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VIVER SEM LIMITE DF Plano Distrital de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência

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VIVER SEM LIMITE DF

Plano Distrital de Políticas Públicas para Pessoas

com Deficiência

(2)

Governo do Distrito Federal

Casa Civil da Governadoria

(3)

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

COORDENAÇÃO

Casa Civil da Governadoria do Distrito Federal - Caci

Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos e Cidadania - Sejus

ÓRGÃOS E ENTIDADE REPRESENTANTES

Secretaria de Estado de Governo - Segov

Secretaria de Estado de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano - Sedhab Secretaria de Estado de Saúde - SES

Secretaria de Estado de Esporte - Sesp Secretaria de Estado de Transportes - SET Secretaria de Estado de Educação - SEE

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda - Sedest Secretaria de Estado de Obras - SEO

Secretaria de Estado de Trabalho - Setrab

Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação - SECTI Secretaria de Estado de Cultura - SEC

Secretaria de Estado de Turismo - Setur Secretaria de Comunicação Social - Secom

Agência de Fiscalização do Distrito Federal Agefis

SECRETARIAS E ENTIDADES PARCEIRAS DO PLANO VIVER SEM LIMITE

Secretaria de Estado de Publicidade Institucional SEPI Secretaria de Estado de Administração Pública. SEAP Corpo de Bombeiros Militar CBM

Policia Militar do Distrito Federal PMDF

Transporte Urbano do Distrito Federal DFTRANS Departamento de Trânsito do Distrito Federal DETRAN Banco de Brasília BRB

(4)

Sumário

APRESENTAÇÃO... 5

INTRODUÇÃO ... 6

1.PROJETOS DO EIXO EDUCAÇÃO ... 11

1.1 Escola Acessível ... 12

1.2 Caminho da Escola ... 12

1.3 Salas de Recursos Multifuncionais ... 13

1.4 BPC na Escola ... 13

1.5 Educação Bilíngue ... 14

1.6 PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) 14 1.7 Formação de Professores e Concurso para Professores de Libras ... 15

1.8 Escola Pública Integral Bilíngue ... 15

2.PROJETOS DO EIXO SAÚDE ... 16

2.1 Centros Especializados de Habilitação e Reabilitação ... 17

2.2 Oficinas Ortopédicas... 18

2.3 Transporte para Acesso à Saúde ... 18

2.4 Identificação e Intervenção Precoce das Deficiências ... 18

2.5 Atenção Odontológica às Pessoas com Deficiência ... 18

2.6 Diretrizes Terapêuticas ... 19

2.7 Saúde Acessível para Usuários e Servidores... 19

2.8 Projeto Equoterapia ... 20

3.PROJETOS DO EIXO INCLUSÃO SOCIAL ... 21

3.1 Centro de Referência de Esporte para Pessoa com Deficiência ... 22

3.2 Inclusão da Pessoa com Deficiência em Atividades Culturais ... 23

3.3 Implantação de Residências Inclusivas ... 23

3.4 Centro Integrado de Atendimento à Pessoa com Deficiência – CIAPEDE .. 24

3.5 BPC na Trabalho... 24

3.6 Centros – Dia de Referência para Pessoa com Deficiência ... 25

3.7 Acolhimento Institucional ... 25

3.8 Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI ... 26

3.9 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF ... 26

3.10 Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas Famílias- Ações de Habilitação e Reabilitação ... 26

3.11 Agência Modelo - Central de Atendimento ao Trabalhador com Deficiência ... 27

3.12 Capacitação de Servidores Públicos do Governo do Distrito Federal ... 27

4.PROJETOS DO EIXO ACESSIBILIDADE ... 28

4.1 Acessibilidade em Obras e Equipamentos Públicos ... 29

4.2 Projeto Cão-Guia ... 30

4.3 Acessibilidade no Sistema de Transporte Público Individual e Coletivo do Distrito Federal ... 30

4.4 Programa Minha Casa, Minha Vida / Morar Bem ... 31

4.5 Crédito Facilitado para Aquisição de Produtos de Tecnologia Assistiva .... 31

4.6 Programa Nacional de Tecnologia Assistiva ... 31

4.7 Programa de Ações Fiscais para Acessibilidade ... 32

CONTATOS ... 33

(5)

5 APRESENTAÇÃO

A promoção dos direitos da pessoa com deficiência, fundamentada na perspectiva dos direitos humanos, representa um paradigma sócio-histórico e cultural que promove o processo de transformação dos sistemas educacionais e sociais, a fim de eliminar as práticas de segregação e exclusão relativas às pessoas com deficiência. Conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), da Organização das Nações Unidas (ONU), “todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, o Brasil possui 45 milhões de pessoas com deficiência, das quais 574 mil estão no Distrito Federal (22,3% da população). Cada uma delas deve ser respeitada e incluída no convívio social, com a chance de desenvolver suas potencialidades, além de contar com serviços públicos — como educação, saúde, moradia, transporte e assistência social — que contemplem suas especificidades, por meio de políticas públicas que visem à promoção da acessibilidade universal.

(6)

6 INTRODUÇÃO

Uma sociedade inclusiva garante espaços sociais para todas as pessoas, fortalecendo atitudes de aceitação das diferenças individuais e coletivas, e enfatiza a importância do pertencer, da convivência, da cooperação e da contribuição de todos para uma vida mais justa, saudável e igualitária. Esse processo democrático constitui-se no reconhecimento de que todos os seres humanos são livres, iguais e têm o direito de exercer plenamente sua cidadania. Dessa forma, a inclusão social é o direito de todos os seres humanos participarem ativamente da vida pública, sem limites de credo, religião, posição política, etnia, gênero, opção sexual ou deficiência (ONU, 2006).

Segundo o Censo Demográfico de 2010, quanto maior a idade, maior é a quantidade de indivíduos que possuem alguma deficiência. Dentre as mais de 573.800 pessoas com alguma deficiência no Distrito Federal, apenas 5.043 (2,67%) tinham até quatro anos de idade, enquanto a população com 65 anos ou mais apontou um índice de 63,60%. Pessoas nessa faixa etária estão mais propensas a adquirir uma deficiência, seja por dificuldade de locomoção, perda de audição ou prejuízo da visão.

A região administrativa com maior percentual de pessoas com deficiência é o Gama, com 27,20%, seguida por Riacho Fundo II, com 25,54%, e Samambaia, com 24,52%. (IBGE 2010 e Companhia de Planejamento Codeplan 2013).

Número e percentual de pessoas com deficiência por região administrativa e na área rural, conforme áreas de ponderação – Distrito Federal, 2010

Regiões administrativas Nº de pessoas %*

Gama 33.780 27,20

Riacho Fundo II 9.400 25,54

Samambaia 48.565 24,52

Santa Maria 28.272 24,36

Taguatinga 51.157 24,25

Recanto das Emas 27.426 24,25

Brazlândia 10.154 23,98

Ceilândia 94.691 23,92

Planaltina 37.507 23,77

Sobradinho 13.562 23,42

Sobradinho II 18.599 22,42

Itapoã 11.046 22,01

Candangolândia 3.466 21,77

São Sebastião e Jardim Botânico 19.024 21,39

Guará 22.434 21,26

Riacho Fundo 6.988 21,02

Paranoá e Jardim Botânico 9.560 20,64

(7)

7

Brasília 36.507 19,96

Sudoeste/Octogonal 9.688 18,95

Lago Norte e Varjão 7.832 18,82

Águas Claras 17.720 18,79

Núcleo Bandeirante 4.977 18,42

SAI 4.922 18,25

Lago Sul e Park Way 8.087 17,96

Cruzeiro 5.337 17,83

Vicente Pires 8.338 14,01

SCIA/Estrutural 4.679 13,17

* Relativa à população total de cada cidade

Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Censo Demográfico 2010; Estudo sobre o Perfil das pessoas com deficiência no Distrito Federal (Codeplan, 2013)

Ainda de acordo com os dados do IBGE e da Codeplan, a deficiência que atingia o maior percentual no DF em 2010 era a visual, com 63,71% do total, seguida por motora (18,02%), auditiva (14,41%) e mental/intelectual (3,85%). Deve-se ressaltar que grande parte dos respondentes informou ter mais de um tipo de deficiência.

Em março deste ano, o Governo do Distrito Federal aderiu ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência Viver sem Limite, com o objetivo de qualificar as políticas públicas de inclusão, buscando garantir a integração de programas e ações que proporcionem o exercício pleno e equitativo dos direitos das pessoas com deficiência. A adesão ratificou os termos da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, aprovados por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008, com status de emenda constitucional, e promulgados pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009.

(8)

8 Constituição do Grupo de Articulação e Monitoramento da Política Pública para as Pessoas com Deficiência do DF

Diretrizes do grupo:

 Garantia de um sistema educacional inclusivo;

 Garantia de que os equipamentos públicos de educação sejam acessíveis para as pessoas com deficiência, inclusive por meio de transporte adequado;

 Ampliação da participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, mediante sua capacitação e qualificação profissional;

 Ampliação do acesso das pessoas com deficiência às políticas de assistência social e de combate à extrema pobreza;

 Adoção de medidas para a prevenção das causas de deficiência;

 Ampliação e qualificação da rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência, em especial os serviços de habilitação e reabilitação;

 Ampliação do acesso das pessoas com deficiência à habitação adaptável e com recursos de acessibilidade;

GRUPO DE ARTICULAÇÃO Coordenação: Casa Civil

e Secretaria de Justiça Habitação

Governo

Saúde

Ciência e Tecnologia

Segurança Pública

Transporte

Educação Desenv.

Social Obras

Trabalho Criança Turismo

Comunicação

(9)

9  Promoção do acesso, do desenvolvimento e da inovação em tecnologia

assistiva;

(10)

10 EIXOS E PROJETOS

O Plano Distrital de Políticas Públicas de Inclusão para Pessoas com Deficiência - Viver sem Limite DF atua em ações coordenadas de forma intersetorial, totalizando 35 projetos vinculados aos seguintes eixos: educação, saúde, inclusão social e acessibilidade.

Quantitativo de projetos por eixo

Fases

Fase 1 - Adesão ao Plano Nacional Março/abril de 2013

Ações: assinatura do Termo de Adesão; divulgação do Plano Viver sem Limite DF para sociedade civil, entidades e conselhos; definição do instrumento de gestão e monitoramento; diagnóstico da situação das pessoas com deficiência; levantamento dos projetos em andamento no Governo do Distrito Federal.

Fase 2 - Elaboração do Plano Distrital Abril/agosto de 2013

Total de

projetos

35

INCLUSÃO SOCIAL

12

EDUCAÇÃO 8

SAÚDE 8

ACESSIBILIDADE

(11)

11

Ações:oficinas preparatórias e reuniões semanais com os representantes do Grupo de Articulação e Monitoramento, subdivididas por projetos e eixos, com vistas à elaboração do Plano Distrital.

Fase 3 Publicação Agosto/setembro de 2013

Ações:reuniões semanais por eixo com o Grupo de Articulação e Monitoramento, bem como encontros com secretários e parceiros e com o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Houve ainda o lançamento do Plano pelo governador Agnelo Queiroz, a abertura de consulta pública e a consolidação e publicação do Plano em formatos acessíveis.

Fase 4 Gestão e monitoramento Setembro de 2013/dezembro de 2014

Ações: serão realizadas reuniões semanais por eixo com o Grupo de Articulação, visando à gestão e ao monitoramento do Plano Viver sem Limite DF. O objetivo é intervir nas providências específicas de cada projeto, além de estudar e consolidar a legislação federal e distrital sobre a pessoa com deficiência.

Parcerias

Até setembro, foram realizadas 56 reuniões para elaboração do plano, com representantes do Grupo de Articulação e Monitoramento. Desses encontros, saíram parcerias com outros órgãos, em busca da interdisciplinariedade e da articulação efetiva nas ações dos projetos, qualificando a proposta de serviços às pessoas com deficiência do DF. Entre as parcerias firmadas, destacam-se:

Corpo de Bombeiros Militar: Projeto Cão-Guia;

Instituto Federal de Brasília – IFB: produção de tecnologia assistiva; cursos de formação continuada para professores da rede pública de ensino e servidores do GDF; projeto sala de recursos multifuncionais; projeto de oficinas ortopédicas; Banco de Recursos Humanos.

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12  Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Equipe

Técnica de Acessibilidade do Grupo Viver sem Limite DF: parceria firmada com vistas a avaliar e viabilizar a acessibilidade, a comunicação e os serviços às pessoas com deficiência na Arena Mané Garrincha.

Banco de Brasília (BRB): oferta de linha de crédito para aquisição de produtos de tecnologia assistiva.

Policia Militar do Distrito Federal (PMDF): Parceria no Projeto Equoterapia, que busca o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência por meio de um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação.

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13 Detalhamento dos projetos

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14

1. PROJETOS DO EIXO EDUCAÇÃO

A educação inclusiva, fundamentada na perspectiva dos direitos humanos, assumiu o compromisso de assegurar às pessoas com deficiência o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, conforme o Decreto nº 6.949/2009, que ratifica a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2006.

Esta mudança, baseada nos artigos 205, 206 e 208 da Constituição Federal, assegura o direito de todos à educação, à igualdade de condições para a permanência na escola e à garantia de acesso aos níveis mais elevados de ensino, a fim de eliminar as práticas de segregação e exclusão educacional e social das pessoas com deficiência.

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) tem como fundamento a atuação da educação especial de maneira articulada com a educação regular, passando a constituir a proposta pedagógica da escola. Nesse sentido, a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas regulares do ensino regular.

Neste sentido, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEE), tem reafirmado o compromisso com a ampliação do atendimento educacional na perspectiva da educação inclusiva para 14.522 estudantes com deficiência matriculados na rede de ensino do DF, assegurando, assim, a igualdade de condições para acesso e permanência dos mesmos na escola. Programas diversos favorecem os estudantes com deficiência da rede pública de ensino, tais como: BPC na Escola, Caminho da Escola, Educação Bilíngue, Sala de Recursos, Escola Acessível, Pronatec, Concurso para Professores de Libras, Formação de Professores.

(15)

15 1.1. Escola Acessível

O Programa Escola Acessível disponibiliza recursos financeiros às escolas públicas, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), para promoção de acessibilidade arquitetônica nos prédios escolares e compra de materiais e equipamentos de tecnologia assistiva nas unidades de ensino do DF. Por meio dessa ação, as escolas podem adequar e construir rampas, sanitários acessíveis e vias de acesso; alargar portas, instalar corrimãos e equipamentos de sinalização visual, tátil e sonora; adquirir cadeiras de rodas e outros recursos de tecnologia assistiva.

Em 2012, 117 escolas públicas do Distrito Federal receberam recursos e, em 2013, serão disponibilizados recursos do PDDE Acessibilidade para mais 136 unidades de ensino da rede pública.

Responsáveis: Secretaria de Educação e Instituto Federal de Brasília (IFB)

1.2. BPC na Escola

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idade, com impedimentos de longo prazo. Destes, apenas 1.131 foram identificados com matrícula na rede pública de ensino. O Programa BPC na Escola tem como objetivo identificar e matricular os beneficiários que estão excluídos da escolarização, visando a garantia do direito do acesso à educação.

O Programa envolve o Ministério da Educação (MEC), o Ministério da Saúde (MS), o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) que, com a Secretaria de Educação (SEE) e Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), do GDF, trabalharão em ações que garantam o acesso à educação destes beneficiários.

Entre essas ações estão levantar os motivos que impedem a matrícula do beneficiário na escola e garanti-la; identificar os alunos que têm direito e não recebem o benefício e encaminhá-los para cadastramento no BPC; realizar curso de formação para agentes comunitários do BPC na Escola para aplicação do "Questionário para Identificação de Barreiras para o Acesso e Permanência na Escola das Pessoas com Deficiência Beneficiários do BPC” e realizar campanha de sensibilização à comunidade utilizando a "Cartilha da Família do Programa BPC na Escola".

Responsáveis: Secretaria de Educação e Secretaria de Desenvolvimento Social

1.3. Caminho da Escola

O Transporte Escolar Acessível objetiva suprir uma demanda que se caracteriza como impeditivo ao acesso e à frequência dos estudantes com deficiência à escola. Este programa prioriza os locais com um maior quantitativo de beneficiários do BPC com idade escolar obrigatória. Os veículos adquiridos transportam os estudantes das unidades de ensino público para as aulas regulares e para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas áreas rurais e urbanas.

Em 2013, foram entregues 32 ônibus escolares acessíveis. Para 2014, a meta é de outros 50 veículos.

Responsável: Secretaria de Educação

1.4. Salas de recursos multifuncionais

Nas salas de recursos multifuncionais, é realizado o Atendimento Educacional Especializado (AEE) complementar ou suplementar à escolarização dos estudantes com deficiência. Tais espaços produzem e organizam serviços e estratégias que asseguram os meios, modos e formatos de comunicação e de acesso à informação e ao conhecimento. As salas possuem equipamentos, mobiliários e materiais pedagógicos e de acessibilidade destinados a atender as especificidades educacionais de cada um dos estudantes.

(17)

17 Responsáveis: Secretaria de Educação e Instituto Federal de Brasília

1.5. Educação Bilíngue

Para tornar realidade a educação bilíngue no Brasil, conforme disposto no Decreto nº 5.626/2005, é preciso formar mais profissionais, professores e tradutores-intérpretes de libras.

O Programa de Educação Bilíngue visa disseminar a oferta de curso universitário em letras/libras, que já abrange 18 polos em cinco regiões brasileiras. No DF, a graduação é oferecida pela Universidade de Brasília (UnB), com previsão de abertura de turmas para 2014.

Responsável: Universidade de Brasília

1.6. Pronatec

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo principal expandir e democratizar a educação profissional e tecnológica no país. Uma das ações do programa é a Bolsa-Formação, que oferece cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC), também conhecidos como de qualificação profissional. Esses cursos são presenciais e serão realizados pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, por escolas estaduais e por unidades de serviços nacionais de aprendizagem, como Senac, Senai, Senat, Sesi e o Senar.

A Bolsa-Formação contempla a Bolsa-Formação Estudante - em que são oferecidos cursos técnicos com duração mínima de 800 horas, destinados a estudantes das redes públicas de ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) - e a Bolsa-Formação Trabalhador, com cursos de formação inicial e continuada para profissionais de diferentes perfis, com prioridade para aqueles em situação de vulnerabilidade social. Em ambos os casos, os beneficiários terão direito a cursos gratuitos e de qualidade, alimentação, transporte e a todos os materiais escolares necessários.

Com o intuito de garantir a matrícula de pessoas com deficiência nos cursos oferecidos pelo Pronatec, as secretarias de Educação e de Desenvolvimento Social vão mobilizar e divulgar nas escolas públicas de ensino médio e de EJA os cursos oferecidos pelo Pronatec, visando à inscrição dos estudantes e melhores condições de acessibilidade e participação plena no ambiente educacional, contemplando a adequação de equipamentos, de materiais pedagógicos, de currículos e de estrutura física.

(18)

18 1.7. Formação de Professores e Concurso para Professores de Libras

O Projeto de Formação Continuada de Professores tem o intuito de incentivar a qualificação profissional dos professores da rede pública de ensino do DF, com enfoque no atendimento a estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Visa oferecer cursos de extensão e lato sensu para o Atendimento Educacional Especializado.

Responsáveis: Secretaria de Educação, Instituto Federal de Brasília, Escola de Aperfeiçoamento de Professores e Universidade de Brasília

A realização de Concurso Público para professores de educação básica intérpretes em Língua Brasileira de Sinais, com licenciatura em letras/libras, pretende ampliar a contratação de professores de libras nas escolas públicas do DF, com vistas a garantir a inclusão dos alunos com surdez no processo educacional.

Responsáveis: Secretaria de Educação e Secretaria de Administração Pública

1.8. Escola Pública Integral Bilíngue

A Escola Pública Integral Bilíngue Libras e Português-Escrito (EB) oferece ensino integral, com instrução direta em Língua Brasileira de Sinais e Português-Escrito. Foi criada em cumprimento à Lei nº 5.016, de janeiro de 2013. Localiza-se na Escola Classe 21 (QNH 3, AE 3, Taguatinga Norte).

Essa unidade de ensino contempla alunos com uma efetiva proposta inclusiva, pois ergue-se sobre os princípios da inclusão social e humana, necessários ao desenvolvimento global do indivíduo, em prol da formação de um verdadeiro sentimento de pertencimento à sociedade.

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19 2. PROJETOS DO EIXO SAÚDE

A saúde é um fator essencial para a qualidade de vida de todo cidadão. O Governo do Distrito Federal tem investido seus esforços para melhorar ainda mais os serviços ofertados às pessoas com deficiência, desde a saúde primária (nascimento) - propiciando na maternidade a realização de testes do pezinho, da orelhinha e do olhinho - até a oferta de órtese e prótese personalizadas à necessidade de cada paciente.

Os princípios da Lei Federal nº 7.853/89 asseguram às pessoas com deficiência o tratamento prioritário e adequado ofertado pelos órgãos de Estado. O GDF promove ações preventivas, como as referentes ao planejamento familiar, ao aconselhamento genético, ao acompanhamento da gravidez, do parto e do puerpério, à nutrição da mulher e da criança, à identificação e ao controle da gestante e do feto de alto risco, à imunização, às doenças do metabolismo e seu diagnóstico e ao encaminhamento precoce de outras doenças causadoras de deficiência e o desenvolvimento de programas especiais de prevenção de acidentes do trabalho e de trânsito, e de tratamento adequado às suas vítimas.

Além disso, está implantando uma rede de serviços especializados em reabilitação e habilitação, ampliando o acesso das pessoas com deficiência aos estabelecimentos de saúde públicos, visando garantir o desenvolvimento de programas de saúde voltados às pessoas com deficiência, desenvolvidos com a participação da sociedade e que lhes ensejem a integração social.

(20)

20 2.1. Centros Especializados de Habilitação e Reabilitação

Os Centros Especializados para Habilitação e Reabilitação de Pessoas com Deficiência (CER) atendem deficiências física, intelectual, auditiva, visual e múltipla. O trabalho desenvolvido nesses locais visa melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, promovendo sua autonomia e independência.

Em maio de 2013, o Governo do Distrito Federal inaugurou o primeiro CER do DF, na unidade Mista de Taguatinga, onde é feito o atendimento a pessoas com deficiência física e auditiva. A meta atual é implantar e construir mais dois, e reformar e adaptar outros quatro. Há previsão, ainda, de ações para qualificar os serviços já existentes que, com outros pontos de atenção da Rede SUS urgência e emergência, atenção básica e hospitalar, compõem a Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência.

(21)

21 2.2. Oficinas Ortopédicas

A distribuição, a adequação e a manutenção de órtese e prótese no Distrito Federal estão relacionadas à adesão ao tratamento do Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto visa revitalizar a oficina existente no Parque de Apoio e construir outras duas, ligadas ao CER IV.

O GDF já entregou mais de 8 mil órteses e próteses em 2012 e 2013, e pretende qualificar e ampliar a oferta de órteses, próteses e meios auxiliares para 2014.

Responsáveis: Secretaria de Saúde e Instituto Federal de Brasília

2.3. Transporte para Acesso à Saúde

Este projeto tem como objetivo suprir a demanda de transporte acessível aos pacientes em tratamento nos Centros Especializados para Habilitação e Reabilitação de Pessoas com Deficiência (CER). Os ônibus serão destinados exclusivamente aos pacientes em tratamento, conduzindo-os mesmos de suas casas aos Centros de Reabilitação.

Em 2013, foi entregue um ônibus acessível para o CER II. Para 2014, a meta é disponibilizar mais três veículos com acessibilidade.

Responsável: Secretaria de Saúde

2.4. Identificação e Intervenção Precoce das Deficiências

O processo de identificação e intervenção precoce das deficiências inclui exames médicos que detectam e classificam, o mais cedo possível, as principais doenças e fatores de risco que afetam crianças de zero a dois meses de idade. São análises fundamentais para o planejamento da melhor e mais eficaz intervenção e conduta clínica. Nesse sentido, o programa visa a realização dos seguintes procedimentos no DF: triagem neonatal em 100% das crianças atendidas pelo SUS de 0 a 2 anos de idade; triagem auditiva neonatal em 70% dos recém-nascidos (Lei nº 12.303, de 2 de agosto de 2010); triagem ocular neonatal (100%); ofertar assistência integral à saúde em 100% das crianças de 0 a 2 anos com o diagnóstico.

Responsável: Secretaria de Saúde

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22

Visa ampliar a oferta de atendimento na área de odontologia, assim como capacitar equipes de profissionais, buscando oferecer atendimento adequado às especificidades dos pacientes com deficiência.

Responsável: Secretaria de Saúde

2.6. Diretrizes Terapêuticas

As diretrizes terapêuticas visam aumentar a eficácia do diagnóstico precoce, da prevenção e do tratamento imediato de situações "geradoras ou agravantes" de deficiência, com informações detalhadas sobre como proceder em relação aos cuidados de agravos à saúde. Essas diretrizes colaboram para a criação de parâmetros clínicos e a garantia de prescrição segura e tratamento eficaz em todo o território nacional.

A Comissão Permanente dos Protocolos de Atenção à Saúde (CPPAS) pretende ampliar a participação e elaboração de novos protocolos e adesão daqueles criados pelo Governo Federal. Tais protocolos trazem informações como caracterização da doença, tratamento indicado, medicamentos a serem prescritos, suas formas de administração e tempo de uso, benefícios esperados e acompanhamento dos usuários. Até 2014, está prevista a elaboração das seguintes diretrizes terapêuticas para a Rede de Atenção à Saúde do SUS: síndrome de Down; transtornos do espectro autista; deficiência intelectual; deficiência visual; triagem auditiva neonatal; paralisia cerebral; lesão medular; acidente vascular encefálico (AVE); amputações e traumatismo cranioencefálico (TCE).

As diretrizes serão colocadas para consulta pública, a fim de que todos possam acompanhar e contribuir. Para saber quais já estão disponíveis, acesse o site www.saude.gov.br/consultapublica.

Responsáveis: Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde

2.7. Saúde Acessível para Usuários e Servidores

O Programa Saúde Acessível para Usuários e Servidores contempla ações aos usuários dos hospitais, por meio dos Pontos de Atendimento, e aos servidores com deficiência que trabalham em órgãos públicos.

Os Pontos de Atendimento na Rede de Hospitais do Distrito Federal buscam oferecer acessibilidade aos pacientes com deficiência, desde o momento da entrada nos hospitais até a conclusão do tratamento. Para isso, os profissionais lotados serão treinados para melhor atender os requisitos de acessibilidade na comunicação, com vistas a respeitar as necessidades especificas dos pacientes com deficiência.

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23

acompanhados, bem como o processo de perícia, criando protocolos que devem ser seguidos por toda a medicina do trabalho.

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24 2.8. Projeto Equoterapia

O Projeto de Equoterapia é exercido pela Polícia Militar do Distrito Federal, por meio do seu Regimento de Polícia Montada, que, desde 1993, insere na sociedade brasiliense um método terapêutico e educacional reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina.

A equoterapia é um método terapêutico e educacional com abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência.

O projeto emprega o cavalo como agente promotor de ganhos físicos, psicológicos e educacionais aos praticantes de equoterapia, proporcionando atividades que contribuem para o desenvolvimento de força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio, assim como benefícios ao desenvolvimento emocional e social.

O Centro de Equoterapia da PMDF funciona na DF-075, Km 8, Área Especial 1, Granja Modelo, no Riacho Fundo I, e atendeu mais de mil pessoas com deficiência, sendo que, atualmente, atende gratuitamente 120 praticantes de equoterapia.

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25 3. PROJETOS DO EIXO INCLUSÃO SOCIAL

A inclusão social é fundamental aos processos de desenvolvimento das pessoas. Significa torná-las partícipes da vida social, econômica e política, assegurando seus direitos no âmbito da sociedade.

Os princípios e diretrizes da Política de Assistência Social no âmbito do Viver sem Limite DF estão voltados às pessoas com deficiência em condição de vulnerabilidade e seus familiares, diante das especificidades e da situação de fragilidade na qual a maioria se encontra. Nesse sentido, os benefícios e serviços socioassistenciais visam garantir a convivência familiar e da comunidade, bem como superar as situações de violações de direitos das pessoas com deficiência e seus familiares.

É importante considerar que a inclusão das pessoas com deficiência não se esgota apenas no atendimento da assistência social. Para atender às necessidades dos cidadãos na sua integralidade, é fundamental manter serviços acessíveis a pessoas com deficiência em todos os setores, incluindo cultura, lazer e esporte, por meio de ações governamentais.

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26 3.1. Centro de Referência de Esporte para Pessoas com Deficiência

O Centro de Referência de Esporte para Pessoas com deficiência foi criado para dar suporte a projetos que projetam 20 modalidades esportivas voltadas às pessoas com deficiência no DF, com idade inicial de 6 anos. O objetivo é oportunizar a plena participação, de forma segura, com qualidade e com assistência de profissionais qualificados. Graças ao programa, é possível oferecer mecanismo de acompanhamento da trajetória do atleta com deficiência, monitorar resultados, aumentar o número de representantes do DF/Brasil nas competições e oferecer recursos/serviços adequados para uma média anual de 4 mil pessoas com deficiência.

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- Compete Brasília: apoio aos atletas na aquisição de passagem para participar da competição

- Circuito de Corrida de Rua do DF: inclusão da categoria para pessoas com deficiência nas corridas de rua

- Jogos Esportivos para pessoas com deficiência do DF: realização dosJogos do Distrito Federal para incentivar a prática, descoberta de novos atletas, apresentação dos atletas da “casa” e oferta da bolsa-atleta Distrital

- Bolsa-Atleta para pessoa com deficiência: apoio financeiro ao atleta com deficiência

- Futuro Campeão para Pessoa com deficiência: apoio aos atletas com deficiência que estão nas escolas e na fase inicial do alto rendimento, por meio de programas específicos nos Centros Olímpicos e Entidades Parceiras

- Time Brasília: apoio a atletas com deficiência que representam o Distrito Federal e o Brasil em eventos internacionais.

Responsável: Secretaria de Esporte

3.2. Inclusão da pessoa com Deficiência em Atividades Culturais

O Governo do Distrito Federal apoia e incentiva a produção, o fomento e a execução de projetos e eventos culturais com e para pessoas com deficiência. Neles, a preocupação com a acessibilidade e a inserção de pessoas com deficiência, tanto nos palcos como nas plateias, sempre foi uma constante.

São importantes não apenas as atividades culturais, mas também a interação entre os usuários. Para as pessoas com deficiência, estes espaços significam um pouco mais, pois geram oportunidades de contato com outras pessoas e favorecem a inclusão na sociedade, por meio de arte, música e dança.

Por meio do Fundo de Apoio à Cultura e da Subsecretaria de Diversidade Cultural, o GDF mobiliza recursos para o desenvolvimento de ações de promoção da pessoa com deficiência na cena cultural do DF.

Responsável: Secretaria de Cultura

3.3. Implantação de Residências Inclusivas

A Residência Inclusiva é uma unidade que oferta Serviço de Acolhimento Institucional e Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) para jovens e adultos com deficiência em situação de dependência que não disponham de condições de autossustentabilidade ou de retaguarda familiar. São residências adaptadas, com estrutura física adequada, localizadas em áreas residenciais na comunidade.

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pessoal, além de equipe especializada e metodologia apropriada para prestar atendimento personalizado e qualificado, proporcionando cuidado e atenção às necessidades individuais e coletivas.

As Residências Inclusivas têm como finalidade propiciar a construção progressiva da autonomia e do protagonismo no desenvolvimento das atividades da vida diária, a participação social e comunitária e o fortalecimento dos vínculos familiares com vistas à reintegração e/ou convivência.

No Distrito Federal, atualmente, o acolhimento das pessoas com deficiência ocorre somente na modalidade de abrigo institucional. Em pactuação com o Ministério de Desenvolvimento Social, será implantada uma Residência Inclusiva no DF em 2013.

Responsável: Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda

3.4. Centro Integrado de Atendimento à Pessoa com Deficiência (CIAPEDE)

O Centro de Atendimento à Pessoa com Deficiência (CIAPEDE), localizado na estação de metrô da 114 Sul, tem como objetivo facilitar o acesso da pessoas com deficiência aos serviços do Governo do Distrito Federal, por meio de soluções inovadoras e atendimento de excelência. O atendimento prevê esclarecimentos, garantia e defesa de direitos, integrando todos os serviços disponíveis na Sejus num mesmo local.

Responsável: Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania

3.5. BPC no Trabalho

O Programa BPC no Trabalho articula ações intersetoriais que promovem o protagonismo e a participação social dos beneficiários com deficiência do Benefício de Prestação Continuada (BPC), com idade prioritariamente entre 16 a 45 anos, por meio da superação de barreiras, fortalecimento da autonomia, acesso à qualificação profissional e ao mundo do trabalho.

Executado pela União, por meio dos ministérios de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Educação (MEC), do Trabalho e Emprego (TEM) e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o programa envolve compromissos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A meta é qualificar profissionalmente e inserir 10% das pessoas com deficiência, na faixa etária de 16 a 45 anos, beneficiárias do BPC, no mundo do trabalho.

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29 Responsáveis: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Secretaria de Estado de Trabalho e Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos e Cidadania.

3.6. Centros-Dia de Referência para Pessoa com Deficiência

O Centro-Dia de Referência para Pessoas com Deficiência é uma unidade de serviço referenciada ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), integrante do Sistema Único de Assistência Social (Rede SUAS). Tem como objetivos ofertar o Serviço de Proteção Social à pessoa com deficiência em situação de dependência, na faixa etária de 18 a 59 anos, por meio de acolhida, escuta, informação, orientação e oferta de cuidados cotidianos, além de apoiar suas famílias no exercício da função protetiva e fortalecer as redes comunitárias.

Após a realização da programação diária específica, o usuário retorna a sua residência. Os Centros-Dia articulam-se com a Rede do Sistema Único de Saúde (Rede SUS), especificamente com a Saúde Básica, a Saúde da Família e os Núcleos de Apoio à Saúde da Família.

É uma unidade do SUAS que oferta serviço às pessoas com deficiência que, devido à situação de dependência de terceiros, necessitam de apoio para cuidados básicos da vida diária, a exemplo de arrumar-se, vestir-se, comer, fazer higiene pessoal e locomover-se, bem como de apoio para o desenvolvimento pessoal e social, para levar a vida da forma mais independente possível, favorecendo a integração e a participação do indivíduo na família, em grupos sociais e no associativismo.

Em pactuação com o MDS, será implantado no Distrito Federal um Centro-Dia para atendimento a 30 usuários por turno.

Responsável: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda

3.7. Acolhimento Institucional

O acolhimento institucional tem por objetivo acolher e assegurar a proteção integral do usuário e contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligência, violência e ruptura de vínculos. Deverá garantir privacidade, o respeito aos costumes, às tradições e à diversidade de ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual.

É previsto para pessoas com deficiência independentes ou com diversos graus de dependência que não dispõem de condições para permanecer com a família, com vivência de situações de violência e negligência, em situação de rua e de abandono, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

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O serviço é executado de forma indireta por meio da celebração de convênios com quatro entidades de assistência social.

Responsável: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda

3.8. Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI

Serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com pessoas com deficiência em situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de risco pessoal e social.

O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade, às potencialidades, aos valores, às crenças e às identidades das famílias. O serviço articula-se com as atividades e atenções prestadas às famílias nos demais serviços socioassistenciais, nas diversas políticas públicas e com os demais órgãos do sistema de garantia de direitos. Deve ofertar atendimento imediato e providências necessárias para a inclusão da família e seus membros em serviços socioassistenciais e/ou em programas de transferência de renda, de forma a qualificar a intervenção e restaurar o direito.

Responsável: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda

3.9. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF

O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAIF consiste no trabalho social, de caráter continuado, a fim de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover o acesso e usufruto de direitos e contribuir com a melhoria da qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O trabalho social do PAIF deve utilizar-se também de ações nas áreas culturais para o cumprimento de utilizar-seus objetivos, de modo a ampliar o universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço. É baseado no respeito à heterogeneidade dos arranjos familiares, aos valores, às crenças e às identidades das famílias. Fundamenta-se no fortalecimento da cultura do diálogo e no combate a todas as formas de violência, de preconceito, de discriminação e de estigmatização nas relações familiares.

Realiza ações com famílias que possuem pessoas que precisam de cuidado, com foco na troca de informações sobre questões relativas à primeira infância, à adolescência, à juventude, ao envelhecimento e às deficiências, a fim de promover espaços para troca de experiências, expressão de dificuldades e reconhecimento de possibilidades. Tem por princípios norteadores a universalidade e gratuidade de atendimento. Serviço ofertado no Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

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31 3.10. Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas Famílias - Ações de Habilitação e Reabilitação

É um processo que envolve um conjunto articulado de ações de diversas políticas no enfrentamento das barreiras implicadas pela deficiência e pelo meio, cabendo à assistência social ofertas próprias para promover o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, assim como a autonomia, a independência, a segurança, o acesso aos direitos e à participação plena e efetiva na sociedade.

Este serviço é executado de forma indireta, por meio da celebração de convênios com seis entidades de assistência social. A meta é oferecê-lo a 980 pessoas com deficiência no DF.

Responsável: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda

3.11. Agência Modelo - Central de Atendimento ao Trabalhador com Deficiência

Com o objetivo de auxiliar na qualificação profissional de pessoas com deficiência, a Agência Modelo terá servidores com conhecimentos da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), treinados em libras, escrita e leitura em braile. Essa agência oferecerá cursos profissionalizantes e crédito a microempreendedores com deficiência.

Responsáveis: Secretaria de Estado de Trabalho e Instituto Federal de Brasília

3.12. Capacitação de Servidores Públicos do Governo do Distrito Federal

Por meio de cursos de capacitação na Escola de Governo, servidores públicos do Governo do Distrito Federal serão capacitados para o atendimento a pessoas com deficiência. Entre os cursos, estão previstos os de libras e acessibilidade.

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32 4. PROJETOS DO EIXO ACESSIBILIDADE

O Brasil possui vasta legislação para atendimento das pessoas com deficiência, porém, é imprescindível o trabalho de sensibilização da sociedade para sua efetiva aplicação, principalmente quanto à acessibilidade.

O termo acessibilidade está descrito no Decreto Federal nº 5.296/2004 como a

condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida”.

É a acessibilidade que possibilita às pessoas com deficiência viver de forma independente e participar de todos os aspectos da vida, em igualdade de oportunidade, como preconiza a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU), ratificada pelo Decreto Federal nº 6.949/2009.

Sendo assim, devemos focalizar os ambientes e as barreiras incapacitantes da sociedade, modificando os sistemas construtivos e sociais para que todas as pessoas possam participar juntas e ativamente nos mesmos locais.

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33 4.1. Acessibilidade em Obras e Equipamentos Públicos

O projeto Acessibilidade em Obras e Equipamentos Públicos visa a aplicação da legislação de acessibilidade em projetos e obras iniciais ou de reformas, para garantir o livre acesso das pessoas com deficiência aos espaços urbanos e equipamentos públicos, com o comprometimento dos órgãos envolvidos.

Com o cumprimento da legislação vigente e das diretrizes de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), serão realizadas adaptações, eliminações e supressões de barreiras arquitetônicas nos edifícios e equipamentos de uso público para a melhoria das condições efetivas de inclusão e acesso à cidadania das pessoas com deficiência e de todos os habitantes do DF.

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nas instalações esportivas e em parques infantis, além da execução de passeio de acesso aos terminais rodoviários.

Responsáveis: Secretaria de Obras, Secretaria de Habitação, Agência de Fiscalização, Instituto Federal de Brasília e Secretaria de Transportes.

4.2. Projeto Cão-Guia

O Projeto Cão-Guia é pioneiro no país e visa à mobilidade e à segurança das pessoas com deficiência. Além de permitir o acesso ao estudo e à qualificação profissional, possibilitará uma maior socialização e, consequentemente, o aumento da autoestima.

O cão-guia tem como missão fundamental desviar o parceiro de obstáculos que possam ameaçar a integridade física ou causar desconforto. Adestrado para conduzir pessoas com deficiência visual pelas ruas, o animal possui temperamento dócil, paciência e determinação.

Os treinadores do Corpo de Bombeiros do DF fazem cursos específicos, com aulas práticas e teóricas, adaptando experiências de países como Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e Argentina às condições de vida das pessoas com deficiência visual no Brasil. Tais profissionais estão aptos também à formação das duplas (pessoa com deficiência visual e cão-guia).

Responsáveis: Corpo de Bombeiros e Instituto Federal de Brasília

4.3. Acessibilidade no Sistema de Transporte Público Individual e Coletivo do DF

O Programa de Acessibilidade no Sistema de Transporte Público Individual e Coletivo do DF visa garantir os direitos da pessoa com deficiência por meio da igualdade de oportunidades de acordo com os padrões universais de acessibilidade ao transporte público. Para oferecer estes serviços, o programa prevê reforma e construção de terminais de ônibus; adequação das estações do Metrô e dos abrigos de ônibus aos padrões de acessibilidade universal; execução de passeio de acesso às estações do Metrô; e reforma da Rodoviária do Plano Piloto.

Até 2014, o GDF disponibilizará uma frota de quase 3 mil veículos, todos com acessibilidade, sendo parte com elevadores e parte com o piso baixo.

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35 4.4. Programa Minha Casa, Minha Vida / Morar Bem

O Morar Bem, associado ao programa federal Minha Casa, Minha Vida, tem como meta, até 2014, a assinatura de contratos para 100 mil novas unidades habitacionais e a entrega de 24 mil, propondo um enfrentamento do déficit habitacional do Distrito Federal de forma sustentável, em especial para as famílias com renda na faixa 1 (até R$ 1,6 mil).

Podem participar do Programa Morar Bem as famílias inscritas no Cadastro Único da Companhia Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) que satisfaçam os critérios da Lei Distrital nº 3.877/2006 - que estabelece a Política Habitacional do Distrito Federal. A Lei Complementar nº 796/2008, por sua vez, estabelece que 5 a 10% dessas moradias sejam destinadas a famílias com pessoas com deficiência.

Os normativos do programa Minha Casa Minha Vida - Lei Federal nº 11.977/2009 e Portaria nº 168/2013 - estabelecem como diretrizes gerais do programa a promoção de condições de acessibilidade a todas as áreas públicas e de uso comum, e a disponibilidade de unidades adaptáveis ao uso de pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida.

Atendendo a essas diretrizes, todas as unidades habitacionais contarão com solução habitacional completa e ambientalmente sustentável; regularização fundiária e urbanística; infraestrutura urbana completa; equipamentos públicos e equipamentos de uso comum com acessibilidade universal. Além disso, as unidades destinadas às pessoas com deficiência serão acessíveis e localizadas no nível térreo dos edifícios.

Responsáveis: Secretaria de Habitação

4.5. Crédito Facilitado para Aquisição de Produtos de Tecnologia Assistiva

O investimento em tecnologia assistiva é um dos focos de ação que efetiva a equiparação de oportunidades para as pessoas com deficiência. O Crédito Acessibilidade é destinado ao financiamento de bens e serviços para pessoas com deficiência, integrando as ações de fortalecimento da acessibilidade para aquisição de produtos de Tecnologia Assistiva, com foco no público com renda de até 10 salários mínimos. A linha de Crédito Acessibilidade para aquisição de produtos está disponibilizada por meio do Banco do Brasil e do BRB.

Responsáveis: Banco do Brasil e BRB

4.6. Programa Nacional de Tecnologia Assistiva

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a implantação do Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), que deverá orientar uma rede composta por 20 núcleos de pesquisa em universidades públicas, a ser consolidada até 2014, para estabelecer as diretrizes e coordenar ações de desenvolvimento em tecnologia assistiva, bem como articular a atuação dos centros de produção científica e tecnológica do país. O CNRTA terá sede no Centro de Tecnologia e Informação Renato Archer, em Campinas.

Apenas o financiamento de pesquisa, contudo, nem sempre é suficiente para que novos produtos cheguem até a população. Assim, o programa estabelece também o financiamento de projetos cooperativos entre empresas brasileiras e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT), com o objetivo de desenvolver produtos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que aumentem a autonomia e a qualidade de vida de pessoas com deficiência, idosas ou com mobilidade reduzida.

À população, foi disponibilizada a Lista Nacional de Produtos de Tecnologia Assistiva, que traz informações sobre mais de 1,2 mil produtos fabricados ou distribuídos no país para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A lista será atualizada pelo menos uma vez ao ano

O Distrito Federal conta ainda com a parceria à produção de tecnologia assistiva do Instituto Federal de Brasília. A articulação de todas as ações incentiva a produção nacional e dinamiza essa cadeia produtiva.

Responsáveis: Instituto Federal de Brasília eSecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação

4.7. Projeto Ações Fiscais para Acessibilidade

O Projeto Ações Fiscais para Acessibilidade visa a disseminação de informação e implementação de nova metodologia de fiscalização nos temas: edificações e logradouros em construção pelo Governo do Distrito Federal; passeios circundantes a edificações privadas; atividades econômicas (acessibilidade em bares, hotéis, restaurantes, eventos públicos e privados); equipamentos turísticos; parques do Distrito Federal; e parcelamentos urbanos novos ou em fase de regularização.

Este programa objetiva preservar as condições de cidadania, autonomia e segurança das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, por meio de ações de educação e de fiscalização, com o cumprimento da legislação de acessibilidade.

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37

Contatos

CACI – Casa Civil da Governadoria do Distrito Federal

Anexo do Palácio do Buriti - 10º Andar, Sala 1.004, CEP: 70.075-900 Telefone: 3961-1661

Contato: viversemlimitedf@gmail.com

SEJUS – Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania

Estação Rodoferroviária - Ala Central, Zona Industrial, CEP: 70.631-900 Telefone: 2104-4200

Contato: secretaria.sejus@gmail.com SEGOV – Secretaria de Estado de Governo

Palácio do Buriti - Praça do Buriti, 1º andar, CEP: 70.075-900 Telefones: 3961-4438 e 3961-1556

Contato: carolina.secgov@gmail.com

SEDHAB – Secretaria de Estado de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano

Setor Comercial Sul, Quadra 6, Bloco A, CEP: 70.306.918 Telefone: 3214-4121

Contato: michel.oliveira@sedhab.df.gov.br

SES – Secretaria de Estado de Saúde

SEPS 712/912, Ed. Disat, Asa Sul, CEP: 70.390-125 Telefones: 3346-7462 e 3214-3839

Contato: ninadsoc@gmail.com

SEESP – Secretaria de Estado de Esporte

SEPN 509, Ed. Nazir I, 2º Andar, Asa Norte, CEP: 70.750-501 Telefones: 3448-7549 e 3448-7550

www.esporte.df.gov.br

SET – Secretaria de Estado de Transportes

Anexo do Palácio do Buriti - 15º Andar, CEP: 70.075-900 Telefone: 3441-3405

Contato: st.gabinete@gmail.com

SEE – Secretaria de Estado de Educação

Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco C, Edifício Phenícia, 5º Andar, CEP: 70.040-020 Telefones: 3901-8008 e 3901-3240

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38 SEDEST – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda

SEPN 509, Bloco A, Edifício Nazir I, 4º Andar, Asa Norte, CEP: 70.750.901 Telefones: 3348-5014 e 3348-5015

Contato: subas@sedest.df.gov.br

SO – Secretaria de Estado de Obras

Setor de Áreas Públicas, Lote B, Bloco A15, EPIA (dentro do complexo da Novacap), CEP: 71.215-000

Telefone: 3363-5528

Contato: ouvidoria@so.df.gov.br

SETRAB – Secretaria de Estado de Trabalho

Setor Bancário Norte, Quadra 2, Lote 9, Bloco K, Ed. Wagner, 3º subsolo, CEP: 70.041-901

Telefones: 3326-1379 e 3328-5549 Contato: secretaria.trabalho@gmail.com

SECTI – Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação

Setor Comercial Sul, Quadra 8, Bloco B-50, 6º andar, Edifício Venâncio 2000, CEP: 70.333-900

Telefone: 3462-8800

Contatos: ouvidoria@secti.df.gov.br e paulo.oliveiragdf@gmail.com

SEC – Secretaria de Estado de Cultura

SCTN, Via N2, Anexo do Teatro Nacional, CEP: 70070-200 Telefones: 3325-6101 e 3325-6239

Contato: comunicacao@cultura.df.gov.br

SETUR – Secretaria de Estado de Turismo

Eixo Monumental, Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Ala Sul, 1º Andar, CEP: 70070-350

Telefone: 3214-2744

Contato: atendimento@setur.df.gov.br

SECOM – Secretaria de Comunicação Social

Anexo do Palácio do Buriti, 1º Andar, CEP: 70.075-900 Telefone: 3961-1557

Contato: imprensa.secomdf@buriti.df.gov.br

AGEFIS – Agência de Fiscalização do Distrito Federal;

SHN, Quadra 2, Bloco K, Ed. Brasília Imperial, CEP: 70.702-000 Telefone: 3961-5120

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39 DFTRANS – Transporte Urbano do Distrito Federal

SAIN, Estação Rodoferroviária, Ala Sul, Sobreloja, CEP: 70.631-900 Telefone: 3043-0401

Contato: ouvidoria.dftrans@dftrans.df.gov.br

DETRAN – Departamento de Trânsito do Distrito Federal

SAM, Lote A, Bloco B, Ed. Sede Detran/DF, CEP: 70.620-000 Telefone: 3120-9800

Contato: secretariagab@detran.df.gov.br

UNB – Universidade de Brasília

Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, CEP 70.910-900 Telefone: 3107-0254

Contato: unb@unb.br

IFB – Instituto Federal Brasília

SGAN Quadra 610, módulos D, E, F e G, Asa Norte, CEP 70.830-450 Telefone: 2103-2126

Contato: rafael.nascimento@ifb.edu.br

CBMDF – Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

SAM conjunto B, Bloco D, Palácio Imperador Dom Pedro II, CEP: 70.620-000 Telefones: 3901-8578 e 3901-8579

Contato: cmtgeral.secretaria@cbm.df.gov.br

PMDF – Policia Militar do Distrito Federal

SAIS Área 4, Setor Policial Sul, Palácio Tiradentes, CEP: 70.610-200 Telefones: 3910-1302 e 3910-1303

Contato: ajudantepm@gmail.com

BRB Banco de Brasília

Endereço: SBS Quadra 1, Bloco E, Ed. Brasília, 4º andar, Cep: 70.072-900 Telefone: 3412-8616

Contatos: supsumar@brb.com.br

SEAP – Secretaria de Estado de Administração Pública do Distrito Federal Anexo do Palácio do Buriti, 6º andar, sala 600, CEP: 70.075-900 Telefone: 3961-1794

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Anexos

DECRETO Nº 34.194, DE 6 DE MARÇO DE 2013

Institui o Grupo de Articulação e Monitoramento da Política Pública para as Pessoas com Deficiência do Distrito Federal e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII, X e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal e tendo em vista o disposto no parágrafo único do art. 3º, da Lei nº 2.299, de 21 de janeiro de 1999, DECRETA:

Art. 1º Fica constituído, no âmbito do Poder Executivo do Distrito Federal, o Grupo de Articulação e Monitoramento da Política Pública para as Pessoas com Deficiência do Distrito Federal.

Art. 2º São diretrizes para a Política Distrital para as Pessoas com Deficiência: I – a garantia de um sistema educacional inclusivo;

II – a garantia de que os equipamentos públicos de educação sejam acessíveis para as pessoas com deficiência, inclusive por meio de transporte adequado; III – a ampliação da participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, mediante sua capacitação e qualificação profissional;

IV – a ampliação do acesso das pessoas com deficiência às políticas de assistência social e de combate à extrema pobreza;

V – a adoção de medidas para a prevenção das causas de deficiência;

VI – a ampliação e qualificação da rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência, em especial os serviços de habilitação e reabilitação;

VII – a ampliação do acesso das pessoas com deficiência à habitação adaptável e com recursos de acessibilidade;

VIII a promoção do acesso, do desenvolvimento e da inovação em tecnologia assistiva; e

IX a promoção da participação social.

Art. 3º A Política Pública para as Pessoas com Deficiência, de caráter transversal, será explicitada no Plano Distrital para as Pessoas com Deficiência, que deverá ser observado pelos demais planos e programas de governo.

§1º O Plano Distrital para as Pessoas com Deficiência seguirá as diretrizes apresentadas no art. 2º.

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Art. 4º Compete ao Grupo de Articulação e Monitoramento da Política Pública para as Pessoas com Deficiência do Distrito Federal:

I - apoiar a formulação, o monitoramento e a avaliação do Plano Distrital para as pessoas com deficiência;

II – promover a articulação entre os órgãos de governo cujas ações concorram para execução do Plano Distrital para as Pessoas com Deficiência;

III apoiar, com o fornecimento de informações, a elaboração dos relatórios de implementação das ações e dados referentes aos indicadores estabelecidos pelo Comitê Gestor Interministerial de Articulação e Monitoramento do Plano Viver sem Limite.

Art. 5º O Grupo de Articulação e Monitoramento da Política Pública para as Pessoas com Deficiência do Distrito Federal será composto por representantes, titular e suplente, dos seguintes órgãos:

I Casa Civil da Governadoria do Distrito Federal e Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos e Cidadania, que o coordenarão;

II - Secretaria de Estado de Governo;

III - Secretaria de Estado de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano;

IV - Secretaria de Estado de Saúde; V - Secretaria de Estado de Esporte; VI - Secretaria de Estado de Transportes; VII - Secretaria de Estado de Educação;

VIII - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda; IX - Secretaria de Estado de Obras;

X - Secretaria de Estado de Trabalho;

XI - Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação; XII - Secretaria de Estado de Cultura;

XIII - Secretaria de Estado de Turismo; XIV – Secretaria de Comunicação Social; e XV - Agência de Fiscalização do Distrito Federal.

§1º Poderão ser convidados para as reuniões do Grupo de Articulação e Monitoramento da Política Pública para as Pessoas com Deficiência do Distrito Federal entidades e órgãos públicos, membros dos poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, bem como integrantes da sociedade civil organizada ou especialistas, para emitir pareceres e fornecer informações. §2º Os órgãos envolvidos na implementação do Plano Distrital para as Pessoas com Deficiência do Distrito Federal deverão assegurar ao Grupo de Articulação e Monitoramento da Política Pública para as Pessoas com Deficiência do Distrito Federal a disponibilização de informações sobre as políticas, os programas e as ações realizadas no âmbito de suas áreas de atuação e relacionadas à Política para as Pessoas com Deficiência.

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serem designados através de portaria conjunta dos órgãos que coordenarão o grupo.

Art. 6º Poderão ser constituídos, no âmbito da gestão do Grupo de Articulação e Monitoramento da Política Pública para as Pessoas com Deficiência do Distrito Federal, grupos de trabalho temáticos destinados ao estudo e à elaboração de propostas sobre temas específicos.

Art. 7º A participação no Grupo de Articulação e Monitoramento da Política Pública para as Pessoas com Deficiência do Distrito Federal, ou nos grupos de trabalho por ele constituídos, não será remunerada, considerando-se prestação de serviço público relevante.

Art. 8° Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o Decreto nº 33.663, de maio de 2012.

Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 6 de março de 2013. 125º da República e 53º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

Publicado no DODF de 07/03/2013 p02.

EXTRATO DE TERMO DE ADESÃO

ESPÉCIE: Termo de adesão ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano Viver sem Limites OBJETO: Promover, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações, o exercício pleno e equitativo dos direitos das pessoas com deficiência, nos termos da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, aprovados por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008, com status de emenda constitucional, e promulgados pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. INÍCIO: 26/3/2013. FINAL: 31/12/2014. SIGNATÁRIOS: pelo Distrito Federal, Agnelo Queiroz, Governador; pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, Ministra de Estado.

Publicado no DODF de 23/08/2013 p27.

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O SECRETÁRIO DE ESTADO DE JUSTIÇA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA DO DISTRITO FEDERAL E O SECRETÁRIO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições regimentais que lhes conferem o artigo 105, parágrafo único, inciso VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, c/c o Decreto nº 34.194, de 6 de março de 2013, RESOLVE:

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Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ALÍRIO NETO SWEDENBERGER BARBOSA

Publicado no DODF de 26/03/2013 p74.

PORTARIA CONJUNTA Nº 06, DE 15 DE AGOSTO DE 2013.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE JUSTIÇA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA DO DISTRITO FEDERAL E O SECRETÁRIO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições regimentais que lhes conferem o artigo 105, parágrafo único, inciso VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, c/c o Decreto nº 34.194, de 06 de março de 2013, RESOLVE:

Art. 1º Designar JEANNE LINA PEREIRA DOS SANTOS, Membro Titular; DANIELA

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Federal, instituído pela Portaria Conjunta nº 03, de 22 de março de 2013, publicada no DODF nº 62, de 26 de março de 2013.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ALÍRIO NETO SWEDENBERGER BARBOSA

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