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17 mil litros de gasolina consumidos por

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Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 24 de setembro de 2021))Ano XXII))Nº 852 Edição Gratuita Semanal)) www.eshoje.com.br

DIVULGAÇÃO

POLÍTICA

COLUNA

CULTURA

Conselheira

da Corte de

Contas?

))

9

DIVULGAÇÃO ESHOJE

Evolução

rumo à reta

justiça

))

10

Amor cantado

em lançamentos

capixabas

))

12

De janeiro a julho o valor

em cotas parlamentares dos

deputados da Assembleia

Legislativa do Espírito Santo

chegou a quase meio milhão

de reais; gastos com carros

oficiais se destacaram

))

5

consumidos por

em

17 mil litros de gasolina

4 deputados

7 meses

DIVULGAÇÃO/ALES

DS IMAGES

Melhores do Brasil

nas ondas da Barra

Primeira etapa do Circuito Brasileiro de Bodyboard

acontece na praia da Barra do Jucu até domingo (26)

)) 11

DOENÇAS DA

PRIMAVERA

E A COVID-19

Especialistas alertam para

semelhança de sintomas e

necessidade de fazer teste

)) 7

(2)

2

Editorial

SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2021

tiragem: Publicação digital circulação: Estadual e digital periodicidade: Semanal

Rua Paschoal Delmaestro, 260 Ed. Vila da Praia, Sl. 5 e 6 - Jardim Camburi - Vitória/ES - Cep. 29.090-460 - Tel. 27 3026-1777 / www.eshoje.com.br redacao@eshoje.com.br

diretorgeral

Carlos Roberto Coutinho carlos@eshoje.com.br

diretoraadministrativa

Bianca Coutinho bianca@eshoje.com.br

diretoraderedação

Danieleh Coutinho - MTB/ES 2694-JP danihcoutinho@eshoje.com.br projetográfico Renon Pena de Sá www.ellaform.com.br fotografias Arquivo redacao@eshoje.com.br diagramação

Jeferson Louis - MTB/ES 3605/ES

editor Gustavo Gouvêa redação Agnes Moreira Alexandre Passos Aubrey Effgen Lydia Lourenço siganossas redessociais:

A opinião dos colunistas não reflete o posicionamento do veículo. /eshoje @eshoje eshoje eshoje

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Vacina em adolescentes 1

Queremos nossos adolescen-tes vacinados! Isso mesmo, não podemos aceitar uma de-cisão sem embasamento cien-tífico! #VacinaParaTodos

Janice Caldas

Vacina em adolescentes 2

A Anvisa já aprovou com su-cesso o uso da vacina Pfizer em adolescentes, agora está testando em crianças de 5 a 11 anos. Basta pesquisar um pou-co e parar de fake news! Já perdemos muitos cidadãos brasileiros por divulgarem tantas mentiras. Chega de mentiras, a vacinação em massa é a solução e ponto fi-nal, o resto é alienação.

Luciano Junior Thomasi

Vacina em adolescentes 3

Melhor seria se fosse feito nas escolas, de acordo com es-sa faixa etária, pois teria uma organização melhor.

Izis Kiefer

Vacina em adolescentes 4

É... ano que vem os adolescen-tes vão votar e vão se lembrar des-sa negação das vacinas para eles!

@tsandramarapereira

Auxílio Brasil

Abuso contra o povo brasileiro! Tem gente que não trabalha por-que não por-quer, e fica só esperando o governo resolver a vida deles!

Sandra Rodrigues

Dívida com educação 1

Está aí uma situação em que o Governo agiu de forma indevida e precisa prestar esclarecimentos e resolver a questão.

Klaus Wolfgram

Dívida com educação 2

Em Laranjeiras tem uma esco-la estadual que está sendo refor-mada desde 2018. Já estamos em 2021 e ela não está pronta.

Natália Valadim

"Viva o SUS"

Eu queria entender por que to-dos que estão se vacinando vão com essa placa "viva o SUS"... E quando está na fila do SUS xinga até a última encarnação, falando que é o pior sistema de saúde!

Ti-po, só uma dúvida mesmo!

Derkian De Almeida Pinheiro

Combustíveis

Aproveita e diminui os im-postos dos combustíveis! Ab-surdo de caro.

Dóris Schimidt Corona

Bolsa família 1

O que vai adiantar isso, se o Re-al perdeu o vRe-alor de compra? Es-se aumento vai Es-ser só para enxu-gar gelo e enxu-garantir as eleições de 2022 com a classe pobre.

Deide Trancoso

Bolsa família 2

Esse presidente só se ferra. Na-da que ele promete tem condi-ções de ser feito, como não fez na-da do que prometeu em campa-nha (só liberou as armas). Pelo an-dar da carruagem, se for candida-to à reeleição não passa nem pa-ra o segundo turno.

José Fernando C Rocha Junior--Sergião

Rodoviários 1

Só política. Ficam querendo se promover com fato consumado. Agora inventaram de deixar os coitados dentro do ônibus sem fazer nada. 70% da população é trabalhador CLT ou estudante, e os cartões são recarregados na empresa. O que sobra, além dos terminais, tem aplicativo que re-carrega. Isto virou palanque polí-tico para sindicato.

@anarodrigues.07

Rodoviários 2

Deveriam é acabar também com os fiscais que não prestam para nada, sempre se escondem nos terminais. E quando você vai fazer a reclamação ou questiona-mento eles viram as costas para você como se você fosse um ani-mal. Não vou generalizar, mas 80% tem esse perfil, acha que está fazendo um favor para você.

@jeandominguesss

Rodoviários 3

Rodoviários questionando que o governo “não cumpre o que os acordos/justiça determi-nam”? Sério isso? Logo os rodo-viários? O famoso “sujo falando do mal lavado”.

@sergio.ricardo.jr

Servidor da Prefeitura de Domingos Martins foi preso por atuar como veterinário ilegalmente

DIVULGAÇÃO

FOTO DA SEMANA

EDITORIAL

ESPAÇO DO LEITOR

Acender um alerta na sociedade para salvar vidas quando se fala em prevenção ao suicídio é tão

com-plexo quanto o comportamento da pessoa com a intenção de tirar a própria vida. Ainda que nem

todas as mortes possam ser evitadas, as estatísticas seriam menores com uma intervenção precoce.

Mas, normalmente, só há proatividade quando a doença mental já está bem avançada e evidente.

Ouvir ou escutar?

O Setembro Amarelo é um convi-te para a reflexão sobre a importân-cia de fazer parte de uma rede de apoio que possa ajudar quem preci-sa e incentivar a busca por auxílio aos mais de 18,5 milhões de brasilei-ros que convivem com os transtor-nos de ansiedade e os 11,5 milhões que tentam lidar com diferentes graus de depressão¹. Devemos enten-der por rede de apoio não só familia-res e amigos, mas também chefes e colegas de trabalho, escola e faculda-de, vizinhos, membros de comuni-dades religiosas e, até mesmo, o mé-dico de confiança. Ou seja, todos aqueles que fazem parte do círculo social mais próximo do paciente e que estejam dispostos a ajudá-lo.

Os temas depressão, suicídio e an-siedade são sensíveis no Brasil e, com a pandemia de Covid-19, houve um aumento significativo do número de casos. Os motivos vão desde o medo de contágio até o sentimento de per-da e luto, fora o estresse causado pe-los efeitos do confinamento.

Todos os anos são registrados cer-ca de 12 mil suicídios somente no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Quase a totalidade (97%) dos casos de suicídio estava relacionada a transtornos mentais como a de-pressão, em primeiro lugar,

segui-da do transtorno bipolar, abuso de álcool e drogas ilícitas.

Os comportamentos e as emo-ções de quem pensa em cometer suicídio são vários e não surgem de uma hora para outra. As pessoas dão sinais. O afastamento dos ami-gos e familiares, o abandono de ati-vidades até então importantes, a mudança drástica de humor, a bai-xa autoestima, os períodos de triste-za. Há ainda sentimentos de raiva, falta de perspectiva, discurso nega-tivo e vago, aumento no consumo de bebida alcoólica, uso de drogas, padrão de sono anormal e compor-tamento imprudente não usual.

São raras as situações onde esses problemas ficam ocultos ao longo do tempo. É importante deixar claro que cometer suicídio não tem a ver com egoísmo, covardia, falta de amor à vi-da ou fuga dos problemas. Na maio-ria dos casos, a pessoa busca pôr fim a um sofrimento e aliviar uma dor com os quais não consegue lidar.

Com o mundo virtual, os sinto-mas tendem a se exacerbar. Uma pessoa com depressão vê nas redes sociais o oposto da realidade que ela vive hoje: as fotos de jantares boni-tos, um #TBT das viagens dos so-nhos, relacionamentos descritos co-mo uma história de aco-mor sem fim,

pessoas que parecem felizes o tem-po todo. Esse contraste acarreta uma frustração e também afeta a vonta-de vonta-de viver do vonta-deprimido.

É preciso se conscientizar, despir--se do preconceito e do conceito de que a depressão é frescura, preguiça e falta de trabalho. E praticar a empa-tia, tentar entender a visão do mun-do da outra pessoa, como ela o enxer-ga. Não desafiar quem diz sentir von-tade de morrer, mas ouvir sem julga-mentos para buscar uma forma de ajudar. O suicídio costuma ser o des-fecho de uma saúde mental já muito debilitada e da falta de perspectivas - de acordo com o olhar desse pacien-te - de acabar com a dor pela qual es-tá passando. Nada tem a ver com co-vardia. E quem estava perto não per-cebeu ou, se perper-cebeu, duvidou.

Para quem está à volta do pacien-te, a escuta ativa ajuda na construção de uma rede de apoio eficaz, que se-rá importante na aceitação de um acompanhamento psiquiátrico e psi-cológico, contribuindo para a adesão ao tratamento e, consequentemente, a recuperação do paciente. Escutar é muito mais do que ouvir. Escutar re-quer dar atenção, interpretar sinais e, principalmente, oferecer apoio. É o que todos nós precisamos para nos levantar. (Alexandrina Meleiro)

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SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2021

Segurança

3

AUBREY EFFGEN

jornalismo@eshoje.com.br

O

s atos infracionais de adolescentes são moti-vos de muitas notícias em telejornais e sites jornalísticos todos os dias. Quan-to mais nova é a pessoa em con-flito com a lei, mais hediondo seu ato; quanto mais inusitada a vítima, mais espaço é dado nos veículos de comunicação. Com essa frequente visibilidade nega-tiva, o sentimento não pode ser outro para com adolescentes se-não o de que merecem penas mais duras do que as que já vêm sendo dadas.

Mas, segundo a assistente so-cial do Tribunal de Justiça do Es-tado do Espírito Santo (TJES), Jo-seane Duarte Ouro Alves, deve-mos olhar para o ingresso desses adolescentes para a criminalida-de com um pouco mais criminalida-de caute-la. A mestra em Serviço Social pe-la Universidade Federal de Juiz

Abandono social leva à cadeia

Socioeducação: adolescentes apreendidos buscavam renda e abandonaram a escola

de Fora (UFJF) aponta para a vul-nerabilidade socioeconômica das famílias desses adolescentes como um fator preponderante para o abandono da escola em busca de alguma forma de ga-nhar dinheiro para auxiliar no sustento da casa.

“As políticas de assistência social, assim como as de saúde, depen-dem de investimento para que de-em conta da dde-emanda. Se jovens ainda estão deixando a escola aos 12 ou 13 anos e buscando fonte de renda para complementar a fami-liar, é lógico que a assistência social

básica ainda precisa ser reforçada nos territórios”, argumenta.

POLÍTICAS ESSENCIAIS

Duarte continua: “Políticas pú-blicas que garantam o básico pa-ra as famílias, como de tpa-ransfe- transfe-rência de renda, por exemplo, são essenciais para garantia da educação de crianças e

adoles-centes. Afinal, o Estado e a prefei-tura dão a camisa do uniforme para todos os estudantes, mas e o tênis e a calça?”, exemplifica a assistente social que hoje traba-lha na 3ª Vara Especializada da In-fância e Juventude - Execução de Medidas Socioeducativas de Meio Fechado - Região Metropo-litana de Vitória/ES.

Apesar da impressão que se tem de que se trata de um grupo ho-mogêneo de adolescentes com in-tenção de cometer atos contra a lei, o que pesquisas a respeito mostram são pessoas expostas a diversas vulnerabilidades e cujas vidas em família, na comunidade e na escola deveriam ter mais atenção e investimento do Estado.

IASES Especialista aponta a necessidade de reforçar as políticas básicas de assistência social, como transferência de renda, para evitar o abandono escolar em busca de renda para complementar a familiar, por parte dos adolescentes

Ensino e vulnerabilidade social

uma pesquisa realizada em

2017 com adolescentes em cum-primento de medida socioedu-cativa em regime aberto em Vi-tória nos mostra algumas seme-lhanças entre as histórias desses diferentes atores. Uma delas é a repetência ou reprovação em pelo menos uma das séries esco-lares cursadas pela maioria dos socioeducandos pesquisados.

Os pesquisadores Luciana Gat-ti ConstanGat-tino e Hieverson Edi-val Silva Caser apontam que "currículos com conteúdos ina-dequados à realidade, que têm a visão equivocada de que os alunos são uniformes e que as respostas às situações devem ser idênticas, prevalecem até os dias atuais”. “Assim, ações peda-gógicas não flexíveis, que não permitem uma aproximação professor aluno e a não proxi-midade do conhecimento com

a realidade, acabam por afastar o adolescente da escola, princi-palmente aquele que comete o ato infracional”, apontam.

Uma outra pesquisa, de Jac-queline da Silva Maia José, apon-ta que a repetência e as distor-ções entre a série cursada e a ida-de do adolescente levam ao abandono dos estudos. No Bra-sil, mais de cinco milhões de alu-nos das séries finais do ensino fundamental têm idade superior à recomendada para a série que frequentam, o que representa 42% do total de estudantes dessa

fase, segundo a pesquisa. "Justificar o fracasso ou suces-so dos alunos através da teoria da aptidão, da crença de que uns são mais capazes do que ou-tros para o estudo, é desconsi-derar o grande peso exercido pelas condições de vida da famí-lia e pela própria instituição es-colar sobre a aprendizagem. De-fender tal visão significa, sobre-tudo, ocultar a determinação econômica que se encontra na base do desenvolvimento hu-mano", cita, com referência a Davis & Oliveira.

Reprovação escolar é uma constante entre socioeducandos

DIVULGAÇÃO

A falta de

proximidade

entre conhecimento

e realidade afasta o

aluno da escola

HIEVERSON SILVA, pesquisador

A educação

sozinha não

faz a transformação

do mundo. Mas esta

a implica

PAULO FREIRE, educador

Políticas que

garantam

o básico para

as famílias são

essenciais

JOSEANE DUARTE, Ass. social

Jovens deixam

a escola aos

12/13 anos buscando

fonte de renda para

ajudar em casa

JOSEANE DUARTE, Ass. social

Mudar os paradigmas

ainda em 1968, o autor

brasi-leiro mais citado em produ-ções científicas em todo mun-do, Paulo Freire, dizia em seu livro intitulado Pedagogia do Oprimido que para aproximar o ensino básico das pessoas é preciso usar de exemplos do seu cotidiano de forma trans-versal às disciplinas aplicadas. Em seu livro mais atual, inti-tulado Pedagogia da Esperan-ça (2002), Freire faz um apa-nhado de tudo o que viu e ou-viu a partir daquela época e co-mo enriqueceu seu discurso com a visão das outras pessoas sobre o assunto.

Falar das condições das pes-soas mais vulneráveis, segun-do Paulo Freire, requer o devi-do respeito ao “saber de expe-riência feito” dessas pessoas.

Não são diplomas que lhes fal-tam. Para mudar a situação de vulnerabilidade das famílias mais oprimidas não basta “o conhecimento mais crítico da realidade”, é preciso lhes dar a esperança de mudar os para-digmas da sua realidade. “En-quanto prática desveladora [...] a educação sozinha, po-rém, não faz a transformação do mundo, mas esta a impli-ca”, diz Freire.

(4)

SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2021

4

Política

AGNES MOREIRA jornalismo@eshoje.com.br

A

democracia, em linhas gerais, é o exercício do poder político por parte da população. É o regime cuja origem do poder vem do povo. Em um governo democrático, todos os cida-dãos possuem o mesmo esta-tuto e têm garantido o direito à participação política. Um dos aspectos que o define é a livre escolha de governantes pelos cidadãos através de eleições diretas ou indiretas.

A democracia indireta é quando o povo elege represen-tantes, eleitos através do voto, por um mandato de duração li-mitada e que devem represen-tar os interesses da maioria. Já a direta é a que pode ser já vis-ta como um tipo de sistema on-de os cidadãos discutem e vo-tam direvo-tamente as principais questões de seu interesse.

Hoje em dia, a democracia tornou-se um sistema político – e não mais apenas um simples regime – no qual, a soberania é atribuída ao povo que a exerce de modo direto, ou seja, quan-do promulga ele mesmo as leis, toma as decisões importantes e escolhe os agentes de execução.

A vereadora Karla Coser, do Partido Trabalhista (PT), con-tou um pouco sobre o que é a democracia para ela. “A demo-cracia é um regime político que vivemos hoje. É a

represen-Do PSL ao PT capixabas

enaltecem a democracia

Ameaças ao sistema democrático são rechaçadas por políticos de visões antagônicas

DIVULGAÇÃO

Atos a favor e contra o Governo Federal aconteceram no Estado nos últimos meses, demonstrando a diversidade na democracia

tação popular. Nós escolhemos os nossos representantes. Nos regimes políticos há muitas fa-lhas, mas encontramos na de-mocracia o melhor até hoje”, disse a vereadora.

“TEMOS QUE BALANCEAR”

Karla relata que o respeito às diversidades e à liberdade são uma concepção que não pode ser entendida em uma ditadura de uma maioria, mas sim, quan-do há participação de toda a po-pulação. “O voto com certeza é uma das coisas mais importan-tes que nós temos, além da li-berdade de falar e se expressar, respeitando todos os princípios constitucionais. Nenhum direi-to é absoludirei-to: o que podemos fa-lar ou discutir, temos que balan-cear e ponderar. Precisamos sim de uma diversidade e pessoas que a respeitem”, contou Karla Coser a respeito do que ela não abre mão da democracia.

A vereadora acha que a de-mocracia brasileira está amea-çada porque existem pessoas no Brasil que não lidam muito bem com ela. “Algumas pesso-as entendem que pesso-as supesso-as pró-prias opiniões são melhores do que a dos outros e tentam impor a sua visão de mundo, que acreditam em uma visão única, com um único caminho correto. Discredibilizam e não conseguem conviver com quem pensa diferente. Por conta disso, a democracia do Brasil tem sofrido tentativas de ataques”, afirmou Karla.

“Democracia passa por conflitos”

o senador, Marcos do Val

(Po-demos), tem uma opinião dife-rente com relação à democracia brasileira estar sendo ameaçada. “Não acredito que a democracia brasileira esteja sendo ameaça-da. Todos os países democráticos estão passando pela mesma fase para que os grupos pensem. En-tão, tudo isso causa um certo conflito”, opinou.

Para do Val, a democracia é o direito do contraditório que é o mesmo direito que toda uma po-pulação tem; a liberdade de pen-sar diferente, de penpen-sar que o pa-ís queira seguir uma outra posi-ção. E isso, para o senador, é ser

democrático. “Aprendi na políti-ca que mesmo as pessoas pen-sando diferente um dos outros, devemos sempre ouvir os dois la-dos, para que assim, possamos ter uma atitude mais democráti-ca”, disse o senador.

Do Val afirmou que a

demo-cracia é muito nova e que a po-pulação ainda não se acostu-mou. “A democracia não é fácil, é um regime difícil, mas é um dos melhores. O que eu acho mais importante na democracia é a liberdade de se expressar e de pensar”, contou.

“Leis cumpridas com rigor”

Soraya Manato, deputada

fe-deral do Partido Social Liberal (PSL), afirma que a democracia é que a população brasileira te-nha os seus direitos assegura-dos. “É ter liberdade de expsão e o direito de ir e vir res-guardado. É saber também que

os Poderes da República traba-lharão a favor do país e não he-sitarão em ter um projeto de Brasil concreto, ao invés de po-der”, falou Soraya.

A deputada federal relatou que a democracia é exercer bo-as práticbo-as ao cidadão,

respei-tando as leis brasileiras vigen-tes. “Não podemos nos calar com ações arbitrárias que pos-sam prejudicar os nossos direi-tos constitucionais. As leis de-vem ser cumpridas com rigor, responsabilidade e bom senso”, afirmou Soraya.

Do Val não acredita que a democracia brasileira esteja ameaçada

SENADO FEDERAL

O que

acho mais

importante é a

liberdade de pensar

e de se expressar

MARCOS DO VAL, senador

Algumas

pessoas

não conseguem

conviver com quem

pensa diferente

KARLA COSER, vereadora

(5)

Política

5

SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2021 ALEXANDRE PASSOS jornalismo@eshoje.com.br

D

e janeiro a julho de 2021 os 30 deputados da As-sembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) gas-taram juntos mais de R$ 470 mil re-ais com cotas parlamentares. Com a gasolina ultrapassando os R$ 6,10 em diversos postos do Estado, a so-ma dos gastos com combustível e lavagem de carro de quatro dos de-putados que mais gastaram bateu a marca de R$ 90 mil. Além da lim-peza dos veículos, este valor é resul-tado dos 17.789,24 litros de combus-tível gastos pelos quatro parlamen-tares, totalizando R$ 92.185,14 de despesas com um Nissan Sentra, o carro oficial do gabinete à disposi-ção para os deputados capixabas.

Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência da Ales e correspondem ao valor da Cota Parlamentar despendida desde o início do ano. A verba consiste no valor recebido pelos membros do Poder Legislativo para custear des-pesas provenientes de seus cargos, como telefone, cópias, postagens, alimentação, passagens aéreas, combustível, aluguel de escritório e carros, entre outros custos.

Durante o período analisado, o campeão de gastos da Cota Parla-mentar foi Luciano Machado (PV). O deputado utilizou R$ 26.939,62.

Deputados gastam quase

meio milhão em cotas

Quatro parlamentares consumiram mais de 17 mil litros de combustível em sete meses

ALES

Gastos totais em cotas parlamentares ultrapassaram 470 mil reais de janeiro a julho deste ano

Deste total, R$ 23.969,86, ou seja, quase 89% da quantia, foram desti-nados ao consumo de 4,7 mil litros de combustível e lavagem de carro. Raquel Lessa (PROS) ocupa o segundo lugar. A deputada utili-zou 86% de sua cota, (totalizada em R$ 26.600,37) com 4,3 mil li-tros de combustível e limpeza de carro. Foram R$ 22.801,68 em gas-tos para esses fins.

Hudson Leal (Republicanos) e Torino Marques (PSL) aparecem em seguida, quase empatados, com R$ 26.032,68 e R$ 26.025,56, respectivamente. A diferença está no gasto com combustível e lava-gem de carro: o deputado do PSL gastou mais com recursos dessa natureza do que Leal, sendo R$ 22.730,00 contra R$ 22.683,60. Am-bos gastaram mais de 4 mil litros em abastecimento do veículo.

Outro consumo que chama atenção é do quinto colocado, o deputado Renzo Vasconcelos (Progressistas). Apesar do gasto com gasolina e limpeza do auto-móvel ser menor (foram R$14.526,50), o deputado utilizou R$10.566,73 com a compra de 12 passagens aéreas, totalizando R$25.753,93 em gastos da cota.

Dos cinco primeiros coloca-dos, quatro parlamentares de-ram retorno à reportagem. Pro-curada pelo ESHOJE, Raquel

Les-sa não se manifestou.

RANKING DOS DEPUTADOS COM MAIORES GASTOS DA COTA PARLAMENTAR

• 1 Luciano Machado(PV) R$ 26.939,62

• 2 RaquelLessa (PROS) R$ 26.600,37

• 3 HudsonLeal (Republicanos) R$ 26.032,68

• 4 Torino Marques (PSL) R$ 26.025,56

• 5 Renzo Vasconcelos (Progressistas) R$ 25.753,93

• 6 Marcos Mansur (PSDB) R$ 23.487,06

• 7 Alexandre Quintino (PSL) R$ 21.373,57

• 8 Freitas (PSB) R$ 21.042,56

• 9 Janete de Sá (PMN) R$ 20.838,28

• 10 Marcelo Santos (Podemos) R$ 20.791,19

• 11 Dary Pagung (PSB) R$ 20.405,95

• 12 Danilo Bahiense (sem partido) R$ 18.495,09

• 13 José Esmeraldo (sem partido) R$ 18.068,13

• 14 Marcos Madureira (Patriota) R$ 17.672,09

• 15 Emílio Mameri (PSDB) R$ 16.836,18

• 16 Luiz Durão (PDT) R$ 16.799,54

• 17 Iriny Lopes (PT) R$ 15.995,36

• 18 Adilson Espíndula (PTB) R$ 15.314,16

• 19 Theodorico Ferraço (DEM) R$ 13.759,99

• 20 Vandinho Leite (PSDB) R$ 12.959,88

• 21 Alexandre Xambinho (PL) R$ 12.680,92

• 22 Bruno Lamas (PSB) R$ 11.386,30

• 23 Marcos Garcia (PV) R$ 10.859,26

• 24 Erick Musso (Republicanos) R$ 10.715,54

• 25 Capitão Assumção (Patriota) R$ 6.540,30

• 26 Sérgio Majeski (PSB) R$ 5.043,46

• 27 Doutor Hércules (MDB) R$ 4.836,58

• 28 Rafael Favatto (Patriota) R$ 3.664,33

• 29 Fabrício Gandini (Cidadania) R$ 0,00

• 30 Carlos Von (Avante) R$ 0,00 1º LUGAR: LUCIANO MACHADO

“Viagens à região do Caparaó”

4º LUGAR: TORINO MARQUES

“Demandas voltadas à agricultura”

5º LUGAR: RENZO VASCONCELOS

“Viagens para buscar recursos”

3º LUGAR: HUDSON LEAL

“Visito minhas bases”

2º LUGAR: RAQUEL LESSA

Não se manifestou

ALES

ALES

ALES

ALES

Em nota, Luciano Machado alegou que conso-me apenas o que é constitucional pelo regiconso-men- regimen-to da Assembleia Legislativa e que o motivo dos gastos são viagens à região do Caparaó e extremo Sul do estado, onde se encontra sua base política. Também ressaltou que o valor da cota segue o mesmo desde que iniciou o mandato, entretanto, o preço da gasolina saltou de R$ 4 para mais de R$ 6 o litro.

Machado ainda destacou que, respeitando os protocolos da pan-demia, realizou reuniões sobre empreendedorismo, tema que pre-side a Frente Parlamentar na Assembleia Legislativa, e promoveu ar-ticulações junto a entidades, conselhos e às gestões municipais e es-tadual, o que acarretou no consumo de combustível. Questionado sobre sua intenção de se candidatar à reeleição ou a outro cargo, o deputado disse que se posicionará “em um momento mais à frente”.

Torino Marques citou demandas existentes nos bairros da capital e do interior, especialmente voltadas à agricultura e desenvolvimento dos municípios. Ele acrescentou que, por ser de oposição ao Governo do Estado, tem si-do preterisi-do. “Fui excluísi-do de forma desnecessária e vil pela atual gestão do Estado. Daí porque me utilizo da estrutura do mandato para, de fato e de direito, re-presentar a população capixaba acabo me deslocan-do muito para atender pessoalmente essas questões”. Marques disse que suas emendas direcionadas pa-ra as APAE’s, Associações de Produtores Rupa-rais e hos-pitais não estão sendo repassadas pelo governo. Ele admitiu “grande possibilidade” de ser candidato no próximo pleito, sem especificar o cargo.

Em nota, Renzo Vasconcelos de-clarou que fez a solicitação de passagens aéreas com o objetivo de buscar recursos federais junto às lideranças do seu partido em Brasília. No entanto, quando questionado sobre as Eleições de 2022, disse ainda aguardar o próximo ano para se posicionar.

Hudson Leal informou que costuma viajar ro-tineiramente ao interior, onde obteve mais de 70% de seus votos. “Visito minhas bases, ouço e atendo, dentro do possível, os anseios da popu-lação, além de fiscalizar e realizar entregas de Emendas Parlamentares”, disse o deputado, que confirma sua candidatura à reeleição. Ele não detalhou suas ações provenien-tes das viagens ao interior.

Eles não utilizam as cotas

Os deputados Fabrício Gandini (Cida-dania) e Carlos Von (Avante) abriram mão de suas cotas parlamentares. Gandini, que também não utiliza o carro oficial disponibilizado, solicitou que a econo-mia gerada com os recursos públicos não utilizados fosse destinada ao Colégio Es-tadual do Espírito Santo. “Sempre prezei por mandatos austeros. Acredito que es-tamos nos cargos para fazer bom uso do dinheiro público e governar para as pes-soas. Assim, em cerca de três anos de atu-ação na Assembleia Legislativa, gerei eco-nomia para os cofres públicos. Tivemos zero gasto com verba de cota parlamen-tar: são R$ 4,5 mil economizados por mês”, destacou em nota.

Já Carlos Von abriu mão daquilo que classificou como “regalias”, tais como car-ro oficial, gasolina, diárias, passagens aé-reas, linha telefônica e cota parlamentar. “Acredito que o salário que eu ganho já se-ja suficiente para desenvolver um bom trabalho para a sociedade. Dinheiro públi-co tem que ser tratado públi-com responsabili-dade e ser aplicado no que realmente in-teressa, que é a população”, declarou.

(6)

#vacinahoje

USE MÁSCARA E RESPEITE O

DISTANCIAMENTO

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Saúde

7

SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2021

LYDIA LOURENÇO

jornalismo@eshoje.com.br

C

om o início da prima-vera, dizemos adeus ao friozinho e sauda-mos a temporada que antecede o verão. A primave-ra chega com um clima mais ensolarado e seco. Neste sen-tido, devido às mudanças de temperatura e à baixa umida-de do ar, é comum que doen-ças respiratórias se manifes-tem neste período.

A pneumologista Jessica Po-lese afirma que nesta época do ano algumas doenças rela-cionadas a fatores alérgicos são mais comuns. "Com a mu-dança da estação, com a poli-nização, doenças relacionadas a alergias são mais comuns.

Alergia da primavera pode

ser confundida com Covid

Especialistas alertam que é preciso investigar possíveis quadros de rinite e asma

DIVULGAÇÃO

Vacinação contra Influenza: proteção contra alergias

As doenças alérgicas respiratórias têm sintomas muito parecidos com os de um resfriado

Doenças como a asma, rinite e até mesmo a conjuntivite alérgica", explica.

A especialista também diz que outras doenças podem ser potencializadas neste pe-ríodo. "As alergias às vezes fa-vorecem infecções bacteria-nas associadas. Então a sinusi-te, assim como a pneumonia e a bronquite bacteriana po-dem ocorrer com mais facili-dade também", ressalta.

SINTOMAS E CUIDADOS

A pneumologista Rúbia Miossi explica que as doenças alérgicas respiratórias têm sin-tomas muito parecidos com os de um resfriado. “Pessoas com esses quadros alérgicos geral-mente não têm febre, mas têm nariz congestionado e espir-ros, bem parecido com um res-friado comum”, esclarece.

De acordo com a pneumolo-gista é preciso ter cuidados para não confundir esses sin-tomas com a Covid-19. “Qual-quer quadro respiratório que a pessoa possa achar se tratar de uma alergia eventual, pre-cisa ser investigada para Co-vid-19. Para impedir que uma pessoa seja vetor do vírus sem saber”, pondera.

A especialista recomenda que as pessoas que são sabida-mente alérgicas precisam ter acompanhamento para evitar quadros de crise.

Na mudança

da estação,

com a polinização,

doenças alérgicas

são mais comuns

JÉSSICA POLESE, pneumologista

Catapora:

a doença

típica da

primavera

contudo, outra doença que

também se manifesta com mais frequência neste período é a ca-tapora. A doença é considerada típica da estação, devido à maior circulação do vírus.

De acordo com a pediatra, se uma criança tem algum proble-ma de imunidade, a orientação é evitar ao máximo qualquer tipo de contato físico com uma pes-soa contaminada. A recomenda-ção é em razão da incidência da catapora é mais comum em crianças e a doença é altamente contagiosa.

Rita lembra que a melhor pre-venção é a vacinação, cuja prote-ção é elevada.

Qualquer que

seja o quadro

respiratório, precisa

ser investigado para

Covid-19

RÚBIA MIOSSI, pneumologista

DIVULGAÇÃO

AGENCIA SAÚDE

Vacinação e proteção

em recente entrevista ao ES

Hoje, a pediatra Rita Almeida defende que a vacinação con-tra a Influenza garante maior proteção às alergias respirató-rias. “Estar com a vacina [con-tra a Influenza] em dia dimi-nui a chance de ter uma gripe e, com isso, evita-se o agrava-mento dessas doenças, como a asma e a rinite”, aponta.

Devido às variações constan-tes no clima e baixa umidade do ar, algumas atitudes podem ser tomadas para tentar evitar ou minimizar quadros respirató-rios. Cuidados comuns entre as doenças citadas são: evitar am-bientes fechados, lavar a roupa de cama com frequência, refor-çar a limpeza da casa e mantê-la arejada. Além disso, evitar a ex-posição a fumaças, como a do ci-garro, ou à poeira também são fortes aliados na prevenção.

A prática de atividades físi-cas, especialmente para quem tem asma é outra importante aliada.

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SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2021

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#VacinaHoje

O

s terminais da Grande Vi-tória estão se transfor-mando em extensões das unidades de saúde no combate à pandemia. Depois da implantação da testagem em al-guns deles, agora os usuários vão poder se vacinar contra a Covid-19 nos terminais em Cariacica e em Vila Velha. Além disso, em breve, também será disponibilizada a va-cinação no município da Serra.

Em Cariacica, o imunizante está sendo aplicado em quem circula no Terminal Campo Grande. Em Vi-la Velha, a partir da quinta-feira (23) se tornou possível se vacinar no Terminal Vila Velha. E a partir de se-gunda-feira (27), a vacinação ocor-rerá também no Terminal Ibes.

É importante lembrar que a va-cinação é destinada a quem circu-la nos terminais, tem 18 anos ou mais e vai tomar a primeira dose. Quem for acessar os locais somen-te para tomar a vacina deverá pa-gar o valor da passagem. Também é preciso apresentar um documen-to de identificação. Não é necessá-rio fazer agendamento para rece-ber o imunizante.

No Terminal Campo Grande, a vacinação começou na quarta-fei-ra (22) e vai até até o dia 1° de outu-bro, das 8h30 até as 12h, e das 13h até as 17h. Já nos dias 23, 24, 27 e 28, das 17h às 20 horas, os usuários po-derão se vacinar no Terminal Vila Velha. E nos dias 27,28 e 29 de se-tembro, também das 17h às 20h, a imunização será feita no Terminal Ibes. As ações são coordenadas pe-las respectivas prefeituras.

TESTAGEM

Nos terminais do Transcol tam-bém está sendo disponibilizado o teste para Covid-19. Eles estão sen-do feitos em Laranjeiras, Itaparica e Jardim América, das 12h às 20 ho-ras. São testagens de antígeno e o resultado sai em 15 minutos após a

Vacinação contra a Covid

chega aos terminais da GV

Terminais de Campo Grande e Vila Velha já contam com vacinação para 18 anos ou mais

CETURB

A partir de segunda-feira (27), a vacinação ocorrerá também no Terminal do Ibes; em Campo Grande acontece até o dia 01/10

coleta do material e é entregue ao paciente no local. Para a testagem, não é necessário agendamento.

E teve início na terça-feira (21), a realização do exame RT-PCR na Ro-doviária de Vitória. Os testes pode-rão ser realizados pelos passagei-ros que embarcam e desembar-cam no local, além do público ex-terno em duas modalidades: livre demanda e agendamento on-line.

A testagem ocorrerá de segun-da a sexta-feira, segun-das 8h às 16h. A co-ordenação dos testes é da Secreta-ria da Saúde (Sesa) e os resultados das testagens são liberados pelo Laboratório Central de Saúde Pú-blica do Espírito Santo (Lacen), em até 24/48h a partir do momento em que amostras são entregues ao local. Os resultados podem ser conferidos na própria plataforma de agendamento.

SERVIÇO - VACINA CONTRA COVID-19 PARA 18 ANOS OU MAIS

TESTAGEM COVID (ANTÍGENO - RESULTADO NA HORA)

TESTAGEM COVID (RT PCR - RESULTADO EM ATÉ 48H NO SITE LACEN)

•Terminal de Campo Grande

•dias: De quarta-feira (22) até sexta-feira (01/10)

•Horário: Das 8h30 às 12h e das 13h às 17h

•Terminal de Vila Velha

•dias: 23, 24, 27 e 28

•Horário: Das 17h às 20h

•Terminal do Ibes

•dias: 27, 28, 29

•Horário: Das 17h às 20h

•locais: Terminal de Laranjeiras, Terminal Jardim América, Terminal Itaparica

•dias: Sem data de término no momento

•Horários: Segunda a sexta, das 12h às 20h

•local: Rodoviária de Vitória

•dias: Começou dia 21/09 vai até 31/12/21

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SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2021

Terceira conselheira...

Se tudo correr como está se ensaiando, o conselheiro Sér-gio Borges será eleito presi-dente do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo. Esta será a última oportuni-dade dele de comandar a cor-te de contas, pois sua aposen-tadoria está prevista para 2023. E, com sua saída, a vaga poderá ser de Valésia Perozi-ni, eterna chefe de gabinete do governador Renato Casa-grande.

... mulher no TCEES

Valésia Perozini Inácio é for-mada em direito, tem especia-lização em direito eleitoral. E se esse projeto se concretizar, ela será a terceira conselheira mulher na corte de contas. A primeira foi Agnelia Norbin, depois Mariazinha Vellozo Lu-cas. Ambas chegaram à presi-dência do TCES. Mariazinha se aposentou em 2001 e desde então não há a presença femi-nina no pleno do TCEES.

Fiel escudeira

O deputado federal Evair de Melo comenta que uma das pessoas mais leais ao gover-nador Renato Casagrande, é sua chefe de gabinete. Ele, in-clusive, quando se filiou ao PSB, assinou a ficha na mão de Valésia Parozini – que sem-pre trabalhou com Casagran-de, com ou sem mandato.

Mudança de comando I

O Solidariedade, cujo co-mando estava nas mãos do ex--deputado federal Doutor Jor-ge Silva, já está sendo capita-neado, extraoficialmente, pe-lo prefeito de Cariacica, Euc-lério Sampaio. O político ain-da não se desfiliou do Demo-cratas – por onde foi eleito –, mas oficialmente Mercê Do-nato assume a presidência.

Mudança de comando II

Conforme Bastidores ante-cipou em eshoje.com.br,

mu-danças também na direção do PROS, cuja presidência era do

ex-deputado Sandro Locutor e vai para Alberth Kauê, servi-dor do gabinete do deputado Renzo Vasconcelos. Ele fica nela enquanto o parlamentar não pode deixar o Progressis-tas. Com isso o grupo de Ade-mar Rocha segue filiado, mas poderá acontecer uma deban-dada a partir da alteração da executiva estadual. Vale lem-brar que esse grupo saiu em conjunto do Avante quando a nacional impôs a presidência de Marcel Carone.

Jogo cheio

Uma pesquisa contratada por grupo político mostra que o jogo eleitoral para o Go-verno do Estado em 2022 está bem embolado. Entre os no-mes mais lembrados por quem respondeu os questio-namentos estão Renato Casa-grande, Paulo Hartung, Con-tarato, Manato, Audifax e Eri-ck Musso – nesta ordem. A pesquisa é estimulada – quan-do são apresentaquan-dos os

no-mes – e o ex-governador, por hora, não é candidato a nada, oficialmente. E não comenta a política local, só nacional.

Falando nisso...

... a eleição de governador partiu para o fogo cruzado. Com a saída de Roberto Car-neiro da prefeitura de Vitória, a campanha do deputado es-tadual e presidente da Assem-bleia Legislativa Erick Musso começa a alçar novos rumos. E mais altos. Raposa política revelou à coluna que o depu-tado federal Amaro Neto, do mesmo grupo de Roberto e Erick, está abraçando, com emendas federais, os municí-pios cujos prefeitos são filia-dos ao Republicanos e que se dizem abandonados pelo Go-verno Casagrande.

Emendas

Falando em Amaro, ele foi o relator do projeto de lei 296/2020, do deputado federal Felipe Carreras, que prevê que

todos os municípios com ati-vidades turísticas em áreas de parques nacionais possam ser contemplados pelo FNMA, que antes restringia a aplicação de verbas na Amazônia Legal e no Pantanal Mato-Grossense. No Espírito Santo, onze muni-cípios que compõem o entor-no do Parque Nacional do Ca-paraó seriam beneficiados: Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço, Ibitirama, Iuna, Irupi, Ibatiba, Guaçui, São Jo-sé do Calçado, Alegre, Muniz Freire e Jerônimo Monteiro.

Apostas

O governador Renato Casa-grande (PSB) está apostando suas fichas em 2022 para que seu grupo político eleja, pelo menos, três deputados fede-rais e quatro estaduais. Den-tre os nomes para Brasília es-tão o do secretário Nésio Fer-nandes, e da vice-governado-ra, Jacqueline Morais. Já para estadual, Tyago Hoffmann e Edmar Camata.

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HUGO BORGES

A baixíssima confiança da sociedade brasileira no Poder

Judiciário começa a incomodar de forma mais

consisten-te a Magistratura. É fato que o desprestígio alcança de

for-ma particular o Supremo Tribunal Federal, for-mas é também

inegável que essa farofa jogada no ventilador se espalha

por todos os cantos do Brasil quase brasileiro.

Na realidade, sobretudo a partir da posse do ministro Alexandre de Moraes, a versão jurídica do To-nho da Lua, a coisa se agravou, porque instaurou-se um sistema de cumprimento facultativo da Constituição Federal.

É exatamente aí que o bicho pe-ga, porque a ação (dolosa, inques-tionavelmente) dos comandan-tes da ditadura da toga é nefasta, tóxica, inaceitável.

O poder, que emana do povo e em seu nome será exercido, foi usurpado do Legislativo e do Exe-cutivo. Os ministros do STF hoje in-vestigam por conta própria e jul-gam ações penais cuja titularidade, de acordo com o ordenamento

ju-rídico, deveria pertencer ao Minis-tério Público.

Mas o Parquet, lamentavelmen-te, também assume a postura de servilismo de causar inveja à Or-dem dos Advogados do Brasil que já não representa mais a categoria porque optou, lamentavelmente, por se colocar como braço esquer-do paralítico esquer-do PT.

Mas alegrai vossos corações. O movimento de resistência à suru-ba jurídica do STF ganha corpo, forma e adesões importantes, até porque majoritariamente, tanto a Magistratura como o Ministério Público têm em seus quadros ho-mens honrados, mas com a ima-gem maculada pela ação

preda-Justiça para todos

COLUNA FEU ROSA

ARTIGO

Era uma noite fria de fevereiro de 1981 em Arkansas, nos EUA, quando Rolf

Kaestel decidiu assaltar um restaurante. Armado com uma pistola de

brin-quedo, anunciou o assalto - que rendeu US$ 264. Não houve, durante o

cri-me, nenhum ato de violência física e ninguém saiu ferido.

Um novo modelo

Meia hora depois Rolf foi preso pelas au-toridades, que recuperaram US$ 179 - restou, assim, um prejuízo total de apenas US$ 85.

Submetido a julgamento, Rolf foi conde-nado a uma pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Ele tinha, então, 29 anos. Quarenta anos - e se-guidos pedidos de clemência - depois, fi-nalmente a população percebeu o quão exagerada havia sido a pena imposta. Aí passou a clamar pela soltura de Rolf - um idoso com 70 anos de idade.

Enquanto este norte-americano cumpria sua pena assisti a um fascinante documen-tário intitulado "Trabalho Interno", dirigido por Charles H. Ferguson, no qual é aborda-da a grave crise financeira de 2008, que tan-tas misérias causou pelo planeta afora por conta dos desatinos e da ganância desme-dida de alguns poucos. Seu próprio diretor o define como sendo um filme sobre "a cor-rupção sistêmica dos Estados Unidos pela indústria de serviços financeiros e as conse-quências da corrupção sistêmica".

Chamou-me a atenção que, a despeito de tantos nomes e provas apresentadas, ne-nhum dos culpados foi sequer processado - que dizer condenado! Os responsáveis

simplesmente se afastaram com suas for-tunas pessoais intactas, rumo à alegre gas-tança do que amealharam.

Meditemos: um mesmo sistema legal produziu estes dois resultados! À pena ab-surda em um caso correspondeu a impu-nidade em outro infinitamente mais gra-ve. Dir-se-ia ser esta a "justiça dos ho-mens". Vá lá que seja. Mas que tal melho-rá-la? Hoje decide quem será ou não pro-cessado e qual a pena a ser eventualmen-te imposta um grupo muito reduzido de burocratas - e eis aí uma realidade univer-sal. Isto está muito errado.

Que tal transferirmos esta função pa-ra a sabedoria e independência infinita-mente maiores de colegiados propor-cionais à complexidade do caso e de composição mais arejada? E com isto simplificarmos o labirinto de regras processuais que criamos?

O mundo das leis... irá ele rumo à me-diocridade corrupta ou cega da burocra-cia? Ou evoluirá, nos elevando enquan-to humanidade?

PEDRO VALLS FEU ROSA

Desembargador do TJES

De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae, os brasileiros estão

ansio-sos para voltar a viajar. Cerca de 70% dos entrevistados afirmam que

dese-jam celebrar a retomada com uma viagem especial, enquanto 50%

decla-ram que desejam viajar com mais frequência no pós-pandemia.

O novo viajante

Com a imunização em massa e a retoma-da plena do turismo, prevemos a ascensão de um novo tipo de turista: viajante cons-ciente. Com muito mais planejamento so-bre as viagens que faz e menos imprudente com os gastos, o foco agora está nas relações pessoais e menos nos cartões postais. Mais do que uma visitinha rápida aos finais de se-mana, o novo turismo está pautado em apreciar o ambiente, a rotina das cidades e conhecer os habitantes locais.

A mudança será bastante impactada pe-la popupe-larização do trabalho remoto. Se-gundo levantamento da PNAD Covid-19, 7,3 milhões de pessoas estavam em Home--Office, que deve se consolidar. Grandes empresas, como Twitter e Petrobrás já anunciaram que o trabalho remoto conti-nuará uma realidade para considerável parte de seu quadro de funcionários.

A nova dinâmica permite equilibrar lazer e responsabilidades, e será primordial para elevar o crescimento do setor de turismo nos próximos anos - tanto pelo maior volu-me de turistas, quanto pela possibilidade do turismo ao longo do ano todo e não ape-nas nos meses de férias.

Com o trabalho remoto, as viagens de

fi-nais de semana agora podem se estender por 10 dias, aproveitando dois finais de se-mana, por exemplo, e com tempo livre pa-ra aproveitar as atividades matinais e a vida noturna da cidade nos dias úteis. A contra-partida é uma boa conexão wi-fi, pequenas salas com isolamento acústico para reuni-ões breves, flexibilidade no atendimento, atividades antes do horário de entrada, na hora do almoço e noites liberadas - começa a valer o melhor custo e benefício.

As pessoas estão ansiosas para sair de ca-sa e o setor de turismo está igualmente ani-mado para voltar a receber os viajantes. Com consciência, mudanças necessárias e novos protocolos de segurança, as compa-nhias aéreas, hotéis, pousadas, pequenos es-tabelecimentos e trabalhadores autôno-mos, já começam a voltar ao trabalho e pro-var que é seguro voltar a viajar.

Neste último mês o mercado corporativo vem procurando malas de viagens para seus eventos para presentear seus colabora-dores. Este é um sinal forte que o turismo vem crescendo rápido.

CLÁUDIO LEON LEVY

Empresário

César Herkenhoff

esarherkenhoff@hotmail.com

tória da banda podre.

E não se surpreendam se o Espí-rito Santo largar na frente. Não ca-be aqui qualquer juízo de valor, até porque não me lembro quan-do foi a última vez em que o Tribu-nal de Justiça esteve envolvido em atos desabonadores.

E os magistrados envolvidos em corrupção estão sendo afastados da vida pública, ainda que haja nesse contexto uma aberração moral: são aposentados com ven-cimentos integrais, o que passa a ideia de que foram premiados, porque não trabalham mais e con-tinuam ganhando cerca de 40 mil reais por mês. Uma excrescência, sem sombra de dúvidas.

Mas voltando à vaca fria, o próxi-mo presidente do Tribunal de Jus-tiça, Fábio Klein, tem manifestado a pessoas mais próximas que dará maior transparência às ações do Ju-diciário, adotando uma espécie de choque ético, ou seja, intolerância com juízes e desembargadores

en-volvidos em práticas ilícitas. Sempre melhor acreditar que o projeto do futuro presidente não ficará no campo das intenções, so-bretudo porque dar celeridade aos processos judiciais está no topo da pauta de medidas urgentes.

Fato que é que não se pode admi-tir que o Judiciário descumpra a lei. E isto vem sendo feito de manei-ra tão habitual que cai no campo do direito consuetudinário.

Um exemplo disso é o acesso à justiça gratuita. A lei estabelece que a concessão dar-se-á mediante simples declaração do requerente, informando que não tem condi-ções de arcar com as custas judi-ciais sem prejuízo à própria condi-ção econômica. E ainda assim, a impugnação só pode ser feita pela outra parte na demanda judicial.

Pois bem, de maneira arbitrária, ilegal e desonrosa, juízes têm nega-do acesso à justiça gratuita consi-derando fatores absolutamente in-compatíveis com o espírito da lei,

como o CEP do requerente, para sa-ber se mora em bairro de classe média ou na periferia. Não é assim que se promove a prestação juris-dicional. Não é atribuição de juízes e desembargadores produzir recei-tas ilegais para possibilitar a con-cessão de benefícios.

O desembargador Fábio Klein parece atento a tudo isso, e a expec-tativa é a de que novos ventos so-prem sobre o Poder Judiciário, ho-je manchado por patrocinar uma ditadura que contraria todos os princípios democráticos.

Que os novos tempos tragam a reconciliação entre o Judiciário e a sociedade civil capixaba.

Daqui da terra capixaba a gen-te pode esperar muito, gen-tenho convicção.

Porque se depender de Brasí-lia, do STF, a única preocupação será a apuração das fake news, não para coibir a publicação de mentiras. O que os ministros te-mem é a verdade.

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Esportes

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SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2021

Começou na quinta-feira (23) a primeira etapa do Circuito Brasileiro de Bodyboarding 2021, o Wahine Bodyboarding Pro, que reúne os melhores atle-tas do Brasil e alguns dos me-lhores do mundo nas ondas da Barra do Jucu, em Vila Velha. Es-ta é a primeira competição na-cional do esporte desde o início da pandemia, e por isso o clima entre os atletas é de muita em-polgação e a promessa é de show de bodyboarding.

O evento contará com a presen-ça de campeões mundiais, reu-nindo os ídolos do esporte e a no-va geração de competidores, que promete elevar ainda mais a competitividade da etapa.

Campeão mundial em 2008, o baiano Uri Valadão chega ao Espí-rito Santo como um dos desta-ques. Atual campeão nacional, o “baiano voador” conquistou seu quinto título brasileiro em 2019 e agora retorna aos eventos em busca do hexacampeonato. De quebra, o atleta vem de uma re-cente conquista na etapa especial promovida pela IBC World Tour, entidade que rege o esporte a ní-vel mundial, com vitória no Sin-tra Pro, em Portugal, sobre o fran-cês Pierre Louis Costes na decisão.

"Essa vitória me deu muita confiança. Os melhores atletas do mundo estavam por lá e foi muito bom vencer em Portugal. Estava com saudades de compe-tir em alto nível e agora estou mais animado ainda para

dis-Os melhores do

Brasil na Barra

Campeões brasileiros e mundiais disputarão

o Wahine Bodyboarding Pro, na Barra do Jucu

putar o Brasileiro no Espírito Santo. Venho de um ritmo bom e espero me dar bem na Barra do Jucu", disse Uri.

Mas quem promete bater de frente com ele e deixar o título no Espírito Santo é o heptacam-peão capixaba e camheptacam-peão mun-dial do ISA Games, Lucas No-gueira. Ele foi o segundo coloca-do na primeira etapa coloca-do Circui-to Capixaba, que aconteceu há duas semanas, na Barra, o que ele considerou um bom treino no objetivo de sair vitorioso na etapa nacional.

“Foi excelente ter uma compe-tição duas semanas antes do bra-sileiro pra gente voltar a pegar o ritmo de competição depois de um período tão grande sem ter competições. A expectativa de um brasileiro em casa é sempre de vitória. Temos esse sangue no olho. Na minha carreira, me ca-racterizo muito por ser um atle-ta de muiatle-ta garra determinação e o objetivo nesse evento é con-quistar o título, deixar ele em ca-sa. Atualmente entro no nacio-nal esse ano como segundo do

DS IMAGES

Heptacampeão estadual e campeão mundial no ISA Games Lucas Nogueira vai brigar pelo título

RUY MONTE

DÁ O RECADO!

rmonte@eshoje.com.br

Tive oportunidade de conhecer e conversar com o

Jo-bson, ex-craque do Botafogo e que agora tem seus

ser-viços prestados como jogador do Sport Capixaba.

Con-fesso que fiquei admirado por sua simplicidade como

ser humano, e acima de tudo, como jogador, pois na

estreia pela sua nova equipe marcou dois gols.

O Capixaba

de Jobson

Sobre suas qualidades técni-cas, nem preciso comentar, pois todos conhecem sua habilidade e poder de finalização. Sobre a figura humana que demons-trou ser, na minha avaliação é de alta qualidade.

Mas o que quero deixar bem claro é a congratulação pela ati-tude da diretoria do Sport Capi-xaba através de Diney Costa, o homem do futebol desta nova agremiação, que contratou o jo-gador deixando de lado o que fi-cou para trás em sua vida, abrin-do as portas para que ele prossi-ga na sua profissão como joprossi-ga- joga-dor de futebol, que o faz com muita competência.

Jobson desta vez não sofreu a discriminação desumana, como foi tratado quando o seu nome foi oferecido para defender o Rio Branco, cuja diretoria fez questão de fechar as portas para o atleta num ato até certo ponto antipáti-co. Ao contrário dos dirigentes do Capixaba, que abriram as portas para o jogador e o contrataram na certeza de que ele seria um

ponto benéfico para o clube, co-mo está sendo até então.

O futebol, no meu modo de ver, é um instrumento importante para a socialização dos jovens. Ser um jogador de futebol é tão im-portante quanto qualquer outra profissão, e com uma dose a mais, pois proporciona alegria e emoção a milhares de torcedores. A ocasião é propícia para elo-giar os dirigentes dessa nova agremiação que nasceu grande e vem dando demonstração de força, pelo menos nas contrata-ções de jogadores de gabarito co-mo Fabinho Capixaba, David, Ca-etano, o goleiro Felipe, Sorriso e tantos outros.

O time na Copa Espírito Santo tem seis pontos em duas rodadas. A equipe de Marcão e Edney Cos-ta pega a Desportiva no próximo jogo. Vamos ver o que acontece.

Aliás por falar em Marcão, ele faz um trabalho muito eficiente nas divisões de base da nova agre-miação. O time sub-20 estreou no campeonato da categoria vencen-do o Rio Branco por 4 a 1.

Jobson fez dois gols e deu uma assistência na sua estreia pelo Sport Capixaba WAGNER CHALÓ

ranking então quero tentar o tí-tulo nacional e, para isso, preci-samos começar com um pódio, que já é um grande resultado”, afirma Nogueira.

NOVA FASE

Atualmente, o capixaba está vi-vendo uma nova fase. Se tornou pai recentemente e divide o tem-po entre a paternidade, sua forma-ção e profissão na educaforma-ção física e o bodyboarding.

“Não estou vivendo 100% dire-cionado aos treinamentos, mas sempre que posso estou dentro d’água treinando. A parte física também nunca deixei de lado. En-tão mesmo diante de uma nova fa-se da minha vida continuo me de-dicando muito ao bodyboarding e convicto de que tenho muito pa-ra conquistar, muitas coisas papa-ra vencer. E com este espírito e pen-samento que estou indo para esta etapa do brasileiro. A expectativa é de um show de bodyboard, de um bom desempenho e de con-quistar o título da etapa”, avisou.

Além de Lucas Nogueira e Uri Valadão, a etapa capixaba tem confirmado o tricampeão mun-dial do ISA Games, Eder Luciano (SC), o bicampeão mundial Pro Ju-nior, Sócrates Santana (RJ), e a pen-tacampeã mundial Neymara Car-valho (ES). Além disso, são vários campeões brasileiros na disputa, entre eles os capixabas Lucas Ro-drigues, Maira Viana e Maylla Ven-turin, a gaúcha Joselani Amorim e o carioca Jeff Urdan.

A expectativa

de um brasileiro

em casa é sempre de

vitória. Temos esse

sangue no olho

LUCAS NOGUEIRA, bodyboarder

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SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2021

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Cultura

O

s próximos dias se-rão de lançamentos em estilos diversos na música capixaba. Mas eles têm algo em comum em suas líricas: o amor. En-quanto Metteoro prega o amor como antídoto contra o ódio no single “Quebra-Fei-tiço”, a banda Sambasoul traz momentos do relaciona-mento a dois em “Fica mais um pouco”.

Unindo-se à manifestação contra o ódio e a intolerância instalados no país e replica-dos nas redes sociais, o músi-co e músi-compositor Metteoro lan-ça o single “Quebra-Feitiço” dia 30 de setembro, nas plata-formas digitais, e o clipe no dia 7 de outubro no YouTube. Prato cheio para tal manifes-tação, a música do artista se aproxima dos ritmos nordesti-nos, como o Maracatu e o Coco, com influência transparente de bandas como Nação Zumbi.

E Metteoro vai além: evoca para o som elementos como samples e loops eletrônicos, a partir de estudo realizado pe-lo compositor em sua passa-gem recente por Salvador, na Bahia, e Recife, no Pernambu-co. Além de evidenciar guitar-ras distorcidas, marca do tra-balho do músico, e uma psico-delia brasileira com certo des-pertar espiritual coletivo.

“Violência não se combate com guerra, mas com amor. A revolução é possível com reci-procidade, arte, informação. Em um mundo em que os nú-meros valem mais do que sen-timentos, o mais importante está dentro da gente, de modo que precisamos dividir esse

Revolução do amor na música

Capixabas Metteoro e Sambasoul lançam singles nas principais plataformas virtuais

ato interno com o mundo”, afirma Metteoro.

Destaque na canção é a

par-ceria selada com o rapper Ed-son Sagaz, um dos fundadores do grupo “Suspeitos Na Mira”.

Sagaz é, além de tudo, artista plástico, professor e represen-tante de movimentos sociais,

o que reforça o alinhamento para potencializar o recado da música.

DIVULGAÇÃO

Enquanto o Sambasoul canta o relacionamento a dois, Metteoro trata do amor como antídoto contra o ódio em "Quebra-Feitiço"

SERVIÇO

Metteoro lança o single

“Quebra-Feitiço”

•Quando: 30 de setembro

•onde: nas plataformas digitais

•lançamento do videoclipe: 7 de

outubro com clipe no YouTube

Sambasoul lança o single

“Fica mais um pouco”

•Quando: Dia 24 de setembro,

sexta-feira

•onde: Plataformas digitais

(Spotify do Sambasoul, Canal do YouTube)

Violência se

combate com

amor. Precisamos

dividir essa atitude

com o mundo

METTEORO, artista

DIVULGAÇÃO

“Fica mais um pouco” no dia 24

acontece o encontro: pode ser

o primeiro, o segundo ou um com-pletamente sem planejamento. O vinho chileno já está aberto. O sofá, logo ao lado. A música de fundo deixa o clima perfeito. Até que um dos dois levanta e diz: "Tenho que ir". E o outro, sem hesitar, respon-de: "Fica mais um pouco”.

Esse é o cenário "quente" descri-to no novo single do Sambasoul, “Fica Mais Um Pouco”, que será lan-çado nas plataformas digitais no próximo dia 24, sexta-feira.

Terceiro single autoral da banda - os outros dois são "Tudo Que Você Quiser" e "Taí" -, "Fica Mais Um Pou-co" é passo importante para o Sam-basoul na relação com o público e consolidação do estilo, o Samba Pop. A meta é potencializar o traba-lho no ambiente virtual e voltar com as grandes apresentações após a vacina.

Para tal, inclusive, a banda acaba de assinar contrato e se tornar artis-ta oficial da distribuidora ONErpm, uma das principais do país e do mundo, o que vai colaborar com a relevância do grupo no novo merca-do da música. “Tem simerca-do um

mo-DIVULGAÇÃO "Fica mais um pouco" é o terceiro single autoral da banda Sambasoul, que assinou contrato como artista oficial da ONErmp

mento muito especial pra gente, apesar da saudade dos nossos even-tos. Queremos muito mostrar ao pú-blico essa nossa mistura, o Samba Pop, sempre de forma leve”, afirma o vocalista da banda, Raul Mesquita.

Rafael Valadares, guitarrista,

completa: “O estilo é muito propí-cio para narrar esses momentos que acontecem o tempo todo com os jovens: a conquista, o frio na bar-riga e o respeito pelas decisões de cada um, claro. É uma espécie de você decide”.

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SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2021

Sabores

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COLUNA

DO VINHO

Carolina Correa )) vinhoses@eshoje.com.br

Primavera é a estação das flores e esse é um dos

muitos aromas que podemos encontrar no vinho

Vinhos de

primavera

A análise olfativa do vinho é um dos principais passos durante uma degustação. Com a chegada da primavera, vamos aproveitar para sugerir algumas uvas que possuem em seus tantos aromas engarrafados o que reflete essa es-tação do ano: as flores.

Todos os vinhos possuem uma vasta gama de

aro-mas, sendo alguns mais ou menos complexos que os outros. Entre esses cheiros, podemos incluir aromas de frutas, ervas, mine-rais, vegetais, florais e muitos outros.

Os aromas são classificados como primários, secundá-rios e terciásecundá-rios.

Nos primários é onde se encon-tram os aromas florais. Esses aro-mas são provenientes da própria uva. Já os secundários vêm da fer-mentação, ocorrendo reações quí-micas que irão gerar aromas, co-mo, por exemplo, os lácteos. Já os terciários acontecem devido ao envelhecimento do vinho ou por seu estágio em barricas.

Mas, voltando aos primários, e especialmente aos aromas florais, quais uvas escolher para tentar encontrar esses cheiros?

Começamos pela Pinot Noir, uva ícone de Borgonha, como esse da foto acima. Dentre os tantos aromas que encontra-mos nessa delicada uva, pode-mos citar o de Violeta.

Já na aromática Torrontés, uva branca muito produzida na Argentina, o aroma de Lírio possivelmente es-tará presente.

A Flor de Laran-jeira pode facil-mente ser notada em vinhos da uva Moscatel.

Para os amantes de rosas, pode-mos encontrar seu aroma em vi-nhos feitos a par-tir das uvas Ne-gramaro ou Nebbiolo.

A Sauvignon Blanc poderá expressar aromas de Camomi-la e Jasmin.

A Gewürztraminer pode apresentar aromas de Gerânio e Flor de Laranjeira.

A tinta Petit Verdot possuir em sua cartela de aromas flores como Violeta e Gerânio.

Agora basta escolher um bom vinho das uvas listadas aci-ma e deixar que o vinho e as flo-res mostrem o que há de me-lhor na taça e nessa estação.

O aroma de Violeta é encontrado nos vinhos da uva Pinot Noir CAROLINA BOUERI @carolsflavors Ontem, 23 de setembro, foi comemorado o Dia do Sor-vete. A data foi criada pe-la Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS) para promover as vendas do doce gelado. O dia também marca a chegada da primavera, que co-meçou na quarta-feira (22).

Não existe comprovação so-bre o aparecimento desta iguaria. O primeiro registro de algo parecido ocorreu na China, há 4 mil anos, quando uma sobremesa à base de lei-te e arroz foi congelada na

ne-CAROLINA BOUERI Os brasileiros consomem quase um bilhão de litros de sorvete por ano; o sorvete de pipoca andou brilhando em reality show gastronômico

SORVETE DE PIPOCA

Ingredientes Sorvete

•500 ml de creme de leite fresco •½ xícara (chá) de milho de

pipoca (estoure na manteiga)

•2 latas de leite condensado

•500 ml de creme de leite

fresco batido em chantili

Ingredientes

Pipoca caramelada

•3 colheres (sopa) de óleo

•½ xícara (chá) de milho de

pipoca

•1 xícara (chá) de açúcar

•1 colher de chá de bicarbonato

de sódio

•1 colher de sopa de manteiga

Modo de preparo

Sorvete

•aQueça o creme de leite em

fogo médio sem deixar ferver. Fora do fogo, misture a pipoca estourada e deixe esfriar. Passe a mistura por uma penei-ra fina, apertando bem, papenei-ra reter somente a casca da pipoca. Descarte a casca e reserve a massa de pipoca.

•na batedeira, bata 500g de

creme de leite fresco bem gelado por dois minutos (picos moles). Reserve.

• no liquidificador, bata o leite

condensado por 1 minuto. Misture à massa de pipoca e,

delicadamente, incorpore o chantili. Despeje em pote com tampa e leve ao freezer até endurecer (umas 3 horas).

Modo de preparo

Pipoca caramelada

•leve o óleo com a pipoca ao

fogo em uma pipoqueira. Em uma panela, derreta o açúcar em fogo baixo. Quando o açúcar começar a ficar marrom, incorpore a manteiga e o bicarbonato. Coloque as pipo-cas estouradas e as misture ao caramelo. Transfira para uma forma e deixe esfriar. Utilize para decorar o sorvete.

Sorvete: acidente

que virou sucesso

Sobremesa que nasceu na China, rodou a Europa

e virou o queridinho do Brasil tem dia nacional

ve, por acidente. A partir daí, a receita se espalhou, mas apenas entre a nobreza, que podia dispor de leite (então uma mercadoria cara) e tinha como conservar a neve até o verão, valendo-se de câmaras frigoríficas subterrâneas.

Em sua viagem à China, em 1271, Marco Polo teria encon-trado grande variedade de cre-mes congelados de frutas. As receitas vieram em sua baga-gem, mas não saíram da Itália até meados do século XVI, quando Buontalenti, cozinhei-ro de Catarina de Médici, in-troduziu a requintada sobre-mesa na corte francesa. Em 1670, o siciliano Francisco Pro-cópio abriu em Paris um café que vendia sorvetes – a primei-ra sorveteria da história. O

su-cesso foi tão grande que, seis anos depois, havia mais de 250 fabricantes de sorvete na capi-tal francesa.

Aqui no Brasil, a primeira sorveteria foi instalada no Rio de Janeiro. Para matar a vonta-de da coroa portuguesa, em 1834, o navio americano Mada-gascar, trouxe de Boston cerca de 200 toneladas de gelo. O ge-lo foi envolto em serragem e enterrado em buracos – com a técnica, durou cinco meses.

Para celebrar essa delícia, cujo consumo no Brasil se aproxima de 1 bilhão de litros por ano, escolhi uma receita surpreendente, que no mês passado andou brilhando no reality show gastronômico mais famoso do país: o sorve-te de pipoca! ACERVO PESSOAL Os aromas florais são classificados como primários, ou seja, provêm da própria uva

Referências

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