gregório), que considero como irmãos. Tornamo-nos uma família “muito unida e também muito ouriçada”. Com vocês vivenciei grandes momentos; de

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alegrias, tristezas, aperreios e confidências. Vejo-os como minha segunda família, onde encontrei abrigo. Levarei eternamente em meu coração, toda convivência que proporcionaram grandes aprendizados e que ajudou a tornar a distância de casa mais suave e divertida. Jamais esquecerei o jeito e as peculiaridades de cada um de vocês. A ausência de vocês no meu dia a dia não será fácil, podem ter certeza disso. Obrigado por tudo, amo vocês!

Agradeço a minha orientadora e professora Anne Jaquelyne, pela receptividade e acolhimento em me orientar no desenvolvimento deste trabalho e por todo o aprendizado repassado. Obrigado pelos conselhos, por seus ouvidos e ombro amigo nos dias de temporais. Saibas que tua sabedoria é inigualável. O meu coração é grato!

À banca examinadora, ao Prof. Dr. Matheus Nogueira, com toda sua inteligência me proporcionou grandes aprendizados ao longo da minha graduação. Obrigado por todas as experiências e conhecimentos compartilhados, pela ajuda e por todo incentivo assim como, se disponibilizar a estar presente neste momento tão importante para mim. Sou teu fã! A Profª. Drª. Luciana Dantas, um ser humano de um coração gigantesco. Que me fez enxergar com outros olhos a Gestão em Saúde. Agradeço por ter aceitado compor a minha banca e por contribuir de forma significativa com esse estudo. Admiro-te muito. A vocês, minha gratidão!

Aos participantes da pesquisa, por concordar em participar, pela confiança depositada nesse estudo e por contribuir para o avanço da ciência, que é indispensável para a criação de uma sociedade que busca o conhecimento para ajudar ao próximo. Gratidão!

Aos meus amigos(as), Cleomar, Érika, Marinice, Anielly, Anelly, Anarelly, Ana, Marli, Cidinha, Giovanna, Carlos e Élida. Em especial, Noberto Bezerra, por todas as orações e palavras de fé direcionadas a mim, nos momentos que mais precisei. Agradeço a todos do meu Distrito Barra de Santana que sempre estiveram torcendo pelo meu sucesso.

Aos amigos conquistados em Cuité, em especial Jociane e Carlinhos. Agradeço por tudo que fizeram por mim, por sempre estarem aptos a me ajudar e por sempre oferecerem um ombro amigo. Tenho certeza que ganhei irmãos. A todos que fazem parte da Familly Pensio (Thaila, Vanessa, Patrícia, Pablo, Carol, Mabel, Hellen, Isabella, Pedro Vitor, Pedro Lucas, Thainara, Yasmim) por me apoiarem, por serem parceiros nos momentos mais difíceis. Vocês são especiais!

A todos os professores por todo o conhecimento repassado, por contribuir significativamente com meu crescimento pessoal e profissional, e por tornar-nos profissionais éticos, humanos e qualificados. A todos os funcionários da UFCG/CES que executam suas atividades laborais com muito zelo e amor. Gratidão!

A minha turma 2014.2, nada poderá apagar todas as risadas, tristezas, medos, angústias, brigas e lágrimas de felicidades que se passaram em meio aos corredores daquela universidade! Foi

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um prazer imenso ser o representante da turma, tentei dar o meu melhor para conseguir atender as necessidades de todos. Obrigado por tudo e sucesso para todos.

Enfim, como já foi dito, estas palavras demonstram apenas uma pequena parcela do quanto sou grato pela oportunidade de viver momentos simples, momentos extraordinários, momentos de alegria, de tristeza. Na vida, tudo tem um propósito, Deus nos guarda sempre o que por nós é merecido, e o que nos compete é ter fé, e acreditar que coisas maravilhosas podem acontecer nas nossas vidas, em novas jornadas, afinal, nada é impossível quando se tem sonhos e forças para lutar. A todos aqueles que direta ou indiretamente participaram da minha caminhada árdua, porém gratificante. Meu muito Obrigado!

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“Eu só posso estar na vida do outro para fazer o bem, para acrescentar, caso contrário, eu sou perfeitamente dispensável”.

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 – Caracterização sociodemográfica e profissional dos enfermeiros entrevistados TABELA 02 – Caracterização do funcionamento e atuação dos profissionais na APS

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LISTA DE ABREVIATURAS AB – Atenção Básica

ACS – Agente Comunitário de Saúde APS – Atenção Primária em Saúde

CAAE - Certificado de Apresentação para Apreciação Ética COFEN - Conselho Federal de Enfermagem

COREN/PB - Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba EPS - Educação Permanente em Saúde

ESF - Estratégia de Saúde da Família GRS - Gerência Regional de Saúde HIPERDIA – Hipertensão e Diabetes

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística PEC – Prontuário Eletrônico do Cidadão

PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PNAB - Política Nacional de Atenção Básica

SIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade

SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINASC - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos

SISAB - Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica SISPRENATAL – Sistema de Informação do Pré-natal

SPSS - Statistical Package for Social Science

TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido UBS – Unidade Básica de Saúde

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FERNANDES, Bruno César Gomes. Práticas de gerenciamento de enfermeiros em

serviços de atenção primária em saúde 2019. 69f. Trabalho de Conclusão de Curso

(Bacharelado em Enfermagem) – Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, Cuité, PB, 2019.

RESUMO

Objetivo: analisar as práticas de gerenciamento do cuidado de enfermagem,

relacionadas ao uso de tecnologias e inovações em serviços de atenção primária em saúde. Método: Estudo exploratório e descritivo, com desenho quantitativo. A população investigada envolve todos os enfermeiros que atuam na APS alocados no Estado da Paraíba/PB, e a amostra foi composta por 42 enfermeiros participantes. Os dados obtidos foram compilados em uma planilha do programa Microsoft Office Excel e analisados no pacote estatístico SPSS – versão 20.0. A análise do material coletado ocorreu por meio da estatística descritiva em medidas de tendência central, variabilidade e frequência absoluta e relativa. A pesquisa foi aprovada pelo CEP da UFCG sob CAAE n° 03565518.5.0000.5182 e número de parecer 3.155.467. Resultados: Os profissionais fazem uso de tecnologias 57,1%, como a internet, por exemplo. Sobre as inovações tecnológicas, 81,0% dos entrevistados relataram não serem utilizadas em detrimento a falta de acesso (21,4%). Conclusão: Revelou-se, pelos resultados deste estudo, que os profissionais utilizam tecnologias por meio dos sistemas eletrônicos em sua prática laboral, entretanto não utilizam as inovações tecnológicas pela falta de acesso e limitações no conhecimento dessas novas práticas implantadas na APS.

Descritores: Gestão em Saúde; Tecnologia em Saúde; Inovação; Atenção Primária à

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SUMÁRIO RESUMO... ... ...14 ABSTRACT... 14 RESUMEN ... 14 INTRODUÇÃO ... 14 OBJETIVO ... 18 MÉTODO ... 18 RESULTADOS ... 21

Caracterização do perfil sociodemográfico e profissional dos sujeitos do estudo ... 21

Caracterização do funcionamento e atuação dos profissionais na APS ... 23

Tecnologias e inovações aplicadas na APS ... 27

DISCUSSÃO ... 28

CONCLUSÃO ... 36

REFERÊNCIAS ... 37

APÊNDICES ... 42

APÊNDICE A - Instrumento para Coleta de Dados...50

APÊNDICE B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido...50

APÊNDICE C - Declaração de Divulgação dos Resultados...52

ANEXOS ... ....53

ANEXO A – Parecer Consubstanciado do CEP...52

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Práticas de gerenciamento de enfermeiros em serviços de atenção primária em saúde

Nursing management practices in primary health care services

Prácticas de gestión de enfermeras en servicios de atención primaria en salud

Bruno César Gomes Fernandes11 Anne Jaquelyne Roque Barrêto2

RESUMO

Objetivo: analisar as práticas de gerenciamento do cuidado de enfermagem,

relacionadas ao uso de tecnologias e inovações em serviços de atenção primária em saúde. Método: Estudo exploratório e descritivo, com desenho quantitativo. A população investigada envolve todos os enfermeiros que atuam na APS alocados no Estado da Paraíba/PB, e a amostra foi composta por 42 enfermeiros participantes. Os dados obtidos foram compilados em uma planilha do programa Microsoft Office Excel e analisados no pacote estatístico SPSS – versão 20.0. A análise do material coletado ocorreu por meio da estatística descritiva em medidas de tendência central, variabilidade e frequência absoluta e relativa. A pesquisa foi aprovada pelo CEP da UFCG sob CAAE n° 03565518.5.0000.5182 e número de parecer 3.155.467. Resultados: Os profissionais fazem uso de tecnologias 57,1%, como a internet, por exemplo. Sobre as inovações tecnológicas, 81,0% dos entrevistados relataram não serem utilizadas em detrimento a falta de acesso (21,4%). Conclusão: Revelou-se, pelos resultados deste estudo, que os profissionais utilizam tecnologias por meio dos sistemas eletrônicos em sua prática laboral, entretanto não utilizam as inovações tecnológicas pela falta de acesso e limitações no conhecimento dessas novas práticas implantadas na APS.

1Discente do Curso Bacharelado em Enfermagem, Unidade Acadêmica de Enfermagem, UFCG, Cuité, PB. Email: bruno.fern@hotmail.com

2 Doutora, Professora do Curso Bacharelado em Enfermagem, Unidade Acadêmica de

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Descritores: Gestão em Saúde; Tecnologia em Saúde; Inovação; Atenção Primária à

Saúde.

ABSTRACT

Objective: to analyze nursing care management practices related to the use of

technologies and innovations in primary health care services. Method: This is an exploratory and descriptive study, with a quantitative design. The population investigated in this research involves all the nurses who work in PHC allocated in the State of Paraíba / PB. The sample consisted of 42 nurses who met the criteria of the research. The data obtained was compiled into a Microsoft Office Excel spreadsheet and analyzed in the SPSS statistical package - version 20.0. The analysis of the collected material occurred through the descriptive statistics in measures of central tendency, variability and absolute and relative frequency. The research was approved by the UFCG CEP under CAAE n ° 03565518.5.0000.5182 and opinion number 3.155.467. Results: Professionals make use of 57.1% technologies, such as the internet, for example. Regarding technological innovations, 81.0% of respondents reported not being used to the detriment of lack of access (21.4%). Conclusion: It was revealed, through the results of this study, that professionals use technologies through electronic systems in their work practice, however do not use the technological innovations due to lack of access and limitations in the knowledge of these new practices implemented in the PHC.

Descriptors: Health Management; Health Technology; Innovation; Primary Health Care.

RESUMEN

Objective: to analyze nursing care management practices related to the use of

technologies and innovations in primary health care services. Method: Se trata de un estudio exploratorio y descriptivo, con diseño cuantitativo. La población investigada en

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esta investigación involucra a todos los enfermeros que actúan en la APS asignados en el Estado de Paraíba / PB. La muestra fue compuesta por 42 enfermeros que se encuadraron en los criterios de la investigación. Los datos obtenidos se compilaron en una hoja de cálculo del programa de Microsoft Office Excel y se analizaron en el paquete estadístico SPSS - versión 20.0. El análisis del material recolectado ocurrió por medio de la estadística descriptiva en medidas de tendencia central, variabilidad y frecuencia absoluta y relativa. La investigación fue aprobada por el CEP de la UFCG bajo CAAE n ° 03565518.5.0000.5182 y el número de opinión 3.155.467. Results: Los profesionales hacen uso del 57,1% de las tecnologías, como Internet, por ejemplo. Con respecto a las innovaciones tecnológicas, el 81.0% de los encuestados informaron que no fueron utilizados en detrimento de la falta de acceso (21.4%). Conclusion: It was revealed, through the results of this study, that professionals use technologies through electronic systems in their work practice, however do not use the technological innovations due to lack of access and limitations in the knowledge of these new practices implemented in the APS. Descriptors: Health Management; Health Technology; Innovation; Primary Health Care.

INTRODUÇÃO

A Atenção Primária em Saúde (APS) configura-se uma estratégia de organização do sistema de atenção a saúde, passando a funcionar como a porta de entrada preferencial do sistema de saúde em nível de atenção primária. Busca compreender como uma forma singular de recombinar, apropriar e reordenar todos os recursos do sistema para satisfazer às necessidades, demandas e representações da população.1

A organização do processo de trabalho na APS é de grande importância para que a equipe consiga avançar na garantia do processo da universalidade do acesso, integralidade da atenção e melhoria do bem-estar e condições laborais. Dessa maneira,

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a APS exige profissionais que tenham uma vasta bagagem de saberes, além da competência técnica, promovendo as dimensões políticas e de gestão do trabalho em saúde.2

São notórios os benefícios que os serviços de APS trazem a população brasileira, destacando-se a redução da mortalidade infantil, aumento da cobertura vacinal, aumento no número de consultas de pré-natal, dentre outros. Contudo, vários são os problemas identificados na consolidação da APS no Brasil, principalmente no que concerne às práticas de gestão e cuidado a saúde da população.3

Compreendendo que a equipe multiprofissional é necessária para o enfrentamento dos problemas vivenciados pela APS, esta deve compreender os processos de gestão do cuidado e organização de serviço. Nessa perspectiva, o profissional enfermeiro destaca-se por acumular distintas experiências de gerenciamento nos destaca-serviços de saúde, fazendo uso de tecnologias para sua efetivação, ações diretas com os usuários, delegação de tarefas e articulação com profissionais da equipe.4

As novas transformações tecnológicas assumiram um papel fundamental na sociedade, não apenas à frente das repercussões junto ao processo produtivo, mas também por meio da possibilidade de geração de novos formatos organizacionais, influenciando os profissionais a buscarem qualificações para que atuem de forma correta diante de um novo processo de trabalho.5

Tecnologias e inovações desempenham importante papel na geração e armazenamento de informações, o que pode subsidiar a oferta de cuidados mais precisos ao usuário, promovendo agilidade, de modo a viabilizar rapidez na produção de relatórios.5

Ao compreender a atuação gerencial do enfermeiro na APS, este estudo justifica-se pela inquietação produzida através dos resultados obtidos na pesquisa "Gestão do cuidado em enfermagem e as práticas baseadas em evidências científicas”, realizada por

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meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), edital nº 09 - 2017/2018.

Considerando a pesquisa supracitada, os resultados apontam que nos serviços de APS, seu processo de trabalho do enfermeiro não passou por inovações e sim, práticas já existentes permanecem sendo implementadas, justificando a inexistência de novas tecnologias voltadas à prática gerencial no âmbito da APS. A literatura traz um número considerável de estudos referentes às práticas gerenciais realizadas por enfermeiros, contudo em âmbito hospitalar.6-7

Nessa perspectiva há necessidade de investigar in loco o que os enfermeiros atuantes na APS vêm desenvolvendo no campo gerencial a respeito do uso de tecnologias e inovações que venham contribuir para melhoria da efetividade das ações ofertadas pelos serviços da APS. A partir disso, traçou-se como questão norteadora: “Quais as tecnologias e inovações utilizadas pelos enfermeiros para gerenciamento dos serviços de APS?”.

OBJETIVO

Analisar as práticas de gerenciamento do cuidado de enfermagem, relacionadas ao uso de tecnologias e inovações em serviços de atenção primária em saúde.

MÉTODO

Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com desenho quantitativo. Teve como cenário o Estado da Paraíba, que fica localizado no leste da Região Nordeste. Seu território é dividido em 223 municípios e apresenta uma área de 56.468,435 km², com uma população de 3.766.528 habitantes de acordo com o censo realizado em 2010, sendo o décimo terceiro estado mais populoso do Brasil.8

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A Paraíba está dividida em 4 mesorregiões, assim denominadas, de acordo com a classificação estabelecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a saber: Mata Paraibana, Agreste Paraibano, Borborema e Sertão Paraibano. Tal divisão levou em consideração as características e as formas de organização socioeconômica e política.

Atualmente no Brasil, dos 496 mil enfermeiros cadastrados, 9% atuam em serviços de APS, principalmente na Estratégia Saúde da Família (ESF). Na Paraíba, de acordo com o último levantamento de dados realizado no mês de maio de 2018 pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), o número de profissionais enfermeiros com inscrições ativas no Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (COREN-PB) é de 12.820 inscritos, dos quais 1.389 (11,6%) compõem a APS.9-10-11

A população investigada nesta pesquisa envolve todos os enfermeiros que atuam na APS alocados no Estado da Paraíba/PB. A categoria de enfermeiros da APS foi escolhida por serem profissionais que atuam efetivamente no campo de gerenciamento da APS, demonstrando grande interesse, vocação, além do preparo para assumir as funções de gestor por meio da criatividade, comunicação informal e a descentralização.

A amostra foi composta por todos os profissionais enfermeiros que se adequaram aos critérios de inclusão e exclusão deste estudo. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: atuar em serviços de APS, há, no mínimo, 2 anos; ter concluído a Graduação de Enfermagem há, no mínimo, 3 anos. Quanto aos critérios de exclusão: profissionais que no momento da coleta não estivessem trabalhando em serviços de APS; de licença e/ou férias e não tenham disponibilidade em participar do estudo.

A coleta de dados ocorreu nos meses de fevereiro de 2019 a abril de 2019, por meio da aplicação de um questionário eletrônico (Google Forms). O questionário apresentava questões discursivas, múltipla escolha, caixas de seleção onde o participante poderia marcar mais de uma opção. O instrumento foi dividido em duas

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partes, onde a primeira englobava perguntas referentes aos dados sociodemográficos do participante, enquanto a segunda parte englobava o objeto do estudo propriamente dito.

A investigação foi dividida em três momentos sequenciais: primeiramente foi realizado o estudo piloto para que a pesquisa em campo pudesse ser iniciada. Em seguida a definição da amostra ocorreu de maneira não probabilística utilizando para sua formação a amostragem bola de neve, iniciada por meio do estudo piloto, o qual foi considerado como a semente da amostra, isto é, a partir da semente foi possível originar todos os indivíduos que compõem a amostra.

A primeira semente deste estudo foi uma participante do sexo feminino, enfermeira atuante na APS há mais de 10 anos. Funcionária pública alocada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) pertencente a 1ª. Gerência Regional de Saúde (GRS). A partir deste primeiro contato surgiram novas sementes sequencialmente na 3ª. GRS, 4ª. GRS, 5ª. GRS, 6ª. GRS, 7ª GRS e 12ª GRS, e a partir delas criou-se uma rede de contatos na PB.

Atualmente o número de usuário da internet aumenta de forma acelerada. Sendo assim, contribui significativamente com o número de pessoas que utilizam meios eletrônicos como e-mail, por exemplo. O número expressivo de usuários favorece aos pesquisadores uma forma bem mais acessível para a coleta de dado. Essa forma de coletar os dados possuem algumas vantagens, tais como a rapidez no recebimento das respostas, os participantes respondem os questionários conforme disponibilidade em sua rotina, por vezes em seu próprio domicilio.12

Já no terceiro momento, com todos os sujeitos do estudo identificados, o pesquisador entrou em contato com os mesmos, via e-mail, explicando a pesquisa e solicitando a disponibilidade em participar do estudo. Após a aceitação foi encaminhado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), o qual continha informações

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pertinentes acerca do estudo, como título e objetivo, esclarecimentos de seus direitos enquanto participante e princípios éticos de pesquisa envolvendo seres humanos, de acordo com a Resolução 466/2012.

Ainda no terceiro momento foi enviado aos participantes o instrumento de coleta de dados pelo Google Forms com previsão de data de retorno do formulário. Na oportunidade foi solicitado a indicação de colegas que se adequassem aos critérios de inclusão da pesquisa, constituindo-se como as novas sementes. Foram contactados 153 profissionais, entretanto apenas 42 enfermeiros responderam o questionário, configurando a composição amostral.

Os dados obtidos nos questionários foram compilados em uma planilha do programa Microsoft Office Excel e analisados no pacote estatístico SPSS (Statistical

Package for Social Science) – versão 20.0. A análise do material coletado ocorreu por

meio da estatística descritiva em medidas de frequências absoluta e relativa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) sob Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) n° 03565518.5.0000.5182 e número de parecer 3.155.467.

RESULTADOS

Para melhor organização, apresentação e compreensão dos resultados, estes foram estruturados em 03 (três) seções: I) Caracterização do perfil sociodemográfico e profissional dos sujeitos do estudo; II) Caracterização do funcionamento da APS ; e III) Tecnologias e Inovações aplicadas na APS.

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Os resultados da caracterização sociodemográfica e profissional estão descritos na Tabela 1, envolvendo as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, estado civil, cor/raça, mesorregião, tempo de conclusão da graduação, tempo de atuação na APS, tempo de atuação na mesma unidade de saúde, especializações e vínculo empregatício.

Tabela 1 – Caracterização sociodemográfica e profissional dos enfermeiros entrevistados (n=42).

Variável Categorias Participantes

n %

Sexo Masculino

Feminino 36 6 14,3 85,7

Faixa Etária 20 a 30 anos

31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos 61 a 70 anos 12 21 4 4 1 28,6 50,0 9,5 9,5 2,4

Estado Civil Casado 22 52,4

Solteiro 12 28,6 Estável 6 14,3 Outro 2 4,8 Cor/Raça Branca Negra Amarelo Parda Indígena Ignorada 22 0 1 18 0 1 52,4 0 2,4 42,9 0 2,4

Mesorregiões Sertão Paraibano 5 11,9

Borborema 7 16,7 Agreste Paraibano 28 66,7 Mata Paraibana 2 4,8 Tempo de Conclusão da Graduação 3 a 4 anos 0 0 5 anos 11 26,2 6 a 9 anos 12 28,6 10 ou mais anos 19 45,2 Tempo de Atuação

na APS 2 a 3 anos 4 a 6 anos 12 8 28,6 19,0

7 a 10 anos 8 19,0 Acima de 10 anos 14 33,3 Tempo de atuação na mesma unidade de saúde 0 a 1 ano 10 23,8 2 a 3 anos 11 26,2 4 a 6 anos 8 19,0 7 a 10 anos 5 11,9 Acima de 10 anos 8 19,0 Especialização Sim 34 81,0 Não 8 19,0 Tipo de

Especialização* Saúde Coletiva 23 54,8

Saúde e Enfermagem

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Gestão Hospitalar e de Serviços de Saúde 4 9,5 Urgência e Emergência 8 19,0 Enfermagem Obstétrica 3 7,1 Auditoria em Serviços e Sistemas de saúde 2 4,8 Enfermagem na Atenção à Saúde da Criança 2 4,8 Enfermagem na Atenção às Condições Crônicas 4 9,5 Enfermagem na Formação de Recursos Humanos 4 9,5

Vínculo empregatício Funcionário público 28 66,7

Cargo Comissionado 1 2,4

Prestador de serviços 13 31,0

Fonte: Dados da pesquisa, 2019. * Questão de múltipla escolha.

Conforme apresentado na Tabela 1, evidencia-se a predominância de enfermeiros do sexo feminino na área da enfermagem 85,7% (n=36). Além disso, os entrevistados possuem idade entre 31 a 40 anos 50,0% (n=21).

De acordo com a variável estado civil, houve uma predominância na variável casado 52,4% (n=22). No que refere à cor/raça, verificou-se que 52,4% (n=22) são da cor/raça branca, seguido da cor/raça parda 18,0% (n=18). A maioria dos entrevistados atua no Agreste Paraibano 66,7% (n=28).

Quanto à caracterização profissional, a maior parcela dos entrevistados concluiu a graduação em enfermagem há mais de 10 anos 45,2% (n=19) e atua na APS há mais de 10 anos 33,3% (n=14) sendo que na mesma unidade entre 2 a 3 anos 26,2% (n=11). No tocante a realização de especializações, apenas 19,0 (n=8) expôs que não possuem especialização. A pós-graduação em Saúde Coletiva obteve um percentil de 54,8% (n=23) e 66,7% (n=28) são funcionários públicos.

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Os resultados dessa seção estão descritos na Tabela 2, retratando as seguintes variáveis: Carga horária semanal, população cadastrada na unidade, realização de planejamento das ações, caracterização do planejamento, realização de avaliação das ações, caracterização da avaliação das ações, fontes de informações para planejamento e avaliação das ações e serviços, conhecimento das metas e indicadores do município, conhecimento das metas e indicadores da microárea, método de análise de metas e indicadores, realização de avaliação da produtividade dos profissionais, caracterização da avaliação da produtividade dos profissionais, realização de educação permanente, frequência de realização de educação permanente, participantes das educações permanentes.

Tabela 2 - Caracterização do funcionamento e atuação dos profissionais na APS (n=42).

Variável Categorias n Participantes %

Carga Horária semanal 20 a 30 horas 2 4,8 31 a 40 horas 40 95,2 Acima de 40 horas 0 0 População cadastrada na unidade 500 a 1.000 usuários 2 4,8 1.000 a 2.000 usuários 9 21,4 2.000 a 3.000 usuários 12 28,6 3.000 a 4.000 usuários 13 31,0 Acima de 4.000 usuários 6 14,3 Realização de planejamento das ações* Sim 41 97,6 Não 1 2,4 Caracterização do planejamento Análise da Situação em Saúde 9 21,4 Reuniões com a equipe 24 57,1 Dificuldades 2 4,8

Por ações da APS 4 9,5

Organização 4 9,5

Articulação inter-intrasetorial

1 2,4

Por ações específicas 2 4,8

Roda de conversa 1 2,4 A partir do território 1 2,4 Estratificação de risco 1 2,4 Realização de Sim 39 92,9

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avaliação das ações

Não 3 7,1

Caracterização da avaliação das ações*

Faço reuniões com a equipe 38 90,5 Pergunto para comunidade 15 35,7 Pergunto para profissionais aleatoriamente 9 21,4 Faço diagnóstico comunitário de saúde 17 40,5 Outros 3 7,1 Fontes de informações para planejamento e avaliação das ações e serviços* SISAB (e-SUS) 38 90,5 Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM 11 26,2 Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC 13 31,0 SISPRENATAL 17 40,5 HIPERDIA 22 52,4 Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN 17 40,5 Outros 12 28,6 Conhecimento das metas e indicadores do município Sim 33 78,6 Não 9 21,4 Conhecimento das metas e indicadores da Microárea Sim 40 95,2 Não 2 4,8 Método de analise de metas e indicadores da microárea* Planilhas 30 71,4 Cadernos de Ata 26 61,9 Elaboração de Gráficos 10 23,8 Diagnóstico Comunitário 14 33,3 Elaboração de relatórios 1 2,4 Avaliação do e-SUS 2 4,8 Informações originadas pela coordenação 3 7,1 Levantamento mensal de grupos prioritários 2 4,8 Prontuário eletrônico cidadão (PEC) 1 2,4 Realização de avaliação da produtividade dos profissionais Sim 28 66,7 Não 14 33,3 Caracterização da produtividade dos profissionais* Observando 18 42,9 Traçando metas 14 33,3 Fazendo entrevistas 3 7,1 Fazendo questionários 1 2,4 Outros 7 16,7 Realização de Sim 37 88,1

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educação permanente Não 5 11,9 Frequência de realização de educação permanente

1 vez a cada semana 4 9,5

1 vez a cada duas semanas

0 0

1 vez por mês 14 33,3

1 vez a cada 3 meses 11 26,2

1 vez a cada 6 meses 8 19,0

Participantes da educação permanente* Profissionais da Gestão em Saúde 6 14,3 Profissionais de Saúde (nível superior) 28 66,7 Profissionais de Serviços Técnicos Especializados 39 92,9 Profissionais de Serviços Auxiliares 14 33,3

Fonte: Dados da pesquisa, 2019. * Questões de múltipla escolha.

Ao verificar a variável referente à carga horária semanal de trabalho dos enfermeiros, observa-se que 95,2% (n=40) trabalham de 30 a 40 horas, 31,0% (n=13) possuem uma quantidade 3.000 a 4.000 usuários cadastrados na unidade. Ao observar a variável da realização de planejamento das ações, 97,6% (n=41) confirmam realizar esse planejamento principalmente por meio das reuniões de equipe, respondido por 57,1% (n=24) dos enfermeiros. Ao serem questionado quanto a caracterização da avaliação das ações, 92,9% (n=39), realizam através das reuniões de equipe 90,5% (n=38).

Afirmam utilizar o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) 90,5% (n=38), como fonte de informações para o planejamento e avaliação das ações e serviços. Além do mais, confirmam ter conhecimento a respeito das metas e indicadores do município 78,6% (n=33) e da sua microárea 95,2% (n=40). Quanto ao método de análise de metas e indicadores, 71,4% (n=30), utilizam as planilhas. Contudo, apesar de aparecerem com uma porcentagem inferior, 4,8% (n=2) analisam através do e-SUS e 2,4% (n=1) do PEC.

Os entrevistados 66,7% (n=28), declaram realizar a caracterização da avaliação da produtividade dos profissionais, através de observação 42,9% (n=18) e metas 33,3% (n=14). Quanto a realização de educação permanente 88,1% (n=37) relatam realizar uma

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vez por mês 33,3% (n=14), com a participação dos profissionais de serviços técnicos especializados e agentes comunitários de saúde (ACS) 92,9% (n=39).

Tecnologias e inovações aplicadas na APS

Na Tabela 3, são expostos os resultados das tecnologias e inovações utilizadas pelos enfermeiros nas APS.

Tabela 3 – Caracterização das tecnologias e inovações aplicadas na APS

Variável Categorias n Participantes %

Utilização de tecnologias em saúde Sim 24 57,1 Não 18 42,9 Caracterização das tecnologias utilizadas Não respondeu 1 2,4 Uso de Sistemas Eletrônicos 8 19,0 Uso de Normativas e Materiais institucionalizados 1 2,4 Uso de Tecnologias do Cuidado 6 14,3 Qualificação do Cuidado 7 16,7 Funções Administrativas 1 2,4 Não se enquadra na pergunta 18 42,9 Caracterização da não utilização das tecnologias Não respondeu 1 2,4 Sem disponibilidade 8 19,0 Falta de acesso 1 2,4 Desconhecimento 6 14,3 Fragilidades no processo de gestão 2 4,8 Não se enquadra na pergunta 24 57,1 Utilização de

inovações Não Sim 34 8 19,0 81,0

Caracterização das

inovações utilizadas Não respondeu 1 2,4

Uso de Sistemas Eletrônicos 3 7,1 Implementação de testes rápidos 2 4,8 Planejamento 1 2,4 Equipamentos eletrônicos 1 2,4 Não se enquadra na pergunta 34 81,0 Caracterização da não utilização das inovações

Não respondeu 5 11,9

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Falta de interesse 6 14,3 Falta de acesso 9 21,4 Desconhecimento 7 16,7 Outros 2 4,8 Não se enquadra na pergunta 8 19,0

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Na variável referente à utilização de tecnologias em saúde, 57,1% (n=24) dos enfermeiros entrevistados utilizam através dos sistemas eletrônicos 19,0% (n=8), a exemplo, do PEC e até mesmo a internet. Já sobre as inovações tecnológicas, os profissionais relataram não utilizar 81,0% (n=34), devido à falta de acesso 21,4% (n=9), como inexistência de recursos e a inexistência de um modelo específico aplicável na APS.

DISCUSSÃO

Percebe-se ainda que as equipes de enfermagem são compostas expressivamente por profissionais do sexo feminino, como evidencia a presente pesquisa, o que concorda com estudo realizado com profissionais de enfermagem o qual demonstrou ainda um elevado número de mulheres enfermeiras. A prevalência de enfermeiras sob o quantitativo de profissionais do sexo masculino ocorre desde o surgimento da profissão. 6-13-14

A prevalência da mulher neste âmbito profissional também se demonstrou de forma predominante em outros estudos descritivos com abordagem transversal.14-15 No entanto, é importante destacar que os profissionais do sexo masculino vêm conseguindo inserir-se dentro da profissão, embora que seja em um número pequeno, aumenta a cada ano.14

No tocante a variável idade, estudo realizado no Município de Teresina/PI, demonstrou resultados semelhantes, onde os enfermeiros possuem de 30 a 39 anos.15 A centralização de enfermeiros jovens pode ser atribuída ao aumento das vagas de

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emprego, visto um elevado percentil (61%) de habitantes atendidos na APS. Nessa perspectiva, o aumento no número de usuários atendidos, gera um crescimento do número de equipes e, consequentemente, de enfermeiros.16 Quanto ao estado civil dos entrevistados, notou-se uma predominância de enfermeiros casados, o que não difere de outras pesquisas onde os profissionais de enfermagem, em sua grande maioria são casados.13

No atual cenário do estado da Paraíba, o número de pessoas que se autodeclaram brancas é de 1.499.253 milhões.17 Nesse estudo, houve um predomínio da cor/raça branca, partindo desta premissa, pode-se inferir que tal resultado foi obtido pelo fato de que um número considerável de profissionais entrevistados residirem na Paraíba. Em uma análise transversal e analítica realizada no Estado de São Paulo, os enfermeiros consideravam-se na cor/raça branca, com a porcentagem de 61,1%.18

O mercado de trabalho demasiadamente competitivo provoca os enfermeiros a buscarem por especializações em áreas diversas, com vistas ao reconhecimento profissional, facilitando sua inserção no mercado de trabalho, promovendo uma maior competência técnica, já que a graduação forma profissionais generalistas. Dessa forma, o profissional necessita de uma formação contínua para atuar com excelência.19

A presente pesquisa mostra que 81,0% dos profissionais possuem especializações em áreas diversas. Notou-se que 33,3% dos entrevistados possuem mais de uma especialização, entre elas Saúde e Enfermagem do Trabalho, Gestão Hospitalar e de Serviços de Saúde, Urgência e Emergência, Enfermagem Obstétrica, Auditoria em Serviços e Sistemas de Saúde, Atenção à Saúde da Criança, Atenção às Condições Crônicas, Formação de Recursos Humanos, que juntas obtêm um percentil de 80,9%, ficando à frente da Saúde Coletiva representada por apenas 54,8%. Uma pesquisa realizada em Salvador/BA também aponta que 93,8% possuem especializações, no

(30)

entanto apenas 2,8% possuíam especializações em Saúde Coletiva e 97,2% outras especializações.19

Devido à exigência de qualificação pelo mercado de trabalho, os profissionais estão cada vez mais buscando aperfeiçoamento. Notou-se que a maior parte dos entrevistados apresentavam especializações, porém, essa qualificação se concentrou em áreas distintas à APS, o que indica que os profissionais estão se qualificando, porém, não na sua área de atuação, o que pode levar ao desencadeamento de fragilidades no exercício da sua prática laboral.

No referido estudo, foi identificado que os enfermeiros possuem mais de 10 anos de graduação e de experiência profissionais. Tais achados favorecem uma visão mais ampla diante do campo de atuação e propicia o aumento do vínculo entre profissional e usuário. Esses mesmos dados são ratificados em uma análise descritiva e exploratória, com abordagem quantitativa em Teresina/PI.15

Quanto ao funcionamento da APS de atuação dos profissionais entrevistados, observa-se que os enfermeiros exercem uma carga horária de trabalho semanal de 31 a 40 horas. Esse mesmo dado é semelhante a um estudo realizado no Brasil.20

De acordo a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), o quantitativo de usuários cadastrados na área de abrangência de cada unidade deve ser de, no máximo, 4.000 pessoas, sendo 3.000 a quantidade ideal recomendada. Essas recomendações devem respeitar as vulnerabilidades locais de modo a não influenciar a prestação de serviços de saúde a comunidade.21 Não divergindo desses achados, os entrevistados

desta pesquisa informam que atendem majoritariamente em unidades que contemplam de 3.000 a 4.000 usuários por área de abrangência.

A maioria dos enfermeiros afirma realizar o planejamento e avaliação das ações gerenciais através das reuniões com equipe. Nesse aspecto, as reuniões de equipe possibilitam aos profissionais uma maior interação entre a equipe, havendo a troca de

(31)

saberes e informações. Assim, toda a equipe decide em conjunto as respectivas funções para promover o processo de trabalho de forma positiva.22

Quando a busca pelas soluções dos problemas é feita coletivamente, aumenta a capacidade de resolver nós críticos inseridos no serviço de saúde. A partir do momento em que os problemas são compartilhados entre a equipe, facilita o andamento do processo de trabalho. Quando não acontece essa conjuntura, torna-se um tanto complicado encontrar soluções para os problemas.23

Para garantir a realização do planejamento e avaliação das ações e serviços são utilizadas fontes de informações, podendo ser destacadas através do Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB), Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA), Sistema de Informação do Pré-natal (SISPRENATAL) e Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), por exemplo.

Apesar de aparecerem com um percentil baixo, é importante frisar que o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) também são mencionados pelos entrevistados. Os resultados obtidos em uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, realizada em Vitória da Conquista/BA corroboram os dados evidenciados nesse estudo.24 O uso desses sistemas de informações promove a qualidade e garantem um detalhamento das informações.

Os entrevistados declaram conhecer as metas e indicadores do município e da microárea em que se encontram alocadas suas respectivas unidades. Sendo assim, destaca-se que é essencial o planejamento direcionado ao alcance das metas e objetivos com vistas ao controle e incentivo às atividades na UBS. A formulação de metas e objetivos, a avaliação da efetividade das ações, seleção das prioridades, início de ações necessárias para sua implementação e monitoramento das atividades na UBS são atributos importantes para o enfermeiro da APS.24

(32)

Para análise de metas e indicadores da microárea, neste levantamento de dados o registro de dados relacionados à saúde do usuário foi feito em cadernos de ata e planilhas, como também no e-SUS e PEC. A utilização dessas duas últimas ferramentas demonstrou-se de forma bem discreta, entretanto pode-se inferir que sua utilização é algo pertinente para o levantamento de informações. Atualmente, o monitoramento dos dados é realizado por meio do e-SUS, que faz referência a um SUS eletrônico. Tem como objetivo reestruturar, desenvolver e garantir a integração dos sistemas de informação, de modo a permitir um registro da situação de saúde individualizado por meio do Cartão Nacional de Saúde.25

O PEC por sua vez busca informatizar as UBS’s através de prontuários eletrônicos construídos a partir do Cartão Nacional de Saúde. Sendo assim, é possível haver o compartilhamento de dados por meio de outros sistemas de informação, já que esta ferramenta identifica os atendimentos do usuário e aprimora a gestão de cuidados aos brasileiros. Por mais que o usuário já seja cadastrado no sistema PEC e seja novamente cadastrado por algum ACS por meio das fichas da Atenção Básica (AB), o sistema cuida de integralizar essas informações em apenas um cadastro.26

Na presente pesquisa, 66,7% dos entrevistados avaliam a produtividade dos profissionais, e esse mesmo resultado foi obtido em outro estudo.24 Os profissionais são supervisionados para que possam realizar uma assistência resolutiva, garantindo o bem-estar dos clientes e atendendo as reais necessidades desses usuários. Assim, o enfermeiro pode observar e incentivar os demais profissionais a como enfrentar os desafios que possam surgir no processo de trabalho da APS. O enfermeiro tem um papel importante na APS, uma vez que ele é o mediador do processo de trabalho. É quem irá traçar as metas e objetivos a serem alcançados por toda equipe, consequentemente aprimorando o atendimento ofertado.27

(33)

Na realização da Educação Permanente em Saúde (EPS), boa parte dos entrevistados afirma realizar essa prática, assemelhando-se com resultados de uma pesquisa quantitativa.24 A APS é um espaço de aprendizado, pois as ações realizadas frequentemente e as situações vivenciadas, quando analisadas de maneira crítica e reflexiva, passam a valorizar todo o processo de trabalho.28

Quanto aos profissionais participantes da EPS, observou-se que todos participam. No entanto, é de suma importância destacar que os ACS e Técnicos em Enfermagem são os que mais participam. Por sua vez, a EPS deve ocorrer no ambiente de trabalho, contribuindo assim, com a participação de todos os profissionais da unidade, promovendo uma maior interação entre os colegas de trabalho.24-28

A EPS objetiva conduzir os profissionais a uma melhor qualificação em espaços públicos de saúde, a fim de transformar e reorganizar as práticas profissionais de acordo com as fragilidades do sistema. No entanto há limitações diante de sua implementação, por vezes relacionadas à desconstrução de planejamentos padrões, dissonâncias entre planejamento, educação e saúde e escassez de políticas que valorizam esta modalidade de educação. Dessa forma, a condução de EPS está condicionada ao gerenciamento dos recursos humanos e o seu próprio planejamento.28

A desvalorização dos profissionais frente à EPS está relacionada à quantidade reduzida de trabalhadores por serviço, o que acarreta em uma não liberação dos trabalhadores para participarem de ações desta natureza, ou ainda por sua participação não configurar cumprimento de horário extra. Para suprir estas dificuldades, os gestores promovem atividades educativas em horários inadequados, que não respeitam a carga horária dos trabalhadores e, por conseguinte gera sobrecargas de trabalho, ocasionando uma não absorção dos conteúdos pelos participantes.28

O século XXI é conhecido como a era da tecnologia, inovação e ciência, promovendo o desenvolvimento econômico e social de qualquer país. O futuro de uma

(34)

determinada nação depende, na maioria das vezes, dos rumos dados ao desenvolvimento científico e tecnológico, assim como às prioridades do país em conseguir inserir-se diante da agenda global ao considerar as necessidades das políticas públicas como as de saúde.29

As tecnologias surgiram com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas, onde tem a saúde como um bem imprescindível para o fortalecimento dessa ideia. Caracterizam-se como o modo de agir e de por em prática, não apenas os equipamentos/máquinas. No âmbito da saúde, as tecnologias são agrupadas em três categorias: leve, leve-dura e dura.

As leves, que se expressam como o processo de produção da comunicação, das relações e/ou de vínculos que conduzem ao encontro do usuário com as necessidades de ações de saúde; leve-dura é o saber técnico estruturado, que são representados pelas disciplinas que constroem as ciências da saúde, a exemplo da clínica médica, odontológica e epidemiológica; as duras são materiais concretos como equipamentos e mobiliário permanente.30

A APS evidencia-se com uso das tecnologias, excepcionalmente com as leve e leve-duras. Visto que, são por meio delas que são realizadas ações voltadas para o planejamento, promoção e proteção de saúde de toda comunidade.30

O PEC é o registro das informações em saúde de forma individualizada de cada indivíduo. Através dele é possível realizar um futuro monitoramento do histórico de atendimentos de cada usuário, bem como, acompanhar a produção de cada profissional da APS. Ferramentas de levantamento de informações como o e-SUS ainda trazem consigo a integração dos diversos sistemas de informação oficiais existentes na APS, reduzindo a necessidade de registrar dados similares em mais de um instrumento (fichas/sistemas), o que aperfeiçoa o trabalho dos profissionais.25

(35)

Também foram mencionadas na utilização de tecnologias as normativas e material institucional, como a política em saúde, Cadernos de Atenção Básica, Manuais e Portarias; a qualificação do cuidado como a EPS, cursos online e presenciais; bem como as funções administrativas como planejamento, organização e avaliação.

Os participantes que não utilizam as tecnologias em saúde justificam a falta de disponibilidade, a falta de conhecimento, fragilidades no processo de gestão e a falta de acesso. A literatura mostra que a dificuldade de acesso é um fator que contribui para a não utilização das tecnologias em saúde.31

Ao serem questionados sobre a utilização das inovações tecnológicas, a grande maioria respondeu que não faz uso, devido a falta de acesso, desconhecimento e até mesmo a falta de disponibilidade. Esse mesmo resultado foi observado em um estudo exploratório de abordagem qualitativa realizado em uma Região de Saúde do Rio Grande do Sul/RS.32

Os participantes que responderam sim, declaram utilizar principalmente os sistemas eletrônicos como o Telessaúde, por exemplo, o qual contribui para a promoção de uma melhor assistência ofertada aos usuários.33 A partir do momento que sua

utilização é colocada em prática, o programa supracitado começa a ser ampliado. Atua em parceria com vários núcleos, que se interligam através de projetos estaduais, regionais ou intermunicipais, através do processo de trabalho que é compartilhado por meio das secretarias municipais e estaduais de saúde.34

O referido programa promove alguns benefícios, entre eles a qualificação profissional e acesso à saúde, melhoria da qualidade e da resolubilidade dos serviços de saúde, atenuação no tempo de espera por serviços de saúde, entre outros benefícios. Todos esses benefícios irão acarretar na melhoria da assistência e acesso aos serviços de saúde.34

(36)

Esse estudo limitou-se pela demora na aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa gerando menor tempo para coleta e análise dos dados. Como também, muitos profissionais apesar de ter aceitado participar do estudo, não conseguiram dar uma devolutiva no prazo estabelecido, acredita-se que, pela sobrecarga de trabalho, uma vez que o enfermeiro atuante na APS exerce função assistencial e gerencial.

CONCLUSÃO

Revelou-se, pelos resultados deste estudo, que os profissionais utilizam tecnologias por meio dos sistemas eletrônicos em sua prática laboral, entretanto não utilizam as inovações tecnológicas pela falta de acesso e limitações no conhecimento dessas novas práticas implantadas na APS.

Apesar da utilização da EPS seus temas se voltam para necessidades da equipe, como por exemplo, atualização do calendário vacinal, que se distanciam de abordagens voltadas às tecnologias e inovações disponíveis na APS, e, por conseguinte acabam sendo utilizadas de forma subjetivas, ou seja, os profissionais não as reconhecem em sua práxis. No entanto, ao reconhecerem os benefícios inerentes aos avanços tecnológicos, os profissionais de saúde buscarão aprofundamentos voltados a uma assistência permeada pela utilização de tecnologias.

Sugere-se um maior aprofundamento da temática abordada, através de estudos observacionais, para que possa ser realizada uma análise da própria atuação do enfermeiro. Assim sendo, os pesquisadores poderão realizar anotações diante dos achados encontrados na prática profissional.

Para que se mude a atual realidade dos profissionais no tocante a sua prática laboral, é fundamental a realização de capacitações a respeito do manuseio das tecnologias e inovações através da EPS. Como também, um apoio da própria gestão para que possa ser ofertado um apoio técnico informatizado para fornecer soluções que

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contemplem os serviços de conectividade, manutenção de equipamentos de tecnologia de informação, treinamento dos profissionais de saúde e suporte técnico contínuo para uso do PEC.

Como contribuições, o presente estudo amplia a visão dos profissionais a respeito das tecnologias e inovações na APS e seus benefícios para o gerenciamento do cuidado aos usuários atendidos na AB.

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Referências

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