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A gestão pública do ginásio de esportes Geraldo Magalhães - uma análise sobre a inovação

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Academic year: 2021

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(1)A GESTÃO PÚBLICA DO GINÁSIO DE ESPORTES GERALDO MAGALHÃES – UMA ANÁLISE SOBRE A INOVAÇÃO. Renan José Guedes Alcoforado Pereira. Orientador: Professor Doutor Pedro Miguel Monteiro Rodrigues. Porto - Portugal 2015.

(2) II.

(3) A GESTÃO PÚBLICA DO GINÁSIO DE ESPORTES GERALDO MAGALHÃES – UMA ANÁLISE SOBRE A INOVAÇÃO. Dissertação apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, com vista à obtenção de grau de Mestre em Ciências do Desporto, com especialização em Gestão Desportiva, ao abrigo do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março.. Renan José Guedes Alcoforado Pereira. Orientador: Professor Doutor Pedro Miguel Monteiro Rodrigues. Porto – Portugal 2015.

(4) FICHA DE CATALOGAÇÃO. Pereira, Renan (2015). A gestão pública do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães – uma análise sobre a inovação. Dissertação de mestrado na área apresentada à faculdade de desporto da Universidade do Porto. PALAVRAS-CHAVE: GESTÃO ESPORTIVA; GESTÃO PÚBLICA; INOVAÇÃO; PROJETOS; ESPORTE.. IV.

(5) DEDICATÓRIA Aqueles, que de forma lúcida, me inspiram a capacidade de fazer os sonhos caminharem. Zi, Gilka, Jessé e Rominho.. V.

(6) AGRADECIMENTOS Existem frases que marcam. Durante a produção deste trabalho, li em um momento de folga um romance que dizia que tudo que escrevemos tem alma. A alma de quem escreve e a alma de quem lê e sonha com ele. E é neste pensamento que me prendo para escrever meus agradecimentos. Todas as pessoas que agradecerei abaixo foram de suma importância neste processo, principalmente naqueles momentos em que há uma pilha de artigos, dissertações e teses para ler. Naquelas situações em que nos damos conta do quanto falta para concluir e a dificuldade encontrada no processo. Enfim, esta não foi uma tarefa fácil. Eu sempre soube disso. Mas sempre tive a certeza que iria conseguir. Não por causa de mim, mas por todas as pessoas que fizeram parte deste processo e sempre me incentivaram como sempre soube que fariam. Mainha, painho, Zi e Rominho, vocês entram no pelotão de frente dos agradecimentos. Sempre foram peças-chave neste processo. Deste grupo veio muitos elogios e, em vários momentos a tão temida pergunta “E ai, como anda a dissertação?” mas sempre em momentos pontuais para me lembrar do quão importante é concluir esta etapa. Só tenho amor e agradecimento no coração para vocês. Pedro Rodrigues, não tenho palavras para agradecer todo esforço, empenho e confiança que tiveste em mim. Sempre muito polido, cortez e profissional. Exemplo de orientador. Aos familiares, que, mesmo sem imaginar tiveram grande importância neste processo com elogios e palavras de incentivo. Não preciso citar nomes. Eles sabem quem são. Aos Gomes Pereira, a qual tenho imenso orgulho de fazer parte, que se empenharam, dentro de suas condições para me ajudar neste processo. Obrigado tio Jadir, tio Júnior e tio Jairo. Aos amigos que tenho e que construi no processo. Meu muito obrigado a Cacá, Flaubert, Nilton, Gleice, Taivan, Xuxa, Andreza e ao professor José Soares. Este último me mostrou o quão importante é a humildade. Ações falam mais do que palavras e as ações que o vi fazer são inenarráveis.. VI.

(7) Agradeço também aos amigos da FASETE com os quais aprendi muito. Obrigado Roberto, Mari, Rafa, Fabiano, Lúcio e Gilson. Também não posso esquecer dos alunos no qual semanalmente travamos batalhas para adquirirmos novos conhecimentos e descobertas para a ciência, principalmente aos que fazem parte de GEPE7. Um agradecimento especial as pessoas que me ensinaram no âmbito profissional, através do contato diário, o que é ser um grande lider. Obrigado Paulo Cabral e a minha coordenadora Carol. Por fim o agradecimento a professora Maria José e ao Professor Sarmento por abrirem as portas deste universo tão especial que é a FADEUP.. VII.

(8) ÍNDICE GERAL. DEDICATÓRIA ........................................................................................... V AGRADECIMENTOS ................................................................................. VI ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................ XI ÍNDICE DE FIGURAS................................................................................ XII ÍNDICE DE QUADROS ............................................................................ XIII LISTA DE ABREVIATURAS .....................................................................XIV RESUMO ................................................................................................... XV ABSTRACT ................................................................................................XVII INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1 1.1.. Problema .....................................................................................................................4. 1.2.. Objetivos do trabalho ................................................................................................4. 1.3.. Hipóteses ....................................................................................................................4. 1.4.. Delimitações do estudo.............................................................................................5. 1.5.. Limitações do estudo ................................................................................................5. 1.6.. Estrutura do estudo ...................................................................................................5. CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................ 7 1.1.. Estado .........................................................................................................................8. 1.2.. Governo ......................................................................................................................9. 1.3.. Política pública de Estado e de Governo .............................................................11. 2. POLÍTICAS PÚBLICAS ESPORTIVAS ........................................................... 14 3. A TUAL SITUAÇÃO ESPORTIVA NACIONAL E MUNICIPAL ................................. 17 3.1.. Política nacional do esporte ...................................................................................17. 3.2.. Programa de Governo Municipal do Recife .........................................................20. 3.2.1.. Eixos e linhas de ações ..................................................................................21. GEGM .......................................................................................................................24. 3.3.. 4. INOVAÇÃO ............................................................................................ 26 4.1.. Capacidade de inovação ........................................................................................30. 4.2.. Tipos de inovação....................................................................................................32. 4.3.. 4.2.1.. Radar da inovação...........................................................................................32. 4.2.2.. Octógono da inovação ....................................................................................37. 4.2.3.. Os 4Ps da inovação ........................................................................................38. FORMAS DE IMPLANTAÇÃO DA INOVAÇÃO ............................................... 39. 4.3.1.. Projetos .................................................................................................................39 VIII.

(9) Programas ............................................................................................................40. 4.3.2. 4.4.. Captação de recursos .............................................................................................41. 4.4.1.. Convênios federais ..........................................................................................41. 4.4.2.. Lei de Incentivo ao Esporte ............................................................................44. 5. INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA ESPORTIVA .............................................. 48 CAPÍTULO 2 - METODOLOGIA ................................................................. 53 2.1.. Fundamentação epistemológica ............................................................................54. 2.1.1.. Estudo 01 – Análise e classificação do GEGM nos padrões de inovação ..54. 2.1.2. Estudo 02 – Análise da percepção dos Recursos Humanos da autarquia sobre a inovação no GEGM ...............................................................................................56 2.1.2.1.. Universo ............................................................................................................56. 2.1.2.2.. Amostra .............................................................................................................57. 2.1.2.3.. Estratégia de investigação..............................................................................57. 2.1.2.3.1. 2.1.2.3.. Escalas utilizadas.....................................................................................58. Procedimentos estatísticos .............................................................................59. CAPITULO 3 - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ..... 61 3.1. Estudo 01 - Analise e classificação do GEGM nos padrões de inovação ...........62 3.2.1.. Análise pelo Radar da inovação dos programas e projetos ......................78. 3.2.1.1.. Oferta .............................................................................................................81. 3.2.1.2.. Plataforma .....................................................................................................82. 3.2.1.3.. Solução .........................................................................................................83. 3.2.1.4.. Clientes .........................................................................................................84. 3.2.1.5.. Experiência dos clientes .............................................................................85. 3.2.1.6.. Agregação de valor......................................................................................86. 3.2.1.7.. Processos .....................................................................................................86. 3.2.1.8.. Organização .................................................................................................87. 3.2.1.9.. Cadeia de fornecimento ..............................................................................88. 3.2.1.10.. Presença .......................................................................................................88. 3.2.1.11.. Rede ..............................................................................................................89. 3.2.1.12.. Marca .............................................................................................................89. 3.2.1.13.. Radar da inovação – Quadro geral dos projetos/programas .................89. 3.2.2.. Análise da inovação do GEGM pelo Octógono da inovação .....................90. 3.2.3.. Análise da inovação dos projetos e programas pelos 4Ps da inovação ..92. 3.2. Estudo 2 – Analise da percepção da inovação do GEGM por parte dos Recursos humanos da autarquia ......................................................................................95 3.2.1. Resultados do questionário sobre inovação em geral.........................................96 IX.

(10) 3.2.2. Resultados do questionário sobre capacidade de inovação ..............................98 3.2.3. Resultados do questionário sobre inovação com foco no cliente ......................99. CAPÍTULO 4 – CONCLUSÕES ............................................................... 103 REFERÊNCIA ......................................................................................... 108 ANEXOS ................................................................................................. 114. X.

(11) ÍNDICE DE TABELAS Tabela 01: Dotação orçamentária do GEGM .................................................. 26 Tabela 02: Quantidade de projetos aprovados por manifestação esportiva entre os anos de 2007 a 2010 ................................................................................... 48 Tabela 03: Resultados do radar da inovação ................................................... 79 Tabela 04: Resultados da percepção da inovação em geral ........................... 96 Tabela 05: Resultados da percepção da capacidade de inovação .................. 98 Tabela 06: Resultados da percepção da inovação com foco no cliente........... 100. XI.

(12) ÍNDICE DE FIGURAS. Figura 01: Fatores inter-relacionados para maior atenção dos poderes públicos em relação à demanda da sociedade ............................................................. 15 Figura 02: Eixos e linhas de ações do Programa de Governo da Frente Popular do Recife ........................................................................................................... 21 Figura 03 – Radar da inovação (dimensões) ..................................................... 34 Figura 04 - Octógono da inovação .................................................................... 37 Figura 05: 4Ps da inovação de Tidd e Bessant ................................................. 38 Figura 06: Agentes intervenientes do projeto .................................................... 44 Figura 07: Contribuição para a Lei de Incentivo ao Esporte ............................. 45 Figura 08: Finalidades de um projeto esportivo ................................................. 46 Figura 09: Evolução da quantidade de núcleos do PST .................................... 65 Figura 10: Evolução da quantidade de atendidos do PST ................................ 65 Figura 11: Evolução da quantidade de núcleos do PELC ................................. 69 Figura 12: Evolução da quantidade de atendidos do PELC ............................. 69 Figura 13: Radar da inovação dos projetos/programas do GEGM – Parte 01 .. 80 Figura 14: Radar da inovação dos projetos/programas do GEGM – Parte 02 .. 80 Figura 15: Quantidade de referências por intensidade de inovação a partir do radar da inovação ............................................................................................. 90 Figura 16: Grau de escolaridade dos servidores do GEGM .............................. 95 Figura 17: Percepção dos servidores do GEGM quanto ao papel do GEGM no quesito de inovação no esporte ........................................................................ 96. XII.

(13) ÍNDICE DE QUADROS Quadro 01: Conceitos sobre inovação ............................................................. 27 Quadro 02: Contrutos e domínios teóricos ...................................................... 28 Quadro 03 sintética da ligação entre práticas gerenciais – Capacidade de inovação e inovação ........................................................................................ 31 Quadro 04 - As 12 dimensões do radar da inovação ...................................... 36 Quadro 05 - As oito dimensões do octógono da inovação .............................. 37 Quadro 06: Programas e projetos .................................................................... 41 Quadro 07: Descrição das finalidades da LIE .................................................. 46 Quadro 08 – Revistas Brasileiras de Ciência Política e Relações Internacionais ...................................................................................................................... .... 49 Quadro 09: Revistas Brasileiras de Educação física ....................................... 50 Quadro 10: Subáreas da gestão esportiva no contexto Brasileiro .................... 51 Quadro 11: Princípios do Programa Segundo Tempo ...................................... 63 Quadro 12: Objetivos específicos do Programa Segundo Tempo .................... 63 Quadro 13: Linhas estratégicas do Programa Segundo Tempo ....................... 64 Quadro 14: Resultados esperados do Programa Segundo Tempo ................. 64 Quadro 15: Diretrizes do Programa de Esporte e Lazer da Cidade ................ 67 Quadro 16: Objetivos do PELC ....................................................................... 68 Quadro 17: Diretrizes do PELC ....................................................................... 68 Quadro 18: Princípios do PELC ...................................................................... 68 Quadro 19: Objetivos do projeto Mulheres no esporte ................................... 77 Quadro 20: Metas do projeto Mulheres no esporte ........................................ 78 Quadro 21: Resultado dos 4Ps da inovação .................................................. 93. XIII.

(14) LISTA DE ABREVIATURAS Ministério do esporte (ME) Secretaria de Esportes e Copa do Mundo (SECOPA) Prefeitura do Recife (PCR) Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (GEGM) Partido dos trabalhadores (PT) Comitê Olímpico Brasileiro (COB) Comitê Olímpico Internacional (COI) Tribunal de Contas da União (TCU) Organização das Nações Unidas para a Educação, a ciência e a cultura (UNESCO) PricewaterhouseCoopers (PWC) Guia do conhecimento do gerenciamento de projetos (Pmbok) Project Management Instituite (PMI) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) Lei Orçamentária Anual (LOA) Lei de incentivo ao Esporte (LIE) Programa Segundo Tempo (PST) Programa de Esporte e Lazer da Cidade (PELC) Centro de Inovação em tecnologia do Esporte (CITERECIFE) Escola de Esporte (EESPORTE) Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) Laboratório de Inovação do Geraldão (LIG). XIV.

(15) Resumo O Estado passa por um processo de redesenho do seu papel, marcado pela necessidade de uma maior adaptação a uma sociedade em constante mutação. Esta evolução, transversal e de suma importância no desenvolvimento humano, resulta de uma complexidade de fatores. Neste contexto, as organizações públicas enfrentam o desafio de responder, de forma eficiente, ao constante incremento das expectativas dos cidadãos e da oferta de serviços concorrentes. Consensualmente, a inovação constante é reconhecida como um processo capaz de responder a este quesito. Esta investigação pretende analisar a inovação na gestão esportiva pública municipal, mais concretamente, a análise do caso da gestão indireta da Prefeitura do Recife do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (GEGM). A escolha desta autarquia deu-se pela crescente notoriedade, pelo aumento exponencial de recursos captados e pela importância que a mesma possui no universo esportivo do estado pernambucano. A investigação foi repartida por dois estudos. O estudo I, no qual se analisaram os seis projetos e dois programas realizados. Neste caso, as informações recolhidas diretamente, através de entrevistas e consulta documental, foram avaliadas com recurso a três diferentes ferramentas de análise, a saber: o Radar da Inovação, Octógono da inovação e 4Ps da inovação. O estudo II abordou a perceção sobre a inovação organizacional dos servidores do GEGM. Os dados referentes a este estudo resultam de uma amostra referente a 54 servidores de ambos os gêneros, todos eles com vínculo laboral com a autarquia. O questionário utilizado é composto por 21 questões e está dividido em três Seções, entitulada inovação em geral (Calantone, Cavulsgil e Zhao, 2002), Capacidade de inovação (Sáenz, Aramburu e Riveira, 2009) e por último inovação com foco no cliente (Hogan et al., 2011). Os dados recolhidos foram analisados com recurso a estatística descritiva. Os principais resultados do trabalho indicam que: (I) a investigação sobre a inovação na gestão pública esportiva encontra-se ainda em fase incipiente; (II) a inovação radical não é o tipo de inovação predomintante no GEGM; (III) parece não existirem procedimentos estabelecidos sobre o modo como se processa a inovação;(IV) os servidores do GEGM percebem a inovação em termos gerais, a capacidade de inovação e a inovação com foco no cliente como elevadas. Palavras-chave: Gestão esportiva; Gestão pública; Inovação; Esporte; Projetos.. XV.

(16) XVI.

(17) Abstract The state goes through a process of redesigning its role, marked by the need for greater adaptation to a rapidly changing society. This evolution, cross and of great importance in human development, the result of a complexity of factors. In this context, public organizations face the challenge of responding efficiently to the ever increasing expectations of citizens and the provision of competing services. Consensually, constant innovation is recognized as a process able to answer this question. This research intends to analyze the innovation in municipal sports management, more specifically, the analysis of the case of indirect management of the city of Recife Gym Sports Geraldo Magalhães (GEGM). The choice of this authority was due to the growing notoriety, the exponential increase in funds raised and the importance it has in the sports universe of Pernambuco state. The investigation was divided by two studies. The study I, in which it analyzed the six projects and two programs carried out. In this case, the information collected directly through interviews and document research were evaluated using three different analysis tools, namely the Innovation Radar, Octagon innovation and 4Ps innovation. Study II addressed the perception on organizational innovation GEGM servers. Data for this study result from a sample referring to 54 servers of both genders, all of an employment contract with the municipality. The questionnaire consists of 21 questions and divided into three sections, titled innovation in general (Calantone, Cavulsgil and Zhao, 2002), innovation capacity (Sáenz, Aramburu and Riveira, 2009) and lastly innovation with customer focus (Hogan et al., 2011). The collected data were analyzed using descriptive statistics. The main results of the study indicate that: (I) research on innovation in sportive governance is still in its incipient phase; (II) Radical innovation is not the type of innovation prevailing at GEGM; (III) Do not seem to exist established procedures on how to process innovation; (IV) At the GEGM the servers perceive innovation in general terms, the capacity for innovation and innovation with customer focus as high.. Keywords: Sports management; Public administration; Innovation; Sport; Project.. XVII.

(18) IV.

(19) INTRODUÇÃO. 1.

(20) Introdução As últimas décadas foram marcadas por grandes transformações sociais, em diversos âmbitos. Oliveira (2013) nos apresenta a informação de que o Estado passa por um redesenho do seu papel, marcado pela necessidade de uma maior interação com a sociedade civil. Percebe-se que a sociedade como um todo está em constante mudança, quer seja na ótica da sociedade civil, quer seja em sua forma de gestão, pública ou privada. Estas mudanças, que são algo constante em todos os domínios da sociedade e de suma importância no desenvolvimento humano, têm adquirido uma característica peculiar nos últimos anos, a velocidade. As modificações, desde a Revolução da Informação, devido à enorme evolução da tecnologia concederam a cada indivíduo infinidades de possibilidades para aquisição de informação e difusão da mesma, resultando na diminuição das fronteiras da expansão dos conhecimentos e tornando a sociedade cada vez mais competitiva. Segundo Ferreira (2012), que nos apresenta a informação que vem a reiterar a visão que a globalização e o universo estão cada vez mais competitivos, às empresas impõem-se regras de inovação, competitividade, otimização e redução de custos dado que a sobrevivência depende da rápida adequação a essas regras. Na continuidade, a autora refere também que a globalização é um processo que envolve uma transformação na organização e afeta cada vez mais as sociedades, entendendo a sociedade como à causa e o efeito para a reestruturação do desafios da competitividade. Apesar da citação e avaliação exclusivamente empresarial da autora, percebe-se que a mesma ótica sobre as regras impostas cabe no universo público, como ratificado por Owusuansah (2003). O autor afirma que o setor público, numa sociedade moderna, é cada vez mais afetado pelo ambiente em que opera, um sistema cada vez mais aberto com contínuas relações de troca, tendo, como exemplo, mudanças rápidas nas relações entre funcionários públicos e seus clientes. O ambiente externo das organizações do setor público é caracterizado como altamente turbulento, o que implica um conjunto de condições cada vez mais dinâmicas, hostis e complexas.. 2.

(21) A importância de investimentos sólidos em inovação, formação profissional e sistemas de inteligência são cada vez mais significativos. Baseado em Viera (2007) a geração de vantagem competitiva é, prioritariamente, pautada pela criatividade e capacidade inovadora. Constata-se que a capacidade de inovação é um dos principais fatores para obter vantagem mercadológica sustentável e, assim, tornando-se uma peça crucial para crescimento e melhoria, podendo valer-se desde inovações em produtos, serviços e/ou processos. Balizado nas descrições acima da atual realidade competitiva dos mercados pode-se perceber nas entrelinhas que tanto o esporte quanto a gestão pública, levando em consideração suas especificidades, não se encontram fora da necessidade de adaptação e transformação constante. Conferido a devida importância aos aspectos supracitados os mesmos servem de impulso na decisão de pormenorizar uma investigação teórica acerca da temática. Entendendo o amplo universo de pesquisa que abrange as temáticas tratadas nesta pesquisa, os pontos balizadores estabelecidos neste estudo foram primeiramente o esporte, avaliando a gestão pública da mesma no âmbito da inovação. Esta investigação pretende analisar a inovação na gestão esportiva pública municipal. Mais concretamente, esta problemática foi utilizada para analisar o caso da gestão indireta da Prefeitura do Recife do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (GEGM). Com este intuito foram analisados os projetos e programas realizados recorrendo à recolha direta dos indicadores de desempenho e à percepção dos servidores do GEGM. A escolha da autarquia deu-se pela crescente notoriedade, pelo aumento exponencial de recursos captados e pela importância que a mesma possui no universo esportivo do estado Pernambucano. Vale ressaltar também o momento do esporte brasileiro, no qual tornou-se sede um dos principais megaeventos esportivos mundiais, tendo o Recife sido uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol. Também é importante frisar a importância das autarquias brasileiras, que servem para realizar as atividades privadas do Estado sendo o setor que atende às prestações de serviços que somente o Estado pode realizar, desempenhando ações que incluem os serviços de seguridade social básica, regularização,. 3.

(22) fiscalização e arrecadação, sendo o GEGM o responsável por estes aspectos no ambiente desportivo municipal Recifense. 1.1.. Problema. Percebe-se que nos últimos anos houve, e ainda há, um processo de mudanças organizacionais, quer seja ela privada ou pública, para ajustar-se às novas oportunidades e demandas do mercado e ao perfil do consumidor atual. O contexto mercadológico atual; no qual o consumidor é cada vez mais informado, proativo e exigente; obriga os proponentes a possuir respostas cada vez mais adaptadas. Percebendo e considerando os aspectos citados anteriormente, fazem-se necessários promover projetos, programas e ação para atender de forma mais eficaz, criativa e difusa, a população, que são os clientes das instituições públicas. Assim, acerca da problemática sobre a inovação no setor público esportivo, propõe-se a seguinte pergunta de partida: Qual a relevância dada inovação para a geração de vantagem competitiva a partir dos projetos desenvolvidos pelo Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães?. 1.2.. Objetivos do trabalho. Objetivando investigar minuciosamente o problema apresentado, o estudo possui como principais objetivos: . Analisar os padrões de inovação do GEGM ;. . Classificar o GEGM dentro dos padrões de inovação estabelecidos;. . Analisar a percepção da inovação do GEGM por parte dos recursos humanos da autarquia.. 1.3.. Hipóteses. Partindo da premissa estabelecida por Thomas, Nelson e Silverman (2012) no qual nos lembra que as hipóteses de pesquisa são os resultados esperados para a pesquisa, logo é apresentado a importância de consolida-la nesta etapa do trabalho tal como apresentadas abaixo: Hipótese 1: A inovação predominante do GEGM é radical; 4.

(23) Hipótese 2: Há procedimentos definidos sobre inovação; Hipótese 3: A inovação em termos gerais é considerada elevada pelos servidores do GEGM; Hipótese 4: Os servidores do GEGM avaliam a capacidade de inovação do GEGM como elevada; Hipótese 5: A inovação com foco no cliente é vista como preponderante por parte dos servidores do GEGM. 1.4.. Delimitações do estudo. Motivados pelo interesse particular do autor do referido trabalho e a proximidade do mesmo com a instituição, o estudo foi delimitado à autarquia, que é da gestão indireta da Prefeitura do Recife, o Geraldão, tendo sido realizado durante 2013 e 2014 e o que está sendo pensado e planejado até o ano de 2016.. 1.5.. Limitações do estudo. Descreve-se como principal limitação deste o fato de se tratar de um estudo de caso, centrado exclusivamente em uma autarquia sediada em Recife. A problemática de abordagem é de recente aplicação na gestão do desporto na realidade brasileira. Em consequência, constitui assim uma limitção adicional, uma vez que os estudos científicos publicados sobre a temática são escassos. O estudo apresenta ainda outras limitações resultante da metodologia utilizada. É sabido que os dados recolhidos através da aplicação de questionários podem, em alguns casos, apresentar desvios da realidade. Chase e Godbey (1983) argumentaram que existem dois tipos de erros importantes a ter em conta: os erros de avaliação – os quais incluem o sobrestimar de eventos ocorridos, bem como o relato de eventos que nunca ocorreram; e os erros de omissão – casos de omissão de atividades ou eventos ocorridos.. 1.6.. Estrutura do estudo. Este estudo, com o intuito que se propõe, se fragmentará em sete capítulos descritos abaixo. Mas a título de informação prévia resumida listamos a seguir: Introdução, enquadramento teórico, metodologia, apresentação e discussão dos resultados, conclusões e referências.. 5.

(24) Elaborando uma descrição mais minuciosa, descreve-se que primeiro capítulo, tendo este ponto como integrante deste capítulo, dedica-se devido à necessidade de alinhamento do conhecimento básico acerca do assunto, o capítulo possui apresentação geral do fenômeno em análise, à definição do problema, objetivos – principais e secundários -, hipóteses, delimitação e limitações do estudo e aborda acerca da estrutura do estudo. O segundo capítulo determina com riqueza de detalhes acerca do enquadramento conceitual do caso em estudo, com o intuito de abordar a problemática em análise. Apresenta-se informações sobre organização do estudo e esmiúça conceitos sobre planejamento estratégico, gestão pública, inovação no esporte e descrição sobre projetos e programas no âmbito genérico e específicas do proponente estudado. O capítulo seguinte apresenta-se a metodologia utilizada ao longo do estudo, com descrições da fundamentação epistemológica e metodológica, arquitetura do estudo, caracterização do mesmo, descrição acerca da fase de recolha e análise documental bem como a estratégia utilizada na mesma. Também no segundo capítulo trata-se sobre o universo da pesquisa, amostra, instrumento e procedimentos estatísticos do estudo. A apresentação de resultados e discussões, obtidos a partir da aplicação do método serão dispostos no quarto capítulo. O capítulo cinco tem o intuito de apresentar as conclusões do estudo, sugerindo possibilidades de novas investigações, baseando-se nas respostas obtidas e apresentadas no capítulo anterior. O último capítulo apresenta as referências bibliográficas utilizadas durante a construção da pesquisa, enriquecendo-a.. 6.

(25) CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA. 7.

(26) Esta etapa teórica será dividida em duas partes fundamentais, sendo a primeira delas sobre a ciência política, no qual aborda-se especificamente os temas Estado, Governo e suas respectivas políticas públicas, seguindo pelas políticas públicas esportivas e posteriormente a abordagem sobre a atual situação esportiva nacional, municipal e o GEGM. Na continuação, como segunda parte aborda-se sobre inovação, trazendo dados sobre os tipos e capacidade dos mesmos, tratando também sobre projetos, programas e o cenário público de captação de recursos. E, por fim mas não menos importante, apresenta-se estudos sobre a inovação na gestão pública esportiva. A luz do conhecimento que entende a vertente pública deste estudo, por tratase de uma autarquia esportiva municipal, se torna de fundamental importância que seja trabalhada com maior riqueza de detalhes este ambiente político para uma compreensão mais ampla deste cenário. Partindo deste pressuposto serão trabalhados aspectos sobre o Estado, Governo, Políticas públicas de Estado e de Governo, políticas públicas esportivas, programa de governo municipal e o Geraldão. 1.1.. Estado. Partindo inicialmente da premissa de Oliveira (2013, p.15) que diz que são muitas as alternativas teóricas de interpretação sobre o modelo de Estado, quer seja nos campos econômico, político ou sociológico, tornando-se extremamente complexo o desafio de analisar a mesma. Desta forma, tentando minimizar a complexidade, este estudo apresenta definições que possuam o objetivo de agregar valor ao tema principal desta pesquisa. Substanciando ainda mais o conhecimento sobre o Estado, agora baseado em Mascaro (2013), que nos traz informações pertinentes sobre as nuances, mostrando-nos que esta forma de organização política não foi vista em sociedades anteriores da história, apenas na dominância capitalista, tendo em vista que anteriormente não havia separação estrutural entre as classes que dominavam a economia e a política. Buscando novas fontes de conhecimento, Rodrigues (2010, p. 17-18), apresenta a definição de Estado como algo que “detém o poder e a autoridade para fazer valer, para toda a população que vive num território delimitado, as 8.

(27) políticas que se processam de diversos interesses, necessidades e demandas da sociedade”. Mantendo ainda o foco no Estado e suas atribuições, temos a definição, que soma com a apresentada anteriormente que diz que “O Estado é uma sociedade de pessoas chamadas população, em determinado território, sob a autoridade de determinado governo, a fim de alcançar determinado objetivo, o bem comum” (DE CICCO; GANZAGA, 2009, p. 46). Ainda entendendo o que é o Estado, Bobbio (2007, p. 95) aponta as condições necessárias para a formação deste Estado é que um determinado território forme um poder em condição de tomar decisões e emanar os comandos correspondentes, vinculatórios para todos aqueles que vivem naquele território e efetivamente cumpridos pela grande maioria dos destinatários na maior parte dos casos em que a obediência é requisitada.. 1.2.. Governo. Tendo trabalho acima algumas definições e condições de formação de um Estado, percebe-se que o mesmo tem o intuito primordial de pensar e solucionar os interesses, necessidades e demandas de uma determinada população presente em um território específico. É de notório saber, a partir das argumentações tratada acima, que atualmente conseguimos ter uma estrutura dominante do Estado mais disseminada, não concentrando apenas no mesmo grupo o domínio político e financeiro, o que possibilita a leitura mais ampla dos interesses e necessidades da respectiva população. Como continuação do acumulo de conhecimento para chegarmos ao trato específico das políticas públicas se mostra relevante fazer a distinção entre Estado, trabalhado acima, e Governo. Para isso, inicialmente, parte-se da definição de Letícia Godoy (2013, p.37) no qual diz que: O Estado apresenta-se enquanto estrutura organizada por um conjunto de instituições administrativas e política de uma sociedade, e o Governo pode ser então entendido como o conjunto de pessoas que exerce o poder político, toma decisões políticas e de tal modo determina a orientação política e a execução de tarefas de interesse público de uma definida sociedade.. Na concepção adotada por Silva e Bassi (2012, p. 17), consideram que, o governo, dado uso das atribuições que lhe são conferidas, deve representar e atender os anseios do Estado, pensando estrategicamente e agindo de modo 9.

(28) planejado para o bem público. Esta intervenção ocorre por meio de políticas públicas. Mantendo a lógica da definição acima de Silva e Bassi (2012, p. 16) no qual trazem a consideração abaixo descrita: O Estado é uma organização política, administrativa e jurídica que se constitui com a existência de um povo em um território fixo e submetido a uma soberania. Essa organização se estabelece essencialmente pelas características comuns desse povo nesse território, que se organiza para formar uma sociedade e expressa pela orientação conjunta do Estado para manter o poder político soberano. O Estado é permanente neste processo, mas se estrutura a partir de governos, que são transitórios e fazem a gestão da coisa pública, pela qual se estabelece o poder soberano do Estado. Essa relação é fundamental em qualquer sociedade moderna e orienta a relação entre a sociedade, seus governantes e a própria soberania do Estado. A intervenção do governo ocorre pelas políticas públicas. Apenas o governo pode implementá-las porque possui a capacidade de universalização, coerção e regulamentação e pode adotar que medidas com caráter universal, que atenda a todo povo ou de forma generalizada tenha maior poder de alcance.. Então, partindo das definições até aqui apresentadas, percebe-se que há uma série de particularidades entre Estado e Governo podendo apresentar esta última como peça chave para atendimento da primeira a partir das atribuições que lhe são conferidas fazendo uso de estratégias e planejamentos para o bem público. Como apresentação final, e complementar, do tema abordado, agora por Bobbio, Matteucci e Pasquino (1998), nos informam que existe uma acepção mais atual do Governo enquanto termo, baseado na realidade do Estado moderno na qual diz que há um complexo de órgãos que institucionalmente têm o exercício do poder no governo atual. Esmiuçando ainda mais o trabalho sobre a questão do Governo, referenciando novamente Mascaro (2013), pode-se entender alguns pontos ligados ao mapeamento dos órgãos do Estado, principalmente no que diz respeito ao desdobramento governamental. É dito pelo autor que os órgãos de governo possuam o dever, baseado em seu grau decisório maior, da realização de ações diretamente relacionadas ao poder, cargo e atribuição que possui como governantes, a exemplificar o presidente da república, ministros, governadores, prefeitos, entre outros.. 10.

(29) 1.3.. Política pública de Estado e de Governo. Tendo sido considerado a complexidade da área em questão, tal como Oliveira (2013) nos apresenta, a parte inicial do estudo veio com o intuito de contextualizar e trazer entendimento sobre o ramo da ciência política. Saindo agora um pouco das concepções e Estado e Governo, aborda-se agora o ramo da ciência política que norteia as ações planejadas e/ou realizadas. Assim sendo, primeiramente faremos uso da definição de Rodrigues (2010, p.13-14) no qual entende as Políticas Públicas como sendo o processo pelo qual os diversos grupos que compõem a sociedade, cujos interesses, valores e objetivos são divergentes, tomam decisões coletivas, que condicionam o conjunto dessa sociedade. Quando decisões coletivas são tomadas, elas se convertem em algo a ser compartilhado tornando-se uma política comum. Com base no artigo intitulado, “Políticas Públicas: uma revisão da literatura”, Souza (2006) admite não haver uma única, nem melhor definição do que seja política pública e resume-a como o campo do conhecimento que busca, ao mesmo tempo, colocar o governo em ação, analisar e/ou propor mudanças no rumo dessas ações quando necessário. Após basearmos em Souza (2006) que apresenta não haver uma definição única, a política pública, resumidamente, é ligado as ações desempenhadas pelo governo. Mantendo, ainda, a visão no autor, o relato abaixo informa como estas ações podem ser realizadas: A formulação de políticas públicas constitui-se no estágio em que os governos democráticos traduzem seus propósitos e plataformas eleitorais em programas e ações que produzirão resultados ou mudanças no mundo real. Se admitirmos que a política pública é um campo holístico, isto é, uma área que situa diversas unidades em totalidades organizadas, isso tem duas implicações. A primeira é que, como referido acima, a área torna-se território de várias disciplinas, teorias e modelos analíticos. [...] A segunda é que o caráter holístico da área não significa que ela careça de coerência teórica e metodológica, mas sim que ela comporta vários “olhares”. Por último, políticas públicas, após desenhadas e formuladas, desdobram-se em planos, programas, projetos, bases de dados ou sistema de informação e pesquisas (Muitas vezes, a política pública também requer a aprovação de nova legislação). Quando postas em ação, são implementadas, ficando daí submetidas a sistemas de acompanhamento e avaliação.. A autora Letícia Godoy (2013, p.39) apresenta ponderações muito ricas no qual diz que a interação complexa entre a presença do Estado e as demandas 11.

(30) da sociedade atual geram um relacionamento que afeta diretamente a vida do homem moderno, assim como interfere na variação do conceito de políticas públicas. Para a autora a política pública deixou de ser uma intervenção simples do Estado assumindo um formato de exercício do poder em uma sociedade que se organizou coletivamente e que gradativamente, os cidadãos, as organizações sociais, as instituições, movimentos sociais, organizações não governamentais e outros, passaram a participar mais do processo de desenvolvimento e implantação de políticas públicas visando expressar seus diversos interesses no sentido de assegurar que suas necessidades sejam atendidas. De forma complementar, os aspectos tratados no artigo de Souza (2006) levantam a autonomia relativa do Estado, no qual trata que atualmente há um espaço próprio de atuação do mesmo, que gera determinadas capacidades e criam as condições para a implantação das políticas públicas. Estas últimas definições nos permitem refletir sobre as regras atuais que conduzem às tomadas de decisão, elaboração e implementação das políticas públicas e a influência no resultado dos conflitos inerentes a estas decisões . Complementando o conhecimento, Silva e Bassi (2012, p.22) apresentam que a política pública é abrangente e não se limita a leis e regras e que é de suma importância a interação e integração dos agentes para alcançar os objetivos. Para a política pública não é possível interferir efetivamente naquela sociedade estabelecendo apenas leis caso não exista arranjos institucionais capazes de implementá-los, executá-los e acompanhá-los. Novamente a autora Godoy (2013, p.41 e 42), abordando sobre políticas públicas, refere que as mesmas podem ser entendidas enquanto políticas de Estado e políticas de Governo, dependendo principalmente da maneira como são institucionalizadas no qual a primeira delas precisa ter garantias nos critérios de permanência e continuidade, independentemente da gestão em curso, não podendo ser descartadas com a troca de governo, sendo institucionalizadas de forma sólida. Parte-se do pressuposto que uma política de Estado é dificilmente alterada por seu perfil eficaz, até por considerar que sua elaboração na maioria das vezes é proveniente das necessidades e interesses de qualquer ordem, seja econômica, política ou de bem-estar da sociedade. É notório que existem uma gama de variáveis que determina a forma e as condições para se assumir um planejamento continuado destas políticas. Desta 12.

(31) forma, a política de Estado não pode ser assumida apenas por um dos governantes, sendo escolhas muito mais complexas discutidas em diversas esferas do poder executivo, legislativo e judiciário. Além disso, torna-se uma premissa o envolvimento de estudos técnicos, simulações, análises de impacto, avaliação de efeitos econômicos ou orçamentários da política que se pretende implementar para fortalecer o planejamento da política de Estado. Pode-se registrar que em essência, a política de Estado e a política de Governo são distintas, embora não seja tão simples assim distingui-las como mostra a descrição feita por Suassuna et al. (2007, p. 16) e observada a seguir: A política de Estado tem um caráter de continuidade; não pertence a nenhum governo, pertence ao Estado e, portanto, contempla uma dimensão mais ampliada e que se relaciona com interesses sociais gerais. Um claro exemplo de política de Estado são as campanhas de vacinação, ou mesmo os programas para o controle do Hiv. Percebese a envergadura desses programas ou ações e seu caráter de continuidade de uma gestão à outra de maneira contundente. Dessa forma, para que sejam desenvolvidos ações e programas que tenham continuidade, é necessário o estabelecimento de políticas de Estado, implicando na definição de um planejamento continuado. Além disso, indica-se como necessária a adoção de um planejamento que ocorra permitindo a intersetorialidade, isto é, as políticas que contemplem vários setores, se diferenciando das políticas focais.. Já a política de Estado, é aquela que apresenta uma institucionalização menos resistente e com menor durabilidade (Godoy, 2013). Então, o comparativo entre a política de Governo e a política de Estado é baseada em dois pontos. Institucionalização e durabilidade. A política de governo tem por característica possuir maior força institucional e maior durabilidade sendo mais ampla e seguindo as orientações dadas pelas diretrizes do Estado. Já a política de Governo é caracterizada por seguirem um planejamento com propósitos políticos e imediatos e em curto prazo, geralmente limitados ao período de gestão de um mesmo grupo político, mas é importante trazer a correlação entre as políticas públicas no qual Silva e Bassi (2012) afirma que ambas possuem um propósito coletivo e destina-se a beneficiar a sociedade e são feitas a partir de escolhas do governo. Sendo assim, a declaração abaixo procura apresentar em certa medida, a dinâmica que se estabelece na perspectiva de que não há política sem ação, além de buscar identificar as motivações e algumas possíveis origens de tais ações.. 13.

(32) A intenção de fazer pode ser fruto de várias origens: uma demanda por interesse e uma de um grupo por necessidade coletiva, por sobrevivência do povo ou por ideologia. [...] Com isso, pode-se compreender que as fontes de demandas de políticas públicas são muitas, inter-relacionadas pelas organizações socialmente constituídas que pressionam os governos em suas decisões sobre o que fazer e o que não fazer. Este processo é natural e extremamente legítimo em uma democracia e deveria, em síntese, refletir as demandas prioritárias a partir da ação dos governos por meio da implementação das políticas públicas. Assim, a política pública permite distinguir entre o que o governo pretende fazer e o que, de fato, faz. Nem toda a sociedade se envolve em todas as políticas. O envolvimento depende dos interesses de cada um dos seus grupos. [...] os agentes que se envolvem são aqueles que de alguma forma intervêm no processo político, como produtores, ONGs, associações de classe, sindicatos, agentes institucionais de pesquisa e os próprios representantes do Estado (SILVA; BASSI, 2012, p. 20-21).. Concluídas as considerações, definições e distinções sobre Estado, Governo e políticas públicas de forma mais ampla pretende em seguida, tal como descrito no início do capítulo discorrer de forma aprofundada sobre política pública esportiva.. 2. Políticas públicas esportivas Iniciando a tratativa das políticas públicas no cenário esportivo, acredita-se que a informação generalista de Arretche (2003) que nos situa no ambiente dos estudos brasileiros acerca da temática no qual afirma que as mudanças recentes vividas pela sociedade brasileira foram os fatores que impulsionaram as investigações sobre políticas públicas, relacionando-se ao crescente interesse pelos assuntos relativos a programas governamentais, oportunidades de participação nas mais diversas políticas setoriais, sendo o esporte uma delas. Godoy (2013, p.49) afirma que embora seja observado um aumento do interesse em pesquisar sobre políticas públicas do esporte e o crescimento da produção neste segmento, a trajetória desta área de estudo é recente e prevalece restrita à Educação Física que não tem por tradição pesquisas com abordagens nas Ciências Sociais e Ciência Política, áreas que fundamentam os estudos acerca de Políticas Públicas. Por outro lado, mesmo sendo percebido este déficit no setor do esporte parece haver indicadores de um movimento de ampliação no contexto dos estudos de políticas públicas de esporte no Brasil, e algumas discussões têm recebido contribuições de pesquisadores das áreas de Ciências Sociais, Ciência Política, Economia, Serviço Social, dentre outras. 14.

(33) Então, levando a cabo os pontos elencados pelos autores Veronez (2005), no qual viu até o referido ano pouca publicação sobre o tema nos principais indexadores, e Godoy (2013), avaliando um cenário em escala cronológica, percebe-se um interesse crescente apesar de limitado e, em alguns aspectos, deficitários mas que possuem um perfil evolutivo interessante, possuindo, futuramente uma maior relevância acadêmica no qual, substanciado por Amaral e Pereira (2009) declararam que o interesse crescente por este setor pode ser observado no progressivo aumento da produção científica, quer seja em forma de livros e artigos científicos em periódicos ou anais de congressos da área de Educação Física, Esporte e Lazer. Essa expansão, ainda segundo Godoy (2013) pode estar associada a uma série de fatores inter-relacionados possivelmente ocorridas pela maior atenção dos poderes públicos em relação à demanda da sociedade por serviços em formatos de programas e projetos, de esporte e lazer. Desta forma, criou-se um ciclo positivo no qual houve o aumento de três esferas dos programas e projetos: Oferta, valorização e atenção no esporte e lazer. Figura 01: Fatores inter-relacionados para maior atenção dos poderes públicos em relação à demanda da sociedade.. Oferta. Projetos e programas de esporte e lazer Valorização. Atenção. Fonte: Baseado em Godoy (2013). Da análise quantitativa da produção foi possível concluir, que dos 89 trabalhos analisados por Húngaro et al. (2009), os assuntos mais tratados nas investigações foram: democracia popular/participativa; cidadania; gestão 15.

(34) democrática/controle social; cultura corporal; controle social e orçamento participativo; política educacional. O final da década de 1990 e início dos anos 2000 marcou o período em que a produção acadêmica sobre políticas públicas de esporte e lazer começou a se desenvolver com maior desenvoltura, já que foram criados fóruns específicos de discussão, como o GTTs de Políticas Públicas do CBCE edições de periódicos com números temáticos específicos sobre políticas públicas, a criação e consolidação de grupos de pesquisa, e a publicação de alguns livros sobre. a. temática. (MARCELLINO,. 1996;. MARCELLINO,. 2001. apud. STAREPRAVO, 2011). Baseando-se nos apontamentos de Starepravo (2011), é possível assegurar que a produção de conhecimento na área de políticas públicas para o esporte e lazer está quase que exclusivamente voltada ao relato de experiências dos gestores e coordenadores dos projetos. Os estudos do tipo ‘Estado da Arte’ sobre políticas públicas de esporte e lazer no Brasil são escassos, haja vista até mesmo a jovialidade da área, ainda em processo de consolidação. De qualquer forma, esses trabalhos nos dão um panorama das potencialidades e fragilidades da área, resgatando em parte a história da constituição do subcampo científico/acadêmico que tem por objeto de estudo as políticas públicas de esporte e lazer (STAREPRAVO, 2011, p. 85).. Linhares e Pereira (1999) dimensionaram as temáticas em três eixos orientadores da produção científica formados por: Eixo 1 – Necessidade de Denúncia (necessidade de revelar os equívocos e contradições que se apresentam na ação do poder público no Brasil); Eixo 2 – Necessidade de Intervenção como estratégia de democratização das relações entre Estado e Sociedade; Eixo 3 – Necessidade de construção da ideia de Direito de Cidadania como fundamento das demandas sociais apresentadas pelos Movimentos Social, Sindical e Político-partidário. O conjunto de trabalhos referentes à necessidade de intervenção como estratégia de democratização das relações entre Estado e Sociedade, Eixo 2, revelou haver uma tendência de que os estudos, projetos e programas públicos estivessem ganhando destaque e pudessem avançar com a possibilidade de democratização do setor esportivo e de lazer. Já no terceiro e último eixo ficaram agrupados os estudos que trataram da possibilidade de consolidação da ideia e. 16.

(35) legitimação do esporte e do lazer enquanto direito social, através das práticas historicamente construídas (STAREPRAVO, 2011).. 3. Atual situação esportiva nacional e municipal É percebido uma crescente preocupação, tanto do setor científico, como do setor público em alavancar o desporto, este último comprovado pelo artigo 217 da constituição Federal (1988) no qual afirma que “É dever do estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um”. Notoriamente tem se percebido uma mudança do cenário esportivo brasileiro nos últimos anos. Esta afirmação possui uma base irrefutável de dados referenciado pelos repasses financeiros, que têm sido crescentes para o desporto a tal ponto de possibilitar a realização de megaeventos no país como a Copa do Mundo de Futebol da FIFA e as Olimpíadas no Rio de Janeiro, e no quesito legislativo também é percebido a mudança podendo trazer como exemplificação a criação da lei de incentivo ao esporte. Abaixo apresentam-se, com maior riqueza de detalhes os pontos relativos a atual situação esportiva nacional.. 3.1.. Política nacional do esporte. O Ministério do Esporte (ME), órgão maior da gestão pública esportiva brasileira, criou em 2005, um documento intitulado Política Nacional de Esporte no qual, a partir dele, podemos perceber diversos aspectos pertinentes quanto a forma que o mesmo acredita ser o caminho para o fortalecimento do esporte nacional. Apesar da escala cronológica de quase uma década, é percebido que a política continua a mesma, comprovado pela manutenção do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Comunista do Brasil (PcdoB) representando o poder executivo maior que é a presidência da república e o comando do Ministério do Esporte respectivamente durante o período de produção do documento até o período atual.. 17.

(36) Neste documento elaborado pelo ME quatro pontos tornam-se norteadores para a construção teórica deste trabalho, são eles os objetivos, principio, diretrizes e ações estratégicas apresentadas. Com o intuito de apresentar o exposto pelo ME apresentados pela Política Nacional de Esportes (2005) no ponto relativo aos objetivos do documento é relevante salientar que se apresenta a preocupação com questões diversas como qualidade de vida, conhecimento científico, identidade cultural esportiva, desempenho esportivo dos atletas e paraatletas e descentralização da gestão pública esportiva. Importante percebermos na apresentação dos princípios são definidos no documento a reversão do quadro atual de injustiça, exclusão e vulnerabilidade social, a tratativa sobre o esporte e o lazer como direito de cada um sendo este um dever do Estado, a universalização e inclusão social e por último a democratização da gestão pública esportiva. O Plano Nacional de Esporte apresenta diretrizes para que as instituições ligadas ao esporte nacional percebam em que caminho o Governo Federal almeja conduzir o desporto brasileiro, desta forma apresenta-se as mesmas abaixo: . Universalização do acesso e promoção da inclusão social. . Desenvolvimento humano. . Ciência e tecnologia do esporte. . Promoção da saúde. . Paz e desenvolvimento da nação. . Desenvolvimento econômico. . Gestão Democrática: Participação e controle social. . Descentralização da política esportiva e de lazer. A partir da construção dos objetivos e diretrizes, o Ministério do Esporte estabelece diversas ações estratégicas para ir o devido cumprimento dos itens acima citados. Depois de descrever a Política Nacional de Esporte, elaborado pelo ME, é necessário que se faça algumas observações e ponderações com o intuito de enriquecer a construção teórica sobre o mesmo. Tal como referenciado na. 18.

(37) cartilha, tem-se a referência da carta Internacional de educação física e do esporte da UNESCO (1978) que valoriza a prática esportiva acreditando que através dela pode-se contribuir positivamente nos problemas de bem-estar e saúde, tal como na diminuição das desigualdades e no resgate dos valores e princípios. Percebe-se também que o documento criado pelo Ministério do Esporte caminha em consonância com aspectos que foram e continuam em discussão, que é o direito ao esporte. Para este ponto, a tratativa de Oliveira (2013, p.181) é bastante pertinente e enriquecedora, no qual diz que: O direito ao esporte, especialmente no que se refere à crianças e jovens, é algo consagrado internacionalmente e explicitado em documentos de diversos países, particularmente pelo reconhecimento de seu papel na formação dessa população e em sua contribuição contra a exclusão e discriminação social. [...] A temática vem sendo discutida fortemente em encontros e documentos nacionais e internacionais que ratificam a sua importância. Neste sentido, as últimas décadas foram especialmente férteis na produção de propostas, manifestos, declarações, cartas, agendas, etc. por instituições e movimentos dos mais diversos que, de alguma forma, buscam contribuir no sentido de aprofundar as reflexões sobre o tema.. Ainda nos referenciando em Oliveira (2013, p.182) que enriquece ainda mais quando apresenta alguns exemplos como forma de comprovar o exposto. Vale a importância de trazer algumas destas referências tais como: . O Manifesto Mundial da Educação Física (FIEP/1970);. . I. Conferência. Encarregados. Internacional pela. de. Educação. Ministros Física. e. Altos e. os. Funcionários Desportos. (UNESCO/Paris/1976); . Carta Internacional de Educação Física e do Esporte (UNESCO/1978);. . I Seminário de Institutos e Faculdades de Ciências dos Esporte (Rede Ibero-Americano de Centros Superiores de Ciências da Atividade Física e do Esporte/ Cartagena das Índias /1996);. . I Conferência Mundial de Educação Olímpica e para o Esporte (FOSE/KALAVITRA/1997);. . Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Esporte (COI,COB/ Rio de Janeiro/ 1999). 19.

(38) Concluídas a apresentação sobre o cenário nacional de esportes pretende em seguida, tal como descrito no início do capítulo discorrer de forma aprofundada sobre o programa de governo Municipal para que, desta forma, seja possível ver os pontos relevantes para o desporto Recifense.. 3.2.. Programa de Governo Municipal do Recife Após levantamento sobre o cenário nacional, é importante focar no. espaço municipal partindo da premissa que este estudo visou realizar uma análise sobre a política pública do município do Recife, torna-se de suma importância que seja feita uma análise sobre o programa de governo da Frente Popular do Recife (2012), atual aliança que gerencia o serviço público municipal encabeçado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Para a realização desta análise, as informações foram coletadas no Programa de governo que, legislativamente são obrigatórios durante o período da campanha eleitoral, propiciando a partir deste uma análise sobre as pretensões, antes de início do mandato, de qual seria o panorama e o norte proposto pela Aliança. A partir do documento supracitado percebemos que a base que constitui o poder executivo municipal hoje tenta estabelecer uma nova forma de política, referenciando a passagem que diz que: Para dar conta do desafio não é mais suficiente o perfil tradicional de liderança política e gerencial e que não cabem linhas divisórias entre o discurso e a ação, o planejamento e a execução afirmando que a gestão pública municipal precisa ser profissionalizada, racionalizando a aplicação dos recursos para melhoria da qualidade do gasto público, direcionando as disponibilidades para investimentos estruturadores, serviços públicos de qualidade e modernização do espaço urbano para exercício pleno da cidadania. Este desafio exige capacidade de gestão, fazer mais com menos e em menos tempo.. Seguindo pela ótica construída na parte inicial do programa de governo, destaca-se também que o documento apresenta a informação de que não é possível construir um projeto que considere estes valores e conceitos sem um planejamento de médio e longo prazo que permita uma visão de futuro e antecipe as estratégias e diretrizes para os caminhos possíveis e desejáveis incorporando e realizando caminhos a partir dos pilares da sustentabilidade, eficiência 20.

(39) econômica, inclusão social e produtiva com a proteção e recuperação de recursos e ativos ambientais. Na continuação se vê um aspecto que traz com a consonância que esta pesquisa no qual aborda que: Os caminhos que utilizem o combustível da inovação para rever paradigmas, estimular a criatividade e ousar nas soluções que utilizem tecnologias de ponta a serviço da melhoria de qualidade de vida, geração e difusão de conhecimento, energias limpas e renováveis, economia de baixo carbono, consumo responsável, incorporando conquistas civilizatórias, produzindo as mudanças culturais que desenham as novas fronteiras da humanidade para o século XXI.. Norteados pela passagem acima descrita do programa de Governo da Frente Popular do Recife, é nítido que a nova gestão estabeleceu um foco no quesito de inovação e criatividade como caminho para tentar solucionar os problemas sociais, proporcionando assim respostas não tradicionais para a melhoria da qualidade de vida da população Recifense.. 3.2.1. Eixos e linhas de ações Avaliando os cinco (05) eixos e linhas de ações estabelecidos no documento, quatro deles possuem relação direta com o tema de pesquisa que são: I – Organizando a cidade; II – Qualificando os serviços; IV – Multiplicando as oportunidades; e V – Profissionalizando a gestão. E dentro dos eixos possuímos as respectivamente as linhas de ações Ordenamento urbano, o Esporte e Lazer, inovação e ampliação da capacidade de investimento. Figura 02: Eixos e linhas de ações do Programa de Governo da Frente Popular do Recife.. I - Organizando a cidade. II - Qualificando os serviços. IV - Multiplicando as oportunidades. VProfissionalizando a gestão. Ordenamento urbano. Esporte e lazer. Inovação e tecnologia. Ampliando a capacidade de investimentos. Fonte: Elaborado pelo autor. Dentro de cada linha de ação há uma descrição macro do que é pretendido sendo descritos abaixo os pontos salutares deste trabalho.. 21.

Imagem

Figura 01: Fatores inter-relacionados para maior atenção dos poderes públicos em relação à  demanda da sociedade
Figura 02: Eixos e linhas de ações do Programa de Governo da Frente Popular do Recife
Figura 03 – Radar da inovação (dimensões)
Figura 04 - Octógono da inovação
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Referências

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