Auditoria
Profas. Alessandra Silva Santana e
Módulo
ORIGEM E DESENVOLVIMENTO
DA AUDITORIA
• SÉC. XV OU XVI NA ITÁLIA; • REVOLUÇÃO INDUSTRIAL;
• ASCENSÃO DA ESCOLA AMERICANA DE CONTABILIDADE;
• CRISE DE 29;
• AUDITORIA NO BRASIL;
CONCEITO
• “Auditoria pode ser definida como o levantamento, o estudo e a avaliação sistemática de transações,
procedimentos, rotinas e demonstrações contábeis de uma entidade, com o
objetivo de fornecer a seus usuários uma opinião imparcial e fundamentada em
CONCEITO DE AUDITORIA
• “A auditoria compreende o exame de
documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações, internas e externas, relacionados com o controle do patrimônio, objetivando
mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles
decorrentes.”
OBJETIVO DA AUDITORIA
• O objetivo do exame normal das
demonstrações financeiras pelo auditor
independente é a emissão de um parecer sobre a adequação com que tais
demonstrações representam a posição
financeira, o resultado das operações e as modificações na posição financeira de
• “Garantir a qualidade da assistência
médica prestada e o respeito às normas técnicas, éticas e administrativas
previamente estabelecidas.”
Objetivo da auditoria
Objetivo da auditoria
SUPLEMENTAR
• Implantar medidas corretivas, revisão de
normas, ou ainda, elaboração de instruções que permitam o contínuo aperfeiçoamento do sistema.
• Verificar a adequação, legalidade,
legitimidade, economicidade, eficiência, eficácia e resolutividade dos serviços de
O objetivo de uma revisão das demonstrações contábeis é permitir ao auditor independente
afirmar se, com base em procedimentos que não fornecem toda a evidência que seria exigida em uma auditoria independente, tomou conhecimento de algum fato que o leve a acreditar que as
demonstrações contábeis não tenham sido
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável (asseguração na forma negativa).
FILME:
Relativos à pessoa do auditor
Conhecimento técnico
Objetividade
Independência
Comportamento ético
Imparcialidade
Soberania Sigilo e discrição
Relativos à pessoa do auditor
Independência Imparcialidade
Independência de Atitude e Decisão
• Embora mantenha vínculo empregatício com a organização para o qual presta
serviço, o auditor prestará obediência às normas técnicas e aos padrões de
Relativos à pessoa do auditor
Fatores preponderantes para soberania • posicionamento na organização;
• objetividade;
• autonomia gerencial;
• O sigilo profissional é mandatório. Salvo determinação legal ou expressa da
administração, documentos e informações não poderão ser revelados e nem deles
poderá o auditor utilizar-se, em proveito de interesses pessoais ou de terceiros.
Relativos à pessoa do auditor
• Conhecimento técnico específico de sua especialidade e das diversas áreas
relacionadas com as atividades auditadas. • Atualizar-se quanto aos avanços das
normas, procedimentos e técnicas aplicáveis à auditoria.
Relativos à pessoa do auditor
Auditoria como instrumento de
responsabilidade social
DEPENDE
1) postura ética do auditor;
2) compromisso com o social; 3) seu perfil de educador;
CONCEITO LITERAL DE AUDITOR
1) AQUELE QUE OUVE; 2) OUVINTE;
3) MAGISTRADO ENCARREGADO DE INFORMAR ACERCA DA
1) postura ética do auditor;
2) compromisso com o social; 3) seu perfil de educador;
4) sua empatia com o entorno.
Auditoria como instrumento de
responsabilidade social
A administração não pode ser
definida legalmente (Peter Drucker)
“A VERDADE ABSOLUTA NÃO É PRIVILÉGIO DE NENHUM SER
Princípios fundamentais da ética
profissional
Os princípios fundamentais da ética
profissional a serem observados pelos auditores incluem:
(a) integridade; (b) objetividade;
(c) competência profissional e devido zelo; (d) confidencialidade; e
LEGISLAÇÃO DA PROFISSÃO
• Normas Brasileiras de Auditoria;
NOTÍCIA
Nova Lei das SAs abre mercado para empresas de auditoria de pequeno e
médio porte
Aprovada no final de 2007, a Lei 11.638/07,
também conhecida como nova Lei das SAs, trouxe boas notícias para o mercado brasileiro.
De acordo com a nova legislação, as empresas
AUDITORIA INTERNA
• A auditoria interna é uma atividade de avaliação independente e de
assessoramento da administração, voltada para o exame e avaliação de adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de controle, bem como da
qualidade do desempenho das áreas em relação às atribuições e aos planos,
AUDITORIA EXTERNA
• A auditoria externa das demonstrações contábeis constitui o conjunto de
procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a
adequação com que estas representam a posição patrimonial e financeira da
SURGIMENTO DA AUDITORIA
EXTERNA
COMPARAÇÃO ENTRE
• AUDITORIA INTERNA
ITENS AUDITORIA EXTERNA AUDITORIA INTERNA
1. OBJETIVO Opinar sobre as demonstrações financeiras.
Assessorar a
administração da empresa no efetivo desempenho de sua função.
2. PROFISSIONAL
Independente com
responsabilidade civil e contratação por
período pré-determinado.
Há relação de dependência com responsabilidades.
3. EXISTÊNCIA Obrigatória em determinadas
empresas. Facultativa.
4. A QUEM INTERESSA
Empresa, órgãos governamentais,
credores e investidores em geral.
CAMPO DE ATUAÇÃO DA
AUDITORIA EXTERNA
LEI Nº 6.385, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1976
Art. 26. Somente as empresas de auditoria contábil ou auditores contábeis
independentes, registrados na comissão de valores mobiliários poderão auditar, para os efeitos desta Lei, as demonstrações
• COOPERATIVAS; • SEGURADORAS;
• EMPRESAS DE ADMINISTRAÇÃO DE PLANOS DE SAÚDE;
• COMPANHIAS ABERTAS (LEI 6.404 /76);
AUDITORIA NA PRÁTICA
• negociação; • contratação;
• conhecimento da empresa;
• conhecimento do setor de atuação; • avaliação do controle interno;
• testes substantivos/papéis de trabalho; • conclusão;
Procedimentos de auditoria
São ferramentas técnicas das quais o
auditor se utiliza para a realização de seu exame, consistindo na reunião das
informações possíveis e necessárias e
exame físico;
confirmação ou “circularização”;
exame de documentos originais;
conferência de cálculos; exame da escrituração;
inquérito;
correlação.
EXERCÍCIO SURPRESA
Cada pólo deverá montar uma empresa de auditoria, contendo nome, equipe e
QUESTÕES TEÓRICAS
1. Enumerar os principais fundamentos da auditoria.
2. Comentar sobre o papel da auditoria na
atualidade.
3. Dizer o conceito e mostrar a aplicação da auditoria contábil em um mercado de capitais brasileiro.
4. Diferenciar objetivo de objeto da auditoria.
5. Quais são as vantagens da auditoria para os
diversos usuários da informação contábil?
6. Discriminar a natureza e o processo de abordagem da auditoria.
7. Comparar auditoria de demonstrações financeiras
QUESTÕES TEÓRICAS
9. Mostrar quais são as formas de exercício da
atividade de auditor independente. Classificar sua hierarquia.
10. Dentro da hierarquia da auditoria
independente, evidencie os critérios para promoção.
11. Comente sobre os requisitos para o exercício
da atividade de auditoria independente.
12. Quais são os procedimentos e documentos
QUESTÕES TEÓRICAS
14. O que se entende por instruções periódicas
da CVM?
15. Quais são as penalidades administrativas a
que está sujeito o auditor independente?
16. Quais são as formas de exercício da
atividade de auditor independente?
17. Identifique as atribuições dos auditores
assistentes, seniores, supervisores ou gerentes e sócios.
18. Comente sobre a necessidade do
TESTE SURPRESA
A auditoria independente das demonstrações
contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de
parecer sobre a adequação destas, consoante as(os)
a) Normas e Práticas da Legislação Fiscal.
b) Princípios de Auditoria Geralmente Aceitos. c) Princípios Contábeis da Legislação Fiscal.
Sugestão de sites
www.crcsp.org.br
http://www.ibracon.com.br
http://www.ibracon.com.br/publicacoes/resul tado.asp?identificador=842
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. C. Auditoria: um curso moderno
e completo. São Paulo: Atlas, 1996.
ATTIE, W. Auditoria interna. São Paulo: Atlas, 1992.
BOYNTON, W. C.; JOHNSON, R. N.; KELL, W.
G. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002.
FRANCO, H. ; MARRA, E. Auditoria contábil. 4ª
ed. São Paulo: Atlas, 2001.