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Crescimento e desenvolvimento 2015

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(1)

Crescimento e

Desenvolvimento humano

Crescimento e

Desenvolvimento humano

(2)

Estudo do desenvolvimento

humano

Estudo do desenvolvimento

humano

 Estudos científicos buscam descrever, explicar, prever e

modificar o comportamento humano.

 Mudanças qualitativas e quantitativas são estudadas nos

aspectos físicos, cognitivos e psicossociais.

 Influências internas e externas.

 Influências contextuais: família, bairro, condição

sócio-econômica, etnicidade e cultura.

(3)

Principais aspectos do

desenvolvimento humano

Principais aspectos do

desenvolvimento humano

Físico

Cognitivo

Psicossocial

(4)

 Movimento e vida  Mudança

 Ontogênese  Filogênese

(5)
(6)
(7)

 Desenvolvimento é um processo permanente que inicia com a

concepção e cessa com a morte.  Desenvolvimento humano estuda a

maneira como as pessoas mudam ao longo da vida.

 O desenvolvimento não depende da idade da idade cronológica, mas está

relacionado a ela.

 Idade: cronológica, morfológica, dental, maturacional, mental.

(8)

Período Escala aproximada de idade

pré-natal Da concepção ao nascimento Primeira infância Do nascimento aos 3 anos Segunda infância De 3 aos 6 anos

Terceira infância De 6 a 11 anos adolescência De 11 a 20 anos Idade adulta jovem De 20 a 40 anos Meia-idade De 40 a 65 anos Terceira idade 65 anos ou mais

Classificação da idade cronológica

Classificação da idade cronológica

(9)

Crescimento

Crescimento

O crescimento físico é o

aumento da estrutura do corpo

causado pela multiplicação ou

pelo aumento do tamanho das

células...

Entende-se por crescimento a

adição organizada de novo

tecido, que ocorre normalmente

desde a fase intra-uterina até a

idade adulta.

(10)

Desenvolvimento

Desenvolvimento

 O desenvolvimento refere-se a alterações no nível de

especialização e funcionamento das células de um

indivíduo ao longo do tempo. É o resultado da interação entre as características biológicas individuais (crescimento e maturação), com o meio ambiente (Ré, 2011).

(11)

Maturação

Maturação

 “...a maturação refere-se a alterações

qualitativas que capacitam o indivíduo a progredir para níveis mais altos de

funcionamento” . É o amadurecimento de diferentes órgãos e sistemas.

Experiência

Experiência

 fatores dentro do meio ambiente que

podem alterar ou modificar o

aparecimento de várias características de desenvolvimento através do

(12)

Idade biológica

Idade biológica

Avaliação através da idade morfológica,

óssea, dental e sexual.

Pode haver uma variação de até 3 anos

da idade cronológica com relação à idade

biológica.

(13)
(14)
(15)
(16)

Crescimento, Desenvolvimento

e Maturação

Crescimento, Desenvolvimento

e Maturação

CRESCIMENTO

DESENVOLVIMENTO

MATURAÇÃO EXPERIÊNCIAS

(Guedes e Guedes, 1997)

(17)

Fatores que influenciam o crescimento e o

desenvolvimento

Fatores que influenciam o crescimento e o

desenvolvimento

Herança genéticaFatores ambientaisNutrição

Sistema neuroendócrino: ajuda a integrar e controlar as funções

corporais proporcionando a estabilidade interna do corpo ( Mcardle, Katch e Katch, 1998).

Influências contextuais: família, bairro, a condição

(18)

Hormônio do crescimento

(GH ou somatotropina)

Hormônio do crescimento

(GH ou somatotropina)

O Hipotálamo envia sinais estimulando (GH-RH) ou inibindo (GH-IH) a glândula Hipófise anterior(ou pituitária) a liberar o GH.

O GH liberado pela hipófise estimula o fígado a produzir o IGF-1

("Insulin-Like Growth Factor-1 ou Fator de Crescimento

Insulina Símile-1").

O IGF-1 é responsável pelo aumento da massa muscular,

diminuição do percentual de gordura, crescimento dos nervos e ossos, aumento do colágeno com redução das rugas da pele, aumento da energia e das funções mentais, neurológicas e sexuais.

Estímulos capazes de aumentar a liberação de GH: ansiedade,

(19)
(20)

O GH não é o único responsável pelo crescimento.  A atividade física eleva a produção GH.

Pode ser utilizado em tratamento porém doses superiores às

necessárias, podem provocar edemas, reações alérgicas, síndrome do Túnel do Carpo, acromegalia (aumento

desproporcional das extremidades), diastema (afastamento dos dentes), aumento da mandíbula, surgimento de estrias, aumento desproporcional do volume das mamas,

desenvolvimento de diabetes e estímulo do crescimento de tumores cancerígenos.

 A obesidade pode elevar a insulina e reduzir a produção de

GH. A subnutrição faz diminuir os receptores de GH e os tecidos tornam-se resistentes a ação do GH.

(21)
(22)

Pesquisa 1

Pesquisa 1

 10 homens fisicamente ativos (média de 26 anos) foram

submetidos a sessões de 30 minutos de corrida em uma esteira em diferentes intensidades: muito leve, leve, moderadamente

desconfortável e a última na maior velocidade que poderia ser mantida durante os 30 minutos.

 A dosagem de GH foi medida por coletas de sangue feitas antes,

imediatamente após e outras diversas até quatros horas após o término da sessão de exercício. No quadro abaixo, você pode visualizar a quantidade de GH liberada para cada intensidade. A concentração do GH que aparece é medida em microgramas por litro de sangue (ug/L).

(23)

Crescimento dos diferentes

tipos de tecido

Crescimento dos diferentes

tipos de tecido

Ósseo

Muscular

Adiposo

Sistema cárdio-vascular

Sistema respiratório

(24)
(25)

Crescimento Ósseo

Crescimento Ósseo

· Na vida embrionária existe com um modelo

cartilaginoso.

· Um osso longo cresce a partir de seus extremos

epifisários para as diáfises.

· Quando todo o potencial do crescimento ósseo é

alcançado ocorre a fusão óssea ou fechamento das epífises

(26)

Crescimento Ósseo

Crescimento Ósseo

·Quanto mais cedo ocorrer a maturação esquelética (óssea) no

adolescente, e mais rapidamente houver a ossificação das cartilagens de crescimento, menor estatura este indivíduo adulto terá (Falkner e Tanner, 1986).

·Existe forte correlação com o crescimento ósseo e maturação

esquelética, com a hereditariedade (Falkner e Tanner, 1986).

·Cerca de 90% do pico de massa óssea são alcançados até os 18

anos de idade.

·O aumento da densidade mineral óssea depende de aspectos

genéticos, de alimentação e de atividade física.

·Pessoas acamadas podem perder até 40% de massa óssea em 1

(27)

Crescimento Ósseo

Crescimento Ósseo

· A avaliação da

maturação esquelética é feita mediante o uso de radiografias, com a determinação do

estado de ossificação e fusões das epífises ósseas (Guedes e Guedes, 1997)

(28)

Maturação Esquelética – idade óssea

(29)

Desenvolvimento ósseo

0 20 40 60 80 100 120 0 20 35 60 80 100 Idade (anos) % d a m as sa ó ss ea 50 2 1 3 4 5 6 1 - Crescimento Ativo 2 - Consolidação 3 – Perda lenta

4 - Perda rápida - menopausa 5 - Perda lenta

6 – Não perde mais

(30)

Crescimento em estatura e peso

Crescimento em estatura e peso

(31)
(32)

Estatura

Estatura (cm) masculino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 180 170 160 150 140 Estatura (cm) feminino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 170 160 150 140

(33)

Peso

Peso (kg) masculino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 70 60 50 40 30 Peso (kg) feminino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 60 50 40 30

(34)

Tabela de peso e estatura

Tabela de peso e estatura

(35)
(36)

www.cdc.gov (Centers of diseases controls and prevention) http://saude.hsw.uol.com.br/indice-de-massa-corporal2.htm

(37)
(38)
(39)

P.V.E

.(pico da velocidade da estatura)

P.V.E

.(pico da velocidade da estatura)

Velocidade pico é o ritmo anual máximo de crescimento em altura.

 Meninos atingem o PVE por volta de 14 anos e meninas por volta de 12 anos (TANNER, 1962,1978; MALINA, BOUCHARD & BAR-OR, 2008)

 O ganho de altura por ano nessa época é de 9,5 cm em média para os meninos e 8,3 cm para as meninas

(BARBANTI, 2005).

 Grande associação entre o aumento de secreção do hormônio de crescimento e o pico de velocidade de altura (NAUGHTON et al., 2000).

(40)

Velocidade do crescimento

(41)
(42)

Predição da estatura final (Weineck, 1991)

Meninos = (estatura do pai + estatura da mãe) X 1,08 2

Meninas = (estatura do pai X 0,923) + estatura da mãe 2

(43)
(44)
(45)

Proporcionalidade

Proporcionalidade

Relações entre os diversos segmentos do corpo. Altura sentada (nascimento) = 68% da estatura total Altura sentada (idade adulta) = 50% da estatura total.

(46)

1,93m 75 kg

1,70m 63 kg

(47)
(48)

Comprimento de membros inferiores

Comprimento de membros inferiores (cm)

masculino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 84 82 80 78 76 74 72 70 68

Comprimento de membros inferiores (cm)

feminino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 78 76 74 72 70 68

(49)

A razão CMI / ATC aumenta até que o

indivíduo atinja o PVE, depois começa

a diminuir (medidas anuais)

(50)
(51)

Tecido adiposo

Tecido adiposo

GORDURA CORPORAL: total de lipídios existentes no

organismo: essenciais e não essenciais

TECIDO ADIPOSO : células adiposas (adipócitos),

fluídos extracelulares, endotélio vascular, colágeno e

fibras elastinas. Localiza-se abaixo da superfície da pele (gordura subcutânea) e entre os principais órgãos

(gordura visceral), tendo como principal função o trabalho biológico.

(52)

Tecido adiposo – crescimento

(hipertrofia)

Tecido adiposo – crescimento

(hipertrofia)

(53)

Tecido adiposo – crescimento

(hiperplasia)

Tecido adiposo – crescimento

(hiperplasia)

(54)

Tecido adiposo

Tecido adiposo

(55)

Tecido Adiposo e Puberdade

Tecido Adiposo e Puberdade

Meninas

Meninos

Diminui a vel de depósito Diminui a vel de depósito

Aumento lento Diminuição do % de gordura

Menor valor no PVE Menor valor no PVE

Após, aumento no quadril Ao final 20 a 25% de

(56)

-2 -1 PVE 1 2 V el oc id ad e de D ep ós ito d e G or du ra Meninas Meninos

Deposição de Gordura

(57)

Tecido muscular

Tecido muscular

 Hiperplasia pré-natal e hipertrofia pós-natal

 Aumento em comprimento e espessura devido ao

aumento de núcleos nas fibras musculares

(Malina, 1986b).

 No nascimento, 15 a 20 % das fibras não se

definiram quanto ao tipo (I e II).

 Aos 6 anos a proporção de fibras I e II já é bem

próxima dos adultos.

 A quantidade de fibras tipo I e II tem forte

(58)

Malina e Bouchard, 1991

Massa

muscular

11 anos 17 anos

Meninos

15 kg

35 kg

Meninas

15 kg

22 kg

(59)

Meninas

Meninos

Aumenta a velocidade

depósito Aumenta a velocidade depósito

Começa a aumentar no PVE Começa a aumentar antes do PVE

Maior aumento de 6 a 12 meses pós PVE

Maior aumento no PVE Aumento menor que a

menina Aumento maior que a menina

testosterona testosterona

Final 40% de músculo Final 50% de músculo

(60)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 -2 -1 PHV 1 2 V e lo ci da de d e D e pó si to M ús cu lo Meninas Meninos

(61)

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

-2

-1

PHV

1

2

3

G

an

h

o

d

e

F

o

a

Meninas

Meninos

Força Muscular

(62)

Treinamento e Força Muscular

Treinamento e Força Muscular

ANTES DA PUBERDADE há um aumento

da força muscular devido à melhoria da

coordenação intra e intermuscular e não à

hipertrofia.

APÓS A PUBERDADE há um aumento da

força muscular devido à melhoria da

coordenação intra e intermuscular e

também à hipertrofia.

(63)

Sistema cardiovascular

Sistema cardiovascular

 Influência do sistema endócrino.

 Coração aumenta cerca de 50% do seu tamanho e

quase dobra de peso na adolescência.

 FC de repouso diminui ao longo do tempo.

 Aumento do calibre e do comprimento dos vasos.  Aumento da capacidade de esforço.

Aos 6 anos ela é em média de 94 bpm e aos 15 anos, cai

(64)

Frequência cardíaca

Frequência cardíaca

(65)

Sistema respiratório

Sistema respiratório

 Crescimento dos pulmões acompanha o crescimento na

adolescência.

 Capacidade vital em ambos os sexos é proporcional ao

tamanho corporal em pré-púberes.

 Na adolescência há uma elevação da capacidade vital,

com valores levemente mais altos para os rapazes.

 Maior consumo de oxigênio nos rapazes, com menor

quantidade de oxigênio no ar expirado e aumento da capacidade respiratória máxima.

 A frequência respiratória em repouso é de:

- aos 6 anos = 24/min (trocas gasosas menos eficientes) - aos 17 anos = 13/min

(66)

ADAPTAÇÃO FUNCIONAL AO TREINAMENTO

Adaptação anatômica

Bompa, 2001

ADAPTAÇÃO FUNCIONAL AO TREINAMENTO

Adaptação anatômica

Bompa, 2001

 Em idade precoce, ou em nível inicial do treinamento,

cargas de intensidade baixa podem ter um efeito positivo e estimulante sobre o comprimento e

circunferência dos ossos longos.

 Cargas muito elevadas podem restringir

(67)

Atividade física e crescimento

Atividade física e crescimento

 Otimização do crescimento e desenvolvimento.

 A partir dos 8 anos um programa de exercício regular

contribui para melhorar os níveis do consumo máximo de oxigênio e da força muscular.

 Melhoria dos níveis da composição corporal.  Ativa a liberação do hormônio do crescimento.  Reforça o crescimento ósseo e muscular.

(68)

Criança e exercício

Criança e exercício

 A criança possui menor quantidade de ATP em

estoque

criança = 4-5 mmol.kg adulto = 14-23 mmol.kg

Menor quantidade de gordura para sustentar os

exercícios aeróbios.

Menor capacidade de enzimas glicolíticas,

produzindo menos lactato.

(69)

Termorregulação

Termorregulação

 O trabalho muscular gera calor.

 A perda de calor do corpo se dá principalmente pelo suor.  A taxa de suor é menor em crianças comparadas aos

adolescentes e adultos.

 As glândulas sudoríparas são definidas geneticamente, mas

com o passar dos anos, a produção das glândulas aumenta e produz mais suor.

 Em média, um adulto sua 40% a mais que um pré-púbere.

Além disso, um homem adulto sua 3 vezes mais que uma mulher adulta.

 Meninas pré e pós-púberes não apresentam diferenças

(70)

· O excesso de treinamento ou a falta de atividade

podem afetar o crescimento e retardar o P.V.E. (Cooper, 1996 ).

· Exercícios físicos levados ao extremo podem

provocar prejuízos ao crescimento do comprimento ósseo (Guedes e Guedes, 1997).

· Amenorréia em atletas.

Treinamento

Treinamento

(71)

germinativa

Embrionária

Desenvolvimento pré-natal

Desenvolvimento pré-natal

Princípios ou direções do desenvolvimento:

céfalo-caudal e próximo-distal.

3 etapas:

fetal

Fecundação até 2 semanas: após a fecundação o zigoto entra num processo de rápida divisão celular (mitose) e implanta-se na parede do útero. 2 a 8 semanas: desenvolvem-se rapidamente órgãos e vários sistemas corporais (respiratório, digestivo, nervoso) 8 semanas até o nascimento: primeiras células ósseas, órgãos e sistemas corporais tornam-se mais complexos

(72)

Fase germinativa (1)

Fase germinativa (1)

 Em 36 horas o zigoto entra em rápida divisão.

 72 horas após ele possui de 16 a 32 células e adquire

forma de esfera preenchida de líquido (blastocisto)

 Em 11 a 12 dias implanta-se na parede do útero

 Forma-se o disco embrionário. Massa celular com duas

camadas:endoderma e ectoderma.

 A camada inferior, endoderma dará origem ao aparelho

digestivo, fígado, pâncreas glândulas salivares e o aparelho respiratório.

 A camada superior, ectoderma, dará origem à pele,

unhas, pêlos, dentes, órgãos dos sentidos e ao sistema nervoso, inclusive cérebro e medula espinal.

(73)

 Mais tarde se desenvolve uma camada intermediária, o

mesoderma, que irá originar a parte interna da pela, músculos, esqueleto, sistemas excretor e circulatório.

 Outras partes do blatocisto se transformam na placenta,

cordão umbilical e saco amniótico.

 A placenta fornece oxigênio e nutrientes e elimina

resíduos. Ajuda a combater infecções, produz

hormônios que sustentam a gravidez, prepara os seios para a lactação e estimula as contrações uterinas no momento do parto.

Fase germinativa (2)

Fase germinativa (2)

(74)

Fase embrionária

Fase embrionária

Desenvolvem-se os órgãos e os principais

sistemas (respiratório, digestivo e

nervoso).

Período vulnerável, onde podem ocorrer

abortos espontâneos.

(75)

Fase fetal

Fase fetal

 Inicia aproximadamente na oitava semana, com a

aparecimento das primeiras células ósseas.

 Feto cresce 20 vezes.

 Órgãos e sistemas mais complexos.

 Surgem unhas, mãos das mãos e pés e pálpebras.

 Os fetos respiram, chutam, movimentam-se, movem os

olhos, engolem, soluçam e sugam o polegar.

 Um salto no desenvolvimento ocorre entre 28 e 32

semanas.

 Respostas ao som e vibração aparecem por volta da

(76)

1° Mês: o embrião se torna 10.0000 vezes maior que o zigoto (12,6 mm). O sangue circula por veias e artérias e

o coração bate cerca de 65 vezes por min. Apresenta princípio de encéfalo, rins, fígado e trato digestivo.

1° Mês: o embrião se torna 10.0000 vezes maior que o

zigoto (12,6 mm). O sangue circula por veias e artérias e o coração bate cerca de 65 vezes por min. Apresenta

(77)

2°Mês: 2,5 cm e 9,4 g. A cabeça é metade do tamanho do corpo. Braços têm mãos, dedos e polegares. Pernas

possuem joelhos, tornozelos e artelhos. Células ósseas aparecem na 8ª semana. Impulsos cerebrais coordenam o funcionamento dos sistemas orgânicos.

2°Mês: 2,5 cm e 9,4 g. A cabeça é metade do tamanho do

corpo. Braços têm mãos, dedos e polegares. Pernas

possuem joelhos, tornozelos e artelhos. Células ósseas aparecem na 8ª semana. Impulsos cerebrais coordenam o funcionamento dos sistemas orgânicos.

(78)

3°Mês: 7,5 cm e 28g. Possui unhas, pálpebras, cordas vocais lábios e nariz. Cabeça é um terço do tamanho do corpo. O sexo já pode ser determinado. Pode respirar,

fazendo circular o líquido amniótico para dentro e fora dos pulmões. Costelas e vértebras tornam-se cartilagens.

Apresentam movimentos reflexos.

3°Mês: 7,5 cm e 28g. Possui unhas, pálpebras, cordas

vocais lábios e nariz. Cabeça é um terço do tamanho do corpo. O sexo já pode ser determinado. Pode respirar,

fazendo circular o líquido amniótico para dentro e fora dos pulmões. Costelas e vértebras tornam-se cartilagens.

(79)

4°Mês: 20 a 25 cm e 170g. Cabeça é um quarto do tamanho do corpo. A placenta está totalmente desenvolvida. Os movimentos são mais bruscos, devido ao desenvolvimento da musculatura.

4°Mês: 20 a 25 cm e 170g. Cabeça é um quarto do tamanho do corpo. A placenta está totalmente desenvolvida. Os movimentos são mais bruscos, devido ao desenvolvimento da musculatura.

(80)

5°Mês: 30cm e 340 a 450 g. Apresenta padrões definidos de sono e vigília. Glândulas sebáceas e sudoríparas em funcionamento. Ainda não pode respirar fora do útero. Pelos mais grossos aparecem.

5°Mês: 30cm e 340 a 450 g. Apresenta padrões definidos de sono e vigília. Glândulas sebáceas e sudoríparas em funcionamento. Ainda não pode respirar fora do útero. Pelos mais grossos aparecem.

(81)

6°Mês: 35cm, 560g.Camadas de gordura por baixo da pele. Olhos formados, abrem e fecham, tem audição. Pode sobreviver fora do útero com auxílio de aparelhos.

6°Mês: 35cm, 560g.Camadas de gordura por baixo da pele. Olhos formados, abrem e fecham, tem audição. Pode sobreviver fora do útero com auxílio de aparelhos.

(82)

7°Mês: 40cm, 1,360 a 2,225 kg. Chora, respira, engole pode sugar o polegar. Cabelo continua a crescer.

7°Mês: 40cm, 1,360 a 2,225 kg. Chora, respira, engole pode sugar o polegar. Cabelo continua a crescer.

(83)

8°Mês: 46 a 51 cm, 2,250 a 3,100 kg. Falta de espaço e poucos movimentos. Camada de gordura.

8°Mês: 46 a 51 cm, 2,250 a 3,100 kg. Falta de espaço e poucos movimentos. Camada de gordura.

(84)

9º mês: 51 cm e 3,400g em média. A FC aumenta e há eliminação de resíduos pelo cordão umbilical. A gestação dura 266 dias.

9º mês: 51 cm e 3,400g em média. A FC aumenta e há eliminação de

(85)

Influências da mãe

Influências da mãe

 Nutrição  Atividade física  Consumo de drogas  Aids  Idade materna

 Influências ambientais externas: poluição, substâncias

(86)

Influências do pai

Influências do pai

 Exposição a chumbo, mercúrio, maconha, cigarro,

álcool, pesticidas e cocaína podem causar defeitos no feto.

(87)

Fatores que afetam a gravidez

Fatores que afetam a gravidez

 Fatores nutricionais e químicos

 Teratogênio: qualquer substância que possa fazer o bebê

desenvolver-se de maneira anormal.

 Má nutrição pré-natal: geralmente resulta em baixo peso do

bebê.

 Ácido fólico (vitamina B9): tomado antes e durante a

gravidez ajuda a reduzir problemas no tubo neural.

 O ganho de peso da mãe deve ficar entre 9 e 13 kgs.  As drogas e medicamentos maternos afetam o

desenvolvimento posterior do feto.

(88)

 O fluxo da placenta pode ser alterado diminuindo a

quantidade de oxigênio e nutrientes e aumentando a concentração da droga.

 Algumas drogas podem prejudicar o desenvolvimento do

fígado e dificultar a eliminação de resíduos. Isso pode resultar em icterícia que em excesso pode causar lesão cerebral.

 Mães que tratam epilepsia ou câncer devem ficar atentas ao

uso de medicamentos.

 Mães diabéticas devem ter uma administração muito

cuidadosa de insulina, pois pode resultar problemas cardíacos e no tubo neural, além de alto risco de aborto.

 O uso de talidomida por mulheres grávidas como sedativo na

década de 60 provocou graves deformações dos membros do feto.

(89)

 Grávidas que usam drogas ilícitas correm alto risco de

sofrer abortos e terem bebês natimortos, devido ao baixo peso e cabeça menor.

 bebês de mães usuárias de cocaína correm alto risco de

mortalidade, problemas de desenvolvimento e comportamento a longo prazo, baixo peso ao

nascer,sintomas de abstinência, hipertensão, deficiências mentais,paralisia cerebral e má-formação do trato urinário.

 O uso do álcool é a causa principal de defeitos congênitos

nos EUA. (Síndrome fetal alcoólica)

 12% dos bebês de mães fumantes nascem com baixo

peso. O fumo pode causar partos prematuros, retardamento mental e lábio ou palato leporino.

(90)

Fatores hereditários

Fatores hereditários

 15% dos abortos devem-se a desordens

cromossômicas.

 Síndrome de Down ou trissomia 21.

 Mutações autossômicas (ligadas ao sexo): pés

disformes, anemia falciforme , doença de Tay-Sachs, fenilcetonúria e coluna bífida.

(91)

Fatores ambientais

Fatores ambientais

Radiação

Poluentes químicos (chumbo e mercúrio)

Problemas médicos

Problemas médicos

DSTs

Infecções

Incompatibilidade do fator RH

Gravidez na adolescência

Toxoplasmose

(92)

Parto

Parto

266 dias após a concepção

± 2 semanas antes inverte-se o equilíbrio

estrogênio / progesterona

As concentrações de estrogênio

aumentam drasticamente e estimulam o

útero a se contrair e a cervix a se relaxar.

(93)

Recém-nascido

Recém-nascido

Pesam cerca de 2,5 a 4,5 kg e medem de 45 a 55cm.

Meninos são ligeiramente mais compridos e pesados

O primeiro filho tende a ser maior

Nos 1ºs dias o neo-nato perde cerca de 10% do seu

peso. Retomam o ganho de peso pelo 5º dia e em

torno do 12º dia já recuperaram o peso.

A respiração deve ocorrer em até 5 min

(94)

Complicações no nascimento

Complicações no nascimento

Condição sócio-econômica

Influência do apoio e ambiente familiar

Crianças que recebem mais atenção e

cuidado são menos propensas a

problemas perceptivos, emocionais de

cognição e de linguagem.

(95)

1ª Infância: 0 a 3 anos

(96)

0 a 3 anos

0 a 3 anos

Crescimento muito rápido

Dentição começa aos 3 a 4 meses, 1º dente

entre 5º e 9º mês.

Nutrição e padrão de sono (variação)

Leite materno – prevenção e minimização de

doenças como a diarréia, infecções

respiratórias, otite. Benefícios na acuidade

visual, desenvolvimento neurológico e cognitivo.

(97)

Desenvolvimento do controle

motor

Desenvolvimento do controle

motor

(98)

Bojikian,L.P., 2006

Reflexos primitivos

Reflexos primitivos

 Indicativos da integridade do sistema nervoso central,

controlados pelas camadas cerebrais subcorticais

(99)
(100)

Bojikian,L.P., 2006

Orientação (estabilidade)

Orientação (estabilidade)

Sistema visual

Sistema vestibular

Percepção

Reflexos

Exploração do ambiente

Gallahue, 2001 www.colmagno.com.br

(101)

Bojikian,L.P., 2006

Orientação (estabilidade)

Orientação (estabilidade)

 Luta contra a força da gravidade

para manter a postura ereta

 Princípio da direção

céfalo-caudal do desenvolvimento

Controle da cabeça e do

pescoço: a partir do 1º mês

Controle do tronco: a partir do

final do 2º mês até virar-se por volta do 6º mês

Sentar-se: do 4º ao 7º mêsFicar em pé: do 9º ao 12 mês

(102)

Bojikian,L.P., 2006

Locomoção

Locomoção

Arrastar-se: por volta do 6º mês

Engatinhar: por volta do 8º mês

Caminhar: do 10º ao 15º mês

(103)
(104)

Bojikian,L.P., 2006

Manipulação

Manipulação

Alcançar: por volta do 4º mês iniciam-se os ajustes visuais e

manuais necessários, e ao final do 5º mês o bebê é capaz de um contato tátil com um objeto

Segurar: vários estágios

 4º mês: segurar involuntário

5º mês: segura com a mão inteira7º mês: palma e dedos coordenados9º mês: uso do dedo indicador

 10º mês: alcançar e segurar em ato contínuo  12º mês: polegar e indicador

(105)
(106)
(107)

Desenvolvimento cognitivo (0 a 3 anos)

Desenvolvimento cognitivo (0 a 3 anos)

Abordagens clássicas para estudos:

Behaviorista – estuda a mecânica da

aprendizagem. Os condicionamentos.

Psicométrica – medir as quantidades de

inteligência

Piagetiana – qualidade do funcionamento

cognitivo. Como a mente estrutura as

(108)

Abordagem piagetiana

Abordagem piagetiana

Estágio sensório-motor: reações por reflexo e

comportamentos aleatórios. Os bebês aprendem

sobre si mesmos e sobre o ambiente.

6 Sub-estágios:

reflexos (até 1 mês)

relações circulares primárias (1 a 4 meses),

relações circulares secundárias (4 a 8 meses)

coordenação dos esquemas secundários (8 a 12

meses),

relações circulares terciárias (12 a 18 meses)

(109)

Abordagens

recentes

Abordagens

recentes

Processamento de informações: descobrir os

processos mentais.

Neurociência cognitiva: identificar estruturas

cerebrais envolvidas na cognição.

(110)

Desenvolvimento da linguagem

Desenvolvimento da linguagem

Fala pré-linguística: chorar, balbuciar, gesticular e

imitar sons. Aos 6 meses aprendem sons básicos.

Fala linguística: entre 10 e 14 meses. Vocabulário

passivo cresce antes do ativo. Explosão de

vocabulário entre 16 e 24 meses (fala telegráfica).

Aos 3 anos capacidades de comunicação bem

desenvolvidas.

Influências: maturação, interação social, condição

(111)
(112)

Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)

Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)

 0 a 3 meses: os bebês são receptivos à estimulação,

demonstram curiosidade e sorriem para as pessoas.

 3 a 6 meses: são capazes de prever o que vai acontecer e

demonstram ficar zangados ou desapontados quando não acontece. Desperta para os contatos sociais. Trocas entre bebê e cuidador.

 7 a 9 meses: tentam se comunicar, expressam raiva,

(113)

 9 a 12 meses: identificam-se muito com o principal

cuidador. Expressam emoções de forma mais clara. Podem demonstrar medo de estranhos.

 12 a 18 meses: Andam e exploram o ambiente

usando as pessoas mais conhecidas como fonte de segurança. Tornam-se mais confiantes e ansiosos por afirmação.

Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)

Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)

 18 a 36 meses: ficam

ansiosas pela separação do cuidador. Elaboram suas limitações por imaginação, brincadeiras e identificação com adultos

.

(114)

 Chorar é o modo mais poderoso e talvez o único dos bebês

comunicarem suas necessidades.

Os sorrisos são espontâneos logo após o nascimento devido a

ciclos de excitação e relaxamento do sistema nervoso. Em torno de 2 meses o bebê já apresenta um sorriso mais social, à medida em que reconhece as pessoas e estímulos visuais.

 Durante os 3 primeiros meses, as emoções básicas diferenciam-se

quando o córtex cerebral se torna funcional.

Aos 9 a 10 meses os lobos frontais e o hipocampo amadurecem e

se dá a relação entre a estrutura cognitiva e emocional.

 Durante o segundo ano o bebê desenvolve autoconsciência e se

torna mais capaz de regular suas emoções e atividades.

Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)

(115)

 Temperamento: 3 padrões que parecem ser inatos mas

podem ser modificados pela experiência.

 O auto-conceito começa a aparecer por volta dos 18

meses. Auto-reconhecimento físico e autoconsciência, autodescrição e autoavaliação, e resposta emocional às suas más ações.

 As práticas educativas, o temperamento e a qualidade

do relacionamento entre os pais e a criança podem ser fatores de êxito na socialização.

 O contato com outras crianças

afeta o desenvolvimento cognitivo e psicossocial.

Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)

(116)

Primeira infância

Primeira infância

 Desenvolvimento físico e motor

- Brincar

- Estruturas corporais similares entre meninos e meninas - Controle motor rudimentar

 Desenvolvimento cognitivo:

- habilidade em expressar pensamentos e ideias

- imaginação fantástica sem preocupação com a lógica - fase de raciocínio pré-operacional (transição)

 Desenvolvimento afetivo - egocentrismo - insegurança - certo e errado - autoconceito  Orientações

- oportunidades variadas em atividades motoras rudimentares - atividades conjuntas (meninos e meninas)

- reforço positivo e encorajamento

(117)

2ª Infância: 3 a 6 anos

(118)

Desenvolvimento na segunda

infância : 3 a 6 anos

Desenvolvimento na segunda

infância : 3 a 6 anos

Crescimento mais lento. Mudança corporal.

Melhor controle muscular leva a maior senso de

competência e independência.

Aos 3 anos os dentes primários já estão

presentes e os permanentes em formação.

Mudança nos padrões de sono.

O estresse pode ser uma resposta a exigências

(119)
(120)

Desenvolvimento motor: 3 a 6 anos

Fase de movimentos fundamentais

Desenvolvimento motor: 3 a 6 anos

Fase de movimentos fundamentais

 Os movimentos fundamentais são conseqüência da fase

de habilidades rudimentares

 As crianças aprendem a reagir com controle e

competência motora a diversos estímulos

 Padrões fundamentais que devem ser desenvolvidos

nos 1ºs anos da infância:

- Atividades locomotoras (correr e pular)

- Atividades manipulativas (arremessar e apanhar - Atividades de estabilidade (andar com firmeza e equilibrar-se num pé só)

(121)

Bojikian,L.P., 2006

Estágio inicial

Estágio inicial

 1ªs tentativas de executar uma habilidade

 Faltam elementos do movimento ou a seqüência é

imprópria

 Uso limitado ou exagerado do corpo

 Fluxo rítmico e coordenação deficientes

 Comumente em crianças de 2 anos de idade

(122)

Estágio elementar

Estágio elementar

 Maior controle

 Melhor coordenação rítmica

 Os movimentos ainda são restritos ou exagerados

 Encontrados normalmente em crianças de 3 ou 4 anos  Avanços causados principalmente pela maturação

(123)

Estágio maduro

Estágio maduro

 Desempenho mecanicamente eficiente  Movimentos ordenados e controlados

 As crianças atingem esse estágio aos 5 ou 6 anos, com

exceção de algumas habilidades manipulativas que requerem interceptação de objetos em movimento

 A maturação não é a única responsável pelo

desenvolvimento dessas habilidades, mas também a oportunidade de prática, o incentivo e a instrução.

(124)

Desenvolvimento cognitivo: 3 a 6 anos

abordagem piagetiana

Desenvolvimento cognitivo: 3 a 6 anos

abordagem piagetiana

 Estágio pré-operacional ± dos 2 aos 7 anos. Avanços no

pensamento simbólico sem utilização da lógica

 Dominam melhor os princípios de contagem e

quantidade, mas não da conservação.

 A centração leva a criança a se concentrar em apenas

um aspecto de uma situação e negligenciar outros.

 Embora em menor escala do que na fase anterior, são

(125)

Desenvolvimento cognitivo: 3 a 6 anos

linguagem

Desenvolvimento cognitivo: 3 a 6 anos

linguagem

 Aumento muito rápido do vocabulário. Uso de plurais,

pretéritos e pronomes. Frases curtas aos 3 anos.

 Aos 4 e 5 anos, as frases são mais longas.  Aos 5 a 7 anos a fala é próxima dos adultos.

 Diminuição da fala privada e aumento da fala social.

 Dificuldades na fala podem trazer problemas futuros na

leitura e na integração social.

 Ler para a criança e conversar com ela, explicando o

que ela não entende, vai colaborar com a aceleração do processo e com o desenvolvimento da inteligência.

(126)

Desenvolvimento psicossocial: 3 a 6 anos

Desenvolvimento psicossocial: 3 a 6 anos

 Auto-conceito baseado em características concretas. O

que ele pensa de si mesmo está ligado ao que ele consegue fazer .

 Erikson: terceira crise da personalidade .

Iniciativa x culpa.

 A auto-estima ainda é global : eu sou bom ou eu sou

mau.

 Quase a metade das crianças se sente incompetente.

Possuem baixas expectativas de si mesmas, têm pouca persistência e uma emoção negativa. Ex: quando não conseguem resolver um quebra-cabeças, desistem ou voltam para outro mais fácil. Essa sensação de

(127)

As crianças aprendem os papéis de gênero.

Os meninos normalmente tornam-se mais

agressivos.

Brincar traz benefícios físicos, cognitivos e

psicossociais.

As crianças progridem do jogo social, para o

cognitivo , para o jogo de faz-de-conta e depois

para os jogos formais com regras (Piaget e

Smilanski)

Desenvolvimento psicossocial: 3 a 6 anos

(128)

Desenvolvimento na Terceira

infância: 6 a 10 anos

Desenvolvimento na Terceira

infância: 6 a 10 anos

O crescimento desacelera

A força e as habilidades se aperfeiçoam

O egocentrismo diminui

Os dentes permanentes começam a surgir

Meninas são superiores na precisão de

movimentos e meninos em atividades que

envolvam força.

(129)

Adolescência (11 a 20 anos):

Adolescência (11 a 20 anos):

Transição no desenvolvimento entre a infância e a

idade adulta que envolve grandes mudanças

físicas, cognitivas e psicossociais.

Puberdade:

Puberdade:

Período de mudanças biológicas pelo qual uma

pessoa alcança a maturidade sexual e a capacidade

de reprodução. Fase inicial da adolescência.

Mudanças estruturais e funcionais que resultam

na capacidade de reprodução.

Maturação:

Maturação:

(130)

Idade biológica

Idade biológica

É a idade do organismo de acordo com o

estágio de maturação biológica.

Avaliação através da maturação

morfológica, óssea, dental ou sexual.

Pode haver uma variação de até 3 anos

da idade cronológica com relação à idade

biológica.

(131)

A hipófise libera o

FSH

(hormônio folículo

estimulante e o

LH

(hormônio luteinizante

Nos meninos:

• o

FSH

ativa a produção de espermatozóides

• o

LH

estimula a fabricação de testosterona pelos

testículos.

Nas meninas

• o

FSH

estimula os ovários a produzir o estrógeno

• o

LH

é responsável pela ovulação, que libera a

progesterona

(132)

Avaliação da Maturação Sexual

Avaliação da Maturação Sexual

· Caracteres sexuais secundários (pelos pubianos, pelos

axilares, desenvolvimento dos genitais, desenvolvimento de mamas, pelos no rosto, mudança de voz)

· Perfis hormonais

· Idade da menarca nas meninas · Idade da espermarca nos meninos

(133)

Maturação Sexual

Maturação Sexual

· Estágios de desenvolvimento dos caracteres sexuais

secundários de acordo com Tanner (1962):

a) 5 estágios para desenvolvimento dos genitais nos meninos b) 5 estágios de desenvolvimento das mamas nas meninas c) 5 estágios de pilosidade pubiana para ambos os sexos

(134)

Estágios de maturação sexual segundo

Tanner (1962)

Estágios de maturação sexual segundo

Tanner (1962)

 Estágios de desenvolvimento de pilosidade pubiana para

ambos os sexos (P1, P2, P3, P4 e P5)

 Estágios de desenvolvimento de mamas para as

meninas (M1, M2, M3, M4 e M5)

 Estágios de desenvolvimento de genitais para os

meninos (G1, G2, G3, G4 e G5)

 Os estágios de nº 1 indicam que a criança ainda não

entrou na puberdade (aparência infantil). Os estágios 2, 3 e 4 representam uma progressão até o estágio 5 que representa o desenvolvimento final.

(135)

 Nos meninos a puberdade não tem nenhum evento tão

marcante quanto a menarca nas meninas. A emissão de esperma noturno (espermarca) pode ser considerado equivalente à menarca, embora não seja tão frequente.

 Em torno dos 11 anos, os testículos começam a

aumentar de volume (9 a 13 anos). Cerca de 1 ano depois, o pênis começa a aumentar de tamanho,

surgindo pouco antes disso o aparecimento de pelos pubianos e axilares.

 O crescimento peniano e testicular pode estar completo

entre 12,5 e 17 anos.

 O estirão do crescimento começa após o início do

crescimento dos testículos.

Puberdade masculina

(136)

Maturação masculina

Maturação masculina

Aumento do volume testicular

Desenvolvimento de Genitália (Pênis e Escroto)

Crescimento de Pêlos Pubianos

Estirão de Crescimento

Crescimento de Pêlos Axilares

Crescimento de Pêlos Faciais

(137)

Aumento do volume testicular

Aumento do volume testicular

 Pré-puberdade – 0 a 4 ml  Puberdade – 4 a 12 ml  Pós puberdade - + 12 ml

Genitália

Genitália

 G1 – genitália infantil

 G2 – alarga escroto e muda textura da pele escrotal

 G3 – aumenta o comprimento do pênis e o escroto continua crescendo

 G4 – aumenta a largura do pênis e a pele do escroto escurece

(138)

Pelos pubianos

Pelos pubianos

 P1 – penugem (= ao corpo)

 P2 – pêlos esparsos, lisos, pigmentados na base do

pênis

 P3 – pêlos escuros e enrolados

 P4 – pêlo na forma do adulto (triângulo invertido)

 P5 – pêlo adulto prolongando para parte interna da coxa

Pêlos Axilares, faciais e mudança de voz

Pêlos Axilares, faciais e mudança de voz

 Sua presença indica o fim da puberdade  Normalmente em G4 ou G5

(139)

Estirão de crescimento

Estirão de crescimento

 É percebido por avaliação Longitudinal  Ocorre normalmente em G3 ou G4

Ginecomastia

Ginecomastia

 pode ocorrer no início da puberdade (G3)  Mais comum nos obesos

(140)
(141)

9 10 11 12 13 14 15 16 17 Estirão Testículos PHV P Pubiano P2 P3 P4 P Axilar P Facial

Meninos

Genitais G2 G3 G4 Voz

(142)
(143)

 Nas meninas a puberdade ocorre mais cedo que nos

meninos, em torno dos 11 anos, variando de 8 a 13 anos.

 Primeiros sinais nas meninas: acúmulo de gordura nos

quadris e surgimento do broto mamário e pelos pubianos.

 Cerca de 1 ano após o aparecimento dos brotos

mamários, inicia o estirão do crescimento.

 Após o pico do estirão de crescimento, ocorre a

menarca, que é um evento tardio na puberdade.

 O intervalo entre o aparecimento do broto mamário e a

menarca costuma ser de cerca 2 anos a 2 anos e meio.

Puberdade feminina

(144)

Maturação feminina

Maturação feminina

Desenvolvimento de Mamas

Crescimento de Pêlos Pubianos

Estirão de Crescimento

Crescimento de Pêlos Axilares

(145)

Desenvolvimento de mamas

Desenvolvimento de mamas

 M1 - mama infantil – sem saliência

 M2 – seio e papila se elevam e aumenta diâmetro

aureolar

 M3 – seio e papila se elevam mais na forma de um

pequeno seio adulto

 M4 – seio e papila se elevam diferentemente formando

dois montes

 M5 – seio com forma e tamanho adulto um único monte

Estirão de crescimento

Estirão de crescimento

 É percebido por avaliação Longitudinal  Ocorre normalmente em M2 ou P2

(146)

Desenvolvimento de Pêlos Pubianos

Desenvolvimento de Pêlos Pubianos

 P1 – penugem (igual ao corpo)

 P2 – pêlos esparsos, lisos e pigmentados  P3 – pêlos escuros e enrolados

 P4 – pêlo igual adulto na forma de triângulo invertido  P5 – pêlo adulto

 Sua presença indica o final da puberdade

 Aparecem normalmente no estágio M4 de mamas

Desenvolvimento de Pêlos Axilares

Desenvolvimento de Pêlos Axilares

 Ocorre no fim da puberdade, normalmente em M4 e após o pico de velocidade de estatura (PVE)

 Média aos 12,5 anos (variação normal 11 a 15 anos)

Menarca

(147)
(148)

9 10 11 12 13 14 15 16 17 Estirão Mama M2 M3 M4 PHV P Pubiano P2 P3 P4 P Axilar Menarca

Meninas

(149)

Adolescência: crescimento físico

Adolescência: crescimento físico

 Surto ou estirão de crescimento adolescente.Dura cerca de

2 a 3 anos e logo a seguir o jovem alcança a maturidade sexual.

 Meninas crescem em média nesse período cerca de 8 cm

ao ano e meninos cerca de 9,5 cm ao ano.

 Partes do corpo crescem em velocidades diferentes:

dentes, maxilar, olhos, nariz.

 Grande associação entre o aumento de secreção do

hormônio de crescimento e o pico de velocidade de altura

(NAUGHTON et al., 2000)

(150)

Velocidade de crescimento (em cm por ano)

(151)

P.V.E

. (pico de velocidade da estatura)

P.V.E

. (pico de velocidade da estatura)

 Pico de velocidade da estatura é o ritmo anual máximo de

crescimento em altura (a quantidade máxima de centímetros que o adolescente cresce num ano).

 Meninos atingem o P.V.E. por volta de 14 anos e meninas

por volta de 12 anos (TANNER, 1978; MALINA, BOUCHARD & BAR-OR, 2004)

 Meninas atingem o P.V.E. em torno dos estágios 2 e 3 de

mamas (M2 e M 3) e os meninos em torno dos estágios 3 e 4 de desenvolvimento dos testículos (G3 e G4) (BARBANTI, 2005)

 Nos meninos o estirão de crescimento coincide com o

aparecimento de pelos púbicos e axilares.

 Nas meninas, a velocidade pico ocorre cerca de 2 meses

(152)

Adolescência: desenvolvimento motor

Adolescência: desenvolvimento motor

 Refinamento dos padrões motores, maior precisão,

exatidão e controle.

 Segundo modelo de Gallahue: fase de habilidades

motoras especializadas (estágios de aplicação e utilização permanente).

 Estágios diferentes quanto ao processo de

aprendizagem das habilidades motoras.

 Melhora no desempenho. Aumento da força muscular,

velocidade, capacidade cardiorrespiratória. A flexibilidade tende a diminuir se não treinada.

(153)

Desenvolvimento dos caracteres sexuais primários

e secundários

Produção de esperma e menstruação

Mudanças no ciclo do sono (melatonina)

Em média, um adulto sua 40% a mais que um

pré-pubere. Isso gera efeitos na termorregulação. Um

homem adulto sua 3 vezes mais que uma mulher

adulta.

Distúrbios de nutrição. Deficiências minerais como

cálcio, ferro e zinco.

Obesidade

,

anorexia

e bulimia.

Uso e abuso de drogas.

Mudanças fisiológicas na adolescência

(154)

Mudanças fisiológicas na adolescência

Meninas

Mudanças fisiológicas na adolescência

Meninas

 Aumento da gordura corporal

 Crescimento dos seios (8 a 13 anos)

 Crescimento dos pêlos pubianos (8 a 14 anos)  Crescimento corporal (9,5 a 14,5 anos)

 Menarca (10 a 16 anos)

 A menarca ocorre logo após o PVE e quando a menina

está nos estágios P4 e M4 de Tanner.

 Pêlos axilares ( cerca de 2 anos após o aparecimento de

pêlos pubianos)

 Aumento da produção de glândulas sebáceas e

(155)

Aumento da massa muscular

Crescimento dos testículos, escroto (10 a 13 anos)Crescimento dos pêlos pubianos (12 a 16 anos)Crescimento corporal (10,5 a 16 anos)

Crescimento do pênis, próstata e vesículas seminais (11 a 14,5 anos)Alteração na voz (mesma época dos pêlos axilares)

Primeira ejaculação de sêmen (1 ano depois do início do crescimento do

pênis)

Pêlos faciais e axilares ( cerca de 2 anos após o aparecimento de pêlos

pubianos)

Aumento da produção de glândulas sebáceas e sudoríparas (mesma

época dos pêlos axilares)

Mudanças fisiológicas na adolescência

Meninos

Mudanças fisiológicas na adolescência

Meninos

(156)

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Crescimento das mamas Crescimento dos pelos púbicos Crescimento corporal Crescimento de pelos axilares PVE menarca Crescimento do escroto e testículos 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

Meninas

Meninos

Crescimento dos pelos púbicos Crescimento corporal PVE Cresc. de pelos axilares Mudança no timbre de voz

(157)
(158)

Bojikian,L.P., 2006

(159)

 Estágio de operações formais de Piaget (pensamento

abstrato, manipulação de informações, uso de símbolos).

 Raciocínio hipotético-dedutivo.  Nova fase escolar.

Elkind (1998)

 Tendência a discutir e criticar  Indecisão

 Defeitos em figuras de autoridade  Hipocrisia aparente

 Autoconsciência  Invulnerabilidade

Adolescência: desenvolvimento cognitivo

(160)

Erikson: 5ª crise do desenvolvimento

psicossocial: procura desenvolver um

senso de identidade e o papel que

desempenhará na sociedade (crise,

comprometimento).

Orientação sexual

Comportamento sexual

Adolescência: desenvolvimento psicossocial

(161)

adolescência

adolescência

Aspectos sócio-culturais na adolescência

Evolução

Mudanças

Crises

Aspectos econômicos

Definição profissional

(162)

adolescência

adolescência

Desenvolvimento psicológico do adolescente

Organização da personalidade

Identidade sexual

Instabilidade

Necessidade de compreensão

(163)

O jovem adulto (20 a 40 anos)

desenvolvimento físico

O jovem adulto (20 a 40 anos)

desenvolvimento físico

Nessa fase as funções corporais alcançarão seu

pleno desenvolvimento.

Acuidade visual máxima: dos 20 aos 30 anos

Acuidade auditiva: ligeira perda durante a

adolescência e após os 25 anos.

Maior causa de mortalidade: acidentes

Hábitos vão definir qualidade de vida na velhice:

sedentarismo, obesidade, fumar, beber, consumir

drogas, sono, nutrição.

(164)

saúde

saúde

Influência direta: nutrição, obesidade,

atividade física, uso e abuso de

substâncias.

Influências indiretas: condição

socioeconômica, gênero,

(165)

Questões sexuais e

reprodutivas

Questões sexuais e

reprodutivas

Disfunções sexuais

Doenças sexualmente transmitidas

(DSTs)

Problemas menstruais

Esterilidade

(166)

O jovem adulto (20 a 40 anos)

desenvolvimento motor

O jovem adulto (20 a 40 anos)

desenvolvimento motor

Nível de execução das habilidades

depende de fases anteriores.

A capacidade de força muscular atinge

seu auge de desenvolvimento.

Maiores níveis de resistência aeróbia e

anaeróbia.

Máximos índices de desempenho

esportivo.

(167)

O jovem adulto (20 a 40 anos)

Desenvolvimento cognitivo

O jovem adulto (20 a 40 anos)

Desenvolvimento cognitivo

Pensamento pós-formal

 Flexível, complexo, adaptativo, aberto e individualista.  Faz uso da intuição, da emoção e da lógica para a

resolução de problemas.

 Desenvolve-se a partir de fatos e interações que

desencadeiam novas visões e maneiras de enxergar um problema e resolvê-lo.

 Lida com a informação em um contexto social.  João e Maria....

(168)

 Estágio realizador

 Inteligência prática – conhecimento tácito: informações e

compreensão que não é formalmente ensinada. Como agir para motivar a si mesmo, estabelecer metas,

organizar-se e progredir.

 Inteligência emocional: capacidade de compreender e

regular as emoções, reconhecer e lidar com as emoções próprias e dos outros.

 Desenvolvimento moral: reavaliação de critérios de

acordo com as experiências, diferenças culturais.

 Educação e desempenho no trabalho.  Diferenças culturais.

O jovem adulto (20 a 40 anos)

Desenvolvimento cognitivo

O jovem adulto (20 a 40 anos)

Desenvolvimento cognitivo

(169)

Erikson: intimidade x isolamento

Mudanças na estrutura de vida. Relógio

social.

Co-habitação, casamento.

Filhos

Papéis sociais.

O jovem adulto (20 a 40 anos)

Desenvolvimento psicossocial

O jovem adulto (20 a 40 anos)

Desenvolvimento psicossocial

(170)

Idade adulta (40 a 65 anos)

desenvolvimento físico

Idade adulta (40 a 65 anos)

desenvolvimento físico

Problemas visuais e perda auditiva

Perda da sensibilidade gustativa e olfativa

Perda de massa muscular e ganho de gordura.

Densidade óssea máxima dos 35 a 40 anos.

Perda óssea 2 x mais rápida nas mulheres.

Doenças cardíacas mais comuns a partir dos 50.

Perda da capacidade reprodutiva

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