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Alguns aspectos económicos do desenvolvimento regional português Autor(es):

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Academic year: 2022

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Autor(es): Nunes, Rui da Conceição

Publicado por: Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra URL

persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/25947 Accessed : 20-Oct-2022 05:29:25

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(2)

l~tETIM DE tlÊNtlU Et~N~MltU

SUPLEMENTO AO BOLETIM DA FACULDADE DE DIREITO

VOLUl\'IE XI 1 9 6 8

FACULDADE DE DIREITO COIMBRA

(3)

do desenvolvimento regional português

§ 1.0 Enunciado da problemática regional na metrópole

, ituaclo na «ocidental praia lusitana», '>e uI, rnwnt virado para os «mar ' mm a dante,> navegado I), Portugal

entrou as sua a ti\'idacl s económi a, na zonas d influ 'n- ia dos prin ipai portos marítimo'i, sobr tudo o da apitaI, uja ex lência das oncliçõe'i natnrai' é razãoufi icnte para justifi ar, d sc\' a a.lta Idade Média (I) o d sen\'olvi- m nto da r gião m tropolitana de Li boa m r lação à outra zona portuária, e, o r sto do país. Os r urso,> do

( 1) .\ maior idade ou entro metropohtano era frequent _

mcnte, na Idade illédia (com, amda hoje, é regra g ral) a capItal polJtIca da r gião. \~~Im a ontcceu com Londres, em relação à I ngla- terr , Xápole ,no 'uI da Itália, Kicv no 'uI da Húsla, etc. Pari p r ce ~6 ~e ter tornado uma Idadc important na alta Idade MédIa.

Em regra, a cidade-capItal beneIi iav, da prote ção do ,oberano e da nqueza da ela ses o lais dominantes. cl senvolnm 'nto Ices entro urbano d via-~ , as 'lm, em parte, à sua função polí- ti a; mas re ult LI também los b n 10 d um sist ma rodO\iário herdado dos romanos ou de nas Iluviais (rasgadas para o IJ1tcnor) e marítimas (para outras parte do país, da Europa ou do • 'orte de

.:\fri a ou Próximo ri 'ntc). \". Jo IAH . H SSEL, (,The ilr tropo-

htan Ity R gi n of the :\ltddle .\gCS», jOltlnal of Regional 'c/nIet, vol. II, n.O 2, 196U, pág. -8.

(4)

70

int 'rior d t rritório contil1l'nt,tl foram, tl"sim, l'xploraclos sob a inRuên i,t ntrip tantc do pólos marítimo·, t nIlo-se gerado uma ocupa;ll a sim ~triC'tl do paço ntinental- a 1 ual é, d "d há alguJ1" anos, 01 j{ do I largo d h t ,

onquanto s ondi ionali"mos políti 'o, SO('I,\1S, gC'ogrú- ficos, t>t '. lifiram de país paI a )1< ís, o fenômeno do de!:> n-

\ ohillwnto ,,' cio-cconómico tem-o p r toda a 1 art pr '-

. adI d uma forma {'''pa i.llmente não homogén a, com

IJ.s"inll'trias» ou «de, quiIíhri ::,»(1). A .·im l' on'tituiu, de Je ha dua dada ... , orn:nt audal : ,qu fez re\'i\' r

{ ,tud s panais, outrora ulti\'ado' 11 campo g 0-

gráfico.

o

( I) .\lfTUl1" autore-.. l:on lderam que a" <ll"pandatles rcglunai de l:re umento .e comportam dl alonlo 'um um V lIlvcrtido m fun,'ão do crecimento do produto nacl(lllal bruto . . -\s.lm, o. «de" - qUlhbno". enam menorc. nl'" e. tàdw" mais atrasado e mai avan-

\<1<10 de tle en\'oh'lmento, e malOre nos . t, dlO'> mtermédio . Esta.

.. nomeadamcntc, a conclu. ào de j FFFRFY G. \\'fLLlAM ON após um :-:al1lt' a vmte e quatr pale. (.,HeglOnal Incquality and the Pro- l:e " of ational D velopment". FC(l/lOJ/lIC Del'elopl1lCllt a/!{l ultural

hall,t julho. 1 -, pàg. 10 Esta IOei, ncontra-. e já. de erta m, nClra em A. 'ORÉ PfATIFR, no seu preCe 10 à obra de FYOT e AL-

\ rz .• 1'olttLque Éeonomique Héglonale en Grandc-Bretagn ,> (,\rmand 'ohn. Pari., 195 ). quando adiantou a hlpótcse de qu a políti a de til' ·en\"ol\"Ímento re lonal um problema que ·6 S Ic\', nta numa

~eaunda fa'e do de en\"olnmento. d pOIS de uma prim Ira Ia, ele re Cimento rápido e anárquICO :\Ia , concentração mdustnal dos E. l'., . c bem que inferior à da rrança à da rã-Bretanha, é me mo a imlmpre .. lOnante:.t3° o elapopulação,-2 ° o doP. -.B .. 6 {loda produção mdu trial cone ntram-. e numa faixa (qu ompr ende .l. -ova Iorque. hieago, Detroit) eorre ... pondcnt a 7 o o da área tote I daquele PaÍ.. Y'r L LUfA.', .Regional 1 c\"elopment anel th eogr phy oC 'oncentr t1on, Re ional Clenee A oeiabon. Papel's anel Procee- doll"s 1\' 1 - , pág. 1 1. E, como n ta j H.' FRIEO;\IAN (<<l{ glOnal Developm nt Fohe)" •• \ a e 'tudy or Yenezucla», the :\I. J. . Pre ., ambridae, 2\laaehu· ett .. 1966. pág. 7) é a própna natur za dos problema do de ·en\"olnmento regional que mudam om o grau de indu tnahzação.

(5)

imporldn ia elo probl 'ma onduziu a div r a xp- ri'n ias ele el nv lvim nto regional, principalm nt na Europa (1), . nuo poi' 1 gítimo CJu, m r la ã ao d s n- volvimento p rtugu 's, s tenha 1 vantado idênti a pr ocupa- ção.

reacção ofi ial surgiu por oca~ião da' prim iras t n- tativa d laboração dos planos d de 'nvolvim nto; nten- deu- então qu (m plan am nto dev rá ( ... ) . r tudada a situação das diver'a regiões do país, d maneira a on-

id rar quanto posivd aua poiçfto on6mica no con- junto ' a favor c 'r o 1 11\ olvirn nto ela maL atrasada., t ndo sempre cm con icl ra fto a con\'eniên ia d r t r a ] opulaçã rural no eu meio originário, mediant uma polí- ti a d m lhoram nto da. condições d vida, d facilidade d c muni açõ e de localiza ão da indú iria » (2). bto m 1958, oit an " portanto, depois da criação, em 'rança, 10 prim iros I m nto. qu truturaram ali uma política de de envolvim nto r gional: o « FoneIs National d'Aména- gem nt du T rritoir » (3).

a 1 i 1 mio' para 1961 pre tou- e pela primeira vez

( 1) Sobre a motivações e forma' de desenvolVimento regional tentada na Europa, on ulte- e, do autor, (I. \lguns a pectos das política europeia. dc 1 em'olvim nto regional,), no "01. "/Il de ta re\·i ta, 19-9-64, págs. 41-60, e ~Probl'mes de planification et de dé\'eloppement économique' à I'échelon régional en Europe et aux État - ni », Bulletin Économiqlle POUY I'EltYope, vol. 17, n.O 2, pág. 1-28.

( 2) lAR ELLO AFTA o, (,E. -po~lção do :\lmistro da Presidên- cia tio on5elho Económi o obre o I la no de F mento para 1')59-64,), Lisboa, 195 .

(3) Em 8 de .\go to de 1 50. Porém, o ano em que ~e con- sIdera que, naquele paí, elaborou uma \'erdadeira política regIO- nal foi em 195 -, 0111 o lebre de reta d ~rE. DE -FRA. I. "er,

ntre outros, ANTO. LOUR .IRO, (I \ acç-ão re"lonal cm França*, I~II,

Lisboa, 19GI, pég. 3'.

(6)

7

at '11 ,lO ao probl ma; oll ... id 'roU-'l' oIlH'llicntl' dar n . a altm,l « um impuLI) mai de i ... i,·o na política de atenua ii<

do (\t'''L'quilíbrio ... ll'giol1.li ... , a tuando :" bre a... .lU -, S 'llH'

"tão Jl, ha"'t: ti, de igual ui tribuiçüo la acti"idacl ' anó- mica, pda onc ",sào de incenti\'() cl orei III fis ai d fa ili- dad ' ... dl' r \hto, qu' permitam uma mais dpida ,aloriz, ,I d,\-. r ~i- ... IlH.'no" f, vor'cicl,L, ,tlim I1tand a. sim o onforto

I b m- 'st, r de uma populaçà cUJa () upa ào é predomi- nant mente .1 'rária e que auf 're o mai' bai.'os íl1di ... c1 >

r nelin1l'nto(I).

,Ií cm 19G1, contudo, o probl 'm foi nun iado, por ini- iatt\'a do ~rini ... t ri da E 011 mia, atra\'(~", do Proj to d D reto-L i n.O -20, que propunha a criação d uma Junta d Plalw m nto E onómic Regional.

• "ào mer c u et proj ct mb 1'a: d mara or- p rati, a, p i ub dir, m II rand ... dÚ"ida ac 1'ca da inte- raçàl> da Junta, tal om f i propo ta, no L t ma g mI da no a rgânica d política n 'mica ( ... )) (2) .

• Ti tend r uido a "up re trutu1'a in titu ional a.dequ,lda à r oluçào da problemática r gi nal, durante o P 'ríodo d "iaência do II Plan cl Fom nto (1959-1 62) a. entuou-... e a oncentraç'o d II1\' tim nto m pólo d de n\'olvimento xi t nt -., não ' t ndo, poi , verificado qualqu r orrecção às di paridad r gi nais xi t nt d I ," milhar de cont - im' tido naqu le int r\'al0 d tempo, identificou- a localizaçã d mpreendimento com o

( 1 ) Propo. ta de L i de autorização das re elta despe a

para 1Q61. Imprensa .'aclonal, LI boa, 1960, pág. 236.

(~) Parecer n.O 7 ,'11 - Projecto de De r to-L I n.O 520/VIl (Junta de Planeamento EconómIco RegIOnal). Acta da Câmara Cor- poratwa n.O 30, de 10 de Dezembro de 1962. H.elator: Dr. FRANCISCO

PEREIRA DE :\IOURA.

(7)

alar d 12,1 milhões 0(' contos, do quais 6,3 fi aram em Lisboa e Setúbal, ou s<'ja mai o 50 o o (1).

Entretanto, com 'çaram a r alizar-sc os studo.., prepa- ratórios d novo plano - que vi ram a onverter-se no Plano 1nt rcalar d(' FOl11 'nto, obrindo o int rvalo de t mpo 19(16-67 - , a propo..,ta d L i subm tioa à Câmara 'orp rativa afirmava o propósito o «evitar os inconveni n- t 'S das xce sivas on entraçõ industriais e favor c r a

ria ão cl novos pólos d' d s nvolvim nto gradar s d múl- til los núcleos d progre,-;,o conómi o e cial capaz de a'" gurar a recup ração d wnas m declínio a valorização la viela rural!> (2). Para oncretização dest s propó itos, foi al1un iada a promulgação de legi lação qu favorec s. e «a des entralização g ogrúfica la indú tria, mediante inc nti vos à instalação d estab le im nto fabri m novo pólo ou zona indu triai ,a riar na' r giõ ond se c n ider on- veni I1t e viável a montagem d infra-e trutura -nece. sárias à r cepção da' nova unidad indu triai » (3).

a ua apreciação a t documento, a ,âmara tentou eXlli ar o atra o na laboração de uma política reg1 nal p la guinte or 1 n' d razõe :

(i) dificuldad s t cnica na preparação da deci ões (falta d dado e tatí tico , etc.);

(ii) indeci ão quanto à orgânica d acção r gional (4).

( I) Parecer da âmara orporativa sobre o «Projecto de Plano Inter alar de Fom nto para 1965-67,) ( ontinente e llhas). Helat r:

Dr. FRANCIS O PEREIRA DE i\lOURA, LI boa, Imprensa XaclOnal, 1965, pág. lO-L

(2) Projecto de Plano Intercalar de Fomento, lmpr n -a Xa io- nal, LLb a, 196~, pág. 14.

( 3) 1 dem, pág. 296.

(I) Idem, pág, 103.

(8)

Foi, ntr te nto, ob rvud d uma r ánica nova a

o

qu tab I

o probl ma nã ra ap nas r, hav ndo muita a çõ de d m h im nt r gi n. 1 qu' p d riam ~ r lc\'ada a t rmo atrav da..; in..,tituiçõ ~ .'i~tcnte (J),

2,0 Interdependência entre a económica

trutura admini trativa e

ra, lU \crdack, .1'" rt'giõe.., > nu a· , as unidad admini trati\ ,1"', b 'm que, m prin ípi , .., Jalll b 'm di..,- tinta.." t 'm cone.'õe'i qu' imp rta ','aminar quando . pre- t nd >..,tabele er uma acção r gional. Quando uma rC<Tiã

con' I1U a.., de em' h' , a e trutura administrativa, c m mai r ou menor d -Ía'iamento, t n 1 a aju tar- -lh (2);

, por ..,ua \ez, a nova trutura admini trativa t 'nde a influ 'n iar a e..,trutura con' mi a r i nal, aju!:ttando-a à

ua. fr nt ira (3) conferindo-lh n ya pot n ialidad s d d em'olvim nto - a quais, por !:tua v z,

modifi açõ 'i na.., trutura admini trativa vam nt .

u itam no\'a'

a 1-

Dad qu' o d en\'olvim nto t nd a gerar- m matri-

( I) ld. 111, p,íg. IO,L

(-) Por exemplo. a conce são d foro a \i\a > Cidades, na Idade ê.\Ic(ha: ,\ elevação uo agregado popula ionai a cat.egona adml11i trati\ a· mah Importante , \ ab"orção de certo,> muni ípios por outro , a federaçõe ou fu"õe~ de mumcíplO·, a cnação de órgão· ..,upramuJ1lcipal ,etc, .\etualm nte, ~ vlsíyel que a· (,frontelras~

muniCl~ ,\1' de Li boa e Porto car ccrn ue alarO'amento.

(3) l. m uo" ea () mais 1l1teres:ante é o da Polónia, dada as ue!' \\'a e re1atl\'amente longa moulficaçõe· per Idas na sua

locahza~ào, el1tr a Rú ·.\a e o e t'\do alemãe, Yer I\AznllJ:.Rz

DZIEW .' KJ, .Thenretical Problem. 111 the De\'elopment of Econo- mie HeglOJ1 (\\lth . pe ial ('mpha IS nn Poland).>, H.e IOnal Clence A_ oCl atlOl1 , PapeIs III/ti Proccdll1gs, \·01. \'111, 1 62, pág. 43-54.

(9)

z cacl nals activas (1), qu ,ap6 um rto processo de cr !> im nto, tend m a co xistir matriz; !> (e madura » com matrize (mão maduras», spaço r gional hi rarquiza-se 'm con onância com a strutura admini trativa que tenha pr sidido a scu d senvolvim nto, Nalgun casos, o países des nvoh'cm-se ob uma forma a saz «fechada,) (2) e as matrize mais activas sã a.quelas m que se con entram as a tividade' administrativa: (3); a matriZ( loca ionais itua- da nas zonas p riférica e fronteiriça tend m, a sim, a

tagnar ou m smo a r 'tro der, fenómeno qu t m larga ilustração na r alidadc present· passada (4),

O m smo ~ diz; r CllH', om relação ao aso nacional, a int rdep ndên la ntre as estruturas administrativa as regiõe.... económi as tem-se pi'O essado mai no 5 nticlo de uma acção daqu 'las sobr' ta' d que no sentido invcr o.

asp cto mais flagrant> da influência das superestru- turas políti o-administrativas na morfologia c pacial do no so d Jl\' lvim I1tO conómi o encol1tra-!>e no atraso relativo

( I) O conceito ('matl'll locadonah é de THl ODOR I \\', SCHULTZ,

edh' Economl Organllatio!1 of \gri ultllre», :\Icgra\\ -Hill,. ,y" 1953, p;ig, 1~7,

( !) - aturalme!1te que' o Estado não é () único tipo dc econo- mia fechada, <'o entre os l~ t.Jdos, esse fenómeno rc\'cla-'e nuns ca os

\:OI11 Ilulior 111 tcn. Idadc do q ue noutro,,: além diSSO, " razão para

perguntar se c.'l.'tem rcgitie (ompletamcntc abclias. :'lIas o atra o n':"lOn,\1 de algumas zon,l' fronteiriça' p"I'ifénL,1; n-o sllb.'l:tma

"C' .IS CU)l10ml,b fo. em mal ,Ibcrt, s,

( a) J)e um modo gcr.II, a ccntrah,mçào administrati\Oa do Estado" unlfiLado. e.'plIca o LrCSOnIt:nto rel.lll\ () d,ls respectiva~

(apitai . Lontlrc'>, Pans, Tóquio, Ikrhm, :Vladrid, Li b'M. Estocolmo,

l' tanta' outras,

( I) Dado qllt', em nllllto laso", as fronteira' elos pai cs "ão dcmarlad,ls em função das I;OI1(!tÇÕC: geográfilas (cadeia' de mon-

1 anhas , rIOS, lagos, et ',), e te fa tor as ooa-'e àqueloutro (a forma-

~ã() dl' matrizes acti\'as que centnfugam O' recur"os das regiõc' P"[I fL-ri as) para estagnar as m,\tri/cs periféric~_

6 - BoleI im de il'nclaB Económica - Vol. XI

(10)

d' todo p litan.

p tinI-.

.i. » qu

2

no so interi r, em onfronto 0111 as zonas m 'tro- a ju 111t d s d h malon:' rios Ibéri 0-.. Os re '- (,lut rland » pr p l"Clonaram as (,ba l'S

on titufram a-. fundaçlil'-' nómica" <1,t dua maior '-. lon,b urban -. elo antin ntc; 11 -.t, rd m cl id 'ias, a orbça d \1 'nt j foi para Li-.boa qu vinho tIo Alto Douro foi para o P rto Ba, c on<ÍmicJ. primária, portanto, qu dt'u lu ar a b -. '-. -'l'cund,í.ria-. > ter iária-. ( 1), ('amo hi torie.Ull nt -e ob, na 'omo r gra ' raI por toda a part

<lU n.1o impetI ,bem nt ndi lo, a oeorr"n ia 1 x l'p- çõ -.) (2). ~Ia" com é vid nt , nada e p d fá ,tfirmar quanto .10 qu t ria acont id a -.t, S tlua zona" m tro- politanas St', por xemplo, a pro\'ín ia do .\lto Douro (ou a do Alentejo) não ti,·e. fi ad integrada no n -.0 Pab, ou, dt um mod geral, a linha fronteiriça não <, tiw. se -.itu do nd -.e quedou .

• 'outro a 'peet , a e -tru tura" poiíti o-admini trati "as tem influen iado a f rm, de de' nvolvim nto spacial d

( 1) Ü dI. tnto de Lisboa é o Únl °0 do Paí m qu o sector ter °lário contribuI mal para o 1'. °13 do que ecundáno, e este mais do que () pnmário, () ditnto do Porto é () mal fortemente II1dus- tnahz:ldo, endo também o ÚniCO em que o produto onglllário do e °tor "ecundáno ,upera o do tcrclano, e ete o do pnmárlo,

,-o

AL\"I:. .\ETA. '0, ,Lições de (,eogr,lfla Económica Portugue ,1», LI boa 196:; \s actual .ba e: de exportação. dcstas duas regiões metropoht:tna ão, pOI', terclána (, ernços, lIlc!ull1do os da , dml-

lU tra~'ão Pública) em Li boa e cundána (tê."tel ,ve,tuário, on-

e n°a." , metalúrgica c metalomecâl1lc ) no Porto, '"eja-se ',\. TO

Lot:REIRo, • -\ a" .. imetria.· e-p Clal: do crescimento do ontinente

Portu~uê t, L 'II, Lisboa, W6-L

(2 -\ teona da basc de exportação tem nas limita õc.

quando. c pretende explicar o fenómeno do desenvolvimento econó- mico regional a longo prazo, mas, nos caso' vertente" ela tem uma certa aderência à realtdade, 'on 'ulte- e HARLE i\L TIEBOU I, <cThe C'rban Economlc Ba 'e Recon idered~, Land Economlc, Fevereiro, 1 -6, pág, 9

(11)

ontin nt onstituição <l zonas metropolitanas macro- c ~falas ao r dor das idades apitai" na I~uropa é f 'nómen asso iado á n tralihação ad ministrati va elo<; r<;tados unifi- ca lo,,; as onfedcrações (omo a uíça) ou a.s f d 'raçõe

(OJ11() S Est dos ni los ou a RS.). conquanto não i" n- tas d' fenóm nos <l' oncentra ào urbana (aliás mai impor- tant nos E. . do CJll' 'm qualquer outra parte do mundo) par c m "tar m nos isentas daquela macrocefalia da<; res- pc tiva' apitai.

O re"cim nt r lativo da zona metropolitana d,t api-

t 1 ob d e, a sim, a um r gra. g ral - acentuada, rto, pelo stádio de r lati\'o atraso d desenvolvimento da ração;

S' 'oe quis r ontrariar essa t ndência, é vid nte (lU a estrutura admini trativa terá d' sofrer a conveni<'nt adap- tação.

\ importân ia do probl ma conduziu à inclusão, na L i 112123, de 14 de D z mbr le 1 6-1, que autoriz u a organização a xecução do Plano Intercalar cl Fom nto, 1 ara lH65-67, duma di'posição (Ba. e IX) de acord com a qual foi atribuí la c mpctênci, ao Gov rno para proceder (i) ao r aju tamento ela orgâni a do. erviço ele plan am nto (ii) à articulação do órgão regionai de fomento e a i- têc ia té ni a do: div r os ministério ntre i e como er- viço central de planeam nt int gração económica, tendo em vi ta a r gionaliza ã do eleel1\'ol im nto económico nacional ( 1).

(1) Decrelo-Lei n.O -!6 c09, de 19 de J\Iarço de 1(66. Esta

me~ma pr ocupação fOI reafirmada na reolução de 23 de Julho de 1965, que deu inícIO aos trabalho. pr paratórios do III Plano de }'omento para o período ele 1968 , 1973 em que se pre\'la que

«() COJ1\'emente orei namento regIOnal do terntóno,) fo. c uma da' cOl1(llçõe~ po~ta' ao umprimenlo do grande obJ tivo,> do Plano (:llolta \-el<7a, dl~Cl1r"O elo 1\11n1 tro d E~tad em Év ra (2-vlI-1966)

(12)

É lar que nào é indif r I1t' "tabele im nlo d uma ora

reglOnai -hip t

nica ,dministrativa para fazer fa e a s pr bl ma centralizad a nív 1 nacional ou d ~ccntr. lizad

m qu ~ rganizaç' s locais pod riam d s m·

papel imp rtant n<.i~ !'.ó na (labor. ção om uçã d - planos r gionais ( 1).

p nhar um tamb m na

Foi, ntretanto. d finida ofi ialm nte uma po içào a r . peito da roll1ção d "t probl mel, porquant a r mod laç,'\

dos s rviço" d pl,l\1 am n t< , r alizada m I ( 2) foi f - uvad, atraxé, da COB tittli~" o de um . ccrelariado Técnico na Pr "id 'BCla d n. lh , d stinado a pr par. r o proj c-

to. do. plan s de.- ocial,;\ . cala

• Ta Direcçã - l"\"i o d Plan am I1to do • e r ta- riado T' ni o f i previ. ta uma Da'i tio de p!allt'a/llCl/to reaio- na! à qual c mpet (3):

1. o Proc der ao, di \'er a regIões a fam '11 to re ional;

~.o Preparar, que

em

tudo, ondul nteo.; à 1 finiç,lo das d verão apli ar os programa de

labora ã om o, órgãos r gionai e o. 'rvi o compet nl "do.., \ ário' i\linistério.." () proj cto' tle programa regionai' d foment uja laboraç;lo hap sido det rminada pelo (ln.., lho cl :\11111 tro para o .-\ ·"unto Ec númicos ( I) ;

pubhLcHlo ln .PI,lnt'.lm~nto e Inll'grü\5o l'.c;OI1UmiL.\, 1/0/11/111 c/o

.l'cretarwdo Téclllco da l'rl' uNllria do 011 dila, Julho, 1<166 ( 1) l'egional Ill'\'dClpment in l'ortug.d., /lI (.l{l'glol1.d ne\ e- l'pm nt l'ohcle 111 E I. T. \ (.embr.\, \lml, 1965, pat(o -!6

I )~cret()-L<..I 11.° -!(i 90l) de ll) til' ~tll' () ele 1()(~6.

(8 rtigo l) o de~t{' de rdc I'i.

(I egundu o nrtlgo 28 ó do J1ll'''lIH> diploJlw, «()l1Ipl'l.' ao n lho de • 11m trtl~ para u \ s\lnto. Económicos tlehl1lr I n'~IO.'

que ti. \ am er Ohjt'L to til' prugr.lln.\ rl'gioll.\1 ti. flll1l n 1

(13)

r O E 'tabelcc r a oord nação dos programa r gionai ntr 51, t ndo m vist. a ,>ua integração no planos nacio- nais a ompanhar a rep tiva x ução;

4,0 ssegurar a ligaçao do 'ecr tariado Técnico com os órgãos já istent 'S ou qu venham a s r riado nos

ário. Mini tério· para a a ção d fom nto nacional.

Esta Divisão é, assim, um órgão integrado num orga- nism entrai de plan anH'nto, tendo a eu cargo a elabora- ão d> planos regi nai.:;, d cor r ndo daqui que - aparente- ment ao meno - ntrc nó· foi pref rida lima solução admi- nistrativa centralizada. ~Ias ainda é cedo para formularmo um juízo d finiti v ne·t matéria, pois o apítulo terceiro daquele diploma (Da orgâni a do Planeamento Regional) pr v' a con ·tituiç-o de um. strl1tura administrativa mai comlIe. a > que p rmit um certo grau de descentralização (1).

Dado que ainda não e tão d finida.., a futnra regiões- -plano qu> hão-de cobrir o t rritório do ontinente e Ilhas,

natural qu também ain(la se não tenha acertado natru- tum admini trati\ a «óptima,) para o nosso ca o e pecífico.

, d poi de terminado 'xaminado o. estudos encetados

- - - - -

( I) De acordo om o artigo 29 o do referido d 'creto-lel, o

governo promo\'erá a ria ão do· órgão encarregado· de:

a) Recolher e preparar ao.; informaçõe de ba e destinad, à laboraçã de programas de desenvoh'lmento regional;

b) A"egurar, para efeito. de . e planeamento, a om'emente repre entação do mter ses locai. no':> grupo· de trahalho da omis-

ão Intermini terial;

c) Manter a ligação permanente om o ecretariado Técnico e com o erviço do diver o 1ini tério .

único. Independentemente do pre eituad no corpo de te artigo, podem a autarquia locai, ioladamente ou atrav das

. uas f deraçõe ,criar omiõe ou outro órgão· de ·tinado· à reco-

lha de elemento informativo e eriação de neces.idade e aspira- çõe, om vi ta à ua portuna utilizaçã em trabalho de planea- mento regional.

(14)

6

com ' 1 ta à dehmit.l ào an~íli-'l' (k-'-'<l regiõe-., scr:1 pos í-

\' 1 compl 'tar aqu 'Ia tar '1',l.

, 3.0 A alternativa entre o óptimo nacional e o óptimo regionai

A estrutura a lministratl\ ,1 que, ntr nó., "l' pr tl'nd' est,lb kc r par dar" IlIç<lo à probh máti a do cl '('11- ,'ol\'imloto re"iona)-ou intcr-r gional na d signaçào <l )1 (1) - t '111 0111 prin ípio LI a ão <l r alizaçüo duma orte de « quihbrio» sparial, onform' p-.-.alta de

"ário documcn tos ofi iais (2),

• -ão

r

te o lora I eX,l to para -. 'r 111 r ferida, a di\' r- a a epçõ do t rOl (3); ma é po J\'(~l ante\' r a linhas m "tra, da nossa futura aCç'ão r ,oionaI.

Em primeiro lugar. a t "l' d «pólo ti d ,em'oh;- m nt » par e t r ganho t rr n br a t «territorialistu», i, t ,a corr nte qu uef nd uma de ntralizaç'ào um d "em l\'imento de cada r tTià orno obj cti\'O pri ritário obre próprio de J1\'ol\'imento ao nh' 1 global ( I), Poi' Ja no Pr jecto do Plano Int r alar d Fomento afirmava

( 1) H. ~[o: E, .l>éH~I()ppement ÉLOnOnllque HéglOnal et \mé- na~ement du Terntoire., Rt I'ue Éeol/ollllque t Illye-Esl, J ulho-'et m- bro \'l ~ nO 25, pág, --H,

( - Em ,"ário,> capitulo. do texto goyernamental (l'roJeLto de Plilno Intercalar de Fom nto, 1965-67) 'urgem aluões ao tema do de cm'oh'imento regIOnal eqUIlIbrado (oo ,)0), Parecer da 'âmara (orporatl\'a "obre o «Projecto de Plano lnter alar de Fomento para 1965-67 ( ontinente e Ilhas). l{elator' Dr. FRA.' ['CO pj RElRA

DE ~10l'RA

( 3) "eJa- e, do autor, o ~ IOdo Capítulo \' de <,Espaço e Ve-.enyo\úmento Económlco_, Porto, 196·L

( ~ on ulte-se, do autor, « \lguns a.,pecto da política euro- peia de de, enyolnmento regionah), cll" pág, 51.

(15)

qu 'i ria publi ada legisla ao qu fav r c ss' a d s 'ntrnli- zaçào g ográfica d, inclú..,tria, mas «m diant· in ntivos à in tala ão de 'stabele imentos fabris m novos pólos ou z na industriai I) (1). () probl ma, ponto, onsistia cm sab r-s e a olha d sses pólo II matriz. lo acionais se d stinaria a on tituir um ontrapeso ufi i 'nt m nt fort para ontrabalançar a a çao (ntrifugant elas zona

J11 tropolitanas d(' Li boa do Iorto, De 'sa maneira s t ntaria atingir o rderido «equilíbrio» regional.

°

entanto, nao par o objectivo da nos a pollti a r gional; a ó plica regional surge 1wm Pla·no secun- dário relatiua11wntc ao ponto de vista nacional: (ma onjuntura • actual da vida portugl, a, a a el ra ào d ritmo de r Ci-

mento do produto na ional- que onstitui o primeiro bj c- ti,'o dos plano d fom nto - clcv primar sobre tudo o mal. a \,. rdad , a intensificação do acrcimo daqu le produto ondi ã sine qua non ( ... ) da própria orrecção dos d equilíbri s r glOnal , pOl' . ta, no fundo, d pend

( ') J\ctualmente, os 111<. ntivo' para «descentralLlétrol u, inve '-

tlmento~ Industriais 011 1St 'l1l na:

(I) Po ibilidad de redução da taxa de contnbl\l!;ào indu~­

tnal do lmpo to ~obre a Indústria agrícola deVidos pela'i empreas em aU'a (art. 8 .0 do ód. da ont. IndutrIal, de I de Julho de 1963, e art. 35 .0 do ód. da ont. Predial e do Impoto sobr a Indústria

grf ola, de I de Julho de 1965),

(II) Paralela r dução do Impoto complementar (art. 35.° do ócl. do Impo to omplem 'ntar, de 30 de .I.'ov mbro de 1963);

(ZlI) lo ibilidad de r du ão da ta.' do imposto de apitai' relatIvo às obrigaç<3 s emitIdas para es 'e fito (art. 22.0 do 'ód. do lmpo to de apitais, de 10 de etembro de 1962);

(Iv) Em imposto tom piem ntar, dedução a r mhmento glo- bal líquido qu , até 50 por nto de te, o contribumte t nha lm'e ti lo em apitais fixo de empre a Jl1divldual' ou ociedade de d en 01-

\'lmento regIOnal, m diant subs nção de partes 'o tal , quota"

acções ou obrigaçõe (art. 30.°, aI. d), do ód. do Impo to omple- mentar).

(16)

e encialm nt de mai' ,llllpl,t particip,lÇJo da zona ,tra- ad ... n ln r'm nto da riquczl n,l ion .. d.) (1) .

. \ ompaliimenta eLO rq~inn,d lo spaço ontil1cntal terá, 1 ortanto, por obj 'ctivo . t,lhel 'cer Ullhl bas' de planeatm uto a 111\ el 'sp

" a di, lSão

quer fort 's

dad' de r 'e

ial mai bai. d <lu' () nacional, 111a.s s m qu' rre I onda ao d '''l'] ) de dar satisfação a quais- orr nte rt!;lOn,lli t,t , c dnnd' de,'i,TC a 1WCe 'si- truturar as nosa" estruturas admini. trati"a' m conformidad om um Illoddo mai pró. 'imo d,tqll '1 (}11' o' f deralista ... surrerem. P i ti ~Iil1ho ,1 .\lgar\' nào há uma v ra ,eOI1 rJên ia r gional», 01110 n.lO l' 'ish'lll dif ren iações raciais, Jingubtica ... , tnicJ., ou me mo e n6mi as, que ali-

III 'ntem um tal 'tado de pírito. T 'rritório ContÍ!1l'ntal

~, qui .1, um do pai Cs mais homogéneo (2) - sob todos

( 1) ::\IOT r. \T11<..,\, DlScur'o do ::\lini. tro dI! E. tado, cm Évora.

(!?-\ III- 6). III .Planeamento l' I ntt~"T.l\'iio Econ mIca>', Bul. (,1/1 do lanatlo Técl/lco da Pr. u{'/lcia d Cm dilo, Julho, H)66, texto tréln crito llOtinua como scgUl': Isto slgniftca que nos futuro programa de acção region I e tlt~\ cd entar a pulnnzação de ime. timento. e a ua aplteaçào em cmpreendim nto' de fraca rentabilidade e, por outro I.ldo que, , semelhança da orientação d finida em pai es com alguma e,'periêncla n maténa o desen- yolnmento reaional ha\'erá de apOiar-c, sem pr que po· ív I, em detcrmmada zonal; ou centro,. que, pela ·ua força polanzadora, po. am, lm cada região, de empenhar e . a função de estímulo e de

1IT adiação, tanto no ector da aaricultura, como no da - mdú trias e en'iço ( .. ,)., Já no Ilano Intercalar de Fomento e afirmaxa:

Proeurou- e, 'empre que pos h'el, entar os inconveruente da da exce i\'as one ntraçõe favorecer a enação de novo' ('pólo de de"en\"ol\Oimento. geradores de múlhpl núcleos de progre ·~o econó- mico e ocial capaze de a' egurar a recuperação de zona em declí- nio e a \'alonzaçã da nda rural • ão e pôde, no entanto, 11' tão longe orno e deejava na reahzação de-te objectivo, um v z que ( ... ) a Clrcun tâncl o; actual" exigem que ocre ·Clmento do pr duto prime bre toda a demai fmabdade,,*. «ProJe to de Plano Intercalar de Fomento, 1 65-67., LI boa, Impren'a );aclOnal, 1964, pág. 14.

(~) Por exemplo, a Espanha é con btuída por divero' <7rupOS linauf tica, cultural e até etnIcamente dIferenciado : o galegus

(17)

's e,> asp ctos - quer da Europa, quer do mundo, o 'lU 'ignifica qu O' probl mas r gionais (lo nosso desel1volvi-

J11 nto económi o obedecem a preocupaçõ<'s pr6pria', n':-o I 'gitimando a transposição pura simpl s d' esquemas esta- belc idos em países m nos homogéneos c nos quais o «óptimo»

de c,ula região t nha um peso r lati\'am 'nte maior elo que

«óptimo» nacional.

É elmo que as políticas regionai. não t "'m tido como objccti\'o apenas a satisfação das aspiraçõ 's locaiS, a 'xi'- têncÍ-t dI.' áreas ,>ubd 'scm'olvida,> (como () ~lczzogiorno), d zonas deprimidas em virtude do 'm Ihecimento de' certa a tiviclacles (Grà-Br tanh,l, Bélgica) e outros «des('quílibrios»

'spa iai'i do fenómeno do de<;envoh'imento têm <;uscitado tera- pêuticJ. adequadas, independent mente, pois, da e.·istência ou d,l ine.i tência de uma fort' consciência n:~lOnalista.

QUclI1UO esc estado de espírito se manifeste intensamente, tal sigmfica que há erta,> necessidade que car'c m s'r atisfeitas ao nível regional, ' que o bcm-estar de um dado grupo é pr judicado pela sua não satisfação; () todo nacional surgI! assim com um somatório de divers,ls n'giõe" com probl ma n cessidades própria'i, cuja satisfação a um certo nÍ\'el d de centralização maximiza o bem-e. tar globaL Porém, no nos o ca<,o, nà é po' ív 1 demarcar regiões com essa' característica; País nào formado por uma' tanta' r giõe' com probl mática linguística, étnica,>, culturai ,

p.uente' pr xim :; do;:; portugue:;e'), o' ca ,t.!lh no.;, 1); V,l.';co·, O' atalães, os andaluzes. Em França, além de outro.;, dcvem referir- e o bretões, os prov nçals, o aIs ciano-Iorenos, o orsos, etc.; a Suíça tem quatro lingua' oficiai : francês, alemão, italiano, roman- he, O' beI'ga dlvidem- e m valõe' e flameng-o,>, etc. Os holan- de e , dinamarque e, noruegue e, ueco~, austría os, irlande'e e

I 'landee ão o' povo europeu' que, ob e 'te a:;pecto, mal' e apro- slmam de nó .

(18)

90

on ... tituído por uma ... rit' dI' (,nutnzl'''' loca I Il,US') om li\'cr ... ,t-., \'ocaçõl's e grau ... d ' <lcti\ idade, intt'r-rda ionad,l" l1um,\ l'strutura hierar- qui ad,l • ,\ \ \'nlad " ,\ lona mdrnplllit,\Il,\ de Li"boa, com a ... u,\ ,\ctu,tl \,ba.!l' dt' t' port,lÇ,lol> tl'rci<i.ria (exportaçao no sentHhl rt'gioll.li tio h'rJ110, i ... t lI, ]1,\ra for,l da matri;,) rl'aliz,\ uma função ímpar no cOIlJunto cl,lS matrill'''' loca io- nal do contint'nte, tl m' mo u edt'ntlo, mas '111 menor grau,

(lm a matriz m 'tr lJlolit,tna do Porto, .1 qual, l.liá .... , em granc[P

núm '1"0 dê fun t"1t' OCilll' ol1l)rni a. llepend daquela..

u 'r hÍlI dizer <}U' uma dl'T1l.lr a<;ào a que '-e pro da dLÍ" rt'glôe-plano nào poderá dei. 'ar d ' at 'nder à .... r alidades portu .• ut ... ,\.... .\ planífi a ào r gional t rá d atend'r às z na metr p< htana ... de Ll ... b a e do P rto, \,j..,to qu '1, s ITê pOJldt'1l1 a por 'õe' do (' .... paço naci nal m que o .... fcnó- m no ti· plllarização urg m om uma int Jl. idade ímpar n no o pr) .,.,0 d d., fi\' h'im nt .

Pod 'ra ar 'um ntar-e q u s o s de aglom ra- à na zona dl' Li"boa, que ontrru tam om r giõ s muito atra ada, reO'iõe . ubd' Jl\'ol vida me. mo ár 'a... em d pr .ãO(l) o qu equi\'al a tiz r que : d \'C, ant

( 1) l'an:Ler n.o í \'II - Projecto de 1 )ecr to-L i n.O -20/vlI (Junta de Planeamento EUlnomico ]{eglOnal). -leias da (ímara or- pora/Ha 1l)6::! nO 30 lO de ])ezembro. Relator: Dr FR \.' I ' o Pt REIRA [lI;. ;\lol RA egundo e. te autor, ~a e trutura económica do (;ontlllente portuguê ... comporta reglõts de tré categonas, no que re ... peita à itua~'ào mdu trial. .\ zona de r i"bo<l, por ex mplo, cons-

titUI uma aglomeração com aspectos de e."ce".o, e tando a requer r uma polItIca c/v dtscentrah.ação de mdu"tna". );a zona Porto-Braga , pon l:ntura, na co ta algarvia, m etúbal e na região da o\'ilhii depara- c-no .. () predomínio d Industrias tradiCionais, mas ou em declíruo, ou apre cntando ntmo'> de desen\'ol"lInento malllf "tamente

10. uflClente c de"propon:ionado., em relação à expansão d mográ- Ílca ou à cadênua geral de progre 'so do País - e Impõ -s lima dll'fI iJuação Illdwtnal, de ionad mente por recol1\'er ão d' llluda-

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