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Rev. esc. enferm. USP vol.46 número6

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Academic year: 2018

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ORIAL

Internacionalização Acadêmica

Luz Angélica Muñoz González

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A globalização exige das instituições de educação superior o processo chave da internacionalização. Neste contexto,

as universidades enfrentam o desaio de analisar o sistema de formação já que este é um componente estratégico da inserção internacional da academia, para fortalecer seus mecanismos de cooperação e colaboração. O cenário mundial caracterizado pelas mudanças sociais, políticas, econômicas e culturais, junto com o avanço cientíico-tecnológico, a incorporação de novas tecnologias e os objetivos do milênio exigem das instituições de educação superior a revisão da pertinência de suas missões, ações e processos, já que devem se comprometer a entregar uma formação integral, ética e transversal do capital humano(1-3).

Neste contexto, a internacionalização da educação em enfermagem favorece a complementaridade de forças e

recursos entre instituições situadas em diferentes realidades, o que leva a um enriquecimento contínuo e mútuo de oportunidades de novos conhecimentos e, da mais valia e equidade à qualidade do processo educativo. O anterior se concretiza no desenvolvimento de estratégias que incrementam a mobilidade institucional, atraindo mais estudantes estrangeiros e procurando novas fontes de inanciamento(4).

Mesmo assim, a construção de redes internacionais acrescenta a viabilidade dos intercâmbios de estudantes,

acadêmicos e investigadores o que, por si só, fortalece o desenvolvimento do curso de enfermagem, com o apoio recíproco interinstitucional, a resiliência social e a autonomia no desenvolvimento dos processos acadêmicos com critérios de qualidade(4).

Os escritórios de relações internacionais têm um papel chave, quando assumem o compromisso de ampliar as oportunidades de mobilidade acadêmica, nas vertentes de convênios acadêmicos e de pesquisa. Deste modo, os estudantes realizam cursos curtos, estágios e residências acadêmicas fora da sua realidade, como também têm

oportu-nidades de dupla licenciatura. Esta atividade se feita em um país estrangeiro, constitui um instrumento importante para

a formação integral do futuro proissional, porque melhora o domínio da disciplina e de tecnologias, ele pode aprender outro idioma, conhecer e conviver com pessoas que pertencem a outras culturas, entre vários outros.

Em nossa experiência, avançamos na internacionalização e é assim como nossa Faculdade de Enfermagem da Universidade Andrés Bello, Chile, junto com a Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, Brasil, em uma aliança estratégica de mais de dez anos, continuam estabelecendo boas práticas para promover a internacionalização de programas de pós-graduação como mestrado, doutorado e pós-doutorado, projetos de pesquisa e publicações conjuntas em revistas de circulação internacional, estadias de estudantes para assessorias de teses, atividades nos grupos de pesquisa, participação em cursos e seminários avançados.

Tudo isso está nos permitindo inserir nossas escolas, em uma trajetória acadêmica harmoniosa e associativa; evidenciando uma sinergia para a consolidação de uma equipe de trabalho, baseado na construção social do

conhe-cimento em nossa disciplina.

Em suma, estas mudanças levam a novos desaios que devem gerar processos inovadores e lexíveis de formação com mobilidade acadêmica contextualizada e eiciente em um mundo global, valorizando a diversidade cultural, a ética pessoal, proissional e cidadã.

Referencias

1. Silva AL. Nursing in the era of globalisaion: challenges for the 21st century. Rev Laino Am Enferm. 2008;16(4):787-90.

2. Angel Vargas L, Torres JP, Fonseca T. Las relaciones entre globalización, medio ambiente y salud: retos para la

enfermería en el siglo XXI. Index Enferm. 2010; 19(2-3):152-6.

3. Carvalho V. Globalización y compeiividad: contexto desaiante para la formación de enfermería. Esc Anna Nery

Rev Enferm. 2011;15(1): 171-9.

4. Quintana Zavala MO, Paravic Klijn T. Internacionalización de la educación en enfermería y sus desaíos. Enferm

Glob [Internet]. 2011[citado 2012 ago. 17];10(24). Disponible en: htp://scielo.isciii.es/pdf/eg/v10n24/relexiones1.pdf

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