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Maquiagem: um recurso para promover a autoestima

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Academic year: 2021

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MAQUIAGEM: UM RECURSO PARA PROMOVER A AUTOESTIMA Jéssica Krauss da Silva Dutra ¹ Siegried Pontes ²

¹ Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética na Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL

² Professora Orientadora do Curso Superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL – 2018/1

Resumo: O presente estudo trata-se de uma análise de caso com comparação antes e depois, de questionários de autoestima e autoimagem. A intervenção foi realizada em mulheres de classe média baixa. O recurso utilizado para a melhora da autoestima, foi a maquiagem, comprada no comércio local com baixo custo. Para coleta e análise de dados foi utilizado o questionário de Rosenberg, um questionário de percepção de autoimagem e fotografias, ambos com comparação de antes e depois. Os resultados demonstram de forma numérica a eficácia deste recurso de baixo custo. Conjuntamente com a intervenção, uma pesquisa foi realizada a respeito de produtos de maquiagem que as participantes usam, o que pensam a respeito da maquiagem, e as partes do rosto que gostam de destacar ou disfarçar.

Palavras-chave: Maquiagem. Autoestima. Baixa classe média.

1 INTRODUÇÃO

Mesmo com o aumento efetivo de compra, da população de classe média baixa, ainda é fato que algumas necessidades dos brasileiros dessa classe social não são supridas. Por, não raras, vezes a privação de determinados recursos podem afetar a autoestima. Abraham Maslow – Psicólogo americano, criador da proposta de Hierarquia de Maslow – explica através de sua pirâmide, que quando as necessidades que estão na base (necessidades fisiológicas, necessidades de segurança e necessidades sociais) não são supridas é inviável atingir os patamares superiores, onde está localizada a necessidade de autoestima. (ABIHPEC, 2017).

De modo que a autoestima está quase no topo da pirâmide, não são todos que conseguem alcança-la. Portanto a população de classe média baixa fica ainda mais suscetível a não conquistar os fundamentos básicos para uma boa autoestima. Além da autoestima ser indispensável para a sobrevivência psicológica, como afirma MCKAY (2010), se há falta de

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alguma das medidas de valor pessoal a vida pode passar a ser algo lamentável. O ser humano, devido à natureza do autojulgamento, é muito suscetível a rejeição de si, ou de partes de si, caracterizando uma baixa autoestima. Porém, ainda segundo ele (MCKAY, 2010), quando é possível reverter esta auto rejeição, acontece um efeito cascata em vários aspectos da vida, trazendo a sensação de liberdade.

Então se for viável elevar a estima individual, através de algum meio, há de fato uma melhora iminente. A maquiagem, tem o poder de alterar, camuflar e principalmente destacar. Se usada de forma adequada consegue manipular essa parte que está sendo rejeitada, trazendo uma melhora notória para a autoestima. Sendo assim, o ato de se maquiar não é apenas para o embelezamento pessoal, a maquiagem é um coadjuvante quando se deseja reforçar a personalidade, a atitude ou o estilo do indivíduo, como afirma MOLINOS (2010). A partir daí é possível desencadear o efeito cascata citado por MCKAY (2010).

A maquiagem já foi um artigo de luxo, porém, na contemporaneidade esse recurso está, também, disponível para as classes mais baixas na pirâmide social, sendo de fácil acesso e com preço reduzido. A quantidade de produtos disponíveis, a concorrência de diversas marcas e até a crise financeira do país traz uma queda no preço desses produtos. Conforme a ABIHPEC 2017, a leve expansão prevista nesse setor para 2017 será sustentada por produtos de baixo custo.

Baseado nisso, surgiu a questão problema deste trabalho: Qual a influência da maquiagem sobre a autoestima das mulheres de classe média baixa? A principal proposta deste estudo é apresentar a maquiagem de baixo custo para mulheres da classe média baixa, mostrando a elas que há meios para promover a estima própria mesmo com um orçamento mensal modesto. Este público foi escolhido para a pesquisa por estar inserido no universo de convívio da pesquisadora.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Esta pesquisa obteve a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Unisul (CEP-Unisul), segundo o parecer 76595417.4.0000.5369. Todas as voluntárias leram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e o Termo de Autorização de Uso de Imagem.

O recrutamento das amostras foi feito na primeira etapa do estudo, que consistiu na postagem de uma publicação na rede social, Facebook, instruindo a respeito da

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pesquisa. Na publicação também foram abordados itens de grande importância para o desenvolvimento da parte prática do estudo, tais como: critérios de inclusão e exclusão, data e hora, local dos encontros, e o objetivo da pesquisa.

Foram recrutadas para o estudo as primeiras 8 mulheres que fizeram contato com a pesquisadora e se encaixaram nos critérios de inclusão e exclusão. Apenas se incluíram no estudo mulheres que não tenham o hábito de se maquiar e se encaixem na definição de classe média baixa citada no decorrer da pesquisa. Serão excluídas do estudo, mulheres que apresentem qualquer tipo de alergia a maquiagem, feridas, dermatites ou doenças de pele na região facial.

Dos critérios de inclusão os principais foram: Assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e o Termo de Uso da Imagem, somente mulheres em 35 e 65 anos e não ter o hábito de usar maquiagem e estar socialmente incluída na classe média baixa. Dos critérios de exclusão os principais foram: alergias de pele, feridas cutâneas na face ou cirurgia facial recente.

A intervenção foi realizada em dois encontros presenciais, com uma semana de intervalo. No primeiro encontro as participantes receberam os termos de uso de imagem e consentimento livre e esclarecido, que foi lido em conjunto com a pesquisadora e posteriormente assinado pelas mesmas, juntamente com uma ficha de registro de amostra. Após as assinaturas as 8 mulheres receberam um espelho para fitar seu rosto em caráter auto avaliativo e responder o questionário de satisfação pessoal, feito afim de demonstrar as áreas do rosto de menor agrado, essas áreas são pontos específicos do Visagismo, testa, nariz, boca, queixo.

Em seguida foi feita uma foto individual de cada participante, de acordo com o procedimento descrito a seguir. As modelos foram posicionadas sentadas de forma ereta, em uma banqueta com 40cm de altura à 30 centímetros de distância do tripé ajustável que segurava a câmera. A fotografia foi transferida para o computador portátil, onde as amostras observaram individualmente a sua foto e responderam o questionário de Rosenberg, afim de avaliar a autoestima para uma comparação com o mesmo questionário respondido no segundo encontro. A somatória e pontuação do questionário, que obtém valores entre 10 e 30 pontos, foi contabilizada da seguinte forma:

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Concordo plenamente = 3 Concordo = 2 Discordo = 1 Discordo totalmente = 0  Para itens 3, 5, 8, 9 e 10: Concordo plenamente = 0 Concordo = -1 Discordo = -2 Discordo totalmente = -3

A fotografia e o questionário de Rosenberg, segundo (HUTZ 2000), foram realizados desta mesma maneira no encontro 1 e 2. Após este procedimento o primeiro encontro foi finalizado e as participantes dispensadas.

No segundo encontro as voluntárias receberam a aplicação de maquiagem facial, com primer, base, corretivo, iluminador, pó compacto, blush, lápis de sobrancelha, sombra, rímel e batom de acordo com o protocolo criado pela pesquisadora. Uma maquiagem leve, apenas para disfarçar as imperfeições realçando seus pontos fortes e preferidos. Elas foram incentivadas a olharem seus rostos no espelho novamente para responderem o questionário de auto avaliação. Novamente foi tirada uma fotografia facial, de mesmo modo que a anterior, que as mulheres visualizaram para responder novamente o questionário de Rosenberg.

Por fim foi realizado um breve questionário de satisfação, para as participantes do estudo darem o seu parecer quanto à qualidade de todo o procedimento realizado. Neste momento elas tomaram conhecimento de que toda a maquiagem foi feita com produtos de baixo custo, encontrado no comércio local. Foi feito uma pequena confraternização entre as participantes com distribuição de um batom de brinde, como agradecimento pela participação no estudo e forma de estimular à auto maquiagem.

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O questionário de Rosenberg foi a ferramenta utilizada para averiguar, de forma fidedigna, se houveram mudanças na autoestima das amostras em decorrência da utilização da maquiagem. O questionário está de acordo com o modelo adaptado por HUNTZ (2000). Contendo 10 questões de valores pessoais variando entre positivos e negativos, tendo como opções de resposta: discordo totalmente; discordo; concordo; concordo totalmente.

A escala varia de 0-30. As pontuações entre 15 e 25 estão dentro do alcance normal; as pontuações abaixo de 15 sugerem baixa autoestima. Avaliando todos os questionários apenas uma das amostras se encontrava em estado de baixa autoestima (Amostra 5/ figura 6), todas as outras estavam dentro do alcance normal da tabela. Está amostra, participante 5, saiu da baixa autoestima e entrou para o alcance normal depois da maquiagem. Ela passou do número 13 para o número 18 obtendo assim uma variação positiva de *38,46%. Apenas duas das amostras demonstraram uma pequena queda em relação à contagem de pontos, (Amostra 1-Figura 2 e amostra 8-Figura 9), nesses dois casos a pontuação diminuiu em duas unidades, passou de 27 para 25, diminuindo assim apenas 7,4 % cada amostra.

Todas as outras mulheres obtiveram resultados positivos de pelo menos um ponto a mais na contagem, como evidencia o gráfico abaixo:

0 5 10 15 20 25 30 35

Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5 Amostra 6 Amostra 7 Amostra 8

Análise do questionário de Rosenberg

Sem maquiagem Com maquiagem

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O gráfico acima demostra a variação da autoestima das participantes de acordo com a contagem de pontos do questionário de Rosenberg antes e depois da maquiagem. Para 6 das amostras a variação foi positiva, houve aumento da autoestima depois da maquiagem. Ou seja 75% das amostras aumentaram a autoestima através do uso da maquiagem. A tabela a seguir demonstra em número e porcentagem absoluta a variação demonstrada no gráfico anterior:

Tabela 1- Variação de autoestima

No registro de amostra, além dos dados pessoais das participantes, também foram abordadas questões a respeito da renda familiar, questões sobre uso de maquiagem e questões sobre a importância da maquiagem para a vida cotidiana. Quando questionadas a respeito da frequência com que se maquiavam as amostras foram quase uniformes na resposta, as opções de respostas foram: apenas para eventos especiais; nunca; diariamente; apenas nos finais de semana. Nenhuma delas se maquiava diariamente ou nos finais de semana, 75% utilizava maquiagem apenas para eventos especiais e os outros 25% nunca utilizavam. Na questão seguinte a abordagem era sobre quais maquiagens elas utilizavam para eventos especiais, o gráfico a seguir detalha a resposta:

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Gráfico 2 - Maquiagens utilizadas pelas amostras em eventos especiais.

Como pode-se observar no gráfico acima todas as mulheres utilizam o batom, o que demonstra um interesse, mesmo que subconsciente, em destacar a comunicação e a sensualidade, de acordo com HALLAWEL (2010). Ainda outra área que ganha destaque, com a maquiagem para eventos especiais são os olhos, que elas preferem destacar de uma maneira pouco extravagante, o que remete a não evidenciar demasiadamente as emoções. Por fim algumas delas fazem uso de base, pó e blush para deixar a pele mais uniforme com intuito de não evidenciar as marcas da idade.

A terceira questão levantada foi sobre a renda média familiar de cada amostra, com o intuito de confirmar que elas se encaixavam na classe média baixa, e as respostas foram unanimes. Todas assinalaram a opção ‘’ de R$2.675,00 até R$4.681,00’’.

Na segunda etapa deste mesmo questionário, as mulheres deveriam assinalar com: concordo; neutro; discordo, a respeito das frases afirmativas em questão. Como mostra o gráfico 3:

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Gráfico 3 - Afirmações sobre a maquiagem

O gráfico 3 expõe a opinião das amostras sobre seis afirmações a respeito da maquiagem. A maioria das mulheres discorda de que a maquiagem pode mudar o que as pessoas alheias pensam sobre elas, e isso demonstra alguma segurança com a sua autoimagem. 50% das participantes não acha que a maquiagem é importante para ser utilizada em casa, 37,5% não tem uma opinião formada a respeito e apenas 12,5% concordam que é importante. A respeito de para quem queriam ficar bonitas com a maquiagem 87,5% delas concordam que querem ficar bonitas para si mesmas. Na visão geral elas concordam que maquiadas as pessoas se sentem mais seguras de si. Grande parte prefere ser maquiada por outra pessoa, apenas 25% gosta de auto maquiagem. A grande parcela, de 75% das mulheres concorda que a maquiagem não é uma das primeiras características notadas em alguém.

Todo o questionário de auto avaliação, tanto o antes quanto o depois, foi respondido pelas participantes enquanto elas olhavam sua imagem refletida no espelho. As três primeiras questões eram sobre os aspectos positivos e negativos que elas podiam citar sobre seus rostos. A primeira era referente a parte que elas mais gostavam, a segunda o que menos gostavam e a terceira o que mudariam se fosse possível. 50% das mulheres mencionou que a parte que mais gostam são os olhos. O restante delas prefere a boca, que tem uma

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conotação de comunicação e sensualidade. 75% relatou que não se sentem satisfeitas com o nariz, as outras 12,5% se dividiram entre olhos e boca. Levando as respostas delas em conta, a maquiagem foi feita em prol de suavizar, sem perder as características fundamentais, os pontos que elas consideravam negativos e realçar os pontos fortes.

A quarta questão foi criada de forma que a participante fosse instruída a observar pontos específicos do seu rosto através do espelho, antes e depois da maquiagem. Elas assinalaram o sentimento que cada área observada às remetia, as respostas foram analisadas e constatadas em forma de tabela:

Tabela 2 - Antes da maquiagem.

Partes do rosto Testa 50,00% 50,00% 0,00% Olhos 62,50% 12,50% 25,00% Nariz 0,00% 50,00% 50,00% Boca 62,50% 25,00% 12,50% Queixo 75,00% 25,00% 0,00%

Tabela 3 - Depois da maquiagem.

Partes do rosto Testa 62,50% 37,50% 0,00% Olhos 87,50% 12,50% 0,00% Nariz 50,00% 12,50% 37,50% Boca 62,50% 37,50% 0,00% Queixo 87,50% 0,00% 12,50%

Observando os resultados das tabelas anteriores é possível notar diferenças entre elas. O que mostra que os sentimentos ao ver sua imagem refletida, com e sem maquiagem, foram diferentes. Sobrepondo a tabela 1 com a tabela 2, é possível notar grande diferença de sentimentos em relação a própria imagem. Os índices negativos indicam a porcentagem de mulheres que migrou de um sentimento para outro, e os positivos a

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porcentagem que aderiu a um novo sentimento. Os índices zerados representam pontos em que não houveram mudanças.

Tabela 4 – Resultados.

Conforme mostra a tabela acima, houve uma grande mudança na percepção de cada amostra sobre a sua autoimagem. 12,5% das mulheres passaram a gostar mais da sua testa depois da maquiagem; 25% delas, mudaram sua percepção do olhar e passaram a achar seus olhos bonitos; 50% das amostras saíram muito mais satisfeitas com seus narizes.

Todas as amostras responderam ao questionário com o nível máximo de satisfação em todos os quesitos propostos. Sendo assim a satisfação foi de 100% das participantes, nos seguintes aspectos: cordialidade do profissional; atenção dada as queixas; explicação sobre o procedimento; confiança no procedimento; avaliação geral do atendimento. Abaixo as fotografias do dia 1 e ao lado dia 2.

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Figura 2- Amostra 2 antes e depois.

Figura 3- Amostra 3 antes e depois.

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Figura 5- Amostra 5 antes e depois.

Figura 6- Amostra 6 antes e depois.

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Figura 8- Amostra 8 antes e depois

Em relação as imagens, é possível notar claramente a mudança nas expressões faciais das mulheres após receberem a maquiagem. Nenhuma característica delas foi apagada de fato, a maquiagem serviu apenas como um coadjuvante para realçar a beleza natural de cada uma delas em particular. Nenhuma delas foi orientada a sorrir ou arrumar os cabelos em nenhum momento. A única indicação sobre a maneira da foto foi que se sentassem de forma ereta e olhassem para a câmera. Os formatos e estruturas presentes nos seus rostos não foram modificados, as sobrancelhas foram apenas preenchidas sem mudar o formato, de mesma forma com os lábios. Mantendo assim a essência, e características individuais que cada uma já apresentava.

4 DISCUSSÃO

4.1 MAQUIAGEM

Para CEZIMBRA (2014), jornalista especializada em matérias de beleza, tanto mulheres quanto homens dos povos considerados primitivos utilizavam misturas de barro, minerais e extratos de plantas e até sangue de animais para pintar seus rostos e corpos para rituais de magia ou de adoração, consagração de deuses, comemorações de fases da vida, identificar tribos, e estabelecer classes sociais. Dentre os povos da antiguidade os egípcios foram os primeiros a utilizarem produtos cosméticos em larga escala.

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Algo interessante a ser mencionado sobre essa época segundo SOUZA (2008), é o fato de que diferentes cargos possuíam diferentes tipos de maquiagem e diferentes cores, por exemplo o faraó utilizava um delineador verde e batom azul, o que lhe dava proteção contra o sol e diferenciava sua posição hierárquica naquela civilização.

Desde de o Egito antigo até os dias atuais a maquiagem tem sido aperfeiçoada, e agora é utilizada não só apenas por membros da classe social de maior prestígio, mas por todos os indivíduos que tenham interesse em melhorar sua aparência. Alguns fatores têm colaborado para a popularização da maquiagem, conforme dados da ABIHPEC (2017), a participação constante e crescente das mulheres no mercado de trabalho, o lançamento constante de produtos, que atendem cada vez mais as necessidades de mercado, e a utilização das mais avançadas tecnologias, que favorecem o aumento da produtividade e consequentemente a queda nos valores de mercado. Estes fatores têm influenciado diretamente a popularização dos produtos de maquiagem pelas classes de poder aquisitivo não muito elevado. As maquiagens utilizadas no estudo priorizavam esse caráter, ser de baixo custo e do comércio local.

É importante notar que a maquiagem tem em sua definição produtos de diversas cores e formas cosméticas que tem como objetivo embelezar a pele e cobrir possíveis imperfeições bem como valorizar as melhores qualidades da face de quem a usa (REBELLO, 2016), não é possível limitar os benefícios da maquiagem à somente uma ferramenta utilizada pela mulher para realçar sua beleza e aumentar seu poder de sedução, isto é subestimar a sua capacidade de elevação da autoestima.

O principal objetivo da maquiagem como muitos pensam, não é mascarar o indivíduo e enquadrar todos os rostos em um padrão de beleza nada natural, mas sim ressaltar as qualidades. Exaltando os pontos fortes de cada pessoa particularmente, e logicamente também amenizar os defeitos e imperfeições, com a intenção de causar harmonia e simetria, ou seja, uma ordem no rosto como já mencionava Aristóteles “A beleza – será a de um ser vivo, seja de qualquer coisa que se componha de partes – não só deve ter estas partes ordenadas, mas também uma grandeza que obedece a certas condições” (DE SOUZA, 1951). No dicionário a palavra maquiagem aparece com o seguinte significado: ‘’FIG. Ato de fazer pequenas alterações em algo para tornar seu aspecto mais atrativo. ’’ (MICHAELLIS, 2015), e este é um dos propósitos deste trabalho, mostrar que a maquiagem não é uma farsa, mas sim, uma ferramenta para reforçar a personalidade.

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A maquiagem deve realçar as características particulares de cada ser, e não as apagar. Segundo HALLAWELL (2010), baseado nos arquetípicos analisados pelo psicanalista CARL JUNG (1977), no livro ‘’O homem e seus símbolos’’ há símbolos que têm significados análogos em diferentes culturas e tempos. Esses símbolos se manifestam no subconsciente trazendo sensações e reações emocionais. E é justamente essas formas, presentes no nosso rosto, que a maquiagem deve valorizar. A testa representa o intelecto, os olhos e sobrancelhas remetem às emoções, o nariz diz respeito à ação e ritmo, a boca demonstra intuição, comunicação e sensualidade, o queixo reflete a força, estabilidade e determinação. Apagar esses traços com a maquiagem é generalizar o indivíduo, a intenção deve ser apenas de amenizar, ou realçar os traços já existentes em cada rosto particularmente.

4.2 AUTOESTIMA

Autoestima é um conceito pouco definido, de acordo com MAIA (2005), o termo faz menção à opinião acerca do ser sobre si próprio (chamada autoconceito), juntamente com o valor ou sentimento de si (amor próprio, autovalorização), adicionado a todos os outros pensamentos e comportamentos que demonstrem segurança e confiança (autoconfiança). Não apenas isso, mas esses conceitos (autoconceito, amor próprio, autovalorização, autoconfiança) em conflito com as relações interpessoais e com o ambiente ao redor de si. Sendo assim ele coloca desta forma ‘’. Então não estamos falando apenas de um sentimento que temos por nós mesmos. Mais que isso, estamos falando de pensamentos e comportamentos que temos relacionados a nós mesmos. ’’

ROSENBERG (1965), conceitua a autoestima como um conjunto de sentimentos a respeito do valor próprio, competência e adequação, isto refletindo em uma atitude positiva ou negativa em relação a si mesmo. Já COOPERSMITH (1989) enfatiza que o ponto de destaque para a autoestima é o aspecto de valor, que guia o indivíduo a aceitar a si mesmo, e valorizar o outro, eleger suas metas e projetar suas expectativas para o futuro (BEDNAR & PETERSON, 1995).

Em sua obra “Os antecedentes da Autoestima”, COOPERSMITH (1967), por meio de observação controlada, buscou identificar fatores que - além da formação da identidade - influenciam na autoestima positiva ou negativamente. Separou os conteúdos do inventário em quatro áreas subjetivas: pais; amigos; escola; si mesmo ou o “eu” como um todo. Todos esses

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fatores apresentavam variações quanto ao sexo, idade e desenvolvimento de papéis sociais. Segundo o autor, a autoestima expressa uma atitude de aprovação ou desaprovação que o indivíduo faz e mantém sobre si mesmo. Esta auto avaliação inclui: (1) o quanto esse indivíduo é valorizado pelo meio social restrito e amplo; (2) a experiência pessoal relacionada ao ser bem-sucedido ou não; (3) o conceito pessoal em relação ao ser bem ou malsucedido e (4) como a criança elabora seus sucessos e fracassos.

Ainda neste mesmo estudo, com o objetivo de avaliar a autoestima, em sentido global, ROSENBERG (1983), propôs sua escala, conhecida por Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR). Essa escala é utilizada mundialmente como instrumento unidimensional para classificar o nível de autoestima em baixo, médio e alto. A autoestima é citada como julgamento de valor sobre si, confiança e competência, a média estima se caracteriza pela inconstância entre a aprovação e rejeição de si, por último a baixa estima que é discernida pela incapacidade e desaprovação de si. Já de acordo com COOPERSMITH (1967), uma pessoa com autoestima alta mantém uma imagem constante de suas capacidades e de sua distinção como pessoa. Tem maiores possibilidades para assumir papéis ativos em grupos sociais que efetivamente expressam as suas visões. Menos preocupada por medos e ambivalências, essa pessoa se orienta mais diretivamente e realisticamente para o êxito de suas metas.

Segundo a teoria de ABRAHAM HAROLD MASLOW (1970), um psicólogo americano, demonstra através da pirâmide, criada pelo próprio que para alcançar a perfeita satisfação pessoal devemos satisfazer as necessidades básicas primeiro e à medida que essas carências são supridas passar para o próximo nível da pirâmide até que seja possível conquistar a auto realização. Ainda de acordo com ele, MASLOW (1970), o comportamento humano é motivado por necessidades, e essas estão descritas em sua pirâmide como ‘’necessidades fundamentais’’.

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Fonte: ABIHPEC (2017, p.11).

A dinâmica de satisfação antepõe a necessidade mais urgente, e quando esta é realizada a seguinte então torna-se a mais urgente e assim progressivamente. Sendo assim, torna-se uma hierarquia, de fato uma pirâmide. As necessidades de estima estão logo a baixo do topo da pirâmide, à vista disso é necessário que os primeiros patamares desta pirâmide sejam supridos para que se alcancem e possam ser supridas as necessidades de estima. Seguindo esta ideia (MASLOW, 1970), dentro do nível da estima existem duas necessidades distintas, uma menos e uma mais importante. A menos importante se refere ao reconhecimento alheio, de atenção, reputação e dignidade dentre outros. Já a mais importante reporta-se as necessidades de autoestima, respeito próprio e sentimentos como confiança, realização, competência e liberdade.

As classes sociais de menor prestigio financeiro, por vezes deixam de ter acesso aos degraus mais elevados desta pirâmide, portanto não poucas vezes deixam de suprir suas necessidades de autoestima. Pode-se fazer uma correlação deste ponto de vista com as mulheres de classe média baixa, como as abordadas para esta pesquisa. Muitas desta classe social, mesmo tendo uma renda média familiar razoável, não conseguem suprir as necessidades de autoestima, pois ainda não concluíram os primeiros degraus da pirâmide. Tendo em vista este ponto, a maquiagem de baixo custo pode fazer uma conexão e levar,

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mesmo as pessoas que ainda não supriram as necessidades mínimas da pirâmide, à conquistarem as necessidades de autoestima.

4.3 CLASSE MÉDIA BAIXA

Segundo TORRETTA (2009), em todas as grandes sociedades modernas existe uma classe mediana entre os mais ricos e mais pobres, que são o coração da sociedade pois a maioria dos indivíduos pertencem a ela, essa é chamada de classe média. Essa classe é a responsável pela coesão social pois pode compreender tanto o extremo mais rico da sociedade quanto o mais pobre. Uma série de mudanças na economia brasileira tem impulsionado o aumento de renda e trabalho, juntamente com o crédito facilitado. Milhões de brasileiros puderam aumentar seu poder aquisitivo nos últimos anos, migrando assim de uma classe para outra. De acordo com o PORTAL BRASIL (2014), desde 2002, 36 milhões de brasileiros saíram da situação de extrema pobreza e migraram para outras classes de poder aquisitivo mais elevadas.

Muitos critérios são usados para definir o que vem a ser classe média e suas subdivisões (classe média alta, média e baixa), como por exemplo a organização pessoal e o desenvolvimento econômico entre outros critérios. As subdivisões da própria classe média geram muita discussão. Ao levar em consideração a base de pesquisas da PNAD (2015) (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicilio), feita pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), é observado que a classe média engloba famílias que recebem de R$ 1064,00 até R$ 4591,00 contabilizando a renda de todas as pessoas que residem na residência.

Porém, para a análise da pesquisa em questão foi adotado um outro método de divisão das classes sociais, esta outra organização adotada também pela A Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) em 2015, segundo a USP, 2015 (Universidade de são Paulo). Esta recente definição de classes foi desenvolvida em conjunto pelos professores e pesquisadores KAMAKURA, Wagner, da Rice University, e MAZZON, José Afonso, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP.

Segundo a assessoria de imprensa da FEA (2015, p.1):

‘’. Essa estratificação é inovadora em termos mundiais porque considera o impacto de fatores geográficos e da composição familiar na sua concepção. O estudo realizado pelos dois

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professores foi premiado em 2013 pelos prestigiosos Marketing Science Institute e

International Journal of Research in Marketing. A nova estratificação, dividida em sete

estratos socioeconômicos, reconhece que o poder aquisitivo pode mudar mesmo que a renda familiar seja a mesma, dependendo da localização do domicílio e do número de pessoas na família. A estratificação utilizou os dados mais recentes da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo IBGE junto a 55 mil domicílios, baseando-se no conceito de renda permanente, que melhor reflete o padrão de vida de um domicílio. ’’

A nova organização da classe média brasileira, feita pela SAE, adotada no ano de 2014, é dividida em três outras classes: baixa classe média, média classe média e alta classe média. Nesta nova divisão a baixa classe média tem renda familiar em torno de R$ 2.674; a média classe média em torno de R$ 4.681; e a alta classe média em torno de R$ 9.897 até R$ 17.434, que é onde inicia a baixa classe alta. Lembrando que essa divisão se baseia também na renda média familiar do brasileiro. Um fato interessante a ser mencionado segundo KAMAKURA & MAZZON (2013), pesquisadores da USP, é de que a classe média baixa, foco desse estudo, abrange 53% de toda a população brasileira, ou seja, a maior parte dos brasileiros se encaixam na situação econômica das mulheres que esse estudo abordou.

KAMAKURA & MAZZON (2013), cita ainda que o novo critério leva em conta a composição familiar, pois a mesma renda familiar permanente que em um domicílio permite padrões de vida altos, em outro pode não proporcionar as mesmas condições. Isto acontece de acordo com a quantidade de pessoas que vivem no local. Com a mesma fortuna mensal, dois adultos conseguem manter um padrão de vida mais elevado do que um domicílio com menos adultos que crianças. A respeito da nova ordem de classes sociais ele ressalva: “As classes que nos quereremos mostrar têm perfis diferentes. Quando eu falo em perfil estou falando de um padrão de vida como um todo. Se quisermos uma sociedade menos desigual, teríamos que reduzir distâncias entre classes socioeconômicas”, avalia.

5 CONCLUSÃO

A imagem pessoal é tão importante para a autoestima quanto qualquer outro aspecto emocional, com a melhora da imagem pessoal através da maquiagem, é possível modificar a visão e pensamentos que alguém tem sobre si mesmo, como mostra esta pesquisa.

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Os dados levantados no estudo em questão provam por si só que a maquiagem é um agente transformador de autoestima e do modo que as pessoas se enxergam.

A influência da maquiagem sobre a autoestima das mulheres de classe média baixa é clara, elas obtiveram uma melhora significativa de autoestima e uma relação muito melhor com a sua própria imagem. O grupo de mulheres estudado teve um grande índice de aceitação da maquiagem de baixo custo, e os resultados foram percebidos não apenas pela mudança nos questionários, mas também e principalmente nas fotos. É muito notável, na comparação dos retratos, a diferença nos sorrisos, nos olhares e na postura de cada uma delas.

Foi gratificante realizar um procedimento que muitos consideram de cunho apenas estético e superficial, e provar que não é apenas isso. É muito além do que está por fora e se pode ver, trata-se muito mais de uma mudança interior, de uma nova visão e aceitação de si mesmo. A diferença que vemos por fora nas comparações das imagens é apenas reflexo da mudança interior delas, e essas sim podem ser comprovadas em números através da análise e comparação dos questionários.

Esse experimento é apenas o gatilho inicial de uma nova descoberta para as mulheres que participaram do estudo, o intuito de mostrar a elas que podem por si mesmas elevar sua autoestima através da maquiagem foi cumprido. Além disso foi despertado nelas o desejo de melhorar a sua autoimagem, a conhecerem melhor seu rosto e suas características individuais. Elas puderam encontrar na maquiagem de baixo custo uma ferramenta para trabalhar a sua estima.

MAKEUP:

A RESOURCE TO RAISE SELF-ESTEEM

Abstract: This study is a case study with previous and posterior self-esteem questionnaires. An intervention was performed with lower middle class women. The resource used to improve self-esteem, was a makeup, bought in local commerce with low cost. For data collection and analysis using the Rosenberg questionnaire and photographs, both comparing before and after. The results show an efficacy of the resource not only for an improvement of self-esteem, but also as an improvement in the image each woman has of herself.

Keeywords: Makeup. Self esteem. Low income.

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ABEP, Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Critério Brasil 2015 e atualização da distribuição de classes para 2016. Disponível em:

< http://www.abep.org/criterio-brasil>. Acesso em: 18 nov. 2017.

ABIHPEC, Associação Brasileira de Higiene e Cosméticos. Panorama do Setor 2016/2. Publicado em 2017. Disponível em:

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que me concedeu força e fé para concluir mais esta etapa da vida. A Ele devo a honra da conquista do título de Tecnólogo para gestão de serviços de estética e beleza, o qual exercerei com todo zelo. Dou graças pois, Ele me capacitou a cada dia para ser uma profissional da beleza, dando-me o dom e a sabedoria para ajudar mulheres a aceitarem seus defeitos e exaltarem suas qualidades.

Também manifesto minha imensa gratidão aos meus pais, que tornaram possível a realização deste curso e me incentivaram, não me deixando desistir em momento

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nenhum. De igual forma meu marido, que sempre esteve ao meu lado, me dando energia para continuar sempre firme e em frente. Sem eles eu não chegaria até aqui. A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, о meu muito obrigado.

Referências

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