PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito
Professores: Marilu Pohlenz, Anna Karyne Turbay Palodetto, Rodrigo Barzotto Pereira de Souza, Thiara Zen.
Período/ Fase: 9º Semestre: 1º Ano: 2012
Disciplina: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO IV Carga Horária: 75 horas/aula
2. EMENTA
Prática Jurídica Simulada: Trabalhos simulados orientados de prática jurídica forense e não forense. Noções sobre o exercício profissional dos diversos operadores jurídicos, na área específica.
Prática Jurídica Real: Estágio supervisionado, desenvolvido através de atendimento jurídico à população carente.
3. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Preparar o acadêmico para o exercício prático das atividades referentes à carreira jurídica.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
- Propiciar ao acadêmico a compreensão da técnica de elaboração das Iniciais; - Desenvolver o senso crítico para atendimento à clientela;
- Propiciar ao acadêmico o desenvolvimento de práticas reais da atividade profissional de advocacia
5. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES
• Teoria Geral do Processo;
• Direito Processual e Material Civil;
• Direito Processual e Material Penal;
• Direito Processual e Material Trabalhista;
• Direito Processual e Material Constitucional;
• Deontologia Jurídica.
6. HABILIDADES REQUERIDAS E COMPORTAMENTO ESPERADO
• Dominar os conteúdos do ordenamento jurídico e a dogmática instituída, a fim de poder elaborar adequadamente peças processuais, pareceres e outros instrumentos indispensáveis ao exercício da profissão.
• Pesquisar e utilizar a legislação, a jurisprudência, a doutrina e outras fontes do Direito, como condição para o exercício da profissão nas mais diversas áreas do conhecimento e da ciência jurídica.
• Atuar em atividades técnico-jurídicas, em diferentes instâncias, administrativas ou judiciais, com a devida utilização de processos, atos e procedimentos, com a correta utilização da terminologia jurídica ou da Ciência do Direito.
7. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conforme ementa o conteúdo concernente ao ECSO divide-se em: Prática Jurídica Simulada, a qual abrange os trabalhos simulados orientados de prática jurídica forense e não forense; bem como noções sobre o exercício profissional dos diversos operadores jurídicos, na área específica, e em Prática Jurídica Real, que compreende o Estágio supervisionado, desenvolvido através de atendimento jurídico à população carente.
Os conteúdos acima descritos serão trabalhados, seguindo o calendário anexo, e de acordo com o previsto Regulamento Interno do Núcleo de Práticas Jurídicas, Resolução CONSUN 023/2010:
7.1 PRÁTICAS TEÓRICAS
O art. 25, IV, do Regulamento Interno do NPJ, Resolução CONSUN nº 23/2010, estabelece o conteúdo semestral mínimo a ser trabalhado no ECSO IV (Práticas Teóricas), ou seja: as técnicas de atuação profissional nas áreas cíveis, criminais e trabalhistas; bem como a técnica de elaboração de recursos a partir de casos simulados ou não, nas áreas trabalhistas, cível e criminal.
7.1.1 PRÁTICA TEÓRICA CIVIL
Para fins de elaboração de recursos, se faz necessário discorrer na perspectiva prática sobre:
a) Recursos: Apelação, Agravo de Instrumento e Agravo Retido, Embargos de Declaração, Recurso Especial e Recurso Extraordinário.
7.1.2 PRÁTICA TEÓRICA PENAL
Para fins de elaboração de recursos, se faz necessário discorrer na perspectiva prática sobre:
a) Apelação;
b)Embargos declaratórios; c) Recurso em sentido estrito; d) Embargos Infringentes; e) Recurso extraordinário; f) Recurso especial;
g) Recurso ordinário constitucional.
7.1.3 PRÁTICA TEÓRICA TRABALHISTA
Para fins de elaboração de recursos, se faz necessário discorrer na perspectiva prática sobre: a) Pressupostos; b) Dos Recursos; c) Embargos; d) Agravos; e) Recurso Ordinário; f) Recurso de Revista; g) Recurso Adesivo. 7.2 PRÁTICAS JURÍDICAS
Interno do NPJ, Resolução CONSUN nº 23/2010, conforme abaixo descrito:
a) Atendimento à clientela pelo acadêmico acompanhado pelo professor orientador, com elaboração de peças a partir de casos reais;
b) Acompanhamento processual, com atendimento aos despachos e pareceres; c) Elaboração de peças reais e simuladas;
d) Controle de pastas dos clientes;
e) Análise de autos findos e em andamento; 7.3 PRÁTICA FORENSE
A Prática Forense será desenvolvida segundo o art. 27, inciso IV do Regulamento Interno do NPJ, Resolução CONSUN 023/2010, no decorrer da disciplina [...] de ECSO IV, e será composta por:
a) Audiências simuladas cível, penal e trabalhista; b) Uma sessão de Tribunal, no mínimo.
8. ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Para o desenvolvimento das Práticas Teóricas e Jurídicas o conteúdo será ministrado por meio de atividades que facilitem e estimulem a aprendizagem, buscando-se a interação constante com os acadêmicos e, através de análise e interpretação de textos e artigos; aulas expositivas; experiências vivenciais; visitas técnicas; estudos de casos; e estudos dirigidos, ou seja:
8.1 PRÁTICAS TEÓRICAS 8.1.1 Aulas expositivas;
8.1.2 Realização de petições simuladas e resolução de situações problemas; 8.2 PRÁTICAS JURÍDICAS
8.2.1 Atendimento a clientela; 8.2.2 Elaboração de petições; 8.2.3 Acompanhamento processual; 8.2.4 Atualização das pastas; 8.2.5 Exercícios Simulados; 8.3 PRÁTICA FORENSE
A sessão de Tribunal será viabilizada aos acadêmicos através da visita técnica junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina e o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, no dia 17 de maio do corrente ano (data sujeita a modificação conforme disponibilidade de transporte e agendamento nos Tribunais).
9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A verificação do rendimento pessoal compreenderá para fins de aprovação o disposto na Resolução Nº 13, bem como a Resolução nº 23/2010, ambas do CONSUN, Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica, que prevê especificamente em seu art. 31, §2, e art. 29, respectivamente, que o aluno que obtiver na disciplina média igual ou superior a sete durante o período letivo e assiduidade 100% será considerado aprovado.
No decorrer do semestre, os alunos para sua aprovação deverão observar o cumprimento dos seguintes critérios de avaliação previsto no art. 31, do Regulamento do NPJ, Resolução CONSUN nº 23/2010, conforme a seguir transcrito:
Art. 31. A verificação do aproveitamento e do rendimento das atividades inerentes ao Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório seguirá Legislação Específica para Estágio na UNIARP e o Regulamento do NPJ, ficando condicionado a:
I – Entrega do relatório final, conforme art. 28;
II – a comprovação de participação em todas as atividades inerentes as práticas Teóricas e
Jurídicas, conforme arts. 25 e 26;
III – a comprovação do acompanhamento e relatórios de Prática Forense exigidos para cada nível, conforme art. 27;
IV – a comprovação de frequência de 100% em todas as atividades inerentes ao nível de
Estágio matriculado, conforme arts. 25 e 26.
Referidas atividades serão avaliadas pelos professores orientadores, segundos os critérios a seguir discriminados:
9.1 RELATÓRIO
Conforme previsto no art. 29, do Regulamento Interno do NPJ, Resolução CONSUN 023/2010, o Relatório final de cada Nível de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório consiste na apresentação das atividades desenvolvidas nas Práticas Teóricas, Jurídicas e Forense obedecida a Normalização dos Trabalhos Acadêmicos da UNIARP, e disciplinado através de Portaria específica do NPJ, no qual deve constar: A descrição das atividades desenvolvidas nas Aulas Teóricas e Práticas obedecerão à ordem cronológica desenvolvida durante o semestre; A descrição e organização das atividades de Prática Forense.
O acadêmico deverá entregar o relatório em uma via impressa devidamente encadernada em espiral simples e em uma via digitalizada em arquivo PDF apresentada em DVD, mediante protocolo no prazo fixado no calendário das atividades do NPJ.
9.2 PRÁTICAS TEÓRICA E JURÍDICA
A correção das peças processuais sejam reais ou simuladas, desenvolvidas pelos acadêmicos, para fins de verificação de aproveitamento e de rendimento, será realizada pelo professor orientador, seguindo os seguintes requisitos mínimos:
a) Correto endereçamento, qualificação e forma; b) Nominação da ação;
c) Preliminares, exceções e prejudiciais;
d) Mérito (descrição dos fatos), razões (recurso) e relatório (sentença);
e) Fundamentação Jurídica – Fontes primárias (legislação) e fontes secundárias (doutrina e jurisprudência), forma metodológica da citação;
f) Pedido;
g) Decisão (sentença);
h) Condições gerais da peça – metodologia conforme a portaria específica, clareza nas idéias, argumentação, linguagem jurídica.
O professor terá autonomia didática para valorar cada um dos itens dos critérios estabelecidos, aos quais poderão ser atribuídas notas de 0(zero) a 10(dez).
9.3 PRÁTICA FORENSE
Para a verificação de aproveitamento e rendimento na Prática Forense será observada a prova de participação nas audiências e sessões de julgamento, conforme art. 27, §2º, do Regulamento Interno, Resolução do CONSUN nº 023/2010, comprovada mediante apresentação do Relatório de Audiência/Sessão de Julgamento devidamente preenchido, datado, assinado e carimbado pela autoridade competente que presidiu o ato ou
acompanhado pela cópia da ata, da qual conste o nome do estagiário, devendo os mesmos serem vistados pelos professores orientadores, conforme prazos estabelecidos em portaria específica.
9.4 FREQUENCIA
Segundo os arts. 29 e 30, do Regulamento Interno do NPJ, Resolução do CONSUN nº 023/2010 – A freqüência será de 100% às atividades inerentes ao Estágio, sob pena de Reprovação, sendo obrigatória a freqüência do estagiário no período previamente estabelecido e escolhido para as atividades de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, não sendo admitida qualquer justificativa para o abono de faltas.
9.5 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO FINAL A fórmula aplicada para atingir a média final:
Médias das Notas das Aulas Práticas Teóricas (MPT) + Média da Nota das Aulas de Prática Jurídica (MPJ) / 2 = Média Final (MF)
Assim, a média final consistirá no somatório das médias finais das Práticas Teóricas e da Prática Jurídica, cujo peso atribuído será 10,0.
MPT +MPJ / 2 = MF = Peso 10,0 (10,0) + (10,0) / 2 = 10,0
Importante lembrar que apesar de não ser atribuída nota à Frequencia e à Prática Forense, estas devem ser observadas conforme previsão acima sob pena de Reprovação do acadêmico.
9.5.1 Média das Notas Prática Teóricas
A média das práticas teóricas serão o resultado do somatórios das três praticas (civil, penal e trabalhista), dividindo o resultado por três, cujo peso é 10,0.
PTCivel+ PTPenal + PTTrabalhista /3 = Média Geral Prática Teórica = Peso 10,0 (10,0) + (10,0) + (10,0) /3 = 10,0
9.5.2 Média Prática Jurídica
A média na prática Jurídica se dará com a analise e atribuição de nota, dentro dos limites previstos, para cada um dos requisitos abaixo dispostos:
a) Postura com relação aos professores, colegas, funcionários, clientes ( 0 a 2,0);
b) Descrição das Atividades no relatório e observação do roteiro exigido pelo NPJ (0 a 2,0 pontos);
c) Qualidade das peças e atividades simuladas realizadas no semestre (0 a 3,0 pontos); d) Qualidade no atendimento dos clientes e organização das pastas (0 a 2,0 pontos) e) Motivação, Interesse e assiduidade (1,0 ponto)
( 2,0+2,0+ 3,0+ 2,0+ 1,0) = 10,0 MÉDIA FINAL DA PJ= 10,0
10. BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:
ARAUJO JUNIOR, Gediel Claudino de. Prática no Processo Civil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MALTA, Cristóvão Piragibe Tostes. Prática do Processo Trabalhista. 34. ed. São Paulo: LTR, 2007.
Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Direito..
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, Vol. I..
__________. Primeiras linhas de direito processual civil. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, Vol. II.
__________. Primeiras linhas de direito processual civil. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, vol. III.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática Processual Penal. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
Bibliografia Complementar:
Código de Processo Civil; (atualizado) Código de Processo Penal (atualizado) CLT (atualizada)
THEODORO JR. Humberto. Código de Processo Civil Anotado. 9. ed. São Paulo: Forense, 2005.
SILVA, Ovídio A. Baptista da. Curso de Processo Civil. 7. ed. São Paulo: Forense, 2006, Vol I.
NEGRAO, Theotonio. Código Civil e Legislação civil em vigor. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
MARQUES, Jose Frederico. Manual de Direito Processual Civil. 2. ed. São Paulo: Saraiva,2000, Vols. I, II e III..
RODRIGUES PINTO, José Augusto. Processo Trabalhista de Conhecimento. 7. ed. São Paulo: LTR, 2005.
www.stf.jus.br
www.presidencia.gov.br www.senado.gov.br