• Nenhum resultado encontrado

Objetivo 1: despertar no meio da noite e há dificuldade em voltar a dormir.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Objetivo 1: despertar no meio da noite e há dificuldade em voltar a dormir."

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

PROBLEMA 2

1. Definir insônia de manutenção; 2. Conhecer os transtornos ansiosos; 3. Descrever o TEPT;

4. Discutir os aspectos legais dos acidentes de trabalho; 5. Diferenciar: ansiedade X medo (normal e patológico).

Objetivo 1: despertar no meio da noite e há dificuldade em voltar a dormir.

Objetivo 5: ansiedade X medo.

Ansiedade normal: sensação difusa, desagradável e vaga de apreensão, muitas vezes acompanhada por sintomas autonômicos como cefaleia, perspiração, palpitações, aperto no peito, leve desconforto estomacal e inquietação, indicada por uma incapacidade de ficar sentado ou em pé por muito tempo. A ansiedade é uma resposta a uma ameaça desconhecida, interna, vaga ou conflituosa.

Medo: é uma resposta a uma ameaça conhecida, externa, definida ou não conflituosa.

A diferença psicológica principal entre as duas respostas emocionais é a condição súbita do medo e o caráter insidioso da ansiedade.

(2)

TRANSTORNOS ANSIOSOS ❖ TRANSTORNOS

FÓBICO-ANSIOSOS

o A ansiedade fóbica é subjetiva,

psicológica e

comportamentalmente

indistinguível de outros tipos de ansiedade e pode variar em gravidade desde leve desconforto até terror.

o A preocupação do paciente pode estar focalizada em sintomas individuais, tais como palpitações ou sensação de desmaio e está frequentemente associada a medos secundários de morrer, perder o controle ou enlouquecer.

• Agorafobia

o Medos não apenas de espaços abertos mas também de aspectos relacionados tais como a presença de multidões e a dificuldade de um escape fácil e imediato para um local seguro.

o Sobreposição de fobias que incluem o medo de sair de casa. o Embora a gravidade da ansiedade e a extensão do comportamento de evitação sejam variáveis, esse é o mais incapacitante dos transtornos fóbicos.

o A maioria é do sexo feminino e no começo da vida adulta. o Diagnóstico: a) os sintomas

psicológicos ou autonômicos devem ser primariamente manifestações de ansiedade e não secundários a outros sintomas tais como delírios ou pensamentos obsessivos; (b) a ansiedade deve estar restrita a pelo menos duas das seguintes situações:

multidões, lugares públicos, viajar para longe de casa e viajar sozinho; (c) a evitação da situação fóbica deve ser ou estar sendo um aspecto proeminente.

o Pode ser com ou sem síndrome do pânico.

• Fobias sociais

o Medo de expor-se a outras

pessoas em grupos

comparativamente pequenos (em oposição a multidões), levando à evitação de situações sociais.

o Fobias sociais estão usualmente associadas à baixa autoestima e ao medo de críticas.

o Apresentações: rubor, tremores das mãos, náuseas, urgência miccional.

o Diagnóstico: segue o raciocínio do diagnóstico da agorafobia. • Fobias específicas (isoladas)

o Restritas a situações específicas, como animais, altura, trovão...

o Ainda que a situação desencadeante seja delimitada, o contato com ela pode evocar pânico como na agorafobia ou nas fobias sociais.

o Surgem na infância e podem persistir por décadas.

o Inclui: acrofobia, fobias de animais, claustrofobia, fobia de exame, fobia simples.

• Transtorno fóbico-ansioso não especificado.

❖ OUTROS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

(3)

• Transtorno de pânico (ansiedade paroxística episódica)

o Ataques recorrentes de ansiedade grave (pânico), os quais não estão restritos a qualquer situação ou conjunto de circunstâncias em particular e que são, portanto, imprevisíveis.

o Sintomas: início súbito de palpitações, dor no peito, sensações de choque, tontura e sentimentos de irrealidade. Secundariamente: medo de morrer, perder o controle ou ficar louco.

o Os ataques individuais usualmente duram apenas minutos, ainda que às vezes sejam mais prolongados; sua frequência e o curso do transtorno são, ambos, muito variáveis.

o Um ataque de pânico que ocorre em uma situação fóbica estabelecida é considerado como uma expressão da gravidade da fobia. Transtorno de pânico deve ser o diagnóstico principal somente na ausência de quaisquer das fobias em F40. o Diagnóstico: vários ataques

graves de ansiedade autonômica devem ter ocorrido em um mês. (a) em circunstâncias onde não há perigo objetivo; (b) sem estarem confinados a situações conhecidas ou previsíveis; (c) com relativa liberdade de sintomas ansiosos entre os ataques (ainda que ansiedade antecipatória seja comum).

• Transtorno de ansiedade generalizada

o Ansiedade generalizada e persistente, mas não restrita a circunstancias ambientais. o Sentimento continuo de

nervosismo, tremores, tensão muscular, sudorese, sensação de cabeça leve, palpitações, tonturas e desconforto epigástrico são comuns.

o Diagnóstico (ter na maioria dos dias por pelo menos várias semanas): (a) apreensão (preocupações sobre desgraças futuras, sentir-se "no limite", dificuldade de concentração, etc.); (b) tensão motora (movimentação inquieta, cefaíeias tencionais, tremores, incapacidade de relaxar); (c) hiperatividade autonômica (sensação de cabeça leve, sudorese, taquicardia ou taquipneia, desconforto epigástrico, tonturas, boca seca, etc.). o Inclui: neurose de ansiedade,

reação de ansiedade, estado de ansiedade.

• Transtorno misto de ansiedade e depressão

o O diagnóstico deve ser usado quando ambos os sintomas, de ansiedade e depressão, estão presentes, porém nenhum conjunto de sintomas, considerado separadamente, é grave o suficiente para justificar um diagnóstico.

o Só é usada para sintomas leves.

(4)

devem estar presentes, mesmo se apenas intermitentemente; • Outros transtornos mistos de

ansiedade

• Outros transtornos de ansiedade especificados histeria de ansiedade

• Transtorno de ansiedade não especificados – ansiedade SOE

❖ TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC)

o Pensamentos obsessivos ou atos compulsivos recorrentes. o Pensamentos obsessivos são

ideias, imagens ou impulsos que entram na mente do indivíduo repetidamente de uma forma estereotipada. Eles são quase angustiantes e o paciente usualmente tenta, sem sucesso, resistir-lhes. o Eles não são em si mesmo

agradáveis nem resultam na execução de tarefas inerentemente úteis.

o O início é usualmente na infância ou no começo da vida adulta.

o O curso é variável e mais provavelmente crônico na ausência de sintomas depressivos significativos. o Diagnóstico (sintomas

presentes na maioria dos dias por pelo menos duas semanas consecutivas e ser fonte de angústia): (a) devem ser reconhecidos como pensamentos ou impulsos do próprio indivíduo; (b) deve haver pelo menos um pensamento ou ato que é ainda resistido, sem sucesso; (c) o pensamento de execução do ato não deve ser prazeroso

(o simples alívio de tensão ou ansiedade não é considerado prazeroso); (d) os pensamentos, imagens ou impulsos devem ser desagradavelmente

repetitivos.

• Predominantemente

pensamentos obsessivos ou ruminações

o Esses podem aparecer sob a forma de ideias, imagens mentais ou impulsos para agir.

o São muito variáveis em conteúdo, mas quase sempre angustiantes para o indivíduo. o Exemplo: uma mulher pode ser

atormentada por um medo de que ela possa eventualmente ser incapaz de resistir a um impulso de matar o filho que ela ama.

• Predominantemente atos compulsivos (rituais obsessivos)

o A maioria dos atos compulsivos diz respeito à limpeza (particularmente lavagem de mãos), verificação repetida para se assegurar que não foi permitido que uma situação potencialmente perigosa se desenvolva ou organização e arrumação.

• Pensamento e atos obsessivos mistos

(5)

• Outros transtornos obsessivo-compulsivos

• Transtorno obsessivo-compulsivo, não especificado TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT)

o É marcado por um aumento do estresse e da ansiedade após exposição a um evento traumático ou estressante. o Exemplo de eventos

traumáticos: acidente, crime violento, combate militar, agressão, ser sequestrado, abuso físico ou sexual.

o As pessoas revivenciam o evento traumático em seus

sonhos e em seus

pensamentos diários; são persistentes em evitar qualquer coisa que o traga à mente e experimentam um

entorpecimento da

responsividade junto com um estado de hipervigilância. ❖ EPIDEMIOLOGIA

o A incidência de TEPT durante a vida é estimada em 9 a 15%. E sua prevalência na população é cerca de 8%.

o 30% dos homens desenvolvem TEPT completo depois de ter servido na guerra, e um adicional de 22,5% desenvolvem TEPT parcial, ficando apenas um pouco aquém do limiar para se qualificar para o transtorno. o As taxas de comorbidade são

altas em pacientes com TEPT, com cerca de dois terços tendo pelo menos dois outros transtornos (depressão, uso de substancias, ansiedade e bipolaridade).

❖ ETIOLOGIA • Estressor

o É um fator causativo principal no desenvolvimento de TEPT. o No entanto, nem todos que

são expostos a um estressor desenvolvem o TEPT.

o A resposta ao evento traumático precisa envolver medo intenso ou terror.

o O significado subjetivo do estressor para uma pessoa também é importante. Por exemplo, sobreviventes de uma catástrofe podem experimentar sentimento de culpa (culpa do sobrevivente) que podem predispor ou exacerbar um TEPT.

• Fatores de risco

• Fatores psicodinâmicos

o O modelo psicodinâmico do TEPT levanta a hipótese de que o trauma reativou um conflito psicológico previamente adormecido, mas não resolvido.

(6)

ego revivencia e, assim, tenta dominar e reduzir a ansiedade. • Fatores

cognitivo-comportamentais

o Pessoas afetadas não conseguem processar ou racionalizar o trauma que precipitou o transtorno. Elas continuam a experimentar o estresse e tentam evitar experimentá-lo por meio de técnicas de evitação.

o Acredita-se que a tentativa do cérebro de processar a quantidade massiva de informação provocada pelo trauma produza esses períodos alternados (reconhecimento e bloqueio do evento).

o Enfatiza duas fases do desenvolvimento do TEPT: primeiro o trauma (produz o

medo), segundo o

aprendizado instrumental

(resposta de medo

independente de estimulo não condicionado original). • Fatores biológicos

o Os sistemas noradrenérgico e opióide endógeno, assim como o eixo HHS, são hiperativos em pelo menos alguns pacientes com TEPT. Outros achados biológicos importantes são atividade aumentada e responsividade do sistema nervoso autônomo, conforme evidenciado por leituras elevadas do ritmo cardíaco e pressão arterial e pela arquitetura anormal do sono.

o Sistema noradrenérgico: concentrações aumentadas de epinefrina na urina de 24 horas em veteranos com TEPT e

concentrações aumentadas de catecolamina em garotas abusadas sexualmente.

o Sistema opióide: anormalidade no sistema opióide é sugerida por baixas concentrações plasmáticas de β-endorfina no TEPT. o Fator liberador de corticotrofina e o eixo HHS: baixas concentrações plasmáticas e urinárias de cortisol livre no TEPT. Mais receptores glicocorticoides são encontrados nos linfócitos, e o desafio com fator liberador de corticotrofina (CRF) produz uma resposta brusca da corticotrofina (ACTH).

❖ CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS o Sintomas em três domínios:

sintomas intrusivos após o trauma, evitação de estímulos associados ao trauma e experiência de sintomas de aumento da excitação autonômica, como maior reação de sobressalto.

o Sintoma clássico de intrusão: flashback. Outros sintomas intrusivos: lembranças ou sonhos com sofrimento e reações de estresse fisiológicas ou psicológicas à exposição a estímulos que tenham ligação com o trauma.

(7)

o Sintomas de excitação aumentada incluem: insônia, irritabilidade, hipervigilância e sobressalto exagerado. ❖ DIAGNÓSTICO

o Só deve ser diagnosticado se tiver evidencia que surgiu dentro de 6 meses após o evento traumático.

o Além da evidência do trauma, deve haver uma recordação ou revivescência repetitiva e intrusa do evento em memórias, imaginação diurna ou sonhos.

o Distanciamento emocional notável, entorpecimento de sentimentos e evitação de estímulos que possam provocar recordação do trauma e perturbações autonômicas, do humor e

anormalidades do

comportamento estão frequentemente presentes, mas não são essenciais para o diagnóstico. ❖ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL o Epilepsia, transtornos associados ao uso de álcool/drogas, intoxicação aguda ou abstinência, transtornos de pânico, ansiedade generalizada, borderline.

o O segredo para diagnosticar corretamente TEPT envolve um exame cuidadoso do tempo decorrido entre o evento traumático e o surgimento dos sintomas.

o O TEPT também está associado a revivência e evitação de um trauma, características que em geral não estão presentes nos

transtornos de pânico ou de ansiedade generalizada.

❖ CURSO E PROGNÓSTICO o O TEPT em geral se desenvolve

algum tempo depois do trauma. o O tempo que leva para se manifestar pode variar de 1 semana a 30 dias.

o Os sintomas podem flutuar ao longo do tempo e ser mais intensos durante períodos de estresse.

o Se não forem tratados, cerca de 30% dos pacientes se recuperam completamente, 40% continuam a ter sintomas leves, 20% continuam a tê-los moderados, e 10% permanecem inalterados ou pioram. Após um ano, cerca de 50% dos pacientes irão se recuperar.

o Em geral, pessoas muito jovens ou muito velhos têm maior dificuldade com eventos traumáticos do que aquelas na meia-idade. Possivelmente, as crianças pequenas ainda não tenham mecanismos adequados de enfrentamento para lidar com os insultos físicos e emocionais do trauma. Da mesma forma, é provável que pessoas idosas tenham mecanismos mais rígidos do que adultos jovens e sejam menos capazes de formar uma abordagem flexível para lidar com os efeitos do trauma. ❖ TRATAMENTO

(8)

o Pressionar uma pessoa que está relutante em falar sobre um trauma provavelmente aumente, em vez de reduzir, o risco de desenvolvimento de TEPT.

o Quando um paciente passou por um acontecimento traumático e desenvolveu TEPT, a ênfase deve ser na educação sobre o transtorno e seu tratamento, tanto farmacológico quanto psicoterápico.

• Farmacoterapia

o Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), como sertralina e paroxetina, são considerados tratamentos de primeira linha.

o A buspirona é

serotoninérgica e pode ser útil.

o Tricíclicos: podem ser utilizados, porém há controvérsias (Amitriptilina e imipramina).

o Outros: iMAO, trazodona e anticonvulsivantes.

o O uso de clonidina e propranolol, que são agentes antiadrenérgicos, é sugerido pelas teorias sobre a hiperatividade

noradrenérgica no

transtorno. • Psicoterapia

o A psicoterapia psicodinâmica pode ser útil no tratamento de muitos indivíduos com TEPT. Em alguns casos, a reconstrução dos eventos traumáticos com a associada ab-reação e catarse pode ser terapêutica, mas a psicoterapia deve ser individualizada, porque reviver

o trauma oprime

completamente algumas pessoas.

o Terapias possíveis: terapia comportamental, cognitiva e hipnose.

o Os terapeutas devem ultrapassar a negação dos pacientes do evento traumático, encorajá-los a relaxar e afastá-los da fonte de estresse.

o Depois que se desenvolveu TEPT, duas principais abordagens terapêuticas: o Primeira é a terapia de

exposição, na qual o paciente revive o evento traumático por meio de técnicas de imaginação ou exposição in vivo. As exposições podem ser intensas, como na terapia implosiva, ou graduais, como na dessensibilização sistemática. o A segunda abordagem é

ensinar ao paciente técnicas e abordagens cognitivas para enfrentamento do estresse. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

❖ LEI 8213/91

(9)

o § 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

o § 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

o § 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.

o § 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

o Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:

o I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho.

o II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

o § 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

o a) a doença degenerativa; b) a inerente a grupo etário; c) a que não produza incapacidade laborativa; d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva.

o § 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho. o Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos

desta Lei:

o I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

o II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:

o a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

o b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;

o c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

o d) ato de pessoa privada do uso da razão;

o e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

o III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

(10)

o a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

o b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

o c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;

o d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

o § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.

o § 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às consequências do anterior.

o Art. 21-A. A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa ou do empregado doméstico e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada no CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento.

o Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.

o § 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.

o § 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.

o § 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste artigo. o § 4º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão

acompanhar a cobrança, pela Previdência Social, das multas previstas neste artigo.

EXTRA – TRANSTORNOS OCUPACIONAIS

o Demência em outras doenças específicas classificadas em outros lugares (F02.8);

(11)

o Transtorno Cognitivo Leve (F06.7);

o Transtorno orgânico de personalidade (F07.0);

o Outros transtornos de personalidade e de comportamento (F07.8); o Transtorno Mental orgânico ou sintomático não especificado (F09); o Alcoolismo crônico (F10.2);

o Episódio depressivo (F32);

o Transtorno do estresse pós traumático (F43.1); o Neutastenia (F48.0).

❖ REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei no 8213, de 24 de julho de 1991.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Lista de doenças relacionadas ao trabalho: Portaria n.º 1.339/GM, de 18 de novembro de 1999 / Ministério da Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – 2. ed. – Brasília: do da Editora Ministério Saúde, 2008.

Classificação de Transtornos mentais e de Comportamento da CÍD-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnosticas - Coord, Organiz. Mund. Da Saúde; trad. Dorgjval Caetano. - Porto Alegre: Artmed, 1993.

SADOCK, B. J. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e

Referências

Documentos relacionados

O pagamento relativo à cada parcela será efetuado no prazo de 10 (dez) dias úteis, após o recebimento definitivo dos produtos, mediante emissão de Nota

Nas noventa estâncias elencadas na Relação de 1858, em Santa Maria, lugar de uma pecuária pobre (pequeno número de cabeças de gado por estabelecimento),

Devemos ressal- tar, entretanto, conforme Harrod, que, mesmo que uma idade de ouro possa existir, é pouco provável que seja alcançada, pois não há nenhum mecanismo endógeno

[0002] A maioria dos sistemas de acionamento de dispositivos móveis encontrados hoje no mercado possui acionamento mecânico via teclas/botões/manches, e presumem

Isto remete para uma terceira ideia: os impactos globais e multiplicadores da agenda do trabalho digno. Aliás, a agenda do trabalho digno é global não apenas pelos efeitos que tem

Dentre as principais conclusões tiradas deste trabalho, destacam-se: a seqüência de mobilidade obtida para os metais pesados estudados: Mn2+>Zn2+>Cd2+>Cu2+>Pb2+>Cr3+; apesar dos

A menor proporção de uso do SUS para exames preventivos e de diagnóstico precoce, em especial os cânceres de mama e próstata, sugere baixa cobertura populacional que pode

O Conselho Deliberativo da CELOS decidiu pela aplicação dos novos valores das Contribuições Extraordinárias para o déficit 2016 do Plano Misto e deliberou também sobre o reajuste