B O L E T I M I N F O R M A T I V O
R e d H a t E n t e r p r i s e L i n u x e m u s o : E m p r e s a d e s e r v i ç o s
a j u d a e m p r e s a s a é r e a s a d e c o l a r u s a n d o L i n u x
Oferecido pela Red Hat Al Gillen
Novembro de 2012
O P I N I Ã O D A I D C
O Linux percorreu um longo caminho, desde os tempos em que era considerado tecnologia 'alternativa' nos anos 90 até sua posição de renome no mercado de hoje, como um de dois sistemas operacionais considerados componentes básicos fundamentais para a próxima geração de computação em servidores x86. Além disso:
A pesquisa da IDC normalmente demonstra que um ambiente mais consistente e padronizado oferece um retorno de eficiência operacional e melhor tempo de atividade. De fato, um ambiente de considerável variabilidade em seus sistemas implantados é inerentemente mais caro de manter devido à natureza singular da configuração das máquinas individuais.
A padronização do sistema operacional inclui ter um número limitado de marcas e usar um número limitado de variações de configurações para cada marca em todo o Data Center. A padronização também requer o uso de uma infraestrutura de suporte comum, incluindo um provedor de suporte comercial consistente. O estudo de caso aqui apresentado exemplifica uma organização que assumiu
um amplo compromisso com a Linux e adotou práticas recomendadas para otimizar esse ambiente. Como a empresa é uma provedora de serviços de TI, tanto para sua empresa mãe, como para clientes externos, a disponibilidade e o atendimento aos clientes são imprescindíveis ao seu sucesso.
O cliente vem implementando um programa agressivo de padronização do seu ambiente Linux, no qual as implantações são virtualizadas utilizando modernas ferramentas e procedimentos. O cliente está reconhecendo os benefícios desta abordagem e emitiu uma ordem para continuar a migração de Unix para Linux utilizando implantações Linux padronizadas.
Com mais de 2.000 instâncias de Linux para suportar 24/7 durante o ano todo, esta organização tem um enorme compromisso com seus clientes, os quais dependem da disponibilidade dessas instâncias de servidor. Embora a empresa reconheça que o Linux no x86 não se compara exatamente com os servidores tradicionais RISC/Unix em termos de disponibilidade, a empresa desenvolveu soluções que colocam a disponibilidade do Linux em sincronia com seus requisitos de negócios. S e d e g lob a l: 5 S p e e n S tr e e t Fr a mi n g h a m, M A 0 1 7 0 1 E U A Te l. 5 0 8 .8 7 2 .8 2 0 0 Fa x .5 0 8 .9 3 5 .4 0 1 5 w w w .id c .c o m
M E T O D O L O G I A
Esse Boletim Informativo da IDC apresenta um resumo de dois esforços de pesquisa. O primeiro aborda uma entrevista detalhada realizada em 2012 com um cliente do Red Hat Enterprise Linux (RHEL).
Esse estudo aprofundado de caso é uma de quatro entrevistas que a IDC realizou com clientes de grande porte do RHEL. As entrevistas geralmente levam de 40 a 45 minutos e cobrem uma ampla gama de assuntos, incluindo a combinação de servidores da organização, os procedimentos operacionais utilizados, a variedade de idades das instalações de RHEL das organizações, e outros mais.
Essa entrevista com o cliente ajuda a dar vida a um esforço separado de pesquisa (brevemente resumido na seção de recapitulação do estudo de ROI desse Boletim Informativo) que trata de um estudo formal de ROI (retorno sobre investimento) realizado em abril de 2011. Esse estudo compara organizações altamente padronizadas, em uma única distribuição suportada de Linux (RHEL), com organizações tendo uma considerável variação em suas instalações de Linux. No estudo de ROI, a IDC identificou, filtrou e qualificou múltiplas organizações de usuários finais e utilizou suas experiências como um modelo representativo do efeito de se adquirir e implantar o Linux. Esse esforço de pesquisa incluiu organizações altamente padronizadas no uso de RHEL e seu suporte a assinaturas relacionado em 70% de seus servidores Linux, e organizações que utilizam principalmente distribuições não pagas do Linux em, pelo menos, 70% de seus servidores Linux. Além disso, a IDC entrevistou diversas organizações que tinham uma coleção mais heterogênea de soluções do sistema operacional Linux (classificadas como mistas). Como parte do estudo de ROI, a IDC capturou características operacionais dos ambientes de clientes: a escala e a natureza das implantações, a variedade dos sistemas operacionais em uso, a frequência dos problemas do sistema e dos usuários finais, interrupções no sistema, e chamadas de suporte técnico; além disso, também o tempo gasto por profissionais de TI no suporte a usuários finais dentro da organização que estão acessando aplicativos implantados nos servidores que utilizam o Linux.
Essas informações são utilizadas para criar uma comparação de ROI entre organizações que utilizam implantações de Linux comercialmente suportadas dependentes de RHEL e de uma assinatura de suporte de RHEL, e organizações que utilizam principalmente soluções não pagas em Linux. Para maiores detalhes sobre a metodologia da IDC, consulte Compreensão das estratégias de implantação
do Linux: o caso de negócios para padronização no Red Hat Enterprise Linux (IDC
#227903, abril de 2011).
E S T U D O D E C A S O
C a r a c t e r í s t i c a s d o e s t u d o
Setor: provedor de serviços para empresas aéreas e clientes de serviços financeiros
Objetivo: migrar de Unix para Linux; padronizar com Red Hat Enterprise Linux Situação atual: o mix de servidores lógicos é atualmente de 40% Linux, 10%
Unix, e 50% Windows; o mix Linux/Unix cresceu de cerca de 25%/25% para 40%/10% nos últimos três anos
Utilização do RHEL: o Linux foi implantado pela primeira vez antes de 2002; atualmente, 95% do Linux é RHEL; o Linux foi classificado como uma plataforma estratégica
A j u d a n d o e m p r e s a s a é r e a s a d e c o l a r u t i l i z a n d o L i n u x
O setor de transporte aéreo pode ser um mercado volátil e competitivo. Os fornecedores de TI para empresas aéreas reconhecem a necessidade da competitividade e de atender a tal necessidade através do foco em uma abordagem padronizada na computação. Esse estudo de caso examina uma empresa de serviços de TI com 3.200 funcionários. Essa empresa é inteiramente de propriedade de uma única empresa aérea, mas gera 40% de seus negócios entregando serviços de computação de TI a uma variedade de empresas aéreas, bem como a empresas em outros mercados verticais, como as de serviços financeiros. O restante dos negócios é efetuado com a empresa mãe.
O desafio
Essa empresa tomou uma decisão simples de substituir suas soluções Unix por Linux, o mais rápido possível. Como resultado, a equipe de TI responsável por aplicativos e infraestrutura vem trocando o Unix pelo Linux de forma proativa. Apenas três anos atrás, o Unix compunha aproximadamente 25% do mix de servidores, mas hoje os servidores Unix representam apenas 10% do total. Todas as cargas de trabalho desativadas dos servidores Unix foram movidas para o Linux.
A IDC entrevistou o gerente da plataforma Linux, cuja equipe de plataforma Linux faz parte de um departamento maior de infraestrutura. A equipe de TI no grupo da plataforma Linux inclui por volta de 25 pessoas em engenharia e mais 35 em operações, dando suporte a operações 24/7.
O Linux é utilizado, atualmente, em 40% do total geral de instâncias de servidor, com o Windows representando 50% e o Unix cobrindo os 10% restantes. A equipe da plataforma Linux executa mais de 2.000 instâncias de Linux em máquinas virtuais ou em hardware físico. Além de dar suporte aos sistemas operacionais Linux, o grupo também entrega alguns serviços baseados em Linux, como Apache Tomcat e bancos de dados MySQL.
L i n u x c o m o s u b s t i t u i ç ã o e s t r a t é g i c a
A empresa vem movendo cargas de trabalho, de forma agressiva, dos servidores Unix para Linux. De acordo com o gerente da plataforma Linux, "Isso é uma abordagem estratégica, [assim] não esperamos até a morte do Unix." A infraestrutura de Windows da empresa também está crescendo e a escolha entre Linux e Windows é muito influenciada pela preferência do aplicativo ou do ISV do aplicativo. Nos
O Linux é utilizado, atualmente, em 40% do total geral de instâncias de servidor, com o Windows representando 50% e o Unix cobrindo os 10% restantes.
próximos anos, estima-se que os novos investimentos em Linux e Windows deverão aumentar a taxas semelhantes.
O compromisso de substituir o Unix pelo Linux é reforçado pela dissolução do departamento de engenharia da organização responsável pelo Unix, que se tornou obsoleto, pois a empresa não instala novos servidores Solaris. A empresa mantém um número limitado de servidores IBM AIX Unix para lidar com produtos de aplicativos que requerem uma base AIX. Neste ponto, muitas cargas de trabalho importantes, inclusive bancos de dados Oracle, foram movidas para o Red Hat Enterprise Linux.
Utilizando uma estratégia de melhor categoria
Assim como muitas outras grandes empresas de hoje em dia, essa empresa de serviços de TI padronizou com uma infraestrutura virtualizada como a linha de base para suas implantações, uma decisão que foi implementada há menos de quatro anos. Como resultado, soluções mais antigas, como RHEL 3, não estão atualmente virtualizadas. As novas implantações, por outro lado, são virtualizadas onde for possível.
A empresa assumiu a abordagem atípica de padronizar com dois diferentes hypervisors: VMware para servidores Linux e Hyper-V para servidores Windows. A organização possui, atualmente, um total de 500 servidores físicos, incluindo hosts, tanto dedicados, como virtualizados. Na plataforma Linux, a empresa configurou um grande pool de servidores, com pools menores ao redor desse. O grande pool contém virtualmente todas as instâncias em Linux, permitindo que acessem o mesmo armazenamento compartilhado.
Em comparação, os servidores Hyper-V/Windows são configurados em clusters de quatro nós, os quais também servem como clusters de armazenamento local para as instâncias de visitantes em Windows.
A empresa desenvolveu uma nuvem privada interna, espalhada por três Data Centers localizados nos EUA, Reino Unido e Alemanha. Essa nuvem é utilizada para dar suporte a implantações de infraestrutura como serviço (IaaS), que são revendidas a clientes de serviços financeiros e do setor de transporte aéreo. Os clientes finais são responsáveis por manter o funcionamento do software nessas instâncias IaaS por conta própria.
A empresa utiliza Red Hat Network Satellite para gerenciamento dos sistemas Linux (tanto em instalações quanto no gerenciamento de patch) e para monitorar e fazer backup.
O gerente da plataforma Linux diz que a maior parte do seu gerenciamento de sistemas Linux é satisfatória. No entanto, ele tem um conjunto de servidores que processam dados de cartão de crédito e são utilizados para a programação de equipe. Esses servidores possuem requisitos de segurança mais elevados. "Aqui, eu estou sempre procurando novas ferramentas completamente integradas, mas ainda não consegui encontrá-las.”
O compromisso de substituir o Unix pelo Linux é reforçado pela dissolução do departamento de engenharia da organização responsável pelo Unix.
R e d H a t a t i n g e n í v e l d e p r i m e i r a c l a s s e
A empresa começou a utilizar o Linux há mais de 10 anos e hoje utiliza principalmente RHEL 5.x e RHEL 6.x. As instâncias de servidor Linux são mais de 95% RHEL, com o restante basicamente SUSE Linux, o que hoje é classificada como uma solução herdada, que será substituída por RHEL no final de seu ciclo de vida. A empresa não utiliza nenhuma outra distribuição de Linux.
A empresa classificou o Linux como uma plataforma estratégica, quando sentiu que o Linux estava pronto para a empresa, considerando-se a disponibilidade dos serviços de suporte de nível empresarial. Descrita por ela mesma como uma empresa que segue rapidamente as novas tendências, a empresa também foi atraída ao Linux, porque era uma opção mais econômica do que o Unix. "É claro que levou alguns anos para as pessoas confiarem no Linux," ressalvou o gerente da plataforma Linux. O gerente da plataforma Linux comparou o Linux e o Unix, antes de tomar a decisão de migrar os aplicativos mais importantes. "Descobrimos que o Linux está ligeiramente abaixo da disponibilidade do Unix, não por causa do próprio Linux, mas por causa do hardware mais barato que o contém," diz ele. "Um grande [servidor] IBM simplesmente não para de funcionar. O grande problema no ambiente do Linux era a tecnologia de cluster; ela não estava pronta para a empresa, como o Unix. Mas a virtualização nos ajudou e eliminou a necessidade de cluster, na maior parte dos aplicativos."
Hoje, a equipe da infraestrutura Linux possui três diretrizes principais: migrar de Unix para Linux, virtualizar o Linux na ocasião da implantação, e implantar de forma padronizada.
"Fizemos muito em termos de padronização nos últimos dois a três anos, [e] nossos sistemas são instalados de forma padronizada. Mas há sempre mais a se fazer, como adicionar monitoramento, backup etc."
Conclusões
"Eu posso recomendar o RHEL como uma plataforma inicial," conclui o gerente da plataforma Linux. Ele está firmemente convencido de que a padronização é a abordagem certa. "Eu recomendo que se procure oferecer, logo de começo, um ambiente altamente padronizado. Vale a pena no longo prazo", explica ele. "Você pode diminuir os seus custos operacionais com o tempo. Nós temos 35 funcionários operando mais de 2.000 instâncias Linux 24/7. Você não pode fazer isso, se você usa 1.000 maneiras diferentes para configurar um cluster e 2.000 para configurar um backup."
A p r e n d i z a d o a p a r t i r d o e s t u d o d e c a s o
Práticas recomendadas:
Número mínimo de variações de RHEL (RHEL 5, RHEL 6)
Hoje, a equipe da infraestrutura Linux possui três diretrizes principais: migrar de Unix para Linux, virtualizar o Linux na ocasião da implantação, e implantar de forma padronizada. As instâncias de servidor Linux são mais de 95% RHEL.
Ordem empresarial de instalar novas instâncias Linux, de forma padronizada e virtualizada
Migrações forçadas de Unix para Linux, a fim de obter economia de custos e benefícios operacionais
Utilização da Red Hat Network para gerenciamento de sistemas
Capacidade de satisfazer requisitos de disponibilidade utilizando servidores Linux e x86
Oportunidades:
Eliminação de poucas distribuições competitivas de Linux em uso
Empresa ainda procura melhores ferramentas de gerenciamento para servidores seguros, que detenham dados de cartão de crédito
R E C A P I T U L A Ç Ã O D O E S T U D O D E R O I
No estudo de ROI que a IDC realizou em abril de 2011, comparamos as organizações que usavam uma assinatura comercial de Linux de Red Hat para dar suporte à grande maioria de seus usuários de Linux com as organizações que estão usando um ambiente misto de distribuições de Linux comercialmente suportadas e também aquelas não pagas, e também com as organizações que estão usando, principalmente, distribuições de Linux não pagas em seus servidores.
O estudo de ROI da IDC revelou que as organizações, que padronizaram com Red Hat Enterprise Linux, normalmente recuperam adiantadamente os custos de assinatura através de operações mais eficientes, de uma maior proporção de servidores e usuários por administrador e de um custo anual de tempo de inatividade significativamente mais baixo, em comparação com as organizações que mantêm uma infraestrutura de servidor Linux mista ou principalmente, não paga.
Observações específicas incluem:
As organizações padronizadas com RHEL possuem equipes de TI mais eficientes. As lojas padronizadas com RHEL têm, em média, 174 servidores por administrador, enquanto as lojas mistas têm uma média de 115 servidores por administrador, e lojas principalmente não pagas possuem, em média, apenas 97 servidores por administrador.
Em termos de usuários finais por administrador, as lojas padronizadas com RHEL apresentam uma média de 422 usuários por administrador, comparado com 373 usuários por administrador em lojas mistas e 358 usuários por administrador nas lojas principalmente não pagas. Essa eficiência, combinada com um tempo menor de inatividade e menos problemas de suporte técnico, significa que as lojas de RHEL gastam US$18.960 por ano com funcionários de TI por 100 usuários,
enquanto que as lojas principalmente não pagas arcam com um custo anual com equipe de TI de US$37.099 por 100 usuários.
O tempo de inatividade é outro diferencial. As lojas padronizadas com RHEL apresentam uma média de 0,4 horas por ano por usuário, ou seja, por volta de um quinto do tempo de inatividade que sofrem as lojas mistas, e ligeiramente menos no caso de lojas que usam principalmente distribuições não pagas do Linux em seus usuários de Linux.
Também foi observada uma economia em hardware e software de gerenciamento. A combinação da maior quantidade de usuários finais por servidor com mais operações padronizadas de manutenção, junto com um ciclo de vida útil mais longo (isto é, substituição menos frequente), resultou em menores custos de hardware. A economia de hardware, combinada com a menor necessidade de ferramentas de software de gerenciamento, significa que as lojas padronizadas com RHEL gastam US$12.029 por ano por 100 usuários, enquanto as lojas mistas gastam US$19.201 por ano por 100 usuários, e as lojas principalmente não pagas gastam US$25.206 por ano por 100 usuários. Os nossos resultados indicam que as organizações que usam muito o Linux não
pago acabam arcando com custos operacionais totais mais elevados de US$62.305 por ano por 100 usuários, comparado com US$37.494 por ano por 100 usuários no caso das lojas padronizadas com RHEL, com o custo adiantado de assinatura do RHEL sendo recuperado através de custos operacionais mais baixos, em um período que pode ser tão curto quanto sete meses.
C O N C L U S Ã O
O cliente apresentado nesse estudo de caso está forçando proativamente uma implantação padronizada com RHEL. A IDC faz as seguintes observações a respeito do ambiente desse cliente:
O uso efetivo da padronização está produzindo retornos que esse cliente pode avaliar através de métricas, como a escalabilidade de equipes e a confiabilidade/disponibilidade de seus recursos computacionais.
A atividade dessa organização é o fornecimento de serviços de TI, e a falha na entrega de serviços em alto nível seria desastroso, e poderia impactar, em larga escala, os seus clientes do setor de transporte aéreo.
A empresa padronizou com dois principais fornecedores de sistemas operacionais (Red Hat e Microsoft) e com uma arquitetura de hardware principal (x86), reduzindo a matriz de suporte da equipe de TI.
Consideramos esse cliente como um bom exemplo de uma organização que pensa adiante e que está adotando soluções modernas de forma pragmática para lidar com desafios de TI, mas também para reduzir as obrigações gerais de capex e opex.
A v i s o d e d i r e i t o s a u t o r a i s
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