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"Fundamentados": construção de um aplicativo para celular como tecnologia educacional na enfermagem

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO E LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

YASMIN MENDES VICTOR

“FUNDAMENTADOS”: construção de um aplicativo para celular como tecnologia educacional na Enfermagem

NITERÓI 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO E LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

YASMIN MENDES VICTOR

“FUNDAMENTADOS”: construção de um aplicativo para celular como tecnologia educacional na Enfermagem

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem e Licenciatura da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do título de Enfermeira e Licenciada em Enfermagem.

ORIENTADORA: Prof. Drª Gisella de Carvalho Queluci

NITERÓI 2016

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V 642 Victor, Yasmin Mendes.

“Fundamentados”: construção de um aplicativo para celular como tecnologia educacional na Enfermagem. / Yasmin Mendes Victor. – Niterói: [s.n.], 2016.

56 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) - Universidade Federal Fluminense, 2016. Orientador: Profª. Gisella de Carvalho Queluci.

1. Tecnologia Educacional. 2. Enfermagem. 3. Ensino. I. Título.

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YASMIN MENDES VICTOR

“FUNDAMENTADOS”: construção de um aplicativo para celular como tecnologia educacional na Enfermagem

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem e Licenciatura da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do título de Enfermeira e Licenciada em Enfermagem. Aprovada em 27 de janeiro de 2016. BANCA EXAMINADORA __________________________________________________________________ Prof. Drª Gisella de Carvalho Queluci - Presidente

Universidade Federal Fluminense

____________________________________________________________________ Profª. Drª Miriam Marinho Chrizóstimo – 1ª Examinadora

Universidade Federal Fluminense

_______________________________________________________________________ Profª Drª. Geilsa Soraia Cavalcanti Valente- 2ª Examinadora

Universidade Federal Fluminense

NITERÓI 2016

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RESUMO

Introdução: Através da percepção das dificuldades apresentadas pelos alunos de Fundamentos de Enfermagem II durante a realização de procedimentos e técnicas de enfermagem na prática assistencial no Ensino Teórico-prático, viu-se necessária a construção de uma tecnologia educacional para auxiliar os alunos durante o ensino teórico-prático e estimular sua autonomia no processo de ensino-aprendizagem. Objetivos: Realizar um levantamento bibliográfico sobre o uso de tecnologias educacionais no ensino de Enfermagem; Construir um aplicativo sobre técnicas e procedimentos de enfermagem como tecnologia educacional para o aprendizado de cuidados básicos em clientes hospitalizados. Método: Trata-se de uma pesquisa aplicada de produção tecnológica com abordagem qualitativa, constituída de 2 fases. O levantamento bibliográfico corresponde à primeira etapa, a fim de levantar estudos já realizados sobre o assunto. Já a segunda etapa, caracteriza-se pela metodologia de construção do aplicativo para celular sobre técnicas e procedimentos de enfermagem. Resultados: Foram selecionados 41 artigos através do levantamento bibliográfico, 10 abordam sobre objetos educacionais digitais; 8 artigos discorrem sobre o tema Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA); 8 artigos abordam sobre a construção de softwares no ensino da enfermagem; 5 destacam o uso de websites educacionais; outros 3 estudos falam sobre chats educacionais; mais 3 comentam sobre uso de cartilhas informativas em educação em saúde; 2 artigos falam de jogos educativos no ensino; um artigo foi encontrado sobre a construção de um vídeo educativo e mais um artigo selecionado sobre o uso de um web rádio. O desenvolvimento do aplicativo foi realizado em conjunto com um profissional Analista de Sistema que ofereceu seus serviços voluntariamente e de forma gratuita, através de uma ferramenta denominada IDE – Android Studio usada na construção de softwares e aplicativos. Discussão: O Levantamento bibliográfico sobre a temática nos possibilitou conhecer a falta de pesquisas relacionadas ao uso de aplicativos para celular no ensino-aprendizado. Esta pesquisa alcançou seus objetivos, possibilitando o incentivo às novas possibilidades tecnológicas nas práticas de ensino, que em conjunto com as universidades, sirva como apoio ao ensino presencial ou no desenvolvimento de atividades a distância. Conclusão: espera-se que o aplicativo contribua no ensino-aprendizado e apresente possibilidades de um grande desafio na busca de novas estratégias, não só para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, mas prepará-los para o desafio da aprendizagem continuada, desenvolvendo novas habilidades e aquisição de competências.

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ABSTRACT

Introduction: Through the perception of the difficulties presented by the Nursing Fundamentals II students while performing procedures and nursing techniques in care practice in Teaching Theoretical and practical, It was necessary to build an educational technology to assist students during the theoretical and practical teaching and encouraging their autonomy in the teaching-learning process. Objectives: Conduct a literature review on the use of educational technology in nursing education; Build an application on technical and nursing procedures as educational technology for learning basic care in hospitalized clientes. Method: It is a production technology of applied research with a qualitative approach, consisting of two phases. The literature corresponds to the first step in order to raise existing studies on the subject. The second step is characterized by the application methodology for cell construction on techniques and nursing procedures. Results: We selected 41 articles through literature, 10 talk about digital learning objects; 8 articles discourse on the theme of Learning Virtual Environments; 8 articles discuss about building software in nursing education; 5 highlight the use of educational websites; 3 other studies talk about educational chats; 3 more comment on the use of informative booklets on health education; 2 articles speak of educational games in teaching ; an article was found on the construction of an educational video plus a selected article on the use of a web radio. The development of the application was held in conjunction with a professional system analyst who offered their services voluntarily and free, through a tool called IDE - Android Studio used to build software and applications. Discussion: The bibliographic survey on the topic enabled us to meet the lack of research related to the use of mobile applications in teaching and learning. This research achieved its goals, providing encouragement to the new technological possibilities in teaching practices, which together with universities, serve as support for classroom teaching or the development of distance activities. Conclusion: it is expected that the application will help in the teaching- learning and present possibilities for a major challenge in finding new strategies, not only to assist in the development of the students, but prepare them for the challenge of lifelong learning, developing new skills and acquiring skills.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Fluxograma 1...p 16 Figura 1 – Ferramenta IDE Android Studio...p 20 Figura 2 – Imagem ilustrativa da tela do Menu...p 21 Figura 3 – Imagem ilustrativa da Tela “EEAAC”...p 22 Figura 4 – Imagem ilustrativa da “Tela Base de Dados” ...p 22 Figura 5 – Imagem ilustrativa da Tela da “SCIELO” ...p 23 Figura 6 – Imagem ilustrativa da Tela das “Técnicas de enfermagem” ...p 24 Figura 7 – Imagem ilustrativa da Tela da técnica (Coleta de sangue venoso) selecionada...p 24 Figura 8 – Imagem ilustrativa da Tela de “Textos Didáticos”...p 25 Figura 9 – Imagem ilustrativa da Tela de “Checklist de Exame Físico e Manual de Registro de Enfermagem” ...p 26 Figura 10 – Imagem ilustrativa da Tela de “Conceitos e Definições” ...p 27 Figura 11 – Imagem ilustrativa da Tela dos “9 certos da medicação” ...p 27 Figura 12 – Imagem ilustrativa da Tela “Sobre” ...p 34 Figura 13 – Imagem ilustrativa da Tela “Contato”...p 28

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO, p. 9 1.1 MOTIVAÇÃO DO ESTUDO, p. 9 1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO, p. 9 1.3 QUESTÃO NORTEADORA, p. 11 1.4 OBJETIVO GERAL, p. 11 1.5 OBJETIVOS ESPECIFICOS, p. 11 1.6 JUSTIFICATIVA, p. 12 2. REVISÃO DE LITERATURA, p. 13 3. METODOLOGIA, p. 16 4. RESULTADOS, p. 19 4.1 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO, p 19 4.2 CONSTRUÇÃO DO APLICATIVO, p 21

5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS, p 31

6. CONCLUSÃO, p. 33

7. OBRAS CITADAS, p. 33

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por ter me abençoado tanto por ter chegado aqui, pelas conquistas

que alcancei e pessoas que conheci.

Aos meus pais, avós e familiares que me deram toda base e valores para o que eu sou hoje.

Pelo amor incondicional, por todos os ensinamentos, pelo colo nas horas difíceis e pelo

abraço nos momentos felizes. Mãe, pai, vó: obrigada por sonharem meus sonhos comigo.

Às minhas amigas universitárias, Alê, Bruna Ermida, Ilanna, Francine, Juzinha, Lyvia,

Nathalia Macedo, Naty Chaves, Mirielle, Suelen, Tayana, Thaiza, que guardo todo carinho,

obrigada pelo incentivo, cumplicidade e companhia nessa inesquecível caminhada, e que

dure até o fim de nossas vidas.

Aos meus amigos fora da faculdade mas sempre presentes. Larissa, Rachel, Fabio, Viviane,

Maria Isabel, Thamires Montez, Gustavo, Leticia e Thamires Souza.

À minha orientadora, Prof.ª Gisella pela paciência em todas as orientações, pelo apoio e pela dedicação a embarcar comigo nesse “mundo novo da tecnologia”, não foi fácil mas com essa

profissional ao meu lado não teria conseguido.

À todos os preceptores dos estágios extracurriculares: Hospital Federal de Bonsucesso e

Secretaria Estadual de Administração Penitenciária. Agradeço por toda transferência de

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1 INTRODUÇÃO

1.1 MOTIVAÇÃO DO ESTUDO

A motivação para este estudo surgiu diante da percepção das dificuldades apresentadas pelos alunos de Fundamentos de Enfermagem II, do 4º período do Curso de Graduação em Enfermagem, durante a realização de procedimentos e técnicas de enfermagem na prática assistencial; e da experiência como monitora por um ano na disciplina, na qual acompanhei os grupos de alunos, e percebi que muitos apresentavam fragilidades nos procedimentos técnicos durante o cuidado. Diversos são os problemas observados, tais como: mal planejamento de materiais utilizados para realização das técnicas; ansiedade e medo de errar durante os procedimentos, devido à falta de experiência; ausência de material para consulta rápida, caso queiram esclarecer ou lembrar com maior facilidade; falta de hábito de pesquisar; grande insegurança dos alunos devido ao primeiro contato com o ambiente hospitalar e cuidado aos clientes. Com isso, viu-se necessária a construção de uma tecnologia educacional para auxiliar os alunos durante o ensino teórico-prático e estimular sua autonomia no processo de ensino-aprendizagem.

1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

O objeto de estudo desta pesquisa é a construção de um aplicativo como tecnologia educacional, para os alunos da disciplina de Fundamentos de Enfermagem II, no aprendizado de cuidados de enfermagem em clientes hospitalizados. Andrade; Ferreira Lima apud ANDRADE et al (1989), entendem o estágio curricular "como a etapa de aplicação do conhecimento reflexivo e do aperfeiçoamento de habilidades numa situação real; é o momento de junção do saber com o fazer, que conduzirá suas dúvidas a um agir profissional mais consciente, crítico e criativo".

Tendo em vista que, o estudante de enfermagem durante o ciclo básico da graduação, é inexperiente, seu primeiro contato no âmbito hospitalar é desafiador. Além das cobranças e avaliações também em outras disciplinas, há a entrada inesperada dos alunos numa situação desconhecida sendo um fator desencadeante de tensões e ansiedades. Estes tipos de sentimento interferem de modo negativo no aprendizado, sendo imprescindível que o docente que atua diretamente em campo de estágio, principalmente no estágio inicial, incorpore atitudes de compreensão do outro.

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A utilização de recursos tecnológicos vem sendo cada vez mais notada desde o século XVIII, a partir da Revolução Industrial. Sua chegada causou um conjunto de mudanças tecnológicas que transformaram para sempre a humanidade, permitindo a expansão da indústria, criação de máquinas e seu alcanço em diversas áreas de conhecimento (NIETSCHE et al., 2012, p. 183).

A tecnologia educativa pode ser entendida como a aplicação da tecnologia para a melhoria do processo educacional. (SOUZA,2009, p 87). Para Menezes (2003), todos nós devemos nos adequar a esses novos processos, pois eles são inevitáveis e irreversíveis. Assim, cada tecnologia afetará nossa interrelação com o ambiente em que vivemos, com o mundo e com as pessoas, afetará nossa percepção da realidade.

Segundo, Corradi, Silva e Scalabrin (2011, p. 350), a tecnologia atinge a sociedade de maneira muito complexa, trazendo modificações significativas nas atividades desempenhadas pelo homem. Tais mudanças, têm-se observado até os dias atuais como o conceito de tecnologia, quando Nietsche et al (2005) diz que esse conceito se apresenta, muitas vezes equivocado, concebido geralmente como um produto, uma materialidade, fruto talvez da vivência atual da era tecnológica. Em contrapartida, desde o aparecimento desse termo na área da saúde, Nascimento et al, (2004) afirma que as associações relativas às tecnologias concebiam artefatos originados a partir da percepção de uma necessidade prática aliada ao conhecimento científico, surgidas com uma finalidade especifica.

Novas tecnologias têm surgido no âmbito do ensino através de sites, softwares, objetos educacionais, hipermídias, transmitindo informações de uma forma inovadora e de maior qualidade. Esses recursos podem garantir maior agilidade na busca de conhecimento, além de favorecer os discentes em um processo ensino-aprendizagem mais dinâmico, moderno e interativo.

Além da participação do aluno, o papel do professor nesse momento é relevante, pois além de transmitir conhecimento, ambos trabalham como um sistema cooperativo de mútuo aprendizado, apesar de haver uma certa dificuldade por parte de alguns, na utilização destes recursos. “Cabe ao professor conhecer as possibilidades e os limites destas ferramentas, para melhor adequar os conteúdos às especificidades e às necessidades dos diferentes grupos de alunos. ” (COGO et al., 2009, p. 296)

Podemos chamar estes recursos, que servem de suporte ao ensino, além de tecnologias educativas, de objeto educacional, quando Tanaka et al., (2010, p. 604), se refere ao termo objetos de aprendizagem ou objetos educacionais como materiais didáticos elaborados, utilizando multimídia e interatividade com os recursos das tecnologias da informática. A

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utilização dessas ferramentas serve de apoio às aulas teóricas e estimulam a autonomia do aluno em busca de informações além do ambiente de ensino.

Vale destacar também, o uso de tecnologias interativas, como instrumento no processo ensino-aprendizagem, nas instituições de ensino superior que vem acontecendo gradualmente. Assim, discentes e docentes devem se preparar já que essas mudanças estão sendo utilizadas na formação dos profissionais de saúde, inclusive da Enfermagem.

Tais transformações poderão surgir através da ruptura do método de ensino tradicional (onde o professor é o protagonista) e da reflexão desses profissionais sobre novas práticas pedagógicas (onde o professor é mediador e o aluno passa a ser protagonista).

O uso de tecnologias no ensino desperta nos discentes, autonomia na sua aprendizagem, maior otimização do tempo de estudo e em sala de aula, tornando o conteúdo teórico atrativo e de fácil assimilação com o campo prático. De certa forma, esses recursos acabam exigindo dos docentes uma familiarização acerca da tecnologia e sua mudança na percepção de perda do poder. (SOBRAL; CAMPOS. 2012, p. 212)

1.3 QUESTÃO NORTEADORA

Quais são os elementos necessários para construção de um aplicativo para o ensino teórico-prático de Fundamentos de Enfermagem?

1.4 OBJETIVO GERAL

Construir um aplicativo para celular sobre técnicas de enfermagem para estudantes

1.5 OBJETIVOS ESPECIFICOS

 Realizar um levantamento bibliográfico sobre o uso de tecnologias educacionais no ensino de Enfermagem

Construir um aplicativo sobre técnicas e procedimentos de enfermagem como tecnologia educacional para o aprendizado de cuidados básicos na área de fundamentos de Enfermagem;

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1.6 JUSTIFICATIVA

Considerando o constante avanço tecnológico no mundo, inúmeras possibilidades acerca da modernização dos aparelhos eletrônicos e utilização do aparelho celular no ensino têm sido discutida.

Falkembach (2005, p.1) confirma os argumentos anteriores ao declarar que “vale ressaltar a importância da concepção e desenvolvimento de softwares educacionais como instrumentos potencializadores da aprendizagem em que a reciclagem de informações transforma os velhos paradigmas da Educação, possibilitando práticas pedagógicas inovadoras”.

Por outro lado, em muitas instituições, o processo ensino-aprendizagem tem se resumido a reprodução de conteúdo teórico pelos docentes e cabe aos discentes absorvê-los, tornando-se passivos e expectadores.

A utilização de métodos inovadores no ensino torna o processo de ensino reconstrutivo, contribuindo para a sua utilização em diferentes ocasiões, sendo necessária a adaptação dos docentes acerca da tecnologia.

As mudanças tecnológicas nos ambientes de cuidado à saúde estimularam um avanço no ensino de enfermagem, fazendo com que esses profissionais se adaptem à nova realidade do mercado de trabalho. Tal transformação incentivou a introdução de tecnologias de ensino em enfermagem, com objetivo de conciliar conhecimento, habilidades e atitudes para a prática assistencial. (AQUINO, 2010 p. 15)

Com objetivo de auxiliar os alunos durante o campo prático, onde se observou maior dificuldade em relação aos cuidados de enfermagem, uma tecnologia educacional poderia contribuir na construção do conhecimento de uma maneira inovadora com apenas o uso do celular, motivando o aluno a executar as técnicas de enfermagem com maior facilidade.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

A Revolução Industrial teve grande impacto mundial, gerando mudanças tecnológicas que deram início a industrialização, criação de máquinas e consequentemente a substituição do trabalho humano manual por equipamentos. Apesar da introdução de novas tecnologias e diminuição da força de trabalho, foi necessário qualificar estes profissionais para uma melhor adaptação as demandas atuais. Com isso, exigências surgiam a partir dessa transformação, cobrando desses trabalhadores atividades de manutenção, reparos, ajustes de máquinas e capacidade de acomodar-se a novas circunstancias.

A palavra “tecnologia” tem origem grega: techné – derivando a palavra técnica (saber fazer); logia – que significa conhecimento organizado, dando origem a terminação de algumas palavras e disciplinas (como, por exemplo: Histologia, Biologia, Imunologia). Resultando então no significado de tecnologia: conhecimento voltado para a prática (saber fazer); sendo esse conhecimento organizado e específico para realidade que nos cerca. (LIMA, 2015, p 29).

Ao passar dos anos, o avanço tecnológico trouxe consigo o surgimento de “máquinas inteligentes”, fazendo com que o homem ajuste-as, comande e controle de acordo com suas necessidades. Uma dessas tecnologias, conhecida como tecnologia de informação, se tornou cada vez mais presente no cotidiano, e principalmente a serviço da humanidade através de aparelhos tecnológicos, por isso é necessário um preparo adequado de seus usuários, que requerem habilidades para o manejo e adaptação dessas constantes mudanças.

Com isso, a evolução da tecnologia exige uma permanente capacitação na formação das competências necessárias para enfrentar e acompanhar esse avanço tecnológico, inclusive na área da saúde e da Enfermagem, mostrando interesse pelos estudos e pela produção de conhecimentos sobre o tema. (CALIL et al., 2012, p. 139)

Historicamente, a formação dos profissionais da saúde baseia-se no modelo biológico, centrado na patologia, fragmentando o saber, distanciando a teoria de uma prática assistencial de qualidade, desconsiderando as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Metodologias de ensino-aprendizagem convencionais ainda são amplamente utilizadas na formação dos profissionais da saúde. Nesses modelos de educação, observamos a transferência de conhecimentos centrado no docente-aluno, a supervalorização da formação técnica e a dissociação entre o conhecimento teórico recebido passivamente pelo discente. Sendo assim, para integrar teoria e prática, as propostas metodológicas no ensino na formação dos profissionais da saúde devem ser modificadas. No entanto, a mudança no processo de

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ensino-aprendizagem é intensa, pois busca a quebra de paradigma do ensino tradicional e inovador.

Segundo Mitre et al., (2008, p. 2135), ao reconhecer essas necessidades, muitas discussões apontam para a utilização de novas práticas pedagógicas e as instituições de ensino superior têm sido estimuladas a reconstruir seu papel social e valorizar a qualidade da assistência no trabalho em saúde, adotando inovações.

Após implementação dessas novas práticas pedagógicas, os novos métodos de ensino exigem dos docentes, estratégias que estimulem a participação ativa do discente, criando situações que abordem melhor os conteúdos de uma forma completa. Com isso, a importância da criatividade desses métodos com o objetivo de atrair os discentes e aumentar possibilidades de aprendizagem.

Segundo Calil et al., (2012, p. 139):

Nesse cenário, a figura do professor não é substituída pelo computador, utilizado como ferramenta complementar no aperfeiçoamento. Influencia na qualidade de ensino, propiciando condições para os estudantes exercitarem a capacidade de buscar e selecionar informação, na resolução de problemas.

Para alcançarmos o objetivo, ferramentas como tecnologias ou objetos educacionais têm sido utilizados. Objetos educacionais ou objetos de aprendizagem, tem como definição “recursos digitais, que podem ser usados, reutilizados e combinados com outros objetos para formar um ambiente de aprendizado rico e flexível” COGO et al., (2012, p. 296).

Segundo, CARNEIRO e SILVEIRA, (2014, p 239)

Adota-se o conceito de objetos de aprendizagem como quaisquer materiais eletrônicos (como imagens, vídeos, páginas web, animações ou simulações), desde que tragam informações destinadas à construção do conhecimento (conteúdo autocontido), explicitem seus objetivos pedagógicos e estejam estruturados de tal forma que possam ser reutilizados e recombinados com outros objetos de aprendizagem (padronização).

Existe um pré-conceito acerca da utilização de tecnologias educacionais por parte dos profissionais do ensino. Muitos não aceitam e acabam resistindo quanto ao uso dessas tecnologias e introdução de um novo elemento a sua prática pedagógica, pois exige desses profissionais estudos que explorem a temática.

Apesar das dificuldades para desfazer os métodos convencionais de ensino, instituições de enfermagem tem conhecimento da importância na mudança da formação e atuação profissional.

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Para que haja uma contribuição dos métodos pedagógicos modernos em suas práticas de ensino e assistência, a utilização de tecnologias educacionais traria melhora do raciocínio e o alcance dos resultados, potencializando as reflexões, trazendo inúmeros benefícios no ensino e na prática assistencial de qualidade.

Como já explícito antes, os alunos durante o 4º período possuem pelo menos 5 disciplinas concomitantes à de Fundamentos de Enfermagem II, englobando disciplinas nas áreas biológicas e humanas. A disciplina de Fundamentos de Enfermagem possui 2 etapas, a primeira etapa com ensino teórico e a segunda etapa com a vivência no campo prático. A primeira etapa envolve aulas teóricas com docentes e treinamentos práticos nos laboratórios com os monitores da disciplina. A segunda etapa, ocorre nas clínicas médicas do Hospital Universitário Antônio Pedro supervisionado por docentes e monitores da disciplina.

Entanto, com a vivência como monitora da disciplina pude perceber vários fatores desencadeantes da ansiedade, como em relação aos procedimentos técnicos, o medo de errar na execução da técnica e com isso provocar prejuízos ao paciente sob cuidados; o mal planejamento ao reunir material para realização de procedimentos; a falta do registro de enfermagem ao realizar cuidados; a ausência ou má higienização das mãos antes e após manipulação com o paciente, entre outros.

Não é novidade afirmar que os telefones celulares estão integrados às nossas atividades diárias, incorporados a nossa rotina e nos trazendo muitas vantagens. E nos últimos anos, o telefone celular evoluiu de um simples aparelho para um de alta tecnologia, nos possibilitando navegar na internet, usar câmera para fotos e vídeos, abrir arquivos, fazer anotações, entre outros. E não seria diferente sua grande utilidade no processo ensino-aprendizagem no ensino da graduação.

O uso da tecnologia de informação e comunicação como objeto de apoio ao ensino de Enfermagem vem aumentando nos últimos tempos, por ser evidente seus benefícios (GALVÃO, 2012 p 7). Com isso, acredita-se que o uso de uma tecnologia educacional possa contribuir positivamente para o aluno no campo prático, aumentando sua segurança durante os cuidados prestados ao paciente hospitalizado.

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3 METODOLOGIA

Caracteriza-se o estudo como uma pesquisa aplicada de produção tecnológica com abordagem qualitativa, constituída de 2 fases. Este tipo de pesquisa aplicada, visa à materialização de um produto, partindo de um conhecimento pré-existente e através da pesquisa e/ou experiência prática, busca a produção de novos materiais, produtos, sistemas e serviços (SOUZA, 2013. p 13).

A Fase I, denomina-se Levantamento bibliográfico e corresponde à primeira etapa através da pesquisa na base de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), no período entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, com os seguintes descritores: enfermagem e tecnologia educacional; a fim de levantar estudos já realizados sobre o assunto. Todos os descritores utilizados foram validados através do site Descritores Virtuais (Decs).

Utilizando o operador booleano AND, os descritores Enfermagem e Tecnologia Educacional foram aplicados. Resultando em 510 artigos encontrados.

Estes passaram por uma análise prévia, através da leitura de seus resumos, onde foi estabelecido como critérios de inclusão:

1) A publicação nos últimos 10 anos, sendo considerado esse recorte temporal devido à necessidade de publicações recentes;

2) Os artigos em português (a maioria dos artigos em inglês não possuíam o texto na integra)

3) Os que possuíam disponibilidade do texto na íntegra online;

Após primeira análise, foram descartados 113 artigos da base de dados da BVS. Em segunda análise, através da leitura dos artigos na íntegra, foram excluídos do estudo:

1) Os que não se relacionassem com o uso de tecnologia educacional em enfermagem;

2) Que se apresentassem repetidos em outro banco de dados;

Diante disso, dos 113 artigos da análise prévia, foram excluídos 69 artigos e restaram 44 após ser feita a segunda análise. A seguir, observa-se o fluxograma de busca dos artigos científicos acerca dessa temática.

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Fluxograma 1. Seleção dos artigos segundo o objeto do estudo. Niterói, 2016.

A Fase II, caracteriza-se pela metodologia de construção do aplicativo para celular sobre técnicas e procedimentos de enfermagem. O nome “Fundamentados” se deu a partir da relação com o nome da disciplina, Fundamentos de Enfermagem. O desenvolvimento do aplicativo foi realizado em conjunto com um profissional Analista de Sistema que ofereceu

N. de artigos identificados no banco de dados de buscas

MEDLINE (n=301); BDENF (n=65); LILACS (n=132); IBECS (n=6); CUMED (n=1); LIS (n=1); MedCarib (n=1); PAHO (n=1); Sec. Est.

Saúde SP (n=1); Cr ité rios d e In clu são S eleç ão Cr ité rios d e E xc lu são In clu são Id en tif icaç ão

N. de artigos entre os anos de 2006 e 2016 (n=345); N. de artigos em português (n =128) N. de artigos com texto na íntegra (n=113)

N. de artigos não pertinentes à temática (n=57) N. total de artigos selecionados (n=41) N. de artigos duplicados (n=15)

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seus serviços voluntariamente e de forma gratuita, através de uma ferramenta denominada IDE – Android Studio usada na construção de softwares e aplicativos.

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4 RESULTADOS

4.1 LEVANTAMENDO BIBLIOGRÁFICO

Através dos 41 artigos selecionados, representados no Quadro 1 (APENDICE 01), 10 abordam sobre objetos educacionais digitais destacando que muitos alunos do curso de graduação em enfermagem encontram-se preparados e dispostos a utilizarem os recursos de informática no ensino. No entanto, cabe a seus professores de enfermagem, comprometidos com a qualidade do ensino, reconhecerem o papel das tecnologias da comunicação e da informação. Além disso, acredita-se que a implementação dessa tecnologia junto a docentes e discentes vai além do aprendizado e sua atualização, uma vez que passa pelo entendimento de um conjunto de variáveis e fatores envolvidos nesse processo de ensino-aprendizagem.

Por parte dos alunos, permite o despertar de habilidades que os levem a exercitar e desenvolver a criatividade, a criticidade, a autonomia de pensamento e a curiosidade. Nesse sentido, os objetos educacionais digitais promovem mais ousadia na busca de novos conhecimentos que capacitem os alunos de enfermagem a avançar na construção de sua própria aprendizagem (COGO, 2009, p 2);

Além disso, 8 a rtigos discorrem sobre o tema Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), proposto como ambiente mediador do ensino em apoio ao ensino presencial, utilizando Tecnologias da Informação e Comunicação, para aquisição de competências na execução de técnicas, utilizando o computador. A informática e seus recursos representam um novo paradigma para a educação, onde o uso de programas multimídias e as suas potencialidades permitem o desenvolvimento do processo didático, através de mecanismos tecnológicos modernos e não meramente na utilização do computador. Dessa forma, o uso de tecnologia educacional oferta meios de promover educação de enfermagem mediada e, consequentemente, a oportunidade de ampliar o seu nível de conhecimento pelo despertar da inquietação cientifica.

Cabe ressaltar que, 8 artigos abordam sobre a construção de softwares no ensino da enfermagem, e demonstram que estes produtos podem ser utilizados como estratégia de ensino, pois acreditam que os profissionais de enfermagem devem realizar esforços no sentido de incorporar a tecnologia no seu processo de trabalho como ferramenta para a mudança nos ambientes, sem, no entanto, considerá-la recurso primordial. Além de considerarem ser um passo à melhoria da qualidade educacional de graduandos em enfermagem e enfermeiros em processo de capacitação.

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Alguns autores em 5 artigos destacam o uso de websites educacionais, uma ferramenta de interação virtual comum entre os estudantes, com o objetivo de divulgar e trocar informações, tornando-se um espaço de interação social e de ajuda mútua. Essa mediação tecnológica permite estabelecer relação com outros estudantes interessados no tema, diminuindo sentimentos de dúvida. Ao ser utilizado no ambiente acadêmico, o blog torna-se uma ferramenta de apoio ao ensino e recurso de educação em saúde. Embora algumas publicações demonstraram utilização desta ferramenta, não há artigos publicados acerca da continuidade no uso de blogs, fato este que prejudica a possibilidade de uma discussão mais ampla.

Outros estudos (três artigos) acerca de chats educacionais discutem sobre temas referentes à Enfermagem, como, por exemplo, o Processo de Enfermagem (PE), dúvidas em relação a casos clínicos, procedimentos, entre outros. Tendo em vista que o contato interpessoal face a face que a prática proporciona não poderá ser visto no meio virtual, a troca de ideias, as discussões e o debate são possíveis neste meio, o que poderá contribuir para o amadurecimento de ideias, influenciando as ações do futuro enfermeiro.

Foi possível observar alguns pontos úteis na utilização dos chats educacionais no ensino de Enfermagem, como: o horário de início da sessão, a duração, o material a ser estudado e a obrigatoriedade ou não de participação, que devem estar definidos e divulgados com antecedência para que todos possam se organizar para a atividade; O mediador deve se preparar previamente para a sessão de chat com questões pré-definidas para conduzir a conversação; e ao final da sessão de chat educacional, o mediador deve realizar uma avaliação da atividade com os alunos, a fim de levantar críticas e sugestões para os próximos encontros virtuais;

Um tema relevante, discute sobre o uso de cartilhas informativas (n=3 artigos) em educação em saúde oferecendo uma gama de informações relevantes, favorecendo a aquisição de conhecimentos sobre a temática e contribuindo na mudança de comportamento nos cuidados em questão. As atividades desenvolvidas por meio de tecnologias educacionais, tais como a cartilha, podem atender a uma educação em saúde baseada em ações que reconhecem as verdadeiras necessidades, tornando mais um instrumento de promoção da saúde, facilitador do processo educativo em saúde;

Alguns artigos (n=2) consideram como uma estratégia educacional em saúde, jogos educativos no ensino, pois favorece a informação, debate, reflexão, influência recíproca e participação grupal. Os participantes podem esclarecer dúvidas, preencher lacunas do conhecimento em relação as questões abordadas e interagir de maneira descontraída,

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facilitando a participação de todos na aprendizagem. Com isso, acredita-se na relação entre educação, processo criativo e inovação.

Apenas um artigo foi encontrado sobre a construção de um vídeo educativo, destacando que o desenvolvimento da oficina virtual como uma tecnologia educativa pode facilitar a construção do conhecimento por se tratar de um material educativo com recursos visuais e auditivos, com transmissão de livre acesso em qualquer lugar via internet. Sendo assim, considera-se de extrema importância a construção do conhecimento acerca desses métodos, sendo papel do enfermeiro como educador em saúde fornecer informações à comunidade;

Somente um artigo foi selecionado sobre o uso de um web rádio na forma de web-seminários na formação em enfermagem. Esta estratégia foi bem recebida pelos alunos, que conseguiram construir saberes e conhecimentos a partir da leitura de textos referentes a temas abordados, e dos questionamentos que são respondidos através de palestrantes experientes em relação aos assuntos discutidos. Alguns alunos perceberam a web-rádio como uma ferramenta que pode contribuir com aulas em um ambiente diferenciado, menos cansativo. Apesar disso, a autonomia que essa metodologia de ensino pode oferecer aos alunos pode causar possibilidade de dispersão, caso o professor tutor não tenha domínio deste método.

Vale ressaltar que cada um desses temas abordados não possuem uma definição própria estabelecida, fazendo com que qualquer um desses possa ser chamado de tecnologia educacional, objeto educacional ou de aprendizagem.

4.2 CONSTRUÇÃO DO APLICATIVO

O desenvolvimento do aplicativo iniciou-se a partir da ferramenta IDE – Android Studio (Figura 1), com ajuda de um Analista de Sistemas responsável por toda área técnica da construção.

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Primeiramente, foi realizada a montagem da tela com a escolha dos ícones e sua organização na tela do Menu. Após essa etapa, foi estabelecido o design do aplicativo como fonte da letra, tamanho, cores de fundo e letras. (Figura 2).

O uso de fundo simples e cores neutras é recomendado, pois a cor escura faz com que a página demore a carregar e cause um cansaço visual ao usuário (FONSECA, 2007, p 57).

Figura 2 – Imagem ilustrativa da tela do Menu

Selecionamos cada ícone de acordo com seus assuntos abordados e os dividimos em 8, são eles:

 Ícone EEAAC (Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa), contendo um breve histórico sobre a escola de enfermagem da UFF e seus respectivos serviços oferecidos, para que o usuário, caso não seja aluno, tenha conhecimento da instituição que deu origem ao aplicativo. (Figura 3).

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Figura 3 – Imagem ilustrativa da Tela “EEAAC”

 Ícone Base de dados: apresentando mais 6 sub ícones (LILACS, BVS, Scielo, COCHRANE, PUBMED, EEAAC) (Figura 4), quando ao clique, o usuário é direcionado ao site correspondente (Figura 5). Considera-se importante a disponibilização desses sites para os alunos, visando o incentivo a pesquisa confiável. Para promover a geração do conhecimento aos alunos, é necessário proporcioná-los uma aprendizagem sólida, onde o próprio estudante apoiado pelo(s) professor(es) construa o conhecimento através das descobertas realizadas em suas pesquisas científicas.

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Figura 5 – Imagem ilustrativa da Tela da “SCIELO”

Na seleção dos conteúdos, houve preocupação em disponibilizar os materiais de forma clara e com informações suficientes, permitindo a fácil leitura e entendimento rápido do aluno. Os materiais disponibilizados foram retirados e resumidos de POP’s (Procedimento Operacional Padrão) dos Hospitais Universitários Antônio Pedro e Pedro Ernesto disponíveis na internet e do livro, Fundamentos de Enfermagem Potter & Perry.

Foram selecionadas 14 técnicas/procedimentos de enfermagem, cada técnica contendo seus respectivos materiais utilizados e o passo-a-passo para execução do procedimento; 3 textos didáticos relacionados à disciplina; Um Check-list de Exame Físico e um Manual de Registro de Enfermagem; Além de termos técnicos mais utilizados no campo prático, Sinais vitais e seus parâmetros fisiológicos normais, 9 certos da medicação, Tipos de precauções hospitalares, Manual de higienização das mãos, Metas Internacionais de segurança do paciente, Escala de Braden, Glasgow e Ramsay.

 Técnicas de enfermagem: Banho no leito, Oxigenoterapia, Punção venosa periférica, Sonda nasoenteral, Sonda nasogástrica, Cateter vesical de demora, Registro de enfermagem, Administração de medicamentos, Coleta de sangue capilar, Coleta de sangue venoso (Figura 7), Nutrição parenteral, Diluição de medicamentos injetáveis, Cálculo de medicamento e Cálculo e diluição de medicamento.

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Este ícone viabiliza o aluno a utilização do aplicativo durante uma consulta rápida, para que no momento da atividade prática em campo, possa acessar de forma prática um conteúdo seguro (Figura 6). Com o “Fundamentados”, o aparelho celular torna-se um espaço privilegiado, pois favorece mobilidade e propicia ao aluno o acesso em qualquer lugar.

Figura 6 – Imagem ilustrativa da Tela das “Técnicas de enfermagem”

Figura 7 – Imagem ilustrativa da Tela da técnica (“Coleta de sangue venoso”) selecionada

 Textos didáticos: Já este ícone, visa o aprofundamento do aluno com diferentes temas relacionados a disciplina, são eles: “Manutenção da integridade da pele do adulto e do

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idoso”, “Diretrizes para terapia intravenosa no idoso” e “Uma sociopoética do autocuidado” (Figura 8). A leitura no ensino superior é indispensável para a formação acadêmica e posteriormente para o exercício profissional. É preciso a formação de um leitor proficiente que compreenda aquilo que lê, principalmente na área da saúde, fazendo relação com outras leituras e com a prática na assistência hospitalar. Através do aplicativo, o estudante de enfermagem pode buscar estratégias de leitura, de acordo com sua disponibilidade.

Figura 8 – Imagem ilustrativa da Tela de “Textos Didáticos”

 Exame físico e Registro de enfermagem: Ambos, disponibilizados por ex-monitores da disciplina e também produtos de trabalho de conclusão de curso. Abordar o exame físico é de extrema importância, uma vez que o cuidado de enfermagem em clientes que necessitam de um cuidado de qualidade e de forma integral, tem o exame físico como uma importante avaliação para a identificação de diagnósticos de enfermagem para a implementação de cuidados. O uso do check-list de Exame físico no momento de sua realização pode direcionar o aluno, auxiliando-o e contribuindo para o ensino-aprendizado que inicia sua prática assistencial. (SOUZA, 2014, p 8). Já o Manual de Registro de Enfermagem, contempla uma parte fundamental do processo enfermagem para uma assistência de qualidade, conscientizando o aluno da sua extrema importância na garantia da continuidade do cuidado, eficácia e evolução do tratamento do paciente (Figura 9).

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Figura 9 – Imagem ilustrativa da Tela de “Checklist de Exame Físico e Manual de Registro de Enfermagem”

 Conceitos e definições: Termos técnicos, Sinais vitais e seus parâmetros fisiológicos normais, 9 certos da medicação. (Figura 11), Tipos de precauções hospitalares, Manual de higienização das mãos, Metas Internacionais de segurança do paciente, Escala de Braden, Glasgow e Ramsay. Este ícone permite reunir definições de maior uso durante o ensino teórico-prático em um só lugar, facilitando a consulta do estudante de enfermagem sobre esses temas. (Figura 10).

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Figura 10 – Imagem ilustrativa da Tela de “Conceitos e Definições”

Figura 11 – Imagem ilustrativa da Tela dos “9 certos da medicação”

 Sobre: Este ícone possui as informações e contatos do criador, idealizador, orientador e colaboradores responsáveis pelo aplicativo, para que o aluno tenha conhecimento de quem participou da construção do aplicativo, transmitindo maior segurança e confiança aos discentes. (Figura 12).

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Figura 12 – Imagem ilustrativa da Tela “Sobre”

 Contato: O último ícone, permite ao estudante que envie reclamações, dúvidas e críticas acerca da utilização do aplicativo. (Figura 13). Possibilitando solucionar o problema exposto mediante o envio de um email ao criador do aplicativo. Ao clicar neste ícone, o estudante é redirecionado ao seu próprio email padrão e poderá digitar sua mensagem com dúvida ou crítica. Por isso, é indispensável que hajam ferramentas que facilitem o contato com os responsáveis pelo aplicativo e que tornem a resposta às suas dúvidas mais rápido de obter retorno.

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Em relação à acessibilidade, o “Fundamentados” é compatível com todos os aparelhos smartphones e tablets com sistema Android e que possuam leitor de PDF. Quanto à navegabilidade, é necessário o acesso à internet para fazer o download gratuito, através do Play Store ou Google Play, e após a instalação do aplicativo no celular ou tablet, a internet não é mais necessária (Figura 14). O fácil acesso ao aplicativo se dá por meio de um ícone, assim como os demais aplicativos em um celular.

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5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O Levantamento bibliográfico sobre a temática nos possibilitou conhecer a falta de pesquisas relacionadas ao uso de aplicativos para celular no ensino-aprendizado. As novas tecnologias vêm sendo aplicadas no ensino de enfermagem, de acordo com a Lei de Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, que diz que ao enfermeiro compete o domínio de tecnologias de comunicação e informação (COGO, 2009, p 3).

A internet, os softwares, os ambientes virtuais de aprendizagem e os objetos educacionais digitais são alguns exemplos de aplicações da informática no ensino de enfermagem que favorecem processos de ensino-aprendizagem mais flexíveis, criativos, dinâmicos, interativos e que estimulam a participação ativa e coletiva do aluno na aquisição do conhecimento.

Embora ainda não existam pesquisas que apontem a implementação de aplicativos para celular junto aos estudantes de enfermagem na graduação, outras tecnologias educacionais vêm sendo incorporadas ao ambiente acadêmico, promovendo a autonomia do discente na construção da sua própria aprendizagem.

A disseminação do uso de tecnologia educacional é incentivada por suas inúmeras vantagens, que oferecem aos usuários uma fácil compreensão do tema estudado, respeitando o ritmo individual e permitindo a repetição quantas vezes forem necessárias, oferecendo verificação imediata ou rápida do conteúdo(FONSECA, et al. 2013, p 2).

Os temas abordados no aplicativo são importantes para a atuação dos alunos no campo prático, pois contém informações necessárias à prestação de cuidados ao paciente no âmbito hospitalar. Como não existe a possibilidade do uso de computadores ou notebooks nesses ambientes, optou-se por desenvolver um aplicativo para de forma prática e acessível, os alunos pudessem consultá-lo a qualquer momento. Esta pesquisa alcançou seus objetivos, possibilitando o incentivo às novas possibilidades tecnológicas nas práticas de ensino, que em conjunto com as universidades, sirva como apoio ao ensino presencial ou no desenvolvimento de atividades a distância.

A tecnologia educacional é um recurso que otimiza a dinâmica da sala de aula e no campo prático, proporciona aos alunos melhor aproveitamento dos conteúdos teóricos que se tornam mais atrativos, personalizando sua aprendizagem à medida que podem acessar o aplicativo em local e tempo a critério de suas disponibilidades.

O uso da tecnologia na educação em enfermagem deve ser pensado junto às metodologias ativas de aprendizagem que se propõem a substituir a memorização e a simples

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transferência de informações, pela construção do conhecimento a partir da vivência na prática profissional, estimulando as capacidades de análise crítica e reflexiva do estudante. Assim o aplicativo “Fundamentados” desenvolvido poderá somar esforços neste contexto.

Após apresentação do aplicativo à banca examinadora e devidas alterações necessárias sugeridas pela mesma, será submetido para avaliação e aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) para a possível divulgação do aplicativo aos alunos de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense.

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6 CONCLUSÃO

Objetivo desta pesquisa foi construir um aplicativo para celular sobre técnicas e procedimentos de enfermagem. O “Fundamentados” visa oferecer ao aluno a oportunidade de melhorar a relação da teoria com a prática, tornando a aprendizagem mais significativa e enriquecedora.

Os resultados obtidos possibilitarão aos alunos aproximação com a tecnologia e a um novo mundo ativo, dinâmico e rápido, repleto de possiblidades que fascinam os usuários, despertam sua atenção e os motivam a interagir. É necessário que os alunos reconheçam e saibam usar as tecnologias disponíveis para contribuir no seu aprendizado e na qualidade do ensino.

Tendo em vista que, não foi encontrado artigo publicado sobre o uso de aplicativos de celular por alunos de enfermagem, espera-se que o aplicativo contribua no ensino-aprendizado e apresente possibilidades de um grande desafio na busca de novas estratégias, não só para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, mas prepará-los para o desafio da aprendizagem continuada, desenvolvendo novas habilidades e aquisição de competências.

Ressaltando, esta ser uma primeira experiência no campo investigativo, as autoras do estudo não consideram o aplicativo como finalizado, mas sim, com possibilidade de atualização do mesmo de acordo com as necessidades. Espera-se que o aplicativo seja divulgado e com número significativo de downloads para o auxílio dos discentes no ensino teórico-prático em enfermagem.

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7 OBRAS CITADAS

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APÊNDICE

Quadro 1 – Levantamento bibliográfico

TÍTULO ANO AUTOR METODOLOGIA RESULTADOS

1 Jogo educativo de administração de medicamentos: um estudo de validação 2014 Amanda Portugal de Andrade Moreira; Vera Maria Sabóia, Alessandra Conceição Leite Funchal Camacho, Doni zete Vago Daher, Elizabeth Teixeira. Pesquisa metodológica Os resultados foram positivos, demonstrando que alunos e professores se interessam mais por conteúdos ministrados quando são utilizadas tecnologias mais dinâmicas em sala de aula. 2 A construção de um ambiente virtual de aprendizagem para educação a distância: uma estratégia educativa em serviço 2013 Manoela Gomes Grossi, Rika Miyahara Koba yashi. Relato de experiência Verificou-se que houve aprendizado e evolução do conhecimento tecnológico e valorização da construção e utilização do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). As dificuldades relacionaram-se à falta de conhecimento específico, tempo e infraestrutura. 3 Avaliação do website educacio nal em Primeiros Socorros 2013 Satomi Mori, Iveth Yamaguchi Wh itaker, Heimar de Fátima Marin

Pesquisa aplicada Apesar de melhorias na estrutura do website serem indicadas, a qualidade da informação é boa e

seu uso colaborou para o aprendizado dos estudantes. 4 Desenvolvimento de Ambiente Virtual de Aprendizagem em Enfermagem sobre ressuscitação 2013 Rita de Cassia Vieira Rodrigues; Heloisa Helena Ciqueto Peres Pesquisa metodológica, aplicada, de produção tecnológica O ambiente foi avaliado positivamente e mostrou-se útil como

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cardiorrespiratória em neonatologia auxiliar na aprendizagem, no desenvolvimento de habilidades e na capacitação profissional de enfermeiros. 5 Ensino de didática em enfermagem mediado pelo computador: avaliação discente 2007 Heloisa Helena Ciqueto Peres, Karina Cardoso Meira, Maria Madalena Januário Leite Pesquisa quantitativa, exploratória descritiva Os resultados do estudo demonstraram que os discentes apresentam prontidão ao uso da informática e são favoráveis à adoção de novas metodologias de ensino mediadas pelo

computador na enfermagem, na perspectiva de ampliar e diversificar as formas de comunicação entre professores e alunos. 6 Desenvolvimento e avaliação de um software que verifica

a acurácia diagnóstica 2012 Rodrigo Jensen; Maria Helena Baena de Moraes Lopes; Paulo Sérgio Panse Silveira; Neli Regina Siqueira Ortega Estudo metodológico Na avaliação, o software atendeu satisfatoriamente as necessidades de qualidade técnica e, segundo os alunos, trouxe benefícios ao aprendizado, podendo transformar-se em uma ferramenta educacional no ensino do diagnóstico de enfermagem. 7 Avaliação da tecnologia Wiki: ferramenta para acesso à informação sobre ventilação mecânica em Terapia Intensiva 2012 Daniela Couto Carvalho Barra; Grace Teresinha Marcon Dal Sasso; Cleusa Rios Martins; Sayonara de Fátima Faria Barbosa Estudo de natureza quantitativa, tipo descritivo e exploratório A ferramenta foi avaliada como "excelente" quanto aos critérios de Ergonomia e Usabilidade, sendo considerada uma nova

tecnologia emergente apropriada para o uso

educacional. 8 Fluência digital e uso de ambientes 2011 Priscila Berenice Estudo descritivo e exploratório, com Os alunos foram considerados fluentes

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virtuais: caracterização de alunos de enfermagem Costa; Cláudia Prado; Luciana de Fátima Teixeira de Oliveira; Heloísa Helena Ciqueto Peres; Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo; Maria de Fátima Prado Fernandes; Maria Madalena Januário Leite; Genival Fernandes de Freitas abordagem quantitativa digitais e apresentaram conhecimento, habilidade e expressivo interesse no uso de ambientes virtuais de aprendizagem em sua formação acadêmica. 9 Chat educacional em enfermagem: possibilidades de interação no meio virtual 2011 Ana Paula Scheffer Schell da Silva; Eva Néri Rubim Pedro; Ana Luísa Petersen Cogo Pesquisa documental retrospectiva com abordagem qualitativa do tipo estudo de caso Os resultados revelaram sentimentos como ansiedade, medo e motivação perante a prática hospitalar, bem como

o posicionamento dicotômico dos alunos

frente à atividade proposta: alguns gostaram das discussões virtuais, enquanto outros preferiram as presenciais. O artigo apresenta recomendações para o uso de chat educacional no ensino de Enfermagem. 10 Construção e avaliação de software educacional sobre cateterismo urinário de demora 2011 Ana Carolina Cristino Lopes; Andréia de Andrade Ferreira; Jussara Alaíde Leite Fernandes; Ana Beatriz Pinto da Silva Pesquisa tipo descritiva de abordagem quantitativa Os dados obtidos demonstraram significativa contribuição do software após a aplicação do mesmo, sendo bastante útil no

processo ensino-aprendizagem.

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Morita; Vanessa de Brito Poveda; Adriano José Sorbile de Souza 11 Teoria da aprendizagem significativa: elaboração e avaliação de aula virtual na plataforma Moodle 2011 Cláudia Prado; Débora Rodrigues Vaz; Denise Maria de Almeida Pesquisa aplicada, de produção tecnológica

A aula foi elaborada e, após avaliação, foi aprovada pelos juízes mediante ajustes e passará a integrar a disciplina Metodologia do Ensino de Enfermagem I do Curso de Licenciatura da Escola de Enfermagem da USP 12 Proposta educacional virtual sobre atendimento da ressuscitação cardiopulmonar no recém-nascido 2010 Gilciane Ribeiro Gonçalves; Heloisa Helena Ciqueto Peres; Rita de Cássia Rodrigues; Daisy Maria Rizatto Tronchin; Irene Mari Pereira Pesquisa aplicada, em que se teve como

resultado final uma produção tecnológica O desenvolvimento da proposta educacional virtual sobre atendimento da ressuscitação cardiopulmonar do recém-nascido foi construído conforme o planejamento descrito, visando à capacitação dos graduandos de enfermagem. 13 Tecnologia educacional: avaliação de um web

site sobre Escala de Pessoal de Enfermagem 2009 Carmen Maria Casquel Monti Juliani; Paulina Kurcgant Pesquisa quantitativa, exploratória e descritiva

O site foi considerado de utilidade tanto para a prática profissional (81,7% entre excelente e satisfatório) como para o ensino (84,6% entre excelente e satisfatório). 14 Validação de cartilha informativa sobre idosos com demência: um estudo observacional-2013 Alessandra Conceição Leit e Funchal Camacho, Louise Theresa de Araújo Abreu, Bruna Silva Leite, Pesquisa observacional do tipo transversal Na análise dos avaliadores, a validação da cartilha foi satisfatória, pois a maioria das respostas

recebeu conceitos adequados não apresentando variaçõe

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transversal Ana Carolina de Oliveira Mata, Danielle de Moura Tenório, Rafael Pires Silva s importantes. Quanto ao parâmetro de valoração em seus itens deavaliação, em grande parte, a cartilha possui concordância nos conceitos atingindo a meta proposta. 15 Construção de uma tecnologia educacional para o ensino de enfermagem sobre punção venosa periférica 2013 Natasha Marques Frota; Lívia Moreira Barros; Thiago Moura de Araújo; Luana Nunes Caldini; Jennara Cândido do Nascimento; Joselany Áfio Caetano Pesquisa metodológica aplicada, de produção tecnológica. O produto final do curso apresenta-se como suporte aos

estudantes de enfermagem e, consequentemente, na formação de futuros enfermeiros na sua prática assistencial sobre punção venosa

periférica. 16 Blogs escolares sobre sexualidade: estudo exploratório documental 2013 Gabriela Petró Valli; Ana Luísa Petersen Cogo Pesquisa de abordagem quantitativa do tipo exploratória documental Os blogs grupais e educacionais desenvolvidos em escolas portuguesas e brasileiras eram na maioria assinados pelos autores e sofreram poucas atualizações. As publicações escritas mesclaram linguagem científica com informal, apresentavam vídeos e imagens. Informações sobre a quantidade de seguidores, acessos, comentários e contato

para dúvidas não foram encontrados na

totalidade dos blogs. Entre os assuntos discutidos, destacaram-se métodos contraceptivos e doenças sexualmente

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transmissíveis (DSTs). Os blogs sãorecurso de educação em saúde

que necessitam assumir o seu espaço

de discussão ativa e podem contar com a

participação de profissionais da saúde. 17 Desenvolvimento e avaliação de ambiente virtual de aprendizagem em curso profissionalizante de enfermagem 2007 Raymunda Viana Aguiar; Silvia Helena De Bortoli Cassiani Pesquisa exploratória descritiva As avaliações do programa demonstraram que o mesmo está de acordo

com os objetivos educacionais propostos para desenvolvimento e implementação de uma tecnologia educacional. A avaliação da aprendizagem demonstrou que os alunos tiveram porcentagem de 85% de acertos nas questões abordadas. As possibilidades na elaboração de novas tecnologias educacionais serão

válidas tanto para auxiliar no processo ensino/aprendizagem como para o desenvolvimento de futuros profissionais na enfermagem.

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18 Grupos de discussão virtual: uma proposta para o ensino em enfermagem 2007 Daiane Dal Pai; Liana Lautert Relato de experiência A ferramenta utilizada atendeu ao objetivo de dar interatividade à técnica de diário de campo e proporcionar ambiente de discussão das vivências do campo prático na realização deste diário. Mais do que

isso, a atividade virtual também demonstrou novas possibilidades para o

uso deste recurso no processo de ensino/aprendizagem. 19 Gerontotecnologia educativa voltada ao idoso estomizado à luz da complexidade 2012 Edaiane Joana Lima Barros; Silvana Sidney Costa Santos; Giovana Calcagno Gomes; Alacoque Lorenzini Erdmann

Pesquisa qualitativa A cartilha apresentou-se como uma gerontotecnologia capaz de facilitar a compreensão da pessoa idosa estomizada e seu familiar sobre os direitos dos estomizados, conceitos e tipos de estomas, cuidados com a estomia e importância da família e do grupo de apoio para o cuidado.

Conclui-se que a cartilha educativa apresenta-se como mais um instrumento de promoção da saúde, facilitador do processo educativo em saúde, tornando a pessoa idosa estomizada copartícipe do seu cuidado. 20 Aprendizagem de sinais vitais 2010 Ana Luísa Petersen Cogo, Estudo de caso de abordagem

A atividade foi uma experiência nova para

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utilizando objetos educacionais digitais: opinião de estudantes de enfermagem Denise Tolfo Silveira, Eva Néri Rubim Pedro, Raquel Yurika Tanaka, Vanessa Menezes Catalan

qualitativa os alunos, considerada positiva pela facilitação do acesso aos conteúdos e da comunicação entre colegas, porém apontaram a falta da presença física do professor. O trabalho em grupo transcorreu, na sua maioria, de forma colaborativa. Constatou-se a importância de disponibilizar, a estudantes de enfermagem, atividades mediadas pelo computador associadas à metodologia da aprendizagem baseada em problemas. 21 Objetos educacionais digitais em enfermagem: avaliação por docentes de um curso de graduação 2009 Ana Luísa Petersen Cogo; Eva Néri Rubim Pedro; Ana Paula Scheffer Schell da Silva; Aline Modelski Schatkoski; Vanessa Menezes Catalan; Rosa Helena Kreutz Alves Estudo transversal, do tipo exploratório Os resultados apontaram que os docentes foram favoráveis à apresentação dos objetos educacionais, assim como à adequação dos conteúdos mostrados e a utilização dos mesmos com o conteúdo sobre oxigenoterapia. Não foi significativa a relação da opinião dos

professores com a faixa etária ou com o seu conhecimento em informática, assim como o tempo de docência e os conteúdos ministrados. 22 Avaliação de uma tecnologia educacional para a 2013 Luciana Mara Monti Fonseca; Natália Estudo transversal e descritivo A avaliação de impressão geral do software foi altamente

Referências

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