Crescimento e
Desenvolvimento humano
Crescimento e
Desenvolvimento humano
Estudo do desenvolvimento
humano
Estudo do desenvolvimento
humano
Estudos científicos buscam descrever, explicar, prever e
modificar o comportamento humano.
Mudanças qualitativas e quantitativas são estudadas nos
aspectos físicos, cognitivos e psicossociais.
Influências internas e externas.
Influências contextuais: família, bairro, condição
sócio-econômica, etnicidade e cultura.
Principais aspectos do
desenvolvimento humano
Principais aspectos do
desenvolvimento humano
Físico
Cognitivo
Psicossocial
Movimento e vida Mudança
Ontogênese Filogênese
Desenvolvimento é um processo permanente que inicia com a
concepção e cessa com a morte. Desenvolvimento humano estuda a
maneira como as pessoas mudam ao longo da vida.
O desenvolvimento não depende da idade da idade cronológica, mas está
relacionado a ela.
Idade: cronológica, morfológica, dental, maturacional, mental.
Período Escala aproximada de idade
pré-natal Da concepção ao nascimento Primeira infância Do nascimento aos 3 anos Segunda infância De 3 aos 6 anos
Terceira infância De 6 a 11 anos adolescência De 11 a 20 anos Idade adulta jovem De 20 a 40 anos Meia-idade De 40 a 65 anos Terceira idade 65 anos ou mais
Classificação da idade cronológica
Classificação da idade cronológica
Crescimento
Crescimento
O crescimento físico é o
aumento da estrutura do corpo
causado pela multiplicação ou
pelo aumento do tamanho das
células...
Entende-se por crescimento a
adição organizada de novo
tecido, que ocorre normalmente
desde a fase intra-uterina até a
idade adulta.
Desenvolvimento
Desenvolvimento
O desenvolvimento refere-se a alterações no nível de
especialização e funcionamento das células de um
indivíduo ao longo do tempo. É o resultado da interação entre as características biológicas individuais (crescimento e maturação), com o meio ambiente (Ré, 2011).
Maturação
Maturação
“...a maturação refere-se a alterações
qualitativas que capacitam o indivíduo a progredir para níveis mais altos de
funcionamento” . É o amadurecimento de diferentes órgãos e sistemas.
Experiência
Experiência
fatores dentro do meio ambiente que
podem alterar ou modificar o
aparecimento de várias características de desenvolvimento através do
Idade biológica
Idade biológica
Avaliação através da idade morfológica,
óssea, dental e sexual.
Pode haver uma variação de até 3 anos
da idade cronológica com relação à idade
biológica.
Crescimento, Desenvolvimento
e Maturação
Crescimento, Desenvolvimento
e Maturação
CRESCIMENTO
DESENVOLVIMENTO
MATURAÇÃO EXPERIÊNCIAS
(Guedes e Guedes, 1997)Fatores que influenciam o crescimento e o
desenvolvimento
Fatores que influenciam o crescimento e o
desenvolvimento
Herança genética Fatores ambientais Nutrição
Sistema neuroendócrino: ajuda a integrar e controlar as funções
corporais proporcionando a estabilidade interna do corpo ( Mcardle, Katch e Katch, 1998).
Influências contextuais: família, bairro, a condição
Hormônio do crescimento
(GH ou somatotropina)
Hormônio do crescimento
(GH ou somatotropina)
O Hipotálamo envia sinais estimulando (GH-RH) ou inibindo (GH-IH) a glândula Hipófise anterior(ou pituitária) a liberar o GH.
O GH liberado pela hipófise estimula o fígado a produzir o IGF-1
("Insulin-Like Growth Factor-1 ou Fator de Crescimento
Insulina Símile-1").
O IGF-1 é responsável pelo aumento da massa muscular,
diminuição do percentual de gordura, crescimento dos nervos e ossos, aumento do colágeno com redução das rugas da pele, aumento da energia e das funções mentais, neurológicas e sexuais.
Estímulos capazes de aumentar a liberação de GH: ansiedade,
O GH não é o único responsável pelo crescimento. A atividade física eleva a produção GH.
Pode ser utilizado em tratamento porém doses superiores às
necessárias, podem provocar edemas, reações alérgicas, síndrome do Túnel do Carpo, acromegalia (aumento
desproporcional das extremidades), diastema (afastamento dos dentes), aumento da mandíbula, surgimento de estrias, aumento desproporcional do volume das mamas,
desenvolvimento de diabetes e estímulo do crescimento de tumores cancerígenos.
A obesidade pode elevar a insulina e reduzir a produção de
GH. A subnutrição faz diminuir os receptores de GH e os tecidos tornam-se resistentes a ação do GH.
Pesquisa 1
Pesquisa 1
10 homens fisicamente ativos (média de 26 anos) foram
submetidos a sessões de 30 minutos de corrida em uma esteira em diferentes intensidades: muito leve, leve, moderadamente
desconfortável e a última na maior velocidade que poderia ser mantida durante os 30 minutos.
A dosagem de GH foi medida por coletas de sangue feitas antes,
imediatamente após e outras diversas até quatros horas após o término da sessão de exercício. No quadro abaixo, você pode visualizar a quantidade de GH liberada para cada intensidade. A concentração do GH que aparece é medida em microgramas por litro de sangue (ug/L).
Crescimento dos diferentes
tipos de tecido
Crescimento dos diferentes
tipos de tecido
Ósseo
Muscular
Adiposo
Sistema cárdio-vascular
Sistema respiratório
Crescimento Ósseo
Crescimento Ósseo
· Na vida embrionária existe com um modelo
cartilaginoso.
· Um osso longo cresce a partir de seus extremos
epifisários para as diáfises.
· Quando todo o potencial do crescimento ósseo é
alcançado ocorre a fusão óssea ou fechamento das epífises
Crescimento Ósseo
Crescimento Ósseo
·Quanto mais cedo ocorrer a maturação esquelética (óssea) no
adolescente, e mais rapidamente houver a ossificação das cartilagens de crescimento, menor estatura este indivíduo adulto terá (Falkner e Tanner, 1986).
·Existe forte correlação com o crescimento ósseo e maturação
esquelética, com a hereditariedade (Falkner e Tanner, 1986).
·Cerca de 90% do pico de massa óssea são alcançados até os 18
anos de idade.
·O aumento da densidade mineral óssea depende de aspectos
genéticos, de alimentação e de atividade física.
·Pessoas acamadas podem perder até 40% de massa óssea em 1
Crescimento Ósseo
Crescimento Ósseo
· A avaliação da
maturação esquelética é feita mediante o uso de radiografias, com a determinação do
estado de ossificação e fusões das epífises ósseas (Guedes e Guedes, 1997)
Maturação Esquelética – idade óssea
Desenvolvimento ósseo
0 20 40 60 80 100 120 0 20 35 60 80 100 Idade (anos) % d a m as sa ó ss ea 50 2 1 3 4 5 6 1 - Crescimento Ativo 2 - Consolidação 3 – Perda lenta4 - Perda rápida - menopausa 5 - Perda lenta
6 – Não perde mais
Crescimento em estatura e peso
Crescimento em estatura e peso
Estatura
Estatura (cm) masculino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 180 170 160 150 140 Estatura (cm) feminino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 170 160 150 140Peso
Peso (kg) masculino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 70 60 50 40 30 Peso (kg) feminino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 60 50 40 30Tabela de peso e estatura
Tabela de peso e estatura
www.cdc.gov (Centers of diseases controls and prevention) http://saude.hsw.uol.com.br/indice-de-massa-corporal2.htm
P.V.E
.(pico da velocidade da estatura)
P.V.E
.(pico da velocidade da estatura)
Velocidade pico é o ritmo anual máximo de crescimento em altura.
Meninos atingem o PVE por volta de 14 anos e meninas por volta de 12 anos (TANNER, 1962,1978; MALINA, BOUCHARD & BAR-OR, 2008)
O ganho de altura por ano nessa época é de 9,5 cm em média para os meninos e 8,3 cm para as meninas
(BARBANTI, 2005).
Grande associação entre o aumento de secreção do hormônio de crescimento e o pico de velocidade de altura (NAUGHTON et al., 2000).
Velocidade do crescimento
Predição da estatura final (Weineck, 1991)
Meninos = (estatura do pai + estatura da mãe) X 1,08 2
Meninas = (estatura do pai X 0,923) + estatura da mãe 2
Proporcionalidade
Proporcionalidade
Relações entre os diversos segmentos do corpo. Altura sentada (nascimento) = 68% da estatura total Altura sentada (idade adulta) = 50% da estatura total.
1,93m 75 kg
1,70m 63 kg
Comprimento de membros inferiores
Comprimento de membros inferiores (cm)
masculino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 84 82 80 78 76 74 72 70 68
Comprimento de membros inferiores (cm)
feminino IDADE 16 15 14 13 12 11 10 78 76 74 72 70 68
A razão CMI / ATC aumenta até que o
indivíduo atinja o PVE, depois começa
a diminuir (medidas anuais)
Tecido adiposo
Tecido adiposo
GORDURA CORPORAL: total de lipídios existentes no
organismo: essenciais e não essenciais
TECIDO ADIPOSO : células adiposas (adipócitos),
fluídos extracelulares, endotélio vascular, colágeno e
fibras elastinas. Localiza-se abaixo da superfície da pele (gordura subcutânea) e entre os principais órgãos
(gordura visceral), tendo como principal função o trabalho biológico.
Tecido adiposo – crescimento
(hipertrofia)
Tecido adiposo – crescimento
(hipertrofia)
Tecido adiposo – crescimento
(hiperplasia)
Tecido adiposo – crescimento
(hiperplasia)
Tecido adiposo
Tecido adiposo
Tecido Adiposo e Puberdade
Tecido Adiposo e Puberdade
Meninas
Meninos
Diminui a vel de depósito Diminui a vel de depósito
Aumento lento Diminuição do % de gordura
Menor valor no PVE Menor valor no PVE
Após, aumento no quadril Ao final 20 a 25% de
-2 -1 PVE 1 2 V el oc id ad e de D ep ós ito d e G or du ra Meninas Meninos
Deposição de Gordura
Tecido muscular
Tecido muscular
Hiperplasia pré-natal e hipertrofia pós-natal
Aumento em comprimento e espessura devido ao
aumento de núcleos nas fibras musculares
(Malina, 1986b).
No nascimento, 15 a 20 % das fibras não se
definiram quanto ao tipo (I e II).
Aos 6 anos a proporção de fibras I e II já é bem
próxima dos adultos.
A quantidade de fibras tipo I e II tem forte
Malina e Bouchard, 1991
Massa
muscular
11 anos 17 anos
Meninos
15 kg
35 kg
Meninas
15 kg
22 kg
Meninas
Meninos
Aumenta a velocidadedepósito Aumenta a velocidade depósito
Começa a aumentar no PVE Começa a aumentar antes do PVE
Maior aumento de 6 a 12 meses pós PVE
Maior aumento no PVE Aumento menor que a
menina Aumento maior que a menina
testosterona testosterona
Final 40% de músculo Final 50% de músculo
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 -2 -1 PHV 1 2 V e lo ci da de d e D e pó si to M ús cu lo Meninas Meninos
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
-2
-1
PHV
1
2
3
G
an
h
o
d
e
F
o
rç
a
Meninas
Meninos
Força Muscular
Treinamento e Força Muscular
Treinamento e Força Muscular
ANTES DA PUBERDADE há um aumento
da força muscular devido à melhoria da
coordenação intra e intermuscular e não à
hipertrofia.
APÓS A PUBERDADE há um aumento da
força muscular devido à melhoria da
coordenação intra e intermuscular e
também à hipertrofia.
Sistema cardiovascular
Sistema cardiovascular
Influência do sistema endócrino.
Coração aumenta cerca de 50% do seu tamanho e
quase dobra de peso na adolescência.
FC de repouso diminui ao longo do tempo.
Aumento do calibre e do comprimento dos vasos. Aumento da capacidade de esforço.
Aos 6 anos ela é em média de 94 bpm e aos 15 anos, cai
Frequência cardíaca
Frequência cardíaca
Sistema respiratório
Sistema respiratório
Crescimento dos pulmões acompanha o crescimento na
adolescência.
Capacidade vital em ambos os sexos é proporcional ao
tamanho corporal em pré-púberes.
Na adolescência há uma elevação da capacidade vital,
com valores levemente mais altos para os rapazes.
Maior consumo de oxigênio nos rapazes, com menor
quantidade de oxigênio no ar expirado e aumento da capacidade respiratória máxima.
A frequência respiratória em repouso é de:
- aos 6 anos = 24/min (trocas gasosas menos eficientes) - aos 17 anos = 13/min
ADAPTAÇÃO FUNCIONAL AO TREINAMENTO
Adaptação anatômica
Bompa, 2001
ADAPTAÇÃO FUNCIONAL AO TREINAMENTO
Adaptação anatômica
Bompa, 2001
Em idade precoce, ou em nível inicial do treinamento,
cargas de intensidade baixa podem ter um efeito positivo e estimulante sobre o comprimento e
circunferência dos ossos longos.
Cargas muito elevadas podem restringir
Atividade física e crescimento
Atividade física e crescimento
Otimização do crescimento e desenvolvimento.
A partir dos 8 anos um programa de exercício regular
contribui para melhorar os níveis do consumo máximo de oxigênio e da força muscular.
Melhoria dos níveis da composição corporal. Ativa a liberação do hormônio do crescimento. Reforça o crescimento ósseo e muscular.
Criança e exercício
Criança e exercício
A criança possui menor quantidade de ATP em
estoque
criança = 4-5 mmol.kg adulto = 14-23 mmol.kg
Menor quantidade de gordura para sustentar os
exercícios aeróbios.
Menor capacidade de enzimas glicolíticas,
produzindo menos lactato.
Termorregulação
Termorregulação
O trabalho muscular gera calor.
A perda de calor do corpo se dá principalmente pelo suor. A taxa de suor é menor em crianças comparadas aos
adolescentes e adultos.
As glândulas sudoríparas são definidas geneticamente, mas
com o passar dos anos, a produção das glândulas aumenta e produz mais suor.
Em média, um adulto sua 40% a mais que um pré-púbere.
Além disso, um homem adulto sua 3 vezes mais que uma mulher adulta.
Meninas pré e pós-púberes não apresentam diferenças
· O excesso de treinamento ou a falta de atividade
podem afetar o crescimento e retardar o P.V.E. (Cooper, 1996 ).
· Exercícios físicos levados ao extremo podem
provocar prejuízos ao crescimento do comprimento ósseo (Guedes e Guedes, 1997).
· Amenorréia em atletas.
Treinamento
Treinamento
germinativa
Embrionária
Desenvolvimento pré-natal
Desenvolvimento pré-natal
Princípios ou direções do desenvolvimento:
céfalo-caudal e próximo-distal.
3 etapas:
fetal
Fecundação até 2 semanas: após a fecundação o zigoto entra num processo de rápida divisão celular (mitose) e implanta-se na parede do útero. 2 a 8 semanas: desenvolvem-se rapidamente órgãos e vários sistemas corporais (respiratório, digestivo, nervoso) 8 semanas até o nascimento: primeiras células ósseas, órgãos e sistemas corporais tornam-se mais complexosFase germinativa (1)
Fase germinativa (1)
Em 36 horas o zigoto entra em rápida divisão.
72 horas após ele possui de 16 a 32 células e adquire
forma de esfera preenchida de líquido (blastocisto)
Em 11 a 12 dias implanta-se na parede do útero
Forma-se o disco embrionário. Massa celular com duas
camadas:endoderma e ectoderma.
A camada inferior, endoderma dará origem ao aparelho
digestivo, fígado, pâncreas glândulas salivares e o aparelho respiratório.
A camada superior, ectoderma, dará origem à pele,
unhas, pêlos, dentes, órgãos dos sentidos e ao sistema nervoso, inclusive cérebro e medula espinal.
Mais tarde se desenvolve uma camada intermediária, o
mesoderma, que irá originar a parte interna da pela, músculos, esqueleto, sistemas excretor e circulatório.
Outras partes do blatocisto se transformam na placenta,
cordão umbilical e saco amniótico.
A placenta fornece oxigênio e nutrientes e elimina
resíduos. Ajuda a combater infecções, produz
hormônios que sustentam a gravidez, prepara os seios para a lactação e estimula as contrações uterinas no momento do parto.
Fase germinativa (2)
Fase germinativa (2)
Fase embrionária
Fase embrionária
Desenvolvem-se os órgãos e os principais
sistemas (respiratório, digestivo e
nervoso).
Período vulnerável, onde podem ocorrer
abortos espontâneos.
Fase fetal
Fase fetal
Inicia aproximadamente na oitava semana, com a
aparecimento das primeiras células ósseas.
Feto cresce 20 vezes.
Órgãos e sistemas mais complexos.
Surgem unhas, mãos das mãos e pés e pálpebras.
Os fetos respiram, chutam, movimentam-se, movem os
olhos, engolem, soluçam e sugam o polegar.
Um salto no desenvolvimento ocorre entre 28 e 32
semanas.
Respostas ao som e vibração aparecem por volta da
1° Mês: o embrião se torna 10.0000 vezes maior que o zigoto (12,6 mm). O sangue circula por veias e artérias e
o coração bate cerca de 65 vezes por min. Apresenta princípio de encéfalo, rins, fígado e trato digestivo.
1° Mês: o embrião se torna 10.0000 vezes maior que o
zigoto (12,6 mm). O sangue circula por veias e artérias e o coração bate cerca de 65 vezes por min. Apresenta
2°Mês: 2,5 cm e 9,4 g. A cabeça é metade do tamanho do corpo. Braços têm mãos, dedos e polegares. Pernas
possuem joelhos, tornozelos e artelhos. Células ósseas aparecem na 8ª semana. Impulsos cerebrais coordenam o funcionamento dos sistemas orgânicos.
2°Mês: 2,5 cm e 9,4 g. A cabeça é metade do tamanho do
corpo. Braços têm mãos, dedos e polegares. Pernas
possuem joelhos, tornozelos e artelhos. Células ósseas aparecem na 8ª semana. Impulsos cerebrais coordenam o funcionamento dos sistemas orgânicos.
3°Mês: 7,5 cm e 28g. Possui unhas, pálpebras, cordas vocais lábios e nariz. Cabeça é um terço do tamanho do corpo. O sexo já pode ser determinado. Pode respirar,
fazendo circular o líquido amniótico para dentro e fora dos pulmões. Costelas e vértebras tornam-se cartilagens.
Apresentam movimentos reflexos.
3°Mês: 7,5 cm e 28g. Possui unhas, pálpebras, cordas
vocais lábios e nariz. Cabeça é um terço do tamanho do corpo. O sexo já pode ser determinado. Pode respirar,
fazendo circular o líquido amniótico para dentro e fora dos pulmões. Costelas e vértebras tornam-se cartilagens.
4°Mês: 20 a 25 cm e 170g. Cabeça é um quarto do tamanho do corpo. A placenta está totalmente desenvolvida. Os movimentos são mais bruscos, devido ao desenvolvimento da musculatura.
4°Mês: 20 a 25 cm e 170g. Cabeça é um quarto do tamanho do corpo. A placenta está totalmente desenvolvida. Os movimentos são mais bruscos, devido ao desenvolvimento da musculatura.
5°Mês: 30cm e 340 a 450 g. Apresenta padrões definidos de sono e vigília. Glândulas sebáceas e sudoríparas em funcionamento. Ainda não pode respirar fora do útero. Pelos mais grossos aparecem.
5°Mês: 30cm e 340 a 450 g. Apresenta padrões definidos de sono e vigília. Glândulas sebáceas e sudoríparas em funcionamento. Ainda não pode respirar fora do útero. Pelos mais grossos aparecem.
6°Mês: 35cm, 560g.Camadas de gordura por baixo da pele. Olhos formados, abrem e fecham, tem audição. Pode sobreviver fora do útero com auxílio de aparelhos.
6°Mês: 35cm, 560g.Camadas de gordura por baixo da pele. Olhos formados, abrem e fecham, tem audição. Pode sobreviver fora do útero com auxílio de aparelhos.
7°Mês: 40cm, 1,360 a 2,225 kg. Chora, respira, engole pode sugar o polegar. Cabelo continua a crescer.
7°Mês: 40cm, 1,360 a 2,225 kg. Chora, respira, engole pode sugar o polegar. Cabelo continua a crescer.
8°Mês: 46 a 51 cm, 2,250 a 3,100 kg. Falta de espaço e poucos movimentos. Camada de gordura.
8°Mês: 46 a 51 cm, 2,250 a 3,100 kg. Falta de espaço e poucos movimentos. Camada de gordura.
9º mês: 51 cm e 3,400g em média. A FC aumenta e há eliminação de resíduos pelo cordão umbilical. A gestação dura 266 dias.
9º mês: 51 cm e 3,400g em média. A FC aumenta e há eliminação de
Influências da mãe
Influências da mãe
Nutrição Atividade física Consumo de drogas Aids Idade materna Influências ambientais externas: poluição, substâncias
Influências do pai
Influências do pai
Exposição a chumbo, mercúrio, maconha, cigarro,
álcool, pesticidas e cocaína podem causar defeitos no feto.
Fatores que afetam a gravidez
Fatores que afetam a gravidez
Fatores nutricionais e químicos
Teratogênio: qualquer substância que possa fazer o bebê
desenvolver-se de maneira anormal.
Má nutrição pré-natal: geralmente resulta em baixo peso do
bebê.
Ácido fólico (vitamina B9): tomado antes e durante a
gravidez ajuda a reduzir problemas no tubo neural.
O ganho de peso da mãe deve ficar entre 9 e 13 kgs. As drogas e medicamentos maternos afetam o
desenvolvimento posterior do feto.
O fluxo da placenta pode ser alterado diminuindo a
quantidade de oxigênio e nutrientes e aumentando a concentração da droga.
Algumas drogas podem prejudicar o desenvolvimento do
fígado e dificultar a eliminação de resíduos. Isso pode resultar em icterícia que em excesso pode causar lesão cerebral.
Mães que tratam epilepsia ou câncer devem ficar atentas ao
uso de medicamentos.
Mães diabéticas devem ter uma administração muito
cuidadosa de insulina, pois pode resultar problemas cardíacos e no tubo neural, além de alto risco de aborto.
O uso de talidomida por mulheres grávidas como sedativo na
década de 60 provocou graves deformações dos membros do feto.
Grávidas que usam drogas ilícitas correm alto risco de
sofrer abortos e terem bebês natimortos, devido ao baixo peso e cabeça menor.
bebês de mães usuárias de cocaína correm alto risco de
mortalidade, problemas de desenvolvimento e comportamento a longo prazo, baixo peso ao
nascer,sintomas de abstinência, hipertensão, deficiências mentais,paralisia cerebral e má-formação do trato urinário.
O uso do álcool é a causa principal de defeitos congênitos
nos EUA. (Síndrome fetal alcoólica)
12% dos bebês de mães fumantes nascem com baixo
peso. O fumo pode causar partos prematuros, retardamento mental e lábio ou palato leporino.
Fatores hereditários
Fatores hereditários
15% dos abortos devem-se a desordens
cromossômicas.
Síndrome de Down ou trissomia 21.
Mutações autossômicas (ligadas ao sexo): pés
disformes, anemia falciforme , doença de Tay-Sachs, fenilcetonúria e coluna bífida.
Fatores ambientais
Fatores ambientais
Radiação
Poluentes químicos (chumbo e mercúrio)
Problemas médicos
Problemas médicos
DSTs
Infecções
Incompatibilidade do fator RH
Gravidez na adolescência
Toxoplasmose
Parto
Parto
266 dias após a concepção
± 2 semanas antes inverte-se o equilíbrio
estrogênio / progesterona
As concentrações de estrogênio
aumentam drasticamente e estimulam o
útero a se contrair e a cervix a se relaxar.
Recém-nascido
Recém-nascido
Pesam cerca de 2,5 a 4,5 kg e medem de 45 a 55cm.
Meninos são ligeiramente mais compridos e pesados
O primeiro filho tende a ser maior
Nos 1ºs dias o neo-nato perde cerca de 10% do seu
peso. Retomam o ganho de peso pelo 5º dia e em
torno do 12º dia já recuperaram o peso.
A respiração deve ocorrer em até 5 min
Complicações no nascimento
Complicações no nascimento
Condição sócio-econômica
Influência do apoio e ambiente familiar
Crianças que recebem mais atenção e
cuidado são menos propensas a
problemas perceptivos, emocionais de
cognição e de linguagem.
1ª Infância: 0 a 3 anos
0 a 3 anos
0 a 3 anos
Crescimento muito rápido
Dentição começa aos 3 a 4 meses, 1º dente
entre 5º e 9º mês.
Nutrição e padrão de sono (variação)
Leite materno – prevenção e minimização de
doenças como a diarréia, infecções
respiratórias, otite. Benefícios na acuidade
visual, desenvolvimento neurológico e cognitivo.
Desenvolvimento do controle
motor
Desenvolvimento do controle
motor
Bojikian,L.P., 2006
Reflexos primitivos
Reflexos primitivos
Indicativos da integridade do sistema nervoso central,
controlados pelas camadas cerebrais subcorticais
Bojikian,L.P., 2006
Orientação (estabilidade)
Orientação (estabilidade)
Sistema visual
Sistema vestibular
Percepção
Reflexos
Exploração do ambiente
Gallahue, 2001 www.colmagno.com.brBojikian,L.P., 2006
Orientação (estabilidade)
Orientação (estabilidade)
Luta contra a força da gravidade
para manter a postura ereta
Princípio da direção
céfalo-caudal do desenvolvimento
Controle da cabeça e do
pescoço: a partir do 1º mês
Controle do tronco: a partir do
final do 2º mês até virar-se por volta do 6º mês
Sentar-se: do 4º ao 7º mês Ficar em pé: do 9º ao 12 mês
Bojikian,L.P., 2006
Locomoção
Locomoção
Arrastar-se: por volta do 6º mês
Engatinhar: por volta do 8º mês
Caminhar: do 10º ao 15º mês
Bojikian,L.P., 2006
Manipulação
Manipulação
Alcançar: por volta do 4º mês iniciam-se os ajustes visuais e
manuais necessários, e ao final do 5º mês o bebê é capaz de um contato tátil com um objeto
Segurar: vários estágios
4º mês: segurar involuntário
5º mês: segura com a mão inteira 7º mês: palma e dedos coordenados 9º mês: uso do dedo indicador
10º mês: alcançar e segurar em ato contínuo 12º mês: polegar e indicador
Desenvolvimento cognitivo (0 a 3 anos)
Desenvolvimento cognitivo (0 a 3 anos)
Abordagens clássicas para estudos:
Behaviorista – estuda a mecânica da
aprendizagem. Os condicionamentos.
Psicométrica – medir as quantidades de
inteligência
Piagetiana – qualidade do funcionamento
cognitivo. Como a mente estrutura as
Abordagem piagetiana
Abordagem piagetiana
Estágio sensório-motor: reações por reflexo e
comportamentos aleatórios. Os bebês aprendem
sobre si mesmos e sobre o ambiente.
6 Sub-estágios:
reflexos (até 1 mês)
relações circulares primárias (1 a 4 meses),
relações circulares secundárias (4 a 8 meses)
coordenação dos esquemas secundários (8 a 12
meses),
relações circulares terciárias (12 a 18 meses)
Abordagens
recentes
Abordagens
recentes
Processamento de informações: descobrir os
processos mentais.
Neurociência cognitiva: identificar estruturas
cerebrais envolvidas na cognição.
Desenvolvimento da linguagem
Desenvolvimento da linguagem
Fala pré-linguística: chorar, balbuciar, gesticular e
imitar sons. Aos 6 meses aprendem sons básicos.
Fala linguística: entre 10 e 14 meses. Vocabulário
passivo cresce antes do ativo. Explosão de
vocabulário entre 16 e 24 meses (fala telegráfica).
Aos 3 anos capacidades de comunicação bem
desenvolvidas.
Influências: maturação, interação social, condição
Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)
Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)
0 a 3 meses: os bebês são receptivos à estimulação,
demonstram curiosidade e sorriem para as pessoas.
3 a 6 meses: são capazes de prever o que vai acontecer e
demonstram ficar zangados ou desapontados quando não acontece. Desperta para os contatos sociais. Trocas entre bebê e cuidador.
7 a 9 meses: tentam se comunicar, expressam raiva,
9 a 12 meses: identificam-se muito com o principal
cuidador. Expressam emoções de forma mais clara. Podem demonstrar medo de estranhos.
12 a 18 meses: Andam e exploram o ambiente
usando as pessoas mais conhecidas como fonte de segurança. Tornam-se mais confiantes e ansiosos por afirmação.
Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)
Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)
18 a 36 meses: ficam
ansiosas pela separação do cuidador. Elaboram suas limitações por imaginação, brincadeiras e identificação com adultos
.
Chorar é o modo mais poderoso e talvez o único dos bebês
comunicarem suas necessidades.
Os sorrisos são espontâneos logo após o nascimento devido a
ciclos de excitação e relaxamento do sistema nervoso. Em torno de 2 meses o bebê já apresenta um sorriso mais social, à medida em que reconhece as pessoas e estímulos visuais.
Durante os 3 primeiros meses, as emoções básicas diferenciam-se
quando o córtex cerebral se torna funcional.
Aos 9 a 10 meses os lobos frontais e o hipocampo amadurecem e
se dá a relação entre a estrutura cognitiva e emocional.
Durante o segundo ano o bebê desenvolve autoconsciência e se
torna mais capaz de regular suas emoções e atividades.
Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)
Temperamento: 3 padrões que parecem ser inatos mas
podem ser modificados pela experiência.
O auto-conceito começa a aparecer por volta dos 18
meses. Auto-reconhecimento físico e autoconsciência, autodescrição e autoavaliação, e resposta emocional às suas más ações.
As práticas educativas, o temperamento e a qualidade
do relacionamento entre os pais e a criança podem ser fatores de êxito na socialização.
O contato com outras crianças
afeta o desenvolvimento cognitivo e psicossocial.
Desenvolvimento psicossocial (0 a 3 anos)
Primeira infância
Primeira infância
Desenvolvimento físico e motor
- Brincar
- Estruturas corporais similares entre meninos e meninas - Controle motor rudimentar
Desenvolvimento cognitivo:
- habilidade em expressar pensamentos e ideias
- imaginação fantástica sem preocupação com a lógica - fase de raciocínio pré-operacional (transição)
Desenvolvimento afetivo - egocentrismo - insegurança - certo e errado - autoconceito Orientações
- oportunidades variadas em atividades motoras rudimentares - atividades conjuntas (meninos e meninas)
- reforço positivo e encorajamento
2ª Infância: 3 a 6 anos
Desenvolvimento na segunda
infância : 3 a 6 anos
Desenvolvimento na segunda
infância : 3 a 6 anos
Crescimento mais lento. Mudança corporal.
Melhor controle muscular leva a maior senso de
competência e independência.
Aos 3 anos os dentes primários já estão
presentes e os permanentes em formação.
Mudança nos padrões de sono.
O estresse pode ser uma resposta a exigências
Desenvolvimento motor: 3 a 6 anos
Fase de movimentos fundamentais
Desenvolvimento motor: 3 a 6 anos
Fase de movimentos fundamentais
Os movimentos fundamentais são conseqüência da fase
de habilidades rudimentares
As crianças aprendem a reagir com controle e
competência motora a diversos estímulos
Padrões fundamentais que devem ser desenvolvidos
nos 1ºs anos da infância:
- Atividades locomotoras (correr e pular)
- Atividades manipulativas (arremessar e apanhar - Atividades de estabilidade (andar com firmeza e equilibrar-se num pé só)
Bojikian,L.P., 2006
Estágio inicial
Estágio inicial
1ªs tentativas de executar uma habilidade
Faltam elementos do movimento ou a seqüência é
imprópria
Uso limitado ou exagerado do corpo
Fluxo rítmico e coordenação deficientes
Comumente em crianças de 2 anos de idade
Estágio elementar
Estágio elementar
Maior controle
Melhor coordenação rítmica
Os movimentos ainda são restritos ou exagerados
Encontrados normalmente em crianças de 3 ou 4 anos Avanços causados principalmente pela maturação
Estágio maduro
Estágio maduro
Desempenho mecanicamente eficiente Movimentos ordenados e controlados
As crianças atingem esse estágio aos 5 ou 6 anos, com
exceção de algumas habilidades manipulativas que requerem interceptação de objetos em movimento
A maturação não é a única responsável pelo
desenvolvimento dessas habilidades, mas também a oportunidade de prática, o incentivo e a instrução.
Desenvolvimento cognitivo: 3 a 6 anos
abordagem piagetiana
Desenvolvimento cognitivo: 3 a 6 anos
abordagem piagetiana
Estágio pré-operacional ± dos 2 aos 7 anos. Avanços no
pensamento simbólico sem utilização da lógica
Dominam melhor os princípios de contagem e
quantidade, mas não da conservação.
A centração leva a criança a se concentrar em apenas
um aspecto de uma situação e negligenciar outros.
Embora em menor escala do que na fase anterior, são
Desenvolvimento cognitivo: 3 a 6 anos
linguagem
Desenvolvimento cognitivo: 3 a 6 anos
linguagem
Aumento muito rápido do vocabulário. Uso de plurais,
pretéritos e pronomes. Frases curtas aos 3 anos.
Aos 4 e 5 anos, as frases são mais longas. Aos 5 a 7 anos a fala é próxima dos adultos.
Diminuição da fala privada e aumento da fala social.
Dificuldades na fala podem trazer problemas futuros na
leitura e na integração social.
Ler para a criança e conversar com ela, explicando o
que ela não entende, vai colaborar com a aceleração do processo e com o desenvolvimento da inteligência.
Desenvolvimento psicossocial: 3 a 6 anos
Desenvolvimento psicossocial: 3 a 6 anos
Auto-conceito baseado em características concretas. O
que ele pensa de si mesmo está ligado ao que ele consegue fazer .
Erikson: terceira crise da personalidade .
Iniciativa x culpa.
A auto-estima ainda é global : eu sou bom ou eu sou
mau.
Quase a metade das crianças se sente incompetente.
Possuem baixas expectativas de si mesmas, têm pouca persistência e uma emoção negativa. Ex: quando não conseguem resolver um quebra-cabeças, desistem ou voltam para outro mais fácil. Essa sensação de
As crianças aprendem os papéis de gênero.
Os meninos normalmente tornam-se mais
agressivos.
Brincar traz benefícios físicos, cognitivos e
psicossociais.
As crianças progridem do jogo social, para o
cognitivo , para o jogo de faz-de-conta e depois
para os jogos formais com regras (Piaget e
Smilanski)
Desenvolvimento psicossocial: 3 a 6 anos
Desenvolvimento na Terceira
infância: 6 a 10 anos
Desenvolvimento na Terceira
infância: 6 a 10 anos
O crescimento desacelera
A força e as habilidades se aperfeiçoam
O egocentrismo diminui
Os dentes permanentes começam a surgir
Meninas são superiores na precisão de
movimentos e meninos em atividades que
envolvam força.
Adolescência (11 a 20 anos):
Adolescência (11 a 20 anos):
Transição no desenvolvimento entre a infância e a
idade adulta que envolve grandes mudanças
físicas, cognitivas e psicossociais.
Puberdade:
Puberdade:
Período de mudanças biológicas pelo qual uma
pessoa alcança a maturidade sexual e a capacidade
de reprodução. Fase inicial da adolescência.
Mudanças estruturais e funcionais que resultam
na capacidade de reprodução.
Maturação:
Maturação:
Idade biológica
Idade biológica
É a idade do organismo de acordo com o
estágio de maturação biológica.
Avaliação através da maturação
morfológica, óssea, dental ou sexual.
Pode haver uma variação de até 3 anos
da idade cronológica com relação à idade
biológica.
A hipófise libera o
FSH
(hormônio folículo
estimulante e o
LH
(hormônio luteinizante
Nos meninos:
• o
FSH
ativa a produção de espermatozóides
• o
LH
estimula a fabricação de testosterona pelos
testículos.
Nas meninas
• o
FSH
estimula os ovários a produzir o estrógeno
• o
LH
é responsável pela ovulação, que libera a
progesterona
Avaliação da Maturação Sexual
Avaliação da Maturação Sexual
· Caracteres sexuais secundários (pelos pubianos, pelos
axilares, desenvolvimento dos genitais, desenvolvimento de mamas, pelos no rosto, mudança de voz)
· Perfis hormonais
· Idade da menarca nas meninas · Idade da espermarca nos meninos
Maturação Sexual
Maturação Sexual
· Estágios de desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários de acordo com Tanner (1962):
a) 5 estágios para desenvolvimento dos genitais nos meninos b) 5 estágios de desenvolvimento das mamas nas meninas c) 5 estágios de pilosidade pubiana para ambos os sexos
Estágios de maturação sexual segundo
Tanner (1962)
Estágios de maturação sexual segundo
Tanner (1962)
Estágios de desenvolvimento de pilosidade pubiana para
ambos os sexos (P1, P2, P3, P4 e P5)
Estágios de desenvolvimento de mamas para as
meninas (M1, M2, M3, M4 e M5)
Estágios de desenvolvimento de genitais para os
meninos (G1, G2, G3, G4 e G5)
Os estágios de nº 1 indicam que a criança ainda não
entrou na puberdade (aparência infantil). Os estágios 2, 3 e 4 representam uma progressão até o estágio 5 que representa o desenvolvimento final.
Nos meninos a puberdade não tem nenhum evento tão
marcante quanto a menarca nas meninas. A emissão de esperma noturno (espermarca) pode ser considerado equivalente à menarca, embora não seja tão frequente.
Em torno dos 11 anos, os testículos começam a
aumentar de volume (9 a 13 anos). Cerca de 1 ano depois, o pênis começa a aumentar de tamanho,
surgindo pouco antes disso o aparecimento de pelos pubianos e axilares.
O crescimento peniano e testicular pode estar completo
entre 12,5 e 17 anos.
O estirão do crescimento começa após o início do
crescimento dos testículos.
Puberdade masculina
Maturação masculina
Maturação masculina
Aumento do volume testicular
Desenvolvimento de Genitália (Pênis e Escroto)
Crescimento de Pêlos Pubianos
Estirão de Crescimento
Crescimento de Pêlos Axilares
Crescimento de Pêlos Faciais
Aumento do volume testicular
Aumento do volume testicular
Pré-puberdade – 0 a 4 ml Puberdade – 4 a 12 ml Pós puberdade - + 12 ml
Genitália
Genitália
G1 – genitália infantil G2 – alarga escroto e muda textura da pele escrotal
G3 – aumenta o comprimento do pênis e o escroto continua crescendo
G4 – aumenta a largura do pênis e a pele do escroto escurece
Pelos pubianos
Pelos pubianos
P1 – penugem (= ao corpo)
P2 – pêlos esparsos, lisos, pigmentados na base do
pênis
P3 – pêlos escuros e enrolados
P4 – pêlo na forma do adulto (triângulo invertido)
P5 – pêlo adulto prolongando para parte interna da coxa
Pêlos Axilares, faciais e mudança de voz
Pêlos Axilares, faciais e mudança de voz
Sua presença indica o fim da puberdade Normalmente em G4 ou G5
Estirão de crescimento
Estirão de crescimento
É percebido por avaliação Longitudinal Ocorre normalmente em G3 ou G4
Ginecomastia
Ginecomastia
pode ocorrer no início da puberdade (G3) Mais comum nos obesos
9 10 11 12 13 14 15 16 17 Estirão Testículos PHV P Pubiano P2 P3 P4 P Axilar P Facial
Meninos
Genitais G2 G3 G4 Voz Nas meninas a puberdade ocorre mais cedo que nos
meninos, em torno dos 11 anos, variando de 8 a 13 anos.
Primeiros sinais nas meninas: acúmulo de gordura nos
quadris e surgimento do broto mamário e pelos pubianos.
Cerca de 1 ano após o aparecimento dos brotos
mamários, inicia o estirão do crescimento.
Após o pico do estirão de crescimento, ocorre a
menarca, que é um evento tardio na puberdade.
O intervalo entre o aparecimento do broto mamário e a
menarca costuma ser de cerca 2 anos a 2 anos e meio.
Puberdade feminina
Maturação feminina
Maturação feminina
Desenvolvimento de Mamas
Crescimento de Pêlos Pubianos
Estirão de Crescimento
Crescimento de Pêlos Axilares
Desenvolvimento de mamas
Desenvolvimento de mamas
M1 - mama infantil – sem saliência
M2 – seio e papila se elevam e aumenta diâmetro
aureolar
M3 – seio e papila se elevam mais na forma de um
pequeno seio adulto
M4 – seio e papila se elevam diferentemente formando
dois montes
M5 – seio com forma e tamanho adulto um único monte
Estirão de crescimento
Estirão de crescimento
É percebido por avaliação Longitudinal Ocorre normalmente em M2 ou P2
Desenvolvimento de Pêlos Pubianos
Desenvolvimento de Pêlos Pubianos
P1 – penugem (igual ao corpo)
P2 – pêlos esparsos, lisos e pigmentados P3 – pêlos escuros e enrolados
P4 – pêlo igual adulto na forma de triângulo invertido P5 – pêlo adulto
Sua presença indica o final da puberdade
Aparecem normalmente no estágio M4 de mamas
Desenvolvimento de Pêlos Axilares
Desenvolvimento de Pêlos Axilares
Ocorre no fim da puberdade, normalmente em M4 e após o pico de velocidade de estatura (PVE)
Média aos 12,5 anos (variação normal 11 a 15 anos)
Menarca
9 10 11 12 13 14 15 16 17 Estirão Mama M2 M3 M4 PHV P Pubiano P2 P3 P4 P Axilar Menarca
Meninas
Adolescência: crescimento físico
Adolescência: crescimento físico
Surto ou estirão de crescimento adolescente.Dura cerca de
2 a 3 anos e logo a seguir o jovem alcança a maturidade sexual.
Meninas crescem em média nesse período cerca de 8 cm
ao ano e meninos cerca de 9,5 cm ao ano.
Partes do corpo crescem em velocidades diferentes:
dentes, maxilar, olhos, nariz.
Grande associação entre o aumento de secreção do
hormônio de crescimento e o pico de velocidade de altura
(NAUGHTON et al., 2000)
Velocidade de crescimento (em cm por ano)
P.V.E
. (pico de velocidade da estatura)
P.V.E
. (pico de velocidade da estatura)
Pico de velocidade da estatura é o ritmo anual máximo de
crescimento em altura (a quantidade máxima de centímetros que o adolescente cresce num ano).
Meninos atingem o P.V.E. por volta de 14 anos e meninas
por volta de 12 anos (TANNER, 1978; MALINA, BOUCHARD & BAR-OR, 2004)
Meninas atingem o P.V.E. em torno dos estágios 2 e 3 de
mamas (M2 e M 3) e os meninos em torno dos estágios 3 e 4 de desenvolvimento dos testículos (G3 e G4) (BARBANTI, 2005)
Nos meninos o estirão de crescimento coincide com o
aparecimento de pelos púbicos e axilares.
Nas meninas, a velocidade pico ocorre cerca de 2 meses
Adolescência: desenvolvimento motor
Adolescência: desenvolvimento motor
Refinamento dos padrões motores, maior precisão,
exatidão e controle.
Segundo modelo de Gallahue: fase de habilidades
motoras especializadas (estágios de aplicação e utilização permanente).
Estágios diferentes quanto ao processo de
aprendizagem das habilidades motoras.
Melhora no desempenho. Aumento da força muscular,
velocidade, capacidade cardiorrespiratória. A flexibilidade tende a diminuir se não treinada.
Desenvolvimento dos caracteres sexuais primários
e secundários
Produção de esperma e menstruação
Mudanças no ciclo do sono (melatonina)
Em média, um adulto sua 40% a mais que um
pré-pubere. Isso gera efeitos na termorregulação. Um
homem adulto sua 3 vezes mais que uma mulher
adulta.
Distúrbios de nutrição. Deficiências minerais como
cálcio, ferro e zinco.
Obesidade
,
anorexia
e bulimia.
Uso e abuso de drogas.
Mudanças fisiológicas na adolescência
Mudanças fisiológicas na adolescência
Meninas
Mudanças fisiológicas na adolescência
Meninas
Aumento da gordura corporal
Crescimento dos seios (8 a 13 anos)
Crescimento dos pêlos pubianos (8 a 14 anos) Crescimento corporal (9,5 a 14,5 anos)
Menarca (10 a 16 anos)
A menarca ocorre logo após o PVE e quando a menina
está nos estágios P4 e M4 de Tanner.
Pêlos axilares ( cerca de 2 anos após o aparecimento de
pêlos pubianos)
Aumento da produção de glândulas sebáceas e
Aumento da massa muscular
Crescimento dos testículos, escroto (10 a 13 anos) Crescimento dos pêlos pubianos (12 a 16 anos) Crescimento corporal (10,5 a 16 anos)
Crescimento do pênis, próstata e vesículas seminais (11 a 14,5 anos) Alteração na voz (mesma época dos pêlos axilares)
Primeira ejaculação de sêmen (1 ano depois do início do crescimento do
pênis)
Pêlos faciais e axilares ( cerca de 2 anos após o aparecimento de pêlos
pubianos)
Aumento da produção de glândulas sebáceas e sudoríparas (mesma
época dos pêlos axilares)
Mudanças fisiológicas na adolescência
Meninos
Mudanças fisiológicas na adolescência
Meninos
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Crescimento das mamas Crescimento dos pelos púbicos Crescimento corporal Crescimento de pelos axilares PVE menarca Crescimento do escroto e testículos 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Meninas
Meninos
Crescimento dos pelos púbicos Crescimento corporal PVE Cresc. de pelos axilares Mudança no timbre de vozBojikian,L.P., 2006
Estágio de operações formais de Piaget (pensamento
abstrato, manipulação de informações, uso de símbolos).
Raciocínio hipotético-dedutivo. Nova fase escolar.
Elkind (1998)
Tendência a discutir e criticar Indecisão
Defeitos em figuras de autoridade Hipocrisia aparente
Autoconsciência Invulnerabilidade
Adolescência: desenvolvimento cognitivo
Erikson: 5ª crise do desenvolvimento
psicossocial: procura desenvolver um
senso de identidade e o papel que
desempenhará na sociedade (crise,
comprometimento).
Orientação sexual
Comportamento sexual
Adolescência: desenvolvimento psicossocial
adolescência
adolescência
Aspectos sócio-culturais na adolescência
Evolução
Mudanças
Crises
Aspectos econômicos
Definição profissional
adolescência
adolescência
Desenvolvimento psicológico do adolescente
Organização da personalidade
Identidade sexual
Instabilidade
Necessidade de compreensão
O jovem adulto (20 a 40 anos)
desenvolvimento físico
O jovem adulto (20 a 40 anos)
desenvolvimento físico
Nessa fase as funções corporais alcançarão seu
pleno desenvolvimento.
Acuidade visual máxima: dos 20 aos 30 anos
Acuidade auditiva: ligeira perda durante a
adolescência e após os 25 anos.
Maior causa de mortalidade: acidentes
Hábitos vão definir qualidade de vida na velhice:
sedentarismo, obesidade, fumar, beber, consumir
drogas, sono, nutrição.
saúde
saúde
Influência direta: nutrição, obesidade,
atividade física, uso e abuso de
substâncias.
Influências indiretas: condição
socioeconômica, gênero,
Questões sexuais e
reprodutivas
Questões sexuais e
reprodutivas
Disfunções sexuais
Doenças sexualmente transmitidas
(DSTs)
Problemas menstruais
Esterilidade
O jovem adulto (20 a 40 anos)
desenvolvimento motor
O jovem adulto (20 a 40 anos)
desenvolvimento motor
Nível de execução das habilidades
depende de fases anteriores.
A capacidade de força muscular atinge
seu auge de desenvolvimento.
Maiores níveis de resistência aeróbia e
anaeróbia.
Máximos índices de desempenho
esportivo.
O jovem adulto (20 a 40 anos)
Desenvolvimento cognitivo
O jovem adulto (20 a 40 anos)
Desenvolvimento cognitivo
Pensamento pós-formal
Flexível, complexo, adaptativo, aberto e individualista. Faz uso da intuição, da emoção e da lógica para a
resolução de problemas.
Desenvolve-se a partir de fatos e interações que
desencadeiam novas visões e maneiras de enxergar um problema e resolvê-lo.
Lida com a informação em um contexto social. João e Maria....
Estágio realizador
Inteligência prática – conhecimento tácito: informações e
compreensão que não é formalmente ensinada. Como agir para motivar a si mesmo, estabelecer metas,
organizar-se e progredir.
Inteligência emocional: capacidade de compreender e
regular as emoções, reconhecer e lidar com as emoções próprias e dos outros.
Desenvolvimento moral: reavaliação de critérios de
acordo com as experiências, diferenças culturais.
Educação e desempenho no trabalho. Diferenças culturais.
O jovem adulto (20 a 40 anos)
Desenvolvimento cognitivo
O jovem adulto (20 a 40 anos)
Desenvolvimento cognitivo
Erikson: intimidade x isolamento
Mudanças na estrutura de vida. Relógio
social.
Co-habitação, casamento.
Filhos
Papéis sociais.
O jovem adulto (20 a 40 anos)
Desenvolvimento psicossocial
O jovem adulto (20 a 40 anos)
Desenvolvimento psicossocial
Idade adulta (40 a 65 anos)
desenvolvimento físico
Idade adulta (40 a 65 anos)
desenvolvimento físico
Problemas visuais e perda auditiva
Perda da sensibilidade gustativa e olfativa
Perda de massa muscular e ganho de gordura.
Densidade óssea máxima dos 35 a 40 anos.
Perda óssea 2 x mais rápida nas mulheres.
Doenças cardíacas mais comuns a partir dos 50.