RUTE ESTANISLAVA TOLOCKA
ATIVIDADE MOTORA E A
PESSOA ACOMETIDA POR TRAUMATISMO MEDULAR
Dissertação apresentada como exigênica final para obtenç~o do titulo de mestre em EDIJCAÇ1S.O
F1S1CA, na Universidade Estadual de
nas, sob ori Dr. Ademir de;Marco.t
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE FISICA
CAMPINAS-SP/1994
FICHH (:A!ALOGRAFICH ELABORADA PELA BlBL!O'lHA CEH!RiiL - U~lCiiNP
3, Reabil i tacao. 4, Atividade no tora. L I L llrd ver·si dad2 Esta..dual ó.2
i. j
ATIVIDADE MOTORA E A
PESSOA ACOMETIDA POR TRAUMATISMO MEDULAR
Comiss~o Julgadora
'
Prof. r. Ademir de Marco
Prof. Dr. Edison Duarte
Ao úrdco e ven:iadeiro DEUS, por
AGRADECIMENTOS
é muito bom chegar ao f1na1 de um trabalho e ter tanto a agradecer •.. Foram tantas as pessoas, que nas ma1s diferentes maneiras me aJudaram a chegar até aqui Fica dificil citar nomes, corre-se o r1sco de esquecer alguém~~- Começo ent~o agradecendo a você que ficou no anonimato e soube me udar mesmo assim •..
Barros Filho e ao Dr. ~~~l td si o que viabilizaram minha entrada
instituiç~es estudadas,
-·Ao Dr. Gustavo Correia Neto de Melo, que me acompanhou durante toda a p
tudo o que era preciso~~~
-Ao Jo~o Bosco, que n~o mediu esforços para que a me ..:s.c:ol h eu
-A Equipe que trabalha com a Educaç~o Fisica Adaptada na FEF' Maria Isabel de Fi redo, José Luiz Rodrigues, José Júlio Gavi ii!icJ de Almeida e PatJlo Ferreira de Araújo, que fazem deste momentos de prazer, e ma oferecem a possibilidade de junto com eles, num aprendizado sempre crescente, especialmente ao prof.Dr. Edison Duarte, que apesar de suas muitas atividades, sempre encontra tempo para r
repartindo comigo seus conhecimentos ..•
t.c:2m
compartilhado comigo sua exper1enc1a clinica.
Roberto Vilarta, que n~o só me trouxe muitas ir1formaçbes, con1o também me ajudou a buscar r
meus companheiros do curso de 0 ós-Gr
e~;;spec:i al ao Edgar, que tào dedicadamente me auxiliou na correç~o
secretárias Lig1a, qUE\'
prestativamente me acompanharam nesta tr
-Ao Walter, que me iniciou na área da informática •..
que me socorreu todas no
microcomputador, viabilizando todos os trabal~los real1zados nesta pesquisa, e a Valquiria que soube compreender esta batalha •. ~
-Ao Alfredo que me ajudou a confeccionar os gráficos e as tabelas, sempre com muita paciência~~~
-Ao
Roberto e ao Jonasme ajudaram a preparar o material visual para a apresentaç~o desta
-A meus pais que me fizeram chegar até aqui . . .
ado até o fim, n~o fosse o apoio em qtJ.e recebi de preciosos irm~os na fé ..• A voe~
su.st.entoL\ nas horas di·ficeis e nas suaves, lutando junt.o
Em especial, agradeço ao Prof. Dr~ Ademir de que realmente fez comigo este trabalho,
presente e dispontvel para discutir mi nhcils
cont1ecimentos, encorajar quando eu desanimava, e me fazer c:c::d ocar· FcJi
dou :r que mo o'()
ifliiitV E~ v i .l hoso ,._,br a.s ::.::~o
minha alma o sabe muito bem; os meus ossos
foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como
nas profundezas da terra ••• n
Salmo 139: 14-151
Bi b 1 i a Sagrada. de A!me da, J. r. de Rio 2 Jane1ro: Sociedade B llca
RESUMO
as atividades motoras que
com as pessoas acometidas por traumatismo medular discutindo seu sigr1ificado para o~ diferentes aspectos do comportamento humano. ... ,
,,
,'
~Ol rea41ZaDa uma revis~o bibliográfica, com a técnica sugerida por SEVERINO <1990),
sa de campo em duas instituiçbes especializadas: o do Aparelho Locomotor Sarah Kubitschek Hospital das Clinicas da Universidade de S~o Paulo.
p8squ i !'~::.a +oi através de entrevistas com as equipe':':';
entrevistas foram preparadas de acordo com as técnicas sygeridas LUlJl<E,
é feito sobre estas atividades e os r·esultados de estudcls cientificas, e verificado quais as atividades motoras que
vivenciadas por estas pessoas~ Os discLJrsos atribt1em a
prática melhoras em 1cos P psicológicos
a bilidade de reintegraç~o social. qtle a atividade motora pode desenvolver Cí
cardiovascular. Há poucas pesquisas sobre os outros aspectos desta prática, e n~o foi achado nenhum estudo sobre reintegraç~o social através da mesmaM N~o há grande variabilidade nas tarefas
por esta clientela. Embora os discursos prevejam qUf.i'
atividades possam desenvolver diferentes aspectos,
pesquisas enfatizam cada um deles separadamente, sem relacioná-los fazendo-se necessário estudos
ABSTRACT
This study analyses the motor aotivities that have being
used with Spinal Cord Injured People (SCIP), in order to disouss
their meaning to the differents aspeots of the human behavior.
A
bibliographio review was done, 1n the way that SEVERINO
(1990)
proposed,
as well as a researoh in two speoialized institutions:
the Hospital for Medioine of Locomotor System - Sarah Kubitschek
(HAL-SK) and the Clinios Hospital of Medioal Soienoes Faoulty of
the University of São Paulo (HC-FCM;'USP). At the hospitals,
the
researoh was
done through intervíews with 45 SCIP and with the
teams
that work wíth
(28 professions).
Those
interviews were
prepared aocording the teohiniques that were suggested by LUDKE,
ANDRE
(1986)
and PIOVESAN (1979). It was
oompared
the
about those aotivities
and the finding
of the soientifique
studies. The speeohs attribute to this praotioe the improvement of
physiologioal
and phyohologíoal aspeots. They also propose that
through thís aotivítíes the SCIP oan get the social reintegration.
studies showed
that
ioal
oan
the
ar
are
researohs
effeots of this praotioe, and it was not found any study about
social reintegration through it. There is a small variability of
motor aotivities that are used with those people.
Although the
speeoh
exPeots that those aotivities oan
improve differentes
aspects,
the researohs study whioh one by itself,
without make
relationships
among them. So ít is neoessary to make
studies to
analise this relationships.
SUMARIO
XIV
LIS'TA DE GRAFICOS
XV
L I
E!T1~DE ANEXDG
XV
iNTRDDUÇ~D ---
01CAPITULO
01 -TRAUMA MEDULAR
071.1
A MEDULA ESPINHAL
0'/'1.3
PATOLOGIA DA
LES~OMEDULAR
1314
1 j 1.6
TRATAMENTO DE REABILI
PARA PATM
21
CAPITULO (12 - REVIS~O
BIBLIOGRAFICA
, ... , ,.,,
.,;,,, ,;" '"', '7
"""
·~:·O ESPORTE E A PA'TM
OUTRAS ATIVIDADES MOTORAS E A PATM
CAPITLJLO 04 -- RESUL'TADOS DA PESQUISA DE CAMPO
41
4.3 DIFICULDADES
PEL.AS
PA.rM PARA A PRAl'ICADE A"fiVIDADES MOTORAS
NO
AUXILIARES NO DESENVOLVIMENTO DAS POTENCIALIDADES 4.6 A"f'IVIDADES
MOl'DRAS EXl'RE-l'RAl.AMENl·o
DE REABILITAÇ~O4R7 ATIVIDADES
MOTORAS
A SEREMACRESCEN'TADAS
EM PROGRAMAS DEQUE S~O Al.RIBUIDAS A PRA'TICA DE ATIVIDADES
CAPI'l"ULO 05- DISCUSS~O
5M
O DISCLIRSO SOBRE AS ATIVIDADES MO'TORAS
C 1 Ehl'T 1 F I CO\::)
5.3 ATIVIDADES MOTORAS OFERECIDAS A PATM
CAPITULO 06 - CONCLUSGES
LISTA DE QUADROS
Quadro 01 Atividades
das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade na fase aguda do trauma ~.:;4
Quadro 02 Atividades desenvolvidas no
Medicina do Aparelho Locomotor Sarah Kubitschek, na
fase aguda do trauma --- 5/.j.
Quadro 03 Atividades Motoras desenvolvidas n[l
Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de
S~o Paulo, na fase crOnica do trauma
Quadro 04 Atividades
Medicina para o arelho Locomotor Sarah Kubitschek, na fase crOnica do ·trauma
mt0nc i onada!s
prática de atividades motoras
Quadro 06 Ati idades
desenvolvimento de
Quadro 07 Atividades profissionais para
serem introduzidas no tratamento de reabilitaç~o 68
s1tos das atividades motoras
~1ara integrarem o
Quadro (19 Contribuiç~o que a atividade motora dâ à PA.TM, na
opini~o dos profissionais ---·-- 75
Quadro 10 Contribuiçbes atribuidas pelas PATM à prática de
atividades motoras 76
LISTA DE GRAFICOS
Gráfico 01 Atividades Motoras praticadas por PATM 58
Gráfico 02 Dificuldades encontradas pelas PATM para a prática de
atividades motoras 60
Gráfico 03 Atividades motoras que aG PATM ariam de
pratica
---~
67LISTA DE ANEXOS
ANEXO I MODELO DE QIJESTIONARIO
Ul'ILIZADO
NASENTREVIs·r·As
COM PATMI N T
A atividade motora para pessoas por·~aooras de deficiência começou a ser introduzida em tratamentos de reabilitaç~o à partir
a guerra mundialN
Esta prática difundiu-se, ocorrendo u1n aumento substancial no desenvolvimento e implementaç~o de estruturas desportivas para atendimento a esta clientela, tanto na Europa, quanto nos Estados
Un1. doE.:.~
no
de Stoke Mandeville, GLITTMANN começou
atividades objetivando n~o apenas a recuperaçào
ct:'Apaci d,:!ldl%·:í{, te:.mbém
r-~0r~b i 1 i ·t,;mç; }~D
ovidas de vérios movimentos, estas pessoas ainda realizar grandes feitos~
ando com jogos ad ados realizados na Inglaterra, com daftciantes +isicos,
Gu··r·TMANN
idealizou a Para-olimpiada.idéia de realizaç~o de uma para-olimpiada foi fértil e tornOLJ-se uma realidade à partir de impulsionando também, como observar·am WHl'l-E, ZIENTEK
prática de atividades motora5 por estas pessoas, com vários tipos esportes organizados enl diversos niveis e para pessoas portadoras de diferentes deficiências.
De
acordo com WINNICK <1990), nos Estados Unidos, em{(.:;1 i ~\nÇ.Eil Antericana para Saúde,
este que alJxiliou na difus~o do esporte ad
esta prática também tem sido divulgada.
Ministério de Educaç*o e Cultura <MEC>, através do parecer ng
o:::;;/
Li'!' 'I reco1nendou que os curriculos do curso de Educaç~o Fisicacontivessem a disciplina Educaç*o Fisica Ad
F·o1 criado em 199(1, o
Portadoras de Deficiência (lei ng 8.08/90), dentro da Secretaria tos, junto ao governo Federal.
Paulatinamente, foi surgir1do no senso comum a idéia de que atividades motoras seria benéfica par·a
c 1 i fi!.'ntEi•l a v
t:'i\t,i vi d~::i!:les~
aumentado o número de pessoas envolvidades com estas
De outro lado a atividade motora começou a ser
Autores como S}ilLDER <1981>, LE BOULCH (1987) e VIEIRA E CLINHA ( 1992) 1 focalizaram o movimento como forma de express~o do homem
a corporeidade humana,
colocou SHILDER <1981) que o corpo é a maneira de se no
rnund e dele participar·. SANTIN 119871; FREIRE
outv~os a motricidade humana
para a integr·aç~o do ser humano e o mundo que o cerca,
aç~o efetuada através do corpo.
O movimento é discutido como sendo carregado de significado e intenc onalidade, como se expressou Eitti n9i ndo
r1~0 só esferas fisicas ou psicol 1cas, mas influenciando e sendo
u • • • a realidade corporal n~o se esgota no organisao mas abarca e é
abarcada peJa sócio cultura no seio da qual a vida transcorre».
a·firmaçbes seriam válidas tar1to para movimentos pr·oduzidos por homens, cujos c.orpos enquadram-se em parametros convencior1almente ditos como
fisicas, quanto aos que s~o completamente dos modelos pré-estabelecidos.
Seriam válidas também para movimer1tos realizados na escola, itais, por pessoas sem complicaçbes médicas e também por a as que s~o portadoras de deficiência- ..
As possibilidades motoras de uma pessoa pode1n ser
esta sofre um traumatismo medular, e embora os
motor ainda continua sendo carregado de significados.
de todo avanço cientifico alcançado nestas últimas o traumatismo medular ainda coloca o corpo em evidência,
~o. Subitamente ocorrem alteraçbes sensório-motoras abordadas no pr meiro capitulo, que acarretam profundas
modificaç~es na vida em todos os seus
sócio-afetivos, cognitivos ou motores, exigindo a busca de novas maneiras de interagir com o mundo.
Bem um av1so prévio, estas pessoas vêem-se num ambiente c: omp 1 et. 2itiHb~'nt e
e com ele a busca de novas bilidades de v da par·a pessoas
DL\ f"lC)!S
que este estudo pretende observar como vem ser1do e utilizado o ato n1otor para esta clientela,
o significado esperadcl e atribuido à experiência motora. estudo preferimos usar
em detrimento do termo mais usado'1atividade fisica•1 ,
este último implica em diferer1tes concepçbes, podendo a definiç~o da Organizaç~o Mundial Saúde, como sendo
corporal produzido liH1sculos
esqueléticos que se expressa e• displndio de energia9
-GONÇALVES et al <1993) de paradigmas reducionistas
anétomo-funcionais e verificaç~o de causa efeito entre as atividades fisicas realizadas e as
·fisio1 sem levar em consideraç~o as outras
variáveis inerentes ao processaR Para RODRIGUES <1993) ,1
» ••• o ter1o fisico le1bra o seu con rário (ou coaple•ento psiquico.J'"
base dP u1a dicoto•ia que separa as práticas e os co•porta•entos
Para outros autores, como
» • • • o termo atividade fisica n~o mais deve ser entendido como
seu adjetivo fisico mas pela sua inserçbo em contexto mais amplo
se a primitiva noç~o de que fisico e mente (ou alma ou espírito ou ps1 distintos, conteúdo e continente, observando-se o ser humano situado em sua realidade coletiva1 historicamente produzida~ •. t\
ComcJ RODRIGUES <1993J1
» ••• enuncia o veiculo do co•porta11nto -o 1ov •ento e o corpo, se•
o reduzir a ua iisicv negligenciador de outras areas coaporta•entais ••• n
ao objetivo do presente trabalho que é fazer
UlTli:7t. análise das atividades motoras vivenciadas por
tratamentos de reabilitaç~o cl:i. s;;.cut: i ndc significado para os diversos dominios do comportamento humano.
As h póteses levantadas para a realizaç~o deste trabalho
a atividade motora para PAl'M têm sido estudada de maneira si1nplista, n~o considerando que o ato motor implica em
don~irlos de comportamento t1u1nano
bilidades de desenvolvimento nos diferentes aspectos de
O primeiro capitulo apresenta as alteraçbes que
sofridas por IJma PATM e os tratamentos de reabilitaç~o citados na
Ufnii:t sintese dos pr ncipais publ i c:;;;\dCJt:~.
relacionando esporte, programas de condicionamento fisico e outras
d ~ dades motoras realizadas com PA'TM.
O terceiro capitulo versaré sobre a metodologia empregada
na execuç~o deste trabalho, mostrará quai5 os arquivos consultados
nii:\ revis~o bibliográfica e caracterizará o local
que est~o incluidas na pesquisa de campo~
ro ser~o mostrados os dados da pesquisa de
vivenciadas pelas PAl'M, as dificuldades e r·az~es encontradas por elas para tal pr~tica, as atividades
de potencialidades, realizadas dentro e fora do
profissionais e PATM para serem incorporadas aos programas e as contribuiçbes que foram percebidas como advindas de tal prática.
discuss~o dos dados encontrados tanto na
quanto nas instituiçbes estudadas é feita no capitulo cinco, e as conclusbes s~o apresentadas no capitulo 06.
Sabemos ser esta uma
asp1ramos contr buir com as discussbes em torno
humana, part cu armer1te à PATM, para que possa1nos refletir profi.ssior,ais temos feito e aspiramos que destas reflex~es
bilitem ajustarmo-nos cada vez necessidades e desejos das pessoas com as qLla s in·teragimos.
p l :;. 1~1
A MEDULA ESPINHAL
Ei; Li dó+ i .: .L .~ '(i '"'•) '!
+:t1um
as o1vereas o?~ es
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-··ti..) rnu L r" .; dE\d
p !' :• ·o;;-.1. L c:ó1uJ ~::-Ct ;J\t:::: :;. -;_ ,_::l
1 C-,
vosos gerado~ pel
c l di j·-- \":' ~ c-Ji ,.,, '! d e1xes de neurór~ os ;,.;;-;_ C•n CJt'iFL;y·
c<:-I,
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1adas v as nervosas GtOmj a como +un
;_c 'i';'! ' \·:) '"'·L][: -'-/' '-~c-;;; ',:; l-:_;:;;b di C. CJiT;D
c,\rnb () d·-'/ 1 Çj E-: mt?+.cdc;l --;•-·' ?{'_i/ "'""''
1 :f J " i"'' \/:i meJula ~n1 for1na de ,__. :·:-L;. i Di!; ·-'•'"-' ; ç ( ::.~ ··' ... -· ' ; ;;;\ ;.> nc
PATOLOGIA DA LESAO MEDULAR iJY"d · -" --~-c- n t :> ._.._ -.;-- C\ r:;,w 1 +C'.-mcc:-c:lLt-.' + )<'' T'j nu +c:;-:;;
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L 4 EP DEt1IOLOGIA DA LESI!iO MEDULAR
ados em d versw~ ps1
r a d~s c:ausas varle
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on1 esào medular.
- \J ;,, c:· d j .---\ '-<-i ,----,-~-' ;::).; CJ!
.{ c: Ch ;t.r·· qu C! .. ' ! : i~l ; !?.· ;--·; \.· C! J .\ ... \,..i. 1 DU { j_ ·.: i ·-y··:·· \ \<•·~>! ,. .. ,,.., •···< ·,< .. \ .. }{'c
a~ Al da Hotricidade;:
no controle vesical
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c,-)(-'i''''
c1
C A P : J : T U L O 0 2
ATIVIDADES MOTORAS E PESSOAS ACOMETIDAS POR TRAUMATISMO MEDULAR
. . . fu yogo xadrez, gosto de armar
esportivamente. ~ cabeça contém valioso potencial atlético. Basta
de par<ii<pléqic{)::;: j O t}i:ilFt
basquete, ténis de mesa. Arremessam peso1 fazem haltero·filismo*
E
cem metros rasos em suas cadeiras por tantos estimulos
sempre um grito a de sua metade ·fisica paralitica querendo se
!fi
e neces ~r1o. O imp(1rtante ~ esLolher aquele que ncs
A atividade motora começou a ser indicada para o tratamento de reabilitaç*o de PA"rM com LUDWII~G GU'T'l.MANN apud PDOL,
esportivas como parte do tratamento médico para recuper·aç~o de
e como fator de r·eintegraç~o social, propor-cionando um meio de 1nostrar ao mundo o
Com a criaç~o de centros especializados na reabilitaç~o de e com o advento dos jogos ad ados à pessoas portadoras
com esta clientela, e seus efeitos, sobretudo do i co'!
comparando-se performances de PATM atletas e n~o atletas, mas também verificando·-se os efeitos de um programa
2.1
O ESPORTE
E A PATM
De acordo com BEDBROOk (1987), Guttn1ann interessotJ-se por ado quando exper mer)tou jogos na
junto com o instrutor fisico l'.S.Hill.
1945, adaptando esportes como o arco e flecha, o tênis de mesa e o b
par·a-jogos de Stoke Mandeville, em paralelismo com a abertura dos Jogos Olimpicos em Londres.
em sua segunda ocorrência, em 26 de Jult1o de
Jogos de Stoke Mandeville ganharam caráter internacional contando
com pe de arco e flecha vinda da
F i nl 'é'!ndi Eii 'i
e em 1960, ao invés de serem realizados na Inglaterra, estes jogos ao término dos Jogos Olimpicos, utilizando tanto o Estádio Dlimpico como a Vila Olimpica, o mesmo acontecendo em 1964, em ·r·óquio.
Cor1struçbes de centros esportivos ad para os Jogos de 1968,
cada vez mais a ades~o de outros paises abrindo caminho para que pessoas portadoras de
essem também tomar
BEDEROOk '198.7).
01
esporte adaptado à pessoas portadoras de de·ficiência e em
+oi tJ.ma
arco e flecha, srtes marciais, atletismo, bar·co à ve a,
taç~o, esgrima, esqui, halterofil smo, nataç~o, pu k
Eil\lCJ,; MADDRSKY, CURTIS <1984l;
CUR'T'IS,
DI LUJ!\íi\l I Lf3Ei\l ( 1. 98'7) '
de; ado ao portador
foi embasado r1a premissa de que a prética esportiva
\ J. (..tB7) ,1 CJU
melhores perspectivas mentais com relaç~o a auto-imagem e a di mi nt.J.i r .. as tendências suicidas,
a idéia de que o lico se interessa por grandes feitos e ao ver como Rick Hausen fazendo 11ma odisséia de 25000 milhas redor do mundo na cadeira mt\cl{;;,
a pessoa por·tadora de deficiêr1cia.
acredita ainda que o esporte seria r
diminuiç~o das barreiras ar
otéis e supermel~cados sendo também especiais para ustAários de cadeira de rocas. provocar1a mudanças n legislaç~o para auxiliar
e impulsionaria o avanço tecnol J.cc; com a
cadei as oe rodas mais desenvolvidas,
sensoriais elét~ricos para temperatura e reguladores elétricos d
estimu aria as atividades mentais, estimularia auto--confiança e a
interaç~o do paciente com a comunidade local, restauraria a força,
o librio, a coordenaç~o e a resistência dos pacientes. parte dos discursos sobre os inúmeros beneficios esporti a traria a esta clientela1 est~o alguns
que tentam esclarecer alguns aspectos sobre este assunto. <1982), detectou que o esporte atenua os
flSiconeuróticos da personalid~de que e~o caracterist cos em PATM
t;;;
+obiB'j somat zaç~o e depr·essâo.
como me1o de treinar a auto--proteç~o de PATM para
ten~Jam maiores condiçees de sobrevivência em sociedade violenta.
mostraram semelhança entre estes dois grupos com relaç~o ao perfil
hJ.Jm{J),.>
<1986) e ao auto-conceito
GHEENl?JDUD 'j
auto--confiança e fatores de humor
e confus~o) em PAl"M jogadores de t@nis.
suger·iraJn também, auto-eficácia pode ser cognit1vo da n\obilidade de Llsuários de cadeira de roda.
elacior1ada com a
1986), comparou 02 grupos de PA"TM. primeiro com 31 PA.TM atletas e o o com 21 PA.TM sedentáJ~ios.
Em ambos os grupos havia gr·ande porcentagem de re~·hospitalizaç~o,
pc;r ém o grupo de sedentários apresentou um número '?
apresentando também condiçbes ma1s icas e de lesbes da pele. Ele suger1u
têm mais sucesso em evitar as complicaçbes médicas a
est~o sujeitos e custam mer1os às seguradoras de saúde
porque precisam menos de cuidados médicos e
( 19D6) 1 ta1nbém relacionaram
mesma tendência encontrada por STOl.TS, porém, em seus estucjos esta
n~o foi considerada estatisticamente cor-relacionou ainda o espor e com
correlaç~o também n~o tenha obtido significaçào
envolvimento educacional, sendo
esport vo n~o atrap lhari a busca profissional.
ér1fase dada ao esporte ad ado ara Pessoas Fo1·tadoras (PPD) têm aumentado r1as últimas décadas.
dos
concei os de per~ormance, prevens~o de futuras deteriorizaçdes de
Uii"JZ:\ dada defi iéncia, manutenç~o de atividades da vida
Os trabalhos por ele consultados deram
que o exercício fisico tem um i rnp oy-t:. <?..n i:.;;::;. p E.i
ri-endo t..\iTl
enc: i a1
(1989), aplicou 38 testes de esforço em 14
CC)f"l'l
arando conl parapl i cor5 ni?Ro
COf)SUffiO de 02 e na capacidade máxima
atletas e concluiu
maratonistas de cadeiras de rodas tem aumentado fisica dos mesmos através dos anos.
max. está em proporç~o inversa ao nivel da
s~o capazes de alcançar altos niveis de V02 durante
realizaç~o de exercicios com os braços, tendo menor massa corporal
Além dos beneficios trazidos pela
estudos mostram que o espor· e ad isento de FlSCOSR
DILLON (1985), estudaram 1ATM atlet2s e les~es adquiridas
pessoas estudadas,
tiveram pelo 1nenos uma les~o no inicio de sua atuaç~o t i \/iilt '!
aram a 14 les~es; 33% dos casos eram ter1di ites, estir·amento mtlscular,
ulas, l / h eram lacer·açbes
sendo os rasos restantes fra·turas, artrites, d;s.s
r::p
ZL61 ap apo~~ad ou Selp
demonstra a necessidade de uma escolta médica em corridas de longa
<1991), advertiu para a necessidade de se médicos antes da participaç~o em eventos
i ndi cH:tr· as necessidades especiais de cada PATM, t.lrn
achados associados com sindromes que
atletas, sendo assim necessário estar
trabalhos for·am encontrados sobre a socializaç~o e a prática
atividades fisicas e para usuários rodas. Ele procurou verificar quais os aspectos
descor1forto ·fisico, problemas de transporte, concernentes ao púb co.
analisaram 25 PA.TM com
participaç~o em esportes e er1oontraram como fatores que levaram a
pl,..i:~t.ic::::. desportiva a vida ativa antes da ocorrênc a da les~o e
cer1tivo recebido e atletas portadores de deficiér1cia.
2. 2 Pt::OGRAMAS DE CONDICIONAi'1ENTO FI SI CO E A PATM
Vér1os estudos foram ei os para verificar a relaç~o CJ
provocadas em PA'l.Mu
exam1naram a l1teratura en1 diferentes inentes a reabilitaç~o de parapl lCOS
que a ênfase era dada ao trabal~lo com ciclos para o antebraço ou icas e que a proptAls~o diária da cadeira rodas n~o ser1a estimulo suficiente para a
ou qur:.::.·
participaç~o em programas de atividade fisica
levando a ocorrência da r ':..· {~\U ....
erldência de PA'TM e aumentando o cardiovasculares.
ElE ; · . ' '
ver1~1cou a1noa que de trabalho em PAl'M é limitada pela perda de m~sculos funcionais e controle simpático. A debilidade de controle de funçbes pel
do e o débi o cardiaco,
1 Eit
pcJdt'Bndc) reduzi-la para 110 ou 130 <batimentos por 1ni nuto)"
Revisando 13 estudos envolvendo PATM e traino cardio-respiratór· o ele ver fico•J qlAS este treino causa u1n aumer)to médio de 2(1% no V02
e 4(1% r1a capac1 ade fisica para trabalho.
que exercicios de resistêr1cia hidráulica em induzir melhoras na condiçào
investigaram efeitos de tJm programa de
condicionamento fisico utilizando er ro de oraço e constataram aumentos no V02 max. e na capacidade de trabalho.
CDUF'C1CJ ,1
DU
TDIT <1989) obtiveram aumento da capacidadeaer·óbia (em V02 max. com um pr·ograma de e>tercicios de
HOU! ::EF< ,, ~JEL.LS
a proptlls~o de cadeira dP
condiç~o
cardio-dt2
r·icas para os br·aços e ser um tratamento para
HJEL fl\lE~3 o resultado de testes
pac entes (pi r~ de V02) fo1
a les~o e imobili2açào; a
estes pacientes fossem
era devida ao treinan)ento recebido no tratamenton
(1990) 1 ana11saram 76 pacientes numa clinica de reabilitaç~o e constataram que um dos fatores que ma1s
n0i1 infecç~o do trato urinário.
a terapia de movimer\to aplicada desde cedo na reabilitaçào de PAl'M é necessária
HaE:L.TNEb,1 { 1 990) 'j relacionaram V02
do tr·ato urinér2o, osteoporose dos membros
i:\ com
encontrando que quant mais alto o V02 maxu mais reduzido ser·á o infecçbes e osteoporose, e concluiram que atividades
dC!! resistência para PAl'M s~o importantes porque
resistência pode implicar em menor C: i E:i. dE'
complicaçbes médi as e mai at. :i. \li diitdt:?E:"
com o nivel de les~o, constatar1do que
ma1or o nivel da les~o mais baixo o nivel obtido de consumo máximo
Funcional <ENF) para exercitar a ffiljSculatura paral sada e reverter· degenerativas que est~o relacionadas
inatividade fisicaN Ele realizotj um programa de ENF par·a força e resistência e membros inferiores com 30
PA"rM,
obtendo evidêr)cias de alJmento do metabolismo aeróbio e da densidade muscular.al a ENF 1 ndu2:
contraçbes dos músculos par-alisados da perna e aumento no retorno
cia cardíaca <FC) aumentou de 33% para
ti:?.mbérn jeç~o vent icular
car·d ac1J criando un1 aumen~~ do volume cardiaco
~~es na conjiçào cardiovasctllar central
a .1 anoo est mulaç~o
funcional <EEFl obt veranl aumento da força muscular voltlr,tária
1 ~~a, ver f caram aumento
mu s:~c L\ 1 ;::;J'"
foi similar· as obtidas em ~>ATM om exercicios volur,tár os de membros super1oresR
SHEPARD (1992), procuraram relacionar de PA'TM com aspectos sacia s e psicol
contribui ~o da ar·a PAl'M retornarem
DC:t.lp<ii\Vi!ilffl m~rcado de trabalho
aeróbia (em V02 max.) alto pico de esistêr1cia isocinéticaM
A
atividade fisica e a
alcançou indices estatísticos s1gn1ficativos, n1as o estilo de vida ativo e suas ccnse id~o fisica mostraram um i rnpi:?..ct.c)
tivo nas caracteristicas fisico-sociais e biol
Estes autores alertaram ainda para a influência da massa corpoy· al no CLJsto energético da locomoç~o
maior a facilidade de loconlOÇ~o) e no aument
de cardiovasculares~
qur~, aumento da massa
pr·ci+ i s-~~~:i. on~-::;1 e sugere que PAl"M sejam lS1cos que ajudem a
o usto da locomoç~o cardiovasculaYes~
2.3 OUTRAS ATIVIDADES MOTORAS E A PATM
os trabalhos constantes dos
DL\
c f SJ o, e~ce~o lJm tr3balho r·ealizado por
GlJttmann em Bar elona.
a perda de serlsaç~o das partes do corpo e pela
e estressantes após a alta Com o intuito de icas ele uti 1zou lgumas técnicas de que ta1s técrlicas bilitiEitn
sua nova imagem corporal e sentir mais sensaçbes de
CAPITULO
0 3I N D I C
o
DOS PROCEDI i"1ENTOS
METODOLOGICOS
, __ ;,
for·am colh dos dados em
Con\Cl apenas dois osp tais brasi eiros possuem setores de
a reabilitaç~o de traumatismos
raqu1--) '}
atendidos par estes d
O primei o deles 6
ssper: alizada pava PATM
Ci
::Lt) t.scht:?k1' 1-··lf:~L. / ;:;l._] DF
CjUl
com base na apl:Lcaç~o d Li .ll)C:! --1:~. ,1 .L. ' b(l., t-. i n )--·; i~\ rn ::;;."(, ,, __ ' ;-..
der a pesqu S~a As
fazendo Lm total de 28 profissionais~
~o <o profissior1al qtAe trab3lhava
o traba ho de reabil.-taç~o
i n+c1~·
r
eB
<•nasct1l1na e mista), c:t·irlda pacierltes que i l t o todo :, treinamet1tc
'-·r .. f C.!'··· --~· -~~ " ~-: i~ +oi ·• _l ·; \ ... ; d ''"'). 0'/~) i nt. ~~-'~''" .·iT; C\ 2-· c;:;:;. p L ;;::-, .... \.-i~ u. " .-.
;::
L
e Jan/86 a Abr·/92
10 periodo de Jan/86 a
Dez/87 e Jan/90 a Dez/9
Os artigos coletados n ib :tCÇJl'-·é+ic: ar1alisados de acor a sugerida por· SEJERINO
condicionamento fisico,
rabal a e~traiu-se a nl~todologi
do estudo P os resultados~
en} subgrt~pos elaborados a par á
selecionados cor1forme
no
4,1- ATIVIDADES OFERECIDAS NO TRATAMENTO
dias s~bseqLtentes 2
est~s pes ~0s s~c submet oas Uffliiit
ital par·a Mejici a
/l.JSF') 'i
c:
CJUC:
apresen ado 2 seg 1
i i!it 1 j
c:: movi1nentcJ0 dsver~o ser
gravos re0p r tór as c:
t. y· c:-nu +ul::u.v-C ;_;:;;,_n c l:: '1'" ·-:--.• rflii:\ l_,\Y"
i-> tamen o de auto-cateterismo 'I'
E-\
_,c;::-'i
de-oçbFs teóri as sobre
1 --se da cade1 a de r
c
i C:\ t. E1:Í
ess~o artEr al ou taq~icardia.
mc1v i mr::n t rJc
sal zados em du~~s sessbes
rnc::;v
+
··-c,ci +
c i'" o,. t;·~·
,-~ -;;.i
F-'n
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E rnl---lP,L /'"·-·
,---;;-':!·-"i'
onde é suome~ da d uma avaliaç~o g
3C·"·-; v:;:\ ''i c;: :?\c::; \!ED :j f i c CCJ Oi .C:> ---'i ' \-.~ :::\ .!. j ~· nLl.in ___ ; v :::·.<:-.'t;;u
J. ncl Pl ~o entrE o~ c~upantc·- d du 1 ~';de.-, \_) . .i j })1"' 1C >E.\ 1 :i. +' '!''
+
('• :·.· .. ; '·; +
«'""--r--, ' p / rntJndc,de um traumatismo medular.
semanas ou de 6 a 8 senJanas casos de paraplegia" C)
presença de um membr· para receber irlstrtJÇbes de condutas
Qu dr 01- Atividades Motoras desenvolv das no Hospital as Cli 1cas F uldade e ed tin da Universidade de Slo Paul ,na fase aguda do au
-
----
----
-
--\lATIV1DADE
OBJ E I \JOS!-
---i~\ovimenta-çí:ín iNuscula.tur iRemanesc te ' 01 i mE!ntaç~o assiva lDec:úbitomanutenç~o de ADM fratura estável
manutenç~o da força muscular
e>; ans:?:c pul0onar
manutenç~o de ADM
an enç~o da circulaç~o
reduç~o cl edemas
ev tar d or d es ev tar esbes
evitar formaçbes escaras ev tar deformidades ausência de respira.tórios fr tura estável coluna imobilizada 02 pess:cas
--- --- --- --- - ---1
do 2 lho :Jogos de s l~ iNus latura \Remanesc:en; ~lo vi ment ção
i?SS1 E:
Nu anç 2
;necú ito
ividad s Motor s desenvolvid s n ital de Medicina Sarah K bitschek, na fase aguda do traum
OB3ET1\lüS
adaptaç~o ao me1o ospitalar
Ges on: aç:~o
manuten ~o e ADM
manutenç~o da força muscular
ar man tenç~o de ADM
manutenç~ da [ rc laç~o
reduç~o de edemas
evitar efor idades
ev t esc ras integraç~o social sência ae agr2,\iDsi respiratórios-auséncia de fr tura st vel oluna imobi izada 2 pessoas
d:o 2s vo1 vi ~s no ital das Cl niras a Gtuldade MeditiDa 2 Univ sidade de S~ fase crO~i= d trauma
/---
---
----
----
---\
lATIV DADE
ETIVOS
:---
---l(iatilografia ~Elevaç.tto e iDecübitc lOS !Fisic:d:er icos Vl entaç~o if:_,2SS V iSentar rctns eréncia El D da coorde-naçi?.o ora criativida e/express~oformaç~o profissi nal
hnr ps:c 1ca independ'ência di ~onamento fisico coorden ~o rnoto~3 me hore; psi g 1 c 2 cocrdenaç'E!o
orm ç~o profissional resistência mus
" '
rne1noras pulmonares ade aç~o do tOnus evitar de m dades
ganho de ativ. ot.funcional
manutenç~o de ADM
mid es an ten ~o de ADM
coordenaç~o v se otora formaçb'ío prof s 1ona
tbrio de ron o r e 1 izar AVD re lizaç~o de AVD depend n 12 lhorc\ psicol 1 c resistên Ja museu a ente sência e escaras equilibrio e tronco f ab . .tr-2 estabil :zad +rat a estabilizada estab li:: d fratura estabiliz ca CC di !:J;::::;ç_ adequadas ;: l i
Qua ro 04 - Ativi ades Mo ita de l'íedicina locomstcr Sarah Kubits ek, na fase :rO 1ca o raum
!- - ---;AT1 IDADE :Bocha orridas em l[:adeira d \Rodas i Dança iEle'v:?,ç~ de iDecúbit 1 n t l Aeróbi ::2, ransferéncict ! ( ) üBJET1VOB
ond ionamento ic~rn
coordenaçlXo TIHYtora me1h a sicol 1ca m lh 2 s c i a l
o-ordenaç:iko v s-:.~motor manutenç~o rça muscular melhorar habilidade na
cadeira de rodas resistência aeróbia res stftncia muscular
;;ovas manEiras u-ent 2 em contato com o
pr ri corpo .melh a ps co1 lt::a
ac st ar-se- a sentar melhora pu1 onares
Bdequaçi:t!o 0- tbnus
E'vit deformidades
g;;;n o de ati v .. mol. funcional man enç~o de ADN
21ongamen o e 11e,"' i l i 2 de muscular dominio corpor l r w re ~s énc 2 m scul i ta: r ef r ida 2s lazer t einamento d B r s~ 1 d enclénci a melhora p resistt0nc "' e ilf ri de AVD 1[2_ ób a at esLsbi 1 ausênc a d escaras ausência infecçbes PA :ontrolad2.. equilibrio de t on:o fi>-:açlko da colun fixaçlko da coluna equilibrio de tronco ausência de escaras ausência de infecçbes fixaç~o da co una librio de tronco ausência de escaras ausência de infecçbes f at a estabi :izarla condiçbes c in ca adequadas a sência de escaras ausência de infe çbes
f atura e tabii zada
,:wsên 12 2USíi'T';C1 . . . :tntecçces de 1 eE.bes ibrio treinadc atur estabilizada estabilLz d ausência d es aras fratur estab liza a
4.2-ATIVIDADES MOTORAS RELATADAS PELAS PATM COMO ATIVIDADES VIVENCIADAS NO TRATAMENTO ;:;; c:l c -~" ,., __ J ;,.,;:\U V' i_., __ ,,;_ ;-_,l-,:1 ,,(_
30
25
20
15
10
5
Atividades Motoras
Praticadas por
PATM
---1
--- .. --- -- --- --- ---EEBl f--- ... ---- ... -... ---- ...---lfmln°
praticantes
m01
vez
~02
vezes
~03
vezes
§04
vezes
~05
vezes
lí'Zlmenos
06
meses
ml6-12
meses
ffiillmais
12
meses
o~----~---~---~--~
4.3-
DIFICULDADES
ENTRADAS PELAS PATM PARA A PRATICA
DE
ATIVIDADES MOTORAS
a a prática de ativi ades oras, §endo c tado or 28 (62~22%)
~ escesse2 ~o desc:on eciment de ocai
28.88%) das PAl·M~
inanceiras (0~ citaçbesl quitetbnicas (03 itaç6es), necessi ade de aconlpanhantes <03 c1t bes)
:) 1
Dificuldades encontradas pelas PATM para
prática de atividades motoras
~outros
~acompanhante
~barreira
arquitetônica
l!ml
fmanças
~escassez
de local
IZa desconhecer local
~transporte
#4-
RAZGES
MENCIONADAS
PELAS PATM
PARA
A PRATICA
DE
AT VIDADES MOTORAS
isi a geral é a raz~o
1
razbes mencior1adas foram:
adro 05 atividades mut BS \Mot os ~idades '""· . ' ' ; Y2\C12D't2' i 6 7 8 9 10 ' ' u 12 16 17 18 9 20 21 25 26 29 36 ; I d i c 2 on :rnteg : c i a 1 @ e1Bs prática a!lazertMe horaiMelhoralPrát ca
icondi~ lpsico- lanter or;
is ca
--- - ---1
:(S @ @ @ @ @ @ @ 12 ·ê 1~ @ @ 'S '2 ;E @ @ 0 ;;;; @ 12 @ @ @ @---- - ---1
4~ 5-ATIVIDADES OFEF:ECIDAS NO TRATAMENTO APONTADAS COMO AUXILIARES NO DESENVOLVIMENTO DAS POTENCIALIDADES
.; d,,dc-,.,, ··"-") ·, -"~f, ; 4~ 6- ATI L:; \!1 ·-JC<\,_\ 'j d '-/ ,;
,_
:nADE
4 5 9 i(í 12 15 18 21 5 27 28 29 6 38 3'1 40 42 43 44 45 D Ü o at tu elesredis\ ~snbr lmUsica1 har lPPDltros: i si @ @ @ @ @
---1
4.7~ ATIVIDADES MOTORAS A SEREM EM PROGRAI'1AS DE REABILI
per
.. \
·-'"]''·''
'--?'i
• "",1
Atividades motoras que as PATM gostariam de praticar
25
20'
15
10
5
o~---~
~Não
mencionaram
~Tocar
instrumento
llilliAtividades recreativa
l1lm
Condicionamento físico
~Trabalhar
Bml
Esporte com bola
IDADE co ;ne ote~esp ; mu si t-ros àg 1 2 GE F!S~ JONAL ---~---
---3 18 21 6 28Objetivos 2 é-requisitos das 2tlVlD2D2S ' - - L ' mwtoras s geridas
p s ofiss cn :.s par trata ente e reab lita ~o
AT
IDADE
üBJETIVDS -REQUl 1 DS---
---
----:
i com i bel a
te
lterapia
adequaçho tOnus museu ar ausência de infecçbes: amp itude de movimento
estimulaç~o sensório-p c lV2
fortalec o cla musc latura es-pàstica
manutenç•o de engrama motores melhora psicol 1ca
1 az 2r
reestruturaç•o esquema corporal relaxamen o se lar
tr i a nto d res stên i aeróbi a
amplitu e d mov ento
força muscular par memb os sup. igiene menta e azer
interaç~o cem outros
s fisi
m~lhora da ondiç~o fisica gerai
o e :!ibrio de trn
egraç~o cons:iênci
de
c t:âneas
equilibr o bem treinal nctdo e aziamento prév ol b ga e intesti 1trapassado fasel de ;ceitar cont o : ou t r 2 SÉ C i de se ras sência de infecçbes
CONTRIBUIC!:íES QUE Sl'lO AHUBUIDAS A PRATICA
DE
ATIV DADES MOTORAS
rlp atividades motoras percebj
10
Propor· ion8 a ter at vas de r·
IJterapia ~ara sarar,
h-· di c :;. ·. , __ ,,.::;u c!;:;-/ p c c>·-, vi ;;;1 ;:·.: f \.J) c
? · )
___ ;; ),
'-' JC)U
ar- a real dade e a me
jt_'d
Aumento de se11Sibilj ade e motricidade
E:\
Di
;. __ ,
:2EJ--. '-'"-'' c•, n i.J~:;,c:'' ,.t, y-·- r--\/Et ., EJ. \. E'.' S i c\ Lt ;;;; 1
G:qtti
,...
f 1i ).
;;; :; j . +
·tL<
mel ora tónus muscular
1 ~ recupera movin1entna
'
adr 09- Con r que a atividade mot a PATN1 pro si \'18 '9 22 Y23 Y24 V25 ~Con r enta as possibilidades d :Melhoras fisiológicas @ i~ @ @ h o r @ i~ @ @ @ lPrazer 'i?
ura 0 consc ência
i;E @
!Resgatar-se como ser h @
@ @ ;;;, ~ @
'
18 19 20 21 22 23 24 27 2€ 29 30 31 32 39 40 43 @ @ @ @ @ @
tribuiç~es atribuidas pelas PATM à pràtica de atividades motoras
SD::IAL
lGICA l8ICA \GLOBAL :CONSC1ENC1A; :CQRPORAL ________ i _______ _
---~----~---'· ~ @ @ @ @ ?! ~ @ @ @ @ !i @ i! @ @•
'
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~ @DISCURSO SOBRE AS ATIVIDADES MOTORAS . ····o \i
v·;·".
c· ::.c C· ,', ,., ·, . .,..,\i 't ·j-;-::--,
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b, .. -,.. F' :t ;::
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,.,.,.,.
y--l
,._,\_ t_ c ___ , J ), __ : _, L i c:rno Z:t +c:t ,,_,,
c~c ·tbnus nluscular, amplitude de movilnerJto, sensório--pelrceptiva, for·talecimer~to da musculatura,
cal 1ca, reabil.taç&o social e opçbes de lazer.
discur·so dos profissionais o a contr·ibuiçào
r·evela a predomin~ncia na crença atividade n\otora possibilita
atividades, sendo associada com aumer1to de 1r)d
bilidade da PA1"M resgatar--se como ser nusnano.
, .. j ..
<"i.i t. i V :l. C1 ii:t C.\ 21.'
conscientizadas de q.:e a lesào
C"L\1 t.j \!2:"\tli
ma1s divulg3do na
1neif1oras c:om a pv·át1ca motor·a~ con1G .ambém relatam as nlesmas, como
obser~ado pelo quadro 10
1C: LC!iní.)
advinda desta prát1ca.
apontaram outrc)s aspectos or1de s ativiciade motor·a
U.if; qus~ ,1 peFceDer n1elhoras +1s1cl ~ .... L'J U,, p,
(YO/ UJf
.. .
,,
... ,,,____."
CjU.F''
-~~~ pessoas, r1ào apontaram atividades que as
ealizadas pode11~ ter· sobre seu desenvolvlnJ&nto global
d.::'.
O outro fator que pode cotabc1rar para is·to é a esca~sez de
.. ,) ....
uu
for-a delas as pessoas é que s~o levadas a se
de expressào motora s~o
J.C.DE
5-2 OS
DISCURSOS
EM
CONFRONTO
COM
OS
RESULTADOS
DE
TRABALHOS CIENTIFICOS
vel se estabelecer um paralelo entre as possibilidades atribuidas a prática de atividades motoras nos discursos apresentados tanto em livros sobre a reabilitaç~o destas pessoas, quanto na fala dos profissionais e das PATM, com os resultados de pesquisas realizados na área~
Os discursos prevêem melhoras nos aspectos fisiológicos,
como
salientaram GUTTMANN
apud POOL, TRICOT
119911.
\1985)
Nas instituiç~es estudadas, tanto profissionais
PATM explicitaram que a atividade motora traz
a
BROWLEY
o as melhoras fisiológicas, como pode ser observado pelos quadro 09 (p.75l e 10
lp.76l.
Nos trabalhos licados, que estudaram a correlaç~o da atividade fls1ca com a reabilitaç~o de PAl'M, verifica-se a pr erência dos aspectos fisiológicos, encontrando resultados positivos na recuperaç~o dos mesmos.
COONEV,
WALKER (1986); TAYLOR et al, (1986l;COOPOO,
DU
TOIT 119891;
WELL8
119921OKUMA
et al 119891;HOOKER
et al <1990) e HOOKER, demonstraram que a atividade motora traz melhoras a condiç*o cardiovascular; ao mesmo tempo que DAVIS et al119811;
HOFFMANN
<1986) e HJELl'NES (1988) demonstraram que a inatividade leva à riscos para a ad aç~o cardio-respiratória.de condicionamento fisico tais como trabalho com cadeiras de rocas icas, sendo que apenas dois utilizaram o esporte, e nestes um programa esportivo especifico, pois OKUMA al
testes de esforço em maratonistas de cadeira de
WELLt3
'jatletas em e~e~·c cios de braços.
Isto 1nostra que tais efeitos +isiol si elo
obtidos dos exercicios de condicionamento fisico realizados dentro de um programa esportivo, mas n~o deixa claro se tais
foram causados pela prática do esporte em quest~o.
Dos outros efeitos fisiológicos citados nos discursos tais como a aumento da força muscular, melhoria da coordenaç~o motora,
do flexibilidade muscular, e do 1 :OJr·io de
encont.r'B1do o correlacionassem com ;;;d:.ividades
motor~ a;::,~ os que foram realizados com Estimulaç~o
El étl"' i Ci:il
aumento da força muscular volur1tária ou estimada, e por
POLLACK
etal <1989), que observaram o alar em bicicleta er
realizaç*o de exercicios de levantamento de peso, obtendo da resistência muscular~
mostra que o aumento da força muscular de atividades motoras por
como a melhora do e l:tbrio corporal
coordenaç~o motora.
é1Ltment.o
ou
Com col menci onadc::.s pc)r
3ACI<SUN bf~Ul>JLEV ( :t 991) os
ericontrados s~o es~fssos.
,-., ...
Cu: ~C:UL.l_
• ostram quP 2 prática de tênis cor·poral ir1fluenciam en~ aspectos ps col
;~o s~o propostas celas ir1stitlJl bes pesqlAisadas.
aspecto enfati2ado
... ·--~-.;;;;;;;,":·c;_;'i•) i. i'·';::-. C! dE0 kUTt LU!' ,~, 1 ;::.' - "-,_':-;r·· d\i ·:!.\~ ' " " ' ' : \ ... '~-' -~ ---i J.C'
C.
_. .. )
àG acesstl 2us r2cursos jà dispor1ive1~
;or~stam como at1v1 ade~ \nser dBs r1o pr 0 ama os exercicins .}() t. :i.';/ ! ... \~.:; t·. :i ';_':';' ,.~_ lJJ1J.UJ.l
j
/J•,)J)!C,'\:.iJj
pr·op·-~t2~ como ~ ····.'.·!·. •,'1.•.·."· J •• •••. .J. J , J . u l ',.I
111 l;)+ ., ••. J'J i. c , ..•.... ·.1 (:: ::.;j~J
,:;;, y·· ;, 0.? n ,I
l
j
j
j
j
j
t: :: ' ; 1 ' p ou lesbes cutàneas qu L\rn ,-;,-;~;, ( '-i. ' " ' di'';~·.-.:. p , .. _,,, .. ,_,., ... '::.!'-·'e.;.·-~_,., .. '"';
L i_-} -.)n-·-t _í Par {;i
De
D ,,.,_;_ k ! ; Brain Par and ., C/ç·-·--· F ar a \---l-~---~'·--' "' l:::;;;-Uf-.-J; ·'· '"'· ::: Hesearch and ;;:,siologia Nédica" ',/ J Horizonte , ... _,.--,.7 Ccoroc3rei da de- e LY·· Activi Quartely gn I I I cs of North America.
Activi nuarterly
r<,.
Scandinavian Jous-nal o f Sc:iences
<Helsinki~Filand) ;;:··o;:- ___ c·r ;'-'-\::: lDt.üE:\-> American o f '---"
Are: h Fi' ____ - 1 C -;_-_:i {:",-nnals o f Vl
:u
(:·,, e·t Ned,. Rehabi1~ Tratado de Neur--;:--Jlog a\ .. \
JUi '·/;
Clinics of North Amer1ca
Inter-national -H~: i '(-';1-<J.i :::,,---, (--_:-u Journal of ,.. .. ,, ... ·,r:: :;., __ } ' l---j, Skill~ The Nursing L,-::\ ogy ' i i L· .. egia
n-f ::::-Lli '/ ~ied Rehabi l ·t c,. Am ,J Journal {varier) .i "\':. .).!) ---~ --' .. ';::\
Edu c F:lS-lCEi J. 1~' \..\
Clinicai Medicine <New York}
Intr de Pescfui=.a Cientifica
C:2:-tl
Edu c F:lE::-lC2J Uma Abor Filosófica da
ann Behavioral
L l l
Per and S k l l J . S
?1bcrdagem De-senvol me-ntista
c::ian and sn-,:,::nci ne
-cl _;. 1 • t_\y· .,;
- -) ~i'---1
a \/" :;;::-'1· ----,"
1 egi
t"1etodol a da sa C i ent i f i c a bZ':f.;:]
tes~
vas para o século XXI.
to};:·~-.L.L_';:::;
--cal Activi
; ___ :;:: n--;.
Act.i v :i an
ANEXOS
-·Ficha para traçar· o perfil da instituic~o Llt.ili~~L;;\t:\0
PEHFIL DO PROFISSIONAL.,
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OFEHEC:IDD AO :PATf1
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