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Vista do A tecnologia como auxílio pedagógico para aluno com deficiência auditiva

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Academic year: 2021

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A tecnologia como auxílio pedagógico para aluno com

deficiência auditiva

Polyana Zappa, Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Especialista em Teoria e Prática em Arte Contemporânea pela UNIFATEA, Centro Universitário Teresa DAvila. Professora Titular, Coordenadora do Centro Cultural Teresa DÁvila e do Núcleo de Arte UNIFATEA. Professora de Artes no Ensino Fundamental II. Aluna especial para o doutoramento no (PGEHA) Programa de Pós Graduação Interunidades Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo. Atua também como cenógrafa em peças teatrais. Ana Paula de Alcântara Especialista em Arte, Alfabetização e Inclusão Social pelo Centro Universitário Teresa D’Ávila. Janaina do Carmo da Silva Especialista em Arte, Alfabetização e Inclusão Social pelo Centro Universitário Teresa D’Ávila.

Resumo

Diante do avanço das novas tecnologias, o professor tem como auxilio alguns recursos que tornam suas aulas mais estimulantes e diferenciadas. Esta é uma forma de mostrar que o aluno pode obter um bom desempenho perante as ferramentas digitais, com softwares educacionais que enriquecem sua melhor maneira de crescer. E é valido ressaltar que o avanço da tecnologia vem contribuindo para auxiliar na aprendizagem de alunos com deficiências, dentre elas com deficiência auditiva. Assim cabe ao professor interagir com aluno incentivando-os por meio de jogos educacionais que venham permitir conhecimentos de novos valores e aprendizagem. Assim o papel do professor é muito significativo na vida do aluno e para que encontremos soluções viáveis e resultados precisos, o professor precisa sempre buscar se atualizar e descobrir meios que envolva o aluno na atividade, dando-lhe a possibilidade de participar dos conteúdos a serem abordados em sala de aula, tanto como fazer com que o mesmo encontre por si só maneiras de aprender sozinho e consiga ao logo do processo ensino educativo a caminhar e evoluir mediante as intervenções feitas em momentos precisos.

Palavras-chave

Ensino-aprendizagem; Mediação Pedagógica; Auxílio Tecnológico;Deficiência auditiva. Abstract

Faced with the advancement of new technologies, the teacher has as assistance some resources that make his classes more stimulating and differentiated. This is a way of showing that students can perform well with digital tools, with educational software that enriches their best way to grow. And it is worth emphasizing that the advancement of technology has contributed to assist in the learning of students with disabilities, among them with hearing impairment. Thus, it is up to the teacher to interact with the student by encouraging them through educational games that allow for knowledge of new values and learning. Thus, the role of the teacher is very significant in the life of the student and in order to find viable solutions and precise results, the teacher must always seek to update and discover means that involve the student in the activity, giving him the possibility to participate in the contents be addressed in the classroom, as well as make it itself find ways to learn alone and get to the process of teaching education to walk and evolve through interventions made in precise moments.

Keywords

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Introdução

Cada criança aprende de um jeito e no seu ritmo, e os alunos que possuem a deficiência auditiva tem um ritmo diferenciado do que outras crianças que não possuem dificuldade alguma. O maior objetivo do educador é propor a interação de alunos com deficiência auditiva junto aos conteúdos “tradicionais” de modo que ele aprenda e compreenda de maneira rápida. É importante entender que cada aluno possui uma forma diferenciada de compreender. (COLL, 2004). Para que o mediador possa ter um trabalho de sucesso com este educando, é interessante a participação dos pais, gestão escolar e profissionais da área especializada, para que o mesmo possa aprender com a maior facilidade possível. Porém sabemos que nem todos estão ou podem estar envolvidos e em face destas colocações, como pode a tecnologia obter bons resultados no processo de mediação à alunos com deficiência auditiva?

Diante do avanço das novas tecnologias, o professor tem como auxilio um novo recurso que torna suas aulas mais estimulantes e diferenciadas. Esta é uma forma de mostrar que os alunos podem obter um bom desempenho com softwares educacionais que enriquecem sua aprendizagem.

O professor como mediador deverá cria certas estratégias, elevando a autoestima dos alunos, permitindo novos valores e verificando as dificuldades de aprendizagens readaptando com jogos interativos, ou seja, o professor como mediador tem papel significativo na vida do educando e é dele a missão de buscar alternativas viáveis para uma aprendizagem mais eficaz.

Assim o uso dos recursos tecnológicos, ganha cada vez mais espaço em nosso cotidiano e cabe ao professor/mediador ter esta ferramenta como sua aliada na aprendizagem do aluno. Com o avanço da tecnologia encontramos variedades de jogos que podem ajudar na alfabetização dos alunos e justamente por meio de pesquisa, encontrar métodos que auxilie o mediador na hora de desenvolver um trabalho diferenciado e de plena qualidade que proporcione uma aprendizagem e interação entre os demais alunos, para que todos aprendam o mesmo conteúdo, com um único diferencial, que é o uso da tecnologia como auxilio pedagógico. (FAGUNDES,1996).

Referencial teórico

De acordo com Perrenoud (2000), o professor precisa buscar práticas inovadoras de aprendizagem, contribuindo para o crescimento do aluno junto as novas tecnologias. E baseado no livro “Dez novas competências para ensinar” é que podemos constar que o professor precisa se aperfeiçoar todos os dias e pensar em formas que contribuam para a aprendizagem do aluno e faça o progredir em sua alfabetização.

Metodologia

Tipo de estudo

A pesquisa a ser desenvolvida neste artigo define-se como um estudo de caso que segundo Gil (2008) este tipo de abordagem profunda e exaustiva de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, baseando-se em livros e artigos científicos, buscando soluções viáveis para auxiliar o professor e o aluno, buscado o resultado esperado, ou seja, a aprendizagem.

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Local do estudo

O estudo de caso foi desenvolvido em uma escola da rede Municipal, situada na cidade de Lorena/SP. A escola possui um espaço amplo, contendo doze salas de aula, uma quadra esportiva, dois pátios, sala de vídeo, biblioteca, laboratório de informática, espaço para parque, horta, refeitório amplo, sala de recursos, sala da direção, sala da coordenação e sala dos professores. A escola atende aproximadamente 200 alunos no período vespertino e durante o período matutino 175 alunos, sendo período Aluno em Tempo Integral. A escola atende alunos desde a Educação Infantil e Ensino Fundamental I, sendo a faixa etária dos alunos entre 4 a 14 anos. A escola possui no total 31 funcionários, sendo que dois inspetores de alunos, gestora, vice gestora, coordenadora pedagógica, mediadora de recursos, cuidadora, três auxiliares de limpeza, duas cozinheiras, doze professores titulares, uma professora específica, dois professores de educação física, uma professora de música, uma professora de dança, uma professora de capoeira, uma mediadora de inglês e uma mediadora de informática.

Sujeitos da Pesquisa

O presente estudo foi aplicado com o aluno da escola Municipal Geraldo José Rodrigues Alckmin, com o estudante do 4º ano, tendo o mesmo 9 anos de idade. O aluno estuda no período matutino. Na sua vida escolar o educando tem auxílio da professora titular da sala, mediadora e mediadora de informática educacional.

A professora titular da sala, busca envolvê-lo junto aos demais alunos para que o mesmo consiga acompanhar a aprendizagem junto aos colegas de classe, a mediadora tenta desenvolver habilidades de línguas de sinais para que, possa compreender aquilo que é passado pela professora titular, já a mediadora de informática educacional tenta trabalhar tudo o que é aplicado com a professora titular e a mediadora, dando suporte por meio dos recursos tecnológicos, tendo em vista os jogos interativos, buscando melhorias em sua aprendizagem.

No período vespertino, fora do ambiente escolar, o aluno desenvolve atividades com profissionais especializados auxiliando e apoiando no seu desenvolvimento auditivo.

Instrumento de coleta de dados

O presente estudo teve apoio de questionários, realizado com profissionais da educação, que desenvolvem o trabalho com o aluno com deficiência auditiva.

Procedimento de coleta de dados.

Foram marcados dias alternativos para que pudéssemos acompanhar o desempenho do aluno dentro das atividades propostas dado pela professora e com o apoio das mediadoras ao aluno.

Aspectos éticos relacionados à pesquisa

Foi apresentada uma carta à Instituição contendo os objetivos e procedimentos do estudo (Anexo 1). O responsável pela mesma, assinou o termo de autorização (Anexo 2). Os participantes do estudo também receberão receberam todas as informações sobre o projeto e somente participaram aqueles que aceitaram participar do estudo, bem como assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo 3). Foi garantido o anonimato dos participantes; a garantia de não haver quaisquer sanções ou prejuízos pela não participação ou pela desistência, a qualquer momento; o direito de resposta às dúvidas; a inexistência de qualquer ônus financeiro aos participantes.

Resultados

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identificar o resultado do trabalho desempenhado na Unidade Escolar.

Conteúdo Professor A Professor B Professor C

Material escrito específico (Libras) x x

Vídeos com legendas (Libras) x

Desenhos ou gravuras (Libras) x x

Comunicação (Libras) x x x

Jogos (específicos) x

TABELA 1 – Tipo de material específico utilizado por professores com aluno deficiente no dia a dia.

Desses professores que utilizam material específico para o aluno com deficiência auditiva (tabela 1), apenas o Professor C, atende todas as demandas apresentadas acima. O Professor A, não prepara conteúdo específico para atender exclusivamente um aluno, sendo que o mesmo possui mais 30 alunos com índice de alfabetização baixa. O Professor B, está apenas uma vez na semana com a sala, tenta desenvolver o máximo que pode no auxílio aprendizagem deste aluno.

No entanto, mesmo com metade dos professores pesquisados respondendo que utilizam materiais específicos para deficientes auditivos, o fato é que no ensino regular a grande maioria dos professores não desenvolvem atividades especiais e específicas para os alunos deficientes auditivos, o que foi visto nas aulas observadas, mostrando que não há atenção especial do professor para esse aluno segundo (CAPOVILLA, 2008).

O gráfico abaixo representa a importância da tecnologia na aprendizagem do aluno com deficiência auditiva. Foi feito um levantamento com os professores da Unidade Escolar EM Geraldo José Rodrigues Alckmin, questionando-os se a tecnologia é importante no processo de alfabetização de um aluno com deficiência auditiva.

TABELA 2 - Resultados positivos com a utilização da tecnologia para deficiente auditivo.

Com o uso da tecnologia em sala de aula junto a participação do aluno com deficiente auditivo, pode-se constar “SIM” um grande avanço na área pedagógica e na comunicação entre os demais membros da sala. Até então não havia muita participação do aluno, pois o mesmo não conseguia interagir com os demais alunos e nem tinha tanto domínio da língua de sinais. E para que não haja mais o “NÃO”, ainda há muito que melhorar, como que a

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comunicação e o avanço continue sendo persistente para as demais turmas em que o aluno estará no futuro.

Discussão

O resultado encontrado, mostra a importância do professor buscar preparação para mediar a aprendizagem do seu aluno, pois nem todos os professores estão preparados para desenvolver um trabalho diferenciado. Reily (2004, p.117), defende que “quando a voz não pode ser usada, o gesto é uma opção natural para a constituição da linguagem”. Portanto, se não podemos falar, temos que buscar meios adequados que supram as funcionalidades da língua oral. Assim cabe a escola ter profissionais capacitados na língua oral com as línguas de sinais que possa auxiliar o professor titular, tornando também o aluno parte da sala, fazendo com que o aluno se sinta incluso do ambiente escolar e aprenda as matérias, assim como os demais alunos, claro que adaptando ao seu ritmo e dentro do contexto da língua de sinais.

Tabelas

A tabela abaixo descreve o resultado de professores mediante ao aluno com deficiência auditiva e de como ele se impõe mediante a aprendizagem do seu aluno, junto aos recursos tecnológicos.

Professor A

Perguntas

Sim Não Resultados

Qual sua função nesta Unidade

Escolar?

Professor

Possui algum aluno com

deficiência auditiva? X

O aluno embora tenha a

deficiência auditiva é muito esperto e se fosse alfabetizado em libras poderia desenvolver muito melhor.

Consegue se comunicar com este

aluno? X

Embora não seja formada em libras, mas ele consegue ler os lábios e também através de gestos.

Há alguma intérprete na Unidade

Escolar? x

Essa é a falha, pois a secretaria deveria oferecer, mas isso não ocorre.

Há algum apoio da Unidade Escolar para o desenvolvimento

do aluno com Deficiência Auditiva?

X

Tem a facilitadora, que diz não saber libras, mas ajuda no que pode.

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Está preparado para trabalhar com aluno com Deficiência Auditiva, utilizando o uso da

tecnologia?

X

Porém com uma sala sem esses recursos e com a maior parte com dificuldade de aprendizagem não é muito fácil, mas sou capaz.

Utiliza métodos diferenciados em sala de aula para Deficiente

Auditivo? x

Não temos materiais ao alcance e mesmo porque como dar aula diferenciada somente há um aluno.

Há algum curso voltado para a inclusão de alunos com Deficiência Auditiva para uso da

tecnologia?

x

Utiliza a tecnologia como método de aprendizagem com o aluno com

Deficiência Aditiva?

X Fazendo pesquisas sobre o

assunto e buscando atividades.

Obteve resultados satisfatórios com o auxílio da tecnologia a favor da aprendizagem do aluno

com Deficiência Auditiva?

X Mesmo que pouco, mas é

significativa.

Está ciente da importância da tecnologia na vida educacional do

aluno?

X

Na escola só temos um

laboratório e isso é muito pouco, poderíamos obter muito mais recursos se tivéssemos apoio da Secretaria de Educação.

Professor B

Perguntas

Sim Não Resultados

Qual sua função nesta Unidade Escolar?

Mediador

Possui algum aluno com

deficiência auditiva? X

Trabalho com um aluno com deficiência auditiva, mas que não possui laudo e não tem interprete por este motivo.

Consegue se comunicar com este

aluno? X

Pouco, mas consigo usando alguns sinais.

Há alguma interprete na Unidade

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Há algum apoio da Unidade Escolar para o desenvolvimento

do aluno com Deficiência Auditiva?

X

O apoio são os cartazes contendo alfabeto manual e ilustrado, de números, cores, dias da semana e com animais (configuração de mão e letra inicial de cada animal) e jogo da memória que eu mesma fiz.

Está preparado para trabalhar com aluno com Deficiência Auditiva, utilizando o uso da

tecnologia?

X

Utiliza métodos diferenciados em sala de aula para Deficiente

Auditivo?

X Apenas os materiais de apoio.

Há algum curso voltado para a inclusão de alunos com Deficiência Auditiva para uso da

tecnologia?

X

Utiliza a tecnologia como método de aprendizagem com o aluno com

Deficiência Aditiva?

X

Obteve resultados satisfatórios com o auxílio da tecnologia a favor da aprendizagem do aluno

com Deficiência Auditiva?

X

Está ciente da importância da tecnologia na vida educacional do

aluno?

X

Estou ciente, porém falta um grande investimento e cursos de aperfeiçoamento para que todos os envolvidos com a educação possam estar aptos em receber, acolher e fazer o aluno com deficiência auditiva sentir parte integrante da escola.

Professor C

Perguntas

Sim Não Resultados

Qual sua função nesta Unidade Escolar?

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Possui algum aluno com

deficiência auditiva? X

Embora o aluno possua

deficiência auditiva, é uma criança esperta e se comunica por meio de gestos e leitura labial e é

capaz de desenvolver as

atividades apresentadas

Consegue se comunicar com este

aluno? X

Geralmente o aluno faz gestos já adaptados em casa, mas consigo entende-lo com base no que aprendi em libras no curso de pedagogia, tendo assim uma comunicação

Há alguma interprete na Unidade

Escolar? X

Há algum apoio da Unidade Escolar para o desenvolvimento

do aluno com Deficiência Auditiva?

X

A escola busca apoio por meio da facilitadora, porém a mesma não possui experiência em libras

Está preparado para trabalhar com aluno com Deficiência Auditiva, utilizando o uso da

tecnologia?

X

Existe jogos, vídeos com

interprete e atividades que precisam ser adaptadas de acordo com a necessidade do aluno. Acredito que ninguém nasce sabendo, no entanto cabe ao professor buscar meio para ajudar o aluno e assim aprenderem juntos

Utiliza métodos diferenciados em sala de aula para Deficiente

Auditivo?

X

Sempre busco oferecer vídeos com interpretação em língua de sinais, atividades com expressões de sinais e principalmente me aperfeiçoando nos estudos para oferecer o melhor para todos os alunos com ou sem deficiência

Há algum curso voltado para a inclusão de alunos com Deficiência Auditiva para uso da

tecnologia?

X

Curso específico nunca vi, mais

cabe ao professor não se

acomodar e encontrar meios para avançar na aprendizagem, não podemos estacionar, porque não

temos todas as respostas,

precisamos correr atrás de cursos pelo menos que seja próximo a realidade que vivemos e pensar em meios de sanar aquilo que consideramos dificuldade

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Utiliza a tecnologia como método de aprendizagem com o aluno com

Deficiência Aditiva?

X

Busco me aperfeiçoar para sanar a dúvida do aluno e assim aprendo com ele

Obteve resultados satisfatórios com o auxílio da tecnologia a favor da aprendizagem do aluno

com Deficiência Auditiva?

X

Não foi 100% satisfatório, pois estou apenas uma vez na semana com o aluno, porém o pouco que estivemos juntos, pude perceber um avanço na sua aprendizagem, e isso é gratificante, saber que a tecnologia fez a diferença e que eu busquei me aperfeiçoar para avançar junto ao aluno em sua aprendizagem

Está ciente da importância da tecnologia na vida educacional do

aluno?

X

Mas acredito que a escola precisa

levar ao conhecimento do

Secretário de Educação e/ou Prefeito para que possamos juntos melhorar a nossa educação.

Muitos dizem não estar

preparados para a inclusão, mas

quem está?! Não podemos

estacionar, ter medo de aprender com as diferenças, a vida é uma constante aprendizagem e requer do professor se aperfeiçoar em teorias, pois a aprendizagem é por meio da prática de todos os dias, ninguém nasce sabendo, por isso que precisamos estar ativos nos estudos, para aprender e ensinar

aqueles que necessitam da

aprendizagem de nós enquanto professores

Conclusões

O papel do professor é mostrar para os alunos uma maneira mais lúdica de aprender. A tecnologia propicia ao professor a aprofundar as suas técnicas de ensino voltadas para a era tecnológica, o qual abre novas perspectivas para a autoaprendizagem do aluno, o mesmo irá se interessar pelo assunto estudado em sala, motivando – o para a exploração de novas descobertas. O trabalho deve ser persistente e passar para um processo de construção continua, onde o aluno e professor possam caminhar juntos.

O aluno com deficiência auditiva precisa sentir a confiança e a compreensão do professor diante de suas limitações, fazendo com que o educando se sinta motivado e estimulado a aprender de forma diferenciada por meio do uso tecnológico.

Por fim cabe ao professor o responsável por essa mediação e o mesmo deve estar preparado para assumir esse papel, a interação e os meios tecnológicos em suas aulas para a

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aprendizagem do aluno com deficiência auditiva, colocando assim o aluno como centro do processo de autoconhecimento. Resultando-se assim em um novo perfil do professor orientador da pesquisa, bem como facilitadores da aprendizagem dentro de uma instituição escolar.

Referências

CAPOVILLA, FC. Compreendendo os fenômenos de escrita a mão livre no surdo:

Descobertas arqueológicas de elos perdidos e o significado de fósseis desconcertantes.

Porto Alegre, RS. Artes Médicas, 2008.

COLL,César, PALACIOS, Jésus e MARCHESI, Álvaro, Desenvolvimento psicológico e

educação. Necessidades educativas especiais Vol. 03. Porto Alegre, RS: Artmed, 1995.

FAGUNDES, Dewey, J. Novas características no perfil do professor. Vida e Educação. São Paulo: Melhoramentos. Disponível em: <http://gracieleeduca.blogspot.com.br/2010/04/novas-caracteristicas-no-perfil-do.html. Acesso em 10 de abril de 2012.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Quantos aos Procedimentos Técnicos. Disponível em:

<http://wp.ufpel.edu.br/ecb/files/2009/09/Tipos-de-Pesquisa.pdf> Acesso em 30 março 2017. PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. Cap. 8 - Utilizar novas tecnologias. Disponível na Biblioteca do SIAPE - Sistema de Ação Pedagógica

PORTAL BRASIL – Site do Planalto. Disponível em: < http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/01/estatuto-da-pessoa-com-deficiencia-entra-em-vigor>. Acesso em 23 de maio de 2017.

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