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Estudo de paredes, moldadas no local, constituídas por componentes de poliestireno expandido (EPS), aço e argamassa / Study of walls, molded on the site, constituted by components of expanded polystyrene (EPS), steel and mortar

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Estudo de paredes, moldadas no local, constituídas por componentes de

poliestireno expandido (EPS), aço e argamassa

Study of walls, molded on the site, constituted by components of expanded

polystyrene (EPS), steel and mortar

DOI:10.34117/bjdv6n3-506

Recebimento dos originais: 25/02/2020 Aceitação para publicação: 31/03/2020

Murillo Rodrigues Cappelle Santana

Aluno de Engenharia Civil pela UniEvangelica

Instituição: UniEvangelica - Centro Universitário de Anápolis Endereço: Av. Universitária Km 3,5 Cidade Universitária - Anápolis - GO

E-mail: murillo.cappelle@gmail.com

Renato Alberto Brandão Soares

Aluno de Engenharia Civil pela UniEvangelica

Instituição: UniEvangelica - Centro Universitário de Anápolis Endereço: Av. Universitária Km 3,5 Cidade Universitária - Anápolis - GO

E-mail: renatoengenharia19@hotmail.com

Kíria Nery Alves do Espírito Santo Gomes

Mestre em Engenharia do Meio Ambiente pela Universidade Federal de Goiás Instituição: UniEvangelica - Centro Universitário de Anápolis

Endereço: Av. Universitária Km 3,5 Cidade Universitária - Anápolis – GO E-mail: kiriagomes@gmail.com

RESUMO

A proposta deste estudo é apresentar uma nova perspectiva de sistemas de vedação no meio da construção civil, que poderá trazer novos avanços para o ramoem Anápolis – GO, tomando como base informações e métodos adotados na literatura. A metodologia de estudo baseia-se no levantamento de informações sobre o novo material (Parede de Poliestireno Expandido) muito utilizado em Brasília – DF e contorno. O artigo consiste nacomparação financeira entre os materiais, sendo eles, Parede de Poliestireno Expandido (EPS) e sistema construtivo convencional em estrutura de concreto armado e vedação com alvenaria de blocos cerâmicos.Dentro dessa temática, o objetivo geral éapresentar e verificar a viabilidade do sistema construtivo de paredes, moldadas no local, constituídas por componentes de poliestireno expandido (EPS), aço e argamassa.Os resultados são os valores dos materiais envolvidos em cada método construtivo apresentando a viabilidade financeira e os principais pontos a serem analisados para a escolha do melhor método a ser trabalhado em obra.

Palavras-chave:Parede de EPS, tecnologia na construção civil, alvenaria.

ABSTRACT

The purpose of this study is to present a new perspective of sealing systems in the middle of civil construction, which may bring new advances to the branch in Anápolis - GO, based on information

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about the new material (Expanded Polystyrene Wall) widely used in Brasília - DF and contour. The article consists of the financial comparison between the materials, namely, Expanded Polystyrene Wall (EPS) and conventional construction system in reinforced concrete structure and sealing with masonry of ceramic blocks. Within this theme, the general objective is to present and verify the viability of the construction system of walls, molded in place, consisting of components of expanded polystyrene (EPS), steel and mortar. The results are the values of the materials involved in each construction method, presenting the financial viability and the main points to be analyzed in order to choose the best method to be worked on site.

Keywords:EPS wall, technology in building construction, masonry.

1 INTRODUÇÃO

O primeiro grande crescimento na construção civil brasileira aconteceu no governo de Getúlio Vargas, na década de 40, pois o Brasil era um detentor importante da tecnologia do concreto armado. A construção civil tem grande representatividade na economia, mesmo com queda por 5 anos seguidos. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2018 foi de R$ 6,8 trilhões. Deste, a construção civil responde por 4,5% (IBGE, 2018).

No Brasil as empresas construtoras seguem uma linha de produção tradicionalmente resistentes a modernização dos seus meios de produção, adotando um sistema de alvenaria convencional, que é composto por conjunto de tijolos, blocos ou peças sobrepostas coladas por uma argamassa, formando um elemento vertical. A maior utilização deste tipo de alvenaria se dá pelo custo da mão de obra, visto que esse sistema não necessita de uma mão de obra tão qualificada quanto aos outros métodos.

Embora o momento da construção civil no país seja delicado, muito vem sendo feito para mudar este cenário, como a utilização de métodos que vem ganhando espaço neste ramo. A introdução de novos modelos de construção é a melhor forma para se atingir a competitividade dos processos construtivos, assim como em produtos de melhor qualidade, em busca de maior competitividade para garantir sua sobrevivência no mercado.

De acordo com Agopyan (2013), a construção civil é responsável pelo consumo de 40% a 75% da matéria-prima produzida no planeta . Junto a esse dado ainda se soma o consumo de água, energia e a geração de poluentes. Visando a redução do impacto ao nosso ecossistema e a modernização dos modelos construtivos, novos métodos construtivos começaram a ganhar espaço desde o início do século XVIII.

No século XVIII, na França, o francês Joseph Louis LAMBOT (1814 – 1887) expôs ao mundo seu barco fabricado com “cimento armado”, feito a partir de uma malha de ferro adicionada a cimento. Com a intenção de chamar a atenção do público, Joseph Louis LAMBOT apresentou seu barco (de “cimento armado”) na Exposição Universal de Paris em 1855, afim de garantir mais

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oportunidades para usar o cimento armado em obras. Porém seu trabalho não obteve o resultado esperado, visto que naquele momento ninguém considerou ser de alguma importância a sua invenção (SANTOS, 2014).

Entre os visitantes da exposição, estava um comerciante de plantas ornamentais, horticultor e paisagista, Joseph Monier (1823 - 1906). Monier inicialmente usou o cimento armado para produzir, utilizar e vender caixas de plantas. Posteriormente, construiu três reservatórios, sendo um com 25 m³, 180 m³ e 200 m³ entre os anos de 1868 e 1873. Com a crescente demanda de seus negócios feitos com o cimento armando, Monier começou a registrar patente de todos os seus trabalhos e expandir suas construções para outros países da Europa (SANTOS, 2014).

No Brasil, a argamassa armada chegou por volta de 1950, entretanto, só foi desenvolvida e adaptada às condições brasileiras a partir da década de 60, por Pier Luigi Nervi (1891 -1979). A técnica foi rapidamente aprendida e usada para a construção das instalações da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, a partir daí as pesquisas e o emprego da técnica incentivaram o surgimento e a consolidação da argamassa armada no Brasil. (HANAI, 2012).

1.1 INDUSTRIALIZAÇÃO DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS

Os sistemas construtivos industrializados desenvolveram-se junto com a indústria para atender as necessidades dos projetos arquitetônicos cada vez mais avançados. Anteriormente, os processos construtivos, eram desenvolvidos diretamente no canteiro de obra, sendo assim, impossível o controle de qualidade do material. Posteriormente foram transferidos para a indústria, onde é possível controlar sua qualidade sem nenhum tipo de interferência climática. Além disso, os sistemas se tornaram mais flexíveis, dando ao engenheiro ou arquiteto maior liberdade de explorar a

arquitetura (OLIVEIRA, 2013).

Sobre o uso dos métodos de construção industrializada, é importante ressaltar os seguintes benefícios:

 Produção independente de condições climáticas;

 Matéria-prima selecionada;

 Maior controle de qualidade na execução;

 Maior qualidade e precisão geométrica;

 Menor consumo de materiais e percentual de perdas;

 Maior potencial de desconstrução;

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 Grande flexibilidade no projeto arquitetônico, não limitando a criatividade do arquiteto;

 Menor prazo de execução.

O EPS é um grande exemplo dessa industrialização levando as obras que o utilizam a um novo patamar de qualidade, tendo seu diferencial desde o impacto ambiental, até em tempo e custo de obra. Este material é caracterizado pela sua versatilidade técnica, desempeno e custo-eficácia. É utilizado em muitas aplicações cotidianas, onde suas características de peso leve, resistência, durabilidade, isolamento térmico e absorção de choques econômicos, fornecem produtos de alto

desempenho (MORAES; BRASIL, 2015).

Produtos estes, utilizados em paredes de vedação e estrutural, trazendo ao engenheiro e arquiteto, novos meios de se construir. Sua versatilidade se caracteriza desde a utilização em formas de EPS para fundações como sapata e vigas baldrames, até a instalação de lajes (ARAUJO, 2019).

2 SISTEMA CONSTRUTIVO MONOLÍTICO COM PAREDES EM EPS

Denomina-se sistema construtivo Monolítico, sistemas de painéis modulares pré-fabricados, tecnologia que garante maior produtividade, autoportante (dispensa vigas e pilares), reduzindo os prazos de execução, gerando economia de recursos e conferindo melhor qualidade para o usuário. O Sistema construtivo monolítico com paredes em EPS é um sistema com elevado grau de pré-fabricação que consiste na utilização de painéis de poliestireno expandido, sobrepostos por uma malha de aço eletrossoldada e preenchido por argamassa (BERTOLDI, 2007).

2.1 MATERIAIS UTILIZADOS NO SISTEMA CONSTRUTIVO

2.1.1 EPS

O EPS é um plástico celular rígido, resultante da polimerização do estireno em água. Expandidas, as pérolas consistem em até 98% de ar e apenas 2% de poliestireno. Em 1m³ de EPS expandido, por exemplo, existem de 3 a 6 bilhões de células fechadas e cheias de ar. Os produtos finais de EPS são inodoros, não contaminam o solo, água e ar, são 100% reaproveitáveis e recicláveis e podem voltar à condição de matéria-prima. (KANUF ISOPOR, 2019).

Nos últimos 35 anos esse material ganhou uma posição estável na construção civil, não apenas por suas características isolantes mas também por sua leveza, resistência, baixo custo e facilidade de manuseio e transporte. Além das vantagens citadas, o EPS tem como característica ser um material reciclável. Produzido com um baixo consumo de água, o EPS não gera dejetos sólidos, peças mal acabadas, produtos quebrados ou que não passaram no controle de qualidade da indústria

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de transformação são novamente submetidos ao processo, sem produzir fluxo de detritos fora da planta (EPS BRASIL, sd).

O EPS apresenta dois segmentos: recortados e moldados. Os recortados representam as placas de poliestireno, como as direcionadas para a construção civil; enquanto os moldados são as peças produzidas com o material, como as caixas térmicas, por exemplo (Mundo Isopor, 2017).

O EPS utilizado na construção civilé o de classe F (F1 a F7) que tem o diferencial de retardar o fogo (Tabela 1).

Tabela 1 - Especificações Mínimas do EPS

Fonte: ABNT, 2007, adaptada

Tem-se demonstrado que o EPS Classe F a uma temperatura de 300° C libera uma fração de monóxido de carbono na ordem de 50 ppm (partes por milhão), enquanto que, no caso da madeira 400 ppm. O EPS Classe F é ocasionalmente denominado "retardante a chama", pois possui apenas 1,5 a 2,5% de seu volume com potencial poder de combustão e com poder calorífico em caso de incêndio. A uma temperatura de 400° C se chega a 200 ppm para o EPS “Classe F” e 6000 ppm para a madeira. Pode-se verificar que em termos de temperatura a elevação foi de um terço, produzindo um acréscimo de monóxido de carbono numa proporção bem acima para a madeira,

logo se pode concluir que o EPS libera quantidades bem menores de gases tóxicos (SOUZA, 2009).

2.1.2 Aço

Atualmente existem mais de 3500 tipos de aços catalogados, sendo que cada um tem uma composição e utilização que melhor se adequa. Para sistemas estruturais utiliza-se aço nas estruturas de concreto armado. O aço possui boa resistência a tração, tendo em vista que o concreto possui resistência a compressão a junção destes, dá a estrutura uma perfeita combinação de resistências a tração e compressão.

Para fundações de estruturas pré-moldadas ou moldadas in loco é feita a escolha do aço CA-60 e/ou CA-50.

UNIDADE

TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3 TIPO 4 TIPO 5 TIPO 6 TIPO 7

Kg/m³ 10 12 14 18 22,5 27,5 32,5 Kg/m³ 9 11 13 16 20 25 30 W/(mK) - - ≤ 0,042 ≤ 0,039 ≤ 0,037 ≤ 0,035 ≤ 0,035 KPa ≥ 33 ≥ 42 ≥ 65 ≥ 80 ≥ 110 ≥ 145 ≥ 165 KPa ≥ 50 ≥ 60 ≥ 120 ≥ 160 ≥ 220 ≥ 275 ≥ 340 KPa ≥ 25 ≥ 30 ≥ 60 ≥ 80 ≥ 110 ≥ 135 ≥ 170 -Material Retardante à Chama Material Retardante à Chama Material Retardante à Chama Material Retardante à Chama Material Retardante à Chama Material Retardante à Chama Material Retardante à Chama Resistencia Minima ao Cisalhamento

'Flamabilidade se Material Classe F

TIPOS DE EPS PROPRIEDADES

Densidade Aparente Normal Densidade Aparente Minima Condutividade Termina Maxima (23º) Tensão por Compressão com deformção 10% Resistencia Minima a Flexão

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De acordo com o aço e seu uso, são feitas as telas de aço soldada. Tela soldada é uma armadura pré-fabricada, destinada a armar concreto, em forma de rede de malhas conforme Figura 1, constituída de fios de aço longitudinais e transversais, sobrepostos e soldados em todos os pontos de contato (nós), por resistência elétrica (caldeamento) (ABNT, 1990).

Figura 1– Tela soldada nervurada

Fonte: Gerdau, sd

Usa-se nesse sistema construtivo telas soldadas nervuradas, tambem chamadas de telas para autoconstrução, sendo soldadas em todos os pontos de cruzamento, garantindo melhor ancoragem, ligando os elementos estruturais, além de proporcionar excelente controle de fissuramento.

Para que as telas de aço sejam instaladas nas faces do EPS é utilizado conectores, do mesmo tipo de aço para que não ocorra oxidação da peça. Esses conectores atravessam o núcleo fazendo um ângulo de aproximadamente 45º, mantendo-se firme e fixados através de solda. Sua função é fazer com que pré-painel possua resistência suficiente para receber a argamassa e manter a tela 1 cm de distancia da face da placa de EPS (SOUZA, 2009).

2.1.3 Argamassa

A argamassa é um material constituído de uma mistura homogênea de um ou mais aglomerante, agregado miúdo e água. Podem ainda ser adicionados aditivos com a finalidade de melhorar ou conferir determinada propriedade ao conjunto (ABCP, sd).

Conforme a ABNT, 2013 a argamassa para revestimento é dividida ente Chapisco, Emboço e Reboco onde:

 Chapisco: Constituído de mistura de cimento, areia aditivos, com a finalidade de uniformizar a superfície e criar aderência ao revestimento;

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 Emboço: Camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a superfície da base, com o fim de receber mais uma camada de reboco ou revestimento decorativo;

 Reboco: Camada utilizada para o cobrimento do emboço, proporcionando uma

superfície que permita receber o revestimento decorativo ou que se constitua no acabamento.

Para o método construtivo em questão, o chapisco deve conter um aditivo colante, para melhorar a aderência no EPS, pois a impermeabilidade do produto é alta, trazendo dificuldades com a colagem. Os demais passos como o emboço e reboco, permanecem os mesmos, dando liberdade ao profissional capacitado escolher colocar aditivos de qualquer natureza, a fim de melhorar sua trabalhabilidade. A massa única pode também ser uma opção, pois a aplicação do reboco não é obrigatória. Contemplando enfim o emboço como sua última camada e bem finalizada, este pode receber o revestimento final, como tinta, gesso, cerâmicas e afins (ARAUJO, 2019).

2.2 EXECUÇÃO DO MÉTODO CONSTRUTIVO

As principais atividades devem constar de procedimentos de execução, onde estes devem ser aplicados em obra. Cada obra deve ter seus procedimentos de execução específicos elaborados à

luz do projeto (SINAT, 2014).

2.2.1 Nivelamento do terreno e marcação da fundação

A execução do nivelamento se inicia com o topógrafo, realizando marcações no terreno indicando os níveis em pontos importantes, e fornecendo uma planta contendo estas informações. Baseado nos dados obtidos pelo topógrafo são realizados os aterros ou terraplanagem do terreno que podem ser tanto manuais quanto máquinas (JRRIO, sd).

Após o nivelamento do terreno, a marcação da fundação tem por finalidade locar o edifício no terreno, reproduzindo em tamanho real o que está no projeto representado em escala reduzida. A execução deste, deve ser feita com meticulosidade, para que não ocorra nenhum problema com o andamento da obra, assim sendo, deve ser realizado com a supervisão do engenheiro ou arquiteto,

utilizando equipamentos e técnicas a fim de auxiliar nesta atividade (HULLER, 2017).

A partir deste é feita a locação por cavaletes ou tábua corrida, onde a locação por cavaletes é o método utilizado para obras de pequeno porte onde não há necessidade de utilizar uma grande

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Os cavaletes são formados por estacas e uma travessa de onde saem os alinhamentos, assim como mostra a Figura 4. A travessa deve estar perfeitamente nivelada e confere maior estabilidade a

estrutura (HULLER, 2017).

Figura 1– Ilustrativa de locação por cavaletes

Fonte: ConstruFacilRJ, 2013

Já a locação por tábua corrida é utilizada para obras maiores que possuem muitos elementos, onde contorna-se toda a construção com cavaletes contínuos compostos de estacas e tábuas perfeitamente niveladas assim como ilustra a Figura 5. São cravados também pontaletes para

definir o gabarito e conferir maior estabilidade ao contorno (HULLER, 2017).

Figura 2– Ilustrativa de locação por tabua corrida Fonte: ConstruFacilRJ, 2013

2.2.2 Concretagem da fundação

Geralmente são escolhidas fundações rasas para este tipo de sistema construtivo, como sapata ou radiers. As sapatas são elementos de fundação superficial, dimensionado para que as tensões de tração sejam resistidas pela armadura. Já o radier também classificado como fundação rasa tem por finalidade distribuir as cargas dos pilares em toda sua extensão (ARAUJO, 2019).

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2.2.3 Posicionamento de arranque e marcação dos eixos das paredes

O posicionamento dos arranques é intimamente ligado a marcação dos eixos da parede. Este passo é realizado com a passagem de uma linha no eixo do baldrame, com a finalidade de marcar o ponto central para a locação da parede. Logo em seguida é posicionado os arranques que serão os vergalhões de 8 mm com 50 cm, estes devem se encontrar em uma distância de 50 cm, e deve ser colocado 10 cm de seu comprimento dentro do baldrame, deixando 40 cm para fora como mostra a Figura 6(ARAUJO, 2019).

Figura 6- Posicionamento dos arranques (Vergalhões)

Fonte: Paredes Betel, sd

2.2.4 Recebimento dos painéis

Conforme projetado pelo engenheiro ou arquiteto responsável, a fábrica corta os painéis de EPS conforme as dimensões dispostas no projeto, que devem ser muito bem detalhados para que não ocorram erros no momento da fabricação dos painéis. Também é instalado a malha de aço em seus respectivos tamanhos para as determinadas funções de cada parede, seja ela de vedação ou estrutural (ARAUJO, 2019).

O painel é recebido em obra montado e cortado, pronto para a instalação, sendo os cortes de janelas e portas os únicos a serem feitos em campo (ARAUJO, 2019).

É de grande importância a verificação das metragens e quantidades de painéis recebidos, pois o erro pode acarretar prejuízos para a obra, tendo sobrado ou faltado material (ARAUJO, 2019).

2.2.5 Posicionamento dos painéis

Os painéis são posicionados a partir dos arranques colocados, estes devem ser fincados no centro da parede para que fique perfeitamente alinhado com as demais paredes assim como mostra a

Figura 3(SOUZA, 2009).

Deve ser acompanhado a instalação das paredes pelo profissional responsável pela obra, para que não ocorra nenhum problema ao ser feito o posicionamento das paredes (ARAUJO, 2019).

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Após o posicionamento, são instaladas escoras onde este tem por finalidade a sustentação das paredes até receber a argamassa e principalmente para aprumar todos os painéis, como mostra a Figura 7. Diferentemente da construção convencional que o prumo é feito ao longo da construção da parede, no painel de EPS, este é feito com os escoramentos (ARAUJO, 2019).

Figura 7- Instalação das paredes e escoras instaladas nos painéis

Fonte: Paredes Betel, sd

2.2.6 Ligação entre painéis – verificando o transpasse da tela de aço na emenda entre painéis consecutivos

Cada painel deve ter 40 cm de tela sobrando para os lados, onde estes efetuarão o encaixe de telas que se denomina transpasse. Neste encaixe é feito uma amarração com arame recozido nº 18, torcidos, amarrando a tela das duas faces. Este processo é feito nos dois painéis emendados como mostra a Figura 8 (ARAUJO, 2019).

Figura 8- Transpasse

Fonte: Medeiros (2017), adaptada

A amarração de canto é feita utilizando uma tela em perfil L dentro e fora da edificação, conforme a Figura 9 (ARAUJO, 2019).

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Figura 9- Armação de canto

Fonte: Medeiros (2017), adaptada

2.2.7 Cortes

Os cortes são feitos nos locais de janelas e portas após a instalação da parede, conforme especificado em projeto, estes são feitos com tesoura corta vergalhão ou lâminas de serra para aço, e serrote para cortar o isopor como mostra a Figura 10 (ARAUJO, 2019).

O corte de janelas e portas em locais de transpasse, é feito naturalmente, pois este tem por função apenas a ligação dos painéis, e não como efeito estrutural da parede (ARAUJO, 2019).

Figura 10- Corte da janela

Fonte: Paredes Betel, sd

2.2.8 Reforços de armadura na região de vãos de portas e janelas

As janelas e portas são vãos nas estruturas que podem causar patologias na estrutura como trincas, caso não seja bem reforçado, isso vale tanto para convencional quanto para paredes de EPS.

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lados das janelas, da mesmas forma nos vãos dos portais. Tambémsão colocados reforços em todos os cantos de dentro e fora, para evitar trincas comumente chamadas de ‘’Trincas de Bigode’’, assim como mostra as Figuras 11 e 12 (ARAUJO, 2019).

Figura 11- Instalação da tela em perfil U

Fonte: Paredes Betel, sd

Figura 12– Reforços instalados em todos os cantos das janelas

Fonte - Paredes Betel, sd

2.2.9 Posicionamento dos eletrodutos e tubulação hidráulica nos painéis

A passagem da instalação elétrica e hidráulica deve ser feita sem que a tela seja cortada, para isso utiliza-se um soprador nos locais indicados em projeto. Esta ferramenta irá derreter o isopor, permitindo então a passagem dos eletrodutos e tubulação hidráulica, como representa as

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Figura 13- Marcação da passagem das instalações utilizando o soprador

Fonte: Paredes Betel, sd

Figura 14- Instalação elétrica e hidráulica

Fonte: Paredes Betel, sd

2.2.10 Projeção da argamassa

Para se iniciar a argamassa o chapisco deve ser o primeiro a ser lançado, este deve conter um aditivo que auxilie a aderência no EPS. Após o chapisco é colocado então o emboço que por fim é sarrafeado para receber o revestimento final. A espessura final da argamassa deve ser de 2,5 cm de cada face da parede. A Figura 15 representam o resultado do lançamento do chapisco e emboço (ARAUJO, 2019).

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Figura 15– Paredes chapiscadas e rebocadas

Fonte: Paredes Betel, sd

Os passos seguintes que se dividem entre, preparação para a laje, montagem do telhado, acabamento e revestimento, esquadrias, pinturas e texturas, instalação das louças e metais, não diferem do método construtivo convencional, pois os materiais utilizados são os mesmos, sendo assim, o modo de execução destes se mantêm iguais (ARAUJO, 2019).

3 COMPARATIVO ORÇAMENTÁRIO ENTRE O SISTEMA CONSTRUTIVO COM PAREDES EM EPS E SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENCIONAL EM ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO COM ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS

A demonstração dos valores obtidos constitui um comparativo resumido dos materiais de construção (Tabela 02) e mão de obra (Tabela 03) necessários para construir uma residência de 90,36 m²em estrutura de concreto armado e alvenaria convencional comparando com o sistema monolítico de EPS para a mesma residência (para a base de cálculo foram desconsideradas as perdas).Todos os valores relacionados com os painéis de EPSforam disponibilizados pela Paredes Betel, os demais valores foram médias feitas entre as principais lojas vendedoras da cidade de Anápolis-GO.

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Tabela 2- Orçamento dos Materiais para o Sistema Construtivo Convencional LISTA DE MATERIAIS

Material Un. Qtd. Valor Aço Ø 5.0 mm Kg 144 R$720,00 Aço Ø 6.3 mm Kg 13 R$65,00 Aço Ø 8.0 mm Kg 40 R$200,00 Aço Ø 10.0 mm Kg 286 R$1.430,00 Aço Ø 12.5 mm Kg 210 R$1.050,00 Aço Ø 16.0 mm Kg 105 R$525,00

Concreto usinado fck 25 MPa m³ 7,6 R$1.634,00

Fôrma de madeira m² 127 R$4.545,00 Bloco cerâmico (11,5 x 14 x 24 cm) Qtd 6582 R$2.830,13 Arame nº 18 Kg 79,8 R$1.436,40 Prego 17x27 Kg 22,8 R$2.280,00 Argamassa m³ 14,63 R$3.035,73 Valor total: R$19.751,26

Fonte: Próprios autores, 2020

Tabela 3- Orçamento da Mão de Obra para Sistema Construtivo Convencional

Mão de obra Dias trabalhados Número de

funcionários Valor

Pedreiro 24 1 R$1.328,18

Auxiliar de Pedreiro 24 1 R$870,16

Armador 7 1 R$380,77

Valor orçado: R$2.579,11

Fonte: Próprios autores, 2020.

Para o sistema com painéis estruturais, não utiliza a estrutura do sistema construtivo convencional (pilares e vigas), pois as placas fazem função da estrutura, sendo assim, o orçamento que envolte este material foi descrito na Tabela 4, tendo os valores da mão de obra na Tabela 5.

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Tabela 4- Orçamento para Painéis Estruturais

ORÇAMENTO PARA PAREDE EPS ESTRUTURAL

Material Un. Qtd. Preço unitário Total

Tela Estrutural (10cm de espessura) 5F de 10X7,5 3.4 Un. 34 R$119,00 R$4.046,00

Verga e Contra-Verga Un. 7 R$7,85 R$54,95

Reforço de coluna em L 0,42X0,45X3 Un. 42 R$21,50 R$903,00

Reforço de Janelas e Portas (Band-aid) 0,45X0,60 Un. 84 R$5,60 R$470,40

Kit escoras Un. 19 R$15,00 R$285,00

Argamassa m³ 14,63 - R$3.035,73

Valor material: R$8.795,08

Fonte: Próprios Autores, 2020

Tabela 5- Orçamento de Mão de Obra para Painéis Estruturais ORÇAMENTO SERVIÇO DE MAO DE OBRA EPS

Serviços Valor por m² m² de parede Total

Montagem R$ 16,80 219,39 R$ 3.685,75

Chapisco R$ 4,00 438,78 R$ 1.755,12

Valor orçado: R$ 5.440,87

Fonte: Próprios Autores, 2020

Em comparativo aos dois métodos construtivos foi montado a Tabela 6 mostrando a diferença do valor final.

Tabela 6- Comparação financeira entre todos os métodos.

Comparação financeira Valor Final

Estrutura feita em Tijolo Cerâmico R$ 22.330,37 Estrutura feita em Painel Estrutural R$ 14.235,95

Fonte: Próprios Autores, 2020

4 CONCLUSÃO

De acordo com as tabelas apresentadas é possível destacar que o painel estrutural é 36,25%mais barato em seu custo final, isto ocorre pois a necessidade de utilizar aço para pilares e vigas, formas, pregos e arames, são nulas, pois os próprios painéis são utilizados para o fim de sustentação, onde estes chegam in loco já montado prontos para a instalação.

Levando em consideração a estrutura convencional, percebe-se seu valor mais elevado, alem da produção de entulho e o gasto de maior tempo em produção da mão de obra, por mais eficaz que seja este método, deve-se pensar em novos meios de construção, afim de dinamizar a

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construção civil, mas sempre pensando em seus impactos ao meio ambiente, tendo isso em mente os painéis de EPS, não produzem entulhos, pois todo isopor não utilizado é 100% reciclado e utilizado novamente em novas obras ou outras atividades.

REFERÊNCIAS

(ABCP), Associação Brasileira de Cimento Portland. Manual de Revestimentos de Argamassa. SD. 104 f. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia Civil, Associação Brasileira de Cimento Portland,

Jaguaré, 2019. Disponível em:

<http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/ativos/279/anexo/ativosmanu.pdf>. Acesso

em: 18 nov. 2019.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Ações e segurança nas estruturas – procedimento: NBR8681. 2004. Acesso em 13 de novembro de 2019.

ARAUJO, Marisa Felix. Execução Do Método Construtivo. Brasília, Paredes Betel 19 novembro 2019. Entrevista em visita técnica a Renato Alberto Brandão Soares e Murillo Rodrigues Cappelle Santana.

BERTOLDI, R. H; 2007 Caracterização de sistema construtivo com vedações constituídaspor argamassa projetada revestindo núcleo composto de poliestireno expandido e telasde aço: dois estudos de caso em Florianópolis. Dissertação (Mestrado em EngenhariaCivil). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. Acesso em 13 de novembro de 2019.

BRASIL, EPS. Sustentabilidade- Reciclagem Do EPS. Disponível

em:<http://www.epsbrasil.eco.br/sustentabilidade.html>. Acesso em: 14 nov. 2019.

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Tabela 1 - Especificações Mínimas do EPS
Figura 6- Posicionamento dos arranques (Vergalhões)
Figura 8- Transpasse
Figura 9- Armação de canto
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