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I- Assinale as alternativas marcando V para verdadeiro ou F para falso:

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Academic year: 2022

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 DIREITO PENAL  MILITAR         POLÍCIA MILITAR  

PROFESSOR: THIAGO FREITAS 

I- Assinale as alternativas marcando “V”para verdadeiro ou “F” para falso:

01-( ) São reduzidos pela metade os prazos prescricionais quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de vinte e um anos ou ao tempo da sentença maior de setenta anos.

02-( )O curso da prescrição penal suspende-se pela sentença condenatória recorrível.

03-( ) Referente aos excessos no direito penal militar, é correto afirmar que não é punível o excesso quando resulta de escusável surpresa ou perturbação de ânimo, em face da situação. Já referente ao excesso doloso o juiz pode atenuar a pena ainda quando punível o fato por excesso.

04-( ) Deixam de ser elementos constitutivos do crime a qualidade de superior ou a de inferior, quando não conhecida do agente.

05-( ) Exclui dolo e culpa quem, ao praticar o crime, supõe, por erro plenamente escusável, a inexistência de circunstância de fato que o constitui ou a existência de situação de fato que tornaria a ação legítima.

06-( ) Se o erro de fato deriva de culpa, a este título responde o agente, se o fato é punível como crime culposo.

07-( ) Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime, diminuída de um a dois terços, não admitindo-se, no caso de excepcional gravidade, aplicar a pena do crime consumado.

08-( )Referente a obediência hierárquica se a ordem referente a matéria de serviço do superior tem por objeto a prática de ato manifestamente criminoso, ou há excessos nos atos ou na forma da execução, é punível somente o autor da ordem.

09-( ) Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não pode invocar coação irresistível senão quando física ou material.

10-( ) É isento de pena ou pode ser atenuada ou substituída por outra menos grave quando o agente, salvo em se tratando de crime que atente contra o dever militar, supõe lícito o fato, por ignorância ou erro de interpretação da lei, se escusáveis.

11-( ) Nos casos da coação irresistível, se era possível resistir à coação, ou se a ordem na obediência hierárquica não era manifestamente ilegal, ou no caso do estado de necessidade como excludente da culpabilidade, se era razoavelmente exigível sacrifício do direito ameaçado, o juiz, tendo em vista as condições pessoais do réu, pode atenuar a pena.

12-( ) considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado, sendo assim, o CPM adotou a teoria da ubiquidade para o tempo do crime.

13-( )As normas do CPM relativas aos crimes militares praticados em tempo de guerra não constituem exemplo de lei penal temporária ou excepcional.

14-( )A lei excepcional ou temporária, quando decorrido o tempo de sua duração, não se aplica ao fato praticado durante a sua vigência.

15-( )Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada.

16-( )o militar da reserva ou reformado não se equipara ao militar em situação de atividade para o efeito de aplicação da lei penal militar em nenhuma hipótese.

17-( ) o defeito do ato de incorporação não exclui a aplicação da lei penal militar, salvo se alegado ou conhecido antes da prática do crime.

18-( )no cômputo dos prazos da lei penal militar, não se inclui o dia de começo.

19-( )para os crimes praticados em tempo de guerra, aplicam- se as penas cominadas para o tempo de paz, sem a incidência de causa de aumento de pena.

20-( )os crimes contra a segurança externa do país ou contra as instituições militares, definidos no Código Penal Militar, não excluem os da mesma natureza definidos em outras leis.

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21- ( ) os crimes dolosos contra a vida praticados por militar contra civil são da competência da Justiça Militar.

22- ( ) O CPM admite retroatividade de lei mais benigna e dispõe que a norma penal posterior que favorecer, de qualquer outro modo, o agente deve ser aplicada retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível. O referido código determina também que, para se reconhecer qual norma é mais benigna, a lei posterior e a anterior devem ser consideradas separadamente, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato.

23( ) No tocante ao lugar do crime, o CPM aplica a teoria da ubiquidade para os crimes comissivos e omissivos, do mesmo modo que o CP.

24-( )A lei penal militar se aplica aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou navios apenas quando este, sendo estrangeiros, se encontrem em local sob administração militar e atentem contra as instituições militares.

25-( )É considerado superior toda autoridade que exerce função de direção.

26-( )Os militares estrangeiros, quando em comissão ou estágio nas forças armadas, ficam sujeitos à lei penal militar brasileira, ressalvado o disposto em tratados ou convenções internacionais.

27-( ) Considere que um militar em atividade se ausente de sua unidade por período superior a quinze dias, sem a devida autorização, sendo que, no decorrer de sua ausência, lei nova, mais severa e redefinindo o crime de deserção, entre em vigor. Nessa situação, será aplicada a lei referente ao momento da conduta de se ausentar sem autorização, porquanto o CPM determina o tempo do crime de acordo com a teoria da atividade.

28- ( )De acordo com a legislação penal militar, os crimes culposos contra a vida de civil, em tempo de paz, praticados por militar em serviço são considerados crimes militares.

29-( ) Considere que um militar, no exercício da função e dentro de unidade militar, tenha praticado crime de abuso de autoridade, em detrimento de um civil. Nessa situação, classifica-se a sua conduta como crime militar.

30-( )No sistema penal militar, o estado de necessidade segue a teoria diferenciadora do direito penal alemão, que faz o balanço dos bens e interesses em conflito. O estado de necessidade pode ser exculpante ou justificante. O primeiro é causa de exclusão da ilicitude e o segundo, de exclusão de culpabilidade.

31-( )O CPM, ao estabelecer que aquele que, de qualquer modo, concorrer para o crime incidirá nas penas a este cominadas, adotou, em matéria de concurso de agentes, a teoria monista.

32-( ) Considerando-se que, em relação ao concurso de agentes, o CPM possui disciplinamento singular, entendendo o “cabeça” como o líder na prática de determinados crimes, é correto afirmar que, havendo participação de oficiais em crime militar, ainda que de menor importância, para todos os efeitos penais, eles devem ser considerados como “cabeças”.

33-( )O direito penal militar não admite em nenhuma hipótese a coação moral irresistível.

34-( )O Código Penal Militar, ao tratar da obediência hierárquica (CPM, art. 38, letra 'b' e §§ 1º e 2º), acolheu um sistema intermediário ou sincrético entre as teorias conhecidas, em direito penal militar, como o das baionetas inteligentes e o da obediência cega.

35-( ) O CPM, ao adotar o princípio da participação de menor importância, estabeleceu uma exceção à teoria monista do concurso de agentes.

36-( )A prescrição do crime de insubmissão começa a correr do dia em que o insubmisso atinge a idade de quarenta e cinco anos.

37- ( )A legislação penal militar admite o uso, em situação especial, de meios violentos por parte do comandante para compelir os subalternos a executar serviços e manobras urgentes, para evitar o desânimo, a desordem ou o saque, chamado de estado de necessidade exculpante do comandante.

38-( )Considere que um civil, tenha sido condenado pela justiça militar da União à pena de quatro anos de reclusão, pela pratica de crime militar. Nessa situação, o condenado deve cumprir a pena em penitenciária militar.

39- ( ) A pena de impedimento prevista no CPM é aplicável a qualquer crime militar, próprio ou impróprio, desde que seja inferior a dois anos. Essa pena obsta o exercício das funções policiais e militares pelo prazo mínimo de dois anos, submetendo o apenado, quando se tratar de oficial , à pena acessória de perda do posto.

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40- ( ) De acordo com a legislação penal militar, a condenação da praça e a do civil a pena privativa de liberdade superior a dois anos implicam, respectivamente, a exclusão do militar das Forças Armadas e a perda da função pública do civil.

41( ) São consideradas penas principais, segundo o Código Penal Militar, a perda de posto e patente e a suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função.

42- ( )No direito penal militar, as penas principais são: morte, reclusão, detenção, prisão, impedimento, reforma e suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função.

43-( )Nos termos das disposições gerais do CPM, é cabível para os crimes militares a cominação das penas privativas de liberdade, restritivas de direitos e de multa, conforme também prevê o Código Penal comum.

44-( ) a pena mínima de reclusão é de um ano, e a máxima é de trinta anos.

45-( )a pena privativa de liberdade por mais de 2 (dois) anos, aplicada a militar, somente pode ser cumprida em penitenciária militar.

46-( ) a pena de morte será executada por enforcamento, podendo ser executada em qualquer tempo, depois de passada em julgado a condenação.

47-( ) a pena de prisão simples possui a mesma característica daquela prevista para as contravenções penais na legislação comum.

48-( ) a prescrição, no caso de reforma ou suspensão de exercício, se aperfeiçoa no prazo de 2 (dois) anos.

49-( )as causas de extinção da punibilidade, previstas na parte geral do Código Penal Militar, são taxativas.

50( )no crime de deserção, embora decorrido o prazo da prescrição, esta só extingue a punibilidade quando o desertor atinge a idade de quarenta e cinco anos, e, se oficial, a de sessenta.

51( )a reabilitação, enquanto causa de extinção da punibilidade, alcança somente as penas principais impostas por sentença definitiva.

52-( )Se, no distrito da culpa de militar condenado, por crime militar, ao cumprimento de pena privativa de liberdade de oito anos de reclusão, não houver penitenciária militar, a execução da pena poderá ocorrer em estabelecimento civil comum, ficando a sua execução a cargo do juízo de execuções penais, sob a égide da legislação penal comum.

53-( )A extinção da punibilidade dá-se, entre outras causas, pela prescrição, a qual, no curso da ação penal, é interrompida pela instauração do processo, pela sentença condenatória recorrível e pela prática de outro crime pelo acusado.

54-( )No peculato culposo, o ressarcimento do dano é causa extintiva da punibilidade.

55-( )A prescrição é causa extintiva da punibilidade, mas não pode ser declarada de ofício pelo julgador.

62-( ) As causas extintivas de punibilidade, previstas na parte geral do CPM, incluem a reabilitação, o ressarcimento do dano no peculato culposo e o perdão judicial.

63-( ) No CPM, há crimes em que se procede somente mediante representação.

64- ( ) No crime de deserção, embora decorrido o prazo da prescrição, esta só extinguirá a punibilidade quando o desertor atingir a idade de quarenta e cinco anos, e, se oficial, a de sessenta. Essa regra aplica-se apenas aos desertores foragidos.

65- ( ) No sistema penal militar, a ação penal deve ser, via de regra, pública incondicionada, salvo em relação a determinados crimes, previstos de forma expressa e excepcional, que impõem a observância da requisição ministerial; admite-se, ainda, a ação penal privada subsidiária da pública.

67-( ) Mesmo que os Crimes previstos no CPM, embora também o sejam com igual definição na lei penal comum, os crimes praticados por militar em serviço, fora do lugar sujeito à administração militar, contra civil, são considerados crimes militares.

68-( ) Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não pode invocar coação moral irresistível senão quando física ou material.

69-( )Considera crime militar, em tempo de paz, o crime praticado por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado.

70-( )Considera crime militar, em tempo de paz, o crime praticado por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva.

71- ( )No atual Código Penal Militar (CPM), são prescritos os crimes militares e regulamentadas as infrações disciplinares.

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72-( )O crime de homicídio doloso praticado por militar contra colega de farda é crime impropriamente militar.

73-( ) Militar estadual do RJ que agredir militar estadual de MG, em solo mineiro, não pratica crime militar, pois, por serem militares de estados diversos, afasta-se a condição de militares.

74-( )Se o militar estadual, na condição de atividade e de serviço, vier a praticar crime contra civil, o crime, em qualquer hipótese, será militar.

75-( ) Sendo o agente integrante do Corpo de Bombeiros Militar, pertencente ao quadro de praças da reserva, e a vítima também do Corpo de Bombeiros Militar, pertencente ao quadro de oficiais da reserva, ainda que o local seja sujeito à administração militar, o crime será comum.

76-( )Os crimes propriamente militares, assim como os impropriamente militares, somente autorizam a prisão do militar em caso de flagrante delito ou por ordem judicial.

77-( )Mediante a análise comparativa dos conceitos doutrinários, infere-se que a definição clássica romana de crime militar próprio continua sendo o fato praticado pelo militar, infringindo deveres militares resultantes de sua função ou profissão.

78-( ) Há desistência voluntária quando o agente, por circunstâncias alheias a sua vontade, deixa de prosseguir na execução do crime.

79-( ) Para a aplicação do instituto do arrependimento eficaz, é irrelevante se o resultado do crime foi efetivamente evitado pelo agente ou não.

82-( )o estado de embriaguez não constitui tipo autônomo previsto na legislação penal militar, considerado apenas contravenção penal na legislação comum.

83-( ) a embriaguez patológica é considerada doença mental, e, no caso de não suprimir completamente a capacidade de entendimento, estará presente a semi-imputabilidade, ocasionando uma redução da pena.

84-( )Os militares da ativa, reserva e reformados que praticaram crimes em tempo de paz, em lugar sujeito à administração militar, somente poderão ser processados e julgados por tribunais militares.

86-( )Consideram-se crimes militares em tempo de paz os praticados por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado ou civil.

87-( )Consideram-se crimes militares em tempo de paz os praticados por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração civil, ou a ordem administrativa militar.

88-( )Consideram-se crimes militares em tempo de paz os praticados por militar em situação de atividade, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva ou civil. :

89-( ) O crime de homicídio culposo contra civil, praticado por militar estadual em serviço, será considerado crime militar.

90-( )O crime de homicídio doloso contra civil, praticado por militar estadual em serviço, será da competência da justiça comum.

91-( )Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque. É definido como estado de necessidade, justificante específico do comandante.

92-( )Num final de semana, um Coronel da Ativa Y viaja de férias para Poços de Caldas/MG e encontra o Tenente da Reserva PMMG X, que fora seu subordinado e desafeto. Inesperadamente, o Tenente X agride o Coronel Y na saída do hotel em que estavam hospedados. A atitude do Tenente X não configura crime militar, mas sim crime comum, e o processo tramitará na Justiça Comum.

DIREITO PENAL MILITAR – PARTE ESPECIAL

01-( ) Dormir em serviço é crime contra autoridade e disciplina.

02-( ) Deserção é crime contra o serviço e o dever militar.

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03-( ) motim é crime contra serviço e o dever militar.

04-( ) Insubmissão é crime contra autoridade e disciplina militar.

05-( ) O brasileiro convocado à incorporação que não se apresentar no prazo estipulado se sujeita à penalidade, prevista no Código Penal Militar, por crime de insubmissão.

06-( )O Motim se caracteriza quando reunirem-se militares ou assemelhados ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou estabelecimento militar, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura militar, ou utilizando-se de qualquer daqueles locais ou meios de transporte, para ação militar, ou prática de violência, em desobediência a ordem superior.

07-( )O soldado Francisco, sabedor da intenção de seu irmão, o soldado Elias, de desertar, proporciona- lhe transporte e meio de ocultação. Nesse caso, o soldado Francisco responderá pelo crime de favorecimento a desertor.

08-( )o delito de conspiração se aperfeiçoa quando os autores se reúnem conscientemente com a finalidade de praticar futuro motim.

09-( )o delito de omissão de lealdade militar (art. 151. Deixar o militar ou assemelhado de levar ao conhecimento do superior o motim ou revolta de cuja preparação teve notícia, ou, estando presente ao ato criminoso, não usar de todos os meios ao seu alcance para impedi-lo) admite a modalidade culposa.

10-( ) o crime de incitamento do art. 155 do CPM pode ser praticado apenas por militar, porquanto o bem jurídico tutelado é a disciplina militar.

11-( ) no delito de conspiração pode haver a diminuição da pena ao agente que denuncia o ajuste de que participou, antes da execução do crime ou quando era ainda possível evitar-lhe as consequências.

12-( )Para a caracterização do crime contra a autoridade ou disciplina militar, é irrelevante o fato de o agente ter ou não conhecimento da condição de superior do outro militar atingido e consciência de que está infringindo as regras de disciplina e a hierarquia militar.

13-( )Os crimes de Motim e Revolta se diferenciam se diferenciam em dois aspectos. No Motim os militares que se reúnem decididamente não portam armas, enquanto na Revolta, por serem utilizadas armas de fogo, a pena é aumentada em até um terço para os “cabeças” .

14-( ) O crime de reunião ilícita (art. 165 do CPM) é espécie do gênero insubordinação.

15-( ) O crime de violência contra superior somente se caracteriza como delito material com a efetiva lesão ao superior hierárquico direto do agente, tendo como bem jurídico tutelado a integridade física do militar que exerce as funções de comando. Somente o militar em atividade poderá ser autor desse delito.

16- ( )Juliano, Capitão do Exército Brasileiro, tem forte admiração pelo Major Cláudio, em razão de ocasião em que este, demonstrando grande bravura, reuniu outros militares para questionar os desmandos de um antigo comandante de sua unidade. Em razão da convocação da reunião, o Major Cláudio foi peso, e, em solidariedade, oCapitão Juliano pronunciou-se publicamente no quartel em sua defesa, enaltecendo seus feitos. O Capitão Juliano, na situação em questão, praticou o crime de apologia de fato criminoso ou do seu autor.

17- ( )No crime de violência contra superior, a utilização de arma é causa de aumento de pena de 1/6.

Sendo necessário que a arma seja efetivamente empregada.

18- ( )Mariano, sargento da Polícia Militar da Paraíba, em momento de revolta motivado pelo fracasso da campanha salarial dos policiais, rasgou e pisou na bandeira da Paraíba diante da tropa. A conduta do Sargento Mariano constitui crime militar, a saber, o desrespeito a símbolo nacional.

20-( )Dormir em serviço é crime propriamente militar, mão própria e não admite coautoria.

21- ( )Aquele que simula incapacidade física para ser dispensado fraudulentamente do serviço militar obrigatório comete crime capitulado no Código Penal Militar. Todavia, se o agente sofre lesão real, ainda que por ele provocada, não haverá crime, uma vez que o Direito Penal não pune a autolesão.

22- ( )A pessoa que concede abrigo ou emprega insubmisso comete crime o crime militar de favorecimento a convocado. Todavia, se esta pessoa for ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, terá a pena diminuída da metade.

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24-( )Ao militar que é transferido é normalmente concedido período de trânsito, ao fim do qual deve apresentar-se na unidade militar de destino. Se o militar não se apresenta na data determinada, estará configurado o crime de deserção.

25- ( )Jurandir é policial militar designado para realizar patrulha em determinado bairro. Caso Jurandir se ausente sem autorização antes de concluir o serviço, terá cometido o crime de abandono de posto.

26- ( )O militar que se apresenta embriagado para o serviço comete o crime capitulado no art. 202 do CPM, independentemente do tipo de droga utilizada.

27- ( )O oficial que adquire ações de sociedade empresarial comete crime, pois o exercício de comércio por oficial é vedado.

28-( )Desacato a militar é um delito contra a administração militar.

29- ( )O crime militar de corrupção passiva não tipifica a conduta de solicitar para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, nem a conduta de aceitar promessa de tal vantagem.

30- ( )No peculato culposo, a reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, acarreta a extinção da punibilidade do agente, tanto no CP como no CPM.

31-( )A respeito da pena prevista para o crime de revolta pelo Código Penal Militar, é correto afirmar que os cabeças podem ser apenados com aumento de um terço da pena cominada.

32-( )De acordo com o Código Penal Militar, configura crime de deserção especial, o militar deixar de se apresentar no momento da partida do navio ou aeronave, de que é tripulante, ou do deslocamento da unidade ou força em que serve.

33-( )De acordo com o Código Penal Militar, configura crime de deserção por casos assimilados, o militar que ausentar-se, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias.

34-( )Incorre no crime de insubmissão o militar que recusar obedecer à ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução.

35-( )A respeito do crime de violência contra superior, é correto afirmar que se o superior for comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general, a pena será de detenção.

36( )Incorre, na pena prevista para o crime de deserção, o militar que conseguir exclusão do serviço ativo ou situação de inatividade, se restar evidenciado que simulou uma incapacidade por prazo superior a oito dias.

37-( )São crimes propriamente militares, previstos no Código Penal Militar Motim, violência contra superior, desacato, recusa de obediência.

38-( )Marcos é Policial Militar na Cidade de Aparecida de Goiânia e deveria apresentar ao serviço dia 03 de janeiro, às 22h. Contudo, o policial não compareceu ao serviço. A deserção será consumada no dia 11 de janeiro.

II- Soldado PMGO 2017

01-Consideradas as regras de aplicação da lei penal militar estabelecidas no Código Penal Militar, é CORRETO afirmar que

( )aos crimes praticados em tempo de guerra, salvo disposição especial, se aplicam as penas cominadas para o tempo de paz, com o aumento de metade.

( )para determinação do momento do crime, a lei penal militar adotou o princípio da atividade, enquanto que, para a determinação do lugar do crime, adotou o princípio da ubiquidade. (

( )não existem hipóteses de extraterritorialidade da lei penal militar brasileira, que só pode ser aplicada no território nacional propriamente dito, ou no chamado território por extensão.

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( )na aplicação da lei penal militar, ao inverso do que ocorre na legislação penal comum, não se aplicam os princípios de retroatividade e ultratividade da lei penal mais benigna.

( )para os efeitos da lei penal militar, são considerados como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, exceto aqueles de propriedade privada.

02-Com relação às regras estabelecidas no Código Penal Militar, pode-se afirmar que

( )são considerados crimes militares em tempos de paz, os crimes previstos na legislação penal comum, apenas quando praticados por militares contra militares ou em local sujeito à administração militar.

( )na generalidade dos casos, os crimes dolosos contra a vida praticados por militar contra civil são da competência da Justiça Comum.

( )são considerados crimes militares em tempo de guerra, apenas aqueles especialmente previstos com essa designação pelo Código Penal Militar.

( )tempo de guerra, para efeito de aplicação da lei penal militar, começa necessariamente com a declaração ou o reconhecimento do estado de guerra e termina com a declaração ou o reconhecimento do estado de paz.

( )o Código Penal Militar estabelece normas aplicáveis aos crimes militares e e às infrações disciplinares praticadas por militar.

03-Considerando as regras estabelecidas pelo Código Penal Militar, assinale a alternativa CORRETA.

( )A pena de morte deve ser executada por fuzilamento e a sentença definitiva de condenação à morte deve ser comunicada, logo que passe em julgado, ao Presidente da República, que, exercendo seu poder soberano, pode, no prazo de 5 dias, conceder o perdão ao condenado.

( ) O civil nunca estará sujeito às penas aplicadas pela Justiça Especial Militar, mesmo que tenha sido considerado coautor de crime militar.

( ) O fato de o militar estar de serviço ou em missão em país estrangeiro é circunstância que sempre atenua a pena, desde que integre o crime.

( ) A pena privativa da liberdade superior a 2 (dois) anos, aplicada a militar, deve ser cumprida em penitenciária militar e, na falta dessa, em estabelecimento prisional civil, ficando o recluso ou detento sujeito ao regime conforme a legislação penal comum, de cujos benefícios e concessões, também, poderá gozar.

( ) O mínimo da pena de reclusão é de dois anos, e o máximo de trinta anos; o mínimo da pena de detenção é de trinta dias, e o máximo, de dois anos.

04-Quanto às regras estabelecidas pelo Código de Processo Penal Militar acerca da ação penal militar, assinale a alternativa CORRETA.

(A) Como regra, a ação penal militar é pública condicionada à requisição do Ministro da Defesa. (B) Como regra, a ação penal militar é pública incondicionada.

(C) Como regra, a ação penal militar é pública condicionada à representação do ofendido.

(D) Como regra, a ação penal militar é pública de iniciativa privada.

(E) Após oferecida a denúncia, o Ministério Público só poderá desistir da ação penal militar até o recebimento da inicial pelo juiz.

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05-Em relação às regras estabelecidas pelo Código Penal Militar, é CORRETO afirmar que constitui crime contra a autoridade e a disciplina militar, a/o (A) insubmissão. (B) homicídio. (C) conspiração.

(D) deserção. (E) descumprimento da missão Questões PMMG:

05- O Código Penal Militar trata dos crimes militares próprios e dos crimes militares impróprios.

Assim, no Estado Democrático de Direito a que estão submetidas todas as Instituições civis e militares brasileiras do século XXI, o “conceito de crime militar”, apenas se satisfaz completamente, quando compreendemos e julgamos a ação humana praticada, em suas dimensões formal, material e constitucional. Partindo dessa afirmativa, marque “V”, para as verdadeiras e “F”, para as falsas:

( ) Crime militar, impróprio, pode ser praticado por militar da ativa, reserva, reformado e civil, nas mesmas circunstâncias de tempo, modo e lugar.

( ) O civil, em regra, não pratica crime propriamente militar, mas pode praticá-lo por exceção.

( ) O tráfico e a posse de entorpecentes, por militar estadual, dentro de Unidade Militar Estadual, embora haja previsão em legislação especial penal comum, pode se constituir em crime militar impróprio.

( ) O crime militar praticado em lugar sujeito à administração militar, é causa de agravamento da pena.

Marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo:

A. ( ) F, V, V, F. B. ( ) V, F, F, V. C. ( ) F, V, F, V. D. ( ) V, F, V, F.

06-Levando em consideração apenas os dispositivos contidos no artigo 9º do Código Penal Militar, Dec. 1001/69-CPM, no seu aspecto meramente formal, sem qualquer interferência de posicionamentos doutrinários e jurisprudenciais, analise as afirmativas abaixo e marque “V”, para as verdadeiras e

“F”, para as falsas:

( ) O crime de homicídio culposo contra civil, praticado por militar estadual em serviço, será considerado crime militar.

( ) O crime de homicídio doloso contra civil, praticado por militar estadual em serviço, será da competência da justiça comum.

( ) O crime de homicídio doloso contra militar estadual, praticado por militar estadual em serviço, será considerado crime comum.

( ) O crime de homicídio culposo contra militar estadual, praticado por militar estadual em seu período de folga, descanso ou repouso, será considerado crime comum.

Marque a alternativa que contem a sequência de respostas CORRETAS, na ordem de cima para baixo.

A. ( ) F, V, V, F.

B. ( ) V, V, F, F.

C. ( ) V, F, F, V.

D. ( ) F, F, V, V.

07- Marque a alternativa CORRETA. À luz do Código Penal Militar, podemos dizer em relação aos crimes cometidos em coautoria que:

A. ( ) A punibilidade de qualquer dos concorrentes é dependente da dos outros, determinando-se segundo a sua própria culpabilidade. Não se comunicam, outrossim, as condições ou circunstâncias de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

B. ( ) A pena é diminuída em relação ao agente que promove ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes.

C. ( ) Reputam-se cabeças os agentes que na pratica de qualquer crime cometido por subordinados provocam, instigam ou excitam a ação.

D. ( ) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas.

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08-Marque a alternativa CORRETA. Um Cabo da Polícia Militar, que na presença de 03 (três) civis, no interior do Quartel, joga o livro contendo sua escala de serviço em cima da mesa onde se

encontrava sentado o Oficial, que elaborara a referida escala, por não estar satisfeito com o seu empenho mensal, à luz do Código Penal Militar, comete:

A. ( ) Conduta atípica.

B. ( ) Desacato a superior.

C. ( ) Desrespeito.

D. ( ) Recusa de obediência.

09-Marque a alternativa CORRETA. O art. 55, do Código Penal Militar, estabelece as penas as quais os condenados pela Justiça Militar ficam sujeitos, dentre elas, a pena de morte. À luz do Código Penal Militar é CORRETO afirmar que a pena de morte será executada da seguinte forma:

A. ( ) A pena de morte será executada aos condenados pela Justiça Militar por fuzilamento.

B. ( ) A pena de morte será executada aos condenados pela Justiça Militar por enforcamento.

C. ( ) A pena de morte será executada aos condenados pela Justiça Militar por meio de câmara de gás.

D. ( ) A pena de morte será executada aos condenados pela Justiça por estrangulamento.

10-Marque a alternativa CORRETA. O Código Penal Militar prevê, dentre outros, os seguintes crimes militares que admitem a modalidade culposa:

A. ( ) Abandono de posto (art. 195 do CPM); descumprimento de missão (art. 196 do CPM); revelação de notícia, informação ou documento (art. 144 do

CPM).

B. ( ) Descumprimento de missão (art. 196 do CPM); consecução de notícia, informação ou documento para fim de espionagem (art. 143 do CPM); dormir em serviço (art. 203 do CPM).

C. ( ) Descumprimento da missão (art. 196 do CPM); omissão de providência para evitar danos (art. 199 do CPM); turbação de objeto ou documento (art. 145 do CPM).

D. ( ) Turbação de objeto ou documento (art. 145 do CPM); conservação ilegal de comando (art. 168 do CPM); ofensa aviltante a inferior (art. 175 do CPM).

11-No Brasil, atualmente, além dos militares, o civil ainda é submetido, excepcionalmente, à lei penal militar. O conceito de crime militar em tempo de paz é bastante controvertido e, por vezes, determina debates acalorados no âmbito de nossas cortes superiores, especialmente, no que tange a posicionamentos do Superior Tribunal Militar em linha divergente com o Supremo Tribunal Federal.

Partindo do princípio de que vivemos em um Estado

Democrático de Direito, considere as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA.

A. ( ) Os militares da ativa, reserva e reformados que praticaram crimes em tempo de paz, em lugar sujeito à administração militar, somente poderão ser processados e julgados por tribunais militares.

B. ( ) Como o Código Penal Militar proíbe a crítica indevida de ato de superior ou de assunto atinente à disciplina militar, impede a liberdade de expressão e livre manifestação do pensamento dos militares.

C. ( ) Mediante a análise comparativa dos conceitos doutrinários, infere-se que a definição clássica romana de crime militar próprio continua sendo o fato praticado pelo militar, infringindo deveres militares

resultantes de sua função ou profissão.

D. ( ) Os crimes propriamente militares, assim como os impropriamente militares, somente autorizam a prisão do militar em caso de flagrante delito ou por ordem judicial.

12- Um grupo de militares federais, todos da ativa, desarmados, resolveram paralisar os serviços administrativos de uma determinada Unidade, praticando desobediência contra ordem de superiores.

O mentor dessa empreitada criminosa, conforme ficou comprovado nos autos da investigação policial militar, foi um Cabo. Do grupo, ainda faziam parte 01 (um) Tenente, 06 (seis) Subtenentes e 05 (cinco)

(10)

Sargentos. Considerando a dosimetria da pena que os juízes de direito militares devem observar em relação à participação de cada militar na conduta infracional, certo é que:

A. ( ) a maior pena seria aplicada ao Cabo, por ser considerado o mentor intelectual no crime de motim, que é de autoria coletiva necessária.

B. ( ) a pena seria aplicada igualmente a todos os amotinados, por ser o crime de motim considerado de autoria coletiva necessária.

C. ( ) a maior pena seria aplicada ao Cabo, por ser considerado o mentor intelectual no crime de revolta, que é de autoria coletiva necessária.

D. ( ) a maior pena seria aplicada ao Tenente, por ser considerado cabeça no crime de motim, que é de autoria coletiva necessária.

13- Em relação às penas principais previstas no Código Penal Militar, marque a alternativa CORRETA.

A. ( ) O mínimo da pena de reclusão é de 02 (dois) anos, e o máximo de 30 (trinta) anos.

B. ( ) A pena de morte é aplicada por fuzilamento em zonas de guerra e por enforcamento em tempo de paz.

C. ( ) O condenado militar a que sobrevier doença mental permanecerá recolhido em penitenciária militar.

D. ( ) A pena privativa de liberdade superior a 02 (dois) anos, aplicada a militar, é cumprida em penitenciária militar e, na falta dessa, em estabelecimento prisional civil.

14- Marque a alternativa CORRETA. De acordo com o Código Penal Militar, extingue-se a punibilidade do autor do fato pela:

A. ( ) anistia, graça ou indulto.

B. ( ) reabilitação e pela transação.

C. ( ) morte do agente e pela prescrição.

D. ( ) retroatividade de lei mais benéfica e pelo ressarcimento do dano no crime de peculato.

   

Gabarito :  Parte geral 

01F;02V;03V;04V;05F;06V;07F;08F;09V;10F;11V;12F;13V;14F;15V;16F;17V;18F;19F;20F;21 F;22V;23F;24V;25F;26V;27F;28V;29F;30F;31V;32V;33F;34V;35F;36F;37F;38F;39F;40V;41F;4 2V;43F;44V;45F;46F;47F;48F;49F;50V;51F;52V;53F;54V;55F;62F;63F;64V;65V;67V;68V;69V

;70V;71F;72V;73F;74F;75V;76F;77V;78F;79F;82F;83V;84F;86V;87F;88F;89V;90V;91V;92V. 

Gabarito: Parte especial 

01F;02V;03F;04F;05V;06V;07F;08V;09F;10F;11F;12F;13F;14V;15F;16V;17F;18F;20V;21F;22F

;24F;25V;26V;27F;28V;29F;30V;31V;32V;33F;34F;35F;;36F;37F;38F. 

         

(11)

                           

Referências

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