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Análise da arborização do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (CEUNIH) e entorno: possíveis conflitos com os elementos urbanos

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Academic year: 2020

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Análise da arborização do Centro Universitário Metodista

Izabela Hendrix (CEUNIH) e entorno: possíveis conflitos com

os elementos urbanos

Raony Silva Vitor¹ Marina Neiva Alvim²

RESUMO

A paisagem urbana pode ser interpretada como o resultado das ações do homem nesse espaço. Neste contexto, a arborização urbana se torna indispensável para a melhora da qualidade de vida, uma vez que atua na melhora da qualidade ambiental. Porém, diversos são os prejuízos causados pela falta de planejamento na implantação da arborização, que passa então a competir com o restante da estrutura física da cidade. Portanto, é de suma importância um planejamento cuidadoso na implantação de projetos de arborização em ambientes urbanos, bem como, quando já implantada a arborização, realizar um levantamento no sentido de otimizar qualquer intervenção ou elaboração de estratégias eficazes para um possível controle. Diante disso, este trabalho teve como objetivo diagnosticar as condições da arborização do CEUNIH e entorno, identificando as principais inadequações que geram conflitos com os elementos urbanos, bem como construir um manual de como realizar esse tipo de levantamento. Foi realizado um levantamento qualitativo e quantitativo de todos os indivíduos com altura superior a 1,5m sendo os dados anotados em formulário próprio. Foram inventariadas 29 espécies distribuídas em 15 famílias botânicas, num total de 86 indivíduos, sendo 40 no Jardim e 46 no entorno. As famílias mais representativas foram Facabaceae, Arecaceae e Myrtaceae, com 6 espécies para a primeira e 3 para as seguintes. As espécies com maior número de indivíduos foram Ligustrum lucidium com 16,2% dos indivíduos inventariados, seguida por Magnolia champaca com 12,7%. A arborização analisada foi considerada adulta e bem estabelecida, uma vez que 75% das árvores observadas apresentou altura total superior a 10 metros e 90% dos indivíduos apresentaram diâmetro à altura do peito (DAP) superior a 25 centímetros. Dentre os problemas identificados se encontram o conflito da arborização com a rede de distribuição de energia elétrica, onde 91% das árvores amostradas no entorno do CEUNIH estavam sob a fiação. A proximidade das árvores com os elementos urbanos, os conflitos com a sinalização de transito e rede elétrica acarretaram grande volume de necessidade de poda para adequação da arborização com o ambiente. Palavras-Chave: arborização urbana, espécies arbóreas, inventário florístico.

1-Graduando em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Email: bio.raony@yahoo.com.br

2- Professora do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Email: marina.alvim@izabelahendrix.edu.br

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1 INTRODUÇÃO

No Brasil, atualmente, 84% da população vive nas áreas urbanas (IBGE, 2010). O ambiente urbano é resultante de interações ambientais, e o grande desconforto destes ambientes tem acarretado diversos prejuízos econômicos, sociais e na qualidade de vida das comunidades urbanas (PEZZUTO, 2007; BRUN et al., 2007). O conforto térmico vem sendo ameaçado pelas decorrentes mudanças climáticas das superfícies, das taxas de evaporação, da grande impermeabilização do solo e do aumento da concentração de poluentes devido à ausência de vegetação (SHAMS et al., 2009). Outro ponto negativo associado à ausência da vegetação é a incidência direta da radiação solar, transformando as cidades em verdadeiras estufas (BUENO, 2003; SILVA, 2005).

Segundo a Embrapa (2000), arborização urbana é toda a cobertura vegetal de porte arbóreo existente nas cidades, ocupando basicamente três espaços distintos, sendo eles as áreas livres de uso público e potencialmente coletivas, as áreas livres particulares e as que acompanham o sistema viário.

Para Shams (2009), a arborização urbana desempenha diversas funções, dentre elas a função química, associada à absorção de gases e liberação de oxigênio, função física como proteção térmica e absorção de ruídos, função paisagística quebrando a monotonia do ambiente urbano e função ecológica, oferecendo abrigo e alimento aos animais, além de proteger e melhorar os recursos naturais (SOARES, 1998; MILANO e DALCIN, 2000; SILVA et al., 2008).

Ambientes urbanos bem arborizados estimulam e promovem a cura e o abrandamento do estresse psicológico. Além de tornarem o ambiente construído mais atrativo, propiciando o contato direto dos moradores com um elemento natural significativo, trazendo um impacto positivo nas pessoas que se sentem confortáveis e dispostas em um ambiente arborizado (BONAMETTI, 2003).

No Brasil, a arborização urbana é de competência das administrações municipais (BONONI, 2004). Atualmente no desenvolvimento de projetos de arborização urbana, a atenção tem sido voltada, principalmente, para criação de belezas cênicas e elementos de sombreamento. Porém, essas características

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criadas artificialmente são inspiradas em estudos e observações das paisagens naturais, buscando, portanto, criar ou adicionar atrativos, harmonizá-las e adaptá-las às diversas necessidades humanas. No entanto, a criação dessas belezas cênicas deve respeitar a topografia, o padrão de vegetação, o solo, o padrão de construções, o espaço disponível e outros elementos da paisagem urbana (KUCHETSCKI et al., 2006).

Para se conhecer a arborização urbana de determinado local, faz-se necessária a sua avaliação, que depende da realização de um inventário. O inventário da arborização tem como objetivo conhecer o patrimônio arbustivo e arbóreo de uma localidade. Tal levantamento é fundamental para o planejamento e manejo da arborização, fornecendo informações sobre a necessidade de poda, tratamentos fitossanitários ou remoção e plantios, bem como para definir prioridades e intervenções (ROCHA et al., 2004).

Para realizar tal levantamento, é necessário proceder de forma planejada e sistemática. Uma maneira eficiente de se transmitir metodologias, de forma clara e didática é a utilização de cartilhas ou manuais. Conforme Echer (2005), a construção de manuais traz contribuições importantes no sentido de difundir orientações sobre o tema que se propõe. A construção do manual deve ser pautada pela objetividade e clareza, para atender às necessidades específicas de uma determinada situação.

Diante disso, este trabalho teve como objetivo diagnosticar as condições da arborização do CEUNIH e entorno, bem como identificar as principais inadequações que geram conflitos com os elementos urbanos. Ao final foi produzido um manual, o qual se destina a servir como um apoio para os estudantes de graduação que tenham a intenção de realizar projetos semelhantes.

2 METODOLOGIA 2.1 Área de Estudo

Belo Horizonte está situada em uma posição geográfica que abrange os biomas do Cerrado e da Mata Atlântica. Possui uma população estimada para 2013 de 2.479.165 habitantes, e ocupa uma área de aproximadamente 331.401

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km2 (IBGE, 2013). Seu clima é predominantemente tropical, com precipitação média mensal de 276 mm de novembro a março e de 42mm de abril a outubro. A temperatura média anual é de 21,1°C, e sua altitude média é de 852 metros (PBH, 2013).

Belo Horizonte está dividida politicamente em nove regiões, e a área de estudo está localizada na região Centro Sul, que possui 46 bairros. O CEUNIH está localizado no bairro de Lourdes, o qual está inserido na Unidade de Planejamento (UP) da Savassi, a qual ocupa uma área de 4,2 Km², com população de 53.613 habitantes (PBH, 2013)

Os locais a serem inventariados são o CEUNIH e seu entorno, constituído pelas ruas Alvarenga Peixoto, Espírito Santo, da Bahia, Tomas Gonzaga e Avenida Bias Fortes (Figura 1).

Figura 1: Vista aérea da área de estudo Fonte: Google Earth, 2013.

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2.2 Levantamento da arborização

Foi realizado um levantamento qualitativo e quantitativo de todos os indivíduos com altura superior a 1,5m, sendo os dados anotados em formulário próprio, adaptado dos trabalhos de Mello et al. (2007) e Silva et al. (2008).

Os itens observados e anotados foram:

Quanto às condições de sanidade das árvores amostradas, foram consideradas as seguintes categorias:

(0) morta – apresenta danos irreversíveis de pragas, doenças ou graves danos físicos;

(1) ruim – apresenta estado geral de declínio que podem ser severos danos de pragas, doenças ou defeitos físicos e, não aparentando morte iminente, pode requerer muito tempo para a recuperação;

(2) regular – apresenta condições e vigor médios, mostrando sinais de pragas, doenças ou danos físicos, necessitando de poda corretiva, reparo de danos físicos ou controle sanitário;

(3) boa – vigorosas e que não apresentam sinais de pragas, doenças ou injúrias mecânicas.

Com relação aos problemas da raíz em condições externas, as espécies foram codificadas em quatro categorias, sendo elas:

(0) nenhum – raíz não se encontra exposta;

(1) aponta – raíz está apontando na superfície do solo;

(2) quebra – a raíz se expõe na superfície e apresenta sinais de quebra no passeio ou na rua;

(3) destrói – ao emergir na superfície quebra a estrutura superficial;

Em relação à distância das árvores aos elementos urbanos como muros, postes, placas e outras construções (Afastamento Predial), as categorias consideradas foram:

(0) não – não possui distancia considerável entre a árvore e a construção; (1) 1m a 1,5m – a distancia entre a árvore e o muro varia entre 1m a 1,5m; (2); 1,5m a 3,0m – a distancia entre a árvore e o muro varia entre 1,5 a 3m; (3); >3m – a distancia entre a árvore e o muro é superior a 3m.

Com relação aos conflitos das copas das árvores com a fiação elétrica, as seguintes categorias foram anotadas:

(0) não tem – ou seja, não existe fiação sob a arborização; (1) abaixo cp – a fiação se encontra abaixo da copa das árvores; (2) meio cp – a fiação se encontra no meio da copa das árvores; (3) a fiação encontra-se acima da copa.

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Procurou-se medir o diâmetro do tronco das árvores à altura do peito (DAP), sendo os dados anotados da seguinte forma:

(0) <10cm – ou seja, diâmetro à altura do peito menor do que 10cm; (1) 10-15cm – diâmetro entre 10 a 15cm;

(2) 15-25cm – diâmetro entre 15 a 25 cm;

(3) >25 – diâmetro a altura do peito superior a 25cm.

No intuito de averiguar o espaço utilizado nos plantios, foi realizada a avaliação da copa longitudinal, sendo anotados os seguintes dados:

(0) >1cp – ou seja, a distancia entre a copa de uma arvore e outra e superior a uma copa;

(1) <1cp – a distância entre as copas de duas árvores adjacentes é menor do que uma copa;

(2) toque – não existe distância entre duas copas de árvores adjacentes, e elas se tocam;

(3) entrelaça – existe conflito por espaço entre as copas de duas árvores adjacentes, e elas de entrelaçam.

Com relação ao avanço da copa das árvores sobre as ruas, foram consideradas as categorias:

(0) não – a copa da árvore não avança sobre a rua;

(1) <0,5 – a copa da árvore avança sobre a rua até meio metro; (2) <1 – a copa avança sobre a rua até 1m;

(3) >1 – a copa avança mais do que um metro sobre a rua.

Os conflitos da arborização com a sinalização de transito também foram levados em consideração, sendo anotados os seguintes parâmetros:

(0) ausente – não existe sinalização de transito próximo à árvore;

(1) potencial – não existe conflito, mas o crescimento natural do vegetal pode gerar o conflito no futuro;

(2) parcial – existe o conflito entre o vegetal e a sinalização, que impede parcialmente a sua visualização;

(3) total – a árvore impede totalmente a visualização da sinalização de trânsito.

De acordo com a necessidade de podas, levaram-se em consideração os seguintes aspectos:

(0) nenhuma – não há necessidade de poda no momento atual; (1) leve – árvore necessita de uma poda leve para manutenção; (2) pesada – necessidade de poda pesada;

(3) drástica – em virtude de danos ou outros problemas apresentados, necessita de uma poda drástica.

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Para a estimativa da altura das árvores, uma pessoa com altura conhecida se posicionou ao lado da árvore, enquanto outra pessoa a certa distância comparava a proporção da pessoa em relação à árvore, utilizando-se de uma régua. Conforme a quantidade de centímetros marcados na régua, estimou-se a altura total do vegetal.

Em relação à altura da primeira bifurcação, foi utilizada uma fita métrica para medição do solo até este ponto.

Para a identificação das espécies foi utilizada a obra de Lorenzi intitulada Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil (2002; 2008), e a revisão dos nomes válidos atualmente foi feita através do endereço eletrônico <www.tropicos.org> (Tropicos, 2014).

2.3Construção do Manual

Ao final deste trabalho foi elaborado um manual, destinado a orientar estudantes de graduação ou mesmo profissionais que tenham interesse em realizar projetos que tenham como tema o levantamento da arborização urbana e seus conflitos, com explicações detalhadas sobre os procedimentos adotados.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram levantadas 40 árvores no Jardim do CEUNIH e 46 em seu entorno, sendo 8 na rua Tomaz Gonzaga, 13 na rua Espírito Santo, 18 na rua Alvarenga Peixoto e 7 na rua da Bahia, totalizando 86 indivíduos. A distribuição das árvores no espaço amostrado se encontra representada na figura 2.

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Figura 2 – posição aproximada das árvores amostradas na arborização (Entorno 1-46 e jardim 47-86). Fonte: Google Earth, 2013.

Conforme o Manual de arborização da CEMIG (1996), as ruas com mais de 7 metros e passeios com mais de 2 metros são considerados largos, situações estas que encontramos no entorno do CEUNIH (tabela 1).

Tabela 1- Ocorrência de árvores por rua amostrada e característica das vias.

Logradouro Largura da Comprimento Largura do N de árvores (%) Rua (m) da rua (m) Passeio (m)

Rua da Bahia 12 128 4,00 7 15%

Rua Espírito Santo 7 139 4,04 13 28%

Rua Alvarenga Peixoto 7 129 4,00 18 39%

Rua Tomaz Gonzaga 7 138 4,00 8 18%

Para o caso de calçadas e ruas largas, como no encontrado no entorno do CEUNIH, o indicado é que espécies de médio porte sejam plantadas no lado da calçada sem fios e que espécies de pequeno porte sejam plantadas no lado com fios (CEMIG, 1996). Esta situação não é observada no entorno do CEUNIH,

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conforme é possível perceber na análise da tabela 3 (altura das árvores), onde 76% das árvores sob a fiação apresenta altura superior a 10 metros. Tais resultados demonstram a falta de planejamento neste sentido para a implementação da arborização da área analisada. É possível o convívio das árvores de grande porte com as instalações elétricas, porém nesse caso torna-se necessário um programa de manutenções preventivas e/ou corretivas, o que gera custos para a manutenção da arborização, além do risco de interrupção no fornecimento de energia elétrica aos usuários. Uma alternativa é a adequação do sistema de distribuição de energia, como a implantação de redes protegidas ou subterrâneas (BRITO e CASTRO, 2007; CEMIG, 2011; VELASCO et al., 2006).

A distância média entre as árvores foi de 12,4 metros, valor este dentro dos parâmetros sugeridos pelo Manual Técnico de arborização Urbana (SÃO PAULO, 2005) que diz que a distância mínima para árvores de grande porte é de 12 metros.

Neste trabalho foram inventariadas 29 espécies distribuídas em 15 famílias botânicas, num total de 86 indivíduos, sendo certo que quatro espécimes não foram identificados ao nível de família (tabela 1).

Tabela 2- Distribuição quantitativa das espécies encontradas na arborização do CEUNIH e entorno.

Família Nome Científico Frequência Frequência Número da Absoluta Relativa árvore

Anacardiaceae Mangifera indica L. 2 2,3 57, 67

Arecaceae Acrocomia aculeata Lodd. 1 1,1 64

Arecaceae Roystonea regia O.F.Cook 10 11,6 34, 35, 43, 54, 58,59 60, 70, 71 84 Arecaceae Syagrus romanzoffiana Glassman 3 3,4 61, 62, 63 Bignoniaceae Tabebuia heptaphylla Toledo 5 5,8 74, 75, 56, 78, 80 Bignoniaceae Tabebuia serratifolia G. Nicholson 1 1,1 65 Casuarinaceae Casuarina equisetifolia L. 1 1,1 72 Combretaceae Terminalia catappa L. 3 3,4 69, 79, 81

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Lythraceae Lagerstroemia speciosa Pers. 2 2,3 2

Fabaceae Tipuana tipu Lilo. 3 3,4 28, 30, 42

Fabaceae Delonix regia Raf. 1 1,1 53, 76

Fabaceae Caesalpinia echinata Lam. 2 2,3 10, 77 Fabaceae Caesalpinia peltophoroides Benth. 6 6,9 37, 38, 39, 40, 41, 73

Fabaceae Caesalpinia sp 2 2,3 82, 83

Fabaceae sp6 1 1,1 12

Magnoliaceae Magnolia champaca Baill. 11 12,7 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 Malvaceae Pachira aquatica Aubl. 5 5,8 25, 26, 27, 29, 55 Melastomataceae Tibouchina granulosa Cogn. 2 2,3 8, 9

Myrtaceae Eugenia sp. 1 1,1 85

Myrtaceae Psidium guajava L. 1 1,1 86

Myrtaceae sp 1 1,1 33

Moraceae Ficus clusiifolia Schott. 1 1,1 44

Oleaceae Ligustrum lucidium W.T. Aiton 14 16 2 46, 47, 48, 49, 50, 51 52, 66, 68, 4, 5, 6, 7, 11

Rubiaceae sp 1 1,1 3, 36

Rubiaceae sp 1 1,1 32

Rutaceae Murraya Paniculata Jack. 1 1,1 1

sp27 sp 1 1,1 24

sp28 sp 1 1,1 31

sp29 sp 1 1,1 45

As famílias mais representativas foram Fabaceae, com 6 espécies, Arecaceae e Myrtaceae com 3 espécies, Bignoniaceae e Rubiaceae com 2

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espécies cada uma. Dez famílias foram representadas por apenas uma espécie. Pires (2010) também identificou a família Fabaceae como representativa na cidade de Goiandira, perfazendo 20% das espécies identificadas, enquanto Almeida (2010) encontrou 4 espécies de Myrtceae em seu trabalho.

No presente levantamento 15 espécies apresentaram baixa frequência, com apenas um representante na área estudada. Na cidade de Alta Floresta (ALMEIDA, 2010) foram encontradas 12 espécies com baixa frequência, enquanto Pires (2010) levantou 36 espécies que apresentavam apenas um exemplar na arborização de Goiandira.

De acordo com Santamour Junior (1990), na paisagem urbana, faz-se necessária a maior diversidade de espécies de árvores, para garantir o máximo de proteção contra pragas e doenças, não devendo exceder, portanto, mais de 10% da mesma espécie, 20% de determinado gênero e 30% de uma família botânica.

Neste trabalho três espécies excederam esta recomendação, sendo elas

Ligustrum lucidium, com 16% do total de indivíduos, seguido por Magnolia champaca com 12% e por Roystodea regia com 11, 6%, que somadas

representam 40,5% do total de árvores inventariadas.

Outras espécies que tiveram maior representação neste trabalho foram

Caesalpinia peltophoroides com 6,9%, seguidas por Tabebuia heptaphylla com

5,8% e Pachira aquatica com 5,8%.

A falta de diversificação na arborização urbana é comum nas cidades brasileiras, e foi observada por Minhoto (2007) na cidade de Taubaté/SP, onde apenas quatro espécies perfizeram mais da metade dos indivíduos amostrados. Valores estes próximos aos obtidos por Pires e colaboradores (2007) no município de Goiandira/GO, onde seis espécies representaram 50,1% das árvores analisadas.

O gênero Ficus com apenas um representante foi responsável por apenas 1,1% das árvores inventariadas, o que difere dos valores encontrados para Ficus em outros levantamentos. Mello e colaboradores (2007) observaram na cidade de Patos/PB que Ficus bejamin foi responsável por 70% dos indivíduos

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levantados. Rocha (2004) anotou 21,6% do total de árvores de Nova Iguaçu para este gênero, cintado ainda que o mesmo se mostrou prejudicial à estrutura viária da cidade.

O conflito das árvores com a sinalização de trânsito (Figura 3) foi considerado em três aspectos, sendo predominante a ausência de conflito (72%). Porém, 17% dos indivíduos conflitavam parcialmente com a sinalização e 2% impedia totalmente a visualização da placa de trânsito. Ao se levar em consideração o crescimento natural das árvores, 8% apresentam potencial de gerar conflito com a sinalização. A maior parte dos conflitos da arborização com a sinalização se deu devido ao crescimento dos ramos aéreos sobre as placas, o que poderia ser facilmente evitado caso fosse respeitado o afastamento sugerido de no mínimo 3 metros para espécies de pequeno porte, 4 e 5 metros para espécies de médio e grande porte respectivamente (SÃO PAULO, 2005). Para minimizar o problema já instalado, resta a manutenção preventiva no sentido de impedir o crescimento dos vegetais sobre estes equipamentos para que os mesmos não venham a ter a sua visualização impedida ou dificultada.

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Figura 3- Situação de conflito entre a arborização e a sinalização de trânsito; A- rua da Bahia; B- rua Espírito Santo; C- rua Tomaz Gonzaga.

Com relação à fiação elétrica (Figura 4), a situação ideal preconizada pelo Manual de Arborização da CEMIG (1996) é que não haja árvores de grande porte sob a fiação, porém, este não é o quadro encontrado no entorno do CEUNIH. Das quatro ruas analisadas, todas possuem arborização sob a fiação elétrica, sendo que apenas 1 indivíduo apresentava a copa abaixo da fiação. Trinta e cinco indivíduos, ou seja, 76% por cento, abrigavam a fiação no meio da copa, o que leva a necessidade de se realizar podas frequentes para a condução da mesma para que não haja conflitos. Por fim, das árvores analisadas, 13% apresentaram a copa acima da fiação elétrica. Estes valores estão acima dos encontrados por Minhoto e colaboradores (2009) em Taubaté/SP, onde 43,13% dos indivíduos estavam sob a fiação e por aqueles encontrados na cidade de Goiandira/GO (PIRES et al., 2010) com 41% das árvores em conflito com a rede elétrica. Silva e colaboradores (2008)

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observaram 45,3% dos indivíduos sob a fiação, porém a maior parte apresentava altura inferior a 6m, não conflitando com os cabos de energia elétrica, que ficam acima dos 6m. A situação ideal para a arborização de calçadas com fiação elétrica é que sejam plantadas árvores de pequeno porte, (CEMIG, 2011). Porém, é possível a convivência da arborização de grande porte com a rede de distribuição de energia elétrica, desde que a árvore não esteja no alinhamento da rede e que a copa da árvore seja conduzida precocemente (SÃO PAULO, 2005).

Figura 4- Situação de conflito comum entre a arborização analisada e a rede elétrica; A- rua Alvarenga Peixoto; B- esquina das ruas da Bahia e Tomaz Gonzaga; C- rua Espírito Santo

Com relação aos problemas associados à raiz (Figura 5), 64% das árvores do Jardim e 58% das árvores do entorno não apresentavam qualquer tipo de problema. Das árvores do jardim e entorno, 25 e 26% respectivamente foram anotadas para raízes que apresentavam trincas ou quebras no passeio e 16% das árvores do entorno causavam sérios prejuízos para o calçamento. Valores próximos foram encontrados por Minhoto (2009) com 43% das árvores da cidade de Taubaté/SP causando prejuízos ao calçamento. Isto se deve a utilização de espécies inadequadas para o plantio sob passeios e, sobretudo à falta de espaço suficiente ao redor da muda (CEMIG, 1996).

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Figura 5- detalhe de raízes que apresentaram trincas ou quebras no passeio; A- rua Espírito Santo; B- rua Espírito Santo; C- rua Alvarenga Peixoto.

Em relação à distância das árvores aos elementos urbanos (Afastamento predial - Figura 6) constatou-se que 20% das árvores do Jardim e 22% das árvores do entorno não possuem distância mínima para os elementos urbanos como postes, placas, muros ou outras construções. A segunda categoria (afastamento de 1 a 1,5m) abrigou 40% dos dados do jardim e 9% dos dados do entorno. Os passeios largos do entorno contribuíram para que 69% das árvores apresentassem bom afastamento predial (1,5 a 3m ou superior).

Tabela 3 – Problemas associados à raiz; Posição da fiação elétrica em relação à copa da árvore, Afastamento predial e Conflitos da arborização com a sinalização de transito.

Raíz

Classe Jardim Entorno

não 64% 58%

aponta 11% 0%

quebra 25% 26%

destrói 0% 16%

Afastamento Predial

Classe Jardim Entorno

inexistente 20% 22% 1m < 1,5m 40% 9% 1,5m - 3m 0% 60% > 3m 40% 9% Fiação Classe Entorno

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inexistente 9% abaixo cp 2% meio cp 76% acima cp 13% Sinalização Classe Entorno ausente 72% potencial 8% parcial 17% total 2%

Figura 6- Casos em que houve ausência de afastamento predial entre as árvores e os elementos urbanos; A- rua Alvarenga Peixoto; B- rua Espírito Santo; C- Jardim do CEUNIH

A altura total das árvores amostradas no presente trabalho indica que a arborização do bairro é antiga, uma vez que 74% das árvores do entorno e 75% das árvores do jardim apresentaram altura total superior a 10m. Diferindo dos dados obtidos neste trabalho, Silva e colaboradores (2008) encontraram na cidade de Franca/SP arborização com 75% dos indivíduos com altura estimada inferior a 6m, próximos aos encontrados na cidade de Patos/Pb (MELLO et al., 2007) onde 90% das árvores tinham altura total inferior a 5 metros.

A altura da bifurcação é um dado ligado a qualidade da muda e quanto maior este valor, menor será a possibilidade de que a árvore venha causar acidentes ou atrapalhar o transito dos pedestres. Neste sentido, a arborização

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do Izabela Hendrix e entorno se enquadram nos padrões sugeridos (SÃO PAULO, 2005; CEMIG, 2011), uma vez que 80% dos indivíduos do jardim e 62% dos indivíduos do entorno apresentam altura da bifurcação superior a dois metros. Tais dados também foram observados por Minhoto (2009) na cidade de Taubaté/SP, onde 79,12% dos indivíduos se enquadram nesta categoria e diferiram dos anotados por Mello e colaboradores (2007) na cidade de Patos/Pb, onde apenas 20% das árvores apresentava altura da bifurcação superior a 2 metros.

O diâmetro do tronco á altura do peito (DAP) se concentrou na terceira classe (>25cm) com 92% dos indivíduos do jardim e 81% do entorno, o que indica que a arborização, tanto do interior do CEUNIH quando do seu entorno é uma arborização já estabelecida, com indivíduos adultos. Por outro lado os dados apontam que não há ocorrência de introdução de novas mudas, uma vez que apenas 9% dos indivíduos do entorno e 3% do jardim se localizam nas duas primeiras classes (<10cm e 10-15cm). Na cidade de Franca/SP a arborização observada por Silva e colaboradores (2008) também foi considerada adulta, dada a Circunferência à altura do colo superior a 51cm (se enquadrando na classe III deste trabalho, 15-25cm de DAP). Por outro lado, na cidade de Patos/PB o DAP foi inferior a 10 cm em 60% das árvores, e a arborização foi considerada jovem (MELLO, et al., 2007).

Tabela 4- Ocorrência de árvores (%) relacionadas às categorias: Altura Total, Altura da Bifurcação e Diâmetro à Altura do Peito (DAP).

Altura Total

Classe Jardim Entorno

0 -5m 3% 9%

5-10m 22% 17%

10-15m 65% 72%

>15m 10% 2%

Altura da Bifurcação

Classe Jardim Entorno

<1m 15% 7%

1-1,5m 0% 4%

1,5-2m 5% 26%

>2m 80% 62%

DAP

Classe Jardim Entorno

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10 - 15 cm 3% 7%

15 -25 cm 5% 9%

>25 cm 92% 81%

Com relação ao avanço da copa das árvores sobre a rua, restou constatado que a maior parte da arborização analisada se encontra na categoria IV (>1m), ou seja, 89% dos indivíduos avançam mais de um metro sobre a rua. Tal fator pode ser visto positivamente quando levamos em consideração o conforto térmico gerado pelo sombreamento das árvores sobre os carros na via pública. Outro fator importante é que, dado o porte da arborização analisada, o avanço sobre a rua não gera conflitos com os veículos, uma vez que a copa das árvores fica comumente acima da área de circulação dos veículos. Na cidade de Patos/PB (MELLO et al., 2007) os valores encontrados para o avanço rua (>1m) foram menores do que os obtidos no presente trabalho (56,1%), talvez devido ao porte menor das árvores analisadas naquele trabalho.

Quando as copas das árvores se encontram, a área de sombreamento torna-se maior, o que gera maior conforto térmico, o que foi visto positivamente nos valores obtidos neste trabalho. A variável Copa Longitudinal indica que a maior parte das copas das árvores se toca ou se entrelaça, com 83% das árvores do Jardim e 72% das árvores do entorno agrupadas neste parâmetro. Estes dados diferem dos encontrados por Mello e colaboradores (2007) na cidade de Patos/PB onde 67,68% das árvores apresentaram distância entre copas maior do que uma copa (>1 copa). Neste trabalho, a categoria citada (>1 copa) concentra apenas 11% das árvores do entorno e 5% das árvores do jardim.

A maior parte das podas verificadas como necessárias na área externa do CEUNIH se deu devido ao conflito da copa das árvores com a fiação elétrica (61%, categoria II - poda leve), porém não foi constatada necessidade de podas drásticas no entorno ou nos Jardins do CEUNIH. No Jardim foi verificada a necessidade de poda em 18% dos indivíduos, na maior parte das vezes devido ao conflito dos mesmos com as edificações. Valores menores para a necessidade de poda foram observados por Rocha et al., (2004) em Nova

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Iguaçu/RJ (45%) e por Mello e colaboradores (2007) que constataram que 32% das árvores de Patos/PB necessitavam de poda.

A saúde das árvores foi inferida através da categoria Fitossanidade, com 95% das árvores do Jardim e 91% das árvores do entorno categorizadas como saudáveis, ou seja, não apresentavam sintomas de doenças ou pragas, galhos secos ou queda excessiva de folhas. Valores próximos foram encontrados por Pires e colabores (2010) na cidade de Goiandira/GO (84%) e por Mello e colaboradores na cidade de Patos/PB (88%). Estes valores podem ser considerados altos ao se comparar com outros trabalhos, como o observado por Faria e colaboradores (2007) na cidade de Jacareí/SP, onde apenas 40% dos indivíduos amostrados apresentavam bom aspecto de vigor e saúde.

Das árvores que apresentaram quaisquer desses sinais e foram consideradas com saúde regular, foram totalizadas 5% no Jardim e 9% no entorno.

Os indivíduos 8 e 9 apresentaram ocorrência de galhas (Figura 7), que se caracteriza pelo crescimento anormal de células, tecidos ou órgãos da planta, induzidos por vírus, bactérias, ácaros, insetos ou outros organismos (FERNANDES et al., 1988; MAIA, 2014) Os indivíduos citados pertencem à família botânica Melastomataceae. Conforme os resultados encontrados por Maia (2014) em seu levantamento de insetos galhadores na cidade de Itamonte/MG, a família Melastomataceae foi a mais acometida, com 6 gêneros e 15 espécies de insetos galhadores, sendo certo que as folhas são os órgãos mais acometidos.

O indivíduo 51 apresentou ataque parasitário pela planta conhecida popularmente por “erva de passarinho” (figura 7). Conforme Mourão e colaboradores (2009), as plantas parasitas podem alterar o crescimento da planta hospedeira, sua forma, reprodução e fisiologia, além de reduzir significativamente o seu desempenho, sobretudo quanto à capacidade fotossintética, podendo levá-la à morte.

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Figura 7- Categoria Fitossanidade; A- detalhe de uma folha de Tibouchina granulosa acometida por galhas; B e C- detalhes de um Ligustrum lucidium acometido por “erva de passarinho”.

Outro exemplo de espécime que não foi considerado completamente saudável foi o exemplar 76 (Fabaceae), que apresentou poucas folhas e com distribuição irregular durante todo o período de observação.

Tabela 5 - Ocorrência de árvores (%) relacionadas às categorias: Necessidade de Podas, Fitossanidade, Copa Longitudinal e Copa Avanço Rua.

Necessidade de Podas

Classe Jardim Entorno

não 82% 39%

leve 15% 61%

pesada 3% 0%

drástica 0% 0%

Copa Longitudinal

Classe Jardim Entorno

> 1 copa 5% 11%

< 1 copa 12% 17%

toque 18% 24%

entrelaça 65% 48%

Fitossanidade

Classe Jardim Entorno

morta 0% 0%

ruim 0% 0%

regular 5% 9%

boa 95% 91%

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Classe Entorno

não 4%

< 0,5m 0%

< 1m 7%

> 1m 89%

Por fim, foi elaborado um Manual (anexo A) com o detalhamento da metodologia adotada neste trabalho, o qual se destina a servir como uma orientação aos estudantes de graduação ou mesmo profissionais que tenham interesse em realizar projetos que tenham como tema o levantamento da arborização urbana e seus conflitos.

O manual é composto por 10 páginas, e é subdivido nos seguintes itens: “Apresentação do Tema: Arborização Urbana”; “Metodologia sugerida para o levantamento de dados sobre arborização urbana”; “Tratamento dos dados”; “Como identificar as espécies vegetais” e “Referências”.

O item “apresentação do tema: arborização urbana” é composto por uma breve descrição da arborização urbana, seus benefícios, e a importância do seu conhecimento através de levantamentos para o correto manejo.

A metodologia adotada neste trabalho foi descrita de forma detalhada no item “Metodologia sugerida para o levantamento de dados sobre arborização urbana”, no qual também são apresentadas algumas fontes de informação técnica sobre arborização, bem como segue o modelo da planilha adotada na coleta de dados.

No “item tratamento dos dados”, são sugeridas formas de apresentação dos resultados obtidos, com exemplos de gráficos e tabelas.

A identificação das espécies inventariadas é tratada no item “Como identificar as espécies vegetais”, e por fim são apresentadas as referências utilizadas na confecção do manual.

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Imagem

Figura 1: Vista aérea da área de estudo  Fonte: Google Earth, 2013.
Tabela 1- Ocorrência de árvores por rua amostrada e característica das vias.
Figura 3- Situação de conflito entre a arborização e a sinalização de trânsito;
Figura  4-  Situação  de  conflito  comum  entre  a  arborização  analisada  e  a  rede  elétrica;  A-  rua  Alvarenga Peixoto; B- esquina das ruas da Bahia e Tomaz Gonzaga; C- rua Espírito Santo
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