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IF Goiano – Câmpus Urutaí
Cabeamento Estruturado
Unidade 02 - Normas
Curso Técnico em Redes de
Computadores
Unidade 02 – Normas
2.1. Objetivo das normas;
2.2. Principais organizações e suas áreas
de atuação;
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Cabeamento Estruturado - CE
● O Cabeamento Estruturado - CE - é uma
infra-estrutura única de cabeamento metálico ou óptico não proprietária, capaz de atender a diversas aplicações proporcionando
flexibilidade de layout, facilidade de
Normas de Padronização: Objetivos
● Padronizar o sistema de fiação de
telecomunicações em edifícios e campus;
– Até o final da década de 80, prédios possuíam
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Fatores que Influenciaram o Uso
das Normas no C.E.
● Mudança rápida de tecnologia:
microcomputadores (PCs) mais velozes,
serviços integrados de voz e dados, redes locais de alta velocidade;
● Infra-estrutura de telefonia privada
inadequada para novas tecnologias;
● Rápida saturação de dutos, canaletas e
Fatores que Influenciaram o Uso
das Normas no C.E.
● Inflexibilidade para mudanças;
● Cabeamento não reaproveitável com novas
tecnologias;
● Suporte técnico dependente de fabricantes;
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Vantagens do Uso de C.E.
● Atender aplicações emergentes que necessitam
de largura de banda:
– vídeo conferência, e-learning, e-business, etc.
● Atender todas as exigências atuais e futuras de
comunicações, não apenas nos ambientes
corporativos e residenciais, mas também nos ambientes fabris;
● Permitir infra-estrutura para aplicações
convergentes;
● Aumentar a performance e confiabilidade da
Principais Organizações
Padronizadoras
● Normalização Americana:
– TIA (Telecommunications Industry
Association)
– EIA (Electronic Industries Association ) – ANSI (American National Standards
Institute)
– IEEE (Institute of Electrical and
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Principais Organizações
Padronizadoras
● Normalização Européia/Internacional
– ISO (Internacional Standard
Organization)
– IEC (International Electrotechnical
Commission)
– BSI (British Standards Institute)
Principais Organizações
Padronizadoras
● Normalização no Brasil:
– ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas, que desenvolve a normalização de sistemas de
cabeamento estruturado para uso no Brasil, baseada em normas
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Norma – ANSI/TIA-568
● Em 1991, a EIA (Eletronic Industry
Association/Telecomunication Industry Association) propôs uma versão de uma
norma de padronização, denominada EIA/TIA-568.
● A EIA/TIA-568 especifica cabeamento
Norma – ANSI/TIA-568
● Implementar um padrão genérico de
cabeamento de telecomunicações a ser seguido por fornecedores diferentes;
● Estruturar um sistema de cabeamento intra e
inter predial, com produtos de fornecedores distintos;
● Estabelecer critérios técnicos de desempenho
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Norma – ANSI/TIA-568
● Em janeiro de 1994, a EIA/TIA publicou a norma
EIA/TIA 568A revisada, incluindo as
especificações para cabeamento categoria 4 e 5 (UTP - Unshielded Twisted Pair);
● Em 2001 e norma passou por novas revisões
com o apoio da ANSI e foi dividida em 3 partes:
– ANSI/EIA/TIA-568-B.1 - "General Requirements"; – ANSI/EIA/TIA-568-B.2 - "Balanced Twisted Pair
Cabling Components";
– ANSI/EIA/TIA-568-B.3 - "Optical Fiber Cabling
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Norma – ANSI/TIA-568
● A série 568 foi atualizada em 2009 para 568-C,
passando a ter 4 partes:
– ANSI/TIA-568-C.0 – Cabeamento de
telecomunicações para as dependências do cliente;
– ANSI/TIA-568-C.1 – Cabeamento de
telecomunicações para edifícios comerciais;
– ANSI/TIA-568-C.2 – Cabeamento de
telecomunicações em par balanceado e componentes;
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Norma – ANSI/TIA-568
● Em 2011, a 568-C recebeu uma parte
adicional, a 568-C.4, que trata sobre
cabeamento coaxial, bem como componentes para banda larga.
● Sempre que necessário, a norma recebe
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Norma – ISO/IEC 11801
● O padrão internacional ISO/IEC 11801-
Information technology: generic cabling for customer premises - é o resultado de um
grupo de estudo formado pela International Standard for Organization - ISO e o
International Electrotechnical Commission - IEC, que definiu um sistema de cabeamento que pode ser utilizado como um padrão
Norma – ISO/IEC 11801
● Segunda edição publicada em Janeiro de
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Norma – ABNT/NBR 14565
● Norma brasileira que define padrões para o
cabeamento estruturado para edifícios comerciais e centro de dados;
● Se espelha na norma internacional ISO/IEC
11801;
● Aplica-se a redes LAN e CAN, quando
aplicada a edifícios comerciais e data centers;
● Suporta ampla variedade de serviços:
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Norma – ABNT/NBR 14565:2013
● Conceitos e requisitos gerais dos sistemas de
cabeamento estruturado;
● Estrutura do sistema de cabeamento genérico;
● Desempenho do cabeamento balanceado;
● Distribuição horizontal;
● Área de trabalho;
● Implementação do cabeamento balanceado;
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Norma – ABNT/NBR 14565:2013
● Procedimentos de testes e ensaios;
● Considerações a respeito da interferência
eletromagnética;
● Distribuição de backbone;
● Requisitos dos cabos;
● Práticas de blindagem;
● Conceitos de administração;
● Aplicações suportadas;
Norma - ANSI/TIA 569-A
● Normalizar as práticas de construção e projeto
dentro e entre edifícios comerciais, relativas à infraestrutura de telecomunicações;
● Especifica caminhos (eletrocalhas, eletrodutos,
etc) e espaços (salas) nos quais os
equipamentos e meios de telecomunicações serão instalados;
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Norma - ANSI/TIA 606
● Padrão de administração para infraestruturas
de telecomunicações de edifícios comerciais;
● O objetivo da norma é providenciar um
esquema de administração uniforme independente das aplicações.
● Identificação de todos os componentes dos
subsistemas de cabeamento estruturado;
Norma - ANSI/TIA 606
● A administração da rede interna compreende
a documentação (As Built), incluindo todas as etiquetas, placas de identificação, planta dos pavimentos, cortes esquemáticos dos
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Normas Utilizadas no Brasil
● Normas mais utilizadas para cabeamento no
Brasil:
– ANSI/EIA/TIA-568 que especifica sistemas de
cabeamento estruturado para edifícios comerciais.
– NBR 14565, norma brasileira que traz os
procedimentos básicos para a elaboração de projetos de cabeamento estruturado em
Certificação
● Compara o desempenho de um sistema de
cabeamento instalado com uma norma:
– O sistema de cabeamento inclui: cabos
“embutidos”, tomadas, interconexões, patch panels e patch cords;
– O desempenho depende da qualidade
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Certificação – Níveis de Teste em
Campo
● Verificação:
– O link instalado atende aos requisitos básicos
de continuidade;
– Não implica nenhuma medida de qualidade de
transmissão ou largura de banda;
● Qualificação:
– O link de cabeamento instalado transmite dados
com sucesso usando uma tecnologia específica de rede;
● Ex.: 100BASE-TX
– Não implica compatibilidade com outras
Certificação – Níveis de Teste em
Campo
● Certificação:
– O link instalado atende aos critérios de
desempenho de transmissão definidos pela norma aplicável; os resultados dos teste são documentados e listados de acordo com a norma;
– A definição e o nível (“categoria”) de
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Normas são leis??
● As normas da ABNT são normas técnicas,
enquanto as leis são normas jurídicas ou
legais. As diferenças entre as duas passam pelos seus distintos objetivos e campos de competência e diferentes linguagens, entre outros aspectos.
● As normas técnicas cabe, exclusivamente,
interpretação e aplicação pelos técnicos qualificados, enquanto que a norma legal cabe, exclusivamente, interpretação e
Normas são leis??
● Código de Defesa do Consumidor, art. 39
inciso VIII da Lei nº 8.078/90:
– “Art. 39 - É vedado a fornecedor de produtos e
serviços:
● VIII - Colocar no mercado de consumo,
qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes, ou, se as normas
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Normas são leis??
●
Normas podem não ser leis, mas por
Atividade de Pesquisa
● Classificação dos Cabos de
Telecomunicações quanto à Flamabilidade.
● Enviar para o e-mail:
– amaury.carvalho@ifgoiano.edu.br
● Data para entrega:
– 09/03/2014
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Referências
● PINHEIRO, José M. S. Guia Completo de
Cabeamento Estruturado. Campus.
● PINHEIRO, José M. S. Cabeamento Óptico.
Campus.
● ABNT NBR 14565 – Cabeamento de