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LEI ORDINARIA n 684/1996 de 30 de Dezembro de 1996 (Mural 30/12/1996)

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LEI ORDINARIA n° 684/1996 de 30 de Dezembro de 1996

(Mural 30/12/1996)

DISPÕE SOBRE CEMITÉRIO MUNICIPAL E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS.

JOÃO LUIZ DA ROCHA, Prefeito Municipal de Arroio do Sal, Estado do Rio Grande do Sul, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, faço saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° O cemitério Municipal situado na RS 389 Km 54 na localidade de Três Arroios, é uma área de uso especial, destinada a o sepultamento dos mortos e, por sua natureza, local de absoluto respeito.

§ Único No Cemitério é livre a todos os cultos religiosos,a prática dos respectivos atos religiosos, desde que não atentem contra lei e a moral.

Art. 2° O Cemitério será dividido em quadras e em setores destinados ao sepultamento de adultos, de menores e de indigentes.

CAPÍTULO DOS SEPULTAMENTOS

Art. 3° Os sepultamento serão feitos sem indagação de crença religiosa ou política do falecido.

Art. 4° É proibido realizar sepultamento antes de decorrido o prazo de 12 (doze) hora, contando do momento do falecimento, salvo:

I

-

Quando a causa da morte seja moléstia contagiosa ou epidêmica; II

-

Quando o cadáver apresentar inequívocos sinais de putrefação.

§ 1° Nenhum cadáver poderá permanecer insepulto no cemitério, se o óbito tiver ocorrido há mais de 36 (trinta e seis ) horas, salvo quando o corpo estiver embalsamado ou em decorrência de determinação judicial ou policial competente ou da Secretaria de Saúde do Estado .

§ 2° Não será feito sepultamento sem certidão de óbito fornecida pelo oficial de registro civil do local do falecimento na impossibilidade da obtenção da certidão, far-se-á o sepultamento mediante solicitação, por escrito, da autoridade judicial ou policial, ficando com a obrigação do registro posterior do óbito em cartório e da remessa da referida certidão ao cemitério, para efeito de arquivo.

CAPÍTULO DAS SEPULTURAS

Art. 5° Os cadáveres serão sepultados em caixão e sepulturas individuais. § 1° As sepulturas sem revestimentos deverão ter as seguintes dimensões:

(2)

a

)

De adulto : Dois metros e vinte centímetros (2,20) de comprimento, um metro e dez centímetros (1,10) de largura e um metro e cinqüenta centímetros (1,50) de profundidade;

b

)

De menores: Um metro e sessenta centímetro (1,60) de comprimento, sessenta centímetros (0,60) de largura e um metro e dez centímetros (1,10) de profundidade.

§ 2° as construções sobre sepulturas obedecerão ás seguintes dimensões:

a

)

De adultos: Dois Metros e vinte centímetro (2,20) de comprimento e um metro e dez centímetro (1,10) de largura;

b

)

De menores: Um metro e setenta centímetros (1,70) de comprimento e noventa centímetros (0,90) de largura. § 3° As sepulturas com revestimentos obedecerão ás seguintes dimensões:

a

)

De adulto: Dois metros e vinte centímetro (2,200 de comprimento, um metro e dez centímetros (1,100 de largura e oitenta centímetros (0,80) de profundidade;

b

)

De menores: Um metro e setenta centímetros (1,70) de comprimento, noventa centímetros (0,90) de largura e oitenta centímetros(0,80) de profundidade.

§ 3° Esgotado o Prazo estabelecido no parágrafo anterior, as construções em ruína serão demolidas, conservando-se sepulturas rasas até o termino dos respectivos arrendamentos.

§ 4° Para efeito de sepultamento, maior de 12 (doze) anos é considerado adulto.

§ 5° Entre uma e outra sepultura deverá haver um espaço livre de, no mínimo, quarenta centímetros (0,40) e entre os pés de uma e a cabeceira de outra, oitenta centímetros, (0,80). No caso de arrendamento perpétuo de duas sepulturas contíguas, pelo mesmo arrendatário, este poderá ocupar o espaço livre entre elas.

Art. 6° Nas sepulturas sem revestimentos, os sepultamentos poderão repetir-se de três em três anos, enquanto que nas revestidas não haverá limite de tempo, desde que o último seja convenientemente isolado.

Art. 7° O arrendatário da sepultura ou seu representante é obrigado a mantê-la limpa e a realizar obras de conservação e reparação do que tiver construído e que, a critério da Prefeitura, forem necessárias para a estética, segurança e salubridade do cemitério.

§ 1° Na falta de limpeza, conservação e reparação julgadas necessárias, serão as sepulturas consideradas em abandono e ruína.

§ 2° Consideradas as sepulturas em ruína, seus arrendatários serão convocados por edital, publicado no quadro de avisos da Prefeitura, de cujo texto se dará conhecimento ao arrendatário, ou seu representante se constar no registro seu domicílio, para que procedam os serviços necessários dentro do prazo de 90 (noventa) dias.

§ 3° Esgotado o prazo estabelecido no parágrafo anterior, as construções em ruína serão demolidas, conservando-se sepulturas rasas até o término dos respectivos arrendamentos.

§ 4° Terminado o arrendamento, após a tolerância de 30 (trinta) dias, não havendo renovação, as sepulturas serão aberta, com incineração dos restos mortais nelas existentes, ou sua remoção para vala comum. O prazo para

estabelecimento neste parágrafo para sepulturas sem revestimentos, revigorará a partir do terceiro ano de sepultamento. § 5° O material retirado das sepulturas abertas para incineração ou remoção pertence á Prefeitura, não cabendo aos interessados direito de reclamação.

Art. 8° A municipalidade mandará limpar e conservar, por sua conta, os túmulos ou sepulturas que guardem restos mortais daqueles que hajam prestados relevantes serviços à Pátria, bem assim, os túmulos construídos pelos poderes públicos em homenagem a pessoas ilustres.

(3)

CAPÍTULO DA EXUMAÇÃO

Art. 9° Em sepulturas sem revestimento, nenhuma exumação poderá ser feita antes de decorridos 03 (três) anos da data do sepultamento, salvo a requisição, por escrito, de autoridades judicial ou policial, ou, ainda, a pedido da Secretária de Saúde Do Estado.

§ Único Decorrido o Prazo estabelecido neste artigo, as sepulturas poderão ser abertas com remoção dos restos mortais para outro local.

Art. 10 Nas sepulturas revestidas, a exumação pode se verificar em qualquer tempo, desde que sejam convenientemente isoladas.

CAPÍTULO DAS CONSTRUÇÕES

Art. 11 Exceto as pequenas construções sobre sepulturas, ou colocação de lapides, nenhuma construção poderá ser feita, nem, mesmo iniciada, no cemitério, sem que a planta tenha sido previamente aprovada pela municipalidade.

§ 1° Para a construção de monumentos ou jazigos, os interessados deverão requerer alinhamento á prefeitura, que será dado de acordo com a planta geral do cemitério.

§ 2° Os interessados em construção de monumentos ou jazigos serão responsáveis pela limpezas e desobstrução do local, após o termino das obras, não sendo permitido o acumulo de material nas vias principais de acesso, nem o preparo de pedras e ou outros materiais para construção no recinto do cemitério.

§ 3° As construções deverão ser calçadas ao redor, de maneira que fique pavimentadado todo o espaço livre entre estas.

§ 4° A fim de que a limpeza para as comemorações do Dia de Finados não fique prejudicadas, as construções nos cemitérios só poderão ser iniciadas comprazo bastante, de modo que possam ser concluídas até o dia 27 de outubro de cada ano, impreterivelmente.

§ 5° O cemitério municipal deverá apresentar, em todo o seu perímetro uma faixa verde de isolamento, três (3) metros de largura na qual não serão permitidas inumações.

Art. 12É proibido deixar no cemitério, em depósito, terra ou escombros;

§ 1° Em caso de construção ou demolição, os excedentes deverão ser removidos após a tarefa diária. § 2° A argamassa para as construções deverá ser preparada em caixões de madeira ou de ferro.

§ 3° A condução do material para as construções deverá ser feita em recipientes que não permitam o derramamento do conteúdo.

§ 4° Os empreiteiros responderão por dandos causados por seus empregados, ou por desvios de objetos das sepulturas, quando em trabalho no cemitério.

Art. 13 O cemitério Municipal contará com um ou mais prédios como núcleo administrativo, que deverá apresentar o seguinte conjunto de dependências:

a

)

câmara mortuária composta por câmara ardente, sala de estar para familiares e sanitário; b

)

Sala para visitantes, gabinete para oficiantes;

(4)

c

)

portaria, pequeno depósito, copa e sanitários;

d

)

Escritório para administração, atendimento ao público, escrituração e arquivos. e

)

Dependência para zelador;

f

)

Local para venda de flores, bar etc... g

)

local para atendimento de velas; h

)

área de estacionamento;

i

)

previsão para instalação crematória;

j

)

o acesso ao Cemitério Municipal deverá possuir entrada para veículos, pavimentada com largura mínima de oito (8) metros diretamente ligada a rede viária e disporá de um estacionamento externo com capacidade mínima de vinte (20) veículos.

Art. 14 Os Cemitérios estarão aberto, diariamente das 08:00 hs ás 12:00hs e das 13:00 ás 17:00hs. Art. 15 Os cemitérios terão um administrador, ao qual cabe as seguintes tarefas:

I

-

Exigir e arquivar os atestados de óbitos.

II

-

Registrar os sepultamentos, constando nome, idade, sexo ,causa mortis, dia e hora, bem como o numero das sepulturas;

III

-

Providenciar quando à abertura e fechamento das sepulturas;

IV

-

Controlar os arrendamentos, cientificando os responsáveis noventa dias antes do vencimento, através de aviso escrito e recibo, por correspondência com confirmação ( aviso de recebimento - ar) e, finalmente, por edital publicado na imprensa, se for o caso;

V

-

Providenciar a limpeza dos passeios, capina da vegetação, execução da jardinagem e retirada dos resíduos de coroas e flores secas;

VI

-

Intimar os responsáveis pelas sepulturas a realizar obras necessárias à manutenção da estética e evitar a ruína de construções e sepulturas;

VII

-

Numerar os quadros e os locais destinados ás sepulturas; VIII

-

Zelar pelas posturas estabelecidas e autuar os infratores; IX

-

Executar outras tarefas correlatas.

Art. 16 No cemitério não é permitido:

I

-

Trabalho de menores de 18 (dezoito anos ) e de pessoas portadores de moléstia contagiosa; II

-

Pisar nas sepulturas;

III

-

Subir nas arvores ou nos mausoléus;

IV

-

Rabiscar nos monumentos ou nas lápides tumulares; V

-

Arrancar plantas ou flores;

(5)

VI

-

Praticar atos de depredação de qualquer espécie nos túmulos ou dependências do campo santo; VII

-

Fazer depósito de qualquer espécie de material, funerário ou não;

VIII

-

Pregar cartazes ou fazer anúncio nos muros e portões;

IX

-

Efetuar atos Públicos que não sejam de culto religioso ou cívico; X

-

Fazer instalação para venda, seja do que for;

XI

-

Fazer trabalhos de construção ou de plantação aos domingos e feriados, salvo se com licença especial do Município;

XII

-

Prejudicar, danificar ou sujar as sepulturas;

XIII

-

Gravas inscrições, ou colocar epitáfio sem o visto da administração;

XIV

-

Passear nos caminhos entre as sepulturas ou neles parar,a não ser em serviço profissional ou de culto; XV

-

Jogar lixo em qualquer parte do recinto;

XVI

-

Deixar velas acessas após os horários de expediente.

CAPÍTULO DAS TARIFAS

Art. 17 As tarifas aos preços dos serviços decorrentes de sepultamento, arrendamentos, abertura de sepulturas, catacumbas e nichos, exumação de restos mortais, fechamento de canteiros, publicação de editais, expedição de títulos e de licenças para a construção em cemitérios de propriedade do município, serão arrecadados sob o titulo de Receita de Cemitérios.

§ único Os preços para arrendamentos e para os diversos serviços serão fixados anualmente por decreto do prefeito, levando em conta, no caso de serviços o custo dos mesmos, atualizados sempre que necessário.

Art. 18 Os cadáveres de indigentes ou de pessoas não reclamadas, ou remetidos por autoridades policiais, serão sepultados, gratuitamente em quadros do cemitério destinados para esse fim.

§ único Poderão, também, na forma deste artigo, serem sepultados, gratuitamente, cadaveres de pessoas reconhecidamente pobres, a juízo da Administração Municipal.

CAPÍTULO

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 19 As infrações ao disposto nesta Lei, serão punidas com multa no valor de 150 (cento e cinqüenta ) UFIR´s. Art. 20 O poder Executivo Regulamentará por decreto, no que for necessário os dispositivos desta Lei.

Art. 21 Revogando-se as disposições em contrário, esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

(6)

João Luiz da Rocha

Prefeito Municipal

José Antônio D. Monteiro

Secretário da Administração

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