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Suporte básico de vida para agentes comunitários de saude no município de Tramandaí

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Academic year: 2021

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NINA PAULA MAGAGNIN PEREIRA DE BEM

SUPORTE BÁSICO DE VIDA PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAUDE NO MUNICÍPIO DE TRAMANDAÍ

FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

NINA PAULA MAGAGNIN PEREIRA DE BEM

SUPORTE BÁSICO DE VIDA PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAUDE NO MUNICÍPIO DE TRAMANDAÍ

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Urgência e Emergência do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

Profa. Orientadora: Maria Betina Camargo Bub

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FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

FOLHA DE APROVAÇÃO

O trabalho intitulado SUPORTE BÁSICO DE VIDA PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAUDE NO MUNICÍPIO DE TRAMANDAÍ de autoria do aluno NINA PAULA MAGAGNIN PEREIRA DE BEM foi examinado e avaliado pela banca avaliadora, sendo considerado APROVADO no Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Área Urgência e Emergência.

_____________________________________ Profa. Dra. Maria Betina Camargo Bub

Orientadora da Monografia

_____________________________________ Profa. Dra. Vânia Marli Schubert Backes

Coordenadora do Curso

_____________________________________ Profa. Dra. Flávia Regina Souza Ramos

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FLORIANÓPOLIS (SC)

AGRADECIMENTOS

À tutora Joice, que nunca me abandonou.

Ao meu marido Jackson e minha filha Laura que sempre estão presentes quando mais preciso. À minha amiga Michele que me ajudou na etapa final do curso

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 13 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA... 15 3 MÉTODO... 18 4 RESULTADOS ESPERADOS... 21 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 22 6 REFERÊNCIAS... 23 APÊNDICES... 26

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1. A corrente de sobrevivência da American Heart Association em vítimas adultas. 11 Figura 2. Algoritmo de Suporte Básico de Vida Adulto Simplificado…... 14

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RESUMO

O presente estudo constitui-se em um plano de ação para a capacitação dos agentes de saúde no suporte básico de vida, com ênfase em manobras de urgência e massagem cardíaca. Será desenvolvido no município de Tramandaí/RS, com o objetivo de capacitar os agentes comunitários de saúde a prestar atendimento qualificado à comunidade e a ampliação dos conhecimentos práticos e teóricos sobre Parada Cardiopulmonar. Este plano de ação configura-se como uma tecnologia de concepção, pois permitirá um aprimoramento do processo de suporte básico de vida. Espera-se que o desenvolvimento da prática educativa promova melhorias na atuação dos Agentes Comunitários de Saúde, visto que ao aprofundarem seus conhecimentos possam sentir-se mais preparados para lidarem com situações de urgência e emergência, situações estas que exigem pessoas seguras das ações que devem ser feitas e que mantenham a calma diante destas adversidades. Espera-se também, que os Agentes Comunitários de Saúde atuem como multiplicadores dos conhecimentos adquiridos na ação educativa e, consequentemente, reduzam o medo e/ou ansiedade da comunidade ao presenciar uma situação de mal súbito ou parada cardiorrespiratória. É importante ressaltar que a prática educativa não encerra as possibilidades de formação em Suporte Básico de Vida, portanto espera-se que formações adicionais e periódicas sejam realizadas para que o impacto destas ações na sociedade seja positivo.

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1 INTRODUÇÃO

As situações de urgência e emergência que poderiam ter danos e sequelas minimizados por um atendimento inicial correto são muitas. Dados da defesa civil apontam que mais de 250.000 brasileiros morrem a cada ano devido ao infarto agudo do miocárdio, sendo que 50% deles morrem nas duas primeiras horas após o início dos sintomas, antes de ter acesso ao atendimento hospitalar, (2006).

Neste sentido é pertinente que o maior número de pessoas seja capaz de prestar o primeiro atendimento à vítima até a chegada de equipe capacitada para prestar atendimento especializado. Os agentes comunitários de saúde são os elos entre a comunidade e o serviço de saúde. Portanto, eles necessitam de conhecimentos que os permitam oferecer à comunidade a segurança de um primeiro atendimento eficaz e que reduza danos e sequelas futuros.

O local de ação deste estudo é o município de Tramandaí, localizado no litoral norte do Rio Grande do Sul.

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Pretende-se que este estudo possa contribuir para o aprimoramento do atendimento inicial às vítimas de urgência e emergência no município, através da capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde.

Por este motivo, essa proposta de pesquisa tem como questão norteadora: a capacitação dos agentes municipais de saúde pode reduzir o número de danos e sequelas em vítimas de mal súbito ou parada cardiorrespiratória?

Este estudo tem como objetivo geral propor a capacitação para os agentes comunitários de saúde a prestar atendimento qualificado à comunidade, em casos de mal súbito ou Parada Cardiorrespiratória (PCR).

Os objetivos específicos são:

1) Identificar e refletir sobre as fragilidades do aporte prático-teórico dos sujeitos da pesquisa.

2) Realizar oficina educativa com os Agentes Comunitários de Saúde. 3) Ampliar os conhecimentos prático-teórico em Parada Cardiorrespiratória.

4) Aplicar instrumento próprio para avaliar o grau de conhecimento dos agentes de saúde sobre o tema.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) foi criado em junho de 1991 e regulamentado no ano de 2002 sob a Lei nº 10507/2002. Estes profissionais atuam nas atividades de prevenção e promoção da saúde, individuais e coletivas. Conforme as diretrizes dos SUS compete a estes profissionais realizar visitas domiciliares, mapeamento da área de atuação, realização de ações que fortaleçam vínculos com a comunidade e o setor de saúde, promovendo qualidade de vida aos moradores de sua comunidade. (BRASIL, 2002)

Neste contexto, podemos observar que estes profissionais são os atores principais nos diversos cenários onde atuam frente aos agravos encontrados, pois na maioria das vezes são os primeiros sujeitos a detectar situações de intercorrências ou agravos durante seu processo laboral diário.

Em vista disso, evidencia-se a necessidade de educação permanente qualificando-os para o atendimento prestado a comunidade. A saúde e a educação caminham juntas em uma única direção, onde estamos sempre aprendendo e ensinando. Este processo é transformador na vida da equipe e dos usuários do sistema, gerando conhecimento e autonomia das pessoas envolvidas no processo educativo. Podemos citar o circulo de cultura do Paulo Freire, cuja figura geométrica garante um olhar para todos os componentes do grupo, diante a um tema a ser discutido e acompanhado pela equipe de trabalho, de forma a inserir todos os participantes neste círculo, não existe um professor, mas um facilitador, incentivando o diálogo, a participação, o trabalho em equipe, a troca de saberes e experiências, onde todos constroem e todos participam, respeitando as diferenças e o valor ético deste método de estudo. Sendo este um modelo a ser seguido neste trabalho. (CAVALCANTE, 2008).

As definições de urgência e emergência, em alguns casos geram controvérsias. Contudo, a partir da concepção de Fernandes (2004, p. 23) podemos definir emergência como "[...] os problemas de saúde que necessitam de cuidados especializados e imediatos para evitar a morte ou complicações graves do indivíduo". A urgência é definida por Rodriguez (2000, p.3) como “as situações que afetam ou colocam m perigo a saúde de uma ou mais pessoas”.

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O Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio da Resolução 1.451/95, define urgência como "[...] sendo uma ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata", e a emergência como "[...] as condições de agravo à saúde que implicam em risco iminente de vida ou sofrimento intenso", e que exige atendimento médico imediato.

De acordo Pergola e Araújo (2009) as doenças cardiovasculares são uma das principais causas de óbito no Brasil e no mundo. Na maioria das vezes esta doença causa mal súbito e parada cardiorrespiratória(PCR), que é a interrupção da circulação sanguínea de forma súbita e inesperada, ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes.

Após uma PCR a perda da consciência ocorre em cerca de 10 a 15 segundos devido à parada de circulação sanguínea cerebral, causando danos irreversíveis e até mesmo a morte. Caso não haja retorno à circulação espontânea e o paciente não seja submetido à ressuscitação cardiopulmonar, a lesão cerebral começa a ocorrer em cerca de 3 minutos e, após 10 minutos de ausência de circulação, as chances de ressuscitação são próximas à zero.

Destas intercorrências, 80% ocorrem no ambiente pré-hospitalar. Portanto, é necessário realizar medidas imediatas para detectar este evento o mais breve possível a fim de evitar danos cerebrais lesões e no miocárdio. Para tanto, os profissionais de saúde devem saber avaliar e atender estas intercorrências de maneira imediata, a fim de minimizar os referidos danos.

O atendimento de urgência frente ao mal súbito e/ou a parada cardiorrespiratória ocorre de maneira inesperada, causando pânico entre as pessoas que desconhecem o processo adequado de manobras para reverter esta intercorrência.

Com o intuito de amenizar as lesões nos pacientes acometidos de um mal súbito, preconiza-se o atendimento do suporte básico de vida (SBV) por meio de etapas que devem ser iniciadas o mais rápido possível. O maior número de pessoas deve ser treinado e capacitado para prestar atendimento de reanimação em caso de urgências. No entanto, os sujeitos escolhidos para receber este treinamento e serem multiplicadores deste conhecimento participar deste projeto foram os Agentes Comunitários de Saúde.

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O Suporte Básico de Vida (SBV) é definido como o primeiro atendimento a vítima. A desobstrução de via aérea, ventilação e circulação artificial, acesso rápido ao serviço de emergência e uso de desfibrilador são primordiais para o sucesso da reanimação.

O reconhecimento imediato de uma PCR, o atendimento precoce, e o acionamento do atendimento especializado previne significativamente as lesões no miocárdio e cerebrais, reduzindo a mortalidade em vítimas que receberam atendimento imediato e manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) .

A figura 1 representa os cinco elos ou ações da corrente. São eles: 1) rápido reconhecimento da situação de emergência e ativação da equipe do sistema de atendimento de emergência, 2) RCP imediata, 3) desfibrilação imediata, 4) suporte avançado imediato e 5) suporte após PCR.

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3 MÉTODO

O desenvolvimento do plano de ação se dará no município de Tramandaí, localizado no Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul/Brasil. Possui uma extensão de praia de 12 km, altitude 1,80m, longitude 50°07’50’’0, e latitude de 29°56’30’’S.

A área do município corresponde a 143,57km², e fica localizado a 118 km da capital gaúcha e tem como vias de acesso a BR 290, BR 101, RS 30, RS786, RS 389. Segundo o IBGE, a população estimada é de 40 mil habitantes.

Em sua rede de serviços de saúde, o município de Tramandaí dispõe de um Pronto Atendimento 24hs, com uma estrutura de atendimento de exames complementares com Radiologia e Eletrocardiograma. Posto São Francisco II, que faz atendimento clínico 24hs, e conta com o PACS – Programa de Agente Comunitário de Saúde. Posto da Zona Sul, que conta com consultas de profissionais dentistas, médico ginecologista e clínico. Posto da Barra, atendendo em pediatria, ginecologia e medicina clínica. Posto SAE - Serviço de Atendimento Especializado presta serviços de urologia, diabetes, tuberculose, pediatria e ginecologia.

Na área de Saúde Mental, possui atendimento através de um CAPS I, com atendimento na área de psiquiatria, psicologia, assistente social e grupos de apoio.

Trabalha na área de DST/AIDS, com um CTA para testes de HIV, distribuição de medicamentos, aconselhamento e tratamento por médico especializado em adultos e crianças. Conta com o Programa Redução de Danos, que atua conjuntamente com o serviço e busca a redução de danos a grupos de risco.

A rede encaminha-se para a efetivação do processo de informatização, bem como melhoria de acesso aos serviços disponíveis à população.

Possui uma farmácia municipal com farmacêutico e já dispõe de lista de medicamentos municipais aprovados pelo Conselho Municipal de Saúde.

O município de Tramandaí dispõe de cinco unidades de PSF – Programa de Saúde da Família, localizadas nos seguintes bairros: Tiroleza, Agual, Indianópolis, Cruzeiro do Sul e São Francisco I.

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A rede de saúde do município conta com dois laboratórios contratados, Vitale e Fontana, que oferecem todos os exames da rede SUS, com o SAMU 192, que dispões de uma ambulância de suporte avançado e uma ambulância de suporte básico.

Por fim, a rede de saúde do município conta com o Hospital Tramandaí – Fundação Getúlio Vargas, que é referência para todas as especialidades.

Nietsche (2000) destaca que na área da enfermagem as tecnologias se classificam seguinte forma: 1) tecnologia do cuidado: são técnicas, procedimentos e conhecimentos utilizados pelo enfermeiro no cuidado; 2) tecnologia de concepção: são desenhos e/ou projetos voltados para a assistência de enfermagem; 3) tecnologia interpretativa de situações de pacientes: são técnicas utilizadas para a interpretação das ações do enfermeiro; 4) tecnologia de administração: auxiliam a organização do trabalho dos enfermeiros; 5) tecnologia de educação: constituem uma forma de formar a consciência crítica para uma vida saudável; 6) tecnologia de processos de comunicação: dizem respeito à relação entre enfermeiro-paciente; e, 7) tecnologia de modos de conduta: diz respeito aos protocolos assistenciais.

Neste sentido, este plano de ação se configura como uma tecnologia de concepção, pois pretende qualificar os ACS para o atendimento inicial prestado às vítimas urgentes e emergenciais, bem como o aprimoramento dos aportes prático e teórico dos agentes comunitários de saúde.

A amostra será constituída pelos Agentes Comunitários de Saúde do município de Tramandaí, que estiverem atuando em uma das Estratégias Saúde da Família (ESF), independente de idade e sexo.

A coleta de dados será realizada por meio de observação durante o processo educativo. Também serão utilizados dois instrumentos de pesquisa com objetivos distintos: um questionário (Apêndice A) com perguntas fechadas aplicado antes do início da atividade para avaliar o grau de conhecimentos sobre o tema proposto; e, um questionário (Apêndice B) com perguntas fechadas aplicado após a finalização do processo educativo para avaliar o aproveitamento dos participantes no tema proposto. O desenvolvimento do plano de ação será iniciado após a anuência da administração municipal.

A participação da atividade educativa será feito por meio de convocação feita pela Secretaria Municipal de Saúde.

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A formação terá duração de duas horas, sendo que uma hora será destinada à introdução, aprofundamento e consolidação dos conhecimentos teóricos acerca do Suporte Básico de Vida, e uma hora será dedicada ao treinamento prático dos agentes comunitários de saúde.

No que se refere à parte teórica, serão apresentados os conceitos de Suporte Básico de Vida (SBV), de acordo com o algoritmo vigente; avaliação inicial, permeabilidade via aérea, respiração e circulação; e da cadeia de sobrevivência e seus elos. Também fazem parte dos conhecimentos contemplados na formação as emergências médicas mais frequentes, seus sinais e sintomas.

A parte prática da formação consistirá na simulação da sequência de atuação perante uma vítima de Parada Cardiorrespiratória (PCR) e /ou mal súbito.

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4 RESULTADOS ESPERADOS

Esta proposta para qualificar os Agentes Comunitários de Saúde em Suporte Básico de Vida (SBV) foi formulada pelo fato de que o atendimento inicial às vítimas de mal súbito e/ou parada cardiorrespiratória precisa ser feito de forma adequada para minimizar os danos e sequelas.

A etapa inicial para viabilizar a ação educativa para a formação em SBV será a apresentação da proposta para a Secretaria de Saúde do Município. Diante da aprovação administrativa, se dará seguimento ao plano de ação, que contemplará um curso de formação.

A escolha dos sujeitos se embasou no elo entre o Agente Comunitário de Saúde e a comunidade na qual está inserido fazendo com que ele seja um agente multiplicador dos conhecimentos.

A proposta do curso contempla a definição da American Heart Association (AHA). Suporte Básico de Vida (SBV) (ALVES e COGO, 2006, p. 2). Assim, espera-se que, ao término do curso, os ACS tenham adquirido competência para realizar ações e intervenções para tratar, estabilizar e ressuscitar vítimas de parada cardíaca e respiratória. Entre as ações e intervenções do SBV estão o reconhecimento de uma emergência cardíaca e/ou respiratória, ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), ativando o Serviço de Atendimento de Emergência (SAE), Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), desfibrilação externo automática e desobstrução de vias aéreas. Inclui ainda o ensino da manutenção dos sinais vitais e manobras de ressuscitação cardiopulmonar, permitindo que a respiração e a circulação da vítima sejam mantidas até o início do atendimento avançado.

A AHA (2002) preconiza que o atendimento inicial, feito de forma correta e prestado pela comunidade pode diminuir as sequelas e a taxa de mortalidade de pessoas vítimas de parada cardiorrespiratória. Assim, espera-se que esta proposta permita não apenas a qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde em Suporte Básico de Vida, como também a redução dos danos e sequelas dos casos urgentes e emergenciais e a redução da mortalidade por este tipo de evento.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredita-se que o desenvolvimento da prática educativa proposta possa promover melhorias na atuação dos Agentes Comunitários de Saúde, visto que ao aprofundarem seus conhecimentos possam sentir-se mais preparados para lidarem com situações de urgência e emergência, situações estas que exigem pessoas seguras das ações que devem ser feitas e que mantenham a calma diante destas adversidades.

A qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde irá proporcionar um atendimento inicial mais eficaz às vítimas de urgência e emergência visto que o treinamento em suporte básico de vida contribui para a redução de danos e sequelas e da mortalidade.

Espera-se que os Agentes Comunitários de Saúde atuem como multiplicadores dos conhecimentos adquiridos na ação educativa e, consequentemente, promovam uma redução do medo e/ou ansiedade da comunidade ao presenciar uma situação de mal súbito ou parada cardiorrespiratória.

É importante ressaltar que a prática educativa não encerra as possibilidades de formação em Suporte Básico de Vida e que formações adicionais periódicas se mostram fundamentais para que os impactos para a sociedade sejam positivos.

Diante do exposto, reafirmo meu compromisso e intenção de viabilizar junto à Prefeitura Municipal a concretização deste plano de ação, por entender que ele possibilitará o crescimento profissional de todos os envolvidos, bem como a qualificação do serviço de saúde prestado à comunidade.

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6 REFERÊNCIAS

ALVES, Tatiane Suely.; COGO, Ana Luísa P. Buscando evidências para a capacitação em suporte básico de vida: uma revisão sistemática de literatura. OBJN. Vol 5, n.2. 2006.

AMERICAN HEART ASSOCIATION; Fundação Interamericana do Coração. SBV para provedores de saúde. Rio de Janeiro; 2002.

BRASIL. Lei n. 10.507, de 10 de julho de 2002. Cria a Profissão de Agente Comunitário de saúde e dá outras providências. Brasília, DF, 2002.

CAVALCANTE, Ruth. A educação biocêntrica dialogando no círculo de cultura. Revista Pensamento Biocêntrico. n.º 10. Pelotas. jul/dez 2008.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução 1.451/95 de 10 de março de 1995. Diário Oficial da União. 17 mar 1995; ( Seção I - Página 3666). São Paulo.

PERGOLA, Aline Maino; ARAUJO, Izilda Esmenia Muglia. O leigo e o suporte básico de vida. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo , v. 43, n.2, jun. 2009.

FERNANDES, Rosana Joaquim. Caracterização da Atenção pré-hospitalar móvel da Secretaria de Saúde do Município de Ribeirão Preto – SP. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004.

PORCIDES, Almir Júnior. Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE/CBPR. Curitiba: Imprensa Oficial do Estado do Paraná, 2006.

RODRIGUEZ, Javier Morillo. Guias práticos de enfermagem em emergências. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2000.

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APÊNDICE A

QUESTIONÁRIO APLICADO NO INÍCIO DA PRÁTICA EDUCATIVA

1) Qual seu entendimento de Parada Cardiorrespiratória (PCR)?

2) O que você faria, se durante uma visita domiciliar, fosse surpreendido com um paciente vítima de mal súbito e/ou Parada Cardiorrespiratória (PCR)?

3) Você já recebeu algum treinamento em mal súbito e/ou Parada Cardiorrespiratória (PCR)?

4) Quem você chamaria para atender esta intercorrência ?

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APÊNDICE B

QUESTIONÁRIO APLICADO APÓS A PRÁTICA EDUCATIVA

1 ) Como você avalia o trabalho realizado?

2) Este trabalho contribuiu de que forma para o sua atividade diária?

Referências

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