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Sistema de gerenciamento de orquestras

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

JEIHCIO FRANCIS VICTAL EVANGELISTA

CARLOS ALEXANDRE SOUZA MACHADO DE OLIVEIRA

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ORQUESTRAS

Niterói

2017

(2)

JEIHCIO FRANCIS VICTAL EVANGELISTA

CARLOS ALEXANDRE SOUZA MACHADO DE OLIVEIRA

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ORQUESTRAS

Trabalho de Conclusão de Curso subme-tido ao Curso de Tecnologia em Siste-mas de Computação da Universidade Federal Fluminense como requisito par-cial para obtenção do título de Tecnólo-go em Sistemas de Computação.

Orientador:

Rafael Burlamaqui Amaral

NITERÓI

2017

(3)

Bibliotecária responsável: Fabiana Menezes Santos da Silva - CRB7/5274

E92s Evangelista, Jeihcio Francis Victal

Sistema de gerenciamento de orquestras / Jeihcio Francis Victal Evangelista, Carlos Alexandre Souza Machado de Oliveira ; Rafael Burlamaqui Amaral, orientador. Niterói, 2017.

92 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciência da Computação)-Universidade Federal Fluminense, Instituto de Computação, Niterói, 2017.

1. Orquestra. 2. Software. 3. Programação. 4. Produção intelectual. I. Oliveira, Carlos Alexandre Souza Machado de. II. Amaral, Rafael Burlamaqui, orientador. III. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Computação. IV. Título. CDD

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-JEIHCIO FRANCIS VICTAL EVANGELISTA

CARLOS ALEXANDRE SOUZA MACHADO DE OLIVEIRA

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ORQUESTRAS

Trabalho de Conclusão de Curso subme-tido ao Curso de Tecnologia em Siste-mas de Computação da Universidade Federal Fluminense como requisito par-cial para obtenção do título de Tecnólo-go em Sistemas de Computação.

Niterói, ___ de _______________ de 2017.

Banca Examinadora:

_________________________________________ Prof. Rafael Burlamaqui Amaral, Dsc. – Orientador

CEFET/RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca _________________________________________

Prof. Jean de Oliveira Zahn, Msc. – Avaliador UFF – Universidade Federal Fluminense _________________________________________

Prof. Heder Dorneles Soares, Msc. – Avaliador UFF – Universidade Federal Fluminense

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AGRADECIMENTOS

Ao tutor do CEDERJ do polo de Volta Redon-da Rafael Iacillo Soares por todos esses anos me ensinando e orientando sobre tecnologia.

Ao meu Orientador Rafael Burlamaqui Amaral pelo estímulo e atenção que me concedeu durante a elaboração deste trabalho.

Aos Colegas de curso pelo incentivo e troca de experiências.

Aos amigos das empresas onde eu trabalhei pela ajuda e por todo ensinamento que me deram.

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RESUMO

Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo o desenvolvimento de um sistema de software para o gerenciamento de instituições musicais, mais especifi-camente os grupos denominados orquestras. Atualmente, não existe um programa computacional para suprir as necessidades básicas deste tipo de organização. Nos últimos anos ocorreu um aumento do número de orquestras no Brasil, no entanto não foram criadas soluções para o gerenciamento destes grupos musicais. Este tra-balho apresentará uma solução prática para o gerenciamento interno de uma questra. O software gerenciará uma organização patrimonial dos bens físicos da or-ganização, mais um controle de arquivo, montagem de palco e uma solução para a organização de concertos. Desta forma, através da aplicação o diretor artístico do grupo musical conseguirá montar cronogramas de concertos e controle de músicos para as atividades do grupo. O maestro definirá as músicas que serão interpretadas nos concertos, o setor de arquivo terá um gerenciamento das partituras, assim co-mo, o setor de patrimônio terá um controle dos instrumentos e outros bens da or-questra. O inspetor terá um controle da presença dos músicos. A aplicação mostrará aos usuários a relação dos dados cadastrados e a ligação dos dados entre os seto-res. As linguagens utilizadas foram C#, JavaScript, SQL Server, HTML, CSS, APS.NET MVC, jQuery e Bootstrap. A técnica utilizada foi a programação orientada a objeto. Ao final deste trabalho foi possível finalizar o sistema e deixá-lo pronto para ser utilizado por qualquer orquestra.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Composição da orquestra [5, p. 10] ... 25

Figura 2: Exemplo da aplicação do Bootstrap [22] ... 31

Figura 3: Tela inicial do SISPAT ... 33

Figura 4: Manutenção cadastro de imagens do SISPATS ... 34

Figura 5: Consulta ao cadastro patrimonial no SISPAT ... 35

Figura 6: Administração de usuários no SISPAT ... 36

Figura 7: Emissão de relatórios cadastrais ... 36

Figura 8: Relatórios da manutenção do SISPAT ... 37

Figura 9: Cadastro de produto no CPT Almoxarifado ... 38

Figura 10: Relatórios estatísticos de produtos no CPT Almoxarifado ... 39

Figura 11: Movimentação de estoque no CPT Almoxarifado ... 39

Figura 12: Inclusão de produtos no Almoxarifado Online ... 40

Figura 13: Inclusão de requerente no Almoxarifado Online ... 41

Figura 14: Inclusão de fornecedor no Almoxarifado Online ... 41

Figura 15: Entrada no estoque no Almoxarifado Online ... 42

Figura 16: Inclusão de pedido de compra no Almoxarifado Online ... 43

Figura 17: Permissão de usuários no Almoxarifado Online ... 43

Figura 18: Exemplo de relatório do Almoxarifado Online ... 44

Figura 19: Configurações de casas decimais Almoxarifado Online ... 45

Figura 20: Adicionar produto no Gestãoclick ... 46

Figura 21: Pesquisa de produto no Gestãoclick ... 47

Figura 22: Adicionar cliente no Gestãoclick... 47

Figura 23: Agenda no Gestãoclick ... 48

Figura 24: Diagrama de Caso de uso ... 53

Figura 25: Diagrama de atividades – Cadastrar um músico ... 54

Figura 26: Diagrama de atividades – Cadastrar um material ... 55

Figura 27: Diagrama de atividades – Cadastrar uma partitura ... 56

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Figura 29: Diagrama de atividades – Alterar um músico ... 58

Figura 30: Diagrama de atividades – Alterar uma partitura ... 59

Figura 31: Diagrama de atividades – Alterar um material ... 60

Figura 32: Diagrama de atividades – Alterar um concerto ... 61

Figura 33: Diagrama de atividades – Excluir um músico ... 62

Figura 34: Diagrama de atividades – Excluir uma partitura ... 63

Figura 35: Diagrama de atividades – Excluir um material ... 64

Figura 36: Diagrama de atividades – Excluir um concerto ... 65

Figura 37: Diagrama de entidades e relacionamento do sistema... 66

Figura 38: Diagrama de entidades e relacionamento do sistema com as classes que gerenciam o cadastro dos usuários ... 67

Figura 39: Diagrama de entidades e relacionamento do sistema que gerenciam o cadastro da orquestra ... 68

Figura 40: Diagrama de Sequência – Músicos ... 69

Figura 41: Diagrama de Sequência – Materiais ... 70

Figura 42: Diagrama de Sequência – Partitura ... 71

Figura 43: Diagrama de Sequência – Concerto ... 72

Figura 44: Tela de login do sistema ... 73

Figura 45: Tela inicial do sistema ... 73

Figura 46: Tela de controle das partituras ... 73

Figura 47: Tela de cadastro das partituras ... 74

Figura 48: Tela para editar partituras ... 75

Figura 49: Tela para editar partituras ... 75

Figura 50: Tela para excluir partituras ... 76

Figura 51: Tela para excluir partituras ... 76

Figura 52: Tela de Materiais para o concerto ... 77

Figura 53: Tela de Detalhes para o concerto ... 78

Figura 54: Tela de Index de materiais cadastrados ... 78

Figura 55: Tela de Cadastrar Material ... 79

Figura 56: Tela de Editar Material ... 80

Figura 57: Tela de Detalhes Material ... 80

Figura 58: Tela de Excluir Material ... 81

Figura 59: Tela de Concertos cadastrados ... 81

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Figura 61: Tela para Editar Concerto ... 82

Figura 62: Tela para Detalhes do concerto ... 83

Figura 63: Tela para Excluir concerto ... 83

Figura 64: Tela para Concertos para criação de repertório ... 84

Figura 65: Tela para Músicas para o concerto ... 84

Figura 66: Tela para Repertório para o concerto... 85

Figura 67: Tela para Músicos ... 85

Figura 68: Tela para Cadastrar Músicos ... 86

Figura 69: Tela para Editar Músico ... 86

Figura 70: Tela para Detalhes do músico ... 87

(10)
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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Função dos atores no cadastro ... 51 Tabela 2: requisitos não funcionais do sistema de orquestra ... 52

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Asp.Net – Active Server Pages.NET C# – C Sharp

CEDERJ – Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro CLI – Common Intermediate Language

CLR – Common Language Runtime CSS – Cascading Style Sheets DOM – Document Object Model

ECMA – European Computer Manufacturers Association HTML – Hypertext Markup Language

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IU – Interface do Usuário

JS – JavaScript

LDB – Lei de Diretrizes e Bases

MALO – Museu ao Ar Livre de Orleans MVC – Model-view-controller

OLTP – Online Transaction Processing OO – Orientação a Objetos

PME – Projeto Música nas Escolas

SGBD – Sistema de gerenciamento de banco de dados SMA – Secretaria Municipal de Administração

SME – Secretaria Municipal de Educação TCC – Trabalho de Conclusão de Curso UFF – Universidade Federal Fluminense W3C – World Wide Web Consortium

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SUMÁRIO

RESUMO... 6

LISTA DE ILUSTRAÇÕES ... 7

LISTA DE TABELAS ... 11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ... 13

1 INTRODUÇÃO ... 17 1.1 MOTIVAÇÃO ... 17 1.2 JUSTIFICATIVA ... 18 1.3 OBJETIVO GERAL ... 19 1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 19 1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO ... 19 2 ORQUESTRA SINFÔNICA ... 21 2.1 TIPOS DE ORQUESTRA ... 23

2.2 INSTRUMENTOS E COMPOSIÇÃO DA ORQUESTRA ... 24

3 TECNOLOGIAS UTILIZADAS ... 26 3.1 C#... 26 3.2 Javascript ... 27 3.3 SQL Server ... 28 3.4 HTML ... 28 3.5 CSS ... 29 3.6 Asp.net mvc ... 29 3.7 jquery ... 30 3.8 Bootstrap ... 31

3.9 Programação orientada a objetos ... 31

4 PROGRAMAS RELACIONADOS COM GESTÃO DE PATRIMÔNIO ... 33

4.1 SISPAT - Sistema de Gestão Patrimonial ... 33

4.2 CPT Almoxarifado ... 37

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4.4 GESTÃOCLICK ... 45

4.5 o que pode ser aproveitado no sistema de orquestra ... 48

5 MODELAGEM INTERNA DO SISTEMA ... 50

5.1 Requisitos do sistema ... 50

5.1.1 REQUISITOS FUNCIONAIS... 51

5.1.2 REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS ... 52

5.2 DIAGRAMA DE CASO DE USO ... 52

5.3 Diagrama de entidades e relacionamentos do sistema ... 66

5.4 Diagrama de sequência do sistema ... 68

5.5 Descrição do sistema ... 72

CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS ... 88

(16)
(17)

1 INTRODUÇÃO

Uma orquestra é um grupo estruturado de músicos que interpretam obras musicais com diversos instrumentos de várias famílias. Esse tipo de grupos musicais contém diversos tipos de formações, porém, em geral as orquestras possuem cinco grandes famílias de instrumentos, que são: as cordas (violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, harpas), as madeiras (flautas, flautins, oboés, corne-inglês, clarinetes, clarinete baixo, fagotes, contra fagotes), os metais (trompetes, trombones, trompas, tubas), os instrumentos de percussão (tímpanos, triângulo, caixas, bombo, pratos, carrilhão sinfónico, etc.) e os instrumentos de teclas (piano, cravo, órgão) [1].

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no período de 2006 a 2014 ouve um aumento de noventa e dois e meio por cento (92,2%) de orquestra no Brasil. Sendo que doze inteiros e seis centésimo por cento (12,6%) deles estão localizados na região sudeste do país. Este aumento é muito significativo, levando em consideração que em 2006 apenas onze e meio por cento (11,5%) dos municípios do Brasil possuíam algum tipo de grupo musical deste gêne-ro [2].

A seguir, encontram-se a motivação, a justificativa, o objetivo geral, os ob-jetivos específicos e a estrutura deste trabalho.

1.1 MOTIVAÇÃO

Como demonstrado anteriormente, houve um grande aumento espontâneo das orquestras pelos diversos municípios brasileiros, entretanto não foi criada ne-nhuma solução computacional para o gerenciamento específico destes grupos. Mui-tas das organizações internas dessas instituições musicais não são feiMui-tas de

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manei-ra otimizada; por falta de recurso específico pamanei-ra estas regmanei-ras de negócio, logo, o mercado está defasado.

Além disto, não existe um sistema informatizado que pudesse gerir a or-ganização e as demandas que uma orquestra exige. Dessa forma, uma solução computacional poderia trazer um maior controle dos instrumentos, melhor organiza-ção das partituras, acompanhamento mais próximo de todos os músicos, entre ou-tros.

1.2 JUSTIFICATIVA

Como justificativa para o desenvolvimento de uma aplicação para admi-nistrar músicos desse tipo grupo musical é o fato que atualmente não existem ferra-mentas com este propósito no Brasil. As ferraferra-mentas de software existentes são vol-tadas para simularem afinadores, metrônomo, escrever e editar partituras, tocadores de músicas, gravadores de mídias, equalizadores, edição de áudio etc.

Além disto, a organização interna deste tipo de grupo é complexa pela quantidade de músicos que regem uma orquestra. Esses grupos podem possuir em torno de 100 músicos, dependendo da orquestra e do repertório do concerto. Esses músicos são divididos em grupos menores de acordo com a família de seus instru-mentos.

Outro ponto relevante é a integração dos setores de arquivo, patrimônio, montagem, maestro e direção artística da orquestra. Eles terão integração de dados entre si e com os músicos. Desta forma quando o diretor artístico junto ao maestro do grupo for desenvolver o repertório dos concertos das temporadas da orquestra eles terão um facilitador para a tarefa; pois em tempo real identificarão quais músi-cas e quais instrumentos são compostos pelo almoxarifado da orquestra. Assim, tan-to o setan-tor de patrimônio quantan-to o setan-tor de arquivo terão seus próprios controles or-ganizacionais dentro do sistema, onde poderão cadastrar e consultar dados. Além disto, tanto o inspetor da orquestra como a equipe de montagem terão integração com o sistema a fim de suprir suas necessidades. Por exemplo, o sistema permitirá que o maestro escolha quais músicas serão colocadas no repertório, baseadas nas

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partituras catalogas no setor de arquivo; e vai saber quais instrumentos aquelas par-tituras precisam que e se possuí no setor de patrimônio. Simultaneamente, o setor de montagem saberá quais instrumentos serão usados em determinado concerto, podendo assim, analisar qual será a melhor forma da montagem de palco.

1.3 OBJETIVO GERAL

Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo geral desenvolver uma aplicação para gerenciamento de uma instituição musical.

1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Este trabalho tem como objetivos específicos:

 Introduzir ao mercado brasileiro um software para gerir pequenas, mé-dias e grandes instituições musicais que contenham algum tipo de or-questra.

 Delimitar as tecnologias utilizadas no sistema;  Demonstrar a modelagem interna do sistema.

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO

Este TCC terá a seguinte estrutura de capítulos:

 No capítulo dois será apresentado o que é uma orquestra e como ela é formada;

(20)

 No capítulo três serão descritas as tecnologias utilizadas para o de-senvolvimento do programa. Neste tópico serão mencionadas as lin-guagens de programação utilizadas, o banco de dados, UML e demais conceitos;

 No capítulo quatro serão abordados os programas de sistema de al-moxarifados relacionados e a indicação do que seria aproveitado no sistema proposto no tema;

 No capítulo cinco será descrita a modelagem interna, os requisitos e a descrição do sistema de gerenciamento de orquestras aqui proposto no tema;

 No último capítulo serão feitas as considerações finais e propostas pa-ra futuros tpa-rabalhos.

(21)

2 ORQUESTRA SINFÔNICA

A palavra Orquestra provém da Grécia que vem do termo orkhéstra (que significa lugar para dançar). Por volta do século V a.C, as apresentações públicas eram organizadas em anfiteatros, que é o local onde o público sentava-se para as-sistir uma apresentação, que se localizavam ao ar livre e o nome Orquestra designa-va aquele espaço que ficadesigna-va em frente à área principal pela qual a apresentação aconteceria. Geralmente, esta área nesses espetáculos era reservada para o coro, que cantava e dançava, e os instrumentistas que integravam parte do espetáculo. O conjunto era composto em média por 10 ou mais instrumentistas, com a direção de um regente cuja a função era executar obras teatrais com trechos musicais [3].

Noo século XVII, na Itália, começaram a ser executadas as primeiras ópe-ras. Como eram praticamente imitações dos dramas gregos, o espaço que ficava entre o palco e o público, onde se localizavam os instrumentistas, também foi cha-mado de orquestra. Foi daí que o sentido da palavra Orquestra evoluiu ao que se conhece hoje, onde designa o conjunto de instrumentos musicais reunidos com o objetivo de executar uma obra musical. As primeiras orquestras eram compostas por um número pequeno de músicos [4].

Foi durante a Idade Média e no começo do Renascimento, os instrumen-tos musicais haviam sido excluídos das manifestações musicais eruditas. Em torno do ano de 1610, a discordância existente entre alguns compositores a respeito da combinação entre vozes e instrumentos propiciou novas experiências com grupos apenas instrumentais, que foram precursores da orquestra [5].

Desde o século XVII, a orquestra passou por evolução e teve a influência de vários personagens históricos. A história da orquestra pode ser dividida em vários períodos [3]:

 Período Barroco (século XVI - século XVIII): abarca grandes composi-tores como Claudio Monteverdi, Jean Baptiste Lully, Alessandro

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Scarla-tti, Antonio Vivaldi, George Phillip Telleman, Georg Friedrich Handel, Johann Sebastian Bach, Domenico Scarlatti, dentre outros. Entre 1557-1612, um conjunto de instrumentistas foi usado pela primeira vez com a definição de orquestra através do compositor Giovanni Gabrieli em sua Symphoniae Sacrae (1597), entretanto historicamente considera-se que o compositor de Claudio Monteverdi como o primeiro fundador da orquestra para acompanhar a sua ópera Orfeo (1607), que ampliou o número de músicos para 36 participantes. O período barroco é um período bastante elitista, onde os músicos trabalhavam para os nobres ou para a Igreja Católica.

 Período Clássico (século XVIII – século XIX): os ideais humanistas es-tavam no auge e focavam a razão e a estética mais do que a emoção. Os instrumentos e as composições desenvolveram-se nesta época, pois como as obras compostas estavam ficando cada vez mais com-plexas era necessário uma grande quantidade de instrumentos, que por sua vez demandava cada vez mais integrantes. Neste período des-tacavam-se Ludwig Van Beethoven, Wolfgang Amadeus Mozart, Jo-seph Haydn e Hector Berlioz. Com Beethoven, a orquestra chegou a ter até 60 instrumentistas e Berlioz atingiu 110 músicos, que é compo-sição típica de orquestra conhecida nos dias atuais. Em geral, os músi-cos também eram empregados e subordinados aos nobres, entretanto os músicos das orquestras eram consideradas pessoas não merecedo-ras de qualquer tipo de honra e sem aptidão para fazerem parte de cor-te e da aristocracia.

 Período Romântico (século XIX–início do século XX): As orquestras deste período já possuíam uma formação mais complexa chegando ao seu auge na quantidade de instrumentos. Ao contrário do barroco e classicismo, onde as cordas se sobressaíam, as famílias de instrumen-tos metais e madeiras ganharam importância. Os concerinstrumen-tos usavam grandes orquestras, com grande habilidade técnica. Eram usados solos para instrumentos cada vez mais difíceis, elaborados e rebuscados. O piano, já usado no final do classicismo, foi melhorado e surgiram com-posições escrever para peças com este instrumento. Grandes

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compo-sitores como Frederic Chopin, Richard Wagner, Robert Schumann e Richard Strauss. No Brasil, o destaque fica para Carlos Gomes com as óperas “O Guarani”, “Fosca” e “O Escravo”. Neste período, houve um grande avanço no tratamento dos músicos, pois eles exigiram serem respeitados como artista e não como servo ou subordinado de algum nobre ou Igreja Católica.

 Período Moderno (século XX em diante): também chamada de música contemporânea, a música deste período trouxe novas experiências que modificaram os conceitos preexistentes. Novos sons, técnicas e estilos foram misturados, em contraposição ao estilo romântico, sendo descri-ta como música antirromântica. Surgiu neste período a possibilidade de uso dos sintetizadores, apesar de se manter a essência da orquestras. Também surgem outras formações de orquestra, como a Orquestra Jazz-Sinfônica. O compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos é um grande exemplo de representante deste período.

2.1 TIPOS DE ORQUESTRA

Como já visto, uma orquestra é por um grupo musical formada por vários instrumentos com o intuito de executar uma determinada obra musical. Mas de acor-do com a obra a ser reproduzida numa apresentação, a orquestra pode ter uma de-nominação que pode ser orquestra de câmara, sinfônica ou filarmônica.

A Orquestra de Câmara é formada para tocar em pequenos espaços. A formação mais usual contém violinos, violas, violoncelos e contrabaixos, uma ou du-as flautdu-as, dois fagotes, dois clarinetes, dois oboés, dudu-as trompdu-as, tímpanos e trom-petes. A música de câmara ainda pode ser executada por duetos (piano e outro acompanhamento: como cello, flauta, violino, voz), trios (piano, cello e violino), quar-tetos (viola, cello e dois violinos), quinquar-tetos (piano e uma combinação de quarquar-tetos) e sextetos (duas violas, dois violinos e dois cellos) [6].

A Orquestra Sinfônica é aquela é mantida pelo Estado ou por uma insti-tuição pública, onde os seus integrantes são recrutados por meio de concurso

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públi-co. Uma formação de uma orquestra da completa tem, em grande parte dos casos, mais de oitenta músicos (pode varia entre 50 a 100 instrumentistas), onde pode ser ajustada a quantidade de instrumentos de acordo com obra que será executada e o espaço disponível. Ainda se pode também incluir outros músicos específicos que tocam instrumentos que não pertencem, originalmente, a orquestra, como no caso de inclusão de um harpista ou um saxofonista [3] [6].

A orquestra filarmônica recebia esse nome pois era mantida por entidades particulares, mas atualmente é um conceito que tem mudado. Na atualidade, há poucas diferenças entre as orquestras sinfônica e filarmônica. Ambas têm, aproxi-madamente, o mesmo número de integrantes e também se apresentam em eventos parecidos. Para ser integrante de uma orquestra Filarmônica, o candidato interessa-do é submetiinteressa-do à rigorosas audições, que são agendadas conforme a demanda e são realizadas pela própria Orquestra para escolha desses novos integrantes [3] [6].

2.2 INSTRUMENTOS E COMPOSIÇÃO DA ORQUESTRA

A disposição dos músicos na orquestra segue uma sequência bem defini-da. Os músicos são distribuídos em semicírculo, onde as cordas vêm na frente (har-pa, viola, violino, violoncelo e contrabaixo), seguidos de sopros de madeira (flauta, oboé, fagote, flautim, clarinete, corne-inglês, contra fagote e saxofone), os sopros de metal ficam no centro (trompete, trompa, trombone e tuba) e a percussão atrás (tím-pano, caixa, prato, pandeiro, triângulo, bumbo, carrilhão, castanhola, dentre outros). Mas distribuição pode ficar a critério do compositor [4].

A Figura 1 ilustra bem os instrumentos usados e a sua distribuição mais usual numa orquestra. Interessante notar que cada grupo de instrumentos é distribu-ído em cada degrau ou elevação de forma a facilitar os músicos visualizarem a re-gência.

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Legenda:

1. Regência 9.Oboé 17. Trompa 25. Gongo 2. Violino 10. Corne-Inglês 18. Celesta 26. Pratos 3. Viola 11. Clarinete 19. Trombone 27. Glockenspiel 4. Violoncelo 12. Clarinete Baixo 20. Trombone Baixo 28. Xilofone 5. Contrabaixo 13. Fagote 21. Tuba 29. Tubofone 6. Harpa 14. Contra Fagote 22. Tímpanos

7. Flauta 15. Piano 23. Caixas Claras 8. Flauta 16. Trompete 24. Bombo

Figura 1: Composição da orquestra [5, p. 10]

O que mais fica destacado numa orquestra é a quantidade de especialis-tas que tocam cada tipo de diferente de instrumento, dividindo o trabalho, por onde são guiados pela partitura e pelo regente que acaba imprimindo a sua subjetividade a obra que será executada [3].

(26)

3 TECNOLOGIAS UTILIZADAS

Para o desenvolvimento sistemático deste produto de software foram utili-zados alguns conceitos e ferramentas de desenvolvimento. Entre as ferramentas estão o uso das linguagens de programação C# (C Sharp) e JavaScript; as lingua-gens de marcação HTML (Hypertext Markup Language) e CSS (Cascading Style

Sheets); os frameworks Asp.Net (Active Server Pages.NET) MVC (Model-view-controller), jQuery e Bootstrap; e o banco de dados SQL Server.

Já quanto aos conceitos de desenvolvimento da programação foram utili-zados Programação Orientada a Objetos e MVC (Model-view-controller). O Ambiente de Desenvolvimento Integrado utilizado foi o Visual Studio 2014.

3.1 C#

A linguagem de programação foi desenvolvida pela empresa Microsoft

Corporation criada como parte da plataforma .NET. Foi influenciada por outras

lin-guagens como C, C++ e Java. Tem como grande característica ser uma linguagem multiplataforma e fortemente tipada. Todo o código do C# é interpretado por uma máquina virtual (virtual machine), assim como o Java. Programas desenvolvidos em C# são executados pela plataforma .NET Framework, um componente integrante do Windows onde é incluído um sistema de execução virtual conhecido como CLR (Common Language Runtime) e também por um conjunto unificado de bibliotecas de classes. O CLI é uma linguagem de baixo nível desenvolvida pela a própria

Micro-soft. O código desenvolvido pelo a plataforma .NET é compilado em código CLI

(Common Language Infrastructure) para depois ser assemblado [7].

A linguagem de programação C# é mais intuitiva e menos complexa que o próprio C++. Dentro dos poderosos recursos da linguagem estão as expressões

(27)

lambda. As expressões lambdas possuem o mesmo conceito de funções anônimas visto em outras linguagens, essas expressões são usadas para árvores de expres-sões, ou seja, é um código em uma estrutura de dados de árvore onde cada nó da árvore é uma expressão; então desta forma pode-se criar funções locais dentro da parametrização de outros métodos e criar filtros para sua aplicação [8].

Para criar alguma expressão lambda, deve-se especificar os parâmetros de entrada (caso houver) no lado esquerdo do operador lambda => e escrever a ex-pressão ou o bloco de instruções no lado direito. Por exemplo, a exex-pressão lambda x => x * x especifica um dado parâmetro x e retorna o valor de x ao quadrado.

3.2 JAVASCRIPT

O JavaScript (JS) é a principal linguagem de programação utilizada em ambiente de desenvolvimento web para client-side, porém também é muito utilizada em ambientes sem o navegador como, por exemplo, no NodeJS e Apache

Coun-chDB. O padrão do JS é o ECMAScript; atualmente está na versão 6, porém, todos

os browsers modernos possuíam suporte apenas para a versão 5.1 e os navegado-res mais antigos suportavam pelo menos a versão 3 [9].

O ECMAScript é uma linguagem de programação padronizada pela a

Eu-ropean Computer Manufacturers Association, ECMA, referenciada pela a

documen-tação ECMA-262 [10].

O JS é uma linguagem de scripting multiplataforma e orientada a objetos. Esta linguagem é pequena e leve; não pode ser utilizada como uma linguagem inde-pendente, entretanto foi idealizada para ser incorporada de maneira fácil a outros produtos e aplicações, como no caso dos navegadores web. Dentro de um ambiente hospedeiro, o JS pode ser interligado aos objetos do ambiente de forma a oferecer controle programático sobre eles [11].

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3.3 SQL SERVER

O SQL Server é um sistema de gerenciador de bando de dados relacional criado pela a Microsoft Corporation. É uma plataforma de banco de dados para OLTP (Online Transaction Processing) em grande escala, armazenamento de dados e aplicativos de comércio eletrônico. Também é uma plataforma de business

intelli-gence para soluções de integração, análise e relatórios de negócios, tanto

localmen-te como em outro computador e é largamenlocalmen-te utilizado para sislocalmen-tema de bandos de dados na nuvem [12].

A versão atual do sistema é o SQL Server 2016. Com essa tecnologia é possível criar aplicações de missão crítica inteligente através do uso de plataforma de banco de dados híbrida e escalável. É possível transformar dados em insights práticos, onde é possível apresenta-los em qualquer tipo de dispositivo (online ou

off-line). Também dá suporte para sistema de bandos de dados na nuvem [13].

3.4 HTML

O HTML (Hypertext Markup Language) é uma linguagem de marcação uti-lizada para descrever a estrutura de uma página web, ou seja, ela é responsável por estruturar todas as páginas; está tecnologia é usada para o desenvolvimento

client-side [14].

Atualmente, a linguagem HTML está sendo atualizada para a versão 5.2 [15]. A linguagem HTML permite aos autores meios para:

 Publicar documentos online com títulos, textos, tabelas, listas, fotos, etc.;

 Recuperar informações on-line através de links de hipertexto, com o clique de um botão;

 Criar formulários para realizar transações com serviços remotos, para uso na busca de informações, reservas, pedidos de produtos, etc.;

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 Incluir folhas de propagação, videoclipes, clipes de som e outros apli-cativos diretamente em seus documentos.

3.5 CSS

O CSS (Cascading Style Sheets), é uma linguagem de folhas de estilo usada para apresentação das páginas web, está linguagem é usada sempre em conjunto com o HTML, onde este é responsável pela a estrutura das páginas e aquele pela apresentação visual, como por exemplo, definir cores, tamanhos e fon-tes [14].

CSS é uma das principais linguagens que integram a open web, que é pa-dronizado pelas especificações da W3C (World Wide Web Consortium). O CSS foi desenvolvido em níveis; onde o CSS1 está obsoleto, atualmente o CSS2.1 é uma recomendação e o CSS3, que é dividido em pequenos módulos, está em fase de padronização [16].

3.6 ASP.NET MVC

O framework Asp.Net MVC é uma ferramenta criada pela a Microsoft

Cor-poration. Ele é utilizado para o desenvolvimento de web sites de maneira rápida, fácil

e separando as responsabilidades em camadas, usando o conceito

model-view-controller [17].

O padrão arquitetônico MVC separa um aplicativo em três grandes com-ponentes principais: modelo, visualização e controlador. O modelo ou objetos de modelo são partes integrantes de um aplicativo e implementam a lógica para o do-mínio de dados do aplicativo, onde, muitas vezes, podem recupera e armazenar o estado do modelo num banco de dados. As exibições são aqueles componentes que exibem a IU (Interface do Usuário) do aplicativo, sendo que esta IU é criada a partir dos dados do modelo. Finalmente, os controladores são os componentes que lidam

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especificamente com a interação do usuário, trabalhando com o modelo e, finalmen-te, selecionando uma exibição, que só apresenta informações, de renderização que mostra essa IU [18].

Uma estrutura ASP.NET MVC oferece uma alternativa interessante ao pa-drão Web Forms do ASP.NET para criar aplicativos Web. Oferece uma estrutura de apresentação leve e altamente testável que é uma solução de aplicativos baseados em formulários da Web. É integrado aos recursos ASP.NET existentes, como pági-nas mestras e autenticação em associação [18].

3.7 JQUERY

O jQuery é um dos frameworks em JS mais populares do mundo, ele é uti-lizado para facilitar o desenvolvimento de páginas web dinâmicas. Com ele o desen-volvedor consegue fazer uma manipulação do Document Object Model (DOM), de eventos, animações e AJAX de uma maneira muito mais simplificada. O próprio

slo-gan da ferramenta já descreve claramente o que o jQuery proporciona, write less, do more; ou seja, escreva menos e faça mais [19].

Basicamente, o jQuery é uma biblioteca em JS desenvolvida para simplifi-car as interações via script com o DOM. O jQuery ajuda bastante a simplifisimplifi-car a pro-gramação em JS.

No coração do jQuery encontra-se a engine de seletores Sizzle engine. Com o intuito de promover uma clara separação de código JS do markup em HTML

markup, os seletores do jQuery possibilitam que o programador recupere facilmente

os elementos desejados do DOM, para realização das operações com eles, no lugar de ter que inserir operações dentro dos próprios elementos HTML [20].

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3.8 BOOTSTRAP

O Bootstrap é um framework para o desenvolvimento de aplicações web responsivas, utilizando as tecnologias de HTML, CSS E JS. A ferramenta é usada para criar aplicações web em mobile first, ou seja, ela é pensada para atender pri-meiramente a tela do celular e depois para as telas maiores [21].

Assim, o Bootstrap procura simplificar a adaptação do layout de uma pági-na da internet entre os mais diversos dispositivos como smartfones, tablets,

notebo-oks e telas dos computadores; tornando o layout mais amigável para o usuário em

qualquer tipo de dispositivo.

Figura 2: Exemplo da aplicação do Bootstrap [22]

A Figura 2 mostra o potencial do Bootstrap, que torna o site responsivo, ou seja, faz com que cada elemento do site adapte-se de acordo com a tela do disposi-tivo usado como acesso. Evita que os elementos dos sites fiquem com o visual muito reduzido em telas muito pequenas ou muito afastados no caso de telas grandes [22].

3.9 PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS

A Programação Orientada a Objetos (POO) é um padrão de desenvolvi-mento de softwares que permite ao desenvolvedor ter uma ampla reutilização de

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código e dar uma melhor manutenção em seus programas [23]. Este paradigma é utilizado por várias linguagens de programação, como por exemplo, Java, C#, C++,

Python, Object Pascal, Objective-C, etc.

A ideia central da orientação a objetos é trazer para o desenvolvimento de software uma representação do mundo real para o virtual. O mundo real é cheio de objetos, em cima disso que POO procura seguir mesma analogia com o mundo real. Em POO, cada objeto tem o seu método e os atributos que são específicos ao obje-to. Porém vários objetos semelhantes podem formar uma classe [24].

Por sua vez cada classe pode se relacionar com outras classes por possu-írem alguma ligação ou dependência. O POO também permite a relação de herança entre as classes, onde alguma classe pode herdar de outra classe os seus atributos e métodos [23].

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4 PROGRAMAS RELACIONADOS COM GESTÃO DE

PA-TRIMÔNIO

Como não existe nenhum sistema de gestão de orquestra, neste capítulo serão vistos alguns programas que fazem a gestão de patrimônio para apontar o que poderia ser aproveitado como ideia para implementar no sistema de gestão de or-questra desenvolvido neste trabalho.

4.1 SISPAT - SISTEMA DE GESTÃO PATRIMONIAL

O primeiro programa relacionado é o SISPAT - Sistema de Gestão Patri-monial que é um aplicativo desenvolvido para controlar o patrimônio de uma empre-sa (Figura 3).

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O SISPAT tem como característica controlar os bens de uso imobilizado, porém não são adequadas para o sistema em questão por serem muito específicos a área de contabilidade [25]:

 Cálculos das depreciações (normais e aceleradas);

 Controle dos bens por conta, setor, local e centros de custos;  Projetos em andamento;

 Controle de crédito de ICMS na aquisição de bens;  Apropriações de custo;

 Adiantamentos feitos a fornecedores de bens do ativo;  Projetos industriais;

 Controle das reavaliações espontâneas.

Figura 4: Manutenção cadastro de imagens do SISPATS

Além disso, esse sistema permite o cadastramento da imagem do bem patrimonial a ser cadastrado, como mostrado na Figura 4. Esse tipo de alternativa é

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interessante para empresas com patrimônio muito grande, onde facilita a identifica-ção do mesmo.

Aliás, a consulta de algum patrimônio cadastrado pode ser detalhada, por exemplo, por setor, local, espécie e planta (Figura 5). Isso facilita no caso de empre-sas com patrimônio extenso.

Figura 5: Consulta ao cadastro patrimonial no SISPAT

O SISPAT possibilita o cadastramento de vários níveis de usuários, cada um tendo direitos diferenciados de acesso a esse sistema, e uma espécie de inven-tário físico usando coletor de dados. Como o SISPAT lida com o cadastro de todo o inventário de uma empresa é importante definir quem tem privilégio de acesso a de-terminadas partes do sistema, como usuário com privilégio para excluir patrimônio e outro usuário com apenas permissão para consultar o patrimônio cadastrado [25].

A Figura 6 apresenta a administração de usuários no SISPAT, onde são selecionados quais os tipos de privilégios são concedidos para cada usuário. O ad-ministrador do sistema tem à disposição controle de quem vai poder alterar qualquer parte do SISPAT de forma detalhada.

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Figura 6: Administração de usuários no SISPAT

Como é um sistema controla todo o patrimônio da empresa de forma bas-tante completa é imporbas-tante que esse tipo de sistema forneça relatórios detalhados sobre os itens cadastrados, como descrito na Figura 7. Permite ainda a Exportação para arquivo de texto ou planilha das principais tabelas e cadastro de bens.

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Outra função do SISPAT são a geração de Relatórios após a movimenta-ção dos bens (baixas, inclusões, etc.) e cálculo da depreciamovimenta-ção, como mostrado na Figura 8.

Figura 8: Relatórios da manutenção do SISPAT

4.2 CPT ALMOXARIFADO

O programa CPT Almoxarifado é destinado para proprietários e adminis-tradores de almoxarifado. O CPT Almoxarifado possui as seguintes funcionalidades [26]:

 Gerenciamento de estoque: controle de todas as entradas, das perdas, consumo interno e estoque mínimo através da descrição, código de barras ou pela identificação de lote de materiais e patrimônios móveis;  Registros de data, previsão de entrega, recebimento e entrega dos

ma-teriais por setor e situação;

 Gerenciamento de dados: filtros de busca por usuários, produtos, lotes, fornecedores, patrimônios, setores e seus respectivos funcionários;

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 Emissão de relatórios: relatórios detalhados como estatística de produ-tos e de patrimônios, localização de produprodu-tos, distribuição de lotes e o histórico de movimentações de fornecedores;

 Gerenciamento de compromissos através de agenda profissional multi-usuário e possibilidade de criação de avisos que alertam, antes do vencimento, validade de lotes, sobre empréstimos e manutenções.

O CPT Almoxarifado permite cadastrar vários detalhes sobre o item a ser cadastrado como nome, marca, fabricante e unidade de medida. São algumas infor-mações úteis para quem gerencia um estoque grande. O programa tem alguns itens que devem ser obrigatoriamente preenchidos pelo usuário que for cadastrar cada produto, como mostrado na Figura 9.

Figura 9: Cadastro de produto no CPT Almoxarifado

Uma das características desse programa comercial é a possibilidade de elaborar relatórios estatísticos de produtos. A Figura 10 ilustra um exemplo de como são visualizados os relatórios estatísticos, inclusive com o uso de gráficos.

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Figura 10: Relatórios estatísticos de produtos no CPT Almoxarifado

A Figura 11 demonstra outra característica deste programa é acompanhar a movimentação de estoque no caso de empréstimo, entrada, manutenção e saída.

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4.3 ALMOXARIFADO ONLINE

O Almoxarifado Online é um sistema online. O cadastro de produtos des-se sistema contém vários campos que ajudam no controle do almoxarifado como estoque mínimo e estoque máximo, referência, localização e campo do código de barras do produto [27]. A Figura 12 mostra a tela de inclusão de produtos.

Figura 12: Inclusão de produtos no Almoxarifado Online

A Figura 13 apresenta como é a função de cadastro de requerentes e de-partamentos/setores da empresa por onde são feitas as requisições de produtos ao almoxarifado.

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Figura 13: Inclusão de requerente no Almoxarifado Online

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Nesse tipo de sistema de almoxarifado, onde é importante efetuar com-pras constantemente com algum fornecedor, deve-se ter um cadastro com todos os dados dos fornecedores como na Figura 14.

Almoxarifado Online possui módulos com entrada e saída no estoque, estornos, devolução de produtos não consumíveis e a manutenção de movimenta-ção de estoque. No caso, a manutenmovimenta-ção de movimentamovimenta-ção de estoque tem como objetivo excluir e reverter alguma movimentação de estoque que foi lançada errada-mente [27].

A Figura 15 contém o módulo de entrada de estoque do sistema pela qual o usuário do sistema de gestão de orquestra poderia realizar com uma quantidade reduzida de campos para preenchimento.

Figura 15: Entrada no estoque no Almoxarifado Online

O módulo de pedido de compra controla todas as compras efetuadas o almoxarifado e o recebimento desses produtos pelo almoxarifado. O pedido de com-pra pode incluir mais de um item para um mesmo fornecedor, a Figura 16 ilustra In-clusão de pedido de compra no Almoxarifado Online.

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Figura 16: Inclusão de pedido de compra no Almoxarifado Online

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O Almoxarifado Online possui dois tipos de usuários: o administra-dor/almoxarife e o requisitante. Por padrão, o usuário administraadministra-dor/almoxarife tem acesso a todo o sistema e o usuário requisitante tem acesso apenas ao módulo de requisições e somente podem ver as suas próprias requisições. Porém existe a pos-sibilidade de fazer a definição o que cada usuário pode e não pode fazer no sistema (Figura 17).

O Almoxarifado Online possui mais de 100 relatórios disponíveis, como relatórios de movimentação de estoque, movimentação de estoque por requisitantes, movimentação de movimentação de estoque por fornecedores, movimentação de estoque por grupo de produtos, estoque de um determinado produto, movimentação de estoque por grupos de fornecedores, movimentação de estoque por departamen-tos/setores, itens no estoque, itens abaixo do estoque mínimo, relatórios de requisi-ções e relatórios de pedidos de compra. A Figura 18 apresenta um exemplo de rela-tório do Almoxarifado Online [27].

O sistema de gestão de orquestra proposto não tem pretensão de dispo-nibilizar mais de 100 relatórios, como é um sistema web pode-se imprimir os deta-lhes de qualquer item cadastrado no sistema através da opção de impressão de ca-da navegador. Este sistema procura economizar o máximo de recursos possíveis para torná-lo ágil e eficiente para sistemas que não sejam de grande capacidade de processamento.

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Esse sistema tem várias configurações, como possibilidade da configura-ção de casas decimais dos campos quantidade e valor (Figura 19). Outra possiblida-de configuração é a configuração do cabeçalho dos relatórios onpossiblida-de popossiblida-de-se escolher o que será impresso em todos os cabeçalhos desses relatórios.

Figura 19: Configurações de casas decimais Almoxarifado Online

4.4 GESTÃOCLICK

O Gestãoclick é um sistema comercial online para efetuar a gestão de controle financeiro, controle de estoque, orçamentos e vendas, emissão de notas fiscais e emissão de boletos bancários [28]. Este sistema é voltado mais voltado pa-ra vendas de produtos e serviços.

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O controle de estoque deste sistema pode gerar inventários de estoque, gestão de estoque para entradas de mercadorias, controle de vendas, nota fiscal de entrada, Transferências de Estoques Entre Lojas e Cotações Online de fornecedo-res. Ao adicionar o produto, além dos detalhes do produto (Figura 20), pode-se adi-cionar uma foto deste produto. O sistema permite ainda cadastrar serviços para ven-da.

Figura 20: Adicionar produto no Gestãoclick

O sistema Gestãoclick permite localizar um produto informando tipo, foto, quantidade e valor. Cada produto escolhido pode ser adicionado a uma lista onde é informado o valor total do pedido. O sistema permite mostrar qual o vendedor que está acompanhando o pedido e qual o cliente que está efetuando a compra. Dá para notar que o sistema possibilita usar teclas de atalhos para auxiliar e agilizar o usuário do sistema (Figura 21).

O sistema Gestãoclick possui um visual interessante, porém possui várias opções que podem sobrecarregar o sistema. Por exemplo a função de pesquisar um produto requer do banco de dados a capacidade de retornar aos usuários as infor-mações do produto e o sistema deve fazer o cálculo de quantidade dos produtos e valor total da compra.

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Figura 21: Pesquisa de produto no Gestãoclick

Como é um sistema voltado para empresas comerciais, ele possui a pos-sibilidade de cadastrar cliente que pode ser pessoa física ou jurídica (Figura 22).

Figura 22: Adicionar cliente no Gestãoclick

O sistema possibilita controlar uma agenda de compromissos com data, hora, funcionário e situação do status do compromisso com um visual interessante, onde incluir um calendário (Figura 23).

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Figura 23: Agenda no Gestãoclick

4.5 O QUE PODE SER APROVEITADO NO SISTEMA DE ORQUESTRA

Olhando os sistemas de almoxarifado relacionados podem-se aproveitar alguns elementos ou componentes. Primeiramente, o sistema de gestão de orques-tra vai ter uma interface web, que contribuiria para a simplicidade e evitaria que fos-sem feitas transferências de muitos dados e a sobrecarga de processamento do lado do navegador do usuário.

Assim como nos sistemas anteriores, no sistema de orquestra em questão constaria como descrição dos materiais o número auxiliar de patrimônio, preço, data de aquisição e número da nota fiscal dos materiais. Além disso, no sistema constaria a localização física das partituras que facilitaria a localização das mesmas. Entretan-to não seria interessante usar imagens dos materiais para evitar sobrecarregar o sistema com muita informação.

Também não faria o cadastro de fornecedores, evitando excesso de in-formações que não interessariam os responsáveis da orquestra, consequentemente não seria possível pelo sistema realizar o pedido de compras.

Como o sistema em questão não exige muitos recursos e funções não possuiria no seu escopo a possibilidade de controle ou gestão privilégios de usuários por questão de simplicidade e praticidade para os usuários. Não seria interessante

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também a Exportação para arquivo de texto ou planilha dos dados cadastrados no sistema, pois os próprios navegadores poderiam imprimir a listagem de itens visíveis na tela.

Relatórios como a movimentação dos bens (baixas, inclusões, etc.) e cál-culo da depreciação não seriam necessários utilizar a emissão de relatórios no sis-tema de gestão de orquestra, pois são informações que são pertinentes ao setor de contabilidade.

O sistema de orquestra em questão iria aproveitar o visual de cadastra-mento parecido com o da Figura 9, pois é um visual simples e intuitivo para o usuário utilizar, inclusive na questão de disposição dos menus do sistema. Permitiria indicar durante o cadastro de um concerto detalhes como data do concerto, materiais utili-zados e formação da orquestra para o concerto, conforme a Figura 11. Entretanto, não usaria janelas do tipo pop up para evitar poluir o ambiente do sistema, como na Figura 13.

O Almoxarifado Online é um sistema completo e que utiliza bastante re-cursos, como o sistema de gestão de orquestra iria usar interface web não seria inte-ressante ser um sistema carregado de opções. Por exemplo, uma prefeitura dificil-mente possuiria infraestrutura para suportar aplicações comerciais deste tipo.

Ao contrário da Figura 20, seria utilizado uma barra de menu com poucas opções e disposta na parte superior da janela dentro do navegador de forma que o usuário veja todas as opções de menu. Não seria interessante o usuário descer a barra de rolagem do navegador para procurar opções de menu.

Como o sistema de gestão de orquestra permite cadastrar concertos, se-ria útil também que exibisse os concertos cadastrados, não da mesma forma que Figura 23, pois feriria o princípio de simplicidade estabelecido para o sistema. Quan-to menos informação melhor para o usuário que vai operar o sistema, desde que não comprometa o entendimento geral do sistema.

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5 MODELAGEM INTERNA DO SISTEMA

Neste capítulo será descrita a modelagem interna do sistema. Serão vis-tos os requisivis-tos funcionais e não-funcionais, os diagramas de caso de uso, os dia-gramas de atividade, diadia-gramas de entidades e relacionamentos e aos diadia-gramas de sequência.

Ao final deste capítulo será feita a descrição do sistema, apresentando cada item do sistema e as suas funcionalidades.

5.1 REQUISITOS DO SISTEMA

Este sistema de gerenciamento de orquestra tem o objetivo de ser uma ferramenta de auxílio para as instituições de música clássica em torno do Brasil. O sistema irá integrar os diversos setores básicos de um projeto de música, tais como (descritos na Tabela 1): Arquivo, Patrimônio, Montagem, Maestro, Diretor Artístico, Músico Interprete instrumentista e Inspetor. Essa integração procura ser um facilita-dor para os músicos, a direção artística e todo o staff do grupo musical.

O maestro entra com a data, local e seleciona o repertorio do concerto; po-rém o maestro só poderá selecionar aquelas músicas que foram cadastradas pelo setor de arquivo. Caso o maestro selecione uma música pela qual a orquestra não possua todos os instrumentos necessários no setor de patrimônio, uma notificação de aviso será enviada ao maestro. Entretanto o sistema irá permitir colocar esta mú-sica no repertório, pois nem sempre são necessários todos os instrumentos, depen-dendo do porte do concerto.

Ao final do cadastramento do concerto, uma notificação será enviada aos setores de Arquivo, Patrimônio, Montagem, Diretor Artístico, Chefe de Naipes (Músi-cos específi(Músi-cos) e Inspetor avisando sobre o local, data e o repertório.

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O sistema permitirá que os atores cadastrem, conforme a Tabela 1:

Tabela 1: Função dos atores no cadastro

ATOR FUNÇÃO DADOS A CADASTRAR

Arquivo Registra todas as músicas da orques-tra

 Nome da música  Autor (Compositor)  Ano

 Grupo musical (e.g., Orquestra de corda, orquestra de metal, orquestra sinfônica, etc.)  Editora

 Arranjo Patrimônio Registra os

instru-mentos que tem na orquestra

 Material (Instrumento ou equipamento)  Número auxiliar de patrimônio

 Material permanente  Quantidade

 Preço

 Data de aquisição  Número da Nota Fiscal Montagem Registra os materiais

necessários para a montagem da or-questra no concerto

 Materiais para a montagem (Nome e Quan-tidade)

Maestro Registra as músicas do concerto

 Concerto

 Cadastrar repertório

Inspetor  Presença dos músicos nos ensaios

A seguir serão especificados os requisitos funcionais e não funcionais do sistema de gerenciamento de orquestra proposto.

5.1.1 REQUISITOS FUNCIONAIS

O sistema de gerenciamento de orquestra aqui proposto possui os seguin-tes requisitos funcionais:

 O sistema deverá permitir que o usuário efetue o login;  O sistema deverá permitir gerenciar e detalhar um músico;  O sistema deverá permitir gerenciar e detalhar o material;

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 O sistema deverá permitir gerenciar e detalhar uma partitura;  O sistema deverá permitir criar e detalhar um conserto.

5.1.2 REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS

Os requisitos não funcionais estão especificados conforme a Tabela 2:

Tabela 2: requisitos não funcionais do sistema de orquestra

TIPOS DE REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS

DESCRIÇÃO

Restrição de ambiente  A aplicação deve apresentar uma interface web, para não haver necessidade de instalação e configuração de computadores clientes;

 A aplicação deve suportar múltiplos usuários simul-tâneos;

 A aplicação deve executar em qualquer navegador web (Google Chrome, Safari, Firefox, Edge, outros) conectado à Internet;

 A aplicação deve rodar em um servidor IIS com .NET Framework 4.5.

Restrição de Segurança  Todo usuário para acessar o sistema deverá inserir

login e senha;

 Todo usuário que acessa o sistema é registrado em um log, um registrando as ações do usuário.

Requisitos Usabilidade  A aplicação deve ter uma interface simples e objetiva de forma a facilitar o aprendizado e a utilização do sistema por parte dos usuários.

5.2 DIAGRAMA DE CASO DE USO

A Figura 24 apresenta o diagrama de casos de uso do sistema em ques-tão. Qualquer usuário cadastrado no sistema poderá cadastrar, consultar e editar informações.

Todos os usuários têm uma função muito importante no sistema, pois cada um irá fornecer informações sobre os músicos, partituras, materiais e concertos.

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To-dos os envolviTo-dos na orquestra vão se orientar e efetuar o planejamento em cima dessas informações, por isso é importante a atenção de todos os envolvidos.

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É muito importante que o usuário fique atento na hora de manusear o sis-tema, principalmente quando for manipular as informações, para evitar erros cadas-trais. Os próximos diagramas de atividades do sistema vão demonstrar graficamente os fluxos de controle entre as principais atividades do sistema de gestão de orques-tra, de forma a facilitar o entendimento sobre o funcionamento do mesmo.

A Figura 25 mostra o diagrama de atividade – cadastrar um músico. O usuário do sistema deve cadastrar as informações sobre o músico.

Figura 25: Diagrama de atividades – Cadastrar um músico

A Figura 26 apresenta o diagrama de atividade – cadastrar um material, pelo qual o usuário vai realizar o cadastro de todos os materiais disponíveis da or-questra.

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Figura 26: Diagrama de atividades – Cadastrar um material

A Figura 27 demonstra o diagrama de atividades – cadastrar uma partitu-ra. A partitura é onde está escrito o arranjo musical pela qual o regente e todos os músicos devem seguir. É importante que o usuário fique atento, pois cada partitura pode exigir um tipo específico de instrumento ou grupos musicais necessários. O regente da orquestra e os músicos vão se orientar por todas as informações cadas-tradas.

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Figura 27: Diagrama de atividades – Cadastrar uma partitura

A Figura 28 apresenta o diagrama de atividades – cadastrar um concerto. Além de cadastrar o concerto, o usuário deverá selecionar os músicos que irão parti-cipar do concerto, onde cada músico cadastrado já inclui o instrumento que o mes-mo toca.

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Figura 28: Diagrama de atividades – Cadastrar um concerto

Em cada um dos diagramas de atividades, o sistema indica que usuário deve salvar todos os cadastros para os mesmos serem efetivados e inseridos no sistema.

A Figura 29 mostra o Diagrama de atividades – Alterar um músico. Aqui ilustra bem que o usuário deve verificar se o músico possui cadastro no sistema. Ca-so afirmativo, o sistema vai abrir o cadastro do músico e permitir a alteração dos da-dos; mas caso negativo, o sistema vai indicar que o músico não tem cadastro. É uma sequência bem simples de se intender, mas importante pois o sistema deve ser ca-paz de buscar os dados armazenados e confirmar as informações dadas pelo usuá-rio do sistema. As próximas figuras ilustram o mesmo tipo de procedimento do sis-tema.

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Figura 29: Diagrama de atividades – Alterar um músico

Em qualquer caso que for necessário efetuar a alteração de algum dado cadastral, será mostrada toda a relação de itens cadastrados para cada quesito. Por exemplo, quando for preciso alterar informações de um músico constarão a relação de todos os músicos cadastrados, conforme Figura 67. Quando for selecionado o cadastro daquele músico serão exibidos todas as informações que estão inseridas dentro do sistema, de acordo com a Figura 70.

Esse tipo de procedimento faz com que o usuário siga uma sequência fixa e lógica de ações de maneira que se evite a alteração de um item cadastrado de forma equivocada. Dessa forma, minimizam-se os riscos de haja a necessidade

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fa-zer chamadas para o setor de informática tenha que realizar a recuperação de ban-co de dados.

A Figura 30 ilustra o Diagrama de atividades – Alterar uma partitura. Onde neste ponto pode acontecer dois tipos de ações: caso a partitura esteja cadastrada no sistema, pode-se proceder a alteração; se não há determinada partitura cadas-trada, encerra-se a atividade.

Figura 30: Diagrama de atividades – Alterar uma partitura

A Figura 31 mostra o Diagrama de atividades – Alterar um material. Neste diagrama, após verificar se o material está cadastrado no sistema, há dois fluxos para esta atividade. Se a partitura esteja cadastrada o sistema irá direcionar para que sejam feitas as alterações cadastrais, caso contrário será o fim da atividade por-que não existe um cadastro para apor-quela partitura.

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Figura 31: Diagrama de atividades – Alterar um material

A Figura 32 demonstra o Diagrama de atividades – Alterar um concerto. Onde há também dois fluxos desta atividade. Caso o concerto esteja cadastrado o sistema conduz para possibilitar efetuar as alterações, mas se não existe cadastro para o concerto será o fim desta atividade.

Assim, para todo tipo de alteração cadastral dentro do sistema existem duas opções de fluxos de atividades, onde o usuário deve seguir para quaisquer item do sistema.

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Figura 32: Diagrama de atividades – Alterar um concerto

Finalmente, as próximas figuras mostram as atividades desempenhadas pelo sistema no caso de exclusão de alguma informação que já encontra-se cadas-trada.

A Figura 33 apresenta o Diagrama de atividades – Excluir um músico. No caso do músico estar cadastrado no sistema, o mesmo irá informar os dados que constam no cadastro ao usuário para que este verifique se realmente é o músico a

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ser excluído do sistema, quando o usuário excluir o músico o sistema pede a confir-mação do usuário para a exclusão e, após o músico ser excluído, o sistema retorna para a lista de músicos. Caso o músico não esteja cadastrado será o fim desta ativi-dade.

Figura 33: Diagrama de atividades – Excluir um músico

A Figura 34 mostra o Diagrama de atividades – Excluir uma partitura. Há aqui duas possibilidades de fluxos. O primeiro fluxo de atividade ocorre quando for confirmada a existência do cadastro da partitura, onde o sistema disponibiliza os

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da-dos da partitura ao usuário visualizar; quando o usuário estiver excluindo a partitura, o sistema pedirá a confirmação da ação de exclusão, em seguida o sistema retorna para a lista com as partituras cadastradas. Já o segundo fluxo de atividade ocorre quando não existe cadastro para a partitura, onde não há atividades para este fluxo e encerra-se este fluxo.

Figura 34: Diagrama de atividades – Excluir uma partitura

A Figura 35 demonstra o Diagrama de atividades – Excluir um material. Onde também existem dois fluxos de atividades: material cadastrada e material não

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cadastrado. Quando o material estiver cadastrado no sistema, o próprio sistema dis-ponibiliza esses dados para o usuário visualizar e confirmar se é realmente o materi-al que se deseja excluir e, em seguida, será exigido que o usuário confirme a exclu-são. Em se tratando de material não cadastrado encerra-se o fluxo para esta ativida-de em questão.

Figura 35: Diagrama de atividades – Excluir um material

A Figura 36 apresenta o Diagrama de atividades – Excluir um concerto. Novamente existem duas opções de fluxo de atividades, onde existem um conjunto

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de atividades no caso do concerto estiver previamente cadastrado no sistema e ou-tro onde não existe o cadasou-tro daquele concerto. Em ambos os casos, repetem-se as mesmas sistemáticas dos casos anteriores de exclusão de informações cadastra-das.

Figura 36: Diagrama de atividades – Excluir um concerto

Para todos os casos que envolvam exclusão de dados cadastrados no sistema em questão, no caso de informação cadastrada, é importante que depois de informar os dados cadastrados o sistema solicite que o usuário confirme a exclusão de maneira que se evite erros de exclusão. Caso o sistema permitisse que algum usuário excluísse informações sem a visualização dos dados cadastrados e exigisse a confirmação da exclusão poderiam haver muitas exclusões equivocadas ou

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aci-dentais. Além da simplicidade de se manusear, o sistema procura ser seguro o sufi-ciente para evitar erros acidentais de operação dos usuários que comprometam a integridade do banco de dados.

5.3 DIAGRAMA DE ENTIDADES E RELACIONAMENTOS DO SISTEMA

A Figura 37 mostra o diagrama de entidades e relacionamento completo do sistema. O diagrama tem as classes responsáveis pelo cadastro dos usuários, materiais, partituras, músicos e concertos.

Figura 37: Diagrama de entidades e relacionamento do sistema

Para melhor visualização das classes e relacionamentos do sistema, além de facilitar a leitura de todos os métodos, o diagrama de entidades e relacionamento

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do sistema (ilustrado na Figura 37) foi repartido em duas partes, conforme as Figu-ras 39 e 40.

A Figura 38 detalha quais as classes que são responsáveis por gerenciar os usuários do sistema. Além dos dados necessários para cadastrar o usuário no sistema, também serão atribuídos uma conta um usuário com senha para acessar o sistema.

Figura 38: Diagrama de entidades e relacionamento do sistema com as classes que gerenciam o cadastro dos usuários

A Figura 39 apresenta as classes que gerenciam o cadastro da orquestra como um todo, ou seja, as classes lidam com as partituras, os materiais, os músicos e os concertos. Vale notar que é o relacionamento entre as classes permite associar um músico com o seu respectivo instrumento, além de associar cada partitura com os materiais necessários para o concerto.

O importante é que o sistema consiga definir bem quais os materiais ne-cessários para atender a partitura e ao concerto. O controle de materiais permite saber quais instrumentos disponíveis no depósito físico da orquestra. Sabendo quais

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instrumentos disponíveis, o próximo passo é escolher quais músicos seriam selecio-nados para tocar no concerto.

Figura 39: Diagrama de entidades e relacionamento do sistema que gerenciam o cadastro da orques-tra

5.4 DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA DO SISTEMA

Neste tópico serão vistos os diagramas de sequência do sistema, que re-presentam todas as sequências de cada processo, onde é possível visualizar melhor a sequência de cada método ou processo em que cada caso de uso do sistema ocorre.

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A Figura 40 apresenta o diagrama de sequência – Músicos, onde há uma sequência de ações de como o usuário ou operador do sistema deve efetuar a inclu-são de um músico.

Figura 40: Diagrama de Sequência – Músicos

De acordo com a Figura 40, o caso de uso para se criar um novo cadastro de um músico exige que se verifique a possibilidade de haver ou não o mesmo mú-sico cadastrado no sistema (indicado desde os processos “1: Abrir()” até “2:1:1 In-formações do músico()”). Caso o músico não esteja cadastrado no sistema, pode-se iniciar a sequência para efetuar a inclusão do mesmo.

A Figura 41 mostra o diagrama de sequência – Materiais, onde há uma sequência de ações de como o usuário deve efetuar a inclusão de materiais. Assim como no caso de uso do diagrama da Figura 40, o sistema indica ao usuário uma

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sequência de ações pré-estabelecidas para o caso de se incluir um material ou mesmo verificar se um material está cadastrado no sistema.

Apesar da simplicidade e facilidade de entendimento do sistema e como uma orquestra possui diversos tipos de materiais é importante que o usuário fique atento ao cadastrar cada material, pois pode haver a possibilidade do usuário cadas-trar de forma errada ou duplicada uma informação no sistema.

Figura 41: Diagrama de Sequência – Materiais

A Figura 42 mostra o diagrama de sequência – Partitura, onde há uma sequência de ações de como o usuário deve efetuar a inclusão de partituras. O sis-tema indica uma sequência de ações para se criar ou verificar a existência de uma partitura.

Referências

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