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ATIVIDADE 1 - Basquete.

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Academic year: 2022

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Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DO

PARANÁ

Setor de Ciências Biológicas Departamento de Educação Física Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA – PIBID 2017

Subprojeto 1 – Educação Física: experiências sociocorporais e educação física escolar: a docência que se constrói na escola

Professora Coordenadora: Vera Luiza Moro ACADÊMICO: Samuel Latoch Robazza

ESCOLA: Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, CIC.

PROFESSORA SUPERVISORA: Déborah DATA DA INTERVENÇÃO: 12/09/2017

ATIVIDADE 1 - Basquete.

Objetivo: Aquecimento relacionado ao basquete.

Turma: 5 ano B ( 9/10 anos).

Número de alunos: 34 alunos.

Materiais: 22 Bolas de Basquete, podendo variar a quantidade.

Duração: 10/15 minutos.

Delimitação: A quadra toda.

De forma simples e objetiva, este aquecimento baseia-se na brincadeira pega-pega, porém, voltado para a iniciação ao esporte em questão, o basquete. No começo da atividade, são escolhidos 4 pegadores, podendo aumentar esse número gradativamente, para aumentar o dinamismo da atividade. As crianças “fugitivas”, devem fugir dos devidos pegadores quicando a bola e quando for pega, deverá entregar a bola para a pessoa que a pegou, logo, se tornando a pegadora.

A atividade em questão, pode sofrer inúmeras variações e adaptações, deixando assim, a atividade mais interessante e desafiadora para seus respectivos praticantes, como por exemplo, aumentar ou diminuir a quantidade de bolas, diminuir ou aumentar o espaço da brincadeira e colocar algumas regras como, quem está fugindo, deve quicar a bola apenas com a mão

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esquerda, e assim por diante. Ela proporciona o melhoramento do fundamento básico do basquete, o quicar e também exige muita atenção e reflexos dos alunos, pois os pegadores podem vir de qualquer direção.

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Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DO

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Setor de Ciências Biológicas Departamento de Educação Física Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA – PIBID 2017

Subprojeto 1 – Educação Física: experiências sociocorporais e educação física escolar: a docência que se constrói na escola

Professora Coordenadora: Vera Luiza Moro ACADÊMICO: Samuel Latoch Robazza

ESCOLA: Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, CIC.

PROFESSORA SUPERVISORA: Déborah DATA DA INTERVENÇÃO: 17/08/2017

A expectativa por esse dia começou quando saiu o resultado da seleção dos novos integrantes do PIBID e desde lá, muitas coisas e possibilidades passaram pela minha cabeça, como o caminho para a escola, a reação das crianças, a minha postura perante a diversas situações etc.

A chegada a escola foi o ápice do meu nervosismo, sem contar a espera pela chegada da professora Déborah, que parecia nunca ter fim, mesmo passando apenas 10 minutos ou nem isso. Porém, quando ela chegou com aquele sorriso enorme em seu rosto 7:50 da manhã, soube naquele momento, que toda aquela angustia tinha sido em vão, pois esse gesto simples, fez que eu me sentisse extremamente confortável e confiante. Porém, depois que pegamos os materiais que seriam usados no dia, fomos direto para a sala de aula e bastou entrar e olhar aqueles “rostinhos” curiosos, para todos aqueles sentimentos de nervosismo, voltarem. Defino esses primeiros minutos, não só como uma montanha russa de sentimentos, mas sim, todo o parque de diversões e não parou por ai.

Quando entramos, causamos certo alvoroço na turma, o que provavelmente era esperado por nós, e com toda a calma e naturalidade, a professora Déborah acalmou a todos, o que parecia ser extremamente complicado naquele momento e então, explicou o motivo de estarmos ali. Logo após nos apresentamos e para piorar, fui o último a falar, o que me deixou ainda mais nervoso. Respirei, lembrei de todas as apresentações no ensino médio, e não adiantou em nada, resolvi falar o que viesse em minha cabeça e felizmente deu certo, com uma leve ajuda da parte em que falei que praticava Futebol Americano, e aquele nervosismo, foi gradativamente sumindo.

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E então, a professora começou a explicar como seria a aula, apresentou para a sala o frisbee e com um detalhe muito interessante, contando a história do esporte de maneira simples e objetiva. Com a “técnica” das palmas, novamente controlou a turma e conseguiu explicar com sucesso o plano de aula.

Já na quadra, era notável ver a empolgação das crianças para realizar a prática, e então, mais uma a professora Déborah acalmou com extrema facilidade a turma, e organizou-os em um círculo, no qual realizou uma conversa onde questionou os alunos sobre quais heróis teriam super poderes relacionados com os esportes, dando o exemplo para o frisbee com o capitão América. Os alunos responderam de forma abundante, vários exemplos, que me deixaram bem surpreso, chegando até citar mitologia grega, para um dos exemplos. A estratégia de falar sobre os heróis, funciona muito bem, pois se torna mais fácil a assimilação dos aspectos do esporte trabalhado.

Ainda no círculo, orientou os alunos sobre as regras da dinâmica e organizou um círculo grande, para que acontecesse a realização da mesma.

Esta prática consistia em lançar o frisbee, com as técnicas de lançamento apresentadas em sala na explicação, para o colega ao lado, e ao mesmo tempo, a professora usava a “cantiga” da brincadeira batata quente, provavelmente para dar mais dinâmica à prática, e toda a vez que a “cantiga”

parava, a criança que encostara por último no frisbee, realizava uma prenda, nesse caso, a prenda era correr até o parquinho. Esta prenda, servia, em minha concepção,para o aquecimento das atividades subsequentes e como um possível objetivo, de passar o frisbee o mais rápido possível, para não “paga- la”.

Em seguida, a atividade mudou totalmente, adaptando o frisbee com o pega-pega, a professora delimitou os limites da quadra e as regras, o objetivo agora era desviar dos discos, contando com dois pegadores. Quando algum pegador acertasse o frisbee em um colega, este virava o pegador, podendo lançar apenas nos colegas em movimento, para que eles não fossem acertados de propósito. E quanto mais frisbees colocados na brincadeira, mais dinâmica e divertida ela ficava.

Por último, os alunos foram divididos em 4 filas, para que todos pudessem experimentar o lançamento do frisbee, e quando todos lançaram, a aula foi concluída com um círculo novamente, onde as crianças apontaram críticas positivas e negativas sobre as atividades e ainda, dando algumas ideias de como elas poderiam ser modificadas para um melhor aproveitamento.

Já na segunda aula, a qual eu não me recordo o ano da turma, a atividade que iria ser praticada era o parkour. Aproveitando a grade da quadra e o espaço de terra, a professora Déborah deu muito dinamismo a atividade, pois a mesma incluía a participação ativa de todos os envolvidos e em nenhum momento, eles ficavam de fora da prática. O objetivo da equipe atacante, era passar pelos defensores e escalar a grade para pegar os lenços que lá estavam e depois retornar para a sua própria base sem ser tocado pelos defensores. Em seguida, para finalizar a aula, foram realizadas filas em cada

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lado da quadra, utilizando mais uma vez elementos estruturais do ambiente, os alunos deveriam realizar a escalada “lateral”, nas grades de proteção da arquibancada. Nessa hora, como estava auxiliando alguns alunos na travessia e a grade estava bamba, eu e o Vinicius tomamos algumas providências para que ninguém caísse, como a limitação de alunos na grade e ampara -los na parte bamba. Com essa situação, a reflexão sobre o cuidado do professor para com as crianças, é inevitável. Antes de qualquer planejamento, devemos tomar total conhecimento do espaço em que serão realizadas as atividades, para que não haja nenhum acidente, qualquer descuido para com esse assunto, pode acarretar problemas na integridade física dos alunos.

Em seguida, chegava uma hora que já estava me inquietando novamente, a entrada na sala dos professores. Aquela sensação do ensino médio de restrição a essa sala, ainda estava presente. Finalmente entrei, um pouco tímido naquele momento, sem saber muito o que fazer. Mas felizmente esse sentimento passou rápido, fomos muito bem recebidos, sentamos com eles, conversamos um tempo, nem todos os assuntos foram bons, pois a notícia do assassinato, não veio em boa hora. Depois disso, foi tomar aquele famoso “café dos prof” e tentar deixar a ficha cair, daquele momento que estava vivendo.

O sinal toca, e devido a alguns problemas, tivemos que substituir uma aula, fazendo meditação logo após o recreio e com alguns jogos para os alunos.

Na última aula, achando que seria a mais tranquila, pelo cansaço dos alunos, me surpreendi totalmente. Já na entrada da sala, fomos recebidos com apertos de mão e abraços da maioria dos alunos. Na hora das apresentações, mais agitação. De longe a sala mais eufórica dentre as outras, e para a minha surpresa, uma das turmas preferidas da professora.

Já com a atividade do frisbee explicada em sala, nos dirigimos a quadra, cercados das crianças e de suas variadas perguntas. Em quadra, a professora teve que controlar muito bem a turma, pois todos estavam sempre opinando, falando ao mesmo tempo, porém, eu acho que isso estava totalmente ligado ao envolvimento e a vontade de fazer a aula, essas perguntas remetem ao interesse pelo desconhecido, e com elas, passam a ter conhecimento sobre o assunto, pois foi algo que ela se propôs a saber e não algo “imposto”.Talvez esse seja o motivo dessa turma ser uma das preferidas da professora.

A prática teve poucas variações da primeira aula, tanto nos pontos positivos quanto nos negativos, porém, com muito mais envolvimento e vontade dos alunos.

E então, pela última vez naquele dia escutei “Accidentally in Love”, tema do sinal da escola, que remete muito a minha infância, chegava ao fim nosso primeiro dia no projeto, aquela sensação de alívio e de quero mais, substituíram todas aquelas outras que senti no começo do dia. Saí de lá muito grato pela oportunidade de participar de um projeto tão gratificante como esse, sendo monitorado por uma professora incrível, que só em um dia, me mostrou muito mais coisas da profissão do que 6 meses de graduação.

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Setor de Ciências Biológicas Departamento de Educação Física Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA – PIBID 2017

Subprojeto 1 – Educação Física: experiências sociocorporais e educação física escolar: a docência que se constrói na escola

Professora Coordenadora: Vera Luiza Moro ACADÊMICO: Samuel Latoch Robazza

ESCOLA: Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, CIC.

PROFESSORA SUPERVISORA: Déborah DATA DA INTERVENÇÃO: 24/08/2017

Dessa vez, após a minha primeira experiência no projeto PIBID, cheguei a escola um pouco mais calmo, porém muito entusiasmado, pois nesse dia haveria um festival de dodgeball, o qual já pratiquei e competi no ensino médio durante dois anos.

Chegamos um pouco mais cedo para receber algumas instruções com a professora Déborah e para organizar o espaço que seriam realizados os jogos.

Antes de dar início ao campeonato, nos dividimos em duplas, para dinamizar e atender ao número de jogos previstos.

Enfim, o primeiro jogo, e logo eu e o Vinicius começamos a partida e desde o primeiro minuto as dificuldades começaram a aparecer. Sem ter quase nenhuma noção sobre controle de turma, era difícil reforçar algumas regras antes de dar início ao jogo. E já na partida, ficamos um pouco perdidos nas marcações, e muitas vezes, as crianças ignoravam nossas ordens dentro do jogo. E foi assim nas duas primeiras partidas, até decidimos parar e conversar como iríamos controlar aquela situação. No começo da partida, cada um ia em um time e dava as instruções básicas para um bom andamento do jogo, e decidimos ser um pouco mais rígidos com relação a marcações das regras. A diferença dessas medidas foi nítida, o jogo estava fluindo muito bem, fora a empolgação das crianças durante a partida. Ainda depois, para melhorar nossa comunicação e algumas marcações, implementamos alguns sinais, que facilitaram muito para um “controle” melhor da partida.

Até então, nenhum problema com relação a comportamento, brigas ou xingamentos, porém tudo tem sua exceção. Um menino que não seguia as regras do jogo, de forma alguma, porém bastou uma conversa com a

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professora, que não me recordo o nome, para que ele se comportasse nas partidas. E a outra exceção que ocorreu, me chamou atenção. Uma menina, parada no meio da quadra, me intrigava. Após o jogo, ela saiu chorando e aparentemente com muita raiva e quando o Vinicius ajeitava as bolas para o início de uma outra partida, essa mesma menina, começou a pegar todas as bolas e joga-las para fora da quadra, e na mesma hora, Vinicius chamou a atenção dela de forma muito firme, não maldosa, mas bastante firme. Depois disso, querendo saber o que tinha acontecido para que ela agisse daquela forma, fui até a professora Déborah e perguntei se eu poderia tentar dialogar com ela, pois não consigo resolver esses “problemas” do mesmo jeito que o Vinicius, naquele caso. Ela disse que eu poderia tentar, em seguida fui até ela e perguntei se ela queria me ajudar a apitar o jogo. Com aquele sorriso de canto, enxugando as lágrimas, foi correndo até minha mesa.

Outro jogo já havia começado, o Vinicius cuidando do jogo e eu em minha outra experiência dentro da escola. Comecei perguntando o que havia ocorrido, sem responder, ela começou a chorar novamente segurando meu braço. Tentei acalma-la fazendo algumas piadas e ela foi parando de chorar.

Repeti a pergunta e então começou dizendo que suas colegas estavam implicando com ela, por causa de um lance no jogo, e após esse lance, ela acabou agredindo outra menina, o que levou a mais implicações. Isso logo mexeu um pouco comigo, pois quando criança, era muito competitivo, e hoje em dia mais ainda, e isso ocasionava em situações parecidas em meu colégio.

Coração mole que sou, após a conversa, deixei-a ficar ao meu lado para assistir ao jogo.

Entretanto, as outras crianças ao verem ela ao meu lado, começaram a vir ao redor de minha mesa. Todos queriam ajudar ou fazer perguntas, até tentei falar para eles que precisava me concentrar para apitar o jogo, mas eles foram me envolvendo e quando vi, estava rodeado por várias crianças, já tinha perdido o controle daquela situação, não consegui ser firme com eles, então fiz do meu jeito, já que eles queriam me ajudar, dei uma função para cada, uns olhavam a linha, outros eu deixava anotar alguns pontos, e assim fui levando até a professora que estava junto com eles, tira-los de perto, inclusive a menina que eu tinha autorizado para ficar.

A pior parte, foi ver a professora chamando-a e gritando com ela, sendo que eu tinha deixado ela ficar. Depois disso, fiquei sentido por ela, pois sabia que aquilo tinha sido culpa minha, primeiramente, não deveria ter deixado ela ficar ao lado da minha mesa, pois os outros, automaticamente iriam querer também. E o outro erro, foi deixa-la levar bronca por um ato meu. Depois soube que ela é um pouco difícil de lidar e que as professoras precisam ser firmes com ela, pois ela costuma a fazer muita “cena”. Isso infelizmente não tirou o sentimento de culpa, mas levo como aprendizado, para ter mais controle e pensar em alguns detalhes que podem acabar acarretar em problemas maiores.

Ao fim do campeonato, tive a certeza do sucesso do torneio quando vi todos com um enorme sorriso no rosto, contando o que tinham feito nos jogos, contando das jogadas, me perguntando se iria ter mais jogos no dia seguinte

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etc. A grande aceitação e participação das crianças, só reafirma o quão bom foi para todos essa iniciativa da professora Déborah.Trazer algo novo, movimentar toda a escola, promover um campeonato que exige muita participação, muita colaboração, entre outros vários valores, só tem a agregar na formação daquelas crianças.

Saí de lá novamente com aquele sensação do parque de diversões de sentimentos, pois novamente, altos e baixos foram presentes nesse segundo dia de PIBID, mas com certeza mais momentos altos. Nesse dia, vi que independente do material, idade dos alunos, estrutura oferecida, dá para inovar, dá para trazer coisas que fogem daquele padrão idealizado pela diretoria da escola/colégio, e isso vai fazer toda a diferença no repertório corporal e cultural dessas crianças.

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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA – PIBID 2017

Subprojeto 1 – Educação Física: experiências sociocorporais e educação física escolar: a docência que se constrói na escola

Professora Coordenadora: Vera Luiza Moro ACADÊMICO: Samuel Latoch Robazza

ESCOLA: Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, CIC.

PROFESSORA SUPERVISORA: Déborah DATA DA INTERVENÇÃO: 19/09/2017

Nesse dia, soube que a vida de professor, não é fácil nem com o plano de aula pronto. Haveria uma atividade na sexta-feira dessa semana, onde as turmas usariam tapetes confecionados por eles, para realizar essa mesma atividade. Logo, se parei para pensar na quantidade de alunos e nessa hora soube que teríamos muito trabalho.

Então, desde o primeiro horário, onde o mesmo é vago, nós começamos a cortar as cartolinas que seriam os futuros tapetes da atividade que viria. E foi assim a nossa manhã, basicamente, enquanto eles enfeitavam e cortavam as flechas, eu e a professora, não parávamos um minuto sequer, para terminarmos de cortar todas elas.

E mesmo depois de muito trabalho, na última aula, conseguimos acabar.

Então, as crianças levaram os tapetes para a casa, colaram as flechas e o enfeitaram. A atividade, infelizmente, não tive o prazer de vê-la, mas com os relatos da professora e do acadêmico Vinicius Couto, todo aquele trabalho, valeu a pena.

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Subprojeto 1 – Educação Física: experiências sociocorporais e educação física escolar: a docência que se constrói na escola

Professora Coordenadora: Vera Luiza Moro ACADÊMICO: Samuel Latoch Robazza

ESCOLA: Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, CIC.

PROFESSORA SUPERVISORA: Déborah DATA DA INTERVENÇÃO: 10/10/2017

Neste dia, como foi a semana da criança, a organização e as atividades foram diferenciadas. Sem contar com todas as “estruturas” alugadas para essa semana, como cama-elásticas, piscina de bolinha e inclusive um gigantesco dinossauro inflável, que logicamente, foi a grande atração do dia.

Logo quando bateu o sinal, eu e a professora Déborah, começamos a organizar o auditório, onde iríamos levar os alunos nos horários das aulas.

Conseguimos aproveitar muito bem o espaço, que continha uma mesa de ping- pong, um lugar para o Just Dance e inclusive, vídeo-games, os quais muitos ali não tem acesso ou nunca viram um de perto. Porém, mesmo com os vídeo- games à disposição deles, muitos preferiram ficar dançando ou jogando ping- pong, o que com certeza me impressionou, pois achei que haveria uma enorme disputa para joga-los.

A cada turma que chegava, aquele sentimento nostálgico de “ser criança”

voltava. E então, percebi que às vezes, momentos mais livres como esse, são de extrema importância para o aluno, pois é um momento onde ele pode extravasar, fazer o que lhe agrada, esquecer dos problemas que passa em seu cotidiano ( os quais eu também esqueci ) e apenas aproveitar.

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Subprojeto 1 – Educação Física: experiências sociocorporais e educação física escolar: a docência que se constrói na escola

Professora Coordenadora: Vera Luiza Moro ACADÊMICO: Samuel Latoch Robazza

ESCOLA: Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, CIC.

PROFESSORA SUPERVISORA: Déborah DATA DA INTERVENÇÃO: 24/10/2017

Acordei sabendo que este dia seria especial, pois, era o dia da minha primeira aula “inteira” que eu iria ministrar. Cheguei a escola e o nervosismo já tomou conta. Na aula com a classe especial, pensava apenas na minha aula e imaginado como seria.

Na aula da classe, a professora Déborah começou o novo conteúdo, os jogos de oposição, o qual neste dia, trabalhou os jogos de conquista de território. Como os jogos de oposição geralmente são rápidos e bem objetivos, a professora fez um aquecimento um pouco maior, que foi o mãe-cola americano.

Os alunos começaram a brincar e eu e a professora Déborah, notamos que um aluno, o mais novo de idade e de tempo na classe especial, não estava participando da atividade, e logo intervimos, a professora me pediu para fazer a atividade de aquecimento com ele, e isso foi muito importante para mim, pois ao final da aula, a diferença comportamental positiva foi muito nítida, um aluno que dificilmente não conversava com os colegas e nem com as (os) professores, começou a conversar e contar tudo sobre a vida dele, sem contar que ele viu que poderia confiar em mim, se divertiu muito tanto nas atividades quanto na “hora do parquinho”, o qual ele não participava e não brincava. Só de pensar que eu consegui ajudar pelo menos um pouco, ou consegui mudar ele positivamente em qualquer aspecto, já me sinto ótimo.

No quinto ano A, o conteúdo de jogos de oposição também foi trabalhado.

Seguindo a mesma ideia da aula da classe especial, a professora Déborah fez um aquecimento um pouco mais longo, e logo começamos os jogos.

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E então, os alunos foram divididos em duplas para a realização das atividades.

A primeira, consistia em entrar no território do adversário empurrando-o, demarcado pelas linhas da quadra, cada um ficava de um lado.

A atividade em sequência foi o inverso da primeira, logo, eles deveriam trazer o oponente para o seu próprio território, puxando-o. E a atividade final, foi o mini-sumô, o qual teve uma imensa aprovação dos alunos. Essa atividade consistia em dois oponentes, com a demarcação do círculo central da quadra e o objetivo era tirar o oponente do círculo, utilizando as estratégias passadas pela professora, para que a disputa ficasse mais justa e para que eles percebessem que a força não era tudo para aquela atividade. A espera dos alunos para realizar a atividade, não foi um problema, pois eles assistiam e torciam para os seus amigos.

Estas atividades deram uma grande base inicial de alguns princípios utilizados nas lutas, sem contar que agregavam a parte cognitiva, pois em todos os jogos eles precisavam desenvolver estratégias cada vez mais eficazes contra seus oponentes.

Enfim, chegou a hora mais temida e esperada, como a professora Déborah teve que cobrir uma professora que dava aula no terceiro ano, outra professora acompanhou a aula. Sem a professora Déborah, fiquei um pouco menos pressionado. E então, comecei a aula, ainda um pouco nervoso, dei-lhes uma introdução sobre os jogos de oposição e falei sobre o que seria feito, e enquanto falava, o nervosismo diminuía gradativamente. Levei-os para a quadra e comecei com a mãe-cola americano, por causa da grande aprovação entre eles. Em sequência, comecei com uma atividade que consistia em tirar o oponente de um determinado território, o qual era demarcado com um bambolê no chão, obviamente, reforcei sobre as medidas de segurança, para que não houvesse nenhum acidente.

A outra atividade, o aluno que estava dentro do bambolê deveria tentar sair e o que estava fora, deveria impedir a fuga, segurando-o pela cintura, novamente repassei as medidas de segurança, como por exemplo, não soltar o oponente, para que o mesmo, não caísse.

E por último, como tinha gostado muito e os alunos também, considerei válido fazer a atividade do mini-sumo. E novamente foi um sucesso, tendo várias vezes, as meninas derrotando os meninos, fato que foi muito interessante para todos. E depois que todos foram ao menos uma vez, finalizei a aula faltando cinco minutos para o sinal, para que pudessem tomar água.

Ao final, me senti realizado, resumidamente. Esperava que seria um desastre, que mal iria conseguir falar com eles, mas consegui explicar tudo, tive um “controle” da turma considerável, e todas as atividades fluíram bem.

Obviamente, tenho coisas para melhorar e aperfeiçoar, e por isso da importância do Pibid. “Um bom professor é aquele que está em constante aprendizado.”.

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Professora Coordenadora: Vera Luiza Moro ACADÊMICO: Samuel Latoch Robazza

ESCOLA: Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, CIC.

PROFESSORA SUPERVISORA: Déborah DATA DA INTERVENÇÃO: 14/11/2017

Nesse dia, mais uma intervenção foi feita com a disciplina dos jogos de oposição, e neste dia, tanto eu quanto a professora Déborah, focamos no conceito de agilidade, como o principal conceito que seria abordado nas aulas.

A professora Déborah, em suas aulas, começou com um aquecimento de pega pega, onde os pegadores, para pegarem os alunos “fugitivos”, deveriam encostar no ombro dos mesmos, para pega-los. Nessa brincadeira, é importante notar que, fora o aquecimento lúdico para as crianças, a professora já vai trabalhando com os alunos a noção de espaço, a precisão e a velocidade do “ataque”, que são conceitos extremamente importantes para as lutas.

Na segunda atividade, os alunos receberam adesivos, e deveriam coloca- los no ombro. O pegador, só pegava o colega se retirasse o adesivo. Os fugitivos, ainda poderiam usar movimentos com os braços para evitar que fossem pegos. Essa brincadeira, além de uma segunda parte para o aquecimento, serviu como um complemento para a brincadeira final, pois incluiu o movimento de defesa por parte do fugitivo.

E na última brincadeira, a professora distribuiu gizes para os alunos e os próprios faziam a delimitação do próprio espaço onde ocorreria a brincadeira.

Esse gesto, achei interessante pois, eles usaram da criatividade para fazer como achavam melhor, causando uma melhor aceitação e aproveitamento da brincadeira. E nessa última atividade, consistia em que os alunos recebiam 4 fitas e colavam no tronco, em 4 partes diferentes. O objetivo era pegar as quatro fitas do oponente, podendo se defender os ataques do mesmo. Essa atividade foi bem completa, pois, incluiu todos os conceitos das atividades de aquecimento, e ainda proporcionou a vivência de uma possível luta.

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Já na minha aula com o quinto ano B, comecei a aula com uma breve introdução dos jogos de oposição e falei um pouco também, das prevenções e regras para que durante as atividades, não tivessem nenhum problema. Após isso, fomos para a quadra. Comecei com um aquecimento de pega pega, utilizando de várias limitações das linhas, para que eles tivessem uma ideia da noção de espaço, importantíssima para as lutas.

Na atividade seguinte, dividi a turma em duplas/trios, e esses pequenos grupos receberam um colete. Essa atividade consiste em, deixar esse colete no meio da dupla ou trio, e os integrantes, voltados para frente (de costas com relação ao colete) andassem em volta dele, até um sinal que era feito por mim, uma palma, um grito “foi”, por exemplo. E quando era dado esse sinal, eles deveriam girar e pegar o colete antes dos outros integrantes. Trabalhei com variações essa brincadeira, com eles correndo, sentados e mais longe do colete. Essa brincadeira trabalha com a parte de raciocínio rápido e pura agilidade na hora de pegar o colete.

Na atividade final/principal, distribuí para eles, grampos de roupa, e expliquei a brincadeira utilizando um aluno como exemplo, para exemplifica-la melhor. Consistia em: cada dupla recebia 6 grampos ( 3 para cada) e eles colocavam em algum lugar de sua escolha no tronco, nas pernas e o outro, na manga de algum braço. O objetivo era retirar os grampos do adversário, e ao mesmo tempo, proteger os seus grampos, através de esquivas ou defesas com os braços. Meu erro nesta atividade, foi não delimitar o espaço, e eles se dispersaram por causa disso. Percebi esse erro, parei a atividade e retomei já com a ideia de delimitação de espaço, sendo que se saíssem dela, perderiam um grampo.

Essa atividade, proporciona uma vivência de forma lúdica e competitiva, uma base das lutas mais tradicionais, abordando principalmente, a agilidade na forma de ataque e defesa, por meio de esquivas e defesa de braços.

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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA – PIBID 2017

Subprojeto 1 – Educação Física: experiências sociocorporais e educação física escolar: a docência que se constrói na escola

Professora Coordenadora: Vera Luiza Moro ACADÊMICO: Samuel Latoch Robazza

ESCOLA: Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, CIC.

PROFESSORA SUPERVISORA: Déborah DATA DA INTERVENÇÃO: 21/11/2017

Nessa semana, a professora Déborah e eu, continuamos com os jogos de oposição, ela focou em brincadeiras que trabalhavam o equilíbrio, importantíssimo para a base das lutas. Eu busquei um conteúdo diferente para trabalhar essa semana, que foram os jogos medievais.

Nas aulas da professora, ela começou relembrando as regras para a realização da aula, com relação a segurança e ao respeito, conceitos que devem ser reforçados todas as aulas, principalmente no quinto ano B, onde ocorrem vários problemas relacionados ao desrespeito e agressões.

Na atividade seguinte, já entrando no conceito de equilíbrio, a professora Déborah chamou quatro crianças para serem as pegadoras, com um detalhe, todos deveriam pular em uma perna só, tanto para pegar quanto para fugir.

Essa atividade interligou e serviu de base para a atividade principal.

A última atividade, a professora utilizou a trave para a realização da mesma. De forma lúdica, a atividade consistia em “um contra um” em cima da trave, ambos segurando uma parte do “macarrão” ( boias de piscina ). O objetivo, era derrubar o oponente utilizando movimentos no macarrão, de puxar, empurrar, virar. Por ser na trave, a brincadeira estimula ao máximo o equilíbrio dos alunos, fazendo que os mesmos tenham noção corporal com relação a esse conceito.

Em minha aula, novamente, reforcei as regras de segurança e respeito, para minimizar os problemas, já que a turma em questão, o quinto ano B, não têm uma boa fama com relação á isso. Expliquei as atividades em sala, pois facilita o entendimento e minimiza a dispersão dos alunos.

Como aquecimento, fizemos uma roda, com dois alunos dentro e dois alunos fora. O objetivo dos alunos que estavam para fora do círculo, era entrar

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e pegar os colegas de dentro. A roda funcionava como escudo para proteger os alunos de dentro, podendo se agrupar, para evitar a entrada dos pegadores.

Aumentei os alunos tanto de dentro quanto de fora, para dar mais dinamismo a brincadeira. Nela, pude observar o espírito coletivo dos alunos e o estimulo da comunicação entre eles, para criarem estratégias contra os pegadores.

Na atividade principal, abordei o jogo medieval, o qual teve uma breve introdução de história, frisando como surgiu, seus principais praticantes, etc.

A atividade consistia em duas filas, saindo um de cada vez, simulando a luta em cima dos cavalos, realizados na idade média. Os da vez, recebiam um macarrão, deveriam correr em direção a um cone no centro do campo de areia, o qual continha uma bola em cima, e com um golpe utilizado pelos lutadores da época, deveriam derrubar a bola. O que derrubasse antes marcava ponto a sua equipe.

No decorrer da atividade, percebi uma grande aprovação dos mesmos, e isso me motivou a buscar cada vez mais brincadeiras que fogem da nossa zona de conforto, mesmo sendo arriscadas e trabalhosas, no final, valem muito a pena tanto para os alunos quanto para o professor que as aplica.

Essa atividade trabalhou tanto a parte lúdica, quanto a parte competitiva.

Trabalhou também História, sendo um jogo de época e sendo contextualizado em sala, visando também, a reflexão dos alunos com perguntas como: “por que os nobres praticavam esse jogo?” etc.

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Setor de Ciências Biológicas Departamento de Educação Física Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA – PIBID 2017

Subprojeto 1 – Educação Física: experiências sociocorporais e educação física escolar: a docência que se constrói na escola

Professora Coordenadora: Vera Luiza Moro ACADÊMICO: Samuel Latoch Robazza

ESCOLA: Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, CIC.

PROFESSORA SUPERVISORA: Déborah DATA DA INTERVENÇÃO: 28/11/2017

Essa semana era a última que eu e a professora Déborah abordamos os jogos de oposição, dessa vez, os conceitos que focamos foram a força e a conquista de objetos.

Nas aulas da professora, ela começou com a atividade “arranca mandioca”, a qual consistia em uma corrente de alunos sentados, onde o primeiro segurava algo fixo, nesse caso a “trave” da rede de vôlei, e os outros seguravam no colega da frente e assim, sucessivamente. O último ficava em pé e deveria ‘arrancar” todos os outros colegas. Nessa atividade, o trabalho em grupo e o respeito para com os colegas foi muito bem trabalhado para que não houvesse nenhum problema.

Na segunda atividade, a professora separou-os em duplas e deu para cada dupla uma bola de basquete. A atividade consistia em que um da dupla segurava a bola e impedia que o outro, a retirasse. Essa atividade trabalhou de forma lúdica e competitiva o conceito de força, base das lutas conceituais.

Em seguida, alinhou as crianças, ainda em duplas, uma de frente para a outra, com as linhas da quadra separando-as. Essa atividade consistia em entrar na área do oponente, empurrando o mesmo. A professora também apresentou uma regra, que cada criança deveria fazer a atividade com no mínimo dez crianças diferentes. Sendo assim, essa regra estimula a quebra do tabu, de menino x menina, sendo que também observei, que várias meninas ganharam quando foram contra meninos.

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Já na minha aula, comecei o aquecimento com a brincadeira “passa bambolê”, que consiste em: os alunos ficam em posição de prancha no solo ( a qual não era exigida que ficassem de forma estática) um em seguida do outro, formando uma corrente. Foram divididos em 2 grupos, formando duas correntes. E então, o primeiro de cada fila, pegava o bambolê e deveria passar rente ao solo, e os que estavam no chão, deveriam passar por ele. A equipe que terminasse essa passagem primeiro, marcava um ponto. O envolvimento das crianças com essa brincadeira foi muito satisfatório, mostrando interesse e vontade de praticar a atividade.

Quando estava explicando a outra atividade, ocorreu um problema com dois garotos. Desde o começo, os dois já mostravam um comportamento estranho e um momento de descuido, começaram a se agredir. Ao ver a situação, intervi o mais rápido possível separando-os e levando-os até a professora, que tomou as providências cabíveis.

Continuei a aula e expliquei a última atividade, que consistia no oposto ao jogo da professora, ao invés de empurrar, eles deveriam puxar o oponente para o seu próprio campo. Aderi a regra das dez partidas com oponentes diferentes, para dar o dinamismo que faltava.

Com isso, vi que toda e qualquer atividade, pode ser alterada, complementada e assim por diante, deixando-a cada vez mais completa e proveitosa para o professor e principalmente para os alunos.

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Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DO

PARANÁ

Setor de Ciências Biológicas Departamento de Educação Física Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA – PIBID 2017

Subprojeto 1 – Educação Física: experiências sociocorporais e educação física escolar: a docência que se constrói na escola

Professora Coordenadora: Vera Luiza Moro ACADÊMICO: Samuel Latoch Robazza

ESCOLA: Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, CIC.

PROFESSORA SUPERVISORA: Déborah DATA DA INTERVENÇÃO: 08/12/2017

Este dia, foi a vez de trabalharmos a capoeira, porém, com uma programação um pouco diferente, pois, no planejamento incluía uma apresentação sobre o maculelê, a qual as crianças estavam ensaiando e criando a própria coreografia desde a primeira semana de dezembro, e então, tirando a classe especial, as outras turmas neste dia, estavam criando e ensaiando juntamente com a professora Déborah, as coreografias. Como na terça dessa semana eu não pude ir, acabei indo na sexta, juntamente com o Vinicius.

A professora Déborah nos pediu para que déssemos a aula de capoeira para a classe especial, já que a classe não ensaiaria essa apresentação. Pois bem, já no início da aula, ocorreu novamente um desentendimento de dois alunos, intervi rapidamente, mandando-os para a professora.

Após isso, apresentamos a capoeira para eles, falando sobre a história, como ela surgiu e principalmente, sua importância para época e para os dias de hoje. Reforçamos que eles só poderiam executar os movimentos que seriam aprendidos, com uma supervisão de algum professor, ou em algum clube de capoeira.

Eu e o pibidiano Vinicius, juntamos nossos planejamentos dos 5 anos e fizemos uma aula bastante completa para a classe. Começamos introduzindo a ginga da capoeira, principal movimento para dar fluidez e ritmo para a modalidade. Após isso, demonstramos e executamos juntamente a eles o golpe “benção”, o qual consiste em um chute frontal e em seguida, ensinamos a esquiva. E ao término de cada conceito, fazíamos juntamente a eles, com uma música típica da roda de capoeira.

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Depois de passar toda essa base para os alunos, eles foram separados em duplas, para que vivenciassem um “confronto”. Obviamente, explicamos e repassamos as regras, para minimizar qualquer problema. Novamente, o resultado foi muito satisfatório, as crianças em apenas uma aula, aprenderam desde a história até a vivência, desde a ginga até os golpes. Fechando a aula com uma brincadeira lúdica, onde era um pega pega por palavra, foram divididos em dois grupos, escravos e capitães do mato. Onde, quando eu falava “escravos” os escravos eram os pegadores e vice versa.

Referências

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