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OURO NA VIDA É TER SAÚDE!

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Academic year: 2021

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Os atletas podem não concordar, mas

o importante mesmo é competir. Exigir

cada vez mais do seu próprio corpo

em busca de uma saúde nota 10,

dig-na de um pódio. Do bebê que dá as

primeiras braçadas na água ao idoso

que usa as praças como espaço social

e de exercícios.

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OLÁ PARTICIPANTE!

SEJA MUITO BEM-VINDO!

Mais um ano se passou e, novamente, apresentamos neste Relatório Anual de Informações da Mauá Prev o fechamento do exercício 2015.

Neste Relatório Anual de Informações, consolidamos todos os documentos que permitem a análise comple-ta da Entidade com relação ao patrimônio, despesas, investimentos, situação atuarial e outras informações pertinentes ao plano.

Em um ano como 2015, marcado por dificuldades na economia do país, a gestão de qualquer produto financeiro é desafiadora. No âmbito da previdência complementar esta responsabilidade é ainda poten-cializada pelo senso de proteção de um patrimônio que deverá integrar a renda de toda uma família no momento da aposentadoria.

Por isso, é preciso se reinventar, otimizar recursos, tra-balhar de forma inteligente e contar com o melhor de cada profissional para cuidar do patrimônio dos nos-sos participantes.

O corriqueiro ditado de que crise é oportunidade nos fortalece, assim que trabalhamos em 2015 e assim tra-balharemos em 2016.

Analise com atenção este Relatório que traduz, de forma numérica e precisa, o resultado do trabalho de toda nossa equipe.

A você participante, uma boa leitura! Um grande abraço, Mauá Prev (21) 3804-3190/3123 maua.prev.ext@lafargeholcim.com www.mauaprev.com.br EVOLUÇÃO DO NÚMERO TOTAL DE PARTICIPANTES

A cada ano, cresce o número de pessoas que buscam uma aposentadoria segura. Veja a evolução do número total de participantes da Mauá Prev nos últimos 3 anos.

PATRIMÔNIO DA ENTIDADE

Evolução do nosso patrimônio nos últimos 3 anos: total da reserva acumulada pelos participantes e patrocinadora(s) para pagar os benefícios futuros de cada um.

A MAUÁ PREV EM 2015

CONHEÇA UM POUCO MAIS

O TAMANHO DA SUA ENTIDADE

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DESEMPENHO ECONÔMICO

2015 E PERSPECTIVAS 2016

O ano de 2015 foi marcado por muita volatilidade no mercado financeiro, sendo bastante difícil também para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Porém, houve algumas oportunidades em determinados investimentos, especialmente com relação aos ativos de Renda Fixa e Investimento no Exterior.

Leia, a seguir, um breve resumo dos principais aconte-cimentos do mercado financeiro global e doméstico, ou seja, nacional.

ECONOMIA NO CENÁRIO GLOBAL

A economia chinesa causou impacto nos mercados glo-bais, dada sua desaceleração e, com isso, desencadeou queda nos preços de várias commodities, entre elas o mi-nério de ferro, que é um produto bastante exportado pelo Brasil. Ao longo dos últimos anos, a China vem mudando seu eixo dinâmico, pois antes tinha uma economia pauta-da em exportação e hoje já se vê como um país voltado para o consumo interno, com políticas fiscais e monetá-rias expansionistas. Outro ponto a ser considerado é o mercado acionário chinês que vem oscilando muito nos últimos meses e preocupando os agentes de mercado. Já a região da Zona do Euro se apresenta em uma si-tuação diferente das demais. A suposição é de que o estágio em que se encontra atualmente sua economia se assemelha muito ao da economia norte americana há alguns anos, no início do programa de incentivo monetário (quantitative easing) quando foi implementa-do uma série de mecanismos voltaimplementa-dos para estimular o crescimento. Isso porque o Banco Central Europeu adotou medidas de estímulo à economia da região, e assim, retomar um ciclo de crescimento. Porém, os resul-tados ainda não foram animadores, pois muitos dados ficaram abaixo das expectativas por problemas internos e outros imprevistos externos, tais como problemas na região do oriente médio, com repercussão negativa sus-citando novos desafios pela frente.

Com relação à economia americana, foi apresentado resultado positivo e um crescimento consistente, com destaque para a expressiva melhora do mercado de trabalho e outros indicadores de atividade econômica, como redução da taxa de desemprego, atividade indus-trial entre diversos outros dados positivos. Essa perspec-tiva de retomada do ciclo de crescimento, com dados mais significativos, foi acolhida de forma positiva pelos formuladores de políticas econômicas, resultando na elevação das taxas de juros americanas em 0,25%, que agora deverá se situar entre 0,25% e 0,50%.

ECONOMIA NO CENÁRIO DOMÉSTICO

A respeito da economia brasileira, os impasses políticos dominaram os noticiários tanto locais como globais.

Ti-vemos ainda o rebaixamento do rating do Brasil perante as agências classificadoras de risco, por conta do afas-tamento do compromisso fiscal. Esse ano conturbado trouxe muitas incertezas para os investidores, além disto, as bases da economia se fragilizaram consideravelmente:

• retração de 3,8% no PIB (Produto Interno Bruto); • a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no ano foi de 10,67%, aci-ma do limite superior de 6,50%;

• a taxa básica de juros fechou o ano em 14,25%, com um aumento de 2,50% ao longo do ano; • houve uma desvalorização considerável do real frente ao dólar.

Com o cenário econômico bastante deteriorado, os ati-vos de Renda Fixa apresentaram alta volatilidade. No entanto, isso deve ser creditado principalmente ao ce-nário político, que assim como em 2014 ao longo de 2015 esteve mais presente na precificação dos ativos do que os fundamentos econômicos.

Na renda variável, o cenário não foi diferente. Além dos efeitos dos problemas políticos, o risco de um rebaixamen-to do rating brasileiro, aliado à expectativa do FED (Federal Reserve – Banco Central Americano) aumentar a taxa de juros americana, e suas efetivações, trouxeram aos princi-pais índices da bolsa brasileira um resultado bastante des-favorável. Os principais índices encerraram o ano de 2015 com uma queda de -13,31% (Ibovespa) e -12,41% (IBrX). PERSPECTIVAS 2016

O ano de 2016 tende a ser bastante desafiador, pois até o momento as medidas indicadas para que seja feito o ajuste fiscal não foram implantadas. Pela frente, teremos uma perspectiva de inflação acima do limite superior, resultado negativo do PIB, taxa de juros alta ao longo do ano, déficit orçamentário da economia americana em crescimento, dólar se valorizando perante as princi-pais moedas no mundo e a região da Zona do Euro e China com poucas mudanças significativas. No entanto, o mercado financeiro indica em ajustes nos preços dos ativos quando ocorrem sinalizações concretas de mu-danças, portanto, uma boa condução no cenário políti-co e indicações de crescimento da epolíti-conomia refletiriam em uma melhora para o cenário de 2016.

RESULTADO DOS INVESTIMENTOS

Diante do cenário desfavorável descrito acima, a renta-bilidade adquirida pelos investimentos realizados pela Mauá Prev neste exercício é considerada satisfatória, com políticas de investimentos adequadas à situação e com foco na preservação do patrimônio da entidade e dos seus participantes.

RENTABILIDADE DO SEU PLANO

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ÚLTIMOS

3 ANOS Plano Mauá PREVRentabilidade do CDI INPC Regra AntigaPOUP Regra novaPOUP

2013 2,30% 8,06% 5,56% 6,37% 5,81

2014 8,90% 10,82% 6,23% 7,08% 7,08

2015 8,40¨% 13,23% 11,28% 8,07% 8,07

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

EM R$ MIL

PLANO DE APOSENTADORIA MAUÁ PREV

DESCRIÇÃO 2015 2014 Pessoal e Encargos 631.076,71 565.673,22 Pessoal Próprio 630.813,56 517.836,38 Outros 263,15 47.836,84 Treinamentos/congressos e seminários 7.148,23 6.712,46 Viagens e estadias 3.343,01 15.639,03 Serviços de Terceiros 924.917,70 669.514,51 Auditoria Externa 31.900,00 30.000,00 Consultoria Atuarial 205.199,12 184.759,67 Consultoria Contábil 137.438,76 129.378,57 Gestão/Planejamento Estratégico 519.687,40 310.396,31 Informática 760,00 1.748,00 Recursos Humanos 1.526,32 - Comunicação 20.000,00 - Outros 8.406,10 13.231,96 Assessorias 6.775,10 11.740,96 Serviços Gráficos 1.631,00 1.491,00 Despesas Gerais 252.107,37 193.050,06 Entidades de Classe 8.865,16 7.948,80 Reembolso de Despesas 14.350,18 16.945,88 Materiais e Serviços 35.558,15 39.998,00 Despesas Cartorárias 4.527,33 602,18

Encargos por Atraso 5.552,52 2.993,93

Impostos Taxas e Contribuições 28,10 1.130,81

Despesas de Consumo - 75,71 Certificados 654,00 - Manutenções 1.196,93 572,75 Condomínio 181.375,00 122.782,00 Tributos 151.950,62 119.965,64 PIS/COFINS 115.220,14 91.004,91 TAFIC 10.524,94 10.500,00 IPTU 26.205,54 18.460,73 Taxa de Administração 201.187,28 185.582,38 Taxa de Custódia 86.888,80 82.642,06 Central de Custódia e Liquid Financ - CETIP 40.353,93 38.653,41 Sistema Especial de Liquid e Custódia - SELIC 1.764,79 1.876,04 Consultoria de Investimentos 97.540,08 73.881,96

Corretagens 7.711,29 14.940,90

Total 2.405.989,81 1.968.131,67

CONDIÇÃO PATRIMONIAL E CONTÁBIL

Para a BINAH AUDITORES INDEPENDENTES as demonstra-ções contábeis da Mauá Prev apresentaram adequadamente, em 31 de dezembro de 2015, a posição patrimonial e finan-ceira da Entidade, estando de acordo com as disposições le-gais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das Entidades fechadas de previdência complementar.

PARECER ATUARIAL

A Avaliação Atuarial foi realizada pela Mercer Human Resource Consulting. A consultoria atesta que, com

base nas hipóteses e métodos atuariais adotados em 31 de dezembro de 2015, os planos de aposentadoria da Mauá Prev estão equilibrados, ou seja, financeiramente estáveis para pagamento dos benefícios concedidos e a conceder. A continuidade do plano depende exclusi-vamente do pagamento das contribuições previstas nos Planos de Custeio para manter este equilíbrio.

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Mulher Homem Até 30 de dezembro de 2018 85 95 De 31 de dez/18 a 30 de dez/20 86 96 De 31 de dez/20 a 30 de dez/22 87 97 De 31 de dez/22 a 30 de dez/24 88 98 De 31 de dez/24 a 30 de dez/26 89 99 De 31 de dez/2026 em diante 90 100

FIQUE POR DENTRO DA

PREVIDÊNCIA SOCIAL

APOSENTADORIA

A Lei nº 13.183 aprovada no ano passado trouxe, dentre outras novidades, uma alternativa ao Fator Previdenciário com a regra denominada como “85/95 progressiva” para a concessão da aposentadoria.

Essa nova regra estipula um sistema de pontos, resulta-do da soma da idade com o tempo de contribuição, para que a pessoa possa se aposentar pelo valor integral, sem a aplicação do fator previdenciário que reduz potencialmen-te o valor do benefício. Idade do contribuinte

+

tempo de contribuição __________________________________________

=

pontuação EXEMPLO 55 anos

+

30 anos __________________________________________

=

85

FIQUE POR DENTRO DA

PREVIDÊNCIA SOCIAL

PENSÃO POR MORTE

O benefício de pensão por morte é pago aos dependentes do segurado da Previdência Social no caso de morte ou de desaparecimento, quando a morte presumida for declara-da judicialmente.

No ano passado foi sancionada a Lei n° 13.135 que alte-ra, dentre outros pontos, o tempo de duração do referido benefício especificamente para os dependentes cônjuges e companheiros, passando este a ser atrelado à idade desses dependentes. O valor da pensão foi mantido como 100% do benefício percebido pelo segurado falecido. Para cônjuge ou companheiro cujo casamento ou união estável se iniciou em menos de dois anos antes do falecimento do segurado, ou se o trabalhador tiver acumulado menos de 18 contribuições mensais à Previdência, a duração da pensão é de quatro meses a partir da data do falecimento. Para cônjuge ou companheiro com pelo menos 2 anos de casamento ou união estável e com, no mínimo, 18 contri-buições mensais do segurado à Previdência, a duração do benefício será conforme a tabela a seguir:

No que se refere à pensão por morte destinada aos filhos, ficou definido que o benefício cessará aos 21 anos de ida-de, com exceção do filho inválido, que terá o benefício enquanto perdurar a condição de invalidez.

Consulte o site da Previdência Social para tirar todas as

suas dúvidas: www.previdencia.gov.br.

IDOSOS COM MOBILIDADE REDUZIDA DEVEM REALIZAR ATIVIDADE FÍSICA TRÊS OU MAIS DIAS POR SEMANA, COMO FORMA DE ME-LHORAR O EQUILÍBRIO E EVITAR QUEDAS. Fonte: Organização Mundial de Saúde.

Tempo de recebimento

do benefício Tempo de recebimento do benefício menos de 21 anos 3 anos

entre 21 e 26 anos 6 anos entre 27 e 29 anos 10 anos entre 30 e 40 anos 15 anos entre 41 e 43 anos 20 anos a partir de 44 Vitalício Mulheres: mínimo de 85 pontos

e 30 anos de contribuição.

Homens: mínimo de 95 pontos

e 35 anos de contribuição.

Para as mulheres, a soma deve atingir um total de 85 pon-tos. No caso dos homens, a soma deve ser de 95 ponpon-tos. O tempo mínimo de contribuição previdenciária é de 30 anos para as mulheres e de 35 para os homens.

Esta regra é chamada de “regra 85/95 progressiva” por-que a partir de 31 de dezembro de 2018 a soma avançará um ponto a cada 2 anos até 31 de dezembro de 2026, até atingir o total de 90 para as mulheres e 100 pontos para os homens, acompanhando, assim, o aumento da expectativa de vida do brasileiro.

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SE PREPARANDO PARA O FUTURO?

ENTÃO, PEGUE ESSAS DICAS.

MAIS SIMPLES DO QUE 2 + 2 = 4

Quanto mais recursos você acumular, maior será o seu montante no futuro e, consequentemente, maior será a sua renda mensal.

• Quanto mais você contribuir, maior será seu saldo. • Comece logo, pois se precisar colocar mais dinheiro no plano para atingir a renda desejada, você poderá contar com o tempo e com a rentabilidade.

• Acompanhe de perto a rentabilidade do seu plano. • Considere que haverá altas e baixas no mercado financei-ro, o que pode atrapalhar suas previsões e o gerenciamento dos seus recursos. Desde 1979 aconteceram quatro grandes crises mundiais. Levando em conta que as aposentadorias duram um longo período, os aposentados devem se planejar para crises no futuro.

• Preserve seu patrimônio: se por alguma eventualidade você tiver acesso aos recursos antes da aposentadoria, lembre-se que a segurança financeira de amanhã depen-derá de cada real poupado hoje.

Suas contribuições

Contribuições da empresa

Rentabilidade

Seu saldo de conta

Este tipo de exercício, além de muito interessante e envol-vente, é um importante passo para introduzi-lo no seu pla-nejamento financeiro de longo prazo, afinal, será o seu futuro e a sua renda na aposentadoria.

Se tiver dúvidas, procure a entidade por meio dos canais de comunicação oferecidos que teremos o maior prazer em ajuda-lo.

+

+

=

AGORA, VAMOS COMEÇAR A

PLANEJAR A SUA VIDA:

Imagine um casal que, ao se aposentar com 60 anos de idade, poderá viver por mais 30 anos, dada a longevidade crescente da população. É vida e tempo suficiente para realização de muitos sonhos e conquistas.

Porém, se isto não for reconhecido e planejado, faltarão recursos para a aposentadoria. Por isso, é preciso ter patri-mônio para manter o padrão de vida ao se aposentar, es-pecialmente aquelas pessoas que têm, na ativa, uma renda superior ao valor teto pago pela previdência social. É muito comum os participantes dos planos de previdência complementar não saberem como calcular o montante de recursos necessários para gerar uma renda adequada na aposentadoria e geralmente estimam um valor menor do que realmente irão precisar. Como resultado, se aposen-tam antes do que seria financeiramente prudente.

ENTÃO COMO FAÇO?

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GLOSSÁRIO

Chegou a hora de analisar os documentos referentes ao ano de 2014 que comprovam a solidez da Mauá Prev. Porém, antes dessa análise, você não deve estar familia-rizado com os termos contidos neste documento. Desta forma, preparamos este Glossário para lhe explicar o que significa cada um deles:

• o Balanço Patrimonial apresenta a posição fi-nanceira e patrimonial da entidade em 31 de de-zembro, representando, portanto, uma posição estática. O ativo é o conjunto de bens, direitos e aplicações de recursos e o passivo compreende as obrigações para com os participantes e terceiros. • a Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS) apresenta a movimentação do pa-trimônio social da entidade através das adições (entradas) e deduções (saídas) de recursos. • a Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios apresenta a movimentação do ativo líquido do plano de benefícios através das adições (entradas) e deduções (saídas) de recursos. • a Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios (DAL) evidencia a composição do ativo líquido do plano de benefícios no exercício a que se referir, apresentando saldos de contas do ativo e passivo.

• a Demonstração do Plano de Gestão Adminis-trativa Consolidada (DPGA) revela a atividade administrativa da entidade, apresentando a mo-vimentação do fundo administrativo através das receitas, despesas e rendimento obtido no exercí-cio a que se referir.

• a Demonstração do Plano de Gestão Adminis-trativa por Plano de Benefícios apresenta a ativida-de administrativa da entidaativida-de, relativa a cada pla-no de benefícios, evidenciando a movimentação do fundo administrativo existente em cada plano. • a Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios (DOAP) evidencia a compo-sição do patrimônio de cobertura do plano de benefícios no exercício a que se referir, apresen-tando o detalhamento das provisões matemáticas e o equilíbrio técnico.

• o Demonstrativo de Investimentos revela a cação de recursos da entidade, os limites de alo-cação atual versus o que foi definido pela política de investimentos e a legislação vigente, os recursos com gestão terceirizada, a rentabilidade dos inves-timentos por segmento (renda fixa, renda variável etc.), a diferença entre a rentabilidade do

segmen-to e a meta atuarial da entidade, os cussegmen-tos de ges-tão dos recursos e as modalidades de aplicação. • o fundo significa o ativo administrado pela entidade, que será investido de acordo com os critérios fixados anualmente pelo Conselho De-liberativo, por meio da política de investimentos. • a meta atuarial é uma meta de rentabilidade utiliza-da como parâmetro para o retorno dos investimentos do fundo, de forma que os eventuais compromissos futuros da entidade possam ser cumpridos.

• o parecer atuarial é um relatório preparado por um estatístico especializado em seguros e previ-dência (atuário), que apresenta estudos técnicos sobre o plano de previdência que estiver anali-sando. Seu objetivo é avaliar a saúde financeira da entidade para poder honrar o pagamento dos benefícios presentes e futuros.

• o participante é a pessoa que está inscrita como tal no plano. Para conhecer a definição exata de participante e também a de beneficiário, leia o regulamento do seu plano.

• a patrocinadora é a empresa que custeia o plano junto com os participantes (isso quando as contribuições dos participantes estão previstas no regulamento). Um plano de previdência comple-mentar pode ter uma ou mais patrocinadoras. • a política de investimentos é um documento de periodicidade anual que apresenta diversas infor-mações, como: 1) critérios de alocação de recursos entre os segmentos de renda fixa, renda variável etc.; 2) objetivos específicos de rentabilidade para cada segmento de aplicação; 3) limites utilizados para investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão e/ou coobrigação de uma mesma pes-soa jurídica; 4) limites utilizados para a realização de operações com derivativos e 5) avaliação do cenário macroeconômico de curto, médio e lon-go prazos, entre outras coisas. Estas informações auxiliam na avaliação dos recursos investidos, na escolha das instituições financeiras que vão admi-nistrar os investimentos e na avaliação dos limites de risco de mercado e de crédito, por exemplo. Neste relatório anual, você terá a oportunidade de ver o resumo da política de investimentos.

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

BALANÇO PATRIMONIAL

R$ MIL ATIVO 2015 2014 DISPONÍVEL 123 262 REALIZÁVEL 169.444 156.046 Gestão Previdencial 2.085 1.361 Gestão Administrativa 117 149 Investimentos 167.242 154.536 Títulos Públicos 49.392 46.307 Ações 7.305 7.396 Fundos de Investimento 97.259 87.994 Derivativos 5 7 Investimentos Imobiliários 12.450 12.082 Empréstimos e Financiamentos 831 750 PASSIVO 2015 2014 EXIGÍVEL OPERACIONAL 1.498 792 Gestão Previdencial 686 205 Gestão Administrativa 467 379 Investimentos 345 208 PATRIMÔNIO SOCIAL 168.069 155.516

Patrimônio de Cobertura do Plano 165.272 153.138

Provisões Matemáticas 164.976 151.263

Benefícios Concedidos 72.890 65.118

Benefícios a Conceder 93.454 87.793

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (1.368) (1.648)

Equilíbrio Técnico 296 1.875

Resultados Realizados 296 1.875

Superávit Técnico Acumulado 296 1.875

Fundos 2.797 2.378

Fundos Previdenciais 1.401 1.128

Fundos Administrativos 401 326

Fundos de Investimentos 995 924

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL

R$ MIL

DESCRIÇÃO 2015 2014 Variação (%)

A) Patrimônio Social - início do exercício 155.516 141.085 10,23%

1. Adições 26.023 25.064 3,83%

(+) Contribuições Previdenciais 11.239 9.101 23,49%

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 12.235 13.941 (12,24%)

(+) Receitas Administrativas 2.448 1.909 28,23%

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Administrativa 30 35 (14,29%)

(+) Constituição de Fundos de Investimentos 71 78 (8,97%)

2. Destinações (13.470) (10.633) 26,68%

(-) Benefícios (11.067) (8.680) 27,50%

(-) Despesas Administrativas (2.403) (1.953) 23,04%

3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 12.553 14.431 (13,01%)

(+/-) Provisões Matemáticas 13.713 14.958 (8,32%)

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (1.579) (631) 150,24%

(+/-) Fundos Previdenciais 273 35 680,00%

(+/-) Fundos Administrativos 75 (9) (933,33%)

(+/-) Fundos dos Investimentos 71 78 (8,97%)

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DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS

PLANO DE APOSENTADORIA DA MAUÁ PREV

R$ MIL

DESCRIÇÃO 2015 2014 Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 154.266 139.904 10,27%

1. Adições 24.724 24.261 1,91%

(+) Contribuições 12.489 10.320 21,02%

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 12.235 13.941 (12,24%)

2. Destinações (12.317) (9.899) 24,43%

(-) Benefícios (11.067) (8.680) 27,50%

(-) Custeio Administrativo (1.250) (1.219) 2,54%

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 12.407 14.362 (13,61%)

(+/-) Provisões Matemáticas 13.713 14.958 (8,32%)

(+/-) Fundos Previdenciais 273 35 680,00%

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (1.579) (631) 150,24%

4. Operações Transitórias - - 0,00% B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 166.673 154.266 8,04% C) Fundos não previdenciais 1.396 1.250 11,68%

(+/-) Fundos Administrativos 401 326 23,01%

(+/-) Fundos dos Investimentos 995 924 7,68%

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS

PLANO DE APOSENTADORIA DA MAUÁ PREV

R$ MIL DESCRIÇÃO 2015 2014 Variação (%) 1. Ativos 169.096 155.921 8,45% Disponível 122 262 (53,44%) Recebível 2.486 1.687 47,36% Investimento 166.488 153.972 8,13% Títulos Públicos 49.383 46.307 6,64% Ações 7.254 7.352 (1,33%) Fundos de Investimento 96.612 87.511 10,40% Derivativos 4 7 (42,86%) Investimentos Imobiliários 12.404 12.045 2,98% Empréstimos e Financiamentos 831 750 10,80% 2. Obrigações 1.027 405 153,58% Operacional 1.027 405 153,58%

3. Fundos não Previdenciais 1.396 1.250 11,68%

Fundos Administrativos 401 326 23,01%

Fundos dos Investimentos 995 924 7,68%

4. Resultados a Realizar - - 0,00% 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 166.673 154.266 8,04%

Provisões Matemáticas 164.976 151.263 9,07%

Superávit/Déficit Técnico 296 1.875 (84,21%)

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DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (CONSOLIDADA)

R$ MIL

DESCRIÇÃO 2015 2014 Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 326 335 (2,69%) 1. Custeio da Gestão Administrativa 2.478 1.944 27,47%

1.1. Receitas 2.478 1.944 27,47%

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.250 1.219 2,54%

Custeio Administrativo dos Investimentos 1.186 682 73,90%

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 7 7 0,00%

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 30 35 (14,29%)

Outras Receitas 5 1 400,00% 2. Despesas Administrativas 2.403 1.953 23,04% 2.1. Administração Previdencial 1.633 1.321 23,62% Pessoal e encargos 631 566 11,48% Treinamentos/congressos e seminários 7 7 0,00% Viagens e estadias 3 16 (81,25%) Serviços de terceiros 852 596 42,95% Despesas gerais 68 68 0,00% Tributos 72 68 5,88%

2.2. Administração dos Investimentos 770 632 21,84%

Serviços de terceiros 505 456 10,75%

Despesas Gerais 184 124 48,39%

Tributos 81 52 55,77%

3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas - - 0,00% 4. Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios - - 0,00% 5. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00% 6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) 75 (9) (933,33%) 7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 75 (9) (933,33%) 8. Operações Transitórias - - 0,00% B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+7+8) 401 326 23,01%

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO

ADMINISTRATIVA POR PLANO DE BENEFÍCIOS

R$ MIL

DESCRIÇÃO 2015 2014 Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 326 335 (2,69%) 1. Custeio da Gestão Administrativa 2.478 1.944 27,47%

1.1. Receitas 2.478 1.944 27,47%

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.250 1.219 2,54%

Custeio Administrativo dos Investimentos 1.186 682 73,90%

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 7 7 0,00%

Resultado Positivo dos Investimentos 30 35 (14,29%)

Outras Receitas 5 1 400,00% 2. Despesas Administrativas 2.403 1.953 23,04% 2.1. Administração Previdencial 1.633 1.321 23,62% 2.1.1 Despesas Comuns - - 0,00% 2.1.2 Despesas Específicas 1.633 1.321 23,62% Pessoal e encargos 631 566 11,48% Treinamentos/congressos e seminários 7 7 0,00% Viagens e estadias 3 16 (81,25%) Serviços de terceiros 852 596 42,95% Despesas gerais 68 68 0,00% Tributos 72 68 5,88%

2.2. Administração dos Investimentos 770 632 21,84% 2.2.1 Despesas Comuns - - 0,00% 2.2.2 Despesas Específicas 770 632 21,84%

Serviços de terceiros 505 456 10,75%

Despesas gerais 184 124 48,39%

Tributos 81 52 55,77%

(12)

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO

às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Em milhares de reais

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS

PLANO DE APOSENTADORIA DA MAUÁ PREV

R$ MIL DESCRIÇÃO 2015 2014 Variação (%) Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 168.695 155.595 8,42% 1. Provisões Matemáticas 164.976 151.263 9,07% 1.1. Beneficios Concedidos 72.890 65.118 11,94% Contribuição Definida 15.892 12.461 27,53% Benefício Definido 56.998 52.657 8,24% 1.2. Benefício a Conceder 93.454 87.793 6,45% Contribuição Definida 91.172 82.155 10,98%

Saldo de contas - parcela patrocinador(es)/instituidor(es) 46.340 42.182 9,86%

Saldo de contas - parcela participantes 44.832 39.973 12,16%

Benefício Definido 2.282 5.638 (59,52%)

1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir (1.368) (1.648) (16,99%)

(-) Déficit equacionado (1.368) (1.648) (16,99%)

(-) Patrocinador(es) (1.368) (1.648) (16,99%)

2. Equilíbrio Técnico 296 1.875 (84,21%) 2.1. Resultados Realizados 296 1.875 (84,21%)

Superávit técnico acumulado 296 1.875 (84,21%)

Reserva de contingência 242 1.181 (79,51%)

Reserva para revisão de plano 54 694 (92,22%)

3. Fundos 2.396 2.052 16,76%

3.1. Fundo Previdencial 1.401 1.128 24,20% 3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 995 924 7,68% 4. Exigível Operacional 1.027 405 153,58% 4.1. Gestão Previdencial 686 205 234,63% 4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 341 200 70,50% 5. Exigível Contingencial - - 0,00%

Quantidade

Participantes AssistidosAposentados Assistidos Beneficiários de Pensão DESCRIÇÃO Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino

Até 24 anos 99 50 - - - -De 25 a 34 anos 685 297 - - - -De 35 a 54 anos 1.240 254 1 - - 3 De 55 a 64 anos 177 18 40 4 - 4 De 65 a 74 anos 11 - 41 1 - 5 De 75 a 84 anos 3 - 14 - - -Mais de 85 anos - - 3 - - -Total 2.215 619 99 5 - 12 1. CONTEXTO OPERACIONAL

A MAUÁ PREV - Sociedade de Previdência Privada é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito pri-vado, nos termos do artigo 5º, Item II, da Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, revogada pela Lei Complemen-tar nº 109, de 29 de maio de 2001.

O funcionamento da Entidade foi autorizado pela Porta-ria nº 3.680 do Ministério da Previdência Social – MPS por prazo indeterminado em 18 de dezembro de 1991. A MAUÁ PREV possui autonomia administrativa, finan-ceira e patrimonial, tendo por objetivo complementar os benefícios assegurados pela previdência social oficial, sendo patrocinada pelas seguintes empresas:

• Parex Group Indústria e Comércio de Argamassas S.A.; • Lafarge Sudeste S.A.;

• Lafarge Brasil S.A.;

• Mauá Prev - Sociedade de Previdência Privada; • Kerneos do Brasil Produção e Comércio de Aluminosos Ltda.;

• Siniat S.A. Mineração, Indústria e Comércio; e • Siniat Holding Brasil, Comércio, Indústria e Importação S.A.

A MAUÁ PREV possui apenas um plano de benefícios na modalidade contribuição variável denominado Plano de Aposentadoria Mauá Prev.

(13)

2. APRESENTAÇÃO DAS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em atendimento às disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previ-dência complementar, especificamente a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 (alterada em alguns itens pelas Resoluções CNPC nº 12, de 19 de agosto de 2013, nº 16, de 19 de novembro de 2014, e nº 20, de 18 de junho de 2015), Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 (al-terada pelas Instruções MPS/PREVIC nº 01, de 22 de março de 2011, nº 05, de 08 de setembro de 2011, nº 06, de 13 de novembro de 2013, nº 15, de 12 de novembro de 2014, nº 21, de 23 de março de 2015 e nº 25, de 17 de dezembro de 2015) e a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a ITG 2001 (NBC TE 11), e as práticas contábeis brasileiras.

Essas diretrizes não requerem a divulgação em separa-do de ativos e passivos de curto prazo e de longo pra-zo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e pas-sivos, observadas as gestões previdencial, assistencial e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC TG 26.

A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apre-senta, além das características já descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões distintas (Previden-cial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investi-mentos, que é comum às Gestões Previdencial e Adminis-trativa, segundo a natureza e a finalidade das transações. Conforme Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, alterada pela Resolução CNPC nº 12, de 19 de agosto de 2013, as entidades fechadas de previdência complementar apresentam os seguintes demonstrativos contábeis:

• Balanço Patrimonial Consolidado;

• Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS (consolidada);

• Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DMAL;

• Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – DAL;

• Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA (consolidada);

• Demonstração do Plano de Gestão Administrativa por Plano de Benefícios;

• Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios - DPT.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas pela entidade estão resumidas a seguir:

a) Registro das Adições, Deduções, Receitas, Despesas, Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas

As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão Administrativa, as Rendas/Varia-ções Positivas e DeduRendas/Varia-ções/VariaRendas/Varia-ções Negativas do Fluxo de Investimento, são escrituradas pelo regime contábil de competência de exercícios.

As contribuições dos autopatrocinados são registradas pelo regime de caixa, por ocasião do recebimento conforme pra-zo previsto no regulamento do plano de benefícios.

b) Provisões Matemáticas e Fundos da Gestão Previdencial

São apurados com base em cálculos atuariais, procedi-dos por atuários contrataprocedi-dos pela MAUÁ PREV e repre-sentam os compromissos acumulados no encerramento do exercício, quanto aos benefícios concedidos e a con-ceder aos participantes ou seus beneficiários.

c) Estimativas Atuariais e Contábeis

As estimativas atuariais e contábeis foram baseadas em fatores objetivos que refletem a posição em 31 de de-zembro de 2015 e 2014, com base no julgamento da administração para determinação dos valores adequa-dos a serem registraadequa-dos nas demonstrações contábeis. Os itens significativos sujeitos às referidas estimativas incluem as provisões matemáticas, calculadas atuarial-mente por profissional externo.

d) Operações Administrativas

Em conformidade com a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, os registros das operações adminis-trativas são efetuados através do Plano de Gestão Admi-nistrativa – PGA, que possui patrimônio compartilhado com o plano de benefícios previdencial.

O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (Previ-dencial, Investimentos e Diretas), deduzidas das despesas da administração previdencial e dos investimentos, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo. O saldo do Fundo Administrativo não caracteriza obrigações ou direitos aos patrocinadores, participantes e assistidos dos planos. As receitas administrativas da MAUÁ PREV são debitadas ao Plano Previdencial em conformidade com o plano de custeio vigente.

(14)

e) Realizável

• Gestão Previdencial

O realizável previdencial é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representado pelos valores e pelos direitos da Entidade, relativos às contribuições das patrocinadoras e dos participantes, exceto para os participantes autopatrocinados que são registrados pelo regime de caixa.

• Gestão Administrativa

O realizável administrativo é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representado pelos valores a receber decorrentes de operações de na-tureza administrativa.

• Fluxo dos Investimentos

Em atendimento à Resolução do CGPC nº 4, de 30 de ja-neiro de 2002, alterada pela Resolução do CGPC nº 22 de 25 de setembro de 2006, os títulos e valores mobiliá-rios devem ser classificados em duas categorias, a saber: o Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem freqüentemente negociados. São contabilizados pelo custo de aquisi-ção, acrescido dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas não realizadas reconhecidos no resultado do exercício. o Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários com vencimentos superiores a 12 (doze) me-ses da data de aquisição, os quais a entidade mantém interesse e capacidade financeira de manter até o ven-cimento, sendo classificados como de baixo risco por agência de risco do país, e que serão avaliados pela taxa de rendimentos intrínseca dos títulos, ajustados pelo valor de perdas permanentes, quando aplicável.

Os principais critérios de avaliação e de reconhecimen-to de receitas dos investimenreconhecimen-tos são os seguintes:

o Títulos Públicos

Os títulos públicos estão registrados pelo custo, acresci-do acresci-dos rendimentos auferiacresci-dos de forma pro rata temporis ajustados ao valor de mercado por ocasião do balanço. o Ações

As aplicações em ações são contabilizadas pelo custo de aquisição, acrescido das despesas de corretagem e outras taxas incidentes, sendo avaliadas pelo valor de mercado, considerando-se a cotação de fechamento do mercado do último dia do mês em que a ação foi negociada na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros conforme passou a determinar a Resolução CGPC nº 25, de 30 de junho de 2008. o Fundos de Investimentos

As aplicações em fundos de investimentos estão registra-dos pelo custo, acrescido registra-dos rendimentos auferiregistra-dos de forma pro rata até a data de encerramento do Balanço e

deduzidos, quando aplicável, das provisões para perdas. o Investimentos Imobiliários

São registrados ao custo de aquisição, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, ajus-tados pelo valor das reavaliações efetuadas e dedu-zida da depreciação. De acordo com o Ofício Cir-cular nº 07/SPC/GAB, de 8 de julho de 1996, ficou vedada a atualização monetária dos Investimentos Imobiliários a partir do exercício de 1996. A depre-ciação é calculada pelo método linear, de acordo com o prazo de vida útil de cada bem, estabelecido nos laudos de avaliação.

A provisão para perdas prováveis na realização dos ati-vos imobiliários (Valores a Receber) é constituída com base no valor vencido, conforme o número de dias de atraso, atendendo ao disposto no item 11, Anexo “A” da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009. o Empréstimos a Participantes

Os empréstimos estão demonstrados pelos valores originais das concessões por meio de instrumento particular, acres-cidos dos juros contratados calculados “pro rata tempo”. A provisão para perdas prováveis no recebimento das parcelas de empréstimos é constituída com base no valor vencido e vincendo, conforme o número de dias de atraso, conforme estabelecido no Item 11, Anexo “A” da Instrução SPC nº 34, de 24 de setem-bro de 2009 e descrito abaixo:

• 25% (vinte e cinco por cento) para atrasos entre 61 (sessenta e um) e 120 (cento e vinte) dias; • 50% (cinqüenta por cento) para atrasos entre 121 (cento e vinte e um) e 240 (duzentos e quarenta) dias; • 75% (setenta e cinco por cento) para atrasos entre 241 (duzentos e quarenta e um) e 360 (trezentos e sessenta) dias; e

• 100% (cem por cento) para atrasos superiores a 360 (trezentos e sessenta) dias.

A MAUÁ PREV não possui valores vencidos para consti-tuição desta provisão.

As Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Ne-gativas da carteira são apropriadas em contas específicas diretamente vinculadas à modalidade de aplicação.

f) Exigível Operacional

(15)

4. DISPONÍVEL

Registra as disponibilidades existentes em bancos, reco-nhecidas por seus valores em moeda nacional.

2015 2014

Banco Bradesco S/A 90 233

Santander S/A 21 15

BNP Paribas 6 2

BNP Paribas (Conservador) 6 12

123 321 5. REALIZÁVEL – GESTÃO PREVIDENCIAL

Registra os valores a receber das patrocinadoras, dos partici-pantes e autopatrocinados relativos às contribuições mensais.

a) Contribuições do mês

Refere-se a valores de contribuições previdenciais nor-mais e extraordinárias mensais devidas pelos patrocina-dores e participantes. 2015 2014 Patrocinadores 828 666 Participantes 716 647 Autopatrocinados 4 -1.548 1.313 b) Outros Realizáveis

Refere-se valores de transferências de recursos do plano de benefícios para cobertura do plano de ges-tão administrativa e transferência entre carteiras de Investimentos (Parcela BD e Parcela CD).

2015 2014 Transferência de Recursos do Plano para o PGA - 48 - 48 2015 2014 Transferência Entre Perfis 537 -537

-6. REALIZÁVEL – GESTÃO ADMINISTRATIVA

Registra os valores a receber decorrentes de operações da Gestão Administrativa.

a) Contribuições para custeio

Refere-se a valores a receber relativos às contribuições para o custeio administrativo devidas pelos patrocinado-res previstas na avaliação atuarial.

2015 2014

Patrocinadores 95 103

95 103

b) Despesas Antecipadas

Refere-se ao pagamento de quota extra de 13º

(despe-sas de condomínio) a ser reembolsado pela patrocina-dora Lafarge Brasil S.A.

2015 2014 Quota Extra 13º (despesas de condomínio) - 4 - 4 c) Adiantamento

Refere-se à utilização de recursos da Gestão Adminis-trativa relativos a adiantamento de despesas sobre folha salarial de funcionários. 2015 2014 Adiantamento a funcionários 16 38 16 38 d) Outros Realizáveis

Referem-se a créditos com a Caixa, relativo a Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço - FGTS recolhido a maior e reversão de recursos para o plano de benefícios.

2015 2014

Reversão de Recursos para o Plano de

Benefícios 6 3

Fundo de Garantia por

(16)

Considerando as disposições da Resolução CGPC nº 4/2002, a Entidade classificou toda a sua carteira de títulos e valores mobiliários na categoria “Títulos para Negociação”, com o propósito de serem negociados, independen-temente do prazo com relação da data de aquisição, os quais são avaliados mensalmente ao valor de mercado e seus efeitos reconhecidos no resultado do exercício.

• Composição por Prazo de Vencimento

2015 2014

DESCRIÇÃO Vencimento AtualizadoCusto MercadoValor de AtualizadoCusto MercadoValor de Títulos Públicos 59.371 49.392 52.975 46.307 Títulos Públicos Federais 59.371 49.392 52.975 46.307

Letras Financeiras do Tesouro Nacional 07/03/2015 - - 974 974

Letras Financeiras do Tesouro Nacional 07/03/2017 4.975 4.975 -

-Letras Financeiras do Tesouro Nacional 01/03/2018 207 207 -

-Letras Financeiras do Tesouro Nacional 01/03/2019 319 319 1.151 1.151

Notas do Tesouro Nacional 15/05/2015 - - 2.861 2.883

Notas do Tesouro Nacional 15/08/2018 7.551 6.885 7.000 6.326

Notas do Tesouro Nacional 15/08/2020 3.827 3.426 3.503 3.224

Notas do Tesouro Nacional 15/08/2021 1.539 1.351 -

-Notas do Tesouro Nacional 15/08/2022 17.760 14.392 16.348 13.826

Notas do Tesouro Nacional 15/08/2024 7.288 5.756 6.683 5.607

Notas do Tesouro Nacional 15/08/2030 7.988 6.011 7.280 6.019

Notas do Tesouro Nacional 15/08/2040 3.954 2.758 3.591 2.841

Notas do Tesouro Nacional 15/05/2045 2.197 1.982 1.986 2.074

Notas do Tesouro Nacional 15/08/2050 1.766 1.330 1.598 1.382

Fundos de Investimento 97.259 97.259 87.994 87.994 Referenciado 62.121 62.121 52.084 52.084

BNP Master DI FI REF Sem vencto 23.787 23.787 22.271 22.271

Santander TP Refer DI Sem vencto 33.168 33.168 29.813 29.813

BNP Paribas Match DI Sem vencto 5.166 5.166

Renda Fixa 28.836 28.836 24.437 24.437

BNP Master Cred FI RF Sem vencto 11.149 11.149 8.590 8.590

Paribas Master Infl Rf Sem vencto 9.348 9.348 8.337 8.337

Santander FI IMA-B TP RF Sem vencto 8.339 8.339 7.510 7.510

Ações 6.302 6.302 11.473 11.473

Paribas Master IBRX FA Sem vencto 6.302 6.302 11.473 11.473

Derivativos 5 5 7 7

Mercados Futuros Sem vencto 5 5 7 7

A receber 7 7

Investimentos Imobiliários Sem vencto 12.450 12.450 12.082 12.082

Terrenos 8.520 8.520 9.128 9.128

Desenvolvimento - - 2.897 2.897

Aluguéis e Renda 3.930 3.930 57 57

Empréstimos e Financiamentos Sem vencto 831 831 750 750

(17)

• Ações Tipo 2015 2014 Ações 7.305 7.396 Instituições Financeiras 1.554 1.909 Barinsul PNB N1 - 83 Bradesco PN EJ N1 397 765 Bradesco ON EJ N1 115

-Bradesco DIR PRE N1 2

-Brasil ON NM 105 99 Itausa PN EJ N1 208 215 ItauUnibanco PN ED N1 727 747 Companhias Abertas 5.478 5.290 AES Tiete PN 30 9 ALL ON NM - 40 Alupar UNT N2 30 49 Ambev ON EJ 676 569 BB Seguridade ON NM 139 257 BMFBovespa ON NM 179 129 BR Malls Par ON NM 37 69 BR Propert ON NM 21 38 Bradespar PN 9 -BR Foods ON EDJ NM 422 433 BRASKEM PNA N1 49 -CCR SA ON NM 106 141 Cemig PN EJ N1 39 -Cesp PNB N1 21 -CETIP ON EJ NM 94 -Cia Hering ON NM 10 -Cielo ON NM 240 278 Copel PNB N1 21 Cosan ON NM 39 38 CPFL Energia ON NM 54 75 Cyrela Realt ON 15 -Duratex ON NM 13 -Ecorodovias ON NM - 18 Embraer ON NM 195 174 Energias BR EJ NM 24 -Equatorial ON EJ NM 68 119 Estacio Part ON NM 33 56 Eztec ON NM 13 -Fibria ON NM 61 96 Gafisa ON NM 7 Gerdau PN N1 34 112 Gerdau Met PN 4 16 Hypermarcas ON NM 93 48 Iguatemi ON NM 7 -Iochp - Maxionon ON NM 7 -JBS ON NM 154 124

Klabin S/A UNT N2 100 28

(18)

Tipo 2015 2014 Odontoprev ON NM 22 -OI PN EG N1 9 19 Pão de Açucar - CBD PN N1 52 181 Petrobras ON 197 91 Petrobras PN 229 304 Porto Seguro NM 23 -Qualicorp ON NM 13 -Raia Drogasil ON NM 93 -Randon PN N1 3 -Sabesp ON NM 69 -São Martinho ON NM 55 -Sid Nacional ON NM 20 -Smiles ON NM 10 Souza Cruz ON EJ - 36

Sul America UNT N2 38

-Suzano Papel PNA N1 122 55

Telef Brasil PN EJ 144 148

TIM Part S/A ON NM 47 76

Tractebel ON NM 58 -Tran Paulista PN N1 36 50 Ultrapar ON NM 277 262 Usiminas PNA 6 -Vale ON N1 162 195 Vale PNA N1 161 251 Valid ON EDJ NM 23 -Weg ON NM 79 -A Receber 230 176 Companhias Abertas 230 176 Dividendos 2 1 Instituições Financeiras 1 1 Itausa PN EJ N1 1 1 Companhias Abertas 1 1 Cetip ON EJ NM 1 1

Juros sobre Capital 41 20

Instituições Financeiras 31 15 Itausa PN EJ N1 4 1 ItauUnibanco PN 6 0 Bradesco PN EJ N1 21 14 Companhias Abertas 10 5 Embraer ON NM - 1 Duratex ON NM 1 -Equatorial ON EJ NM 1 1 Lojas Americ PN E 1 -Lojas Renner ON NM 2 1 Telef Brasil PN EJ 2 1 Porto Seguro NM 1 -Raiadrograsil ON 1

-Sul America UNT N2 1

-Tractebel ON - 1

• Investimentos Imobiliários

A MAUÁ PREV é proprietária de duas salas comerciais ad-quiridas em 25/01/2001 em forma de dação. Este imóvel está situado na Av. Almirante Barroso, nº 52, 16º andar – Centro, Rio de Janeiro – RJ – edifício Linneo de Paulo Ma-chado. Conforme a legislação, a entidade deve reavaliar seus imóveis a cada três anos de forma a refletir em seu patrimônio o valor atual de mercado de seus investimentos. Em dezembro de 2015 o imóvel foi reavaliado pela Bolsa de

Negócios Imobiliários do Rio de Janeiro – BNI, por meio dos avaliadores Júlio Orlando D. M. de Almeida CREA: 32.171-D/RJ, e, Marcus Vinicius R. Lopes CREA: 103.790-32.171-D/RJ, com base em dados técnicos mercadológicos levantados e interpretados pelo corpo técnico da BNI, com separação das cotas de terreno e benfeitorias. A vida útil do imóvel foi estimada em 57 anos. A variação apresentada foi registrada na rubrica contábil 5.1.6 no ano da reavaliação.

(19)

2015 2014 Investimentos Imobiliários 12.450 12.082 Terreno 8.520 9.128 Construção - 3.040 Depreciação - (143) Aluguéis e Rendas 3.930 57 Locadas a Patrocinador 1.986 57 Aluguéis a Receber 59 -Custo 1.930 -Depreciação (3) -Locadas a Terceiros 1.944 -Custo 1.947 -Depreciação (3) -8. EXIGÍVEL OPERACIONAL

Os compromissos do Exigível Operacional são assim de-monstrados: • Gestão Previdencial 2015 2014 686 205 Benefícios a Pagar - -Aposentadorias - -Retenções a Recolher 144 202 Imposto de Renda 95 157 Assistência Médica 47 43 Seguro de Vida 2 2 Outras Exigilibidades(1) 542 3

Transferência Entre Perfis 537

-Reversão de Recursos para

o Plano de Benefícios 6 3

Outras Exigibilidade (1) - refere-se à reversão de recursos para

o plano de benefícios e transferência entre carteiras de Investimentos (Parcela BD e Parcela CD). • Gestão Administrativa 2015 2014 467 379 Contas a Pagar 424 302 Folha de Pagamento 107 110 Remuneração Líquida - 9 Férias 30 19 Programa de Participação no Resultado 77 82 Prestadores de Serviços 314 189 Gestores de Investimentos 17 17 Consultorias 291 153 Auditorias 6 9 Recursos Humanos - 10 Impostos, Taxas e Contribuições 4 3 Retenções a Recolher 28 27

Imposto de Renda – Folha

de Salários 8 7

Imposto de Renda –

Prestadores de Serviços 2 2

INSS Sobre Folha Salarial - 7

INSS Sobre Férias 8 5

FGTS Sobre Folha Salarial 4 2

FGTS Sobre Férias 2 1

FGTS Sobre 13º Salário - 1

PIS/COFINS/CSLL 4 1

INSS Sobre Prestadores de

Serviços - 1

Tributos a Recolher 15 8

PIS/COFINS 15 8

Outras Exigibilidades - 42

Reversão de Recursos para

o Plano de Benefícios - 42 • Investimentos 2015 2014 345 208 Ações 29 199 Companhias Abertas 29 199 Empréstimos e Financiamentos 316 2

IOF sobre Empréstimos 316 2

Outras Exigilibidades - 7

Transferência de Recursos do Plano - 7

9. CRITÉRIO DE RATEIO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

As despesas administrativas da gestão previdencial são custeadas pelas contribuições administrativas das patrocina-doras, autopatrocinados e retorno dos investimentos, enquanto que as despesas de investimentos são integralmente custeadas pelo retorno dos investimentos.

10. PROVISÕES MATEMÁTICAS

A movimentação das provisões matemáticas durante o exercício de 2015 pode ser resumida como segue:

1º janeiro

de 2015 Constituição/ Reversão 31 dezembro de 2015 Provisões Matemáticas 151.263 13.713 164.976 Benefícios Concedidos 65.118 7.772 72.890

(20)

1º janeiro

de 2015 Constituição/ Reversão 31 dezembro de 2015

Saldo de Contas dos Assistidos 12.461 3.431 15.892

Benef. Definido Estruturado em Regime de Capitalização 52.657 4.341 56.998

Valor Atual dos Benef. Futuros Progr. - Assistidos 48.813 3.756 52.569

Valor Atual dos Benef. Futuros Não Progr. - Assistidos 3.844 585 4.429

Benefícios a Conceder 87.793 5.661 93.454

Contribuição Definida 82.155 9.017 91.172

Saldo de Contas - Parcela Patroc./Instituidores 42.182 4.158 46.340

Saldo de Contas - Parcela Participantes 39.973 4.859 44.832

Benefício Definido Estruturado em Reg. de Capital. Progr. 4.095 (2.742) 1.353

Valor Atual dos Benef. Futuros Programados 7.062 82 7.144

(-) Valor Atual das Contrib. Futuras dos Patrocinadores (2.967) (2.824) (5.791)

Benefício Definido Estrut. em Reg. de Capital. Não Progr. 1.543 (614) 929

Valor Atual dos Benef. Futuros Não Programados 2.621 301 2.922

(-) Valor Atual das Contrib. Futuras dos Patrocinadores (1.078) (915) (1.993)

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (1.648) 280 (1.368)

(-) Déficit Equacionado (1.648) 280 (1.368)

(-) Patrocinador(es) (1.648) 280 (1.368)

Não houve variação significativa na Provisão Matemática reavaliada, utilizando as mesmas hipóteses da avaliação atua-rial de 2014, quando comparada com a Provisão Matemática evoluída, considerando a movimentação já esperada (juros, inflação e benefícios pagos).

A variação nas Provisões Matemáticas na avaliação atuarial de 2015 se deve basicamente a alteração na taxa de juros e a variação na massa de participantes.

11. EQUILÍBRIO TÉCNICO

O resultado previdencial apurado nos exercícios de 2015 e 2014 está apresentado a seguir:

2015 2014

Equilíbrio Técnico 296 1.875

Resultados Realizados 296 1.875

Superávit Técnico Acumulado 296 1.875

Reserva de Contingência 242 1.181

Reserva Especial para Revisão do Plano 54 694

O Plano está em posição superavitária em 31/12/2015 devido ao resultado positivo acumulado em relação às hipóteses adotadas. A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no Artigo 7º na Resolução CGPC nº 26/2008. O excesso do Superávit sobre a Reserva de Contingência foi destinado à constituição da Reserva Especial para Revisão do Plano.

12. FUNDOS

• Fundo Previdencial

O Fundo de Rerversão de Saldo por Exigência Regulamentar, foi constituído com as contribuições da Patrocinadora às quais os Participantes não tiveram direito por terem se desligado antes de se tornarem elegíveis aos benefícios do Plano. Este Fundo tem a finalidade de maximizar a segurança dos benefícios previstos no Plano, podendo ser utilizado para cobertura de qualquer das contribuições da patrocinadora devidas no próximo exercício, conforme decisão do Conselho Deliberativo.

O Fundo de Reserva Especial para Revisão de Plano foi constituído através do superávit excedente a Reserva de Contingência.

A composição dos fundos previdenciais em 31 de dezembro de 2015 e 2014 está apresentada a seguir:

2015 2014

Fundos Previdenciais 1.401 1.128

Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar 1.113 860

(21)

• Fundo Administrativo

O Fundo Administrativo é correspondente a diferença en-tre as receitas e despesas administrativas, acrescida do retorno dos investimentos. O montante deste Fundo em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 401 (2014 – R$ 326). • Fundo de Investimentos

A Entidade mantém Fundo de Investimentos, denominado “Fundo de Investimentos para reversão de RET”, e também um Fundo de Investimentos denominado “Empréstimos”, constitu-ído para fazer face à quitação dos empréstimos concedidos aos participantes na eventualidade de seu falecimento. O montante total dos Fundos de Investimentos em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 995 (2014 – R$ 924).

13. HIPÓTESES E MÉTODOS ATUARIAIS

As principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração do Patrimônio Social foram:

Taxa real anual de juros (1) 5,49% a.a. Projeção de crescimento real de

salário (1) (2) 2,5% a.a. Projeção de crescimento real de

salário de benefício do INSS (1) AplicávelNão Projeção de crescimento real dos

benefícios do plano (1) 0% a.a. Fator de capacidade para os

salários 0,98

Fator de capacidade para os

benefícios 0,98

Hipótese sobre rotatividade (3)

Até 10 SM: 45% / (TS+1) De 10 a 20 SM: 30% / (TS+1) Acima de 20 SM: 15%/ (TS+1) Tábua de mortalidade geral (4) AT2000 - BASIC Tábua de mortalidade de inválidos IAPB57 Tábua de entrada em invalidez DisabilityMercer Outras Hipóteses Biométricas (5) Composição Familiar

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE; (2) A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pelas Patrocinadoras levando em consideração a expectativa média de reajustes salariais futuros. (3) Onde SM significa Salário Mínimo e TS tempo de serviço.

A hipótese de rotatividade adotada foi definida com base na expectativa futura das Patrocinadoras sobre desligamentos de participantes do Plano.

Informamos que, será considerado conservadoramente que, ao se desligar de plano o participante tem 100% de probabili-dade de optar pelo instituto do Benefício Proporcional Diferido.

(4) Foi utilizada a tábua AT2000-BASIC, segregada por sexo; (5) Para assistidos e pensionistas foi utilizada a composição familiar real.

O método atuarial para avaliar os benefícios definidos concedidos de aposentadoria e de pensão por morte é o “Método Agregado”. Os demais benefícios são avaliados pelo “Método de Capitalização Individual”.

Com exceção da taxa real anual de juros que foi altera-da de 5,25% para 5,49%, não ocorreram alterações nas hipóteses atuariais e econômicas nem nos métodos atu-ariais utilizados na avaliação, com relação à avaliação atuarial realizada no exercício de 2014.

Taxa de Juros

A Mercer elaborou estudo de ALM para subsidiar a se-gregação dos investimentos da parcela de benefício de-finido no Plano.

O estudo visava garantir que os recursos disponíveis seriam suficientes para efetuar os pagamentos dos be-nefícios durante a expectativa de vida dos seus partici-pantes aposentados. Considerando que estes ativos tem sua marcação a mercado, a taxa de juros do plano se alinha com as taxas esperadas para os títulos NTN-B do Governo. O estudo supracitado apontou para uma taxa de retorno dos investimentos, já líquida de despesas ad-ministrativas e de investimentos, de 5,49% a.a. acima da inflação, medida pelo IPCA.

Dado que a metodologia utilizada garante o alinhamento da taxa de juros do plano com a duração dos benefícios e as taxas de longo prazo da NTN-B, podemos esperar que ficará ao redor de 5,49% a.a. a partir de 31/12/2015.

14. APRESENTAÇÃO DOS EFEITOS DA CONSOLIDAÇÃO

O quadro a seguir apresenta as contas contábeis utili-zadas e os respectivos valores relativos à consolidação do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015:

Código Conta Valor 1.2.2.3.00.00.00 Participação no Plano de Gestão Administrativa 401

Plano de Aposentadoria Mauá Prev 401 2.3.2.2.02.00.00 Administrativo do PGAParticipação no Fundo 401

Plano de Aposentadoria Mauá Prev 401

• Imposto de Renda

(22)

de renda, sejam tributados no imposto de renda na fonte: i. i. por uma nova tabela regressiva, que varia entre 35% a 10%, dependendo do prazo de acu-mulação dos recursos do participante no plano de benefícios, ou

ii. por permanecerem no regime tributário atual, que utiliza a tabela progressiva do imposto de renda na fonte para as pessoas físicas.

Além disso, a Lei nº. 11.053/04 revogou a MP nº. 2.222

de 4 de setembro de 2001, dispensando a partir de 1o.

de janeiro de 2005 a retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das enti-dades fechadas de previdência complementar.

• PIS e COFINS

Calculados pelas alíquotas de 0,65% e 4%, respecti-vamente sobre as receitas administrativas conforme a Instrução Normativa nº 247 (e alterações posteriores), de 21 de novembro de 2002 (receita bruta excluída, entre outros, pelos rendimentos auferidos nas aplica-ções financeiras destinadas a pagamento de benefí-cios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate, limitados aos rendimentos das aplicações proporcio-nados pelos ativos garantidores das reservas técnicas e pela parcela das contribuições destinadas à consti-tuição de reservas técnicas).

Diretoria Agne Cristina Machado Diretora Superintendente

CPF: 163.088.818-48

Contadora Responsável Marcelo Coelho Ribeiro

Contador CPF: 280.965.108-60 CRC: 1SP262446/O-1 S – RJ

DOS 5 AOS 17 ANOS, A ATIVIDADE FÍ-SICA DEVE INCLUIR BRINCADEIRAS, JOGOS, ESPORTES, LOCOMOÇÃO, RECREAÇÃO, EDUCAÇÃO FÍSICA OU EXERCÍCIO PLANEJADO, NA FAMÍLIA, EM FAMÍLIA OU DURANTE PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES COMUNITÁRIAS.

(23)

Aos

Srs. Administradores da

MAUÁPREV – Sociedade de Previdência Privada. Rio de Janeiro – RJ

Examinamos as demonstrações contábeis da MAUÁPREV – Sociedade de Previdência Privada, que compreende o balanço patrimonial consolidado encerrado em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações: da mutação do patrimônio social, da mutação do ativo líqui-do por plano de benefícios, líqui-do ativo líquilíqui-do por planos de benefícios, plano de gestão administrativa consolidada, do plano de gestão administrativa por plano de benefí-cios e das Provisões Técnicas do plano de benefíbenefí-cios para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da MAUÁPREV – Sociedade de Previdên-cia Privada é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotados no Brasil às entidades reguladas pela Superintendência Nacional da Previdência Complementar – PREVIC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elabora-ção de demonstrações contábeis livres de distorelabora-ção rele-vante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião so-bre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasilei-ras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos se-lecionados para obtenção de evidência a respeito dos va-lores e das divulgações apresentados nas demonstrações

contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, in-dependentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles inter-nos relevantes para a elaboração e adequada apresen-tação das demonstrações contábeis da MAUÁPREV para planejar os procedimentos de auditoria que são apropria-dos nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabili-dade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstra-ções contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi-ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os as-pectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAUÁPREV Sociedade de Previdência Privada em 31 de dezembro de 2015 e o desempenho por plano de bene-fícios de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Superinten-dência Nacional da PreviSuperinten-dência Complementar - PREVIC. Outros assuntos

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 apresentados para fins de compara-ção foram anteriormente auditados por outra empresa de auditoria que emitiu relatório datado de 25 de feve-reiro de 2015, sem ressalvas.

Rio de Janeiro (RJ), 29 de fevereiro de 2016.

BINAH SP AUDITORES INDEPENDENTES

CRC 2SP 009.597/O-8 ISIDÉRIO DEUSDADO FERNANDES CRC CT 1SP 165.075/O-2

(24)

24

PARECER A

TUARIAL DO PLANO DE APOSENT

ADORIA MAUÁ PREV

MAUA PREV - Sociedade de Previdência Privada

25 de fevereiro de 2016

1. INTRODUÇÃO

Na qualidade de atuários responsáveis

pela avaliação atuarial do Plano de Apo

-sentadoria Mauá P

rev

, administrado pela MA

UÁ PREV - Sociedade de P

revidência

Privada, apresentamos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado

Plano em

31/12/2015 referente às P

atrocinadoras:

P

arex Group Indústria e Comércio de Argamassas S

.A.; • L afarge Sudeste S .A.; • L afarge Brasil S .A.; • MA

UÁ PREV - Sociedade de P

revidência P

rivada;

K

erneos do Brasil P

rodução e Comércio de Aluminosos Ltda.;

Siniat S

.A. Mineração, Indústria e Comércio; e

Siniat Holding Brasil, Comércio, Indústria e Importação S

.A.

2. PERFIL DOS P

AR

TICIP

ANTES

A data base dos dados individu

ais relativos aos P

articipantes Ativos, Autopatrocinados,

aguardando Benefício P

roporcional Diferido, Assistidos e Beneficiários utilizados no

presente estudo foi 31/08/2015. Qualidade da Base Cadastral Os dados individuais

foram fornecidos pela MA

UÁ PREV à Mercer que, após a reali

-zação de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a Entidade,

considerou-os adequadconsiderou-os para fins desta avaliação atuarial.

A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais distorções na base de dados,

não se

inferindo dessa análise a

garantia de que a totalidade das distor

-ções foram detectadas e sanadas, permanecendo com a MA

UÁ PREV

, em qualquer hi

-pótese, a responsabilidade plena por eventuais imprecisões existentes na base cadastral. As principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão resu

-midas nas tabelas a seguir:

Participantes Ativos e Autopatrocinados

DESCRIÇÃO Pa rex Lafarge Sudeste Lafarge Brasil MA UÁ PREV Kerneos Siniat Total Número 251 395 1.107 1 18 187 1.959

Idade Média (anos)

36,85 38,02 39,65 40,42 44,85 37,45 38,80

Tempo Médio de Serviço na Patrocinadora (anos)

5,93 8,15 8,93 6,08 9,65 6,17 8,13

Tempo Médio de Contribuição (anos)

5,73 8,04 8,21 6,00 8,06 6,06 7,65

Tempo Médio para Aposentadoria (anos)

18,20 17,08 15,79 15,00 10,67 17,76 16,50

Salário Mensal Médio (R$)

3.800 4.793 4.940 19.032 7.649 4.689 4.773

Folha Anual de Salários (R$)

Referências

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