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DNIT RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO PROFESSORA: KARINE WALDRICH

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1. Aula 1: Estruturas Lógicas. Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões. Lógica sentencial (ou proposicional): proposições simples e compostas; tabelas-verdade; equivalências; leis de De Morgan; diagramas lógicos. Lógica de

primeira ordem. ... 2

1.1 Conectivo Se e somente se ... 2

1.2 Conectivo Ou...Ou ... 3

1.3 Símbolos dos Conectivos ... 4

1.4 Apelidos dos Conectivos ... 5

1.5 Proposições Equivalentes ... 9

1.6 Negação de proposições ... 10

1.7 Tautologia e Contradição ... 12

1.8 Estruturas Todo, Algum e Nenhum – Diagramas Lógicos .... 13

2. Questões comentadas. ... 20

3. Memorex ... 47

4. Lista das Questões Comentadas... 48 AULA 1

(2)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 2 1. Aula 1: Estruturas Lógicas. Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões. Lógica sentencial (ou proposicional): proposições simples e compostas; tabelas-verdade; equivalências; leis de De Morgan; diagramas lógicos. Lógica de primeira ordem.

Bom dia, pessoal ☺

Desculpem a demora para postar a aula. Fiquei sem notebook durante a semana passada, pois ele estava no conserto. Todas as aulas longe de mim... Pirei! Prometo que não acontecerá novamente.

Hoje teremos uma aula bem importante, de Lógica, em que continuaremos o assunto da aula passada.

Muita atenção, pois a ESAF a-d-o-r-a esse assunto. Boa aula!

1.1 Conectivo Se e somente se

Nome: bicondicional Símbolo: ↔

O que significa: A primeira proposição simples exprime uma condição para a segunda, e a segunda também exprime uma condição para a primeira. A frase só estará correta se ambas as proposições forem Verdadeiras ou forem Falsas (uma só não vale).

Por exemplo:

O Neymar é jogador da Seleção se e somente se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira

Valor lógico: V se e somente se V = V

(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Mais um exemplo: O Neymar é jogador da Seleção se e somente se o Muricy é o técnico da Seleção Brasileira

Valor lógico: V se e somente se F = F (ou seja, a proposição composta é Falsa)

Terceiro exemplo: O Rogério Ceni é jogador da Seleção se e somente se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira

(3)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 3 Valor lógico: F se e somente se V = F

(ou seja, a proposição composta é Falsa)

Último exemplo: O Rogério Ceni é jogador da Seleção se e somente se o Muricy é o técnico da Seleção Brasileira

Valor lógico: F se e somente se F = V

(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Assim, em resumo, o conectivo Se e somente se se comporta da seguinte forma: CONECTIVO SE E SOMENTE SE V se e somente se V = V V se e somente se F = F F se e somente se V = F F se e somente se F = V 1.2 Conectivo Ou...Ou

Nome: disjunção exclusiva Símbolo: v

O que significa: Ou um, ou outro. A frase só estará correta se uma das proposições for Verdadeira e a outra for Falsa (as duas não vale). É o contrário da estrutura Se e somente se, que vimos acima.

Por exemplo:

Ou o Neymar é jogador da Seleção ou o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira.

Valor lógico: Ou V ou V = F

(ou seja, a proposição composta é Falsa)

Mais um exemplo: Ou O Neymar é jogador da Seleção ou o Muricy é o técnico da Seleção Brasileira.

Valor lógico: Ou V ou F = V

(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Terceiro exemplo: Ou o Rogério Ceni é jogador da Seleção Ou o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira

Valor lógico: Ou F ou V = V

(4)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 4 Último exemplo: Ou O Rogério Ceni é jogador da Seleção Ou o Muricy é o técnico da Seleção Brasileira

Valor lógico: Ou F Ou F = F

(ou seja, a proposição composta é Falsa)

Assim, em resumo, o conectivo Ou...Ou se se comporta da seguinte forma: CONECTIVO OU...OU

Ou V ou V = F Ou V ou F = V Ou F ou V = V Ou F Ou F = F

1.3 Símbolos dos Conectivos

Como vimos, cada conectivo possui um símbolo. Muitas questões usam os símbolos, ao invés de escreverem por extenso os conectivos.

As proposições também, são normalmente representadas por letras minúsculas. As mais usadas são p e q.

Por exemplo:

p: Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira q: então o Neymar é jogador da Seleção

Vou agrupar os conectivos e seus símbolos na tabela abaixo, para que fique bem fixado para vocês:

SÍMBOLOS DOS CONECTIVOS

CONECTIVO SÍMBOLO EXEMPLOS SIGNIFICADO

E ^ p ^ q p e q O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira e o Neymar é jogador da Seleção ou v p v q p ou q O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira ou o Neymar

(5)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 5 é jogador da Seleção ou... ou V p v q Ou p ou q Ou o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira ou o Neymar é jogador da Seleção Se...então p → q Se p então q Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar é jogador da Seleção se e somente se p ↔ q p se e somente se q O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira se e somente se o Neymar é jogador da Seleção

Sugiro que, ao resolverem uma questão, vocês substituam as frases pelos símbolos, para não ter que ficar escrevendo o tempo todo (além de ajudar a memorizar os símbolos para a prova).

1.4 Apelidos dos Conectivos

Às vezes, as questões de concursos criam outros nomes para as estruturas que vimos (os conectivos).

Por exemplo, ao invés de usar Se A, então B, ela usa Quando A, B. É a mesma coisa, basta trocar pelo Se...então que já conhecemos.

Sintetizei na tabela abaixo os apelidos que já vi serem utilizados em provas. Primeiramente, vamos ver os apelidos do Se...então.

APELIDOS DA ESTRUTURA SE...ENTÃO EXEMPLO DE PROPOSIÇÃO EQUIVALENTE COM APELIDO APELIDO UTILIZADO

(6)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 6 Se o Mano Menezes é o

técnico da Seleção Brasileira então o Neymar

é jogador da Seleção Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira, o Neymar é jogador da Seleção Se... (sem o “então”) Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar

é jogador da Seleção O Neymar é jogador da Seleção, se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira ...se (invertido e sem o “então”) Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar

é jogador da Seleção Quando o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira, o Neymar é jogador da Seleção Quando... Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar

é jogador da Seleção O Mano Menezes ser o técnico da Seleção Brasileira implica o Neymar ir à Copa ...implica... Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar

é jogador da Seleção O Mano Menezes ser o técnico da Seleção Brasileira é condição suficiente para o Neymar ir à Copa ...condição suficiente...

(7)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 7 Se o Mano Menezes é o

técnico da Seleção Brasileira então o Neymar

é jogador da Seleção O Neymar ir à Copa é condição necessária para o Mano Menezes ser o técnico da Seleção Brasileira. ...condição necessária... O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira se e somente se o Neymar é jogador da Seleção O Neymar ir à Copa é condição necessária e suficiente para o Mano Menezes ser o técnico da Seleção Brasileira. ...condição necessária e suficiente... Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar

é jogador da Seleção Somente o Neymar é jogador da Seleção se Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira ...somente... se... (Somente no início da frase) Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar

é jogador da Seleção O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira somente se o Neymar é jogador da Seleção ...somente se... (não tem o “se”

(8)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 8 Se o Mano Menezes é o

técnico da Seleção Brasileira então o Neymar

é jogador da Seleção

Toda vez que o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira o Neymar é jogador da Seleção Sempre que o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira o Neymar é jogador da Seleção Sempre/Toda/ Toda vez que...

Pintei a linha que fala do “Se” invertido e do “Condição Necessária” para vocês verem que esses são os únicos casos em que é necessário inverter a proposição composta. Nos outros, é só trocar o apelido pelo Se...então, sem inverter.

Da tabela acima, o caso mais cobrado em concurso é, com certeza, o caso da Condição Suficiente e da Condição Necessária.

Para facilitar a memorização disso, criei um macete, que uso desde os tempos de faculdade. É o Macete do Sol e Nuvem. Não riam, porque na hora da prova tenho certeza que vocês vão acertar a questão por causa dele:

Condição

S

uficiente

Dia de

S

ol

Basta substituir pelo

Se...então

Condição

N

ecessária

Dia de

N

uvem

Deve-se inverter as proposições primeiro,

para depois substituir pelo

Se...então

MACETE DO SOL E NUVEM

(9)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 9 Esse macete serve para lembrar que, se a frase possui Sol (condição suficiente) basta substituir diretamente por Se...então.

No entanto, se for dia de Nuvem (condição necessária), não é tão simples, deve-se inverter as proposições, para depois substituir pelo Se...então. A estrutura Se e somente se também possui um apelido:

APELIDO DA ESTRUTURA SE E SOMENTE SE EXEMPLO DE PROPOSIÇÃO EQUIVALENTE COM APELIDO APELIDO UTILIZADO O Neymar é jogador da Seleção se e somente se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira O Mano Menezes ser o técnico da Seleção Brasileira é condição necessária e suficiente para o Neymar ir à Copa Condição necessária e suficiente

Agora falaremos de um assunto importante, os equivalentes lógicos. 1.5 Proposições Equivalentes

Duas proposições são equivalentes quando querem dizer a mesma coisa. Para ficar mais claro, vamos resolver utilizando o conceito das tabelas-verdade. Tabela-verdade é um nome difícil para aqueles esquemas que vimos em cada Estrutura, do tipo: ESTRUTURA SE...ENTÃO Se V então V = V Se V então F = F Se F então V = V Se F então F = V

Essa é a tabela-verdade da Estrutura Se...então. Ela lista todas as possibilidades para as proposições com a estrutura.

Sabendo isso, devemos deixar claro que Equivalentes Lógicos são proposições em que as tabelas-verdade são iguais.

Vamos ver com mais detalhes nas questões. Resumidamente, vou sintetizar as proposições equivalentes na tabela abaixo:

(10)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 10 EQUIVALENTES LÓGICOS

PROPOSIÇÃO PROPOSIÇÃO

EQUIVALENTE EXEMPLO RESULTADO

CONDICIONAL Se...então p → q ~q → ~p (É a condicional com os termos invertidos e negados) Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar é jogador da Seleção Se o Neymar não é jogador da Seleção então o Mano Menezes não é o técnico da Seleção Brasileira. ~p v q q v ~p (É a disjunção com o primeiro termo da condicional negado)

O Mano Menezes não é o técnico da Seleção Brasileira ou o Neymar é jogador da Seleção O Neymar é jogador da Seleção ou o Mano Menezes não é

o técnico da Seleção Brasileira. BICONDICION AL Se somente se p ↔ q (p → q) ^ (q ← p) (É a condicional de ida E a condicional de volta) O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira se e somente se o Neymar é jogador da Seleção Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar é jogador da Seleção E Se o Neymar é jogador da Seleção então o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira DISJUNÇÃO EXCLUSIVA Ou...Ou... p v q p ↔ ~q ~p ↔ q (É a bicondicional com o um dos termos negados) Ou o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira ou o Neymar é jogador da Seleção O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira se e somente se o Neymar não é jogador da Seleção O Mano Menezes não

é o técnico da Seleção Brasileira se e somente se o Neymar é jogador da Seleção 1.6 Negação de proposições

(11)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 11 Negar uma proposição é inverter o seu sentido. Falando em termos de tabela-verdade, uma proposição é negação de outra quando suas tabelas-verdade forem opostas (o que é Verdadeiro em uma, é Falso em outra, e vice-versa). Sintetizei as negações na tabela abaixo. Veremos como funciona na prática durante os exercícios comentados.

NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS

NEGAÇÃO EXEMPLO COMO FAZER

(Passo-a-passo) RESULTADO Negação de conjunção = ~(p ^ q) Negação de (O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira e o Neymar é jogador da Seleção) OBS: existem duas maneiras de se negar uma conjunção. Na primeira, forma-se uma disjunção (p OU q). Na segunda, forma-se uma condicional (se p, então q).

Para se formar uma disjunção: 1º: Negar a primeira (p) 2º: Negar a segunda (q) 3: Trocar o e por ou

O Mano Menezes não é o técnico da Seleção Brasileira ou o Neymar não é jogador da Seleção = ~p v ~q

Para se formar uma condicional: 1º: Manter a primeira (p) 2º: Negar a segunda (q) 3: Trocar o e por → Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar não é jogador da Seleção = p → ~q Negação de disjunção = ~(p v q) Negação de (O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira ou o Neymar é jogador da Seleção) 1º: Negar a primeira (p) 2º: Negar a segunda (q) 3: Trocar o ou por e

O Mano Menezes não é o técnico da Seleção Brasileira ou o Neymar não é jogador da Seleção = ~p ^ ~q Negação de disjunção exclusiva Negação de (Ou o Mano Menezes é o técnico da Seleção 1º: Substituir o v por O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira se e

(12)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 12 = ~(p v q) Brasileira ou o Neymar é jogador da Seleção)

OBS: vocês se lembram que já vimos isso, quando falamos sobre o conectivo Se e somente se? somente se o Neymar é jogador da Seleção = p ↔ q Negação de condicional = ~(p → q) Negação de (Se o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar é jogador da Seleção) 1º: Manter a primeira (p) 2º: Negar a segunda (q) 3: Trocar o → por e O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira e o Neymar não é jogador da Seleção = p ^ ~q Negação de bicondicion al = ~(p ↔ q) Negação de (O Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira se e somente se o Neymar é jogador da Seleção) 1º: Substituir o ↔ por v

OBS: reparem que estamos fazendo o inverso do que fizemos

acima (na negação da disjunção exclusiva) Ou o Mano Menezes é o técnico da Seleção Brasileira ou o Neymar é jogador da Seleção = p v q

Muitas vezes, as questões propõem negações de expressões matemáticas. Veja abaixo como elas ocorrem:

Expressão Negação Exemplo

= ≠ ~(x = 7) = x ≠ 7 ≠ = ~(x ≠ 7) = x = 7 ≥ < ~(x ≥ 7) = x < 7 > ≤ ~(x > 7) = x ≤ 7 ≤ > ~(x ≤ 7) = x < 7 < ≥ ~(x < 7) = x ≥ 7

Veremos mais sobre isso nos exercícios.

1.7 Tautologia e Contradição

A Tautologia e a Contradição são nomes dados quando:

(13)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 13 Por exemplo, vejam a proposição [¬B]v{[¬B] A} (OBS: ¬ (cantoneira) significa o mesmo que o ~, ou seja, negação):

A B ~B {[¬B] A} [¬B]v{[¬B] A}

V V F V V

V F V V V

F V F V V

F F V F V

Contradição: a tabela-verdade da proposição possui todas as linhas iguais a F.

Por exemplo, vejam a proposição ~[p v ~(p ^ q)]:

p q p ^ q ~(p ^ q) p v ~(p ^ q) ~[p v ~(p ^ q)]

V V V F V F

V F F V V F

F V F V V F

F F F V V F

1.8 Estruturas Todo, Algum e Nenhum – Diagramas Lógicos

Diagramas Lógicos são mecanismos utilizados para expressar proposições que alguns matemáticos chamam de “categóricas”: Todo, algum, nenhum.

Quando dizemos, por exemplo: todo brasileiro é uma pessoa inteligente. Podemos traduzir a ideia dessa frase em um diagrama:

Vamos ver todas as possibilidades para a frase acima: Pessoa inteligente

(14)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 14 Brasileiro Pessoa

inteligente

Todo brasileiro é uma pessoa inteligente

V V Verdadeiro, pois se ele for brasileiro, será uma pessoa inteligente (dentro

da área amarela do diagrama)

V F Falso, pois não existe a possibilidade de ser brasileiro e não ser uma

pessoa inteligente

F V Verdadeiro, pois ele pode

ser uma pessoa inteligente e não ser brasileiro (estar

na área laranja do diagrama)

F F Verdadeiro, pois ele pode

não ser brasileiro e, assim, não ser uma pessoa inteligente (estar fora do

diagrama, na área em cinza)

Portanto, a única possibilidade de a frase ser falsa é no caso em que o sujeito é brasileiro e não é uma pessoa inteligente, pois essa possibilidade não existe. A tabela acima é igual à tabela-verdade da estrutura Se...então. Podemos dizer, então, que Todo brasileiro é uma pessoa inteligente e Se é brasileiro, então é uma pessoa inteligente são equivalentes.

Passando para outra estrutura: o algum. Podemos dizer: Alguns brasileiros são pessoas inteligentes. Isso pode ser representado através do diagrama abaixo:

(15)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 15 Agora, todas as possibilidades são possíveis. O sujeito pode ser brasileiro e ser ou não uma pessoa inteligente, assim como pode ser inteligente e ser ou não brasileiro.

Portanto, é importante frisar que, neste caso, alguns brasileiros são pessoas inteligentes e algumas pessoas inteligentes são brasileiras são frases equivalentes:

=

Passemos para o nenhum. Podemos dizer: nenhum brasileiro é uma pessoa inteligente. Isso é representado através do diagrama abaixo:

Brasileiro

Pessoa

inteligente Brasileiro Brasileiro

Pessoa

Pessoa

(16)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 16 Dizer nenhum brasileiro é uma pessoa inteligente e nenhuma pessoa inteligente é brasileira são expressões equivalentes, como podemos ver pelo diagrama acima.

Vamos colocar todas as possibilidades de nenhum brasileiro é uma pessoa inteligente numa tabela:

Brasileiro Pessoa inteligente

Nenhum brasileiro é uma pessoa inteligente

V V Falso, pois se ele for brasileiro, não será uma

pessoa inteligente V F Verdadeiro, pois se ele for

brasileiro, não será uma pessoa inteligente F V Falso, pois se ele não for

brasileiro, pode ou não ser uma pessoa inteligente

(não estar dentro do diagrama amarelo não significa necessariamente

estar dentro do diagrama laranja. Pode estar na área

em cinza)

F F Falso, pois a pessoa pode não ser brasileira e ser

inteligente

Percebam que a tabela-verdade acima é igual à tabela-verdade da estrutura Se...~então. Vou fazer a Se...~então para vocês verem:

(17)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 17 Brasileiro Pessoa inteligente Pessoa não-inteligente

Se é brasileiro, então não é uma pessoa inteligente

V V F Falso, pois se ele for brasileiro, é verdadeiro dizer que não será uma

pessoa inteligente, e não falso V F V Verdadeiro, pois se ele for brasileiro,

não será uma pessoa inteligente F V F Falso, pois se ele não for brasileiro,

pode ou não ser uma pessoa inteligente (é falso dizer que, só por

não ser brasileiro, será inteligente) F F V Falso, pois a pessoa pode não ser

brasileira e ser inteligente

Portanto, são equivalentes as frases nenhum brasileiro é inteligente e se é brasileiro, então não é inteligente.

Vamos, ainda, falar sobre a negação do Todo, Algum e Nenhum. Primeiramente, o Todo. Qual a negação de Todo A é B?

Podemos pensar que seria Nenhum A é B:

Mas vejam que não, necessariamente. Se houver algum A que não for B, a frase Todo A é B já está falsa. Portanto, basta ter a certeza de que há Algum A não é B.

B

A

B

(18)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 18 Assim, a negação de Todo A é B é Algum A não é B.

Por exemplo: Todo múltiplo de 100 é divisível por 5. A negação é Algum múltiplo de 100 não é divisível por 5.

Agora passamos à negação do Algum. Algum A é B:

O Algum indica que pelo menos 1 A é B. A negação disso é dizer que nenhum A é B. Como a palavra diz, nem-hum (nem um). São totalmente separados:

Já a negação do Nenhum é o contrário do que vimos acima. Negar que Nenhum A é B é dizer que Algum A é B.

Essas estruturas são bem cobradas em concurso.

~ (Todo A é B) = Algum A não é B

B A B A ~ (Algum A é B) = Nenhum A é B ~ (Nenhum A é B) = Algum A é B

(19)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 19 Por fim, vamos às questões. Primeiramente, veremos as questões do Todo, Algum e Nenhum. Depois passamos às demais questões de RL, que não se relacionam a conteúdo específico.

(20)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 20 2. Questões comentadas.

Questão 1 – ESAF/SMF-RJ/Fiscal de Rendas/2010

A proposição “um número inteiro é par se e somente se o seu quadrado for par” equivale logicamente à proposição:

a) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se um número inteiro não for par, então o seu quadrado não é par.

b) se um número inteiro for ímpar, então o seu quadrado é ímpar.

c) se o quadrado de um número inteiro for ímpar, então o número é ímpar.

d) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se o quadrado de um número inteiro não for par, então o número não é par. e) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par.

Temos a proposição: “um número inteiro é par se e somente se o seu quadrado for par”.

Ou seja, colocando em termos de letras e símbolos: p = um número inteiro é par;

q = seu quadrado for par; A proposição fica: p ↔ q.

Pela tabela da questão anterior, vemos que o equivalente da bicondicional é:

Proposição

Equivalente

p ↔ q

(p → q) ^ (q → p)

Então, o equivalente da proposição do enunciado é:

(p → q)

= Se um número inteiro é par, então o seu quadrado é par

(q → p)

= Se o quadrado de um número inteiro é par, então o número inteiro é par.

Com a proposição E, fica:

Se um número inteiro é par, então o seu quadrado deve ser par, E se o quadrado de um número inteiro for par, então o número inteiro é par.

(21)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 21 a) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se um número inteiro não for par, então o seu quadrado não é par.

b) se um número inteiro for ímpar, então o seu quadrado é ímpar.

c) se o quadrado de um número inteiro for ímpar, então o número é ímpar.

d) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se o quadrado de um número inteiro não for par, então o número não é par. e) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par.

Vejam que não há nenhuma frase igual a que encontramos.

Então, vamos ver se não há nenhuma frase equivalente a

(p → q)

ou

(q →

p)

.

Vimos que o equivalente do Se então é:

Proposição Equivalente

p → q

~q → ~p

~p v q

As alternativas não usam o OU, apenas o Se então. Então, vamos usar o equivalente:

p q = ~q ~p.

A nossa frase (que encontramos) é:

Se um número inteiro é par, então o seu quadrado deve ser par, E se o quadrado de um número inteiro for par, então o número inteiro é par.

Vamos pegar as alternativas mais parecidas com essa que encontramos. Vejam que são a letra A e a letra D:

a) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se um número inteiro não for par, então o seu quadrado não é par.

d) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se o quadrado de um número inteiro não for par, então o número não é par.

A primeira parte é igual a que temos, a segunda está diferente. Vamos fazer o equivalente da segunda parte da nossa frase, para ver com qual alternativa fica igual.

(22)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 22

(p → q)

= Se um número inteiro é par, então o seu quadrado é par (Ok, é igual as das alternativas A e D).

(q → p)

= Se o quadrado de um número inteiro é par, então o número inteiro é par (é diferentes das alternativas A e D).

O equivalente do

(q → p)

é

~p → ~q

, ou seja:

Se o número inteiro não é par, então o quadrado do número inteiro não é par.

Percebam que essa é a segunda parte que está na alternativa A. Ou seja, a alternativa A é a correta, equivalente à frase do enunciado. Portanto, temos: “um número inteiro é par se e somente se o seu quadrado for par” = se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se um número inteiro não for par, então o seu quadrado não é par.

Resposta: Letra A.

Questão 2 – ESAF/MPOG/EPPGG/2009

A negação de “Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema com José” é:

a) Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José. b) Maria não comprou uma blusa nova e foi ao cinema sozinha.

c) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com José. d) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema.

e) Maria comprou uma blusa nova, mas não foi ao cinema com José.

Nessa questão, falamos sobre a negação de proposições. Mais especificamente, sobre a negação do OU e do E.

A negação mais importante, de todas as que vimos, e que mais cai, é:

Proposição

Negação

p OU q

~p E ~q

Da mesma forma:

Proposição

Negação

p E q

~p OU ~q

(23)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 23 Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema com José. Colocando em letras em símbolos, temos:

p = Maria comprou uma blusa nova q = Foi ao cinema com José

A proposição é p E q. A negação é ~p OU ~q:

Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José. Essa é exatamente a letra A.

Resposta: Letra A.

Questão 3 – ESAF/SEFAZ-SP/APOFP/2009

A negação de: Milão é a capital da Itália ou Paris é a capital da Inglaterra é:

a) Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra. b) Paris não é a capital da Inglaterra.

c) Milão não é a capital da Itália ou Paris não é a capital da Inglaterra. d) Milão não é a capital da Itália.

e) Milão é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.

Como vimos na aula, há vários tipos de negações. A mais comum é a negação do E (que vira OU) e do OU (que vira E), que vimos na questão anterior:

~(p E q) = ~p OU ~q ~(p OU q) = ~p E ~q

Essa questão cobra simplesmente isso. Temos:

Milão é a capital da Itália ou Paris é a capital da Inglaterra.

p = Milão é a capital da Itália q = Paris é a capital da Inglaterra

Milão é a capital da Itália ou Paris é a capital da Inglaterra = p OU q.

A negação do p OU q é ~p E ~q, que fica: ~p = Milão não é a capital da Itália

~q = Paris não é a capital da Inglaterra

(24)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 24 Resposta: Letra A.

Questão 4 – ESAF/RFB/AFRFB/2009

Considere a seguinte proposição: “Se chove ou neva, então o chão fica molhado”. Sendo assim, pode-se afirmar que:

a) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou. b) Se o chão está molhado, então choveu e nevou. c) Se o chão está seco, então choveu ou nevou.

d) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou. e) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.

Mais uma questão de equivalente, do concurso da Receita de 2009. Nessa questão, só se usam proposições Se Então.

Sabemos que:

Proposição Equivalente

p → q

~q → ~p

~p v q

Nessa questão vamos usar o equivalente p q = ~q ~p. Temos:

“Se chove ou neva, então o chão fica molhado”

Colocando em termos de símbolos: p = chove ou neva

q = o chão fica molhado

Temos: p q, cujo equivalente é ~q ~p, que é: ~q = o chão não ficou molhado

~p = negação de “chove ou neva”. Vimos na questão anterior que a negação do OU é o não E. Ou seja:

Proposição

Negação

p OU q

~p E ~q

Assim:

(25)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 25 Assim, temos que:

~q ~p = Se o chão não ficou molhado, então não choveu e não nevou. Vejamos as alternativas:

a) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou. b) Se o chão está molhado, então choveu e nevou. c) Se o chão está seco, então choveu ou nevou.

d) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou. e) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.

A questão considerou que “não ficou molhado” = está seco. Então, nossa frase fica:

Se o chão está seco, então não choveu e não nevou. Essa frase é igual à letra E.

Resposta: Letra E.

Questão 5 – ESAF/MPOG/APO/2010

Sejam F e G duas proposições e ~F e ~G suas respectivas negações. Marque a opção que equivale logicamente à proposição composta: F se e somente G. a) F implica G e ~G implica F. b) F implica G e ~F implica ~G. c) Se F então G e se ~F então G. d) F implica G e ~G implica ~F. e) F se e somente se ~G.

Questão sobre os apelidos dos conectivos.

Vimos que o “implica” é um apelido do Se...Então.

Assim, a frase “A implica B” é equivalente à frase “Se A então B”. O enunciado pede o equivalente de “F se e somente se G”.

Já vimos que o equivalente do se e somente se é:

Proposição

Equivalente

(26)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 26 Então:

F se e somente se G = Se F então G E se G então F.

Não existe alternativa assim. Algumas alternativas usam o “implica”. Vamos substituir o Se então pelo implica (seu apelido):

F se e somente se G = Se F então G E se G então F = F implica G E G implica F.

Também não existe alternativa assim. Mas vejam que, nas alternativas, os segundos termos estão negados (com o “~”). Sabemos que o equivalente do “Se A então B” (p q) é o “Se não B, então não A” (~q ~p).

Ou seja, trocando o Se então pelo apelido, o equivalente de “A implica B” (p q) é o “não B implica não A” (~q ~p).

Trocando o segundo termo da proposição que encontramos pelo seu equivalente:

F se e somente se G = Se F então G E se G então F = F implica G E G implica F = F implica G E não F implica não G = F implica G E ~F implica ~G.

Essa é exatamente a letra B. Resposta: Letra B.

Questão 6 – ESAF/MPOG/EPPGG/2009

Considere que: “se o dia está bonito, então não chove”. Desse modo: a) não chover é condição necessária para o dia estar bonito.

b) não chover é condição suficiente para o dia estar bonito. c) chover é condição necessária para o dia estar bonito.

d) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente para chover. e) chover é condição necessária para o dia não estar bonito.

Mais uma questão com apelidos dos conectivos. Vimos na aula que:

Se A então B = A é condição suficiente para B = B é condição necessária para A.

Lembrem-se do Macete do Sol e Nuvem (Sol = suficiente = dia de sol = diretamente. Nuvem = necessária = dia nublado = tem que inverter A e B). Assim, temos:

(27)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 27 “se o dia está bonito, então não chove”:

A = dia está bonito B = não chove

Se A então B = A é condição suficiente para B = O dia estar bonito é condição suficiente para não chover.

Igualmente:

Se A então B = B é condição necessária para A = Não chover é condição necessária para o dia estar bonito.

A frase acima é exatamente a letra A. Resposta: Letra A.

Questão 7 – ESAF/MPOG/EPPGG/2009

Entre as opções abaixo, a única com valor lógico verdadeiro é: a) Se Roma é a capital da Itália, Londres é a capital da França.

b) Se Londres é a capital da Inglaterra, Paris não é a capital da França. c) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a capital da França.

d) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a capital da Inglaterra.

e) Roma é a capital da Itália e Londres não é a capital da Inglaterra.

Essa questão é de uma linha que a ESAF vem adotando. Em que ela pede que realmente utilizemos conhecimentos “prévios” para resolver.

Ou seja, temos de manjar de Geografia: saber que Roma é a capital da Itália, Londres é a Capital da Inglaterra, Paris é a capital da França...

A ESAF fez isso também com outros tipos de conhecimentos, que são pedidos no edital, por exemplo: Álgebra, Geometria, etc (veremos questões a seguir). Assim, vamos analisar cada alternativa:

a) Se Roma é a capital da Itália, Londres é a capital da França.

Roma é a Capital da Itália, mas Londres não é a capital da França.

Assim, temos Se V então F, que é o caso proibido, cujo valor lógico é sempre Falso.

(28)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 28 b) Se Londres é a capital da Inglaterra, Paris não é a capital da França.

Londres é a capital da Inglaterra (V). Mas “Paris não é a capital da França” é F, porque Paris é a capital da França.

Ou seja, temos Se V então F. Valor lógico Falso. Alternativa Falsa.

c) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a capital da França.

Temos uma proposição da forma A E B OU C.

Guardem isso: sempre juntamos o A E B, primeiro. Podemos até substituir: A E B = D.

Assim, temos D OU C.

Vamos ver se D = A E B é Verdadeiro ou Falso: A = Roma é a capital da Itália = V

B = Londres é a capital da França = F

Assim, A E B = V E F = F (o E, para ser V, exige que ambas sejam V). C = Paris é a capital da França = V.

Assim, temos D OU C = F OU V = V (para o OU, basta uma ser V). Assim, o valor lógico da proposição é V.

Alternativa correta.

d) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a capital da Inglaterra.

Novamente, temos A E B OU C: A = Roma é a capital da Itália = V B = Londres é a capital da França = F A E B = V E F = F.

(29)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 29 Assim, temos F OU F = F.

Alternativa falsa.

e) Roma é a capital da Itália e Londres não é a capital da Inglaterra.

Roma é a capital da Itália (V), mas “Londres não é a capital da Inglaterra” é Falso, porque Londres é a capital da Inglaterra.

Temos, portanto, V E F, cujo valor lógico é F. Alternativa falsa.

Resposta: Letra E.

Questão 8 – ESAF/SEFAZ-SP/APOFP/2009

Assinale a opção verdadeira. a) 3 = 4 e 3 + 4 = 9

b) Se 3 = 3, então 3 + 4 = 9 c) Se 3 = 4, então 3 + 4 = 9 d) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9

e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9

Mais uma questão em que utilizamos conhecimentos prévios. Passemos à análise das alternativas.

a) 3 = 4 e 3 + 4 = 9

3 = 4: Falso. 3 + 4 = 9: Falso.

Ou seja, temos F E F = Falso. b) Se 3 = 3, então 3 + 4 = 9

3 = 3: Verdadeiro. 3 + 4 = 9: Falso.

Temos o caso Se V então F, que é o caso proibido. Falso. c) Se 3 = 4, então 3 + 4 = 9

(30)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 30 3 + 4 = 9: Falso.

Sabemos que Se F então F é Verdadeiro. Alternativa correta. d) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9 3 = 4: Falso. 3 + 4 = 9: Falso. Temos F OU F. Falso. e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9 3 = 3: Verdadeiro. 3 + 4 = 9: Falso.

No Se e somente se, a proposição só é Verdadeira se ambas forem Verdadeiras ou se ambas forem Falsas. Aqui, temos uma Verdadeira e uma Falsa. Falso. Resposta: Letra C.

Questão 9 – ESAF/Ministério da Fazenda/ATA/2009

X e Y são números tais que: Se X ≤ 4, então Y>7. Sendo assim: a) Se X ≥ 4, então Y < 7.

b) Se Y > 7, então X ≥ 4. c) Se Y < 7, então X ≥ 4. d) Se Y ≤ 7, então X > 4. e) Se X < 4, então Y ≥ 7.

Questão sobre o equivalente do Se então. Vimos que p q = ~q ~p. Assim: Se X ≤ 4, então Y > 7: p = X ≤ 4 q = Y > 7 p q. A negação é:

(31)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 31 ~p = X > 4 ~q = Y ≤ 7 A proposição equivalente é: ~q ~p = Se Y ≤ 7, então X > 4. Resposta: Letra D.

Questão 10 – ESAF/SMF-RJ/Agente de Trabalhos de Engenharia/2010

Por definição, um triângulo equilátero é o que tem os três lados iguais. Considere então a proposição: “Um triângulo é equilátero se e somente se os três ângulos são iguais”. Uma conclusão falsa desta proposição é:

a) uma condição necessária e suficiente para que um triângulo seja equilátero é a de que os três ângulos sejam iguais.

b) os três ângulos de um triângulo equilátero são iguais.

c) um triângulo é equilátero somente se os três ângulos são iguais. d) se um dos ângulos de um triângulo é diferente de outro ângulo, então o triângulo não é equilátero.

e) se um triângulo não é equilátero, então os três ângulos são diferentes uns dos outros.

Mais uma questão que é, supostamente, de Geometria, mas no fundo é de Lógica.

Vamos ver um pouco sobre Geometria na aula 3, mas, mesmo assim, conseguimos resolver a questão, pois o enunciado explica o necessário.

A questão fornece uma proposição e pede a conclusão falsa. Ou seja, ela quer saber qual das frases não é equivalente à frase do enunciado.

Vamos à análise das alternativas:

a) uma condição necessária e suficiente para que um triângulo seja equilátero é a de que os três ângulos sejam iguais.

A frase do enunciado é “Um triângulo é equilátero se e somente se os três ângulos são iguais”.

Ou seja:

p = Um triângulo é equilátero q = Três ângulos são iguais

“Um triângulo é equilátero se e somente se os três ângulos são iguais” = p ↔ q.

(32)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 32 Vimos que o apelido do “Se e somente se” é o condição necessária e suficiente. Assim:

A SE E SOMENTE SE B = A É CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE PARA B. Para o “Se e Somente Se” não importa a ordem (ele é igual ao OU). A se e somente se B é o mesmo que B se e somente se A (assim como A OU B é o mesmo que B OU A).

Portanto, não importa como a frase foi arranjada, ela diz isso: A é condição necessária e suficiente para B. E isso é o mesmo que A se e somente se B. Alternativa verdadeira, portanto não é resposta da questão (a questão pede a falsa).

b) os três ângulos de um triângulo equilátero são iguais.

Essa alternativa não envolve lógica, só geometria. Se a frase do enunciado é “Um triângulo é equilátero se e somente se os três ângulos são iguais”, é possível concluir que os três ângulos de um triângulo equilátero são iguais.

Alternativa verdadeira (não é resposta).

c) um triângulo é equilátero somente se os três ângulos são iguais.

Não entendi essa alternativa, ela só repete a frase do enunciado. Alternativa correta (não é resposta).

d) se um dos ângulos de um triângulo é diferente de outro ângulo, então o triângulo não é equilátero.

Mais uma vez, só geometria. Se um dos ângulos é diferente, então o triângulo não é equilátero.

Alternativa verdadeira (não é resposta).

e) se um triângulo não é equilátero, então os três ângulos são diferentes uns dos outros.

Mais uma vez, só geometria. Se um triângulo é equilátero, não significa que os três ângulos tem de ser diferentes, e sim que um deles deve ser diferente. 2 podem ser iguais e um diferente (é o triângulo isósceles).

(33)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 33 Resposta: Letra E.

Questão 11 – ESAF/MTE/AFT/2010

Um poliedro convexo é regular se e somente se for: um tetraedro ou um cubo ou um octaedro ou um dodecaedro ou um icosaedro. Logo: a) Se um poliedro convexo for regular, então ele é um cubo.

b) Se um poliedro convexo não for um cubo, então ele não é regular. c) Se um poliedro não for um cubo, não for um tetraedro, não for um octaedro, não for um dodecaedro e não for um icosaedro, então ele não é regular.

d) Um poliedro não é regular se e somente se não for: um tetraedro ou um cubo ou um octaedro ou um dodecaedro ou um icosaedro.

e) Se um poliedro não for regular, então ele não é um cubo.

Questão com o jeito da anterior, mas mais capciosa. Vamos diretamente à análise das alternativas.

a) Se um poliedro convexo for regular, então ele é um cubo.

A frase do enunciado é:

Um poliedro convexo é regular se e somente se for: um tetraedro ou um cubo ou um octaedro ou um dodecaedro ou um icosaedro.

Ou seja, o poliedro convexo é regular se e somente se for A OU B OU C...

Não podemos concluir que se o poliedro convexo for regular, ele É um cubo. Pode ser um tetraedro OU um octaedro OU C OU D...

Alternativa falsa.

b) Se um poliedro convexo não for um cubo, então ele não é regular.

Igual à alternativa anterior. Se não for um cubo, pode ser um tetraedro OU B OU C... e ser regular mesmo assim.

Alternativa falsa.

c) Se um poliedro não for um cubo, não for um tetraedro, não for um octaedro, não for um dodecaedro e não for um icosaedro, então ele não é regular.

A questão fala apenas em poliedro (sem dizer que é convexo).

O poliedro pode ser regular e não ser um cubo, nem B, nem C nem D... É só ser algum outro tipo de poliedro regular (não necessariamente convexo).

(34)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 34 Alternativa falsa.

d) Um poliedro não é regular se e somente se não for: um tetraedro ou um cubo ou um octaedro ou um dodecaedro ou um icosaedro.

Igual à anterior. O poliedro pode não ser um tetraedro, B, C... e ainda não ser regular. Isso se for outro tipo de poliedro (não convexo).

Alternativa falsa.

e) Se um poliedro não for regular, então ele não é um cubo.

Essa alternativa também suprime o “convexo”. Mas vejam só.

O enunciado diz que um cubo é um poliedro convexo regular. Ou seja, o cubo é regular.

Ou seja, se o poliedro não for regular, com certeza não será um cubo. Porque o cubo é regular.

Por isso, a alternativa está certa. Questão para atentos.

Resposta: letra E.

Questão 12 – ESAF/MPOG/APO/2010

Questão que, para resolver, precisamos construir as tabelas-verdade.

As alternativas a e e se referem à proposição (F v G) ^ ~(~F ^~G). Já as alternativas b, c e d se referem à proposição (F v G) ^ (~F ^~G).

Vamos construir cada uma das tabelas-verdade e ver qual alternativa está correta.

Primeiramente, a tabela-verdade da estrutura (F v G) ^ (~F ^~G) (para fazer a outra apenas negamos o segundo termo):

(35)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 35 F G F v G ~F ~G ~F ^ ~G (F v G) ^ (~F ^~G) V V V F F F F V F V F V F F F V V V F F F F F F V V V F

Ou seja, pela tabela-verdade acima, a expressão (F v G) ^ (~F ^~G) é uma contradição, pois, não importa qual os valores de F ou G, a expressão sempre retorna um valor lógico Falso.

Assim, já podemos marcar a alternativa correta, que é a letra C.

Vamos fazer a estrutura (F v G) ^ ~(~F ^~G), apenas negando a penúltima coluna da tabela acima:

F G F v G ~F ~G ~F ^ ~G ~(~F ^ ~G) (F v G) ^ ~(~F ^~G) F ^ G V V V F F F V V V V F V F V F V V F F V V V F F V V F F F F V V V F F F

A letra a afirma que a estrutura acima é contradição (não é, porque para 3 valores de F e G a estrutura é verdadeira), e a letra e afirma que é igual à F ^ G. Coloquei F ^ G na última coluna da tabela, para vocês verem como é diferente.

Resposta: Letra C.

Questão 13 – ESAF/MPOG/EPPGG/2009

Entre as opções abaixo, qual exemplifica uma contradição formal? a) Sócrates não existiu ou Sócrates existiu.

b) Sócrates era ateniense ou Sócrates era espartano.

c) Todo filósofo era ateniense e todo ateniense era filósofo. d) Todo filósofo era ateniense ou todo ateniense era filósofo. e) Todo filósofo era ateniense e algum filósofo era espartano.

Vimos que a contradição ocorre quando, para qualquer valor lógico das proposições simples, a proposição composta é sempre Falsa.

Vamos analisar cada alternativa:

(36)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 36 Temos uma estrutura OU. O OU é só é Falso quando as duas proposições simples forem Falsas.

As duas proposições simples são uma a negação da outra. Quando “Sócrates não existiu” for Falso, “Sócrates existiu” será Verdadeiro. E o contrário também ocorrerá: quando “Sócrates existiu” for Falso, “Sócrates não existiu” será Verdadeiro.

Ou seja, a frase será sempre Verdadeira, pois uma das proposições sempre será Verdadeira. Ou seja, trata-se de uma tautologia (sempre V) e não de uma contradição (sempre F).

Alternativa errada.

b) Sócrates era ateniense ou Sócrates era espartano.

Nesta frase, também temos a proposição OU, mas uma proposição simples não é o contrário da outra. Sócrates pode ter sido ateniense, ou espartano, ou de qualquer outro lugar.

Assim, a frase pode ser Verdadeira (se “Sócrates era ateniense” for V ou “Sócrates era espartano” for V) ou Falsa (se Sócrates não era nem ateniense e nem espartano).

Dessa forma, a frase não é uma contradição (não é sempre F). Alternativa errada.

c) Todo filósofo era ateniense e todo ateniense era filósofo. d) Todo filósofo era ateniense ou todo ateniense era filósofo.

Vamos ver as duas alternativas juntas, pois elas diferem apenas pelo E ou OU. Sabemos que o Todo é equivalente do Se...então. Então, podemos substituir os “Todos” acima por “Se...então”:

Todo filósofo era ateniense e todo ateniense era filósofo = Se era filósofo, era ateniense E se era ateniense, era filósofo.

Todo filósofo era ateniense ou todo ateniense era filósofo = Se era filósofo, era ateniense OU se era ateniense, era filósofo.

Se “era filósofo” for V e se “era ateniense” também for V, teremos: “Se V, então V E se V, então V”, na alternativa C. Como “Se V, então V” é sempre V, teremos “V E V”, que é sempre V.

(37)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 37 Se um dos dois for F (“era filósofo” for F ou “era ateniense” for F), em alguma das duas proposições teremos Se V, então F, que é sempre F. Neste caso, na alternativa C teremos F E V (ou então V E F), que será F. Já na alternativa D teremos F OU V (ou V OU F), que será sempre V.

Se “era filósofo” for F e “era ateniense” também for F, teremos, na proposição C, “Se F, então F E se F, então F”, que será V E V, ou seja, V. Da mesma forma, teremos V OU V na proposição D, que é sempre V.

Assim, na alternativa C teremos casos em que a proposição é V e casos em que a proposição é F. Já a alternativa D será sempre V. Em ambos os casos, não há contradição.

Alternativa errada.

e) Todo filósofo era ateniense e algum filósofo era espartano.

Já podemos deduzir que esta é alternativa certa.

E vejam, sem grande análise podemos ver que há uma contradição, e que a frase será sempre falsa. Isso porque temos o E, então, para a frase ser Verdadeira, “Todo filósofo era ateniense” deve ser Verdadeiro e “Todo filósofo era espartano” deve ser Verdadeiro, ao mesmo tempo.

Agora, vejam: Se todo filósofo era ateniense, é porque nenhum filósofo era espartano, certo?

Ou seja, quando “Todo filósofo era ateniense” for V, “algum filósofo era espartano” será F. As proposições nunca serão V ao mesmo tempo. Assim, a proposição composta será sempre Falsa.

Alternativa certa. Resposta: Letra E.

Questão 14 – ESAF/MPOG/EPPGG/2009

Considerando as seguintes proposições: “Alguns filósofos são matemáticos” e “não é verdade que algum poeta é matemático”, pode-se concluir apenas que:

a) algum filósofo é poeta. b) algum poeta é filósofo. c) nenhum poeta é filósofo. d) nenhum filósofo é poeta. e) algum filósofo não é poeta.

(38)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 38 Alguns filósofos são matemáticos: sabemos que a frase é equivalente a “Alguns matemáticos são filósofos”, também.

Não é verdade que algum poeta é matemático = ~(Algum poeta é matemático). Vimos que a negação do “algum” é o “nenhum”, então a frase fica: Nenhum poeta é matemático.

Podemos juntar os dois diagramas: Filósofos Matemáticos Poeta Matemáticos Poeta Filósofos Matemáticos

(39)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 39 As alternativas relacionam “filósofo” e “poeta”.

Reparem que podem até haver filósofos que são poetas. Não sabemos. A única coisa que sabemos, com certeza, é que há alguns filósofos que não serão poetas, pois são os filósofos que são matemáticos, e, como vimos, nenhum poeta é matemático.

Assim, passemos à análise das alternativas:

a) algum filósofo é poeta. Não, pois, como vimos, sabemos que alguns filósofos não são poetas.

b) algum poeta é filósofo. Não sabemos. O que sabemos é que alguns filósofos não são poetas.

c) nenhum poeta é filósofo. Não podemos afirmar que nenhum poeta é filósofo. Pode até haver poetas filósofos, o que há, com certeza, são filósofos que não são poetas.

d) nenhum filósofo é poeta. Não podemos afirmar que nenhum poeta é filósofo. Pode até haver poetas filósofos, o que há, com certeza, são filósofos que não são poetas.

e) algum filósofo não é poeta. É exatamente isso, como explicamos acima.

Resposta: Letra E.

Questão 15 – ESAF/MPOG/EPPGG/2009

Numa empresa de nanotecnologia, sabe-se que todos os mecânicos são engenheiros e que todos os engenheiros são pós-graduados. Se alguns administradores da empresa também são engenheiros, pode-se afirmar que, nessa empresa:

a) todos os administradores são pós-graduados. b) alguns administradores são pós-graduados. c) há mecânicos não pós-graduados.

d) todos os trabalhadores são pós-graduados. e) nem todos os engenheiros são pós-graduados.

Mais uma questão da mesma prova. Essa prova (EPPGG 2009) cobrou 5 questões com o Todo-Algum-Nenhum.

Para resolver vamos, mais uma vez, fazer os diagramas. Quando há a estrutura “Algum” é mais fácil fazer por diagramas. Se só há o Todo e o Nenhum, fica mais fácil substituir pelo “Se...então” e pelo “Se...~então”.

(40)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 40 Temos:

Todos os mecânicos são engenheiros:

Todos os engenheiros são pós-graduados:

Alguns administradores da empresa também são engenheiros:

Se alguns administradores da empresa também são engenheiros, temos que há administradores dentro do círculo laranja dos engenheiros (e também pode haver fora. O que sabemos com certeza é que há dentro):

Engenheiros

Mecânicos

Engenheiros

Mecânicos Pós-graduados

(41)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 41

Administradores

Passemos à análise das alternativas:

a) todos os administradores são pós-graduados.

Alguns administradores são engenheiros. Neste caso, são pós-graduados, pois todos os engenheiros são pós-graduados. Mas pode haver administradores que não são engenheiros e, neste caso, não sabemos se são pós-graduados ou não.

Alternativa falsa.

b) alguns administradores são pós-graduados.

Como alguns administradores são engenheiros, e todos os engenheiros são pós-graduados, então com certeza alguns administradores são pós-graduados. Alternativa correta.

c) há mecânicos não pós-graduados.

Todos os mecânicos são engenheiros e todos os engenheiros são pós-graduados. Assim, todos os mecânicos são pós-pós-graduados.

Alternativa falsa.

d) todos os trabalhadores são pós-graduados.

Não, pois os administradores que não são engenheiros, por exemplo, podem não ter pós-graduação. É a área cinza do desenho.

Alternativa falsa.

Engenheiros

Mecânicos Pós-graduados

(42)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 42 e) nem todos os engenheiros são pós-graduados.

Não, pois todos os engenheiros são pós-graduados. Alternativa errada.

Resposta: Letra B.

Questão 16 – ESAF/MPOG/EPPGG/2009

Admita que, em um grupo: “se algumas pessoas não são honestas, então algumas pessoas são punidas”. Desse modo, pode-se concluir que, nesse grupo:

a) as pessoas honestas nunca são punidas. b) as pessoas desonestas sempre são punidas.

c) se algumas pessoas são punidas, então algumas pessoas não são honestas.

d) se ninguém é punido, então não há pessoas desonestas. e) se todos são punidos, então todos são desonestos.

Temos o “algum” dentro de uma estrutura Se...então.

A questão quer saber o equivalente da frase do enunciado, que é: se algumas pessoas não são honestas, então algumas pessoas são punidas.

Podemos dizer que:

p = algumas pessoas não são honestas q = algumas pessoas são punidas, A frase fica: p q.

Já sabemos que o equivalente do p q é o ~q ~p. Então, o equivalente desta frase é:

~q = ~(algumas pessoas são punidas) = nenhuma pessoa é punida.

~p = ~(algumas pessoas não são honestas) = nenhuma pessoa não é honesta.

~q ~p = Se nenhuma pessoa é punida, então nenhuma pessoa não é honesta.

Substituindo o “não é honesta” por “desonesta”, temos:

~q ~p = Se nenhuma pessoa é punida, então nenhuma pessoa não é honesta = Se nenhuma pessoa é punida, então nenhuma pessoa é desonesta.

(43)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 43 Reparem que a frase acima é a letra D, só que ao invés de “nenhuma pessoa é desonesta”, a alternativa diz “não há pessoas desonestas”.

Resposta: Letra D.

Questão 17 – ESAF/MPOG/EPPGG/2009

A negação de “À noite, todos os gatos são pardos” é: a) De dia, todos os gatos são pardos.

b) De dia, nenhum gato é pardo.

c) De dia, existe pelo menos um gato que não é pardo. d) À noite, existe pelo menos um gato que não é pardo. e) À noite, nenhum gato é pardo.

Além de falar sobre a negação dos termos Todo, Algum e Nenhum, essa questão mostra que, às vezes, com um pouco de malandragem, as bancas tentam enganar o concurseiro. Vejamos:

A proposição proposta no enunciado é:

“À noite, todos os gatos são pardos.”

Se eu quiser negar essa preposição, posso falar “De dia, nenhum gato é pardo”? Ou até mesmo “De dia, todos os gatos são pardos”?

Não.

A questão tenta induzir o candidato a achar que a negação de “À noite” é “de dia”. O que é errado.

Em questões anteriores, consideramos que a negação de “competente” é “incompetente”, entre outras.

Mas essas são negações diretas, simples.

Outra coisa, muito diferente, e errada, é considerar contrários como negação.

Por exemplo, menino e menina são contrários, não negação. Quente e frio são contrários, mas não negação. Assim como noite e dia, caso desta questão. Dito isso, já podemos excluir as alternativas A, B e C.

A proposição é "À noite, todos os gatos são pardos".

Assim, vamos negar o Todo. Isso significa dizer que à noite, algum gato não é pardo.

(44)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 44 A letra D diz isso. Ela diz que existe pelo menos um gato que não é pardo. Resposta: letra D.

Questão 18 – ESAF/MPOG/EPPGG/2009

Suponha que um pesquisador verificou que um determinado defensivo agrícola em uma lavoura A produz o seguinte resultado: “Se o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes”, enquanto que o mesmo defensivo em uma lavoura distinta B produz outro resultado: “Se e somente se o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes”. Sendo assim, se as plantas de uma lavoura A e de uma lavoura B não ficaram doentes, pode-se concluir apenas que:

a) o defensivo foi utilizado em A e em B. b) o defensivo foi utilizado em A.

c) o defensivo foi utilizado em B.

d) o defensivo não foi utilizado em A e foi utilizado em B. e) o defensivo não foi utilizado nem em A nem em B.

Temos duas proposições:

- Para a lavoura A: “Se o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes”;

- Para a lavoura B: “Se e somente se o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes”.

A questão diz que as plantas da lavoura A e da lavoura B não ficaram doentes.

Ou seja, temos:

V

- Para a lavoura A: “Se o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes”;

V

- Para a lavoura B: “Se e somente se o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes”.

A primeira proposição possui uma estrutura do tipo Se...então, que só é Falsa no caso proibido, Se V então F. Como a segunda parte da proposição é V, a proposição composta com certeza é V, não importando o valor lógico da primeira parte.

Ou seja, tanto se “o defensivo é utilizado” for V quanto se “o defensivo é utilizado” for F, a proposição composta é V.

(45)

Prof. Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 45 Então, concluímos que o defensivo pode ou não ter sido utilizado. De ambas as maneiras, as plantas não ficaram doentes.

Na segunda proposição, temos a estrutura Se e somente se. Ela está no início da frase (normalmente aparece no meio), mas isso não importa. O que ela indica é que a proposição composta só será V se ambas as proposições simples que a formam forem V ou se ambas as proposições simples que a formam forem F.

Assim, como a segunda proposição que a forma é V, então a primeira proposição deverá ser V também, para que a proposição composta seja V. Portanto, para a lavoura B, “o defensivo é utilizado” deve ser V.

Concluímos, então, que o defensivo pode ou não ter sido utilizado em A, mas com certeza foi utilizado em B.

Assim, a resposta é a letra C. Resposta: letra C.

Questão 19 – ESAF/RFB/ATRFB/2012

A negação da proposição “se Paulo estuda, então Marta é atleta” é logicamente equivalente à proposição:

a) Paulo não estuda e Marta não é atleta. b) Paulo estuda e Marta não é atleta. c) Paulo estuda ou Marta não é atleta.

d) se Paulo não estuda, então Marta não é atleta. e) Paulo não estuda ou Marta não é atleta.

Sabendo o Memorex do curso, já matamos a questão.

A negação do Se A então B é A E não B, portanto a resposta é Paulo estuda e Marta não é atleta.

Resposta: Letra B.

Questão 20 – ESAF/RFB/ATRFB/2012

Se Paulo é irmão de Ana, então Natália é prima de Carlos. Se Natália é prima de Carlos, então Marta não é mãe de Rodrigo. Se Marta não é mãe de Rodrigo, então Leila é tia de Maria. Ora, Leila não é tia de Maria. Logo

Referências

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