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第 四 屆 爲 進 入 法 院 及 檢 察 院 司 法 官 團 的 培 訓 課 程 及 實 習 的 錄 取 試 法 律 知 識 考 試 民 法 商 法 及 民 事 訴 訟 法 2011 年 1 月 17 曰 (B 卷 )

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Academic year: 2021

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第四屆爲進入法院及檢察院司法官團的培訓課程及實習的錄取試

法律知識考試

民法、商法及民事訴訟法

2011 年 1 月 17 曰

(B 卷)

I A 於 1995 年購入一個居住用獨立單位。 A 與 B 於 2000 年在澳門登記結婚,雙方並無婚前協定,自始雙方一直居於上 述單位。 A 與 B 於 2005 年以公文書設定婚後協定並採納取得共同財產制。 A 於 2006 年購入一個工業用獨立單位。 A 本身從事室內設計多年,於 2007 年頭有意經營室內設計及裝修工程。 爲此與 C 協議組織一有限公司 (似下稱公司) 取名爲 【靚靚室內設計有限 公司】;雙方以公文書簽定有關協議及公司章程,其中 A 被委任爲公司唯一行政 管理機關成員;同時雙方亦辦妥有關登記手續。 期後,公司購入所需器材及工具並將之置於上述工業用獨立單位內以及僱用 了三名室內設計師、十名裝修工人及一名會計。

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2 於 2007 年 2 月 1 日,由於資金不足 A 遂以公司名義向 D 要求借款並將 【靚 靚室內設計】設定質權予 D 作爲擔保。同時 A 亦以其本人名義將上述兩個獨立單 位抵押予 D 作爲擔保。 有關協議以公文書簽定且即時被登記。 公文書內載明立約人之身份、貸款額、每月還款日期、金額以及如有拖欠則 全數欠款即時到期。 同日,A 取得借款後,將上述行爲告知 B。 於 2007 年 3 月 1 日,A 代表公司承接 E 新居的室內設計及裝修工程,總工程 費爲一百萬元。 同日,C 代表公司與 F(保險公司)設定保險合同將上述合同履行時可能引發 之賠償責任轉予 F。 於 2007 年 4 月 1 日,G 簽發一張日期爲 2007 年 9 月 1 日的六十萬元支票交予 A 作爲 E 應付的部份工程款。 同日,A 以公司名義將 G 給付之支票背書予 D 以償還部份欠款。 D 隨即到相關銀行兌現,惟因存款不足而遭退票。 D 多次向 A 追討未果,遂於 2007 年 12 月 1 日,以上述支票爲依據,針對公 司、E 及 G 提起執行之訴(以下稱訴訟一)。 由於公司開業後一直未有其他生意,面對 D 多番追討欠款及 E 不按期給付工 程費等問題,B 於 2008 年 1 月 10 曰,以其本人未有同意質權及抵押之設定爲由針 對 D 提起訴訟,企圖推翻有關行爲(以下稱訴訟二)。 D 則基於公司除給付上述支票外從未有按期還款而以上述借貸公文書爲依據, 針對公司、A 及 B 提起執行之訴(以下稱訴訟三)。

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3 E 的新居設計完成後,裝修工程隨即展開,唯公司工人在搬運裝修工具期間 不小心把新居價値五十萬元的防盜系統弄毀。 於工程完成後,基於 E 不按期給付工程費,公司針對 E 提起訴訟追討一百萬 元工程費(以下稱訴訟四)。 但 E 答辯時稱公司應向其賠償防盜系統的損失五十萬元。 就此,公司要求 F 參與訴訟。 回答下列問題時,請指出相關之法律理據以及有關人士之請求及防禦是否成 立。 1. 就訴訟一,請指出公司、E 及 G 可提出之防禦。(2 分) 2. 就訴訟二,請指出 B 可提出之請求以及 D 可提出之防禦。(2.5 分) 3. 就訴訟三,請指出 B 可否提出當事人不具正當性之抗辯。(1.5 分) 4. 請指出 E 可否於訴訟四提出賠償防盜系統的損失之要求以及此要求作用何 在。(2 分) 5. 就訴訟四,請分析公司要求 F 參與訴訟之請求及 F 可提出之防禦。(2 分) II 甲乙丙三人共同擁有一塊位於路環的土地。 2009 年,甲準備將其擁有的份額轉讓給一間地產發展公司,雙方商定轉讓金 額爲五百萬澳門元。之後,甲於同年 3 月 1 日向乙發出了一封電郵,內容如下:“是 否有興趣以五百萬澳門元購買本人的土地所有權份額?”

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4 由於甲一直沒有收到乙的回覆,便於同月 25 日與該地產發展公司完成了上述 交易,但在訂立公證書時雙方聲明買賣金額爲三百萬澳門元。 丙在 6 月 1 日知悉了上述買賣,並即時聯絡乙以便一同通過訴訟取回甲出售 的份額,但乙表示無意與丙一同起訴甲。 這樣,丙於 9 月 1 日單獨向初級法院針對甲提起了訴訟,要求以三百萬澳門 元獲得原由甲擁有的所有權份額。 1. 請分析原告方和被告方的正當性。(2 分) 2. 丙提出的請求可行嗎?(1 分) 3. 假設丙最終獲勝訴,有關地產發展公司能獲得什麽法律保障?(1 分) III 張先生在一房屋居住了超過二十年,但不具備法定取得所有權的憑證,附近 的街坊都一直視其擁有該房屋。 甲和乙於 1980 年在澳門登記結婚,雙方並無婚前協議,婚後育有一兒子丙。 2000 年,甲和乙共同出資向張先生購入該房屋,並支付了全部交易款項,但 沒有簽訂任何書面協議。 買入房屋後甲和乙進行了簡單的內部裝修,後隨即搬入居住。沒有人對他們 入住該房屋提出過異議。 2002 年乙因病去世,甲和丙爲其唯一法定繼承人。

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5 2005 年甲以個人名義,通過公證書形式把房屋售予丁,並進行了物業登記。 但甲沒有將此買賣告知其兒子丙。 丙知悉上述交易後,認爲其對該房屋同樣擁有權利,因此提起訴訟請求撤銷 該交易。 請分析甲和丙分別相對於該房屋的法律狀況,以及甲在 2005 年出售房屋交易 的有效性。(3 分) IV 請評論: 在本澳的法律制度“任何人不得轉讓超過自已原有的權利”這一規則具絶對 性。(3 分) —全卷完—

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CONCURSO PARA ADMISSÃ O AO QUARTO CURSO E ESTÁ GIO DE FORMAÇ Ã O PARA INGRESSSO NAS MAGISTRATURAS JUDICIAL

E DO MINISTÉ RIO PÚ BLICO

Prova de conhecimentos jurídicos Direito Civil e Comercial e Processo Civil

2011.01.17 (Prova B)

I

Em 1995, A adquire uma fracção autónoma para habitação.

Em 2000, A e B celebram casamento entre si, sem convenção antenupcial, e registam-no em Macau e, a partir daí, passam a viver na fracção autónoma acima referida.

Em 2005, A e B celebram convenção pós-nupcial e adoptam o regime da comunhão de adquiridos.

Em 2006, A adquire uma fracção autónoma para indústria.

Em princípios de 2007, A, decorador de interiores com vários anos de experiência, decide dedicar-se à actividade comercial de elaboração de projectos de decoração de interiores e de realização das respectivas obras.

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2

Para o efeito, acorda constituir com C uma sociedade por quotas (adiante designada por Sociedade) denominada “Decoração Interior Linda Limitada”; as partes, por meio de escritura pública, celebram o acordo e elaboram o estatuto social sendo A nomeado único administrador da Sociedade; foram também efectuados os respectivos registos.

Posto isto, a Sociedade adquire os aparelhos e instrumentos necessários colocando-os na fracção autónoma para indústria acima referida e emprega 3 decoradores de interiores, 10 operários de decoração e 1 contabilista.

Em 1 de Fevereiro de 2007, por falta de liquidez, A, em nome da Sociedade, contrai um empréstimo junto de D e constitui a favor deste penhor sobre a “Decoração Interior Linda”, como garantia. Além disso, A constitui, em seu nome próprio, hipoteca sobre as duas fracções autónomas acima referidas a favor de D, como garantia.

O respectivo acordo foi celebrado por meio de escritura pública e foram imediatamente feitos os respectivos registos.

Constam da escritura pública a identificação dos outorgantes, a quantia emprestada, a data e o valor das prestações mensais a restituir bem como o vencimento de toda a quantia emprestada em caso de mora.

No mesmo dia, depois de receber a quantia emprestada. A dá conhecimento a B dos actos acima referidos.

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Em 1 de Março de 2007, A, em representação da Sociedade, obteve a adjudicação do projecto de decoração de interiores e de realização das respectivas obras da casa nova de E no valor total de um milhão de patacas.

No mesmo dia, C, em representação da Sociedade, celebra com F (companhia de seguros) um contrato de seguro através do qual transfere para F a responsabilidade pela indemnização que pode resultar aquando do cumprimento do contrato acima referido.

Em 1 de Abril de 2007, G emite um cheque, com a data de 1 de Setembro de 2007, no valor de 600.000 patacas, e entrega-o a A como parte do preço que E deve pagar.

No mesmo dia, A, em nome da Sociedade, endossa o cheque a D a fim de pagar parte do empréstimo.

D desconta imediatamente o cheque, mas o cheque é rejeitado por falta de provisão.

Em 1 de Dezembro de 2007, depois de várias interpelações infrutíferas junto de A, D, servindo o cheque de título, intenta acção executiva contra a Sociedade, E e G (adiante designada por acção I).

Por a Sociedade não ter tido nenhum outro negócio depois do início da actividade, face aos pedidos de pagamento de D bem como o não pagamento atempado de E, B, em 10 de Janeiro de 2008, intenta acção contra D a fim de impugnar os actos de constituição do penhor e da hipoteca, invocando que nunca deu o seu acordo a estes actos (adiante designada por acção II).

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Por a Sociedade nada ter pago nos prazos estipulados excepto o cheque, D intenta acção executiva contra a Sociedade, A e B, servindo a escritura pública de empréstimo acima referida de título (adiante designada por acção III).

Feito o projecto da decoração da casa nova de E, iniciam-se imediatamente as obras de decoração. Porém, durante o transporte dos instrumentos de decoração, os empregados da Sociedade, por descuido, danificam o sistema de alarme da casa nova no valor de 500.000 patacas.

Findas as obras, por E não as pagar nos termos acordados, a Sociedade intenta acção contra E para pagamento do preço de um milhão de patacas (adiante designada por acção IV).

No entanto, E contesta dizendo que a Sociedade deve pagar-lhe 500.000 patacas de indemnização pelo sistema de alarme.

Relativamente a isso, a Sociedade pede a intervenção de F.

Nas respostas a dar às seguintes questões, devem ser indicados os fundamentos de direito, referindo ainda se os pedidos e as defesas apresentados pelos interessados procedem.

1) Relativamente à acção I, indique os meios de defesa que a Sociedade, E e G podem apresentar. (2 valores)

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2) Relativamente à acção II, indique os pedidos que B pode formular e os meios de defesa que D pode apresentar. (2,5 valores)

3) Relativamente à acção III, analise se B pode deduzir a excepção da ilegitimidade. (1,5 valores)

4) Analise se E pode pedir indemnização pelos danos do sistema de alarme na acção IV e indique qual é o efeito deste pedido. (2 valores)

5) Relativamente à acção IV, analise o pedido de intervenção de F formulado pela Sociedade e indique os meios de defesa que F pode apresentar. (2 valores)

II

A, B e C são comproprietários de um terreno situado em Coloane.

Em 2009, A pretendeu ceder a sua quota a uma empresa de fomento predial, acordando que o preço de cedência fosse cinco milhões de patacas. Depois, em 1 de Março do mesmo ano, A mandou uma mensagem por correio electrónico para B com o seguinte teor: “Está interessado em comprar a minha quota da propriedade do terreno por cinco milhões de patacas?”

Por nunca ter recebido a resposta de B? A concluiu a transacção com a referida empresa de fomento predial no dia 25 seguinte. Mas declararam, na feitura da escritura pública, que o preço de compra e venda era três milhões de patacas.

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A mencionada venda chegou ao conhecimento de C em 1 de Junho e ele entrou imediatamente em contacto com B para conjuntamente reaverem a quota vendida por A através da via processual. No entanto, B manifestou que não estava interessado em demandar A em conjugação com C.

Assim, C propôs individualmente uma acção contra A no Tribunal Judicial de Base, pretendendo obter a quota da propriedade inicialmente titulada por A pelo preço de três milhões de patacas.

1. Analise a legitimidade da parte activa e da parte passiva. (2 valores) 2. É viável o pedido de C? (1 valor)

3. Suponha que C conseguiu o provimento final da acção, que protecção jurídica pode obter a empresa de fomento predial em causa? (1 valor)

III

O senhor Cheong tem residido numa casa há mais de vinte anos, sem título legal de aquisição de propriedade. Os moradores da zona têm-no considerado como proprietário da casa.

A e B casaram em Macau em 1980 e procederam ao respectivo registo, sem convenção antenupcial. Depois do casamento tiveram um filho C.

Em 2000, A e B compraram a casa ao senhor Cheong, com o dinheiro de ambos, e pagaram a totalidade do preço. Mas o acordo não foi reduzido a escrito.

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Depois de comprar a casa, A e B realizaram pequenas obras de decoração interior e passaram logo a residir nela. Ninguém se opõe que eles ocupem e morem nessa casa.

B faleceu por doença em 2002, tendo deixado A e C como os únicos herdeiros legais.

Em 2005, A vendeu a casa, em nome próprio, a D mediante escritura pública e procedeu ao respectivo registo predial. No entanto, A não comunicou a C sobre essa compra e venda.

Tomado conhecimento deste negócio, C entendeu que ele também devia ter direitos em relação à casa e instaurou uma acção a fim de anular a venda.

Analise as situações jurídicas, respectivamente, de A e C sobre a casa e a validade da venda da casa efectuada por A em 2005. (3 valores)

IV

Comente:

No ordenamento jurídico de Macau a regra "Nemo plus juris" é absoluta. (3 valores)

Referências

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