• Nenhum resultado encontrado

AS OPÇÕES MAIS COMUNS PARA QUEM DESEJA PRATICAR A ANTICONCEPÇÃO. FONSECA, R.M.ü.S. da As opções mais comuns para quem deseja praticar a anticoncepção.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "AS OPÇÕES MAIS COMUNS PARA QUEM DESEJA PRATICAR A ANTICONCEPÇÃO. FONSECA, R.M.ü.S. da As opções mais comuns para quem deseja praticar a anticoncepção."

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

A S OPÇÕES M A I S COMUNS P A R A Q U E M D E S E J A P R A T I C A R A A N T I C O N C E P Ç Ã O

Rosa Maria Godoy Serpa da Fonseca *

FONSECA, R.M.ü.S. da As opções mais comuns para quem deseja praticar a anti-concepção. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 2/(3):211-220, dez. 1987.

A autora apresenta um quadro-resumo dos principais métodos anticoncepcionais, destacando, para cada um deles: a efetividade, as vantagens, as desvantagens, os efeitos colaterais e as recomendações para o uso correto. Espera que possa ser utilizado como guia pelos enfermeiros que, via de regra, são solicitados para orientar pessoas ou casais sobre este assunto.

UNITERMOS: Anticoncepção. Comportamento contraceptivo. Métodos anti-concepcionais.

O medo de uma gravidez não desejada pode prejudicar considera-velmente a vivência sexual de uma pessoa ou casal. Se for considerado que o uso do próprio corpo é um direito fundamental do ser humano, a busca do prazer sexual desvinculado da procriação é essencial para a prática libertadora da sexualidade.

N ã o são raras as vezes que, como profissionais, somos solicitados a orientar sobre anticoncepção. Porém, esse aconselhamento deve estar calcado numa postura filosófica de respeito à liberdade de escolha, liber-dade esta que só é exercida quando a pessoa tem, pelo menos, conheci-mento dos benefícios e riscos a que está exposta quando decide usar este ou aquele método para evitar filhos.

Com o objetivo de facilitar a visão global sobre os métodos anti-concepcionais mais disponíveis em nosso meio, foi elaborado um qua-dro-resumo, que, espera-se, possa ser utilizado como instrumento para facilitar a ação dos enfermeiros junto aos clientes/pacientes, numa situa-ção de ajuda à opsitua-ção anticoncepcional.

Cabe acrescentar que não se pretendeu esgotar a questão, mas ape-nas incentivar o aprofundamento dos que se interessarem pelo assunto.

Quando da elaboração do quadro acima citado, alguns pontos foram considerados, que são dados a seguir.

* Enfermeira. Professor-Assistente do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva d a Escola de E n f e r m a g e m d a U S P — disciplinas Saúde da Comunidade e Enfermagem Preven-tiva e Comunitária.

(2)

— Efetividade foi baseada em estudos realizados sob as mais diversas condições, o que torna impossível a comparação entre os dados numéri-cos obtidos, principalmente no que se refere aos métodos anticoncepcio-nais que não prescindem da ação do usuário. Nestes casos, a efetividade prática difere muito da teórica e é diretamente influenciada por fato-res como a motivação da pessoa para o uso de determinado método, fase da vida em que se encontra, grau de escolaridade, estado marital etc. Para os métodos mais modernos a efetividade prática mais se aproxima da teórica; entretanto, também pode ser influenciada por fatores como, por exemplo, a qualidade da assistência à saúde prestada.

— Quando se trataram os efeitos colaterais, pretendeu-se citar ape-nas aqueles a que está sujeito o usuário do método anticoncepcional em questão, e que estão diretamente relacionados a esta utilização. À s vezes, a prática de determinado método pode figurar entre a multicausalidade de um agravo à saúde. P o r exemplo, a prática do coito interrompido pode figurar como coadjuvante numa condição de impotência sexual, embora não se encontre respaldo nenhum científico nisto; no entanto, a partir do momento em que o usuário faz esta relação, ela merece destaque.

— Quanto às vantagens e desvantagens, foram citadas aquelas comumente relacionadas como tal. Convém lembrar que um aspecto que se apresenta como vantajoso para uma pessoa pode ser altamente desfa-vorável para outra, ou pode assumir este ou aquele valor, de acordo com a situação em que se encontra a pessoa no momento em que optar por um ou outro método anticoncepcional. P o r estas razões, recomenda-se que, numa situação de aconselhamento e m relação à anticoncepção, a enfermeira esteja alerta para outras necessidades e aspirações de seu cliente e não apenas as referentes ao seu aparelho reprodutor. Que a história de vida e a situação peculiar de cada um sejam os condicionan-tes da opção.

(3)

M I ! ?

cd 05 g x . 3 cd os >

S3

ça tí o cá « j

ssai

^ 4 o rj oa cd cd »<u d> oj R

&

3

í j j cs C O T ) o X co « O • O A T

A -e co

3¡S?

a cs A

a> a s g

8

»"S g

B

S

S - O 0> .5 O 1 co ? > i r A »-) . - a 3 cd „

3-o

% C o r « 0) CO . 2 P S i c ô

•3. g

s

g

g1 0 S

5

O cd 0» " O ¡0 bx) o « c co ÔC «c & ! •s -a #3 ««asá 3 § §

Q h

0) •M 50 *o a cs co c ? o o>

•8*1

3 W Q 3 £ •0 +J "d fn fi 0} BFI cã c C M Ü H S t co a

a s

± J cd

(4)

O CO o w

lia

tí <& 8 o co.2 S 3 t< ni J a S b o -e & - • • o «> 3 § o -o v

«a

0 o

1 i

w w 3 tí «M +-> "o to co o ¿2 m tí » cd w cd rH -¾ •*-» CO 02

la

o cO

is

al

« 0> «H> P ¡tí CO 2 $

(5)

O)

• I

8 tí <D O xS -o

as

<D O o

« fi

A

i'

co C O ft •mC >Q "O «4 3

9

c « x ^ ti 0 Oj *d <H o CO o u o £ 'C tí * «u ti 2 § 2 0 5 b o g o A 4 1

^ 3 co S CO S i H . 8 2 +J -4->

1-s c o .a ico tí

zmím

-o w a-o x¡ ñ a a

Í2a¡Q

tí O,-2

tí >

¡ I s 3

¡«a

3 ' 3 a o1' O CO 3 fe "2 £ "2 es ° 5 5 i ° Q> rH 2 oo CO ->õ o o •55 »~l

j«j§bí:.¿

to

12-5 is

tí O -t-> ra O 3 Oh CO C 3 ' t í >0 tí ,5 H o í c oi

I

Ph CO

(6)

ra q "3 E . _ o ra '5t

bflil£lÍ.lsSÍ&i

«ra w "3¾ g 8 « S Ã . ra •<u fi K oi h •sã § g o &t3 5

11

"31 5P J3 .5? M r s 7 X CO * tf u O o c o

M

i

ft.Ê

s

o CD u » TJ © « 2 ra _ ^ e ^ í> "3 5> «O d tí © M c C M «o £ g E P c 2 ís -5 c ft« a i o h i i i

W i l l s

co . S 53 u o § 8 H g o ? * * o cí ÍH K ftw «D «o

su c 3 P«s ra

p

bJD

(7)

.¾ o a?

5

tí & § « £ - 3 § 3 «5 * O 3 O o .a w o <§5 § S 3

I

,0} CO 0) CN CO CJO O _ ' J H CO S cd o tí .2 ° n

H

l i l i

â o C v i co " o 2

i s <¿

C bfi co co

5 s t w á

u o 2 2 . 8 fe cd £ o £ U >

« §

O rH

olí

• • s i r S o a 3 3 £ o co • ° § « o tí i T3 O O . ¾ o> • -• - C tí O

I

S

' P

bp tí tí «oj co o> o> tí ^_ > g « H C *H co 05 . 2 -tí c¿ 6 'O +J O t3 'Sé * X cd o O) O 4) >Q 2

•ai

o a

¡•a

o" «2

I

5

Si

O • _, 9 <i> o <g P cd « 0 - U « n OÍ ° . t ¡ 3 " c « i b e s J 91 p <tH g, g 5o â J? S tí S o fe tí S 0 ) 2'3 tí 4 ) 03 0) O -O O tí • §

I s a

i f I

•O 02 4> 2 § « 3 i i bo fe o fe ¡S fe 3 CO 02 C O) o o o 5 O S tí. S o «fe O Çd 4> tí a «o

ti Salí

3 fe 2 ° o •4-1 S o

3¾¾

O cd C D

j í N

§ s fe ^ s S « 52 cd -ta 3 ; .2

£ «a tí ^

«O) e »4) -t-> *0) tí P ¡ ' »- .2 02 ICS ce S § ^ O tí d) t - t)i ed <§

(8)

s i

o e3 0) .¾ _, a> . cd 5 -Q P S I ! 19 U S -2 O OH 03 d 3 co "fi fi M Í 2 § ® fi «H «5 £ £ "3 3 iJ .5 .S > <«£ fí co O «a 2 g >3 PH<h 2 CO /-N V Vi >«J - I OH M tí ,¾ § § * Í t í 2 ^ O P o> co - +¿ A ta cu „ 3 2 O « c <u i ) . t í O ^ 3 w X 5 < Ü T H C 0 0) . •tí o H-> «o -S w o a> o ti o OH O) _ tí „ .n SÍ 8 8. 2 fi «? 3 tí S «)¾¾ H _, (H O 5 - S x , PH W . 3 ü MU OH

á 3

¡cd 03 •-3 <D Q 3 g

E

2 a> 3 7 3 O ico o <cd tí OH O «4» tí o o

Si*

ra 3 ü •2 u °

S « |

U OH

- 33

® e S

I P

01*0 H-> CO 93 H-> <D 3 fe B Í TH ¡tí Í O OH 2 CO g

.~ '° *

ÍÍ5 O í tH OH*

(9)

> o O i S ro 2 « C co S O <d Y « M 3 52 * o

§ 1

S o <» S £ O 'O) o >co a 3 4 f | 3 £5 £ f <u 3 8 3 & 5 CO

I

8¾ S G »cd £¡ w L l< 'O 5 3 4) ra 0< 05 "O ü tt) o U 7 3 ><D V s i l a * £ fe co CO ra . — O 7 3 4J <W 03 i i X <u V CO

(10)

FONSECA, R.M.G.S. da The principal contraceptive methods. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 2/(3):211-220, Dec. 1987.

The author presents a summary-table showing the principal contraceptive methods, highlighting each one for effectiveness, advantages, disadvantages, collateral effects and recommendations for correct use. The author hopes it will he used as a guide by the nurses who quite are, frequently, requested to orient persons and couples about this subject.

UNITERMS: Contraception. Contraception behavior. Contraceptive, methods. B I B L I O G R A F I A C O N S U L T A D A

A R A Ú J O , M . J . O . et alii. Métodos anticoncepcionais: o direito à Informação. São Paulo, F u n -dação Carlos Chagas, 1986. 157p.

B A R R O S O , C. Saúde da mulher. F o l h a de São Paulo, 17 out. 1984.

F O N S E C A , R . M . G . S . Conhecimentos e opiniões de estudantes de enfermagem sobre plane-jamento familiar. São Paulo, 1981. 130p. (Dissertação de mestrado — Escola de Enfer-magem d a U S P ) .

N A K A M T J R A , M . S . et alii. Avanços no controle d a fertilidade. São Paulo, Manóle, 1979. 172p. S H E R R I S , J . D . Novidades em anticoncepcão vaginal. W a s h i n g t o n , T h e George W a s h i n g t o n

University Medical Center, 1985. 35p. (Population Reports — série H , n» 7 ) .

W O R T M A N , J. O d i a f r a g m a e outras barreiras intra-vaginais: novo exame. Washington, T h e George W a s h i n g t o n University Medical Center, 1976. 19p. (Population Reports — série H , no 4 ) .

Recebido p a r a publicação em 9-3-87. (reapresentação) Aprovado para publicação em 17-12-87.

Referências

Documentos relacionados

Neste trabalho avaliamos as respostas de duas espécies de aranhas errantes do gênero Ctenus às pistas químicas de presas e predadores e ao tipo de solo (arenoso ou

(2009), em estudo realizado com a madeira de Araucaria angustifolia, encontrou influência significativa da massa específica sobre a resistência ao impacto, tanto

Deste modo, o adequado zoneamento e sua observância são fundamentais para a conciliação da preservação ou conservação de espécies, hábitats e paisagens dentre outras e

E também confirma, em tarefas de Física que envolvem as representações, o que Duval (2003, 2009) considera para a Matemática:

(2006) verificaram, ao submeterem o pinhão- manso a níveis crescentes de salinidade da água de irriga- ção, em casa-de-vegetação, na fase inicial de crescimento (30 dias após

Com o conhecimento sobre o ramo de produtos veganos e especialmente os sorvetes, o presente trabalho tem por objetivo propor a implantação de uma indústria que possui como

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos

Este estudo possui como objetivos inventariar a araneofauna arborícola da Reserva Ecológica da Fundação Comunitária, Educacional e Cultural de Patrocínio (FUNCECP),