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PREGÃO COMPAGAS Nº 027/2013 ESCLARECIMENTO 01

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PREGÃO COMPAGAS Nº 027/2013

ESCLARECIMENTO 01

OBJETO: Aquisição e Instalação de Arquivos Deslizantes . Assunto: Esclarecimento 01

Data: 20/08/2013 Prezados Senhores,

Serve o presente para dar conhecimento a todos os licitantes do esclarecimento 01 ao edital referenciado:

Consoante lhe faculta a legislação pertinente e em especial o item “12” do sobredito Edital, solicitar os devidos ESCLARECIMENTOS sobre as disposições contidas no ato de convocação, em especial o Anexo E – Tabela de Equalização de Preços, bom como as disposições contidas no Anexo G – Termo de Referência – Especificação Técnica, referente ao modelo da composição dos preços da proposta e às especificações do conjunto de estantes deslizantes, conforme adiante especificadas:

1) Ao analisarmos o instrumento convocatório, observamos a solicitação de equalização dos preços da proposta em relação à alíquota de ICMS do Estado do Paraná.

Ocorre que a alíquota do produto estante/arquivo deslizante não está disposta na tabela apresentada no Anexo E.

Para este produto a alíquota atual definida pelo Decreto nº 8.035/2013 é de 3% (três por cento) para a classificação fiscal 94.03, na qual se insere o produto desejado (conforme arquivo anexo).

Neste sentido, visto a ausência de demonstração da alíquota aplicável aos arquivos deslizantes, como devemos proceder para equalizar o preço das propostas, conforme solicita o edital.

2) Já no tocante à especificação técnica do produtos, verificamos a exigência de apresentação de laudos emitidos por laboratórios acreditados pelo INMETRO.

Primeiramente, antes de entrarmos no cerne da questão é imprescindível esclarecer à Administração Pública que o objeto licitado (Arquivos Deslizantes) não é um produto normatizado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), ou seja, não há uma padronização na cadeia produtiva que indique a meta (fim) e os procedimentos (meios) para a execução de regras de produção, de tal maneira que atualmente cada fabricante utiliza na fabricação deste produto os seus próprios padrões, surgindo uma grande variedade de configurações/dimensões e diversificação de seus componentes internos e externos, tais como trilhos e rodas.

Diante deste cenário não há um consenso uníssono para estabelecer o padrão de resistência, durabilidade e qualidade do produto.

Em havendo a normatização pela ABNT, o órgão responsável e independente de coletar uma amostra do certificado, o faria aleatoriamente no processo, desde que o mesmo já tenha sido inspecionado e liberado pelo controle de qualidade da fábrica, ou na área de expedição, em embalagens prontas para comercialização. Diante deste cenário haveria

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ESCLARECIMENTO 01

a condição de aferir realmente se o produto está dentro dos parâmetros mínimos da norma.

Como não existe norma técnica específica para medir o desempenho deste produto, a saída [proposta e mantida pelo mercado de fabricantes] foi atrelar o critério de resistência, durabilidade e qualidade a Laudos e Ensaios e a uma metodologia acordada entre os fabricantes e os laboratórios, entretanto, os parâmetros encontrados nestes

ensaios versam somente sobre a amostra testada. (grifos e destaque nosso)

Esta condição está ratificada na ABNT NBR ISSO/IEC 17025/2005 (Requisitos gerais

para a competência de laboratórios de ensaio e calibração), onde é retratada a

seguinte situação:

5.4 Métodos de ensaio e calibração e validação de métodos (....)

5.4.4 Métodos não normalizados

Quando for necessário o emprego de métodos não abrangidos por métodos normalizados, estes devem ser submetidos a acordo com o cliente e devem incluir uma especificação clara dos requisitos do cliente e a finalidade do ensaio elou calibração. O método desenvolvido deve ser devidamente validado de forma apropriada, antes de ser utilizado. (gn).

Possuímos laudos de Ensaios de Resistência e Durabilidade emitidos por laboratórios reconhecidos (acreditados) pelo INMETRO, no entanto não são ipsis litteris ao solicitados no edital.

Os laudos de nossos produtos, de acordo com a nossa racionalidade de fabricante, portanto realizados pela ótica de quem fabrica o bem, são perfeitamente adequados e traduzem e/ou atestam de forma segura a integridade e funcionalidade do produto, e estes laudos/testes, diga-se de passagem, já se encontram muito acima do que seria razoável e dentro de um contexto usual, levando-se em consideração o tipo de mobiliário e sua aplicação na vida corporativa.

Esta Administração requer a apresentação dos seguintes laudos que não se enquadram no padrão ofertado pelas empresas do segmento:

12 – PINTURA

Pintura através de processo eletrostático, na cor bege ou cinza, à base de resina epóxipó. Garantia de resistência a riscos e a produtos de limpeza, por meio de certificado fornecido pelo Instituto de Pesquisa e Tecnologia do Estado de São Paulo (IPT) ou qualquer outra entidade competente da iniciativa privada ou pública acreditada pelo INMETRO comprovando a resistência de, no mínimo, 1700 horas à névoa salina e câmara úmida conforme NBR 8094 e NBR 8095.

Conforme colocado anteriormente, não há neste mercado norma técnica específica para aferir o desempenho desses produtos. Tal característica é bem peculiar e remete a um único fabricante

Cada empresa possui seus próprios laudos e são elas que estabelecem aos laboratórios como devem ser realizados os laudos e o seu tempo de teste. Ou seja, por não haver

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apenas à metodologia das NBRs as quais não delimitam prazo mínimo ou máximo de período de teste.

À Administração CABE solicitar laudos de ensaios correspondentes às NBRs, porém, peca ao requerer e estabelecer tempo mínimo e resultados de exposição à câmara úmida ou névoa salina sem que haja determinação normativa para tanto.

A ampla concorrência, resta prejudicada neste certame ao observarmos tais solicitações em desacordo com a legislação e com parâmetros sem embasamento legal. Tais ensaios demandam altos custos para as empresas e, sob a consideração de que não há parâmetros legais que delimitam o tempo mínimo e máximo dos ensaios de exposição, gramatura, densidade e/ou flexibilidade, não há lógica para tal ocorrência. Por exemplo, um fabricante que realiza teste de 1.700 (mil e setecentas) horas não obriga os outros fornecedores a realizar o mesmo, senão em virtude de lei, o que nesse caso, mais uma vez, salientamos que não existe. Apenas uma ou no máximo duas empresas possuem tal laudo, não pela qualidade, mas pela iniciativa de ter realizado esse ensaio com esse número de horas e ofertá-lo em licitações públicas sem o devido amparo legal.

A apresentação de laudo de ensaio de acordo com as NBRs é suficiente para configurar que amostra de chapa utilizada na fabricação do produto foi submetida aos ensaios e enquadra-se dentro do pretendido pela norma.

Para breve ilustração acerca dos laudos de câmara úmida e névoa salina, a empresa Petrobrás S.A, em algumas de suas licitações para aquisição de materiais em aço para aplicação nas plataformas marítimas (ou seja, aquelas instaladas em alto mar, sobre a frequente exposição à umidade e contato com a água e salinidade) solicita os laudos mencionados com variáveis de até 1200 (mil e duzentas) horas, nada superior a isso. Informamos que a confecção dos laudos solicitados necessita, em média, de aproximadamente 80 (oitenta) dias corridos para a sua emissão, considerando que para 1700 (mil e setecentas) horas de exposição à câmara úmida e à névoa salina, são necessários 71 (setenta e um) dias de exposição e os demais dias para a confecção do documento e entrega pelo laboratório credenciado junto ao INMETRO. Caso esta Administração mantenha sem embasamento legal tal solicitação, faz-se necessária a concessão do prazo informado à licitante vencedora do certame para que providencie os laudos nos exatos termos deste edital.

Ainda, faz-se necessário saber a real aplicação do objeto e suas condições de uso, visto que, em temperaturas ambientes e níveis regulares de umidade relativa do ar, considera-se que 400 (quatrocentas) horas de ensaios técnicos são suficientes para garantir a durabilidade e qualidade da pintura do produto requerido.

Necessita-se que essa Administração, nos termos do edital, esclareça se o local de instalação do objeto possui umidade excessiva, encontra-se alagado ou encharcado, para justificar a solicitação desses laudos. Caso se enquadre em algum desses

quesitos, resta-nos alertar sobre a inadequação de armazenamento de documentos neste ambiente.

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ESCLARECIMENTO 01

Salientamos que o mínimo solicitado neste pedido de esclarecimento, de 400 (quatrocentos) horas, não diz respeito aos nossos laudos, que são superiores a esse período. Não intencionamos ajustar o edital ao nosso produto. Nossa intenção é

ajustá-lo frente ao mercado como um todo, que pode ofertar o arquivo deslizante com

a mesma qualidade daquele que realizou o teste com 1900 (mil e novecentas) horas. Justificando a aquisição mediante a modalidade pregão, cujo o objeto deve ser enquadrado como bem comum e não especial, como aqui ocorre.

Ainda, o edital quer a garantia de que o produto é resistente à riscos e produtos de limpeza, o que não se trata de objetivo dos laudos solicitados

Acreditamos ter havido um equivoco na solicitação ou talvez o auxílio de terceiros durante o processo de elaboração das especificações técnicas, visto não haver uma

normatização que estabeleça parâmetros para a fabricação dos arquivos deslizantes, permitindo que a metodologia aplicada seja definida pela empresa

solicitante, o que em muitos casos conduz para solicitações absurdas que visam

restringir a participação de mais empresa nos processos licitatórios, afastando o

edital e a modalidade pregão da necessária objetividade, enveredando por uma descrição excessivamente restritiva e incoerente, sem qualquer embasamento legal, de modo a excluir sem justificativas a maioria dos possíveis licitantes.

Cabe salientar que a alínea II, artigo 3º, Lei 10.520/2002, determina:

“A definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias limitem a competição”.

Perguntamos:

1) Visto que a alíquota de IPI aplicada aos arquivos/estantes deslizantes é de 3%, como devemos equalizar os preços para a apresentação das propostas?

RESPOSTA:

a) Para o IPI deve ser aplicado o percentual descrito no Decreto 8.035/2013.

b) Para o fator de 3% de IPI devem ser utilizados os fatores de 0,8764 e 0,8146 para as alíquotas de 12% e 18% respectivamente.

2) Os arquivos serão instalados em ambientes extremamente úmidos, alagados ou encharcados que demande a comprovação de testes em câmara úmida e névoa salina por 1700 (mil e setecentas) horas?

RESPOSTA:

NÃO

3) Mantida a solicitação, será concedido o prazo de 80 (oitenta) dias para a confecção do laudo à empresa vencedora do certame? Qual o amparo jurídico em caso de negativa?

RESPOSTA:

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ESCLARECIMENTO 01

Considerações Gerais

Por uma questão de analogia e proporcionalidade, bem como pela total falta de normatização no território nacional que regularia uma metodologia para todos os fabricantes (o que traria para o processo o principio de isonomia), solicitamos

respostas aos questionamentos, mediante embasamento legal e comprovada necessidade do solicitado.

Desta maneira, caso sejamos atendidos em nosso pleito, o r. Órgão terá à sua disposição um maior número de concorrentes para a sua escolha, situação essa consagrada no caput do artigo 3º da Lei nº 8.666/93 e alterações posteriores aplicáveis. Por todo o exposto e tendo em mira, a defesa do princípio da razoabilidade, da isonomia e da seleção da proposta mais vantajosa, no caso de aceite das solicitações de alteração do Edital, esse r. Órgão ampliará o número de concorrentes, consequentemente, maior competitividade resultando melhores preços. Outrossim, utilizando-nos subsidiariamente do que preceitua a Lei nº 8.666/93, invocamos o atendimento ao parágrafo 4º, do artigo 21:

"Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto no original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionalmente, a alteração não afetar a formulação da proposta".

A COMPAGAS comunica que a data de abertura do PREGÃO

PRESENCIAL fica marcada para o dia 04 de setembro de 2013, no

mesmo horário e local constantes do referido Edital.

Att,

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