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A incidência em Portugal da Política de Coesão da UE: Balanço e perspetivas

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(1)

A incidência em Portugal da Política de Coesão da UE:

Balanço e perspetivas

Duarte Rodrigues

Coordenador adjunto do Observatório do QREN

ISCTE, 22 de março de 2013

(2)

Estrutura

• Política de Coesão: racionalidade e

sinopse histórica;

• Que resultados? Quantitativos e

qualitativos?

(3)

Política de Coesão: racionalidade e sinopse

histórica

(4)

A racionalidade da Política de Coesão

• Objectivo principal - promover um desenvolvimento

harmonioso do conjunto da União e, em especial,

contribuir para reduzir a disparidade entre os níveis de

desenvolvimento das diversas regiões e o atraso das

regiões mais desfavorecidas (Tratado);

• Permitir que todos as regiões beneficiem da integração

europeia;

• Alargamento do mercado interno;

• Concilia a solidariedade e a equidade na afectação

territorial de recursos com a competitividade e a

eficiência na sua utilização.

(5)

Sinopse histórica

• A promoção do desenvolvimento harmonioso, enquanto objectivo Comunitário,

remonta ao Tratado fundador - Tratado de Roma (1957);

• 1964 – Reconhecida pela CE a necessidade de uma solução Comunitária

coordenada para a correcção das disparidades regionais de desenvolvimento.

• 1958 – Entrada em vigor do FSE, já inscrito no Tratado de Roma;

• 1975 – Entrada em vigor do FEDER, cuja criação ficou associada ao primeiro

alargamento em 1973 (Irlanda, Dinamarca e Reino Unido) e ao objectivo da

União Económica e Monetária;

• 1993 – Entrada em vigor do Fundo de Coesão, criado no âmbito do Tratado da

UE;

• 1986 – Política de Coesão assume maior relevância como forma de auxiliar as

regiões menos desenvolvidas a ajustar-se aos choques resultantes da

integração de mercados, na sequência do Acto Único Europeu.

• 1988 - Adopção do primeiro regulamento dos Fundos estruturais sob o chapéu

da Política de Coesão, no âmbito do “pacote Delors I”.

(6)

1989 - 1993

• Integração dos Fundos

Estruturais

• Regras de administração

normalizadas

• Gestão descentralizada

• Aumento do orçamento dos

Fundos Estruturais até 14 mil

milhões de ECU por ano (cerca

de 20% do orçamento da UE)

(7)

1994 - 1999

• Simplificação de

procedimentos

• Novos instrumentos. Fundo

de Coesão e instrumento

das pescas

• Aumento do orçamento dos

Fundos Estruturais até 32

mil milhões de ECU/ano

(cerca de 30% do

(8)

2000 - 2006

• Concentração das regiões

abrangidas e eliminação

progressiva dos recursos

financeiros (Phasing-out)

• 3 Objectivos comuns

• Introdução dos instrumentos

estruturais de pré-adesão

para os candidatos (ISPA)

• Aumento do orçamento dos

Fundos Estruturais até 38 mil

milhões de €/ano (cerca de

33% do orçamento da UE)

(9)

2007 - 2013

• Abordagem mais estratégica –

Orientações estratégicas para a

Coesão;

• Focalizada na Agenda de Lisboa

Revista (e.g. earmarking);

• Mais relevante no orçamento da

UE (35,7%);

• Simplificação (e.g. menos

regulamentos; menos objectivos,

mono-fundo, proporcionalidade

em matéria de controlo, maior

flexibilidade nacional na

definição das elegibilidades);

• Descentralização – papel mais

relevante das regiões e agentes

locais;

Competitividade Objectivo

regional e emprego

Regiões em Phasing-in, “naturalmente" acima de 75%

Objectivo convergência

Efeito estatístico Objectivo

Competitividade regional e emprego Objectivo convergência

(10)

Que resultados?

(11)

Saldos orçamentais por EM

(2007-2011)

BE BG CZ DK DE EE IE EL ES FR IT CY LV LT LU HU MT NL AT PL PT RO SI SK FI SE UK -200 0 200 400 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 "Oper ating budge tar y balance" per c a pit a , €, 2007-2011

"Gross national income" (GNI) per capita, €, 2007-2011

"Com Rebates"

"Sem rebates"

(12)

Despesas do orçamento da UE em PT

Fonte: Dados da DG BUDGT trabalhados pelo Observatório do QREN 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Despesas do orçamento da UE por rubrica em PT (2000-2011)

Administração e Compensações Acções Externas e Pré-adesão

outras Políticas para Competitiv. Programa-Quadro Ciência PAC e Pescas Desenv. Rural Política de Coesão M€

(13)

Despesas do orçamento da UE por rubrica e EM

Fonte: Dados da DG BUDGT trabalhados pelo Observatório do QREN

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% AT BE BG CY CZ DE DK EE EL ES FI FR HU IE IT LT LU LV MT NL PL PT RO SE SI SK UK

Despesas do orçamento da UE por rubrica e EM (média 2007 - 2011)

Administração e Compensações Acções Externas e Pré-adesão outras Políticas para Competitiv. Programa-Quadro Ciência PAC e Pescas Desenv. Rural Política de Coesão

(14)

14

Prioridades do orçamento da UE 2007-2013

Rúbricas

Coesão (1B)

vs.

Competitividade (1A)

(15)

Papel dos fundos comunitários

(evolução da execução)

15 Fonte: Sistema Monitorização QREN

(16)

Papel dos fundos comunitários

(execução regional do QREN - 2011)

16 Fonte: Sistema Monitorização QREN

930

1 005

1 303

134

266

2 507

845

2,5%

2,6%

3,2%

0,2%

0,6%

4,8%

1,5%

0

2 000

4 000

Norte

Centro

Alentejo

Lisboa

Algarve

R. A.

Açores

R. A.

Madeira

€/habitante

(17)

A relevância da Política de Coesão

no investimento

2,6% 39% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009P 2010P 2011

Relevância do FEDER e FC na FBCF 2000-2011

% FBCF/PIB % FBCF S11/PIB % FBCF S13/PIB % FEDER empresas na FBCF S11 % FC e FEDER público na FBCF S13

(18)

A política de Coesão em Portugal

QCA I, QCA II, QCA III e QREN

QCA I 1989-1993 (Mio ECU pr.89) QCA II 1994-1999 (Mil ECU pr.94) QCA III 2000-2006 (Mil EURO pr.99) QREN 2007-2013 (Mil EURO pr.04) Total de investimentos 18.059 30.127 40.326 28.730 (*) Fundos Comunitários 6.958 16.970 23.834 21.412 FEDER 3.757 8.724 13.296 11.498 FSE 2.028 3.149 4.721 6.853 FEOGA-O / FEADER 1.173 1.894 2.283 3.574 IFOP / FEP 0 213 235 246 Fundo de Coesão 0 2.601 3.299 3.060 Contrapartida Nacional 11.101 13.157 16.492 7.318 (*) Contrapartida Pública 6.658 6.516 7.092 4.503 Contrapartida Privada 4.443 6.641 9.400 2.815

Fonte: QCA I, QCA II e QCA III (valores da primeira programação). (*) só QREN

(19)

…impactes macroeconómicos significativos

1989-2015 1989-2007 2008-2015 2016-2050 1989-2050

Desvios Percentuais médios entre valores com e sem QCA+QREN (Despesa Pública)

PIB a preços de mercado (pr.2000)

2,4 2,0 3,2 1,7 2,0

PIB potencial (a preços de base, pr.2000)

3,6 3,5 3,8 1,4 2,4

PIB per capita ppc

2,4 2,0 3,3 1,8 2,1

VAB sector Transaccionável (pr.2000)

3,9 3,4 5,1 2,9 3,3

VAB sector Não Transaccionável (pr.2000)

2,4 2,6 2,0 0,4 1,3

Consumo Privado (pr.2000)

0,9 0,9 1,0 0,4 0,6

FBCF (pr.2000)

9,0 10,4 5,6 -0,2 3,8

da qual: Infraestruturas

56,0 67,2 29,5 1,8 25,4

Investimento Produtivo

1,6 2,4 -0,4 -1,1 0,1

Efeito multiplicador sobre o PIB (acumulado

em fim do período)*

* Quociente entre a soma dos valores atuais acumulados (de 1989 até ao fim do período) do PIB atribuível ao QCA+QREN e da despesa pública 0,78 0,64 0,78 1,28 1,28

executada (QCA+QREN), a preços de 2000 (utilizando uma taxa de desconto de 3%).

Fonte: DPP (2011) Avaliação do impacto macroeconómico do quadro de referência estratégico nacional 2007-2013 (QREN)

(20)

O QREN no final de 2012…

• 12,2 mil M€ de fundos executados até Dez. 2012 (56,9%)

(21)

Que resultados?

(22)

Os resultados até ao QCA III…

Fonte: OECD and EUROSTAT

TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO-SECUNDÁRIO ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

PORTUGAL 0 5 10 15 20 25 1980 1990 1995 2000 2001 2002 2003 REDE DE AUTO-ESTRADAS (KM) PORTUGAL 71 72 73 74 75 76 77 78 1980 1990 1995 2000 2001 2002 2003 PORTUGAL 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 15 25 35 45 55 65 1985 1990 1995 2000 PORTUGAL

(23)

... também ao nível da governação das

políticas públicas

• Melhoria do planeamento estratégico e das

competências de programação operacional;

• Experiência de governação multinível;

• Orçamento plurianual de investimento;

• Reforço dos mecanismos de monitorização e de

uma cultura de avaliação;

• Estímulo de aplicação do princípio da parceria;

• …

(24)

Competitividade e coesão - ISDR (2009)

Competitividade

Coesão

(25)

A organização do QREN

PO Temáticos

Fatores de

Competitiv. PotencialHumano

Valorização Territorial Potencial Humano Fatores de Competitiv. Valorização Territorial PO Region (Continent e)

6,4 mil M€

2,5 mil M€

FEDER: 1,2 mil M€ F.Coesão: 3,1 mil M€

3,1 mil M€

AGENDAS Educação e Qualificação Crescimento Sustentado Coesão Social Valorização Urbana e Territorial Eficiência da Governação Prioridades Stratégicas FEDER: 3,1 mil M€ PO Region (Regiões Autón.)

0,5 mil M€

FEDER 0,7 mil M€

0,3 mil M€

(26)

As prioridades de PT na aplicação da PC:

evolução e comparação com UE

23,7% 23,1% 13,8% 11,1% 7,4% 4,0% 22,4% 21,2% 8,8% 12,2% 13,0% 2,1% 1,2% 17,4% 21,6% 13,5% 23,9% 5,5% 0% 10% 20%

Melhorar o Capital Humano Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (IDT ), Inovação e

Empreendedorismo Investimento em Infra-estruturas Sociais

Protecção do Ambiente e Prevenção de Riscos

Transportes

Reabilitação Urbana e Rural

QREN (Reprog. 2012) QREN (2007-2013) QCA III + FC (2000-2006)

23,7% 23,1% 13,8% 11,1% 7,4% 4,0% 7,6% 18,5% 4,9% 14,5% 22,2% 3,0% % 10% 20% Portugal EU27

Fonte: Sistema Monitorização QREN e COM, dados trabalhados pelo Observatório do QREN

(27)

Prioridades do QREN português no

contexto europeu

(temas prioritários do regulamento)

% de fundos do QREN por tema prioritário

segundo os grupos de Estados-Membros

5,9% 5,5% 10,4% 7,7% 4,8% 8,8% 23,7% 7,6% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%

CONV EU2 CONV Most CONV

CO/CO(4) Most COMP

COMP Portugal EU27

Melhorar o Capital Humano

9,6% 16,4% 14,5% 24,4% 27,2% 30,0% 23,1% 18,5%

CONV EU2 CONV Most CONV

CO/CO(4) Most COMP

COMP Portugal EU27

IDT, Inovação e Empreendedorismo

Fonte: Sistema Monitorização QREN e COM, dados trabalhados pelo Observatório do QREN

(28)

Principais resultados

– Compromisso e execução por

agenda operacional temática e principais áreas de intervenção

(Dez. 2012)

Fatores de Competitividade Valorização Territorial

Compromisso Execução Compromisso Execução Compromisso Execução

Execução

Compromisso

20 mil M€ 92%

12 mil M€ 57%

Potencial Humano

(29)

Principais resultados

– Compromisso e execução por

agenda operacional temática e principais áreas de intervenção

(Dez. 2012)

10.687 bolseiros 2,2 milhões formandos noutras formações 382.791 adultos com competências certificadas 556.595 formandos dupla certificação 726 – 1º CEB 51 – 2º e 3º CEB 118 – escolas ensino secundário 6.912 empresas 8.136 empresas (92% PME) 8,2 M€ investimento 327 sociais; 135 saúde, 162 cultural; 350 desporto 4.322 km de coletores drenagem águas residuais 3.754 km estradas 123 km ferrovia Fatores de

Competitividade Valorização Territorial Potencial Humano 94.285 abrangidos 3.301 I&D projetos 3,7 milhões de pessoas em áreas urbanas com projetos de renovação urbana 1.133 ações coletivas Outros 1.632 lojas cidadão Outros Outros

(30)

Taxa de abandono escolar precoce

39 45 34 30 39 37 55 48 23 23 21 23 20 26 44 32 0 50

Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira % Meta 2020 (10%) 2005 2011 44 39 23 18 16 14 0 40 2000 01 02 03 04 05 06 07 08 09 2010 2011 % Portugal UE 27

(31)

Taxa de escolaridade (secundário e 3º CEB)

da população dos 25-64 anos

71

73

73

44

51

56*

27

32

35*

0

40

80

2000 01

02

03

04

05

06

07

08

09 2010 2011

%

* Quebra de série do Inquérito ao Emprego

UE 27 - Pelo

menos com o

secundário

Portugal

-Pelo menos

com o 3º CEB

Portugal

-Pelo menos

com o

secundário

(32)

Despesas em I&D (% do PIB)

0,7 0,6 0,6 1,0 0,4 0,2 0,4 0,2 1,6 1,4 1,3 2,5 0,8 0,5 0,8 0,3 0,0 2,7

Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira % Meta 2020 2003 2009 1,9 1,83 2,00 0,7 0,78 1,59 0 3 2000 01 02 03 04 05 06 07 08 09 2010 % UE 27 Portugal

(33)

Contributo para alteração do perfil de

especialização produtiva

0% 20% 40% Indústrias de alta e média-alta tecnologia Indústrias de baixa e média-baixa tecnologia Indústrias de rede e construção Setores característicos do turismo Serviços de mercado

com forte intensidade de conhecimento Serviços de mercado

com fraca intensidade de conhecimento

Setor primário FBCF

SI QREN

% dos setores na FBCF 2010 e nas aprovações QREN até junho 2012

Alimentação e bebidas Têxteis Vestuário Papel e pasta Química e farmacêutica Minerais não-Metálicos Produtos metálicos Máquinas e equipamentos Automóvel Mobiliário Informática Outros serviços às empresas 0 4 8 0 4 8 12 % fundo aprovado % Peso nas exportações líquidas de conteúdo importado (2008) % dos setores nas aprovações QREN

até 2011 e exportações líquidas de conteúdo importado (2008)

(34)

Desafios e perspetivas para 2014-2020

(35)

-3,2 15,7 -16 -12 -8 -4 0 4 8 12 16 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 2000 01 02 03 04 2005 06 07 08 09 2010 11 12 % %

Evolução do PIB (e contributos) e taxa de desemprego

consumo público Consumo privado Investimento Procura externa líquida PIB pm (variação anual) Taxa de desemprego (escala da direita)

A profunda alteração do contexto

Programação

QREN Implementação

(36)

Investimento como variável crítica da(s) crise(s)

36 Fonte: INE, Projeções da 5ª Avaliação e cálculos próprios

Efeito PPP: Alteração da forma de tratamento em contabilidade nacional de 4 PPP rodoviárias, que passaram a ser consideradas como investimento das Administrações Públicas (ver destaque INE de 23 abril 2011).

1,7% 3,4% 2,6% 27,0% 15,9% 16,4% 0% 10% 20% 30% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

FBCF em % do PIB

"Efeito PPP" FBCF pública/PIB FBCF/PIB

(37)

… a nível mundial (Público e Privado)

37 Fonte: OCDE, AMECO e cálculos próprios

-30 -20 -10 0 10 20 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

OCDE

% -30 -20 -10 0 10 20 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Variação da % FBCF (pública e privada) no PIB:

Portugal

Privado Público

Público sem efeito PPP %

(38)

… o desafio do desemprego

38 Fonte: INE

4,5

16,9%

5

10

15

20

4,5

4,8

5,1

5,4

4T

2002

4T

2003

4T

2004

4T

2005

4T

2006

4T

2007

4T

2008

4T

2009

4T

2010

4T

2011

4T

2012

%

milhões de pessoas

(39)

Programação 2014-2020

(40)

Negociação período 2014-2020

…num contexto europeu marcado…

• Agravamento da crise e forte pressão orçamental

• Reforço da Governação Económica da UE

• Identificação de desígnios estratégicos na UE 2020

• Elevação das críticas sobre valor acrescentado da PC

• Apelo crescente ao “Better Spending”

• Respostas: Maximizar Resultados, Assegurando Níveis Elevados de

Concentração e Pleno Cumprimento de Condicionalidades

(41)

Eligibilidade 2014-2020

3 categorias

de regiões

Regional GDP figures: 2006-07-08 GNI figures: 2007-08-09

© EuroGeographics Association for the administrative boundaries

< 75 % of EU average GDP/capita* *index EU27=100 75-90 % > 90 %              Canarias Guyane Réunion Guadeloupe/ Martinique Madeira Açores Malta 

Less developed regions

Transition regions

More developed regions

(42)

Envelope financeiro

(43)

Principais (re)orientações

• Alinhamento com EU 2020 e PNR

• Subordinação aos mecanismos de governação económica

(semestre europeu):

• condicionalidade macroeconómica;

• recomendações oriundas desse processo;

• Orientação para resultados:

• indicadores, reporte, monitorização e avaliação

• quadro de performance (metas e milestones) – 5% de reserva de

performance a nível nacional

• Concentração temática –

maximizar impactos

• Condicionalidades ex-ante –

assegurar condições prévias à eficácia

da política

(44)

Principais (re)orientações

Maior integração

• Quadro estratégico Comum (QEC) – integração entre fundos QEC e

com outros instrumentos e políticas comunitários

• Contrato de parceria, com reporte próprio

• PO multi-fundos e/ou multi-categorias (mas eixos em regra

mono-fundos e mono-categorias)

• Instrumentos que promovem abordagens mais integradas ou

orientadas para resultados:

• Integrated Territorial Investment, para desenvolvimento urbano (5% FEDER) ou

outras estratégias territoriais;

• Community Led local development – lógica LEADER;

• Joint Action Plan – contratualização com base em resultados

(45)

Principais (re)orientações

Abordagem territoria

l

• Quadro Estratégico Comum:

• principais desafios territoriais (urbano, rural, zonas costeiras, etc.);

• prioridades de cooperação;

• mecanismos de coordenação (entre fundos e entre políticas europeias);

• Acordo de Parceria e PO

• mecanismos de coordenação de financiamentos;

• abordagens integradas de mobilização dos fundos no desenvolvimento territorial;

• princípios para a utilização dos novos instrumentos (ITI e CLLD);

• abordagens territoriais de combate à pobreza e à exclusão.

• Regiões Ultraperiféricas

(46)

THE COMMON STRATEGIC FRAMEWORK

ERDF, ESF, CF, EAFRD, EMFF

THE COMMON STRATEGIC FRAMEWORK

ERDF, ESF, CF, EAFRD, EMFF

THE PARTNERSHIP CONTRACT

ERDF, ESF, CF, EAFRD, EMFF

THE PARTNERSHIP CONTRACT

ERDF, ESF, CF, EAFRD, EMFF

National or

regional level

National or

regional level

Operational Programmes

for ERDF

Operational Programmes

for ERDF

development

Rural

programmes

(EAFRD)

Rural

development

programmes

(EAFRD)

Operational Programmes

for ESF

Operational Programmes

for ESF

Operational Programmes

for CF

Operational Programmes

for CF

EU level

EU level

National level

National level

Multifund Operational

Programmes for ERDF, ESF, CF

Multifund Operational

Programmes for ERDF, ESF, CF

Operational

Programmes

for (EMFF)

Operational

Programmes

for (EMFF)

Fonte: CE

Instrumentos de programação

(47)

Lógica de programação

Specific objectives corresponding

to investment priorities Actions

Thematic objectives

Disparities and development needs

National Reform Programme, national targets

THE PARTNERSHIP AGREEMENT

Key territorial challenges Objectives and targets of EU 2020

THE COMMON STRATEGIC FRAMEWORK

Result indicators Output indicators

EU 2020 headline targets,

GDP,

employment rate

OPERATIONAL PROGRAMME – INTERVENTION LOGIC

(48)

FEDER FSE FC Objetivos Temáticos

1. reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação

2. melhorar o acesso às tecnologias da informação e da comunicação, bem como a sua utilização e qualidade

3. reforçar a competitividade das pequenas e médias empresas e dos sectores agrícola (para o FEADER), das pescas e da aquicultura (para o FEAMP) 4. apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono em

todos os sectores

5. promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos 6. proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos

7. promover transportessustentáveis e eliminar os estrangulamentos nas principais redes de infra-estruturas

8. promover o emprego e apoiar a mobilidade laboral 9. promover a inclusão social e combater a pobreza

10. investir no ensino, nas competências e na aprendizagem ao longo da vida 11. reforçar a capacidade institucional e uma administração pública eficiente

(49)

Programação 2014-2020

(50)

Objetivos estratégicos para o AP

(nº2 RCM 98/2012)

a) Estímulo à produção de bens e serviços transacionáveis e à internacionalização da

economia

, assegurando o incremento das exportações e o seu contributo para o equilíbrio da

balança de transações correntes; à qualificação do perfil de especialização da economia

portuguesa, nomeadamente à sua reconversão estrutural através da dinamização da indústria e promovendo a ciência e a transferência dos seus resultados para o tecido produtivo;

b) Reforço do investimento na educação, incluindo a formação avançada, e na formação

profissional

e, nesse contexto, reforço de medidas e iniciativas dirigidas à empregabilidade,

desenvolvimento do sistema de formação dual e de qualidade das jovens gerações, assegurando o cumprimento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos e a manutenção da trajetória de redução dos níveis de abandono escolar precoce, bem como, as condições fundamentais para a ulterior integração no mercado de trabalho;

c) Reforço da integração das pessoas em risco de pobreza e do combate à exclusão

social

, assegurando a dinamização de medidas inovadoras de intervenção social e os apoios diretos

aos grupos populacionais mais desfavorecidos, as políticas ativas de emprego e outros instrumentos de salvaguarda da coesão social, em todo o território nacional;

d) Prossecução de instrumentos de promoção da coesão e competitividade territoriais

,

particularmente nas cidades e em zonas de baixa densidade e promoção do desenvolvimento

territorial de espaços regionais e sub -regionais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável, nomeadamente numa ótica de eficiência de recursos;

e) Apoio ao programa da reforma do Estado

, assegurando que os fundos possam contribuir para

a racionalização, modernização e capacitação institucional da Administração Pública e para a reorganização dos modelos de provisão de bens e serviços públicos.

(51)

Princípios operacionais

(nº3 RCM 98/2012)

a) Princípio da racionalidade económica

— subordinação de qualquer decisão de apoio dos

fundos à aferição rigorosa da sua mais -valia económica, social e ambiental;

b) Princípio da concentração

— concentrar o apoio dos fundos QEC num número limitado de

domínios temáticos por forma a maximizar o seu impacte nas dimensões económica, social, ambiental e territorial;

c) Princípios da disciplina financeira e da integração orçamental

— subordinação das

decisões de apoio dos fundos no que respeita a projetos públicos à aferição do impacto presente e futuro nas contas públicas e à coerência entre a programação dos fundos comunitários e a

programação orçamental plurianual nacional e a integração plena dos fluxos financeiros comunitários no orçamento do Estado;

d) Princípios da segregação das funções de gestão e da prevenção de conflitos de

interesse

— subordinação do modelo de gestão dos fundos ao primado da separação rigorosa de

funções de análise e decisão, pagamento, certificação e de auditoria e controlo;

e) Princípio da transparência e prestação de contas

— aplicação à gestão dos fundos

comunitários de boas práticas de informação pública dos apoios concedidos e da avaliação dos resultados obtidos.

(52)

Síntese dos desafios à

programação 2014-2020 em Portugal

• A total integração da programação (e gestão) de fundos

comunitários na programação (e gestão) da política pública

em Portugal;

• A centralidade dos resultados (cadeias de programação,

concentração e seletividade);

• A coerência estratégica das diversas intervenções;

• A consideração adequada das diversidades territoriais;

• Como construir soluções adequadas aos desafios sobre as

experiências QREN e QCA (ambição e realismo).

(53)

A incidência em Portugal da Política de Coesão da UE:

Balanço e perspetivas

Duarte Rodrigues

Coordenador adjunto do Observatório do QREN

ISCTE, 22 de março de 2013

Referências

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