IF Goiano – Câmpus Urutaí
Cabeamento Estruturado
Unidade 03 – Técnicas e
Subsitemas
Parte 01
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Unidade 03 – Técnicas e
Subsistemas – Parte 01
3.1. Subsistema de Cabeamento Horizontal;
Técnicas e Subsistemas
●
Edifícios “inteligentes” devem oferecer
infraestrutura de cabeamento que facilite a
interconexão dentro e entre edifícios;
●
Devem considerar requisitos de normas da
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1.Cabeamento Horizontal
2.Cabeamento Vertical
3.Área de Trabalho
4.Salas de Telecomunicação
5.Sala de Equipamentos
1.Horizontal Cabling (HC)
2.Backbone Cabling (BC)
3.Work Area (WA)
4.Telecommunication Room
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Subsistemas
●
Basicamente existem dois subsistemas de
cabeamento:
– Cabeamento Horizontal;
– Cabeamento de Backbone;
●
E quatro espaços relacionados aos sistemas
de cabeamento estruturado:
– Área de Trabalho;
– Salas de Telecomunicações;
– Sala de Equipamentos;
Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
É a parte do sistema de cabeamento que conecta um
distribuidor de piso de uma sala de telecomunicações
às tomadas de telecomunicações das áreas de
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Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Canaletas de superfície e canaletas aparente,
apesar de pouco comuns, são também
utilizadas para encaminhamento de cabos;
●
As normas trazem especificações e
recomendações de dimensionamento, tipo de
materiais, utilização, etc. Não limitam tipos
específicos de calhas, canaletas ou leitos de
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●
O cabeamento horizontal deve ser instalado na
topologia estrela (segmento de cabo exclusivo
ligando cada porta do distribuidor de piso a uma
única tomada de telecomunicações na WA);
●
O cabeamento entre o distribuidor de piso (FD –
Floor Distributor) instalado na sala de
telecomunicações do pavimento e a tomada de
telecomunicações da área de trabalho não pode
exceder 90m de comprimento;
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●
As normas NBR 14.565:2012, ISO 11801:2002
(Andendo I/2010) e a ANSI/TIA-568-C.1
reconhecem as seguintes opções de cabo:
– Cabo de 4 pares trançados Cat. 5e ou superior,
100 ohm U/UTP ou F/UTP;
– Cabo de 4 pares trançados Cat. 3, 100 ohm
U/UTP ou F/UTP;
● Apesar de reconhecido, não é recomendado
devido limitação da largura de banda
– Cabos ópticos de 50/125μm ou 62,5/125μm, de
duas ou quatro fibras;
●
As normas NBR 14.565:2012, ISO 11801:2002
(Andendo I/2010) e a ANSI/TIA-568-C.1
reconhecem as seguintes opções de cabo:
– Cabo óptico multímodo de 50/125μm, incluindo
os cabos otimizados para laser (OM-3 e OM4);
– Cabo óptico multímodo de 62,5/125μm;
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●
O cabeamento horizontal é responsável pela
ligação dos ativos de borda (presentes nos racks)
até os dispositivos dos usuários (Área de Trabalho);
– Para tanto, além desse enlace permanente (não
pode exceder 90 metros), é necessário
também os cordões do equipamento (patch cords) e do usuário (line cords);
● Estes somados devem ter, no máximo, 100
metros;
●
A ligação pode ser de duas formas:
– Conexão Cruzada;
– Interconexão;
●
Conexão Cruzada:
– Espelhamento das saídas do equipamento ativo
em um patch panel ou grupo de patch panels;
– Separação entre os equipamento ativos da rede
(switches, por exemplo) e os componentes de distribuição do cabeamento (patch panels, por exemplo);
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Subsistema de Cabeamento
Horizontal
Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Método de interconexão (
interconnection
)
– Conecta diretamente o ativo ao ponto do patch
panel através do cordão do equipamento (patch cord);
– Bastante usado na prática devido a boa relação
custo/benefício;
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Subsistema de Cabeamento
Horizontal
Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento para Escritórios Abertos
– Edifícios comerciais projetados e construídos
para comportar escritórios abertos vêm sendo comum;
– Ambientes devem ser bastante flexíveis, o que
implica no uso de técnicas especiais;
– Para melhor aproveitamento destes ambientes,
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Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento para Escritórios Abertos:
Pode conter os seguintes elementos:
– MuTOA (Multi-User Telecommunications
Outlet Assembly), termo usado pela ANSI; MUTO ou tomada de telecomunicações multiusuário (ABNT e ISO);
– CP (Consolidation Point) ou Ponto de
Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento para Escritórios Abertos
– MUTOA (Multi-User Telecommunications
Outlet):
● Consiste na instalação de um ponto intermediário
de distribuição no cabeamento horizontal
– Basicamente, é uma caixa com várias saídas
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Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento para Escritórios Abertos
– MuTOA (Multi-User Telecommunications
Outlet):
● Deve ser instalado em uma posição onde até 12
áreas de trabalho seja atendidas por MUTO (zona);
● Deve ser instalado em uma parte fixa do
escritório, de forma a facilitar o remanejamento dos cabos dos equipamentos das áreas de
trabalho;
● Não são recomendadas sua montagem em pisos
Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento para Escritórios Abertos
– MuTOA (Multi-User Telecommunications
Outlet):
● Devem ser identificados conforme normas de
gerência do cabeamento: ANSI/TIA 606-B e ISO IEC 14763-1;
● Comprimentos do cabeamento horizontal devem
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Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento para Escritórios Abertos:
– Como a atenuação dos cabos de pares
trançados flexíveis sofre degradação de cerca de 20% em relação aos construídos com
condutores sólidos, a NBR 14565:2012, entre outras, apresenta a fórmula abaixo para a
determinação do tamanho máximo do cabo do usuário:
Onde:
L: é o comprimento máximo do cordão do usuário (WA); H : é o comprimento máximo do cabo horizontal;
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Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento para Escritórios Abertos:
– CP (Consolidation Point) ou Ponto de
Consolidação;
● Consistem em um ponto intermediário entre o
distribuidor de piso e a área de trabalho;
● Este método é mais indicado quando mudanças
são menos frequentes;
● Podem ser instalados em pisos elevados, tetos
falsos, etc.;
● Devem ser identificados conforme normas de
Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento para Escritórios Abertos:
– Deve obedecer os seguintes limites de
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Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento para Escritórios Abertos:
– Exemplos de instalações típicas MUTO e
Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento Óptico Centralizado:
– Alternativa aos sistemas que utilizam ativos
ópticos nos distribuidores de pisos;
– Utiliza o conceito das redes FTTD (Fiber To The
Desk)
● Conecta o equipamento de TI ao distribuidor do
edifício, e então às tomadas das estações de trabalho diretamente, sem a utilização de
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Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento Óptico Centralizado:
– A implementação dessa técnica pode ser obtida
através de um dos métodos:
● Interconexão ou emenda: consiste na conexão do
cabeamento horizontal ao ativo óptico sem o uso de um distribuidor de piso. Essa conexão é feita na sala de telecomunicações através de um cordão ou de uma emenda óptica (fusão ou emenda mecânica);
– Comprimento total máximo de 300m (incluindo os
cordões de ambos equipamentos);
– Comprimento do cabeamento horizontal é de 90
metros, assim como no metálico;
● Pull-through (passagem direta):
– Comprimento máximo de 100m (incluindo os cordões de
Subsistema de Cabeamento
Horizontal
●
Cabeamento Óptico centralizado:
– Fibras reconhecidas pelas normas:
● Fibra Óptica Multimodo de 62,5/125μm; ● Fibra Óptica Multimodo de 50/125μm; ● Fibra Óptica Multimodo de 50/125μm,
otimizada para laser (OM-3 e OM-4);
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Subsistema de Cabeamento de
Backbone
●
É a parte do sistema que interconecta salas
de telecomunicações, salas de equipamentos
e infraestrutura de entrada principal do
edifício;
●
Os requisitos de caminhos e espaços para a
distribuição do cabeamento de
backbone
em
edifícios comerciais são os mesmos
Subsistema de Cabeamento de
Backbone
●
Topologia em estrela com até dois níveis
hierárquicos:
– Proporciona cabeamento flexível, de forma a
atender uma ampla variedade de aplicações (incluindo as de topologia diferentes);
– Hierarquia é identificada pela ordem em que
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Subsistema de Cabeamento de
Subsistema de Cabeamento de
Backbone
●
Quanto a conexão dos subsistemas, em um
mesmoedifício, podemos também observar:
– Um CD pode ser conectado diretamente a um FD;
– Um BD pode ser conectado diretamente as Tos;
● Neste caso é aplicado apenas ao cabeamento
óptico centralizado;
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Subsistema de Cabeamento de
Subsistema de Cabeamento de
Backbone
● Distâncias máximas permitidas (NBR 14565:2012 -
Anexo D):
– Se aplicam entre um distribuidor de campus e de piso
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Subsistema de Cabeamento de
Subsistema de Cabeamento de
Backbone
●
Para garantir aplicações de dados, cabos
ópticos devem ser usados entre edifícios do
campus;
– Aplicações de voz esse subsistema podem ser
implementadas usando cabos multipares (50, 100, 200 pares, etc.);
●
Pode ser feita por meio de conexões cruzadas
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Subsistema de Cabeamento de
Backbone
● Terminologias ISO/IEC e ABNT x ANSI/TIA:
– Distribuidor de campus: Refere-se ao distribuidor principal
em um sistema de cabeamento de campus (equivalente ao cross-connect principal da 568);
– Distribuidor de edifício: Refere-se ao distribuidor
responsável pela distribuição dos serviços em um edifício em um sistema de cabeamento de telecomunicações
(equivalente ao cross-connect intermediário da 568);
– Distribuidor de piso: Refere-se ao distribuidor responsável
pela distribuição dos serviços aos usuários do
cabeamento horizontal em um sistema de cabeamento de telecomunicações (equivalente ao cross-connect
Referências
●
PINHEIRO, José M. S. Guia Completo de
Cabeamento Estruturado. Campus.
●
MARIN, Paulo S. Cabeamento Estruturado. 4.
ed. São Paulo: Erica, 2013.
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