ACEF/1213/12497 — Relatório preliminar da
CAE
Caracterização do ciclo de estudos
Perguntas A.1 a A.10
A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Coimbra
A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.):
Instituto Superior De Contabilidade E Administração De Coimbra A.3. Ciclo de estudos:
Mestrado em Controlo de Gestão A.4. Grau:
Mestre
A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta>
A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Contabilidade e Gestão
A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF):
345
A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:
344
A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:
462
A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120
A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 8 Trimestres
A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 30
Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento
Pergunta A.11
A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais
A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. As condições de acesso e ingresso cumprem os requisitos legais. Não são fornecidas normas regulamentares designadamente sobre a classificação, seriação e colocação dos candidatos. A.11.2.1. Designação
A.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.
O ciclo de estudos possui 120 créditos ECTS. As seguintes áreas científicas representam 87,5% do total de créditos: Gestão e Administração (95 ECTS / 79,2% do total); e Contabilidade e Fiscalidade (10 ECTS / 8,3%). Dada a especificidade do ciclo de estudos e a dimensão da área de Gestão e Administração, haveria vantagem em discriminar esta área.
A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudos Satisfaz as condições legais
A.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.
O plano de estudos possui a duração de oito trimestres curriculares com um total de 120 ECTS. Nos cinco primeiros trimestres, existem três unidades curriculares (UC, cinco ECTS para cada UC) por trimestre, num total de 75 ECTS. Os restantes 45 ECTS decorrem no 6.º, 7.º e 8.º trimestres e envolvem a realização de Trabalho de Projeto ou Estágio e Relatório.
A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudos Foi indicado e tem o perfil adequado
A.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.
São indicados três docentes responsáveis. O coordenador é licenciado em Ciências Empresariais (Universidade Técnica de Lisboa, 1976). É especialista. Está a tempo integral na instituição. Um outro membro é licenciado em Controlo de Gestão (Instituto Politécnico de Coimbra, 1998), mestre em Contabilidade e Auditoria (Universidade Aberta, 2004), e doutora em Contabilidade e
Organização de Empresas / Ciências Empresariais (Universidade Autónoma de Madrid, 2007). Está a tempo integral na instituição. O terceiro membro é bacharel em Contabilidade e Administração (Instituto Politécnico de Coimbra, 1988), licenciada em Controlo de Gestão (Instituto Politécnico de Coimbra, 1993), e mestre em Contabilidade e Finanças (Universidade Aberta, 2001). Está a tempo integral na instituição. Não estando em causa a adequação do perfil atual, A Comissão de Avaliação Externa (CAE) recomenda que o coordenador de um mestrado seja doutor na área científica do ciclo de estudos.
Pergunta A.12
A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. Sim
A.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço.
Sim
A.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes.
Sim
A.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).
Sim
A.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
A instituição demonstra a existência de meios para a realização dos estágios e mostra capacidade em recursos humanos para coordenar e acompanhar os estudantes.
O ciclo de estudos contempla uma unidade curricular de Estágio, com 1200 horas totais de trabalho, correspondente a 45 ECTS. As horas de trabalho na instituição de acolhimento correspondem a 960 horas.
Foram apresentados 7 protocolos de colaboração para a realização do estágio e uma listagem com outros protocolos. Foi indicado um plano de distribuição dos estudantes pelos locais de estágio e foi também apresentado um documento com as normas para a avaliação e seleção dos elementos das
instituições de estágio responsáveis por acompanhar os estudantes.
A.12.6. Pontos Fortes.
Existência de protocolos com organizações das mais variadas áreas sectoriais. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios dos estudantes. A.12.7. Recomendações de melhoria.
Nada a acrescentar.
1. Objectivos gerais do ciclo de estudos
1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara. Sim
1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição. Sim
1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos definidos.
Sim
1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
Objetivos gerais: formar profissionais capazes de exercerem a sua actividade profissional com elevado nível de
competência técnica e científica. O mestrado em Controlo de Gestão fornece aos estudantes, através do
seu curriculum, um conjunto de competências e capacidades dotando-os de conhecimentos técnico-profissionais
necessários à prática desta área específica conjugando o saber pensar com o saber fazer. O ciclo de estudos insera-se na missão do ISCAC dado enquadrar-se na área das ciências empresariais.
Os objetivos são partilhados a docentes e estudantes através de distintos meios nomeadamente, site do ISCAC,
acesso ao portal institucional; plataforma de elearning moodle e reuniões. 1.5. Pontos Fortes.
Nada a acrescentar.
1.6. Recomendações de melhoria. Nada a acrescentar
2. Organização interna e mecanismos de garantia da
qualidade
2.1. Organização Interna
2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclo de estudos.
Sim
2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.
2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
Na aprovação, revisão e atualização dos conteúdos programáticos e distribuição do serviço docente intervém a
Presidência, o Conselho Técnico-Científico, Conselho Pedagógico, Coordenadora de Áreas científicas e a
Comissão Científica do mestrado.
Os estudantes têm presença na Assembleia de Representantes e no Conselho Pedagógico e há um contacto
próximo com a coordenação do curso. Há, ainda, o Provedor do Aluno.
Os docentes integram o Conselho Pedagógico, a Assembleia de Representantes e o Conselho Técnico-Científico,
pelo que intervêm no ciclo de estudos. 2.1.4. Pontos Fortes.
A organização definida, que prevê a participação de estudantes e docentes. 2.1.5. Recomendações de melhoria.
Nada a acrescentar.
2.2. Garantia da Qualidade
2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. Sim
2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade.
Sim
2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.
Sim
2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suaus funções.
Sim
2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e utilizados na definição de acções de melhoria.
Não
2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado. Não
2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
O ISCAC obteve a certificação do seu SGQ, de acordo com a NP EN ISO 9001, em janeiro de 2000, e implementou
um conjunto de inquéritos, indicadores, sugestões e reclamações que visam responder à necessidade de avaliar a
conformidade das suas atividades e responder às expetativas dos seus clientes (estudantes). Foi indicado o responsável pela implementação dos mecanismos de qualidade ao nível do IPC e também um
representante do ISCAC.
Os inquéritos são conduzidos pelo Conselho Pedagógico e visam avaliar a qualidade do ambiente escolar, as
condições de trabalho e a satisfação nas unidades curriculares e do curso em geral. O ciclo de estudos foi criado, em 2009, e nunca foi avaliado.
2.2.8. Pontos Fortes. Nada a acrescentar.
2.2.9. Recomendações de melhoria.
Para ser efetiva a garantia da qualidade, os resultados dos inquéritos devem ser analisados e discutidos pelos diferentes intervenientes.
3. Recursos materiais e parcerias
3.1. Recursos materiais
3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.
Sim
3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.
Sim
3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
O ISCAC dispõe de salas de aula e de informática com diferentes áreas, anfiteatros, auditório, biblioteca, gabinetes
de docentes e gabinetes de serviços.
Os equipamentos são compostos por computadores, servidores, projetores, impressoras, fotocopiadoras, quadros
interativos, rede wireless e sistema de som nos anfiteatros e auditório. 3.1.4. Pontos Fortes.
Existência de instalações e equipamentos adequados, em quantidade e em qualidade.
Realça ainda o acervo bibliográfico bem como as bases de dados existentes de acesso aos estudantes. 3.1.5. Recomendações de melhoria.
Nada a acrescentar.
3.2. Parcerias
3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais. Em parte
3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua instituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.
Em parte
3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos.
Sim
3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente, incluindo o tecido empresarial e o sector público.
Sim
3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
São apresentados diversos países com os quais o ISCAC tem parcerias (quinze países ao abrigo do programa
Erasmus), mas não é apresentado, em concreto, o impacto das mesmas neste ciclo de estudos. Há colaboração com outros ciclos de estudos, mas no próprio ISCAC. Há referência a colaboração com a Universidade do Porto, no âmbito da realização de seminários. Durante a visita foi referido que estes seminários inserem-se no âmbito das metodologias de investigação.
O ISCAC apresenta procedimentos para a promoção interinstitucional do ciclo de estudos. Há práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e público. 3.2.6. Pontos Fortes.
principal do ciclo de estudos. 3.2.7. Recomendações de melhoria.
Fomento de parcerias específicas do ciclo de estudos com outras instituições de ensino no âmbito da área principal do ciclo de estudos.
4. Pessoal docente e não docente
4.1. Pessoal Docente
4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais. Sim
4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e experiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.
Sim
4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.
Sim
4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, investigação e administrativas.
Em parte
4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente. Sim
4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos.
Sim
4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclo de estudos.
Sim
4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, quer internacionais.
Em parte
4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
Com base no relatório de autoavaliação, o corpo docente afeto ao ciclo de estudos apresenta a seguinte composição:
- 18 docentes (15,9 ETIs), dos quais 15 a tempo integral (94,3%) e com uma ligação à instituição por um período superior a três anos;
- 8 doutores a tempo integral (50,3% dos ETIs); destes 8 doutores, 4 são da área científica predominante do ciclo de estudos – gestão/ciências empresariais.
Foram indicados no ponto 4.1.3.4.a 5,3 docentes em tempo integral com o título de especialista. Contudo, analisando as fichas docentes, no campo de preenchimento “Outros graus académicos ou títulos” não se encontrou qualquer indicação referente a este título, por nenhum docente.
Na visita efetuada foi atualizada a qualificação do corpo docente, verificando-se que 2 docentes obtiveram o grau de doutor na área de Ciências Empresariais (1 a TI e outro em tempo parcial) e foram atribuídos 5 títulos de especialistas (1 pelo DL 206/2009 e 4 pelo CTC, dos quais 3 a TI e 1 a tempo parcial).
4.1.10. Pontos Fortes.
Existem procedimentos de avaliação do desempenho do pessoal docente que promove a sua competência científica e pedagógica e a sua atualização.
Perspetiva de evolução favorável ao nível da formação dos docentes, com acréscimo do número de doutores, nomeadamente na área fundamental do curso.
Elevada percentagem dos docentes em regime de tempo integral. 4.1.11. Recomendações de melhoria.
A Instituição deve promover/incentivar a obtenção do título de Especialista, através do Decreto-Lei 206/2009.
Os docentes afetos ao curso devem aumentar as publicações em revistas científicas internacionais com revisão de pares e/ou aumentar as atividades profissionais de alto nível.
4.2. Pessoal Não Docente
4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à leccionação do ciclo de estudos.
Sim
4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.
Sim
4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente. Sim
4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou de formação contínua.
Sim
4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
Foram indicadas 39 pessoas não docentes com regime de dedicação de 100%. Cerca de 31% possuem o grau de licenciado.
Não foi apresentado se existe pessoal não docente especificamente afeto a este ciclo de estudos.
O pessoal não docente é avaliado de acordo com os procedimentos definidos no Sistema Integrado de Avaliação e Gestão do Desempenho na Administração Pública (SIADAP).
Foram efetuadas diversas ações de formação das quais se destacam: Gestão Documental; LVCR e SIADAP: Planeamento e orçamentação de recursos humanos; Abonos e vencimentos; Contratação pública; Gestão de tesouraria e fundo de maneio; POCP; Inventariação e gestão avançada do património; Gestão académica no ensino superior; …
De um modo geral, considera-se que o ciclo de estudos dispõe de pessoal não docente qualificado e em número suficiente para assegurar o seu bom funcionamento.
4.2.6. Pontos Fortes.
A CAE assinala como pontos fortes o nível de formação do pessoal não docente, a definição de um plano formativo para melhorar as suas qualificações, bem como a existência de um sistema de avaliação do seu desempenho.
Nada a acrescentar.
5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem
5.1. Caracterização dos estudantes
5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situação
profissional dos pais). Sim
5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dos últimos 3 anos.
Em parte
5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
A caracterização dos estudantes permite concluir que há uma preponderância do género feminino (cerca de 2/3 do total), uma forte concentração de recrutamento na zona centro (89.2% do total) bem como uma concentração na faixa etária acima dos 24 anos.
A procura do ciclo de estudos tem vindo a baixar bem o número de vagas, com o número de colocados marginalmente inferior ao número de vagas oferecidas nos últimos 3 anos. 5.1.4. Pontos Fortes.
Nada a acrescentar.
5.1.5. Recomendações de melhoria.
A CAE aconselha a instituição a procurar diversificar as fontes de recrutamento de alunos, nomedeamente no que diz respeito a proveniência geográfica.
5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem
5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.
Em parte
5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica. Sim
5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego. Sim
5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processo de ensino/aprendizagem.
Em parte
5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes. Em parte
5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
A instituição nao dispõe de um gabinete especializado de apoio pedagógico e acompanhamento do percurso académico dos estudantes.
O apoio a integração dos estudantes na vida académica bem como o apoio em relação possibilidades de financiamento e emprego sao devidamente especificados no relatório de auto avaliação.
A utilização dos resultados dos inquéritos pedagógicos não e explicitada no relatório e o apoio a mobilidade estudantil parece não ser da responsibilidade de nenhum órgão da escola.
5.2.7. Pontos Fortes. Nada a acrescentar.
5.2.8. Recomendações de melhoria.
no que diz respeito ao suporte pedagógico e acompanhamento do percurso académico bem como a mobilidade.
O papel dos resultados dos inqueridos pedagógicos no processo de melhoria do ensino/
aprendizagem precisa de ser clarificado e devidamente comunicado aos docentes e estudantes.
6. Processos
6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos
6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do grau de cumprimento.
Sim
6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha. Sim
6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e de métodos de trabalho.
Em parte
6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ou actividades profissionais.
Sim
6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
Os objetivos do ciclo de estudos articulam-se com três tipos de competências: técnicas, específicas e comportamentais. A estrutura do ciclo de estudos centra-se na transmissão de conhecimentos, através do desenvolvimento de competência pelos próprios estudantes.
A revisão do curricular é assegurada pelo coordenação do ciclo de estudos em colaboração com docentes e estudantes. A periodicidade da revisão não está formalmente definido, defendendo-se que deva ocorrer no final de cada quatro anos.
A integração dos estudantes na investigação é realizada através da realização trabalhos no âmbito das unidades curriculares . Há ainda um incentivo à participação em seminários sobre metodologias da investigação.
6.1.6. Pontos Fortes.
O incentivo à integração dos estudantes na investigação. 6.1.7. Recomendações de melhoria.
Nada a acrescentar.
6.2. Organização das Unidades Curriculares
6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que os estudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.
Sim
6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular. Sim
6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular. Sim
6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos.
Sim
6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes. Sim
Os objectivos de aprendizagem são definidos em todas as unidades curriculares. Na sua
generalidade existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular e entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.
A comissão coordenadora do curso coordena os objectivos das várias unidades curriculares, garantindo que, na sua globalidade, concorrem para cumprir os objectivos do ciclo de estudos. As metodologias de avaliação variam consoante as unidades curriculares, e são compostas por: trabalho, teste, com diferentes ponderações.
6.2.7. Pontos Fortes. Nada a acrescentar.
6.2.8. Recomendações de melhoria. Nada a acrescentar.
6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem
6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagem das unidades curriculares.
Sim
6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS. Sim
6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade curricular.
Em parte
6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas e/ou profissionais.
Sim
6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
As metodologias de ensino baseiam-se na avaliação contínua: trabalhos com apresentação e discussão, estudos de caso e resolução de exercícios.
Os estudantes são envolvidos nos processos de investigação científica, nomeadamente na unidade curricular de projecto.
No Politécnico de Coimbra, um ECTS corresponde a 26,7 horas de trabalho do estudante.
A responsável pelo ciclo de estudos analisa a coerência das formas de avaliação com os objetivos da aprendizagem e os resultados alcançado
As fichas das unidades curriculares são validadas pelos coordenadores das áreas disciplinares e Conselho Técnico-Científico. 6.3.6. Pontos Fortes. Nada a acrescentar. 6.3.7. Recomendações de melhoria. Nada a acrescentar.
7. Resultados
7.1. Resultados Académicos
7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável. Sim
7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares.
Sim
de melhoria no mesmo. Sim
7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados. Sim
7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
O total de diplomados em 2009/2010, 2010/2011 e 2011/2012 foi 27. Estes estudantes concluíram o grau da seguinte forma: 11 (40,7%) estudantes terminaram o ciclo de estudos em N anos; os
restantes 16 (59,3%) estudantes necessitaram de N+1 anos. Ou seja, mais de metade dos estudantes necessitaram de N+1 anos para concluir o ciclo de estudos.
O sucesso académico dos estudantes é idêntico por áreas científicas. Não são fornecidos dados por unidade curricular.
7.1.6. Pontos Fortes. Nada a assinalar.
7.1.7. Recomendações de melhoria.
Analisar o desempenho escolar dos estudantes por unidade curricular pois pode haver um desempenho assimétrico entre diferentes unidades curriculares da mesma área científica.
7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística
7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos onde os docentes desenvolvam a sua actividade.
Não
7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos. Em parte
7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos. Sim
7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto no desenvolvimento económico.
Em parte
7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais.
Sim
7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usados para a sua melhoria.
Em parte
7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.
Uma parte dos docentes encontram-se filiados em vários centros de investigação externos à instituição, muitos dos quais não são da área científica do ciclo de estudos. A produção científica mencionada não discrimina entre artigos em revistas internacionais e outro tipo de publicações. Não é claro de que forma as actividades científicas possuem impacto no desenvolvimento económico. É mencionada a existência de parcerias com empresas e outras entidades do sector privado e do sector público. Em termos de parcerias internacionais, a escola possui projetos com escolas de «mais de 15 países» no âmbito do programa Erasmus. A monitorização das atividades científicas é efectuada através da avaliação dos docentes que incorpora uma componente de avaliação científica. 7.2.8. Pontos Fortes.
Nada a assinalar.
7.2.9. Recomendações de melhoria.
Formular uma política de investigação na área do ciclo de estudos que permita alcançar resultados superiores que sejam benéficos para a instituição e para a sua comunidade. Estes resultados devem traduzir-se na melhoria dos seguintes indicadores: número de publicações relevantes; número e
natureza dos projetos nacionais e internacionais; actividades de prestação de serviços (e.g. investigação aplicada e consultoria) com impacto no desenvolvimento económico.
Sugere-se que a instituição estabeleça mecanismos de classificação da sua produção científica e publicações na área científica do ciclo de estudos de acordo com padrões internacionalmente validados por forma a permitir distinguir e valorizar as publicações relevantes. Sugere-se ainda a criação de incentivos à publicação que diferenciem os diferentes tipos e níveis de publicação por forma a que a instituição retire proveito dos seus recursos de investigação.
7.3. Outros Resultados
7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.
Sim
7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a acção cultural, desportiva e artística.
Em parte
7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado são realistas.
Sim
7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos. Não
7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A unidade orgânica promove formação avançada na área do ciclo de estudos.
O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local pelos meios convencionais, designadamente através da formação dos licenciados.
O conteúdo das informações sobre a instituição e o ciclo de estudos são realistas e comunicadas através dos meios convencionais.
O ciclo de estudos está muito pouco internacionalizado nos indicadores mencionados no relatório de auto-avaliação, isto é: estudantes estrangeiros; estudantes nacionais em programas de mobilidade internacional; e docentes estrangeiros.
7.3.6. Pontos Fortes. Nada a assinalar.
7.3.7. Recomendações de melhoria.
Melhorar prestação de serviços à comunidade e outras acções com impacto no desenvolvimento económico.
Melhorar a internacionalização do ciclo de estudos, designadamente os indicadores mais convencionais de internacionalização (i.e., mobilidade internacional de estudantes; mobilidade internacional de docentes).
8. Observações
8.1. Observações: <sem resposta> 8.2. Observações (PDF, máx. 100kB): <sem resposta>9. Comentários às propostas de acções de melhoria
9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:
Não são apresentadas debilidades nem propostas de melhoria relativamente aos objetivos do ciclo de estudos.
9.2. Alterações à estrutura curricular:
É apresentada uma proposta de alteração da estrutura curricular do ciclo de estudos, indo de encontro às debilidades identificadas e apresentadas no ponto 8.6.2 e 9.6.2 do relatório de auto-avaliação.
A estrutura curricular proposta comporta 120 créditos ECTS, verificando se uma ligeira alteração no peso das áreas científicas:
- Gestão e Administração passa de 95 ECTS para 90 ECTS; - Contabilidade e Fiscalidade passa de 10 ECTS para 15 ECTS .
As restantes áreas científica na proposta apresentada mantêm os ECTS ( Estatística - 10 ECTS e Direito - 5 ECTS)
9.3. Alterações ao plano de estudos:
É apresentada uma proposta de alteração ao plano de estudos, indo de encontro às debilidades identificadas e apresentadas no ponto 8.6.2 e 9.6.2 do relatório de auto-avaliação. O plano de estudos tem a duração de oito trimestres curriculares com um total de 120 ECTS. .
As alterações ao planos estudos são:
1) Alteração da denominação da UC de Comportamento Organizacional para Comportamento Organizacional e
Inovação, com ajustamentos aos conteúdos programáticos.
2. Eliminação da UC de Avaliação e Medida de Desempenho, cujo conteúdo programático parcial irá fazer parte da
UC de Comportamento Organizacional e Inovação.
3. Introdução de uma nova UC designada de Normativos Internacionais de Contabilidade.
4. Na componente não letiva, introdução da opção de realização de dissertação, permitindo assim aos alunos que
desejem realizar um trabalho com maior cariz de investigação e de maior abrangência, esta modalidade. Deste
modo, os alunos poderiam passar a optar entre: Trabalho de Projeto ou Estágio e Relatório ou Dissertação. Esta
integra-se igualmente na área científica dominante do ciclo de estudos.
Com a alteração proposta os 45 ECTS que decorrem no 6.º, 7.º e 8.º trimestres e envolvem a realização de Trabalho de Projeto ou Estágio e Relatório ou dissertação.
9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:
São identificadas duas debilidades uma relacionada com o sistema de informação e recolha e tratamento dos resultados das avaliações e outra relacionada com a não existência de mecanismo formais de recolha de opiniões junto to tecido empresarial.
Para colmatar estas debilidades são apresentadas três propostas de melhoria com as quais a CAE concorda, e que vão ao encontro das propostas de melhoria já apresentadas nos pontos 2.2 e 3.2.7 do relatório.
9.5. Recursos materiais e parcerias:
São apresentadas duas debilidades uma relacionadas com as limitações de salas e outra com a falta de participação de docentes de outras instituições estrangeiras. A CAE concorda com as propostas de melhoria que vão de encontro ao já referido no ponto 3.2 do relatório, nomeadamente a relativa à necessidade de serem estabelecidas propostas concretas de parecias internacionais no âmbito do ciclo de estudos.
9.6. Pessoal docente e não docente:
Foram identificadas como debilidades em relação ao pessoal docente, o número de especialistas da área das ciências empresariais ao abrigo do DL 206/2009 e o reduzido número de docentes
estrangeiros.
mas considera que as propostas de melhoria não são objetivas e os indicadores de implementação deveriam ser apresentados de forma quantificável, para assim ser possível medir o seu grau de implementação.
Em relação à colaboração de docentes estrangeiros, a CAE corrobora do necessário aumento de parcerias internacionais para o intercâmbio de docentes, embora esta proposta de melhoria devesse ser mais alicerçada.
A CAE considera ainda que a IES deveria identificar como debilidade o número de doutores na área científica do curso e consequente investigação/publicações.
9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:
E apresentada uma proposta de criação de um gabinete de acompanhamento pedagógico. A CAE concorda plenamente com este propósito.
O relatório de auto-avaliação propõe igualmente uma maior divulgação dos programas de mobilidade. A CAE concorda igualmente com esta proposta mas sugere um plano mais detalhada e concreto sobre as estruturas que deverão ser mobilizadas para concretizar este objectivo.
9.8. Processos:
São apresentadas debilidades relacionadas com o plano de estudos, nomeadamente lacunas ao nível da contabilidade financeira, na área das finanças e liderança nas organizações e ainda o facto do plano de estudos não prever a realização de dissertação.
As propostas de melhoria apresentadas centram-se na alteração ao plano de estudos de forma a colmatar as debilidade identificadas.
A CAE concorda com as propostas apresentadas no entanto e considerando à abertura futura à Dissertação, entende que se ser ponderada a criação de uma unidade curricular de metodologia da investigação que possa contribuir para melhorar o sucesso académico dos estudantes (e.g. taxa de conclusão do ciclo de estudos).
9.9. Resultados:
As propostas de melhoria focam-se nos resultados académicos dos estudantes. A CAE concorda com estas propostas mas entende que existe margem para melhorar outros resultados, em particular os resultados da actividade científica e de investigação, formação avançada, prestação de serviços à comunidade, parcerias, e internacionalização.
10. Conclusões
10.1. Recomendação final.
O ciclo de estudos deve ser acreditado 10.2. Fundamentação da recomendação:
Com base no relatório de auto-avaliação e na visita efectuada à unidade orgânica, a Comissão de Avaliação Externa (CAE) constatou o seguinte: as condições de acesso e ingresso cumprem os
requisitos legais; a designação do ciclo de estudos é adequada; existe pessoal não docente adequado para o cumprimento sustentado dos objectivos do ciclo de estudos; os objectivos gerais do ciclo de estudos estão formulados de forma clara.
Existem mecanismos e procedimentos de garantia da qualidade, mas os resultados dos inquéritos aos estudantes devem ser analisados e discutidos. A integração dos estudantes em atividades científicas e/ou profissionais precisa de ser explicitada com maior clareza tendo em conta o que é expectável num ciclo de estudos de 2.º ciclo.
Os recursos materiais são genericamente adequados. Existem instalações, equipamentos, biblioteca e bases de dados necessários ao cumprimento sustentado dos objetivos do ciclo de estudos. Existem práticas de relacionamento com o sector público e privado na área principal do ciclo de estudos.
Contudo, há margem de melhoria no estabelecimento de parcerias nacionais e internacionais, e na melhoria dos indicadores de internacionalização. O historial, reputação e perfil da instituição podem ser usados de forma mais pro-activa para este fim.
O corpo docente cumpre os requisitos legais. A CAE recomenda aumentar o número de publicações relevantes na área do ciclo de estudos e aumentar as atividades profissionais de alto nível.
Em termos de investigação, recomenda-se formular uma política de investigação na área da Gestão. Esta política pode estar associada a parcerias nacionais e internacionais. Sugere-se o
estabelecimento de mecanismos de classificação da produção científica e publicações de acordo com padrões internacionalmente validados que permitam distinguir as publicações relevantes. Criar incentivos à publicação relevante em revistas internacionais com impacto.
