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PRODUTIVIDADE DE COLMOS E EFICIÊNCIA DO USO DA ÁGUA EM CANA- DE-AÇÚCAR IRRIGADA POR GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL 1 RESUMO

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PRODUTIVIDADE DE COLMOS E EFICIÊNCIA DO USO DA ÁGUA EM CANA-DE-AÇÚCAR IRRIGADA POR GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL

EDUARDO MAGNO PEREIRA DA SILVA1; ADERSON SOARES DE ANDRADE

JÚNIOR2; EDSON ALVES BASTOS2 E VALDENIR QUEIROZ RIBEIRO2

1Universidade Federal do Piauí (UFPI), Centro de Ciências Agrárias, Programa de PósGraduação em

Agronomia, Campus Socopo, Rua Dirce Oliveira, S/N, Ininga, CEP 64048550 Teresina, PI, Brasil. e-mail:

agronomo_edu@yahoo.com.br

2Embrapa MeioNorte, Avenida Duque de Caxias, n° 5.650, Bairro Buenos Aires, CEP 64006220 Teresina, PI.

Brasil, e-mail: aderson.andrade@embrapa.br, edson.bastos@embrapa.br, valdenir.queiroz@embrapa.br

1 RESUMO

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a produtividade de colmos e a eficiência de uso da água de variedades de cana-de-açúcar (cana planta) em resposta a diferentes regimes hídricos aplicados por gotejamento subsuperficial. O experimento foi realizado em um Argissolo Vermelho Amarelo distrófico, na Embrapa Meio-Norte, em Teresina, Piauí, Brasil, durante o período de outubro de 2015 a setembro de 2016. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas por quatro regimes hídricos (irrigação mais precipitação pluviométrica) baseados em frações da evapotranspiração de cultura (50% ETc = 1.374,3; 80% ETc = 1.534,2; 110% ETc = 1.712,0 e 150% ETc = 1.905,8 mm) e as subparcelas por dez variedades de cana-de-açúcar (RBUFRPE01, RBUFRPE02, RBUFRPE03, RBUFV01, RB036066, RB987935, RB935744, RB943538, RB92579 e RB867515). A variação do regime hídrico promoveu alteração na performance produtiva e na eficiência do uso da água. A máxima produtividade de colmos (222,9 Mg ha-1) foi obtida com a variedade RB935744 e a lâmina total aplicada de 1.688,8 mm. A maior eficiência do uso da água (13,5 kg m-3) foi obtida com a variedade

RB935744, aplicando-se lâmina total de 1.606,2 mm.

Palavras-chave: Saccharum officinarum, performance produtiva, planejamento de irrigação.

SILVA, E. M. P.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; BASTOS, E. A.; RIBEIRO, V. Q. STALKS YIELD AND WATER USE EFFICIENCY OF SUGARCANE IRRIGATED

BY SUBSURFACE DRIPPING

2 ABSTRACT

This study aimed to evaluate stalks yield and water use efficiency of sugarcane varieties (cane plant) in response to different water regimes applied by subsurface drip irrigation. The experiment was carried out in a dystrophic Yellow Red Argisol at Embrapa Middle North, Teresina, Piauí State, Brazil, during the period from October 2015 to September 2016. The experiment was designed in a randomized block design in subdivided plots, with four replications. The plots consisted of four water regimes (irrigation plus rainfall) based on culture evapotranspiration fractions (50% ETc = 1,374.3 mm, 80% ETc = 1,534.2 mm, 110% ETc = 1,712.0 mm and 150% ETc = 1,905.8 mm) and subplots per ten varieties of sugarcane

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(RBUFRPE01, RBUFRPE02, RBUFRPE03, RBUFV01, RB036066, RB987935, RB935744, RB943538, RB92579 and RB867515). The variation of the water regime promoted a change in productive performance and water use efficiency. The maximum stalks yield (222.9 Mg ha-1) was obtained with variety RB935744 and the total applied depth of 1,688.8 mm. The greater efficiency of water use (13.5 kg m-3) was obtained with variety RB935744, applying total depth

of 1,606.2 mm.

Keywords: Saccharum officinarum, productive performance, irrigation planning.

3 INTRODUÇÃO

O cultivo da cana-de-açúcar é uma das principais atividades agrícolas de importância econômica no Brasil, vem ocupando áreas em regiões não tradicionais, sobretudo, nos estados de Tocantins, Maranhão e Piauí. Nessas áreas, as terras possuem valor econômico viável, apesar de oscilações de preços, é atraente, pois os investidores, a longo prazo, poderão ter um retorno significativo (FERRO; CASTRO, 2013). Possui múltipla utilização, desde o emprego “in natura”, como forragem para alimentação animal, bem como matéria-prima na fabricação de rapadura, melado, cachaça e, notadamente, na produção de açúcar e álcool (BARBOSA; SILVEIRA, 2006).

Contudo, essas áreas potenciais ao cultivo da cana-de-açúcar, situam-se em regiões com clima semiárido e subúmido seco (800 a 1.200 mm anuais), cuja distribuição espacial da precipitação pluviométrica é insuficiente e não satisfaz a exigência hídrica de forma adequada durante seu ciclo de cultivo (ANDRADE JÚNIOR et al., 2012). Por isso, para o alcance de níveis de produção satisfatórios e rentáveis nessa região faz-se necessário o emprego e manejo da irrigação, assim como variedades adaptadas para as condições climáticas de cada região produtora do país (CARVALHO et al., 2009).

subsuperficial. O gotejamento subsuperficial apresenta melhor adaptação às características de cultivo da cana-de-açúcar (FERREIRA JÚNIOR et al., 2014) e melhor eficiência de aplicação de água (GIL et al., 2008), o que é extremamente desejável em regiões áridas e semiáridas.

No caso específico da região Meio-Norte, estudos conduzidos por Andrade Júnior et al. (2012, 2017) demonstraram a viabilidade da irrigação por gotejamento subsuperficial em cana-de-açúcar nas condições de solo e clima de União e Teresina, PI. Porém, ainda há carência de estudos regionais visando o potencial produtivo de variedades de cana-de-açúcar em diferentes regimes hídricos e a quantificação da eficiência do uso de água. Nesse sentido, avaliou-se a produtividade de colmos e a eficiência de uso da água de variedades de cana-de-açúcar em resposta a diferentes regimes hídricos aplicados por gotejamento subsuperficial, na microrregião de Teresina, PI.

4 MATERIAL E MÉTODOS O ensaio foi realizado no Campo Experimental da Embrapa Meio-Norte, em Teresina, PI, (5°05'S e 42°29'W, a 72 m), durante o ciclo de cana planta, no ano agrícola de 2015/2016. O solo da área foi

(3)

RBUFRPE02, RBUFRPE03, RBUFV01, RB036066, RB987935, RB935744, RB943538, RB92579 e RB867515), submetidos a quatro regimes hídricos (irrigação mais precipitação), aplicados

com base na evapotranspiração da cultura (ETc): RH1 – 50% ETc, RH2 – 80% ETc, RH3 – 110% ETc e RH4 – 150% ETc (Tabela 1).

Tabela 1. Lâminas totais de água aplicadas em cada regime hídrico (RH).

Regime hídrico LI-A* (mm) LI-D** (mm) LT (mm) P (mm) Total (mm)

RH1 (50% ETc) 359,5 245,6 605,1 769,2 1.374,3

RH2 (80% ETc) 360,5 404,5 765,0 769,2 1.534,2

RH3 (110% ETc) 364,3 578,5 942,8 769,2 1.712,0

RH4 (150% ETc) 360,0 776,6 1.136,6 769,2 1.905,8 *LI-A: lâmina de irrigação antes da aplicação dos regimes hídricos diferenciados (mm), **LI-D: lâmina de irrigação durante a aplicação dos regimes hídricos diferenciados (mm), LT - lâmina de irrigação total (mm) P: precipitação (mm).

Os coeficientes de cultura utilizados para o cálculo da ETc foram os recomendados pela FAO (ALLEN et al., 1998). Estimou-se a evapotranspiração de referência (ETo) pelo método de Penman – Monteith (ALLEN et al., 1998), empregando-se dados climáticos obtidos de uma estação agrometeorológica automática instalada na Embrapa Meio-Norte.

Os RH foram sempre aplicados as 2as, 4as e 6as feiras, repondo-se a ETc acumulada no período entre duas irrigações consecutivas. Usou-se o sistema de irrigação por gotejamento subsuperficial, com linhas gotejadoras em polietileno, emissores com vazão nominal de 2 L h-1, espaçadas de 2 m entre si e enterradas a 0,25 m de profundidade. Cada linha gotejadora foi enterrada no centro de duas linhas de cana-de-açúcar, espaçadas entre si de 0,5 m. O controle e medição do volume de água aplicado foi efetuado por hidrômetros. As parcelas foram constituídas por uma fileira dupla de 10 m de comprimento de cada variedade. A área útil da parcela compreendeu 20 m2.

O preparo do solo constou de uma aração e duas gradagens cruzadas.

Procedeu-se, dois meses antes do plantio, a calagem do solo com a aplicação de 1 Mg ha-1 de calcário dolomítico. A aplicação de fertilizantes (macro e micronutrientes) foi efetuada totalmente por fertirrigação, com frequência semanal para os macros e mensal para os micros, com base na seguinte recomendação: 90 kg ha1 de N (ureia), 120

kg ha1 de P2O5 (MAP), 100 kg ha1 de K2O

(cloreto de potássio) e uma formulação de micronutrientes composta por 6,5 kg ha-1 de ácido bórico, 7 kg ha-1 de óxido de zinco, 6

kg ha-1 de óxido de cobre, 11 kg ha-1 de óxido de manganês e 1 kg ha-1 de molibdato de sódio (ANDRADE JÚNIOR et al., 2012).

Por ocasião da colheita, os colmos foram pesados com o auxílio de um dinamômetro para se determinar a produtividade de colmos (TCH, Mg ha-1). A eficiência do uso de água foi obtida pela relação entre a produtividade de colmos (kg ha-1) e volume de água aplicado em cada regime hídrico (m3).

Adotou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições, com os tratamentos dispostos em parcelas subdivididas (RH nas

(4)

parcelas e variedades nas subparcelas). Previamente à análise estatística dos dados, realizou-se uma análise de resíduos para todos os caracteres, a fim de avaliar-se a existência de dados discrepantes, a heterocedasticidade de variância e o ajuste dos resíduos a uma distribuição normal (NOGUEIRA, 2007). Após a análise de variância, fez-se o uso da regressão, seguindo o método proposto por Zimmermann (2014). Estimaram-se modelos de primeiro e segundo graus para as lâminas dentro de cada variedade e em função do teste t. A seleção do melhor modelo foi efetuada com o auxílio das significâncias de cada parâmetro, aceitando nível de significância até o limite de 15% de probabilidade (CONAGIN; JORGE, 1982). Utilizou-se o software SAS (SAS INSTITUTE, 2015) para as análises estatísticas.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os valores médios diários dos elementos meteorológicos, temperatura do

ar, umidade relativa do ar, radiação solar e precipitação diária total, ocorridos durante o período experimental, são ilustrados na Figura 1. Verificou-se baixa variação da temperatura do ar ao longo do ciclo da cultura, com máxima de 32,6°C, no mês de dezembro, e mínima de 25,5°C, no mês de julho. A temperatura permaneceu na faixa considerada ideal para o desenvolvimento da cana-de-açúcar, que é entre 20°C a 38°C, sendo de 25°C a 35°C a faixa ótima para o crescimento dos colmos (RODRIGUES, 1995).

Quanto a umidade relativa do ar, entre os meses de janeiro à maio de 2016, observou-se elevação da umidade relativa do ar, com máxima (82,5%) e mínima (46,5%), alcançada nos meses de fevereiro e outubro, respectivamente, acompanhando de forma inversa as variações de temperatura do ar. A radiação solar atingiu valores máximo (25,9 MJ m-2 dia-1) e

mínimo

(4,1 MJ m-2 dia-1), nos meses de dezembro de 2015 e fevereiro de 2016, respectivamente.

(5)

Figura 1. Médias diárias dos elementos meteorológicos, temperatura do ar (ºC), umidade relativa do ar (%), radiação solar global (MJ m-² dia-1) e precipitação diária total (mm), no período de outubro de 2015 a setembro de 2016. Dados obtidos da Estação Meteorológica da Embrapa Meio-Norte, Teresina, Piauí.

A precipitação entre outubro de 2015 a setembro de 2016 foi de 769,2 mm. Os maiores valores de precipitação foram registrados nos meses de janeiro a abril de 2016, totalizando 700 mm, o que correspondeu a 91% do total precipitado no período avaliado.

Durante esses meses foram registrados os maiores percentuais de umidade do ar e os menores valores de radiação solar e de temperatura do ar, característico do período chuvoso, enquanto que os demais meses (maio a setembro) compreendeu o período de menores precipitações da região (BASTOS; ANDRADE JÚNIOR, 2016). De forma

geral, as condições climáticas na região durante o período experimental foram favoráveis para o bom desenvolvimento da cana-de-açúcar.

A análise estatística revelou ter havido efeito significativo (p<0,01) para os fatores regimes hídricos (RHs), variedades de cana-de-açúcar, bem como para a interação entre RH e variedades para toneladas de colmo por hectare (TCH) e eficiência do uso da água (EUA) (Tabela 2), indicando que a variabilidade dos RH impostos foi capaz de promover alteração na performance produtiva das variedades avaliadas (OLIVEIRA et al., 2011).

(6)

Tabela 2. Resumo da análise de variância (quadrados médios), referentes a produção de colmos de cana-de-açúcar e eficiência do uso da água de irrigação. Embrapa Meio-Norte, Teresina, Piauí.

FV GL TCH EUA Bloco 3 361,73ns 1,72ns RHs 3 29556,43** 30,73** Erro(a) 9 869,73 3,42 Variedade 9 2495,29** 10,11** RH*VAR 27 1787,94** 7,31** Erro(b) 108 259,63 1,09 CV(a) 7,95 7,90 CV(b) 9,71 9,98 Média Geral 165,94 10,47

ns: não significativo a (p>0,005); *: significativo a (0,01<p≤0,05); **:significativo a (p≤0,01), pelo teste “F”.

A média geral da produtividade de colmos do ensaio independente da variedade, foi de 165,9 Mg ha-1, acima da faixa considerada como aceitável para cana-de-açúcar sob regime irrigado de 140 Mg ha-1 (FREITAS; BAFFA; BRASIL, 2009). O menor valor médio de TCH (129,1 Mg ha

-1) foi alcançado com a aplicação do RH1

(50% ETc) (Figura 2A).

O maior valor médio de TCH (193,4 Mg ha-1) foi obtido com a aplicação do

RH3, que corresponde à reposição de 110% da ETc da cultura (1.712,0 mm) (Figura 2C), representando um acréscimo de 49,8% na produtividade, ou seja, a aplicação adicional de 337,7 mm de água proporcionou um ganho de 64,3 Mg de colmos por hectare (190,5 kg ha-1 por mm de água), em relação à irrigação de 50% da ETc (1.374,3 mm). A cana-de-açúcar possui metabolismo C4, com alta eficiência fotossintética e adaptação a ambientes com alta intensidade luminosa e temperatura do ar e com relativa escassez de água (SEGATO et al., 2006).

O desdobramento do efeito da interação entre RH e variedades revelou ter havido diferença significativa (p<0,01) em termos de produtividade de colmos com a aplicação de todos os regimes hídricos. Com a aplicação da menor lâmina total de água 1.374,3 mm (50% da ETc), as variedades RB92579 (160,6 Mg ha-1), RB943538 (153,5 Mg ha-1), RB036066 (143,6 Mg ha-1) e RBUFRPE02 (139,7 Mg ha-1), foram as mais produtivas (Figura

2A), e não diferiram estatisticamente entre si (p<0,01), com produtividades acima da média do tratamento.

Quando se utilizou lâmina de água correspondente à reposição de 80% da ETc (1.534,2mm) (Figura 2B), as variedades que se destacaram foram: RB943538 (190,1 Mg ha-1), RB935744 (181,0 Mg ha-1), RB036066 (176,5 Mg ha-1) e RB92579 (174,7 Mg ha-1), ou seja, a aplicação

adicional de 159,9 mm de água, favorece em média um acréscimo de 21% na produtividade dessas variedades em relação a irrigação de 50% da ETc.

(7)

Figura 2. Produtividade de colmos das variedades de cana-de-açúcar em cada regime hídrico aplicado. A: 50%; B: 80% ETc; C: 110% ETc; D: 150% ETc. Médias seguidas de letras iguais não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Linhas descontínuas, são as médias dentro de cada regime hídrico.

b

b

b

a

b

a

b

a

a

b

0 50 100 150 200 C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10

T

CH

(Mg

ha

-1

)

A

b

b

b

a

b

b

a

a

a

b

0 50 100 150 200 TCH ( Mg ha -1)

B

c

c

c

c

b

c

a

c

c

c

0 100 200 300 C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 TCH ( Mg ha -1)

C

d

c

c

d

c

a

b

d

a

b

0 50 100 150 200 250 TCH ( Mg ha -1)

D

(8)

Os resultados de TCH obtidos com as reposições de 50 e 80% da ETc, foram superiores aos encontrados por Vieira et al. (2015) no município de Jaíba – MG utilizando irrigação por pivô central com a variedade RB867515, no quarto ciclo de cultivo, com uso de lâminas totais de água similares (1.388,6 e 1.540,6 mm) alcançou máximas produtividades de colmos de 106,9 e 120,1 Mg ha-1, respectivamente. Segundo Costa et al. (2011), o potencial produtivo das variedades de cana-de-açúcar é condicionado pelo tipo de solo e a quantidade de cortes, o qual reduz-se com a diminuição do vigor da planta em decorrência dos ciclos sucessivos de cultivo. Outro fator preponderante é a eficiência de aplicação de água diferenciada que ocorre entre os sistemas de irrigação empregados no cultivo da cana-de-açúcar.

Quando se aplicou a lâmina de água correspondente à reposição de 110% da ETc (1.712,0 mm), as variedades RB987935, RBUFRPE02 e RB935744, obtiveram produtividade de colmos acima da média, mas que diferiram estatisticamente entre si (p<0,01). A variedade RB935744 (255,2 Mg ha-1) foi a mais produtiva (Figura 2C), representando um incremento de 132,3%, 41% e 37% quando comparado os valores obtidos com a lâmina de água correspondente à reposição de 50% (109,8 Mg ha-1), 80% (181,0 Mg ha-1) e 150% da ETc (185,5 Mg ha-1), respectivamente. A alta produtividade apresentada por essa variedade pode ser explicada por suas características genéticas. No entanto, com a aplicação da maior lâmina total de água (RH4), as variedades mais produtivas foram RBUFRPE02 (213,3 Mg ha-1) e RB92579

(211,9 Mg ha-1). As variedades RB935744

e RB867515, também obtiveram produtividade de colmos acima da média, não diferiram estatisticamente entre si (p<0,01), mas diferindo das duas variedades supracitadas. Enquanto que as variedades RBUFRPE03, RB036066 e RB943538 foram as menos produtivas com média de 148,9 Mg ha-1 (Figura 2D).

Dalri et al. (2008), trabalhando com a variedade RB72454 em diferentes frequências de irrigação (alta, irrigação a cada 10 mm da ETc; média, irrigação a cada 20 mm da ETc e baixa, irrigação a cada 30 mm da ETc), obtiveram resultados de TCH superiores ao desta pesquisa, com valores médios de 297,95; 320,60 e 282,84 Mg ha

-1, respectivamente, sendo uma das razões

dos valores elevados, a maior duração do ciclo de produção (494 dias), uma vez que, a cana de ano e meio apresenta mais tempo de crescimento efetivo que a cana com ciclo de 360 dias.

Pela análise de regressão da produtividade de colmos, constatou-se efeito linear para as variedades RBUFV01, RBUFRPE02, RB92579 e RB867515. Já em relação a eficiência do uso da água obtiveram a mesma resposta RBUFRPE03 e RB92579. Entretanto, as variedades RBUFRPE03, RBUFRPE01, RB036066, RB987935, RB935744 e RB943538 obtiveram respostas quadráticas para produtividade de colmos, enquanto para a eficiência do uso da água somente a variedade RBUFRPE03 não obteve a mesma resposta. Os dados de EUA das variedades RBUFV01, RBUFRPE02 e RB867515 não se ajustaram a nenhum modelo de regressão linear e/ou quadrático propostos (Tabela 3).

(9)

Tabela 3. Efeito das lâminas de irrigação (L; mm), sob produtividade de colmos de cana-de- açúcar (TCH; Mg ha -1) e a eficiência do uso da água (EUA; kg m-3) de irrigação, Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI, 2015/2016.

Variedades Equação de regressão L V.est.

RBUFRPE03 TCH= -408.46521+0.68633*L-0.00020*L2 1660.3 161.3 0.82* EUA= 14.11631-0.00321**L 1374.3 10.1 0.60** RBUFV01 TCH= 24.79514+0.08195**L 1905.8 181.0 0.91** RBUFRPE01 TCH= -489.12001+0.75348**L-0.00021*L2 1774.7 179.5 0.98** EUA = -19.95695+0.03972*L-0.00001*L2 1550.1 10.8 0.96° RB036066 TCH= -534.13297+0.89653**L-0.00028**L2 1590.0 178.6 0.99** EUA= -14.95846+0.03906*L-0.00001*L2 1374.3 11.9 0.99** RB987935 TCH= -950.03932+1.31722**L-0.00038**L2 1735.6 193.1 0.68** EUA= -49.00507+0.07474**L-0.00002**L2 1619.3 11.5 0.45** RBUFRPE02 TCH= -5.74478+0.11529***L 1905.8 213.9 0.97** RB935744 TCH= -1433.92523+1.96215**L-0.00058**L2 1688.8 222.9 0.81** EUA= -80.24769+0.11677**L-0.00003**L2 1606.2 13.5 0.73** RB943538 TCH= -774.57755+1.23735**L-0.00039**L2 1568.7 195.9 0.96** EUA= -18.65138+0.04716**L-0.00001**L2 1353.0 13.3 0.98** RB92579 TCH= 64.45034+0.07478**L 1905.8 206.9 0.94** EUA= 16.27823-0.00292*L 1374.3 12.3 0.79* RB867515 TCH= -20.42842+0.11002**L 1905.8 189.2 0.99** Níveis de significância dos coeficientes da equação de regressão: ** :0,001 ≥ P > 0,01; * 0,05 ≥ P > 0,01; O0,1 ≥

P > 0,05; nível de significância pelo teste “t”. Níveis de significância para o coeficiente de determinação (R²): *: significativo a (0,01 < p ≤ 0,05); **: significativo a (p≤ 0,01); ns: não significativo a (p> 0,05), pelo teste “F”. V. est.: valor máximo estimado de produção de colmos.

Avaliando-se o TCH das variedades em todos os regimes hídricos, observa-se que as variedades RBUFV01, RBUFRPE02, RB92579 e RB867515

responderam de forma linear à aplicação das lâminas totais de água (Figura 3A), indicando que essas variedades são altamente responsivas à irrigação.

(10)

Considerando-se as lâminas totais de água avaliadas nesse estudo (Tabela 1), os maio-res valomaio-res de TCHs para essas variedades foram alcançados com a aplicação da maior lâmina aplicada (1.905,8 mm), a saber: RBUFRPE02 (213,9 Mg ha-1), RB92579 (206,9 Mg ha-1), RB867515 (189,2 Mg ha

-1) e RBUFV01 (181,0 Mg ha-1). Porém,

resposta linear crescente em termos de TCH em resposta à aplicação de água deve ser complementado com uma avaliação econômica, em que se considere os custos diretos e indiretos da água aplicada. No

entanto, as variedades RBUFRPE03, RBUFRPE01, RB036066, RB987935, RB935744 e RB943538 apresentaram resposta quadrática à aplicação das lâminas totais de água (Figura 3B e 3C). Nesse caso, recomenda-se a aplicação de água até atingir o ponto de máxima resposta agronômica. A aplicação de água em excesso promove redução na aeração do solo e lixiviação de nutrientes da zona radicular, com consequente redução da produtividade de colmos.

Figura 3. Curvas de produtividade de colmos das variedades de cana-de-açúcar em função das lâminas totais de água aplicadas em cada regime hídrico.

50 150 250 TCH ( Mg ha -1) RBUFV01 RBUFRPE02 RB92579 RB867515 50 100 150 200 250 TCH ( Mg ha -1) RBUFRPE03 RBUFRPE01 RB036066 B 50 100 150 200 250 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 TCH ( Mg ha -1) RB987935 RB935744 RB943538 C A

(11)

80,0 m3 de água para uma tonelada de cana. Para a variedade RB987935, a máxima TCH obtida foi 193,1 Mg ha-1, com a aplica-ção de 1.735,6 mm de água, ou seja, foram necessários 90 m3 de água para uma

tonelada de cana. Vale destacar a variedade RB935744 que alcançou a máxima TCH de 222,9 Mg ha-1, com a aplicação de 1.688,8

mm de água, ou seja, foram necessários 75,7 m3 de água para uma tonelada de cana. Os resultados de TCH obtidos nessa pesquisa foram superiores aos encontrados por Vieira et al. (2014), onde a produtividade máxima de 112,3 Mg ha-1, foi atingida com uma aplicação de 1.537 mm. Carvalho et at. (2009) obtiveram máxima produtividade de colmos (103,09 Mg ha-1) quando se utilizou maior quantidade de água aplicada (1.168 mm), combinado com uma maior dosagem de nitrogênio (276 kg ha-1). Farias et al. (2008) notaram que, com uma lâmina total de água de 1.221,08 mm o valor máximo de produtividade de colmos foi de 88,10 Mg ha-1. Possivelmente, essas diferenças de produtividade se justificam com o avanço dos ciclos de cultivos, sendo reflexo direto da diminuição do vigor da planta (COSTA et al., 2011); além das diferenças em eficiência de aplicação de água entre os sistemas de irrigação

empregados e níveis diferenciados de adubação.

Avaliando-se a eficiência do uso da água das variedades em todos os regimes hídricos, observa-se que as variedades RBUFRPE03 e RB92579 responderam de forma linear decrescente à aplicação das lâminas totais de água (Figura 4A). Desse modo, essas variedades não responderam a aplicação crescente de lâminas de água e podem ser utilizadas para condições de deficiência hídrica no solo. Considerando-se as lâminas totais de água avaliadas nesConsiderando-se estudo, a maior EUA para essas variedades (10,1 e 12,3 kg m-3) foi alcançada com a

aplicação da menor lâmina total aplicada de 1.374,3 mm, respectivamente. Entretanto, as variedades RBUFRPE01, RB036066, RB987935, RB935744 e RB943538 apresentaram resposta quadrática à aplicação das lâminas totais de água (Figura 4B). Nesse caso, o aumento das lâminas de água proporcionou uma maior EUA até o ponto de máximo. Nessa sequência, para essas variedades os máximos valores de EUA (10,8; 11,9; 11,5; 13,5 e 13,3 kg m-3), foram obtidos com a aplicação das lâminas de água 1.550,1; 1.374; 1.619,3; 1.606,2 e 1.353,0 mm, respectivamente (Tabela 3).

(12)

Figura 4. Curvas de eficiência do uso da água das variedades de cana-de-açúcar em função das lâminas totais de água aplicadas em cada regime hídrico.

Em trabalho realizado no município de Luiz Antônio, estado de São Paulo, com a variedade de cana-de-açúcar RB92579, Cabral et al. (2012) obtiveram valores de

EUA de

10,1 kg m-3 para o primeiro ciclo de cultivo.

Esse valor de EUA é similar ao obtido neste trabalho de pesquisa com a variedade de cana-de-açúcar RBUFRPE03.

Silva et al. (2013) para o ciclo de

avaliando a variedade RB92579 no ciclo de cana planta por gotejamento subsuperficial, em Juazeiro-BA, encontraram EUA de 9,1 kg m-3. Meneses e Resende (2016), no município de Coruripe, Alagoas trabalhando com as variedades RB92579 e RB962962 obtiveram EUA variando de 6,26 a 8,52 kg m-3 e 5,40 a 8,12 kg m-3 respectivamente, valores inferiores aos obtidos nesta pesquisa. Possivelmente, 5 10 15 EU A (kg m -3 )

Lâmina total de água (mm)

RBUFRPE03 RB92579 A 5 10 15 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 EU A (kg m -3 )

Lâmina total de água (mm)

RBUFRPE01 RB036066 RB987935 RB935744 RB943538

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do vigor da planta (COSTA et al., 2011); além dos níveis diferenciados de adubação e época de plantio.

6 CONCLUSÕES

A variação do regime hídrico promoveu alteração na performance

produtiva e eficiência do uso da água das variedades de cana-de-açúcar.

A máxima produtividade de colmos (222,9 Mg ha-1) foi obtida com a variedade RB935744 e a lâmina total aplicada de 1.688,8 mm;

A maior EUA (13,5 kg m-3) foi obtida com a variedade RB935744, aplicando-se lâmina total de 1.606,2 mm;

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