• Nenhum resultado encontrado

Unidade 2: Cultura e história das populações indígenas no Brasil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Unidade 2: Cultura e história das populações indígenas no Brasil"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

Unidade 2: Cultura e história das populações

indígenas no Brasil

• Darcy Ribeiro e sua teoria sobre os índios no Brasil e o processo

civilizatório.

• O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

portuguesa e a identidade reafirmada por meio da língua guarani.

• A questão da terra indígena: problema social ou ambiental? • A condição das populações indígenas na sociedade brasileira. • Educação escolar indígena: diagnósticos, políticas públicas e

(2)

Darcy Ribeiro e sua teoria sobre os

índios no Brasil e o processo

civilizatório

U N I D A D E 2

(3)

Darcy Ribeiro e o livro O povo brasileiro

U N I D A D E 2

Darcy Ribeiro e sua teoria sobre os índios no Brasil e o processo civilizatório

A formação cultural da população brasileira:

• “A sociedade e a cultura brasileiras são conformadas como variantes da versão lusitana [...], diferenciadas por coloridos herdados dos índios americanos e dos negros africanos”

(RIBEIRO, 2006, p.18-19).

• “O que tenham os brasileiros de singular em relação aos portugueses decorre das qualidades diferenciadoras oriundas de suas matrizes indígenas e africanas [...]” (RIBEIRO, 2006, p.18).

(4)

U N I D A D E 2

Darcy Ribeiro e sua teoria sobre os índios no Brasil e o processo civilizatório

A matriz indígena:

• Na época da chegada dos portugueses, “somavam, talvez, 1 milhão de índios, divididos em dezenas de grupos tribais [...]” (RIBEIRO, 2006, p.28).

• “Além da mandioca, cultivavam o milho, a batata-doce, [...] o feijão, o amendoim, [...] a abóbora, [...] cuias e cabaças, as pimentas, o abacaxi, o mamão, a erva-mate, o guaraná, [...] o caju, o pequi etc” (RIBEIRO, 2006, p.28).

• A história da população indígena no Brasil é marcada por conflitos entre os grupos indígenas e dos índios com os portugueses.

(5)

U N I D A D E 2

(6)

U N I D A D E 2

Darcy Ribeiro e sua teoria sobre os índios no Brasil e o processo civilizatório

Referência bibliográfica:

• RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

(7)

O projeto pombalino no século

XVIII, a imposição da língua

portuguesa e a identidade

reafirmada por meio da língua

guarani

U N I D A D E 2

(8)

A educação indígena no século XVIII

A integração das populações indígenas no período colonial:

• Projeto do Marquês de Pombal (ministro Sebastião José de Carvalho e Melo): “integrar as populações indígenas da América à sociedade colonial portuguesa” (GARCIA, 2007, p.25).

• Diretório que se deve observar nas povoações dos índios do Pará e do Maranhão estabelecido por lei em 17 de agosto de 1758.

• Objetivos do Diretório extinguir as “diferenças entre índios e brancos” e impor a língua portuguesa (GARCIA, 2007, p.25).

U N I D A D E 2

O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

(9)

U N I D A D E 2

O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

portuguesa e a identidade reafirmada por meio da língua guarani

Proposta de homogeneização cultural:

Justificativa para

implantação do Diretório:

o uso da língua nativa

reforçava os costumes

indígenas.

Idioma português:

considerado civilizado

(processo civilizador dos

costumes e possibilidade

de sujeição dos indivíduos

(10)

U N I D A D E 2

O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

portuguesa e a identidade reafirmada por meio da língua guarani

A língua no

contexto do

século XVIII no

Brasil colônia:

Uso da “língua geral”:

“línguas baseadas no

tupi-guarani”

(GARCIA, 2007, p.26)

.

Línguas africanas utilizadas

por escravos/as.

(11)

A ideia de raça no período colonial:

• Concepção de pureza racial: “combinação entre ancestralidade e crenças religiosas” (GARCIA, 2007, p.27).

• Período colonial: concepção de raça associada ao fenótipo (a cor do escravo).

• Hierarquia social: relação entre o fenótipo, o espaço que o indivíduo ocupa na sociedade, ancestralidade e crença religiosa.

• Índios considerados como bárbaros e selvagens.

U N I D A D E 2

O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

(12)

As escolas indígenas na Colônia:

Aldeia de Nossa Senhora dos Anjos (território do Rio Grande de São Pedro).

Separação entre meninos e meninas.

U N I D A D E 2

O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

portuguesa e a identidade reafirmada por meio da língua guarani

Meninas índias:

Aprendizado do português, de serviços domésticos e da

costura, orações.

Meninos índios:

Deveriam aprender “a falar, ler e escrever em português”

(GARCIA, 2007, p.29).

Materialização de uma “educação diferenciada segundo o sexo” (GARCIA, 2007, p.29).

Educação das meninas índias: voltada para a realização de casamentos mistos.

(13)

As dificuldades para implantação do Diretório:

• Uso da língua guarani no cotidiano da Aldeia, principalmente no meio familiar.

• “[...] se os índios mais velhos apenas falavam guarani e as crianças, após frequentarem a escola, eram bilíngues, é certo que iriam utilizar o guarani” (GARCIA, 2007, p.31).

U N I D A D E 2

O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

(14)

A aliança com as elites indígenas:

• A “prática de valorização e reprodução das elites indígenas” foi utilizada pela Coroa Portuguesa “para tentar captar as lideranças como aliadas nas políticas coloniais” (GARCIA, 2007, p.32).

• “Política de enobrecimento das lideranças indígenas [...]” (GARCIA, 2007, p.32).

• Apesar da cooptação, “as lideranças indígenas [...] mantiveram sua capacidade de chefia, sendo vistas pelos índios como representantes de seus interesses [...]” (GARCIA, 2007, p.32).

U N I D A D E 2

O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

(15)

A identidade indígena reafirmada

U N I D A D E 2

O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

portuguesa e a identidade reafirmada por meio da língua guarani

“Apesar dos esforços no sentido de impor a língua portuguesa aos índios, estes optaram,

enquanto puderam, pela manutenção do idioma guarani” (GARCIA, 2007, p.36).

“O idioma guarani foi modificado pela história dos povos indígenas e da sua

(16)

Considerações finais:

“Ao relacionar as línguas das populações nativas ou a língua geral aos costumes ‘bárbaros e rústicos’ dos índios, o texto do Diretório reconhecia a intrínseca relação entre idioma, cultura e identidade” (GARCIA, 2007, p.37).

“A língua, no entanto, não é um dos elementos fundamentais para a formação de comunidades, pois estas podem existir sem uma uniformidade linguística, ao mesmo tempo em que comunidades diferentes podem compartilhar um mesmo idioma” (GARCIA, 2007, p.37). U N I D A D E 2

O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

(17)

Referência bibliográfica:

• GARCIA, Elisa Frühauf. O projeto pombalino de imposição da língua portuguesa aos índios e a sua aplicação na América meridional. Tempo [online]. 2007, v.12, n.23, p. 23-38.

U N I D A D E 2

O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

Referências

Documentos relacionados

As ausências das terminologias “documento de arquivo” e “gestão de documentos”, associadas à atuação da Arquivologia, na Lei de Acesso à Infor- mação, embora possam

Arrendatários e parceiros são mais prósperos e mais bem educados nas regiões onde a cultura da cana está concentrada, e existe uma correlação entre mercados de aluguel ativos e

Source: 2006 Census of Agriculture – IBGE.. Overall, Brazil follows the same pattern as most Latin American countries, with land use characterized by high inequality in

Conclusão: a mor- dida aberta anterior (MAA) foi a alteração oclusal mais prevalente nas crianças, havendo associação estatisticamente signifi cante entre hábitos orais

Resultados de um trabalho de três anos de investigação da jornalista francesa Marie-Monique Robin, o livro Le Monde Selon Monsanto (O Mundo Segundo a,Monsanto) e o

The present study evaluated the potential effects on nutrient intake, when non- complying food products were replaced by Choices-compliant ones, in typical Daily Menus, based on

Transcorridos 45 dias de cultivo in vitro foram avaliados os seguintes parâmetros de crescimento: número de folhas (NF) e de raízes (NR), comprimento aéreo (CA) e radicular (CR),

A principal motivação para o desenvolvimento deste modelo de capacidade foi a falta de estudos no desenvolvimento de software em ambientes de internal offshoring, e as constantes