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Lojas Colombo S.A. - Comércio de Utilidades Domésticas e empresas controladas Demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas

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(1)

práticas contábeis adotadas no Brasil em

31 de dezembro de 2010 e

(2)

2

Caxias do Sul - RS

Examinamos as demonstrações financeiras1 individuais da Lojas Colombo S.A. - Comércio de Utilidades

Domésticas ("Companhia" ou "Controladora") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de

dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas da Lojas Colombo S.A. - Comércio de Utilidades Domésticas e suas controladas ("Consolidado") que

compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas

demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos

selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são

apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

(3)

3

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Lojas Colombo S.A. - Comércio de Utilidades Domésticas e da Lojas Colombo S.A. - Comércio de Utilidades Domésticas e suas controladas em 31 de dezembro de 2010 o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.2.

Caxias do Sul, 13 de abril de 2011.

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" RS

Fábio Abreu de Paula

(4)

Demonstrações do resultado 5

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 6

Demonstrações dos fluxos de caixa 7

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

1 Informações gerais 8

2 Resumo das principais políticas contábeis 8

2.1 Base de preparação 8

2.2 Consolidação 9

2.3 Caixa e equivalentes de caixa 10

2.4 Ativos financeiros 10

2.5 Contas a receber de clientes 11

2.6 Estoques 12

2.7 Investimentos em controladas 12

2.8 Ativos não circulantes mantidos para venda 12

2.9 Ativos intangíveis 12

2.10 Imobilizado 13

2.11 Fornecedores 13

2.12 Empréstimos e financiamentos 14

2.13 Provisões 14

2.14 Imposto de renda e contribuição social 14

2.15 Capital social 15

2.16 Reconhecimento da receita 15

2.17 Arrendamentos 16

2.18 Distribuição de dividendos 16

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos 16

4 Gestão de risco financeiro 17

4.1 Fatores de risco financeiro 17

4.2 Gestão de capital 17

4.3 Instrumentos financeiros por categoria 18

4.4 Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber, outros ativos

circulantes e contas a pagar 19

4.5 Investimentos 19

4.6 Empréstimos e financiamentos 20

4.7 Risco de mercado 20

4.8 Estimativa do valor justo 22

5 Caixa e equivalentes de caixa 23

6 Contas a receber de clientes 24

7 Estoques 26

8 Imposto de renda e contribuição social diferidos 26

9 Investimentos em controladas - Controlada 31

(5)

19 Receita 48

20 Despesas por natureza 49

21 Resultado financeiro 49

22 Despesa de imposto de renda e contribuição social 50

23 Seguros 50

24 Caixa gerado nas operações 51

25 Compromissos 51

26 Adoção dos CPCs pela primeira vez 52

26.1 Base da transição 52

(6)

Ativo 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 Circulante

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) 15.863 33.788 26.286 16.739 34.276 27.746 Contas a receber de clientes (Nota 6) 202.731 153.461 143.781 328.617 281.154 256.479 Estoques (Nota 7) 166.286 169.975 136.464 166.286 169.975 141.700

Impostos a recuperar 10.423 4.329 4.720 10.433 4.342 5.359

Dividendos a receber (Nota 12) 2.551 2.912 4.798

Outras contas a receber 10.136 11.751 7.947 11.676 12.921 16.358

407.990 376.216 323.996 533.751 502.668 447.642

Não circulante

Realizável a longo prazo

Créditos com partes relacionadas (Nota 12) 8.624 6.722 12.150 5.515 4.677 4.504 Contas a receber de clientes (Nota 6) 3.584 1.168 1.296 20.723 14.253 8.286

Depósitos judiciais 8 8

Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8) 21.589 22.307 25.240 37.991 38.955 37.040 Investimentos (Nota 9) Em controladas 235.474 236.153 263.878 Outros 94 94 95 94 94 117 Intangível (Nota 10) 15.076 12.195 13.026 15.153 12.230 13.058 Imobilizado (Nota 11) 72.144 73.683 75.627 72.697 74.179 76.533 356.585 352.322 391.320 152.173 144.388 139.546 Total do ativo 764.575 728.538 715.316 685.924 647.056 587.188

(7)

Passivo e patrimônio líquido 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 Circulante Fornecedores 186.586 135.747 136.201 186.586 135.747 136.201

Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 3.704 5.637 18.091 92.650 84.621 60.232 Salários e encargos sociais 26.034 22.432 21.349 26.144 22.617 22.225 Impostos, taxas e contribuições (Nota 16) 24.983 31.373 21.980 27.827 41.255 28.232 Débitos com partes relacionadas (Nota 12) 205.509 207.793 206.067 19.168 27.353 23.116 Dividendos propostos (Nota 17) 2.710 10.939 24.603 2.710 10.939 24.603

Receitas diferidas 8.467 13.171 4.757 8.467 13.171 4.757

Outros passivos 5.825 16.314 23.635 20.759 25.677 28.936

463.818 443.406 456.683 384.311 361.380 328.302 Não circulante

Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 989 2.090 2.024 989 2.090 2.024 Impostos, taxas e contribuições (Nota 16) 706 1.875 5.083 706 1.875 5.083

Receitas diferidas 11.450 13.054 3.859 11.450 13.054 3.859

Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis (Nota 14) 2.879 2.965 3.710 3.735 3.509 3.963

16.024 19.984 14.676 16.880 20.528 14.929

Patrimônio líquido (Nota 17)

Capital social 150.000 150.000 150.000 150.000 150.000 150.000

Reserva de capital 1.314 1.314 1.314 1.314 1.314 1.314

Reserva de lucros 133.419 112.598 93.409 133.419 112.598 93.409

Lucros (prejuízos) acumulados 1.236 (766) 1.236 (766)

284.733 265.148 243.957 284.733 265.148 243.957

(8)

Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Operações continuadas Receitas (Nota 19) 1.145.261 952.628 1.220.371 1.031.868

Custo das mercadorias vendidas, da intermediação

financeira e dos serviços prestados (855.793) (684.735) (863.255) (693.013)

Lucro bruto 289.468 267.893 357.116 338.855

Despesas com vendas (Nota 20) (177.671) (170.707) (189.943) (187.347) Despesas gerais e administrativas (Nota 20) (118.496) (111.466) (154.462) (142.953)

Outros ganhos/(perdas), líquidos 11.287 11.362 9.925 10.424

Participação nos lucros de controladas (Nota 9) 10.735 12.599

(274.145) (258.212) (334.480) (319.876)

Lucro operacional 15.323 9.681 22.636 18.979

Despesas financeiras (Nota 21) (3.402) (5.643) (3.402) (5.644)

Receitas financeiras (Nota 21) 1.828 6.543 1.842 6.595

Despesas financeiras, líquidas (1.574) 900 (1.560) 951

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 13.749 10.581 21.076 19.930 Imposto de renda e contribuição social (Nota 22) (2.340) (2.933) (9.667) (12.282)

Lucro liquido do exercício - operações continuadas 11.409 7.648 11.409 7.648

Atribuível a

Acionista da Companhia 11.409 7.648

Lucro por ação de operações continuadas (básico e diluído) atribuível aos acionistas da Companhia durante o exercício (expresso em R$ por ação)

(9)

Reserva de lucros Capital social Reserva de capital -Incentivos fiscais Legal Para futuro aumento de capital Reserva para compra de próprias ações Reserva de retenção de lucros Lucros (prejuízos) acumulados Total do patrimônio líquido Em 1o de janeiro de 2009 150.000 1.314 7.316 69.994 15.000 1.099 244.723

Ajustes de práticas contábeis (Nota 25) (766) (766)

Em 1o de janeiro de 2009 - ajustado 150.000 1.314 7.316 69.994 15.000 1.099 (766) 243.957

Reversão de dividendos propostos (Nota 17) 24.482 24.482

Lucro líquido do exercício

Originalmente apresentado 5.646 5.646

Ajustes de práticas contábeis (Nota 25) 2.002 2.002

Lucro líquido do exercício - ajustado 7.648 7.648

Destinações

Reserva legal (Nota 17) 282 (282)

Constituição de reservas estatutárias (Nota 17) 27.902 603 (28.505)

Dividendos obrigatórios - R$ 0,3302 por ação (Nota 17) (1.341) (1.341)

Dividendos complementares propostos - R$ 2,3634 por ação (Nota 17) (7.896) (603) (1.099) (9.598)

Em 31 de dezembro de 2009 150.000 1.314 7.598 90.000 15.000 1.236 265.148

Reversão de dividendos propostos (Nota 17) 10.886 10.886

Lucro líquido do exercício 11.409 11.409

Destinações

Reserva legal (Nota 18) 570 (570)

Dividendos obrigatórios - R$ 0,6673 por ação (Nota 17) (2.710) (2.710)

Constituição de reservas (Nota 17) 20.251 (20.251)

(10)

Controladora Consolidado

2010 2009 2010 2009

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 13.749 10.581 21.076 19.930

Ajustes

Depreciação e amortização 10.522 11.966 10.669 12.147

Ganho ou perda na alienação de ativo imobilizado 2.366 504 2.380 781

Provisão para redução ao valor recuperável do ativo imobilizado 322 313 322 313

Incorporação Bernasconi 286

Resultado de subsidiárias reconhecidas por equivalência patrimonial (Nota 9) (10.735) (12.599)

Despesas financeiras (Nota 21) 3.402 5.643 3.402 5.644

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 6) 2.565 693 15.293 15.710

Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas 560 719 872 1.010

22.751 18.106 54.014 55.535

Variações no capital circulante

Contas a receber de clientes (54.251) (10.245) (69.226) (46.352)

Estoques 3.689 (33.511) 3.689 (28.275)

Impostos a recuperar (6.094) 391 (6.091) 1.017

Depósitos judiciais (646) (1.464) (646) (1.464)

Créditos com partes relacionadas (1.902) 5.428 (838) (173)

Outros ativos 1.615 (3.796) 1.245 3.445

Fornecedores 50.839 (454) 50.839 (454)

Impostos, taxas e contribuições (9.181) 6.185 (13.680) 5.171

Débitos com partes relacionadas 14.306 1.093 8.405 3.604

Receitas diferidas (6.308) 17.609 (6.308) 17.609

Outros passivos (6.887) (6.238) (1.391) (2.867)

Fluxo de caixa atividades operacionais 7,931 (6.896) 20.012 6.796

Imposto de renda e contribuição social pagos (9.620) (9.553)

Juros pagos (5.356) (3.785) (5.356) (1.797)

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 2.575 (10.681) 5.036 (4.554)

Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Aquisição de investimentos, líquidos (999)

Compras de imobilizado (12.617) (10.797) (12.817) (10.745)

Compras de ativos intangíveis (3.437) (1.000) (3.497) (1.080)

Valor recebido pela venda de imobilizado 1.502 1.789 1.502 1.789

Dividendos recebidos 11.775 42.924

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimentos (2.777) 31.917 (14.812) (10.036)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Ingressos líquidos de depósitos interfinanceiros 9.962 32.714

Novos empréstimos 21.644 86.851 21.644 88.991

Novos mútuos com partes relacionadas 8.093 4.050 8.093 4.050

Pagamento de empréstimos (24.886) (99.305) (24.886) (99.305)

Pagamento de mútuos com partes relacionadas (22.521) (5.209) (22.521) (5.209)

Dividendos pagos (53) (121) (53) (121)

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamentos (17.723) (13.734) (7.761) 21.120

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos (17.925) 7.502 (17.537) 6.530

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício (Nota 5) 33.788 26.286 34.276 27.746

(11)

1 Informações gerais

A Lojas Colombo S.A. - Comércio de Utilidades Domésticas ("Companhia" ou "Lojas Colombo"), é uma sociedade anônima fechada com sede em Farroupilha, Estado do Rio Grande do Sul, com atuação nos Estados da Região Sul, São Paulo e Minas Gerais. A Lojas Colombo e suas controladas são referidas, conjuntamente como o “Grupo”.

A Companhia tem por objeto o comércio de produtos eletrodomésticos, móveis em geral, pneus e peças automotivas e a participação em outras empresas cujos objetivos são operações de crédito e de seguros aos produtos comercializados, como atividades complementares e assessórias ao negócio principal. O Grupo realiza vendas utilizando-se a modalidade de financiamento Crédito Direto ao Consumidor (CDC), o qual é substancialmente operado pela controlada indireta em conjunto Crediare S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento.

As partes relacionadas abaixo mencionadas possuem as seguintes razões sociais e podem ser identificadas nessas demonstrações financeiras pelas seguintes denominações:

. A.R. Colombo Administração e Participações S.A. ("A.R. Colombo"); . Colmagi Atacadista S.A. ("Colmagi");

. Correfar Corretora de Seguros S.A. ("Correfar");

. Crediare S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento ("Crediare");

. Farroupilha Administradora de Consórcios Ltda. ("Consórcio Farroupilha"); e . Josema Administração e Participação S.A. ("Josema").

As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em 8 de abril de 2011.

2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo contra o resultado do exercício.

A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação de suas políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior

(12)

(a) Demonstrações financeiras consolidadas

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de

Pronunciamentos Contábeis (CPCs).

As principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas anteriormente no Brasil (BR GAAP antigo) e CPCs, estão descritas na Nota 25.

(b) Demonstrações financeiras individuais

As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são publicadas juntas com as demonstrações financeiras consolidadas.

2.2 Consolidação

(a) Demonstrações financeiras consolidadas

As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras

consolidadas, abrangendo as demonstrações contábeis da Companhia e de suas controladas, as quais são apresentadas a seguir: Participação - % 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 Josema 100 100 100 Correfar 100 100 100 Crediare (*) 50 50 50

(*) Participação de forma indireta através da Josema.

(b) Controladas

Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades de propósito específico) nas quais o Grupo tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante).

Transações entre companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.

(13)

(c) Demonstrações financeiras individuais

Nas demonstrações financeiras individuais as controladas são contabilizadas pelo método de

equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora.

2.3 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignificante de mudança de valor.

2.4 Ativos financeiros

2.4.1 Classificação

O Grupo classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: empréstimos e recebíveis e mensurados a valor justo por meio do resultado. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.

(a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para

negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes.

(b) Empréstimos e recebíveis

Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou

determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem "Contas a receber de clientes" e "Caixa e equivalentes de caixa" (Notas 5 e 6).

2.4.2 Reconhecimento e mensuração

As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual o Grupo se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

(14)

2.4.3 Impairment de ativos financeiros

(a) Ativos mensurados ao custo amortizado

O Grupo avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

Os critérios que o Grupo usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:

(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;

(ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (ii) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira;

O Grupo avalia em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment.

O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração consolidada do resultado.

Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.

O teste de impairment das contas a receber de clientes está descrito na Nota 6. 2.4.4 Instrumentos financeiros derivativos

e atividades de hedge

A controlada em conjunto indireta Crediare participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos registrados em contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a reduzir ou eliminar riscos de mercado decorrentes de variações de taxas de juros, oriundo da possibilidade de vir a sofrer perdas (ou ganhos) por conta de flutuações nas taxas de juros que são aplicadas aos seus passivos e ativos captados (aplicados) no mercado. O gerenciamento desses riscos é efetuado através de controles que permitem o acompanhamento diário das operações quanto às diretrizes e limites estabelecidos pela administração.

Os valores a receber e a pagar dos contratos de swap estão registrados na conta de passivo circulantes e exigível a longo prazo. O valor de mercado dos derivativos foi apurado com base nas taxas médias

(15)

2.5 Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades do Grupo. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (impairment). Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado a valor presente e pela provisão para impairment, se necessária.

O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros das vendas a prazo. A referida taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. Essa taxa em 31 de dezembro de 2010 correspondia a, em média, 1,99 % a.m. (31 de dezembro de 2009 - 2,34% a.m.).

2.6 Estoques

Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado usando-se o método do custo médio ponderado. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios e os custos estimados necessários para efetuar a venda.

2.7 Investimentos em controladas

Os investimentos em sociedades controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, reconhecido no resultado do exercício como despesa (ou receita) operacional.

Quando necessário, as práticas contábeis das controladas são alteradas para garantir consistência com as práticas adotadas pela Companhia.

2.8 Ativos intangíveis

(a) Ágio

O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como "Ativo intangível". O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas.

O ágio é alocado a Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, e são identificadas de acordo com o segmento operacional.

(16)

(b) Programas de computador (softwares)

Licenças adquiridas de programas de computador (softwares) são capitalizadas e amortizadas ao longo de sua vida útil estimada, pelas taxas descritas na Nota 10.

Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos diretamente associados a softwares identificáveis e únicos, controlados pelo Grupo e que, provavelmente, gerarão benefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos intangíveis. Os gastos diretos incluem a remuneração dos funcionários da equipe de desenvolvimento de softwares e a parte adequada das despesas gerais relacionadas.

Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados usando-se o método linear ao longo de suas vidas úteis, pelas taxas demonstradas na Nota 10.

2.9 Imobilizado

O imobilizado compreende, principalmente, pontos de varejo e escritórios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo

separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:

Anos

Edificações 20-80

Equipamentos de processamento de dados 4-15

Veículos 5-8

Móveis, utensílios 2-25

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício.

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Notas 10 e 11).

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outros ganhos/(perdas), líquidos" na demonstração do resultado.

(17)

2.10 Impairment de ativos não financeiros

Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório.

2.11 Fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o

pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustado a valor presente.

O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros das vendas a prazo. A referida taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. Essa taxa em 31 de dezembro de 2010 correspondia a, em média, 0,51% a.m. (31 de dezembro de 2009 - 0,80% a.m.).

2.12 Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona.

Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que o Grupo tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

(18)

2.13 Provisões

As provisões de custos de ações judiciais (trabalhista, civil e impostos indiretos) são reconhecidas quando: o Grupo tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras.

Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.

2.14 Imposto de renda e contribuição social

As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado.

O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou

substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado.

O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributaria ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

2.15 Capital social

As ações ordinárias e preferenciais são classificadas no patrimônio líquido.

2.16 Reconhecimento da receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades do Grupo. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas do Grupo.

(19)

O Grupo reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades do Grupo, conforme descrição a seguir.

(a) Venda de produtos - varejo

O Grupo opera com uma cadeia de pontos de varejo para a comercialização de eletrodomésticos e outros produtos. As vendas dos produtos são reconhecidas quando uma entidade do Grupo vende e entrega um produto para o cliente. As vendas no varejo são, geralmente, realizadas em dinheiro, por meio de cartão de crédito e financiamento próprio ou com terceiros.

(b) Vendas de serviços

O Grupo vende serviços de garantias e seguros para seus clientes.

A receita de contratos de prestação de serviços é, em geral, reconhecida no período em que os serviços são prestados, usando o método linear de reconhecimento de receita conforme o período do contrato. Se surgirem circunstâncias que possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou extensão do prazo para conclusão, as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em

aumentos ou reduções das receitas ou custos estimados e estão refletidas no resultado no período em que a administração tomou conhecimento das circunstâncias que originaram a revisão.

(c) Receita de intermediação financeira

As operações de crédito são registradas a valor presente, calculadas pro rata die com base no indexador e na taxa de juros pactuados, sendo atualizadas até o sexagésimo dia de atraso. Após o sexagésimo dia, o reconhecimento de receita ao resultado ocorre quando efetivamente recebidas.

(d) Receita financeira

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a uma contas a receber, o Grupo reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento.

2.17 Arrendamentos

O Grupo arrenda certos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais o Grupo detém, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como

arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento.

(20)

Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultado durante o período do

arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo.

2.18 Distribuição de dividendos

A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral ordinária.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

Estimativas e premissas contábeis críticas

Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo.

(a) Perda (impairment) estimada do ágio

Anualmente, o Grupo testa eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a política contábil apresentada na Nota 2.10. Os valores recuperáveis de Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas (Nota 10 (c)). (b) Imposto de renda, contribuição social

e outros impostos

O Grupo reconhece por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. O imposto de renda e contribuição social ativos são registrados até a extensão de sua recuperabilidade, baseado em projeção de resultados/estimativas da administração.

(21)

(c) Perda (impairment) de ativos financeiros

O Grupo segue as orientações do CPC 38 para determinar quando um ativo financeiro. Essa

determinação requer um julgamento significativo. Para esse julgamento, o Grupo avalia, entre outros fatores, a duração e a proporção na qual o valor justo de um investimento é menor que seu custo, o comportamento do fluxo de caixa de seus ativos através de indicadores de performance avaliados junto a administração .

4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro

O Grupo opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, incluindo aplicações financeiras, duplicatas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos. Adicionalmente, a Crediare também opera com instrumentos financeiros derivativos, especialmente operações de swap. As atividades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo. A Crediare usa instrumentos financeiros derivativos para se proteger de certas exposições a risco.

A gestão de risco é realizada pelo Grupo, segundo as políticas aprovadas pelo Conselho de

Administração. A administração da Companhia identifica, avalia e o protege contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais do Grupo. O Conselho de Administração estabelece princípios, por escrito, para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, como risco cambial, risco de taxa de juros, risco de crédito, uso de instrumentos financeiros derivativos e não derivativos e investimento de excedentes de caixa.

Considerando a natureza dos instrumentos, excluindo-se os instrumentos financeiros derivativos, o valor justo é basicamente determinado pela aplicação do método do fluxo de caixa descontado.

Considerando o prazo e as características desses instrumentos, que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis aproximam-se dos valores justos.

Risco de mercado

(a) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros

Considerando que o Grupo não tem ativos significativos em que incidam juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais do Grupo são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado, exceto a Crediare, a qual possui ativos significativos, mas que para reduzir ou eliminar riscos de mercado decorrentes de variações de taxas de juros, oriundos da possibilidade de vir a sofrer perdas (ou ganhos) por conta de flutuações nas taxas de juros que são aplicadas aos seus ativos e passivos

(22)

(b) Risco de crédito

O risco de crédito é administrado em cada empresa do grupo. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros derivativos, depósitos em bancos e instituições

financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes do varejo e serviços, incluindo contas a receber em aberto e operações compromissadas. Para bancos e instituições financeiras, são aceitos somente títulos de entidades independentemente classificadas com rating mínimo "A". A área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pelo Conselho de

Administração. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente. As vendas para clientes são liquidadas em dinheiro, financiamento com terceiros ou por meio dos principais cartões de crédito existentes no mercado.

A política de vendas do Grupo considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas por segmento de negócios e limites individuais de posição são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber.

Com relação a carteira de cartões de crédito, o Grupo tem como política a realização de operações com administradoras de cartões que possuem um custo atrativo e uma estrutura operacional adequada no que tange a riscos inerentes a fraudes.

No que diz respeito às aplicações financeiras e aos demais investimentos, o Grupo tem como política trabalhar com instituições de primeira linha que apresentem um menor custo de captação.

(c) Risco de liquidez

É o risco de o Grupo não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.

Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de tesouraria.

A previsão de fluxo de caixa é realizada nas entidades operacionais do Grupo e agregada pelo departamento de Finanças. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez do Grupo para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais.

A tabela abaixo analisa os passivos financeiros não derivativos do Grupo e os passivos financeiros derivativos liquidados pelo Grupo, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os passivos financeiros derivativos estão incluídos na análise se seus vencimentos contratuais forem essenciais para um entendimento dos fluxos de caixa. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados.

(23)

Controladora Menos de um ano Entre um e dois anos Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos 3.737 1.001

Fornecedores e outras contas a pagar (i) 434.909

Obrigações com arrendamento mercantil 11 3

Em 31 de dezembro de 2009

Empréstimos 3.705 2.101

Fornecedores e outras contas a pagar (i) 400.929

Obrigações com arrendamento mercantil 2.000 14

Em 1o de janeiro de 2009

Empréstimos 14.903 175

Fornecedores e outras contas a pagar (i) 420.586

Obrigações com arrendamento mercantil 3.407 1.873

As garantias financeiras representam garantias de passivos de subsidiárias, e são os valores máximos. Não é esperada nenhuma perda com essas garantias.

Consolidado Menos de um ano Entre um e dois anos Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos 93.751 1.001

Obrigações com arrendamento financeiro 11 3

Instrumentos financeiros derivativos 3

Fornecedores e outras obrigações (i) 262.421

Em 31 de dezembro de 2009

Empréstimos 83.634 2.101

Obrigações com arrendamento financeiro 2.000 14

Instrumentos financeiros derivativos 487

Fornecedores e outras obrigações (i) 228.543

Em 1o de janeiro de 2009

Empréstimos 57.553 175

Obrigações com arrendamento financeiro 3.407 1.875

Instrumentos financeiros derivativos 281

Fornecedores e outras obrigações (i) 241.932

(i) A análise dos vencimentos aplica-se somente aos instrumentos financeiros e, portanto, não estão incluídas as obrigações decorrentes de legislação.

(24)

(d) Política de gestão de riscos financeiros

O Grupo possui e segue política de gerenciamento de risco, que orienta em relação a transações e requer a diversificação de transações e contrapartidas. Nos termos dessa política, a natureza e a posição geral dos riscos financeiros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. Também são revistos, periodicamente, os limites de crédito e a qualidade do hedge das contrapartes.

A política de gerenciamento de risco do Grupoa foi estabelecida pelo Conselho de Administração. Nos termos dessa política, os riscos de mercado são protegidos quando é considerado necessário suportar a estratégia corporativa ou quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira.

O Conselho de Administração auxilia a Diretoria Financeira a examinar e revisar informações

relacionadas com o gerenciamento de risco, incluindo políticas significativas, procedimentos e práticas aplicadas no gerenciamento de risco.

(e) Risco com taxa de juros

O risco associado é oriundo da possibilidade de o Grupo incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. O Grupo monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de novas operações para proteger-se contra o risco de volatilidade dessas taxas.

4.2 Gestão de capital

Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardara capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.

Para manter ou ajustar a estrutura do capital, o Grupo pode rever a política de pagamento de

dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento.

Condizente com outras companhias do setor, o Grupo monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida.

(25)

Em 2010, a estratégia do Grupo, que ficou inalterada em relação à de 2009, foi a de manter o índice de alavancagem financeira entre 17% e 21% e uma classificação de crédito BB. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2010 e 2009 podem ser assim sumariados:

2010 2009

Total dos empréstimos (Nota 13) 93.639 86.711

Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) (16.739 ) (34.276 )

Dívida líquida 76.900 52.435

Total do patrimônio líquido 284.733 265.148

Total do capital 361.633 317.583

Índice de alavancagem financeira - % 21 17

4.3 Estimativa do valor justo

Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment), esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para o Grupo para instrumentos financeiros similares.

O Grupo aplica CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:

. Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1). . Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o

ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2).

. Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (nível 3).

Os contratos de swap (da controlada Crediare) demonstrados abaixo foram classificados e mensurados pelo nível 2 na hierarquia de mensuração pelo valor justo.

São contratados com o objetivo principal de trocar o indexador de dívidas em CDI para juros prefixados. São avaliados pelo valor presente, à taxa de mercado na data-base, do fluxo futuro apurado pela

aplicação das taxas contratuais até o vencimento. Para os contratos com limitador ou duplo indexador, foram considerados, adicionalmente, a opção embutida no contrato de swap.

(26)

Os contratos derivativos da Crediare podem ser assim sumarizados: 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 Indexador Valor de referência Até 3 meses Valor de custo Valor de mercado Valor de mercado Valor de mercado Posição ativa CDI (*) 86 103 103 103 17.050 187.662 Posição passiva Pré 86 108 108 109 18.012 189.704 Total a pagar (5) (5) (6) (962) (2.042)

(*) Variação dos certificados de depósito interbancário.

4.4 Instrumentos financeiros por categoria

Consolidado Empréstimos e recebíveis Valor justo por meio do resultado 31 de dezembro de 2010

Ativos, conforme o balanço patrimonial

Contas a receber de clientes e demais contas a receber 361.016

Caixa e equivalentes de caixa 16.739

Derivativos - Crediare (6) 377.755 (6) Consolidado Outros passivos financeiros 31 de dezembro de 2010

Passivo, conforme o balanço patrimonial

Empréstimos 93.625

Obrigações de arrendamento financeiro (Nota 18) 14

Fornecedores e outras obrigações 250.902

344.541

(27)

Consolidado Empréstimos e recebíveis Valor justo por meio do resultado 31 de dezembro de 2009

Ativo, conforme o balanço patrimonial

Contas a receber de clientes e demais contas a receber 308.328

Caixa e equivalentes de caixa 34.276

Derivativos - Crediare (962) 342.604 (962) Consolidado Outros passivos financeiros 31 de dezembro de 2009

Passivo, conforme o balanço patrimonial

Empréstimos 84.720

Obrigações de arrendamento financeiro (Nota 18) 1.991

Fornecedores e outras obrigações 225.842

312.553 Consolidado Empréstimos e recebíveis Valor justo por meio do resultado 1o de janeiro de 2009

Ativo, conforme o balanço patrimonial

Contas a receber de clientes e demais contas a receber 281.123

Caixa e equivalentes de caixa 27.746

Derivativos - Crediare (6 )

308.869 (6 )

(28)

Consolidado Outros passivos financeiros 1o de janeiro de 2009

Passivo, conforme o balanço patrimonial

Empréstimos 56.831

Obrigações de arrendamento financeiro (Nota 18) 5.425

Fornecedores e outras obrigações 239.044

301.300 Controladora

As contas a receber e a caixa e equivalentes de caixa são classificadas como "Empréstimos e recebíveis"; as contas a pagar são classificadas como "Outros passivos financeiros".

5 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado 31 de dezembro 31 de dezembro 1o de janeiro 31 de dezembro 31 de dezembro 1o de janeiro de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009

Recursos em banco e em caixa 15.857 28.892 26.199 16.033 29.089 27.654

Operações compromissadas lastreadas

em debêntures 6 4.896 76 6 4.896 76

Títulos de renda fixa 11 700 291 16

15.863 33.788 26.286 16.739 34.276 27.746

As operações compromissadas lastreadas em debêntures e os títulos de renda fixa são remunerados a um percentual do Certificado de Depósito Interbancário - CDI.

(29)

6 Contas a receber de clientes Controladora Consolidado 31 de dezembro 31 de dezembro 1o de janeiro 31 de dezembro 31 de dezembro 1o de janeiro de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009 Da operação comercial

Prestações a receber com financiamento

próprio 64.244 8.935 28.498 64.244 8.935 29.263

Cartões de crédito 138.368 124.841 117.659 138.368 124.841 112.676

Outros 11.170 24.573 4.802 11.170 24.573 2.553

Da operação financeira

Contas a receber de crédito direto ao

consumidor - CDC 178.294 181.197 165.939

Rendas a apropriar de crédito direto ao

consumidor - CDC (23.753) (26.412) (27.169)

Contas a receber de crédito direto ao consumidor interveniência bancária -

CDCI 1.315 3.196 3.649 1.315 3.196 3.649

Provisão para impairment (créditos de

liquidação duvidosa) (2.315) (809) (1.458) (13.831) (14.816) (14.073)

Ajuste a valor presente de clientes (6.467) (6.107) (8.073) (6.467) (6.107) (8.073)

206.315 154.629 145.077 349.340 295.407 264.765

Menos parcela não circulante (3.584) (1.168) (1.296) (20.723) (14.253) (8.286 )

Parcela circulante 202.731 153.461 143.781 328.617 281.154 256.479

(a) A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa ocorrida no exercício foi como segue:

Controladora Consolidado 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro de 2010 de 2009 de 2010 de 2009 Em 1o de janeiro 809 1.458 14.816 14.073

Complemento de provisão para impairment de contas a receber 2.565 693 15.293 15.710

Baixas efetuadas (1.059) (1.342 ) (16.278) (14.967)

Em 31 de dezembro 2.315 809 13.831 14.816

(b) A composição da despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa - líquida das recuperações ocorridas no exercício, pode ser assim demonstrada:

Controladora Consolidado 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro de 2010 de 2009 de 2010 de 2009 Complemento de provisão 2.565 693 15.293 15.710

(30)

A constituição e a baixa da provisão para contas a receber impaired foram registradas no resultado do exercício como "Provisão para créditos de liquidação duvidosa". Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos.

As outras classes de contas a receber de clientes e demais não contêm ativos impaired.

A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil de cada classe de contas a receber mencionada acima.

(c) Ajuste a valor presente de clientes

Controladora e consolidado 31 de Dezem bro 31 de dezembro de 2010 de 2009 Saldo inicial 6.107 8.073

Ajuste a valor presente sobre vendas a

prazo e/ou cartão parcelado 21.794 19.786

Realização do ajuste a valor presente (21.434) (21.752)

6.467 6.107

Todas as contas a receber não circulantes vencem em até 2 anos a contar da data do balanço. Em 31 de dezembro de 2010, na Controladora contas a receber de R$ 0 (2009 - R$ 842) estavam vencidas mas não impaired. Em 31 de dezembro de 2010, no Consolidado, contas a receber de clientes no valor de R$ 0 (2009 - R$ 97) encontram-se vencidas, mas não impaired.

A análise de vencimentos das contas a receber vencidas está apresentada abaixo:

Controladora Consolidado 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 Até 30 dias 506 1.013 1.326 1.815 2.584 3.062 De 31 a 60 dias 203 105 857 1.235 1.202 2.147 De 61 a 90 dias 112 68 348 1.006 1.025 1.445 Acima de 91 dias 474 465 251 9.297 12.512 10.011 1.295 1.651 2.782 13.353 17.323 16.665

Em 31 de dezembro de 2010, contas a receber de clientes na controladora, no total de R$ 2.315 (2009 - R$ 809) estavam impaired e provisionadas. Em 31 de dezembro de 2010, contas a receber de clientes no consolidado, no total de R$ 15.091 (2009 - R$ 17.226) estavam impaired e provisionadas.

(31)

Os vencimentos dessas contas a receber a vencer está representada abaixo: Controladora Consolidado 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 Até três meses 114.824 103.807 78.233 176.462 165.133 135.981 De três a doze meses 95.176 55.707 72.117 159.192 120.493 126.248 De um a três anos 3.802 380 1.476 19.070 12.236 8.141

Acima de cinco anos 2.197 1.493 363

(-)Ajuste de receitas e despesas de originação

de operações de crédito (636) (348) (487)

213.802 159.894 151.826 356.285 299.007 270.246

O resumo dos vencimentos das contas a receber (vencidos e a vencer) está representada abaixo:

Controladora Consolidado 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 Vencidos 1.295 1.651 2.782 13.353 17.323 16.665 A vencer 213.802 159.894 151.826 356.285 299.007 270.246 Total 215.097 161.545 154.608 369.638 316.330 286.911 7 Estoques Controladora Consolidado 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009

Estoque de mercadorias para revenda 170.772 173.299 139.958 170.772 173.299 144.973

Materiais diversos 514 703 239 514 703 264

Provisão para perdas nos estoques (3.541) (1.560) (1.191) (3.541) (1.560) (1.191)

Ajuste a valor presente (1.459) (2.467) (2.542) (1.459) (2.467) (2.542)

166.286 169.975 136.464 166.286 169.975 141.504

O ajuste a valor presente deduzido da conta de estoque refere-se ao valor presente sobre as compras que integraram a conta de fornecedores não realizada pelo giro de estoques.

(32)

8 Imposto de renda e contribuição social diferidos

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações

financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social.

Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro

tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações.

(33)

Os saldos de impostos de renda e contribuição social diferidos apresentam-se como segue:

31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1o de janeiro de 2009

Controladora Consolidado Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Imposto Contribuição Imposto Contribuição

Descrição de renda social Total de renda social Total Total Total Total Total

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 579 208 787 11.986 4.239 16.225 275 16.561 497 12.010

Provisão para contingências 7.561 2.722 10.283 7.783 2.803 10.586 10.092 10.271 9.637 8.971

Demais provisões temporárias 1.706 613 2.319 2.164 816 2.980 1.559 1.742 827 1.780

Efeitos Lei no 11.638/07

Leasing/imobilizado (1.012) (364 ) (1.376) (1.012) (364) (1.376) (1.309) (1.309) (1.552) (1.552)

AVP clientes 1.617 582 2.199 1.617 582 2.199 2.076 2.076 2.744 2.744

AVP fornecedores e estoques 79 28 107 79 28 107 358 358 347 347

Mercadorias não entregues 62 22 84 62 22 84

Impairment 239 86 325 239 86 325 218 218

Depreciação e amortização pela vida útil remanescente (1.705) (614 ) (2.319) (1.705) (614) (2.319) (1.102) (1.102)

Prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social 6750 2.430 9.180 6.750 2.430 9.180 10.140 10.140 12.740 12.740

15.876 5.713 21.589 27.963 10.028 37.991 22.307 38.955 25.240 37.040

O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são calculados sobre os prejuízos fiscais e base de cálculo negativa da contribuição social e as diferenças temporárias para fins fiscais. A realização desses créditos está baseada nas projeções orçamentárias que apresentam expectativa de gerações de lucros tributários futuros com realização prevista até 2019.

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