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Proposta de adequação de um equipamento de classificação de peso da indústria alimentícia à NR 12

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA EDUARDO MARTINS STAPASSOLI

PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO DE CLASSIFICAÇÃO DE PESO DA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA À NR 12

Tubarão 2018

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EDUARDO MARTINS STAPASSOLI

PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO DE CLASSIFICAÇÃO DE PESO DA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA À NR 12

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Especialista de Segurança do Trabalho.

Orientador: Prof. José Humberto Dias de Toledo, Ms.

Tubarão 2018

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EDUARDO MARTINS STAPASSOLI

PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO DE CLASSIFICAÇÃO DE PESO DA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA À NR 12

Esta Monografia foi julgada adequada à obtenção do título de Engenharia de Segurança do trabalho e aprovada em sua forma final pelo Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Tubarão, 15 de Junho de 2018.

______________________________________________________ Professor e orientador José Humberto Dias de Toledo, Ms.

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A minha família, que muitas vezes não puderam contar com minha presença em etapas importantes devido a esta caminhada.

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AGRADECIMENTOS

Dedico esse trabalho aos meu pais, que sempre se doaram inteiramente e não mediram esforços para que essa especialização se concretizasse; ao meu irmão e a minha namorada por toda ajuda, paciência e alegrias que me proporcionaram; ao meu orientador pela ajuda e dedicação nesta elaboração do trabalho; ao amigo e diretor da empresa pela oportunidade de trabalhar o assunto proposto, pela ajuda e conselhos.

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RESUMO

O estudo a ser apresentado tem como objetivo verificar se um equipamento de classificação de produtos da Indústria alimentícia, que é fabricado por uma empresa da região de Tubarão-SC, está adequado as recomendações a norma NR 12. Através da análise do projeto do equipamento em 3D pode-se identificar os pontos que estão em conformidade com as recomendações da norma e aqueles também que não estavam conformes a NR 12. Por fim cada ponto que foi constado que estava em conforme com a norma foi citado e os pontos que não apresentaram conformidades foram apresentado uma possível sugestão para redução do risco para se chegar a um nível seguro de operação e assim atender as recomendações da norma.

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ABSTRACT

The study to be presented is aimed to checking whether a wheight grading equipment of food industry, which is manufactured by an interprise in Tubarão (SC) Region, is according to NR12 standard. By analyzing the design of the equipment in 3D, it is identified the points that are in compliance with the standard NR12 and the ones that are not. Finally, each point that was found to be in compliance with the standard was quoted and as for the ones that were not in compliance with the standard NR12 a possible suggestion was presented in order to reduce the risk and reach a safe level of operation thus meet the recommendations of the standard NR 12.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Símbolo da Revolução Industria, Máquina a Vapor. ... 16

Figura 2 - Retrato do Dr. Robert Baker. ... 18

Figura 3 - Apreciação de Risco. ... 27

Figura 4 - Processo redução de riscos. ... 28

Figura 5 - Categoria de Segurança ... 31

Figura 6 - Visão Geral do Equipamento. ... 34

Figura 7 - Chave Seccionadora. ... 35

Figura 8 - Botão de Reset. ... 36

Figura 9 - Rele de Segurança. ... 36

Figura 10 - Fonte de Alimentação. ... 37

Figura 11 - Válvula de Despressurização. ... 38

Figura 12 - Parte de Tração do Módulo de Pesagem. ... 38

Figura 13 - Lateral Módulo de Pesagem. ... 39

Figura 14 - Botão de Emergência. ... 40

Figura 15 - Eixo Movido do Módulo de Pesagem. ... 41

Figura 16 - Tampa de Saída de Produto. ... 41

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LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Determinação LO ... 29 Tabela 2 - Determinação FE ... 30 Tabela 3 - Determinação FE ... 30 Tabela 4 - Determinação NP ... 30 Tabela 5 - Método HRN ... 30

Tabela 6 - Classificação Categoria de Segurança ... 33

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LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

DPH Grau de Severidade do Dano

FE Frequência de Exposição

ISO Organização Internacional de Normalização

LO Probabilidade de Ocorrência

MTE Ministério do Trabalho e Emprego

NP Número de Pessoas Expostas ao Risco

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 12 1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO ... 13 1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ... 13 1.3 JUSTIFICATIVA ... 13 1.4 OBJETIVOS ... 14 1.4.1 Objetivo Geral ... 14 1.4.2 Objetivos Específicos... 14 1.5 METODOLOGIA DE PESQUISA ... 14 1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ... 15 2 REVISÃO DA LITERATURA ... 16 2.1 SEGURANÇA DO TRABALHO ... 16 2.1.1 Normas Regulamentadoras ... 19 2.2 NR 12 ... 22

2.3 INDUSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS... 24

3 ESTUDO DE CASO ... 26 3.1.1 Iniciação do Projeto ... 26 3.1.2 Medidas de Proteção ... 27 3.1.3 Metodologia de Avaliação ... 29 3.1.3.1 Método HRN ... 29 3.1.4 Categoria de Proteção ... 31

3.1.4.1 Seleção de Categoria de Segurança ... 31

3.1.4.1.1 Severidade do Ferimento S1 e S2 ... 32

3.1.4.1.2 Frequência E/Ou Tempo de exposição ao Perigo F1 e F2 ... 32

3.1.4.1.3 Possibilidade de Evitar Perigo P ... 32

3.1.4.2 Classificação Categoria de Segurança ... 33

3.1.5 Análise de Conformidades do Equipamento ... 34

3.1.6 Análise de Inconformidades do Equipamento ... 38

3.1.7 Proposta de ajustes no equipamento analisado ... 43

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 44

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1 INTRODUÇÃO

Acidentes de trabalho com máquinas e equipamentos acontecem frequentemente em todo o mundo. Um dos principais motivos está a falta de segurança que o colaborador está exposto durante operação/manutenção. No Brasil, o Ministério do Trabalho vem intensificando fiscalizações em empresas, com intuito de regulamentar máquinas e equipamentos conforme a Norma Regulamentadora NR 12.

A segurança de equipamentos não depende apenas de proteções fixas ou móveis, requer também treinamentos, inventário do seu parque de máquinas e equipamentos onde deve conter identificação por tipo, capacidade, sistemas de segurança e localização da planta baixa, manutenções preditivas e preventivas, e também deve ser realizado inspeções a cada turno de trabalho em todos os sistemas dos equipamentos. (CHIBINSKI, 2011)

Atualmente o mercado está à procura de máquinas com rendimento cada vez mais elevado e com sistemas de segurança para operação, afim de garantir lucratividade e integridade de seus colaboradores. O Ministério do Trabalho vem aplicando multas diariamente com intuito de reduzir o inventário de máquinas antigas e inseguras, propondo a aquisição de máquinas novas ou atualização do inventário antigo. As empresas para realizar as modificações ou aquisição de equipamentos novos, podem contar com financiamentos propostos pelo BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, umas das modalidades praticadas é o Finame, uma linha de crédito para empresas (BNDES, 2018).

Os equipamentos novos financiados já devem estar adequados conforme recomendações da Norma Regulamentadora NR12, que tem como objetivo reduzir os riscos em atos de condução de máquinas e equipamentos industriais, assim preservando a segurança do colaborador e evitando riscos patrimoniais para as empresas. Possui também, o intuito de estabelecer informações aos colaboradores onde possam reconhecer os riscos envolvidos na operação e saibam identificar os possíveis acionamentos de sistemas de segurança, quando possivelmente ocorrer uma anomalia no funcionamento (BRASIL, 2018).

No ano de 2014 foram registrados um total de 222 mil acidentes em operações relacionadas a máquinas e equipamentos industriais, onde dentre esses casos, 600 resultaram no óbito de colaboradores (BRASIL, 2014).

Diante deste contexto, este trabalho tem como intuito realizar uma proposta de adequação à NR 12 a um equipamento de classificação de peso, destinado as indústrias alimentícias.

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1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO

Adequação de um equipamento as recomendações da NR 12. O equipamento a ser analisado é de um fabricante de equipamentos alimentícios, destinados a pesagem e classificação de produtos para indústria alimentícia com sede no município de Tubarão-SC. O equipamento em análise tem como função classificar em faixas de peso produtos in natura, assim o estudo vem com propósito de garantir a saúde e integridade física dos colaboradores durante as operações.

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA

Diante do cenário atual onde vem ocorrendo diversos casos de acidentes de trabalho em operações envolvendo máquinas e equipamentos, torna-se necessário a adoção de medidas para reduzir os riscos durante a operação.

Com base neste contexto, será realizado um estudo para o levantamento dos riscos que o equipamento apresenta e consequentemente será proposto medidas de adequações em conformidade com a Norma Regulamentadora NR 12.

Portanto, essa pesquisa visa investigar a seguinte questão: Será que todas as medidas de segurança a serem adotadas no processo de fabricação do equipamento para classificação de produtos para indústria alimentícia em acordo com as recomendações da NR 12 serão o suficiente para garantir a segurança do trabalhador?

1.3 JUSTIFICATIVA

Cada vez mais as empresas estão visando produtividade e segurança nas operações envolvendo máquinas e equipamentos, afim de aumentar seu lucro e garantir a saúde de seus colaboradores conforme as recomendações da NR 12.

Assim através deste cenário, e pelo fato de estar em contado direto com a fabricação de equipamentos para indústrias alimentícias, percebemos a real necessidade de realizar um estudo para verificar se um equipamento, que se destina a classificação de peso está em acordo com as recomendações da NR 12, onde caso possua algum ponto em inconformidade, elabora uma proposta de adequação a norma supracitada.

Outro ponto que se julgou importante para elaboração deste estudo, para conclusão do trabalho de curso, são os conhecimentos que serão adquiridos e com isso

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alavancar mais um campo de atuação profissional. Julga-se necessário para empresa também saber se o equipamento que está sendo fabricado e comercializado está adequado as recomendações da Norma Regulamentadora NR 12.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral

Este trabalho tem como objetivo geral verificar se um equipamento fabricado por uma empresa localizada em Tubarão, SC está adequada as recomendações da NR 12 e, caso não esteja, propor medidas de adequações ao equipamento em conformidade com a Norma.

1.4.2 Objetivos Específicos

Para atingir tal objetivo geral, buscou-se:

 Identificar as conformidades e inconformidades do equipamento com a NR 12;

 Descrever as recomendações da NR 12;

 Propor medidas de adequações as inconformidades encontradas no equipamento. 1.5 METODOLOGIA DE PESQUISA

A pesquisa inicia-se de um ponto de vista de natureza aplicada pois segundo Gil (1994), é onde se propõe os problemas e se buscará maneiras especificas para solução dos mesmos.

Já quanto a abordagem do problema se caracteriza por uma pesquisa qualitativa, que segundo Gil (1994) nesse tipo de pesquisa considera-se tudo que é quantificável, onde serão analisadas as informações do equipamento e confrontados com as recomendações da NR 12.

Do ponto de vista dos objetivos é de caráter exploratória, pois conforme Gil (1994) utiliza-se uma proposta com base em bibliografia e aplicação em caso real.

Quanto aos procedimentos é um estudo de caso que segundo Gil (1994) envolve um estudo profundo para permitir um amplo e detalhado conhecimento.

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 Bibliográfica, analise da norma NR 12;

 Estudo de caso, analisar o equipamento de forma profunda e detalhada;

 Ação, resolução do problema.

O desenvolvimento do estudo baseia-se na verificação das conformidades de um equipamento a NR 12 de uma fabricante de maquinas e equipamentos da região de Tubarão-SC.

1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO

Esse trabalho de conclusão de curso está comporto por 4 capítulos assim distribuídos:

No capítulo 1 consta o tema e sua delimitação; problema de pesquisa; objetivos e a metodologia.

No segundo capítulo apresenta a revisão da literatura; segurança do trabalho; normas regulamentadoras; NR 12 e Industria de máquinas e equipamentos.

No terceiro capitulo apresenta o estudo de caso; iniciação do projeto; medidas de proteção; metodologia de avaliação; categoria de proteção; analise de conformidade e inconformidade do equipamento; proposta de ajustes no equipamento.

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2 REVISÃO DA LITERATURA

Neste capitulo será realizado o estudo bibliográfico com ênfase na segurança do trabalho, normas regulamentadoras, NR 12 e também sobre a indústria de máquinas e equipamentos.

2.1 SEGURANÇA DO TRABALHO

O mundo se encontra em um grande processo onde se busca uma produção elevada com custos baixos. Este fato se dá pela busca do desenvolvimento dos países emergentes e também pelo controle econômico dos países desenvolvidos. Para alcançar cada vez mais seus objetivos será imprescindível o alto investimento em tecnologia, onde haverá uma grande influência direta no meio de trabalho. Diante deste cenário surgi a necessidade de proteger o trabalho humano, onde por sua vez nasce o conceito de segurança no ambiente laboral ou segurança no trabalho (CHIBINSKI, 2011).

Desde os primórdios já se tem relatos sobre a preservação da saúde e da vida do trabalhador. Em meados de 2360 a.C., o papiro Sallier II apresentava alusão a riscos encontrados em ambientes de trabalho (CARVALHO, 2010).

Outro relato da preocupação com a saúde aparece por volta de 400 a.C., onde as pessoas faziam a utilização de uma barreira para reter poeiras e fumos durante a respiração, para tal proteção era utilizado para confecção da barreira, bexigas de animais (FERREIRA, 2012).

Ao passar dos anos os riscos ampliaram-se a partir da revolução industrial (1760/1830), onde entraram no cenário industrial as máquinas a vapores. A mão de obra artesanal começou a ser substituída pelas maquinas, assim ocorrendo um grande aumento na produtividade das industrias. Neste ponto iniciou-se a produção em série, porém as estruturas físicas não suportavas este aumento repentino na produção, as fábricas localizavam-se em locais improvisados, com condições irregulares de trabalho e jornadas de diárias superiores a 16 horas. Provocando um enorme afastamento de colaboradores devidos a diversos fatores, tais como, óbitos, mutilações, doenças e acidentes de trabalho, estava um verdadeiro caos. Com a percepção de tal problema teve-se início a criação das primeiras leis e estudos direcionados a integridade, saúde e proteção dos trabalhadores (FERREIRA, 2012).

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Fonte: Web

Em meados de 1802, na Inglaterra, foi criada a primeira lei de proteção aos trabalhadores, conhecida como a lei da Saúde e Moral dos Aprendizes. A lei estabelecia uma jornada de trabalho de 12 horas, vetava o trabalho noturno, submetia a limpeza das paredes da planta fabril no mínimo duas vezes ao ano e tornou obrigatória a adoção de sistemas de circulação de ar nas fábricas.

Conforme Figueiredo (2017, p.132):

A ‘Lei Peel’ (1802) é mencionada por Catharino como precursora na legislação sobre Higiene e Segurança do Trabalho. Trava de proteção do trabalho noturno para os aprendizes nas fábricas de algodão na Inglaterra e tornou-se conhecida também com o nome de “ Ato de Saúde e da Moral dos Aprendizes”. Seu autor, o moleiro Robert Peel, procurou disciplinar o trabalho de aprendizes em moinho e apresentou a lei visando à proteção dessas crianças pela fixação de um limite na jornada de trabalho e o estabelecimento de deveres relacionados à educação e higiene no local de trabalho. Todavia, essa lei não teve eficácia até o ano de 1819, ocasião em que Peel, com a colaboração de Robert Owen, conseguiu a aprovação de nova lei no mesmo sentido. Destaque-se dentre as prescrições estabelecidas na Lei de Peel, as de caráter sanitário: a caiação de paredes e tetos das oficinas deveria realizar-se periodicamente, as janelas das oficinas deveriam ser grandes o suficiente para permitir ventilação conveniente etc.

Em 1830, é publicado o primeiro livro retratando doenças ocupacionais na Inglaterra, mas a edição definitiva surgiu em 1832 “ The effects of arts, trades and prefessions and of the civic states and habitis of living on health and longevity with suggestions for removal of many of the agents which produce disease and shorten the duration of life”, ou traduzindo “ Os efeitos das artes, comercio, profissões e cidadãos e seus padrões de vida em saúde e longevidade e a sugestão de eliminação de muitos dos agentes que produzem doenças e diminuem a expectativa de vida”. No mesmo ano de 1830, Robert Dernham, proprietário de

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uma fabrica têxtil, pensando no fato de seus funcionários não possuírem nenhum tipo de auxilio médico, pediu ao seu médico Dr. Robert Baker, uma ajuda de como poderia resolver tal situação, então conforme Mendes (2001) Robert respondeu:

Coloque no interior da sua fábrica o seu próprio médico, que servirá de intermediário entre você, os seus trabalhadores e o público. Deixe-o visitar a fábrica, sala por sala, sempre que existam pessoas trabalhando, de maneira que ele possa verificar o efeito do trabalho sobre as pessoas. E se ele verificar que qualquer trabalhadores esta sofrendo a influencia de causas que possam ser prevenidas, a ele competirá fazer tal prevenção. Dessa forma você poderá dizer: meu médico é a minha defesa, pois a ele dei toda a minha autoridade no que diz respeito a proteção da saúde e das condições físicas dos meus operários; se algum deles viers a sofrer qualquer alteração da saúde, o médico unicamente é que deve ser responsabilizado.

Após esta conversa, surgiu então o primeiro serviço de medicina do trabalho. Onde um médico passo a atender em um parque fabril.

Figura 2 - Retrato do Dr. Robert Baker.

Fonte: Web

No Brasil começou-se a se dar atenção a segurança e saúde do trabalhador um pouco mais tarde, por volta de 1930, através do Governo Vargas, com a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Seguindo uma linha autoritária, com propensão fascista, que então estava sob seu poder, essa legislação procurou seguir as demandas sociais e trabalhistas com o controle do Estado. Em 1988, surge a Constituição da República Federativa do Brasil, com uma proposta onde grande parte da legislação anterior teve que ser modificada.

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Porém, alguns de seus princípios e instituições ainda continuam prevalecendo, como por exemplo, a definição de empregado e empregador, contribuição sindical obrigatória, o elo empregatício e do contrato de trabalho, entre outros (IPEA, 2011).

No ano de 1966, devido a preocupação com os grandes índices de acidentes e doenças do trabalho crescia no Governo e entre a sociedade, criou-se no Brasil a Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, popularmente conhecida como Fundacentro, tendo como função de realizar estudos e pesquisas relativas as condições de trabalho. Na atualidade é conhecida como Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho, onde tal alteração ocorreu no ano de 1978 (FERREIRA, 2012).

Em junho de 1978, surgiram as NR's, Normas Regulamentadoras, referente a Segurança e Medicina do Trabalho, constituídas inicialmente de 28 normas onde ao passar dos anos até os dias de hoje, já se contabilizam 36 normas. Desde o início de sua criação por possuírem um efeito de norma fez com que as empresas cumprissem suas recomendações. Caso o empregador não venha cumprir alguma NR, estará sujeito a aplicação de penalidades conforme legislação vigente (CHIBINSKI, 2011).

2.1.1 Normas Regulamentadoras

As NR’s constituem um instrumento legal utilizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, onde regulam e orientam procedimentos ligados a segurança do trabalho. Elas orientam conforme as obrigações das empresas e estabelecimentos de qualquer natureza conforme a Consolidação das Leis do Trabalho com relação a saúde do trabalhador. As Normas, frequentemente, recebem atualizações, o que obrigas as empresas estarem sempre em constante evolução (GOVASKI,2014).

Conforme Dragone (2011), as normas regulamentadoras descritas MTE, em sua totalidade não abrangem conteúdo técnico, assim se tornando um pouco genéricas e muitas vezes consideradas defasadas ou desatualizadas. Na maioria das ocorrências busca-se apoio em fontes mais técnicas, como ABNT ou até internacionais.

Devido as constantes atualizações das empresas, as normas necessitam ser atualizadas frequentementes, assim obrigando as empresas a se adaptarem, pois a falta de adequação poderá comprometer sua saúde financeira empresarial devido a atuações que podem ser aplicadas em cada norma, ou impossibilitar algum processo de qualificação do sistema ISO, ao qual alguns processos necessitam que a empresa enteja adequada a certas

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normas. Toda alteração proposta deve ser aprovada por uma portaria, onde esta seria a Portaria Ministerial (DRAGONE,2011).

Atualmente as NR's formam um grupo de 36 normas, segundo Ferreira (2012):

 NR 01 - Disposições Gerais;

 NR 02 - Inspeção Prévia;

 NR 03 – Embargo ou Interdição;

 NR 04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT);

 NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;

 NR 06 – Equipamento de Proteção Individual;

 NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;

 NR 08 - Edificações;

 NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

 NR 10 - Instalações e Serviços em Eletricidade;

 NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseios de Materiais;

 NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;

 NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão e Tubulações;

 NR 14 – Fornos Industriais;

 NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;

 NR 16 – Atividades e Operações Perigosas;

 NR 17 – Ergonomia;

 NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção;

 NR 19 – Explosivos;

 NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis;

 NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto;

 NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;

 NR 23 - Proteção Contra Incêndios;

 NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;

 NR 25 – Resíduos Industriais;

 NR 26 - Sinalização de Segurança;

 NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho;

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 NR 29 – Norma Regulamentadora de Segurança e saúde no Trabalho Portuário;

 NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Viário;

 NR 31- Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura;

 NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde;

 NR 33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados;

 NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Reparação e Desmonte Naval;

 NR 35 – Trabalho em Altura;

 NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados.

Com auxílio das NRs e a busca diária na prevenção de acidentes os auditores fiscais do MTE vêm estudando todos os eventos registrados, afim de comprarem dados para evitar novos acidentes e melhorarem seus métodos de fiscalização para garantir cada vez mais a segurança do trabalhador (CORREA, 2011).

Conforme Correa (2011) entre os principais assuntos destaca-se alguns, tais como:

 Retirar ensinamentos do acidente analisado, de modo a corroborar na construção de uma política de prevenção destes eventos na empresa, em grupo de empresas ou no ramo de atividade econômica correspondente;

 Fornecer subsídios para a ação da Inspeção do Trabalho;

 Subsidiar a elaboração/revisão das normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho;

 Construir um banco de dados referentes aos acidentes do trabalho e a proposição de medidas corretivas;

 Subsidiar as ações de outros órgãos e instituições e encaminhar cópia dos relatórios de investigação de acidente para a adoção de medidas cabíveis;

 Recomendar medidas preventivas e de segurança, buscando evitar que outros acidentes sejam gerados pelos mesmos fatores causais.

Como o campo da segurança é amplo para este estudo será tomado como base a NR 12, onde a partir de diversos anos por causa de pesquisas e atualizações desde sua criação até os dias atuais já sofreu 7 atualizações, buscando cada vez mais proteger o trabalhador.

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2.2 NR 12

O estudo em questão, se dará com ênfase na norma NR12, que se trata em Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. Conforme Brasil (2018):

Esta norma regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos de prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda a sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nos demais normas regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria n.º3214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.

A operação envolvendo maquinas antigas se torna perigosa e improdutiva, pesquisa realizada no estado de São Paulo (1995) pelo engenheiro Luís Felipe Silva, mostra que os maquinários antigos das empresas são responsáveis por ¼ dos acidentes de trabalho grave e incapacitantes registrados no Brasil. O estudo analisou aproximadamente 195 casos, dos quais 67 ocorrências geraram alguma espécie de amputação de membros (MORAES, 2014).

A NR 12 estabelece recomendações mínimas para redução de acidentes envolvendo maquinas e equipamentos durante a operação, manutenção ou qualquer outra atividade relacionada entre homem e máquina. Segundo Govaski (2014) as medidas de proteção são definidas conforme:

 Medidas de Proteção Coletivas;

 Medidas Administrativas ou de Organização do Trabalho;

 Medidas de Proteção Individual.

Para cada acionamento dentre eles mecânico, elétrico, pneumático e hidráulico possuem formas de segurança conforme ABNT (2013):

 Arranjo Físico;

 Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada;

 Componentes Pressurizados;

 Aspectos Ergonômicos;

 Riscos Adicionais;

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Os tópicos mencionados acima serão explicados na NR 12, e serão analisados e utilizados conforme necessidade dos projetos (BRASIL,2018).

A técnica de investigação e análise de acidentes vem mostrando a possibilidade de identificação dos fatores que ocasionam o evento, fazendo com que seja possível estimar a probabilidade de ocorrer o acidente. Segundo MORAES (2011) tais anomalias no funcionamento apresentam certas propriedades como:

 Caráter desfavorável, adverso, oposto a segurança e do pleno desempenho do sistema técnico;

 Caráter repetitivo, onde fica improvável estabelece uma linha de eventos frequentes;

 Caráter possivelmente perigoso, onde o perigo não está apenas na parte mecânica, mas também envolve aspectos humanos e organizacionais.

Além das recomendações de medidas de proteções coletivas, bloqueios físicos, e distancias inseguras que tem como objetivo restringir o acesso de pessoas, a norma também conta com meios tecnológicos para atingir tal objetivo, como controles de acesso por meio de cartões, cortina de luzes, botões de emergência entre outros itens (MORAES, 2011).

Para a fins de aplicação desta norma, segundo BRASIL (2018) devem ser considerados mais alguns riscos adicionais tais como:

 Substâncias Perigosas quaisquer, sendo elas agentes biológicos ou químicos, que apresentam riscos ao trabalhador sendo por meio de inalação, ingestão ou contato com o organismo;

 Radiações Ionizantes;

 Radiações Não Ionizantes;

 Vibrações;

 Ruídos;

 Calor;

 Combustíveis;

 Superfícies Aquecidas que apresentem riscos de queimadura.

Com as atualizações da norma, equipamentos que se encontram em diversos parques fabris máquinas que são de difíceis adequações devido à aos níveis de segurança e proteções requeridas, isso faz com que o fiscal do MTE realize a condenação do equipamento. Após atuação dos fiscais, cabe ao empresário, proprietário do equipamento,

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realizar uma avaliação orçamentaria, afim de encontrar meios tecnológicos ou dispositivos de segurança que se fazem compensatório para realização de adequação do equipamento em conformidade com a NR 12. Na maioria das vezes ainda se encontram maquinas que com um pouco de investimento se consegue atender as recomendações. Observando isso, a norma dispõe de vários anexos para adequações de equipamentos específicos, assim antes de fazer alguma mudança deve-se primeiramente consultar os anexos e por fim se basear no geral da norma (CORREA, 2011).

2.3 INDUSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

A Revolução Industrial britânica proporcionou a criação da primeira indústria mecânica que teria a capacidade de produzir equipamentos com fabricação em série, onde aumentaria sua produtividade e reduziria os custos. Com a produção de equipamentos em larga escala deu-se início a três desenvolvimentos que possibilitaram o crescimento continuo. A mecanização geral da indústria, ferrovias e indústria naval movidas a vapor foram os três tipos de desenvolvimento que iniciaram. A mecanização da indústria, fez com que a produtividade da Grã-Bretanha aumentasse, com isso as ferrovias, navios e a energia a vapor iniciaram a economia global, gerando a divisão de trabalho o que possibilitou o aumento dos padrões de vida em toda a Europa (MARSON,2012).

No final do século XIX a economia brasileira possuía uma aproximação muito grande com o exterior, onde este foi o caminho para o inicio de importações de máquinas e equipamentos, devido ao fato de não se conseguir realizar a fabricação em território nacional, pois a falta de diversos conhecimentos técnicos inviabilizara a fabricação (MARSON, 2012).

Em busca de aperfeiçoamento tecnológico dos equipamento e máquinas comercializados, surgiu a necessidade da constante busca de mão de obra qualificada, assim se procura desenvolver equipamentos com uma maior segurança, produtividade elevada e uma confiança quanto a qualidade de funcionamento comprado ao produzido no exterior. Atualmente as empresas travam duelos diários entre si por buscas de profissionais qualificados para compor o quadro de funcionários, onde estão dispostos a pagar salários elevados para dispor de uma equipe técnica treinada e qualificada para desenvolvimento de suas atividades (ABIMAQ, 2018).

Durante todo tempo, as empresas estão em constante evolução para desenvolvimento de tecnologias, que possam ajudar na evolução continua na fabricação

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de maquinas. Os princípios se resumem em três fatores, o primeiro seria a fabricação com custos baixos, para maximização dos lucros, tendo em vista a utilização de componentes com custos de aquisição baixos, porém com qualidade elevada. Outro fator seria a segurança, que atualmente vem sendo um dos principais fatores levados em conta na fabricação, onde se tem a prioridade de garantir a saúde e integridade daqueles que estão em contato direto e indireto com o equipamento e pôr fim ao último fator buscado é de uma maior produtividade para a satisfação do cliente (ABIMAQ,2018).

No próximo capítulo apresentaremos o estudo de caso.

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3 ESTUDO DE CASO

Para o estudo em questão realizou-se a sequência de alguns itens para se chegar ao resultado.

Inicialmente foi realizado uma leitura e interpretação da norma NR 12, com objetivo de identificar as recomendações e verificar se o equipamento fabricado está em conformidade com a norma.

Posteriormente realizou-se uma análise dos riscos na Classificadora de Peso CL3500, através do projeto e analise de documentos tais como, diagrama elétrico, diagrama pneumático e diagrama elétrico. Tendo a norma em mãos foram analisados alguns pontos não conformes onde necessitam de uma proposta de melhoria para adequação a norma.

3.1.1 Iniciação do Projeto

Incialmente é necessário realizar uma apreciação de risco conforme recomendações da NBR ISO 12100:2013 para identificar a categoria de segurança que o equipamento se enquadra, para isso deve-se seguir algumas etapas, como:

 Determinação dos limites da máquina;

 Identificação dos perigos e situações perigosas;

 Estimativa do risco para cada perigo;

 Avaliação do risco;

 Eliminação do perigo ou redução do risco por meio de medidas de proteção.

As etapas de a) a d) compõem o processo de apreciação de riscos, enquanto que a etapa e) o processo de redução de riscos. O processo da apreciação de risco do equipamento seguirá conforme figura 3:

(28)

27

Figura 3 - Apreciação de Risco.

Fonte: Valean (2018).

A NBR 12100:2013 possui definições para efeitos de segurança em máquinas e equipamentos tais como:

 Análise de Risco: Combinação da especificação dos limites da máquina, identificação dos perigos e estimativas dos riscos.

 Avaliação de Risco: Julgamento com base na análise de risco, do quanto os objetivos de redução de riscos foram atingidos.

 Apreciação de Risco: Processo completo que compreende a análise de risco e avaliação de risco.

3.1.2 Medidas de Proteção

Com base na NBR12100/2013 o objetivo a ser atingido é a redução dos riscos, considerando quatro fatores:

 A segurança da máquina durante todas as fases do seu ciclo de vida.

 A capacidade da máquina de executar suas funções.

(29)

28

 Os custos de fabricação, operação e desmontagem da máquina. A estratégia a ser seguida pode ser compreendida na figura 4:

Figura 4 - Processo redução de riscos.

Fonte: Iso 12100 (2010)

A NR12 recomenda diretrizes para serem seguidas afim de reduzir os riscos. O Item 12.38 da NR12 rege quase toda a estrutura de segurança que deverá ser seguida para a adequação das máquinas e equipamentos:

12.38. As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores

(30)

29

3.1.3 Metodologia de Avaliação

A apreciação de risco se torna como referencial a utilização dos conteúdos descritos na NBR 12100/2013 - Segurança de Máquinas Princípios para Apreciação de Riscos e na NBR 14153 - Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionados à segurança - Princípios gerais para projeto. A norma NBR 12100/2013 tem como objetivo descrever procedimento que venha agregar segurança ao manuseio do equipamento. Durante a análise de risco utiliza-se uma metodologia para determinação do Grau de Risco, a metodologia em questão trata-se do método HRN (do inglês Hazard Rating Number), onde é atribuído um valor ao risco, classificando-o quantitativamente, para reduzir os riscos do equipamento ponto a ponto.

3.1.3.1 Método HRN

Este método é utilizado para classificar o risco, atribuindo valores analisando fatores e parâmetros. Os parâmetros utilizados neste método são:

 Probabilidade de Ocorrência (LO)

 Frequência de Exposição (FE)

 Grau de Severidade do Dano (DPH)

 Número de Pessoas Exposta ao Risco (NP)

Para cada item é atribuído um valor onde este será utilizado para o cálculo do HRN, onde para tal cálculo é aplicado a seguinte fórmula (BRASIL, 2013):

HRN =LO x FE x DPH x NP

Os fatores devem ser avaliados conforme as tabelas 1 a 4 a seguir:

Tabela 1 - Determinação LO

Probabilidade de Ocorrência (LO)

0,033 – Quase Impossível Pode ocorrer em circunstâncias extremas

1 – Altamente Improvável Mas pode ocorrer

1,5 – Improvável Embora concebível

2 – Possível Mas não usual

5 – Alguma Chance Pode acontecer

8 – Provável Sem surpresas

10 – Muito Provável Esperado

15 – Certeza Sem Dúvida

(31)

30

Tabela 2 - Determinação FE

Frequência de Exposição (FE)

0,5 – Anualmente 1 – Mensalmente 1,5 – Semanalmente 2,5 – Diariamente 4 – Em termos de hora 5 – Constantemente Fonte: NBR 12100 Tabela 3 - Determinação FE

Grau da Possível Lesão (DPH)

0,1 – Arranhão / Escoriação

0,5 – Dilaceração / Corte / Enfermidade Leve

1 – Fratura de Ossos – Ddos das Mãos / Dedos dos Pés 2 – Fratura Grave de Ossos – Mão / Braço / Perna 4 – Perda de 1 ou 2 Dedos das Mãos / Dedos dos Pés

8 – Amputação de Perna / Mão, Perda Parcial da Audição ou Visão

10 - Amputação de 2 Pernas ou Mãos, Perda Parcial da Audição ou Visão em Ambos Ouvidos ou Mãos 12 - Enfermidade Permanente ou Crítica

15 – Fatalidade Fonte: NBR 12100

Tabela 4 - Determinação NP

Número de Pessoas Sob Risco (NP)

1 – 1 a 2 Pessoas 2 – 3 a 7 Pessoas 4 – 8 a 15 Pessoas 8 – 16 a 50 Pessoas

12 – Mais do que 50 Pessoas Fonte: NBR 12100

Com base nos valores e nas variáveis pré-estabelecidas chegamos ao nível de risco com o método HRN. A tabela 5 mostra os graus de perigo encontrado a necessidade de a ação ser tomada.

Tabela 5 - Método HRN

HRN Risco Comentário

0 – 1 Raro Apresenta um nível de risco muito

pequeno

1 – 5 Baixo Apresenta um nível de risco a ser

avaliado

(32)

31

50 – 100 Significativo Apresenta riscos que necessitam de

medidas de segurança no prazo máximo de uma semana

100 – 500 Alto Apresenta riscos que necessitam de

medidas de segurança no prazo máximo de um dia

> 500 Extremo Apresenta riscos que necessitam de

medidas de segurança imediata Fonte: NBR 12100

Com este método podemos encontrar o range de risco onde pode variar de 0,00165 valor mínimo até 13500 onde apresenta risco extremo, assim delimitando a necessidade de realizar proteções para minimização do risco.

3.1.4 Categoria de Proteção

Deve-se observar a categoria de segurança para verificação da real necessidade de aplicação de um sistema de controle (interface – sensores – atuadores).

3.1.4.1 Seleção de Categoria de Segurança

A determinação do nível de segurança é realizada com o auxílio da NBR 14153, onde utiliza a Figura 6 para determinação:

Figura 5 - Categoria de Segurança

(33)

32

A NBR 14153:2013 apresenta explicações para tentar esclarecer a escolha dos parâmetros S, F e P utilizados para a determinação da categoria de segurança requerida, embora esses parâmetros sejam subjetivos e, apesar, das explicações apresentadas, podem gerar divergências na escolha.

3.1.4.1.1 Severidade do Ferimento S1 e S2

Conforme definição da NBR 14153 a estimativa do risco proveniente de um defeito na parte relacionada à segurança de um sistema de comando, apenas ferimentos leves (normalmente reversíveis) e ferimento sérios (normalmente irreversíveis, incluindo a morte) são considerados. Para tomar uma decisão, as consequências usuais de acidentes e processos normais de cura devem ser levadas em consideração na determinação de S1 e S2; por exemplo, contusões e/ou lacerações sem complicações devem ser classificadas como S1, enquanto que uma amputação ou morte deve ser classificadas como S2.

3.1.4.1.2 Frequência E/Ou Tempo de exposição ao Perigo F1 e F2

Conforme definição da NBR 14153 um período de tempo geralmente válido para a escolha do parâmetro F1 ou F2 não pode ser especificado. Entretanto, a seguinte explicação pode ajudar a tomar a decisão correta, em caso de dúvida. F2 deve ser selecionado se a pessoa estiver frequentemente ou continuadamente exposta ao perigo. É irrelevante se a mesma pessoa ou pessoas diferentes estiverem expostas ao perigo em sucessivas ocasiões, como, por exemplo, para a utilização de elevadores. O período de exposição ao perigo deve ser avaliado com base no valor médio observado com relação ao período total de utilização do equipamento. Por exemplo, se for necessário acessar regularmente as ferramentas da máquina durante sua operação cíclica para a alimentação e movimentação de peças, F2 deve ser selecionado. Se o acesso somente for necessário de tempo em tempo, pode-se selecionar F1.

3.1.4.1.3 Possibilidade de Evitar Perigo P

Conforme definição da NBR 14153 quando um perigo aparece, é importante saber se ele pode ser reconhecido e quando pode ser evitado antes de levar a um acidente. Por exemplo, uma importante consideração é se o perigo pode ser diretamente identificado por suas características físicas ou por meios técnicos, por exemplo, indicadores. Outro aspecto

(34)

33

importante que influencia a seleção do parâmetro P inclui, por exemplo: Operação com ou sem supervisão; Operação por especialistas ou por não profissionais; Velocidade com que o perigo aparece, por exemplo, rapidamente ou lentamente; Possibilidades de se evitar o perigo, por exemplo, por fuga ou por intervenção de terceiros; Experiências práticas de segurança relativas ao processo.

3.1.4.2 Classificação Categoria de Segurança

Realizado a análise se cada item como, severidade de ferimento, frequência ou tempo de exposição e possibilidade de evitar perigo, chegasse a classificação de segurança, a descrição é dada conforme tabela 7:

Tabela 6 - Classificação Categoria de Segurança

Categoria Resumo de Requisitos Comportamento do Sistema Princípio para Atingir a Segurança B Partes de sistema de comando, relacionadas a segurança e/ou equipamentos de

proteção, bem como

seus componentes,

devem ser projetados, construídos,

selecionados,

montados e

combinados de acordo

com a normas

relevantes, de tal forma

que resistam as

influências esperadas.

A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança.

Principalmente caracterizado

pela seleção de componentes

1 Os requisitos de B se

aplicam. Princípios

comprovados e

componentes de

segurança bem testados devem ser utilizados.

A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, porém a

probabilidade de

ocorrência é bem

menor que a categoria B. 2 Os requisitos de B se aplicam e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam. A função de

segurança deve ser

verificada em

intervalos adequados

pelo sistema de

A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança entre as verificações. A perda da função de segurança é detectada pela verificação. Principalmente caracterizado pela estrutura

(35)

34 comando da máquina. 3 Os requisitos de B se aplicam e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam. As partes relacionadas a

segurança devem ser projetadas de tal forma que: (1) Um defeito isolado em qualquer dessas partes não leve a perda da função de

segurança, e (2)

Sempre que

razoavelmente

praticável, o defeito isolado seja detectado.

Quando um defeito isolado ocorre a função de segurança é sempre

cumprida. Alguns

defeitos, porém, nem todos serão detectados. O acúmulo de defeitos não detectados pode levar a perda da função de segurança. Principalmente caracterizado pela estrutura 4 Os requisitos de B se aplicam e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam. As partes relacionadas a

segurança devem ser projetadas de tal forma que: (1) Um defeito isolado em qualquer dessas partes não leve a perda da função de segurança, e (2) O defeito isolado seja detectado durante ou

antes da próxima

demanda da função de segurança. Se isso não for possível, o acúmulo de defeitos isolados não pode levar a perda

da função de segurança. Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida. Os defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de segurança.

Principalmente

caracterizado pela

estrutura

Fonte: NBR 14153

3.1.5 Análise de Conformidades do Equipamento

Analisando o equipamento, objeto de estudo, apresentado na Figura 9 podemos realizar a comparação com as recomendações da Norma NR 12.

(36)

35

Fonte: Autor (2018).

Analisando o projeto em 3D podemos perceber as seguintes conformidades:

Figura 7 - Chave Seccionadora.

Registro de Conformidade 01 – Chave Seccionadora.

Fonte: Catálogo Weg (2018).

Análise de Risco do Equipamento

Probabilidade de Frequência de Grau de Número de Classe de Risco Estrutura de

Pesagem

Estrutura de Descarga

(37)

36

Ocorre (LO) Exposição (FE) Severidade do Dano (DPH) Pessoas Exposta ao Risco (NP) HRN 0,033 Quase impossível 5 Constantemente 4 Persa de um Membro 1 uma ou duas Pessoas 0,66 Insignificante Consideração Final

O sistema de alimentação do equipamento está conforme as recomendações da NR 12.

Figura 8 - Botão de Reset.

Registro de Conformidade 02 – Botão de Reset

Fonte: Catálogo Weg (2018).

Análise de Risco do Equipamento Probabilidade de Ocorre (LO) Frequência de Exposição (FE) Grau de Severidade do Dano (DPH) Número de Pessoas Exposta ao Risco (NP) Classe de Risco HRN 0,033 Quase impossível 5 Constantemente 4 Perda de um Membro 1 uma ou duas Pessoas 0,66 Insignificante Consideração Final

O equipamento possui botão de reset o que impossibilita o religamento automático caso o botão de emergência seja acionado assim estando conforme com as recomendações da NR

12.

(38)

37

Registro de Conformidade 03 – Rele de Segurança

Fonte: Catálogo Weg (2018).

Consideração Final

O equipamento possui o componente que realiza o intertravamento de componente em caso de acionamento do botão de emergência assim estando conforme com as recomendações da

NR 12.

Figura 10 - Fonte de Alimentação.

Registro de Conformidade 04 – Alimentações de Botões de Comando 24V

Fonte: Catálogo Weg (2018).

Consideração Final

O equipamento possui a alimentação dos botões de acionamentos com tensão de 24vcc e está conforme com as recomendações da NR 12.

(39)

38

Figura 11 - Válvula de Despressurização.

Registro de Conformidade 05 – Válvula de Despressurização

Fonte: Catálogo Weg (2018).

Análise de Risco do Equipamento Probabilidade de Ocorre (LO) Frequência de Exposição (FE) Grau de Severidade do Dano (DPH) Número de Pessoas Exposta ao Risco (NP) Classe de Risco HRN 0,033 Quase impossível 5 Constantemente 4 Perda de um Membro 1 uma ou duas Pessoas 0,66 Insignificante Consideração Final

O equipamento possui uma válvula de despressurização pneumática, onde quando a emergência ser acionada toda pressão do sistema é retirada, assim estando conforme com as

recomendações da NR 12.

3.1.6 Análise de Inconformidades do Equipamento

Figura 12 - Parte de Tração do Módulo de Pesagem.

(40)

39

Fonte: Autor (2018).

Análise de Risco do Equipamento Probabilidade de Ocorre (LO) Frequência de Exposição (FE) Grau de Severidade do Dano (DPH) Número de Pessoas Exposta ao Risco (NP) Classe de Risco HRN 5 Alguma Chance

2,5 Diariamente 2 Fratura 1 uma ou duas Pessoas

25 Significante

Consideração Final

O sistema de tração está desprotegido assim devesse adotar uma proteção física para diminuir o risco e assim atender as recomendações da NR 12.

Figura 13 - Lateral Módulo de Pesagem.

(41)

40

Fonte: Autor (2018).

Análise de Risco do Equipamento Probabilidade de Ocorre (LO) Frequência de Exposição (FE) Grau de Severidade do Dano (DPH) Número de Pessoas Exposta ao Risco (NP) Classe de Risco HRN 5 Alguma Chance 1,5 Semanalmente

2 Fratura 1 uma ou duas Pessoas

15 Significante

Consideração Final

Devesse adotar uma proteção física para diminuir o risco na hora da troca de esteiras e assim atender as recomendações da NR 12.

Figura 14 - Botão de Emergência.

Registro de Inconformidade 03 – Sistema de Emergência

Fonte: Catálogo Weg (2018).

Análise de Risco do Equipamento Probabilidade de Ocorre (LO) Frequência de Exposição (FE) Grau de Severidade do Dano (DPH) Número de Pessoas Exposta ao Risco (NP) Classe de Risco HRN 5 Alguma Chance 5 Constantemente

2 Fratura 4 oito a quinze pessoas

200 Muito Alto

Consideração Final

A classe de risco se tornou alta devido o botão de parada de emergência estar em apenas um lado da máquina, devesse acrescentar uma linha de emergência em ambos os lados para

(42)

41

assim reduzir o risco e atender as recomendações da NR 12.

Figura 15 - Eixo Movido do Módulo de Pesagem.

Registro de Inconformidade 04 – Parte de Tração Pesagem

Fonte: Autor (2018).

Análise de Risco do Equipamento Probabilidade de Ocorre (LO) Frequência de Exposição (FE) Grau de Severidade do Dano (DPH) Número de Pessoas Exposta ao Risco (NP) Classe de Risco HRN 5 Alguma Chance

2,5 Diariamente 2 Fratura 1 uma ou duas Pessoas

25 Significante

Consideração Final

O sistema de eixo movido está desprotegido, possuindo pontos de agarramento, assim devesse adotar uma proteção física para diminuir o risco e assim atender as recomendações

da NR 12.

Figura 16 - Tampa de Saída de Produto.

(43)

42

Fonte: Autor (2018).

Análise de Risco do Equipamento Probabilidade de Ocorre (LO) Frequência de Exposição (FE) Grau de Severidade do Dano (DPH) Número de Pessoas Exposta ao Risco (NP) Classe de Risco HRN 5 Alguma Chance 5 Constantemente 4 Perda de um Membro 2 Três a Sete Pessoas 200 Muito Alto Consideração Final

Devido a tampa ser acionada por um cilindro pneumático, o mesmo deve ser protegido por uma barreira física limitando o acesso do operador e assim atender as recomendações da NR

12.

Figura 17 - Eixo de Tração do Modulo de Descarga.

Registro de Inconformidade 06 –Eixo de Tração

(44)

43

Análise de Risco do Equipamento Probabilidade de Ocorre (LO) Frequência de Exposição (FE) Grau de Severidade do Dano (DPH) Número de Pessoas Exposta ao Risco (NP) Classe de Risco HRN

2 Possível 2,5 Diariamente 2 Fratura 1 uma a duas

Pessoas

10 Significante

Consideração Final

Ponta do eixo de tração desprotegido, devesse adicionar uma proteção para reduzir o risco e assim atender as recomendações da NR 12.

3.1.7 Proposta de ajustes no equipamento analisado

Durante o estudo foi encontrado algumas inconformidades, assim se propõe as seguintes medidas conforme tabela abaixo:

Tabela 7 - Propostas de Melhoria

Inconformidade Proposta de Melhoria

Registro de Inconformidade 01 – Parte de Tração do Módulo de Pesagem

Desenvolver uma chapa onde inicia na parte superior da esteira e é prolongada até a parte de baixo da esteira.

Registro de Inconformidade 02 – Parte de Troca de Esteira Alavancas

Desenvolver um sistema de segurança para quando as duas alavancas laterais foram retiradas a estrutura não venha a cair rapidamente onde possa ocorrer o agarramento de dedos.

Registro de Inconformidade 03 – Sistema de Emergência

Adotar um sistema de parada de emergência por cabo, onde em qualquer ponto da máquina possa ocorrer o acionamento em caso de perigo.

Registro de Inconformidade 04 – Parte de Tração Pesagem

Desenvolver uma chapa onde inicia na parte superior da esteira e é prolongada até a parte de baixo da esteira.

Registro de Inconformidade 05 – Sistema de Saída de Produto

Desenvolver uma chapa de proteção onde restringe a entrada de membros nessa área e permita apenas a saída do produto.

Registro de Inconformidade 06 –Eixo de Tração

Desenvolver uma proteção para proteção do eixo afim de evitar enroscamento.

(45)

44

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Cada vez mais as empresas de fabricação de equipamentos para indústria alimentícia, procuram atender seus clientes em territórios nacionais e internacionais, sempre buscando oferecer em seus produtos uma maior capacidade de produção e com um custo de aquisição menor, mas sempre tendo em vista a segurança dos colaboradores.

Através da análise do equipamento por meios de desenhos, buscou-se encontrar pontos que estão em conformidade com as recomendações da NR 12 e pontos que estão inconformes.

Durante a construção do estudo, notou-se diversos pontos que o equipamento já está atendo as recomendações da NR12, porém também foi encontrado alguns pontos que necessitam de uma proteção a mais, para garantir a saúde e integridade física do trabalhador. Os pontos inconformes encontrados foram identificadas e sugeridas melhorias para a redução do risco.

Após todas as sugestões de proteção serem executadas, recomenda-se que seja realizado novamente uma análise de risco para garantir que os pontos citados vieram a reduzir os riscos e assim atender as recomendações da Norma Regulamentadora NR12.

Este estudo só pode ser concretizado graças ao conhecimento adquirido durante o Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho.

Propõe-se novas pesquisas no mesmo segmento para sempre estar na busca de medidas que visam garantir a integridade e segurança dos colaboradores que estão todos os dias em contato com diversos equipamentos.

(46)

45

REFERÊNCIAS

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http://www.abimaq.org.br/arquivos/html/publicacoes/a-historia-das-maquinas. Acesso 16 abr. 2018.

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Máquinas e Equipamentos. Disponível em:

http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm . Acesso em: 01 mai. 2018. BRASIL. Ministério do trabalho e emprego. Secretaria de inspeção do trabalho.

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CARVALHO, Marcus Vitor Dinis de. Análise do estado da arte dos aspectos diagnósticos,

periciais e jurisprudenciais das LER/DORT no contexto previdenciário das doenças de trabalho no Brasil. Natal, RN: [s.n.] 2010. Disponível em: <http://aa.med.

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(47)

46

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Referências

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