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Aneurisma de aorta abdominal, aspectos, patogenicidade, diagnóstico e terapia / Abdominal aortic aneurism, aspects, pathogenicity, diagnosis and therapy

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Academic year: 2020

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Aneurisma de aorta abdominal, aspectos, patogenicidade, diagnóstico e terapia

Abdominal aortic aneurism, aspects, pathogenicity, diagnosis and therapy

DOI:10.34117/bjdv6n11-619

Recebimento dos originais: 03/10/2020 Aceitação para publicação: 27/11/2020

José Anderson Correia de Assis

Graduando em Biomedicina, pelo centro universitário UNIFAVIP 2020 End. Av. Adjair da Silva Casé, n° 800, Bloco A, 3° andar Indianópolis, Caruaru-PE

E-mail: anderson_a_sis@hotmail.com

Marcos André Araújo Duque

Patologia clínica, Mestre em Biologia Aplicada à Saúde pelo Laboratório de Imunopatologia Keiso Asami – LIKA/UFPE

Doutor em Biotecnologia na área de Patologia pela Universidade Federal de Pernambuco Docente do Centro Universitário do Vale do Ipojuca - UNIFAVIP

End. Av. Adjair da Silva Casé, n° 800, Bloco A, 3° andar Indianópolis, Caruaru-PE E-mail: marcosduque3@gmail.com

RESUMO

INTRODUÇÃO: Aneurisma da aorta abdominal, é um abaloamento causado pelo enfraquecimento da parede da artéria abdominal, esta dilatação da aorta se dá por diversos fatores como; a senilidade, tabagismo e distúrbios genéticos. Os tecidos que formam a artéria em si, enfraquecem e dilatam, dando origem ao aneurisma e consequentemente levando a uma possível ruptura.

OBJETIVOS: Compreender a fisiopatologia e as opções de diagnóstico e tratamento, de forma a distinguir qual melhor procedimento, para um prognóstico positivo dos pacientes acometidos com Aneurisma de Aorta Abdominal.

MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão de literatura realizada através de pesquisa de artigos científicos. A revisão de literatura se refere a um método que tem como objetivo a integração de informações, a partir de procedimentos explícitos e sistemáticos, visando identificar, analisar e avaliar os estudos publicados cientificamente que atendam aos critérios de elegibilidade estabelecidos. RESULTADOS: Os aneurismas aórticos abdominais são tipicamente encontrados incidentalmente, através de ultrassom ou tomografia computadorizada. Os sintomas podem ser diversos ou até mesmo assintomático, dor lombar ou no centro do abdômen com uma tendência a ser pulsátil, é um dos sintomas mais queixados por pacientes. Pessoas na faixa de risco do aneurisma aórtico abdominal são geralmente pessoas acima dos 50 anos com histórico familiar, tabagismo ou doenças crônicas como; hipertensão, cardiopatias e aterosclerose. Através deste estudo é possível compreender a fisiopatologia e as opções de diagnóstico e tratamento, importantes para um prognóstico positivo.

Palavras-chave: Aneurisma, Aorta, Dilatação, Abdominal, Ruptura. ABSTRACT

INTRODUCTION: Abdominal aortic aneurysm, is a concussion caused by the weakening of the abdominal artery wall, this dilation of the aorta is due to several factors such as; senility, smoking and genetic disorders. The tissues that form the artery itself weaken and dilate, giving rise to the aneurysm and consequently leading to a possible rupture.

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OBJECTIVES: To understand the pathophysiology and diagnostic and treatment options, in order to distinguish which procedure is best, for a positive prognosis of patients with Abdominal Aortic Aneurysm.

METHODS: This is a literature review study conducted through research of scientific articles. The literature review refers to a method that aims at the integration of information, based on explicit and systematic procedures, aiming to identify, analyze and evaluate scientifically published studies that meet the established eligibility criteria.

RESULTS: Abdominal aortic aneurysms are typically found incidentally by ultrasound or computed tomography. Symptoms can be diverse or even asymptomatic, low back pain or in the center of the abdomen with a tendency to be pulsatile, is one of the symptoms most complained about by patients. People in the risk range of abdominal aortic aneurysm are usually people over 50 years with family history, smoking or chronic diseases such as; hypertension, heart disease and atherosclerosis. Through this study it is possible to understand the pathophysiology and diagnostic and treatment options, important for a positive prognosis.

Keywords: Aneurysm, Aorta, Dilatation, Abdominal, Rupture.

1 INTRODUÇÃO

Sendo a artéria principal do nosso corpo, a aorta sai do coração, percorre o tórax até a região do

abdômen, lá se divide em artérias ilíacas comuns, responsáveis por levar o sangue até os membros inferiores. O aneurisma aórtico abdominal (AAA) consiste em um abaloamento causado pela dilatação da aorta nessa porção inferior, podendo ocasionar uma rexe da parede vascular e ocasionar uma apoplexia, sendo o paciente diagnosticado clinicamente como Hemoperitônio.30

A estrutura tecidual da aorta é formada por camadas que são chamadas de túnicas, essas camadas são divididas em três, são elas: adventícia, média e intima. São formadas de células musculares, elastina, colágeno, células endoteliais e glicosaminoglicanos, e este último tem como função impedir a adesão de células sanguíneas na parede. 41

Os aneurismas de aorta são assim considerados quando o diâmetro vascular atinge ou supera 50% do diâmetro normal da aorta. Os AAA possuem etiologia multifatorial, porém sua grande maioria é resultante da degeneração da parede do vaso em virtude do processo inflamatório crônico gerado na maioria das vezes pelo acúmulo de gordura. Com o tempo a degeneração da parede da aorta a torna fraca e a força exercida pela pressão sanguínea pode causar o rompimento, denominado de dissecção aneurismática, causando choque hipovolêmico, sendo essa a principal causa de morte dos pacientes acometidos com o AAA. 14

Embora haja tantos sinais envolvidos com o aneurisma de aorta, ele é assintomático, comumente quando o paciente vem a sentir alguns sintomas como: angina (dor no peito), se for aneurisma torácico, dor lombar e/ou sensação de massa pulsátil na região abdominal, se for aneurisma abdominal, o aneurisma já está muito dilatado ou próximo a ruptura.26

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Quanto maior a dilatação da artéria menor as chances de sobrevida, tendo em vista que a dilatação maior que 7 cm possui alta incidência de ruptura e morte, o limiar de 5,5 é o mais adequado para a cirurgia, pois o diâmetro médio da artéria aorta é em torno de 3 cm. A cirurgia tem por objetivo a correção do vaso para que o mesmo não se rompa, sendo assim, ela se dá por meio da associação de risco e técnica empregada, para que minimize os riscos aos pacientes e possa dar uma maior sobrevida, sem a necessidade de novo procedimento cirúrgico da mesma natureza.28

Esta pesquisa objetivou compreender a fisiopatologia, diagnóstico e tratamento dos casos de aneurismas de aorta abdominal, analisando os possíveis fatores etiológicos que posam contribuir com o desenvolvimento do processo aneurismático na aorta abdominal humana e desta forma compreender as necessidades atuais dos avanços para o diagnóstico clínico e laboratorial. E consequentemente, conhecer as consequências dos procedimentos invasivos de tratamento para pacientes com o comprometimento por aneurismas de aorta abdominal.

2 MÉTODOS

Trata-se de um estudo de revisão de literatura realizada através de pesquisa de artigos científicos. A revisão sistemática da literatura se refere a um método que tem como objetivo a integração de informações simultâneas, a partir de procedimentos explícitos e sistemáticos, visando identificar, analisar e avaliar os estudos publicados cientificamente que atendam aos critérios de elegibilidade estabelecidos24. Foram incluídos artigos científicos publicados na língua inglesa, portuguesa e espanhola em revistas nacionais e internacionais no período de 2003 até 2020. Foram excluídos artigos anteriores ao período determinado, como também trabalhos apresentados em congressos ou comunicações curtas. Os artigos foram coletados em plataformas científicas, como: Science Direct, NCBI, Scielo, utilizando os seguintes descritores: Aneurisma de Aorta Abdominal, Rotura de Aorta, Correção Endovascular, EVAR, AAA. Os dados desta pesquisa foram tabulados no Excel, onde obteve-se as porcentagens dos estudos realizados.

3 RESULTADOS

3.1 ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS

A estimativa é que 1% a 2% da população tem aneurisma de aorta, sua prevalência é de 10% no grupo de pacientes com idade superior a 60 anos. Os aneurismas rotos são a 13ª maior causa mortis nos E.U.A.24 Quando falamos de aspectos epidemiológicos os aneurismas de aorta abdominal são resultado de um processo multifatorial, que leva a degradação da matriz proteica. Algumas evidencias mostram que as proteínas estruturais: elastina e colágeno, são degradadas pela ação de metalo-proteinases, sendo estas a macrófago elastase, gelatinase e matrilisina. Corroborando ao

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desenvolvimento do aneurisma aórtico. De acordo com os estudos a aterosclerose ainda é um fator bem relacionado ao desenvolvimento de AAA. Uma dieta aterogênica produz afilamento da camada média das artérias. Atuando como elastase as proteases catepsinas S e K quebram as fibras de elastinas densevovendo uma inflamação e posteriormente a calcificação vascular.9

A rotura do AAA é responsável por cerca de 1% de toda causa mortis no mundo, sendo geralmente fatal, mesmo com todos os avanços técnicos dos últimos tempos. A taxa de mortalidade intra-operatória ainda é considerável, sendo assim, o rastreio e o tratamento eletivo são a resposta para um prognóstico e melhor sobrevida dos pacientes.6 O principal preditor para a rotura é o diâmetro do aneurisma, porém outros fatores colaboram como a hipertensão arterial sistêmica, e também de doença pulmonar obstrutiva crônica, são fatores prenunciadores de ruptura nos AAA com menores diâmetros.9,21

Pode haver várias fisiopatologias associadas ao aneurisma aórtico, esses mecanismos fisiopatológicos são responsáveis pela progressão da doença, sua aparição geralmente está associada a dois fatores ou mais, dificilmente será apenas um fator. Os fatores predisponentes incluem: hipertensão, tabagismo, sexo, cardiopatia, idade, diabetes mellitus tipo 2 e os fatores epigenéticos.3

Os AAA são em sua grande maioria degenerativos, cerca de 90% de todos aneurismas aórticos abdominais, outros são causados por: distúrbios hereditários, infecções, traumas, arterites, necrose cística.20,23

Em seu estudo, Barros et al, examinou 834 indivíduos na capital do estado do Espirito Santo no Brasil, sendo do período de dezembro de 2002 até junho de 2003, foram encontrados 21 casos de aneurisma aórtico abdominal atingindo 2,5% de prevalência.2 Quando se refere ao gênero Barros et al, apresenta em seus estudos que foi observada uma prevalência de 1,7% nos homens e 0,7% nas mulheres. Do mesmo modo no estado de São Paulo, Brasil. O estudo de puech-Leão constatou a prevalência desta patologia no gênero masculino sendo de 4,6% e de 0,6% nas mulheres. Contudo, sabe-se que mulheres após o período da menopausa, torna-se mais propensas ao desenvolvimento de aneurisma de aorta humana abdominal em virtude da deficiência de estrogênio.32 O aneurisma aórtico abdominal tem um maior acometimento em homens do que em mulheres em uma relação de quatro a cinco vezes a mais, é evidenciado que a patologia aumenta de uma maneira acelerada após os 55 anos de idade nos homens e após os 70 nas mulheres.18,22

Ainda se tratando de gênero a grande maioria de mortes por AAA ocorre nos homens com idade superior a 65 anos e menos de 80 anos, já quando se fala no gênero feminino as mortes por aneurisma aórtico abdominal acontece em sua maioria nas mulheres acima de 80 anos.36 É importante ressaltar que mesmo com o maior acometimento do AAA nos homens as mulheres tem um risco maior

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de acontecer uma ruptura em qualquer diâmetro do AAA, numa estimativa de quatro vezes maior quando comparamos com os casos no sexo masculino.9

Sendo uma doença de maior acometimento nos homens brancos senis. Com aumento gradativo após os 50 anos de idade, chega a ser de 2 a 3 vezes mais presente em homens brancos em relação aos homens negros, hispânicos e asiáticos.20,23

Quando se trata de pacientes pediátricos são raros os casos de aneurismas e quando há, são associados a infecções de cateteres umbilicais.20,23

3.2 PATOGÊNESE

O aneurisma aórtico, é uma doença assintomática que se refere a uma dilatação anormal da aorta, podendo acometer pessoas de qualquer idade, mas possuem uma maior prevalência em pacientes senis.25 O aneurisma pode ocorrer tanto na aorta torácica quanto na abdominal em diferentes formas: pseudo-aneurismas (também chamados de hematomas dissecantes ou aneurismas dissecantes) fusiformes e saculares. O aneurisma sacular é uma expansão de apenas um lado da artéria, podendo ser direito ou esquerdo. O fusiforme dilata de ambos os lados. No pseudo-aneurismas ocorre rupturas na túnica íntima da parede do vaso e o sangue fica retido nestas túnicas entre a íntima e a adventícia. Este tipo não é classificado como um aneurisma propriamente dito e sim como uma dissecção aneurismática ou um hematoma dissecante já que se trata de uma colação hematogênica na parede vascular.27

Figura 1. https://waggner7.wordpress.com/2010/11/23/aneurismas/

Alguns eventos caracterizam a fisiopatologia do AAA. Destruição do colágeno e da elastina da camada média e adventícia, destruição de células musculares lisas na camada média, neovascularização, e infiltração da parede da artéria por macrófagos e linfócitos.10,20

O acúmulo de placas de gordura é um fator importante para o desenvolvimento do aneurisma de aorta, principalmente em casos de aneurismas de aorta abdominal, pois quando o colesterol aumenta

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ocorre a deposição de gordura dentro do vaso sanguíneo, nesse caso específico na artéria aorta, gerando um processo inflamatório crônico na parede vascular e elevadas possibilidades de desenvolvimento de uma necrose gordurosa na extensão do endotélio vascular.34

A aterosclerose no endotélio, desencadeia uma inflamação crônica que faz com que as células musculares lisas se desloquem da túnica média para a intima, também desencadeia a ativação de macrófagos. Os macrófagos começam a fagocitar as partículas de lipoproteínas, formando as células espumosas e gerando um deslocamento de células musculares lisas, lipídios extracelulares e deposição de colágeno, desenvolvendo um ateroma fibroso, diversas vezes acometido com uma calcificação distrófica, ocasionando a morte das células musculares lisas, por este motivo acontece a dilatação da parede vascular e consequentemente o aneurisma. O acumulo de gordura, a calcificação e trombo poderão gerar o processo tanto de dilatação da parede da aorta como também a obstrução da luz do vaso.34 Quando o aneurisma ultrapassa os 5 cm pode acontecer um aumento na atividade da enzima elastolitica MMP-9 de cerca de três vezes, também degradação da elastina e redução do seu teor.35 Um dos principais problemas de saúde pública: o tabagismo, é um grande fator de risco para doenças que levam a uma morte prematura. Ele acelera o processo aterosclerótico em diversos tecidos, colaborando para o surgimento de aneurismas de aorta, gerando um desgaste entre as fibras elásticas, gerando a expansão da parede do vaso.7 sendo um vilão, o tabagismo é o principal responsável pelo

aumento do diâmetro e predisposição a ruptura do aneurisma, sendo ele capaz de aumentar em mais de 2 vezes este risco. Toda artéria pode desenvolver um aneurisma, porém a artéria abdominal é o vaso mais acometido por esta doença.39

Caracterizado por sua resistência à insulina, o diabetes tipo 2 é manifestado por sua incapacidade do organismo suprir essa resistência. Diversos fatores são atribuídos ao desenvolvimento do (DM2), sendo considerado uma das doenças crônicas mais populares no mundo.31 Pensava-se que o diabetes mellitus tipo 2 associava-se a fatores de risco do aneurisma aórtico, todavia nos estudos realizados, os resultados apresentam diferenças entre si, o (DM2) não influenciava a expansão do AAA. Na verdade, o (DM2) estava correlacionado ao retardo do crescimento de aneurisma aórtico.15

Sendo um fator de risco cardiovascular, o diabetes mellitus tipo 2 foi identificado como um fator inverso entre o (DM2) e a incidência de AAA, desta forma causando um efeito negativo no aneurisma aórtico abdominal, onde foi observado uma taxa de crescimento inferior se comparado com os pacientes não diabéticos, a hiperglicemia aumenta a produção do colágeno e diminuição dos níveis de metaloproteinases resultando assim nesses pacientes diabéticos um aumento na espessura da aorta.5

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3.3 DIAGNÓSTICO

O diagnóstico pode ser estabelecido a partir de uma triagem de paciente que leva em consideração os fatores de riscos como: idade superior a 50 anos, sexo, fuma ou tem histórico de tabagismo, hipertensão, aterosclerose, obesidade, hipercolesterolêmica, diabetes mellitus tipo 2, doença arterial oclusiva, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica, fatores hereditários associados ao aneurisma aórtico abdominal. Todavia o AAA, é comumente assintomático, porém deve-se levar em consideração queixas de dores abdominais. Ao realizar o exame físico palpação de massa pulsátil abdominal poderá indicar a presença de um AAA.8 Em um estudo de caso-controle observou-se que a palpação no diagnóstico de aneurisma aórtico abdominal quando maior que 3 cm é de 68% e a especificidade de 75%. Deve-se levar em consideração que a palpação é um método apenas de rastreamento e ou planejamento de terapia. O exame clínico tem suas limitações sendo assim é de suma importância a realização de exames de imagens.13 Dentre os exames de imagens temos destacados a ultrassonografia (USG), tomografia computadorizada (TC). Ressonância Magnética (RNM). Para que a TC e RNM tenham uma melhor visualização é necessário o uso de contrastes, porém, também podem ser utilizados sem contrastes. Os contrastes utilizados são o Gadolíneo e o Iodado. Tanto a TC como a RNM podem ser utilizadas sem contraste, porém para melhor visualização da luz do aneurisma e sua anatomia usam-se dois tipos de contraste administrados por via endovenosa, o contraste iodado e o Gadolíneo respectivamente.13Para um planejamento operatório a

TC apresenta alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico cerca de 90 a 91% nos aneurismas sintomáticos, neste exame é demostrado com uma alta qualidade a morfologia do aneurisma, e sua posição referente as artérias renais e ilíacas desta forma traz grandes informações para a realização do REVA.(Reparo endovascular. A USG é um exame bem escolhido para o diagnostico tendo em vista que trata-se de uma técnica não invasiva, também ela apresenta um baixo custo, não expõe o paciente a radiações ionizantes, tem uma alta sensibilidade cerca de (94 a 100%)também tem uma alta especificidade de (98 a 100%).13,4 Com USG convencional ou ultrassom com doppler colorido, é possível a visualização da artéria aorta abdominal e as ilíacas renais, também sendo capaz a visualização de obstruções e esteanoses, o diâmetro das artérias são relatados no exame de imagem.4

Após o procedimento de implante da endoprótese o paciente continua sendo acompanhado com exames de imagens como radiografias na projeção lateral e anteroposterior e USG com dopple, porém com radiografias não é possível mensurar o diâmetro do AAA que foi corrigido cirurgicamente.12 Já o USG com dopple tem uma sensibilidade e especificidade bem positiva para o acompanhamento do reparo endovascular do aneurisma aórtico abdominal.29

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3.4 TERAPIA

Em 1991 foi introduzido o reparo endovascular de AAA, o mesmo tornou-se uma boa alternativa no tratamento desta patologia substituindo em muitas vezes a cirurgia aberta convencional, este tratamento consiste no implante de prótese de acordo com o acometimento da doença.38

O diâmetro do aneurisma é o fator mais utilizado para o procedimento cirúrgico, quanto maior o aneurisma mais propenso à rotura, porém não se deve levar como um ótimo indicador pois existem aneurismas com tamanhos elevados e não se rompem e outros de pequeno diâmetro e rompem-se, pois, a rotura acontece por um enfraquecimento de um ponto da parede da aorta. A correção por via endovascular é um procedimento mais favorável que a cirurgia aberta convencional, para a submissão de um paciente a essa cirurgia alguns aspectos são levados em consideração, como por exemplo o risco clínico e a anatomia do aneurisma, em relação aos vasos ilíacos e colo. Se o paciente possuir a anatomia favorável, mas um alto risco clinico, será escolhido o procedimento com EVAR (Endovascular aneurysm repair ou reparo endovascular de aneurisma). E se o paciente possuir baixo risco e uma anatomia desfavorável seria escolhido a correção aberta tradicional. De acordo com alguns estudos a EVAR tem uma melhor evolução na correção de pequenos aneurismas, temos que levar em conta que com o crescimento do aneurisma há o envolvimento dos vasos ilíacos e a perda do colo distal e proximal, desta maneira ficaria inviabilizando o uso do EVAR, estudos apontam que os pacientes que são eleitos para a correção do AAA poderia ser o dobro, se o diâmetro de indicação diminuísse nos países em que a população é mapeada pelo serviço de saúde.37

4 DISCUSSÃO

Gomes et al. (2010). Diz que a aterosclerose engloba uma sequência de respostas inflamatórias no nível celular e molecular, acentuadas reações são encontradas em pacientes obesos. O início da formação da placa aterosclerótica é dado devido aos fatores que ameaçam o endotélio vascular, os fatores são: tabagismo, produtos lipídicos, hipertensão arterial sistêmica (HAS). Devido a essas alterações o endotélio vascular aumenta a sua permeabilidade, colaborando para a deposição das lipoproteínas na túnica intima.16

Concordando com Gomes et. al. (2010) e complementando Sá (2011) afirma que a maioria dos aneurismas aórticos causados por aterosclerose, são na aorta abdominal, por sofrer necrose e perda de suas funções elásticas. O processo aterosclerótico, também poderá desencadear as chances de desenvolvimento de trombose, uma vez que a lesão causada na parede vascular poderá gerar a ativação de tromboxano A2 e gerar uma agregação plaquetária. Como também um processo de calcificação distrófica levando a uma lesão da parede do vaso e o aumento da alcalinidade causado pela agressão.

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A maioria dos aneurismas de aorta abdominal apresentam a formação de trombose e de calcificação da parede, provenientes do processo aterosclerótico.34

Baseado nos estudos de Barbalho (2015) e corroborando com os anteriores, afirma-se que a nicotina e o monóxido de carbono, degradam a elastina das camadas da artéria e fragilizam a parede da aorta, tornando-a fraca e facilitando o desenvolvimento de um aneurisma.1

Schermerhorn et al (2007) fala sobre a estrutura da parede aórtica onde é encontrada musculatura lisa, proteína matricial e colágeno. Estas estão dispostas em camadas especificamente para suportar a pressão arterial.35

Há uma redução na quantidade de camadas de elastina comparando a porção da aorta torácica em relação a aorta abdominal. Na torácica são cerca de 60 a 80 camadas e na abdominal este número cai para de 28 a 30 camadas, também ocorre redução no percentual da elastina, na comparação entre torácica e abdominal em 58%, quando é realizado o exame histológico das paredes aórticas aneurismáticas observa-se a degradação da elastina sendo ela o elemento de sustentação principal da aorta e também há redução do colágeno que atua evitando a ruptura quando há o aneurisma já formado.35

O AAA pode ser sintomático ou assintomático e diagnosticado através de exame físico, um estudo que foi realizado com 102 pacientes com aneurisma aórtico abdominal sendo que 30,4% deles eram assintomáticos e foram descobertos através do exame físico.11

(Ramos & Côrrea Netto, 1935) confirmam que o AAA pode ser diagnosticado através do exame físico e acrescenta que outros métodos podem ser utilizados como também o raio-x da parte lombar da coluna cervical, tomografia computadorizada (TC), ultrassonografia (USG) e ressonância magnética.33

Puech-Leão et al., afirma em seus estudos que a palpação demonstra uma baixa sensibilidade na detecção do aneurisma, mas concorda com (Ramos & Côrrea Netto, 1935) sobre os métodos de imagem e ressalta que o exame de imagem é de suma importância para o diagnóstico desses pacientes.32

Um exame preciso para o diagnóstico do aneurisma abdominal é a tomografia computadorizada com uma sensibilidade bem maior que a ultrassonografia ela pode ajudar tanto na descoberta do AAA como também nos detalhes por exemplo: medidas precisas, posição em relação as artérias ilíacas e até a espessura da parede do aneurisma, porém seu custo é bem mais elevado que o da USG e temos também o uso do contraste que em algumas situações pode ser prejudicial ao paciente.40 Um estudo realizado para entender a taxa de expansão e o risco de rotura avaliou 300 pacientes durante 6 anos, com idade média de 70,4 e sendo 211 homens, o diâmetro médio dos aneurismas foi de 4,1 cm. 208 pacientes que realizaram mais de uma U.S.G ou T.C neles foi detectado um aumento de 0,3 cm ao ano, sendo que a incidência de ruptura dentre eles em 6 anos foi de 1% entre

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os que possuíam aneurismas com tamanho inferior a 4,0 cm. E 2% nos de 4,0 a 4,9 respectivamente. Fazendo-se a comparação de ruptura nos 6 anos do estudo a incidência de ruptura foi de 20% nos pacientes com aneurismas maiores que 5,0cm, concluindo que o nível de risco de ruptura do aneurisma menor que 5,0 cm de diâmetro é evidentemente menor que os acima de 5,0 cm.17

Analisando a ruptura do AAA, Johansson & Swedenborg concluíram que 27 a 50% dos pacientes morrem antes de chegar ao hospital, 24 a 58% antes da intervenção cirúrgica e 42 a 80% no período peri-operatório, o que perfaz uma taxa de mortalidade de 78 a 94%.19

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O aneurisma de aorta abdominal tratasse de uma patologia relacionada a multifatores, dentre eles: idade, tabagismo, aterosclerose e histórico familiar, esta patologia se caracteriza por um abaloamento na aorta abdominal infra-renal causado pelo enfraquecimento da parede aórtica. Sendo uma patologia que pode ou não apresentar sintomas e no caso de evolução e ruptura, em sua grande maioria a mesma evolui a óbito.

É notório a importância de aprofundamento dos estudos do AAA, deste modo, um rastreio clínico de pacientes que se enquadrem nos fatores de risco descritos, fará com que os pacientes acometidos com aneurisma de aorta abdominal sejam tratados de acordo com a elegibilidade de cada caso, minimizando o risco de ruptura e óbito.

Observa-se a importância dos exames de imagem, tanto no diagnóstico, no pré-operatório e pós-operatório. No pré-operatório onde é possível visualizar a anatomia do aneurisma em relação aos vasos ilíacos, vasos estes que são via para a prótese ser inserida e direcionada até o aneurisma com ajuda de ultrassom. Podemos atentarmos que se o parâmetro do tamanho do aneurisma fosse menor, o número de pacientes elegidos ao reparo endovascular (EVAR) poderia ser o dobro do atual. E também com o crescimento do aneurisma há o acometimento dos vasos ilíacos e perda colo distal inviabilizando o reparo endovascular.

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