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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULADE INTEGRADA

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULADE INTEGRADA

MARKETING PESSOAL

Por: Diogo Carvalho Buarque

Orientador:

Prof. Jorge Vieira

Rio de Janeiro 2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

MARKETING PESSOAL

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para a obtenção do grau de especialista em marketing.

Por: Diogo Carvalho Buarque

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos os professores do curso e a minha família.

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DEDICATÓRIA

Dedico

Aos meus Pais, cônjuge, filho e amigos.

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RESUMO

Este presente estudo monográfico de cunho bibliográfico tem o objetivo de trazer à tona a discussão sobre o marketing pessoal. Verificou-se que o mercado a cada dia está exigindo profissionais com um comportamento absolutamente comprometido com o cliente. Além do mais as empresas estão mais atentas para a boa apresentação profissional para a realização de contratações de funcionários. Desta forma, afirma-se que o marketing pessoal favorece o crescimento profissional e abre portas para novas oportunidades.

Concluiu-se que o marketing pessoal favorece o crescimento profissional e abre portas para novas oportunidades.

Palavras-chaves: Marketing. Marketing pessoal. Profissional

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METODOLOGIA

Neste estudo a abordagem do objeto de pesquisa demanda a utilização do Método Hipotético-Dedutivo. Proposto por Popper consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio: quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema. Para tentar explicar as dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa tornar falsas as conseqüências deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo se procura a todo custo confirmar a hipótese, no método hipótetico-dedutivo, ao contrário, procuram-se evidências empíricas para derrubá-la (GIL, 1999, p.30) As seguintes técnicas de pesquisa serão utilizadas: Quanto à abordagem do problema: caracteriza-se como Pesquisa Qualitativa, pois considera a relação entre a realidade e o pesquisador. No caso específico, fica caracterizado um vínculo indissociável entre a o problema pesquisado e a subjetividade do pesquisador; quanto aos seus objetivos, o trabalho pode ser classificado como Pesquisa Exploratória e como Pesquisa Descritiva. A Pesquisa Exploratória envolveu o levantamento bibliográfico proporcionou maior familiaridade com o problema, a explicitação da questão de investigação e possibilitou a formulação do pressuposto.

Para coleta de dados utilizar-se-á dados da observação da literatura vigente. Serão utilizados no desenvolvimento do estudo, os métodos da

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pesquisa bibliográfica e exploratória. Bibliográfica, por ser elaborada a partir de material já publicado, como livros, artigos de periódicos e materiais disponíveis na Internet. Exploratória, pois objetiva proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explicito ou a construir hipóteses.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÂO 09

CAPÍTULO I – CONCEITO DE MARKETING 10

CAPÍTULO II - MARKETING PESSOAL 16

CAPÍTULO III - TÉCNICAS DE MARKETING PESSOAL 21

CONCLUSÃO 27

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 29

ÍNDICE 31

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INTRODUÇÃO

O tema escolhido será: Marketing pessoal, onde será analisada a importância desse marketing para o desenvolvimento profissional.

O Marketing pessoal é um tema de suma importância para todo profissional. O marketing deve ser aplicado primeiramente na primeira pessoa, levando-se em consideração que o primeiro produto/serviço a ser ofertado é a sua imagem. Estudo dirigido aos profissionais da área comercial/marketing, através de um estudo teórico sobre o marketing pessoal e suas aplicações no contexto pós-moderno.

Esse estudo parte do seguinte problema: O marketing pessoal favorece o crescimento profissional e abre portas para novas oportunidades?

Para responder a esse problema, formula-se a seguinte objetivo geral: Esclarecer que o marketing pessoal é uma ferramenta de crescimento profissional e pessoal. Foi estabelecido o seguinte objetivo específico:

Compreender a melhor maneira de desenvolver o seu marketing pessoal a fim de conquistar e fidelizar parceiros e clientes.

Parte-se da hipótese que o marketing pessoal possui um papel fundamental para o desenvolvimento profissional, a fim de estreitar relacionamento, conquistar e fidelizar clientes internos e externos.

Em relação à estrutura do trabalho, verifica-se a introdução onde é apresentado o tema, a justificativa e o problema que se busca solucionar. Já o capítulo 1, analisará o marketing, analisando as modificações do marketing nos últimos anos e realizando uma conceituação atual sobre o marketing.

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Já o capítulo 2 apresentará uma análise sobre o conceito e as características do marketing pessoal.

O capítulo 3 apresentará as técnicas de marketing pessoal. Por fim, serão apresentadas as conclusões obtidas e as referências utilizadas.

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CAPÍTULO I

CONCEITO DE MARKETING

1.1 Conceito de marketing

Cobra (1992), afirma que marketing é mais que uma forma de sentir o mercado e adaptar produtos ou serviços – è um compromisso com a busca da melhoria da qualidade de vida das pessoas.

No entanto, o marketing é uma ferramenta crucial, que auxilia a descobrir, conhecer e atender as necessidades e/ou desejos de um mercado alvo.

De acordo com Richers (1981, p.18), “marketing são atividades sistemáticas de uma organização humana voltadas à busca e realização de trocas para com seu meio ambiente, visando benefícios específicos”.

O marketing propicia a relação do mercado com a empresa, tornando possível conhecer e até mesmo facilitar o suprimento das necessidades e/ou desejos dos clientes, criando trocas que possibilitam a satisfação individual e organizacional.

O papel do marketing é então identificar necessidades não satisfeitas, de forma a colocar no mercado produtos ou serviços que, ao mesmo tempo, proporcionem satisfação dos consumidores, gerem resultados auspiciosos aos acionistas e ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas e da comunidade em geral (COBRA, 1992, p.35).

Com a grande evolução do mercado, está havendo mudanças referentes ao conceito de marketing. Hoje inserem ao marketing preocupações

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relacionadas com o social e ambiental, ou seja, com a qualidade de vida dos consumidores.

Segundo Giuliani (2003, p.8), “marketing é a execução das atividades de negócios que dirigem o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor ou utilizador”.

Marketing não são vendas, ou melhor, não são só vendas. Fazem parte do escopo de Marketing o produto ou serviço, distribuição, estratégia de preço e toda a área de promoção (propaganda, promoção de vendas, merchandising, relações públicas, vendas, assessoria de imprensa).

De acordo com Cobra (1992, p.41), “o reconhecimento das forças ambientais que agem sobre uma organização é de importância estratégica para transformar problemas em oportunidades de crescimento”.

Kotler (1998), afirma que marketing inicia-se com a identificação das necessidades e desejos humanos. O autor define que:

O conceito de marketing assume que a chave para atingir as metas organizacionais consiste em ser mais eficaz do que os concorrentes para integrar as atividades de marketing, satisfazendo, assim, as necessidades e desejos dos mercados alvos (KOTLER, 1998, p.37).

Analisando o conceito citado por Kotler (1998), as empresas precisam ser sempre melhor que os concorrentes que a cercam. Pois, se a empresa não conseguir ser mais eficiente, conseqüentemente poderá perder seu espaço no mercado que atua. O cliente passará a freqüentar a empresa pelo qual ele sentirá mais otimista perante suas necessidades e desejos.

De acordo com Churchill e Peter (2003):

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Marketing é o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de idéias, bens e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais.

Complementando, McCarthy (apud KOTLER, 1998), foi o responsável pela introdução das ferramentas de marketing para serem utilizadas pelas organizações no sentido de atingir o seu público-alvo. Essas ferramentas foram classificadas em 4P´S: produto, preço, praça (distribuição) e promoção”.

1.2 A modificação dos paradigmas

Um grande número de mudanças externas ocorreu desde 1970, gerando forte impacto nas relações entre empresas. A primeira dessas mudanças foi a transformação da natureza e da estrutura da indústria nas economias desenvolvidas. A manufatura, antes a principal atividade da maioria das economias, apresentou um declínio da sua importância relativa; ao mesmo tempo, houve substancial aumento da importância relativa do setor de serviços (SOUZA, 2003).

A demanda por inovação tecnológica e eficiência econômica trouxe como conseqüência o aumento da complexidade das relações. Ao invés da relação direta cliente-fornecedor, surgiram novas estratégias, como as joinl- ventures, alianças estratégicas e o gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM), que mudaram a natureza das interações e das relações(SLACK, 1991).

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O desenvolvimento da tecnologia de informação foi outra importante mudança que afetou as relações entre as empresas. Ao mesmo tempo em que a tecnologia de informação levou à perda de empregos, pois o homem foi substituído pela máquina em muitas atividades, o seu desenvolvimento também criou empregos e novas profissões, além de modificar a natureza de muitas delas, como a de tarefas administrativas. Todos os departamentos da estrutura organizacional de uma empresa provavelmente foram afetados pela tecnologia de informação, que afetou também as relações entre empresas, fato que possibilitou novas formas de relacionamento entre elas(SLACK, 1991).

Outra conseqüência desse grande desenvolvimento da tecnologia de informação foi a internet, que possibilitou um novo canal para a compra e venda de produtos entre diferentes lugares do mundo. Além disso, a internet se tornou importante instrumento nas ações de marketing da empresa, e também nas suas interações entre clientes e fornecedores. As novas formas de comunicação aumentaram a velocidade e a intensidade do fluxo de informações das empresas. A utilização de ferramentas como a tecnologia VoiP (Voz sobre IP) para vídeo-conferência, por exemplo, alterou tanto a estrutura interna das empresas, quanto a própria forma de relacionamento entre empresas, pois, além de facilitar, diminuiu consideravelmente o custo da comunicação a longas distâncias. (SOUZA, 2003).

Diante do apresentado, pode-se considerar que o aumento contínuo do comércio mundial, o desenvolvimento de meios de comunicação, como a internet e o satélite, além da intensificação do fiuxo de pessoas entre os países, são conseqüências do processo de globalização. Essa intensa troca de

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informações possibilitou às pessoas conhecer produtos disponíveis em outros países, afetando a demanda pelos produtos e, conseqüentemente, as empresas tiveram que adaptar suas relações com o mercado. Políticas de abertura comercial possibilitaram que as empresas não apenas exportassem seus produtos aos outros países, como também instalasse filiais neles. Como conseqüência, as estratégias passaram a considerar os valores, a ética, a religião e as demais forças culturais dos países receptores dessas empresas(SLACK, 1991).

Estas estratégias passaram a considerar também a ampliação da concorrência, que deixou de ser apenas local. Sob o ponto de vista dos clientes/compradores, o desenvolvimento da tecnologia de informação e a própria globalização acabaram influenciando tanto nas suas expectativas quanto na sua demanda. O processo de produção e até mesmo o produto final foram afetados devido a novas técnicas de produção, novos produtos, entre outros fatores que tiveram impactos nas decisões de compra dos clientes (SOUZA, 2003).

Dessa forma, estratégias guiadas na manutenção dos clientes geraram relações complexas, prevenindo que o cliente trocasse de fornecedor facilmente. Portanto, a estratégia das empresas passou a dar um maior foco para as relações de compra e venda, pois, por um lado os vendedores necessitavam criar mais valor em seus produtos para os clientes, além da fidelidade dos mesmos; por outro lado, os compradores passaram a procurar cadeias de suprimentos mais eficientes e inovadoras (SLACK, 1991).

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As mudanças externas ocorridas nas últimas décadas influenciaram, entre outras conseqüências, na maneira como o profissional se comunica com as empresas e com os clientes, nasce, portanto, a necessidade de um investimento, por parte do profissional, em um marketing pessoal que ajude o mesmo a se desenvolver no mercado.

O próximo capítulo trará uma abordagem do tema em questão que é marketing pessoal

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CAPÍTULO II

MARKETING PESSOAL

2.1 Marketing pessoal

O Marketing Pessoal para Kotler (2003) é uma nova disciplina que utiliza os conceitos e instrumentos do marketing em benefício da carreira e das vivências pessoais dos indivíduos, valorizando o ser humano em todos os seus atributos, características e complexa estrutura.

De acordo com Kotler (2000) quem pratica marketing pessoal deve focalizar suas características de tal forma, que gere valor a outrem. Dessa forma, essa estratégia não se faz apenas por um processo unilateral, pois, para se obter reconhecimento, uma pessoa precisa interagir com o meio e o conceito de troca, segundo Kotler (2000), existe marketing pessoal quando: Há pelo menos duas partes envolvidas; Cada parte tem algo que pode ser de valor para a outra; Cada parte tem capacidade de comunicação e entrega e Cada parte é livre para aceitar ou rejeitar a oferta; Cada parte acredita estar em condições de lidar com outra.

Já Oliveira Neto (2005) ressalta que o marketing pessoal não trata nem reduz as pessoas a um objeto. Ao contrário, valoriza o ser humano em todos os seus atributos e características inclusive em sua complexa estrutura física, intelectual e espiritual. Na verdade possibilitar a utilização plena, divulgar e demonstrar cada uma de nossas capacidades e potencialidades é sua principal tarefa.

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Estudos de Davidson (2008) mostram que para o profissional ter sucesso é importante que ele invista em um plano de marketing pessoal com metas e objetivos bem definidos, alertando para os vícios e defeitos que provocam uma redução da sua produtividade. O autor ainda alerta a necessidade de se possuir uma boa imagem, e, neste caso, considera os aspectos tais como aparência, expressão facial, linguagem corporal como fatores que são imediatamente visíveis pelos outros. Em um primeiro momento, no qual as pessoas ainda não possuem uma opinião constituída em relação a um profissional, a boa imagem passa a ser fundamental para o início de uma relação de credibilidade.

2.2 Características do marketing pessoal

No marketing tradicional temos 4 pontos em destaque, produto, preço, praça e promoção.

Produto:

Para Kotler e Armstrong (2003, p.204), “produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para apreciação, aquisição, uso ou consumo e para satisfazer um desejo ou uma necessidade”. É todo o bem tangível que a empresa oferece para o mercado, nele estão inseridos qualidades, design, característica, estilo, tamanho e serviços. Muita das vezes um produto e associado a um serviço, por isso os suportes de serviço pode provocar um diferencial numa competição mercadológica, por exemplo, manutenção, entrega e treinamentos.

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Preço:

Segundo Costa e Talarico (1996) o preço é o valor do produto que será comercializado no mercado, é representado por uma quantia de moeda. O preço é uma das variáveis principais do composto de marketing. Nele está contido o quanto que o cliente pagara pelo valor agregado ao produto.

Praça (distribuição):

De acordo com Kotler e Armstrong (2003), canal de distribuição, é o conjunto de organizações envolvidas no processo de um produto ou serviço para uso ou consumo de um consumidor final ou usuário empresarial e que são atividades adotadas pelas empresas em tornar um produto e/ou serviço de fácil acesso e disponibilidade para o público-alvo.

• Promoção:

Para Kotler (1998, p.98), promoção “inclui todas as atividades desempenhadas pela empresa para comunicar e promover seus produtos ao mercado-alvo”.

O intuito deste composto de marketing é comunicar e aplicar métodos para conseguir atingir o público-alvo facilitando o acesso do cliente aos produtos e/ou serviços da empresa.

Scott-Job (1994, p. 23) compreende que: “No marketing pessoal, podemos adaptar da seguinte maneira: o produto é o profissional, o preço é o salário, o ponto de venda é a área de atuação e a promoção é a comunicação”.

Dentro dessa vertente, a praça significa no marketing pessoal nada mais é do que as áreas que você pode esta atuando e dando resultados, local onde você possui competitividade maior e pode ser destaque. O preço é seu

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valor de mercado o quanto você vale para instituição, o valor pode ser uma questão difícil de lidar e analisado toda a sua história profissional, desde a formação, passando pela vivência profissional, depois pelo conhecimento adquirido, e pelas oportunidades que aproveitou. (UNBAN, 2006)

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CAPÍTULO III

TÉCNICAS DE MARKETING PESSOAL

3.1 Técnicas de marketing pessoal

Entre as técnicas de marketing pessoal estão:

1 Convívio Social Fora do Ambiente de Trabalho: Para Mc Caffrey, (1983, p.14) “O modo que a pessoa utiliza seu tempo, participando de atividades civis, sociais e políticas cria uma imagem da pessoa como indivíduo. Estes eventos se tornam fontes de construção de imagem, uma boa oportunidade onde os outros podem conhecer mais seu desempenho. O envolvimento social e o ativismo trás qualidade de liderança que são percebidos pela comunidade que irá reconhecê-lo apto para assumir funções de maior responsabilidade”.

2 Aparência dos pertences: Souza (2004, p. 151-152) apresenta uma significativa contribuição sobre o relacionamento pessoal, ao afirmar que: O importante é ter um networking de relacionamentos; o importante é se manter vivo, presente e admirado na cabeça e no coração das pessoas que nos conhecem; muito especialmente, as que admiram, testemunham e referenciam nossas virtudes

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e qualificações. Ter um currículo de realizações e experiências é importante, ter uma base escolar também é importante, mas ser conhecido e reconhecido por um grupo de profissionais, e preservar e desenvolver esse relacionamento é muito mais importante ainda; é decisivo, é vital.

3 Aproveitamento do Primeiro Contato: Mc Caffrey (1983, pág. 20) ressalta que ”[...] os cartões que recebe são mais importantes do que os que você dá. Pois te dá o direito de procurar a pessoa de interesse para uma reunião futura.”

4 Habilidade em Lidar com Outras Pessoas: A capacidade de lidar com outras pessoas desenvolver bons relacionamentos esta e umas estratégias do marketing pessoal. O estudo aponta que pessoas com quem você vai se relacionar pode trazer bons frutos o seja você pode ser melhor visto (MCCAFFREY, 1983).

5 Aparência física e postura: Santos (2002, p. 43), “Os profissionais que exploram a aparência de maneira correta, promovem uma valorização da imagem profissional e conseqüentemente ocorre um registro positivo do profissional”.

6 Comportamento: O modo de agir também tem sua importância, principalmente no primeiro momento: olhos nos olhos, um firme aperto de mão, a maneira que você se

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senta, dentre outros por menores é maneiras não verbal de mandar sua mensagem sobre quem você é isso pode te diferenciar dos demais. ( MCCAFFREY,1983).

7 Conduta ética: De acordo com Santos (2002, p. 43):

”Conduta ética: o caráter e a conduta ética do profissional são tão importantes quanto suas habilidades e competências profissionais. A discrição, a honestidade e o equilíbrio emocional são qualidades muito valorizadas pelas instituições. Assim, a conduta e a ética são ações de marketing pessoal utilizadas para formar um profissional de sucesso”

8 Promoção Pessoal: Para Bordin Filho (2002, p.82): Não se deve perder a chance de fazer o seu “comercial” assim como um produto precisa de propaganda o profissional também precisa, e pode fazer isto divulgando aspectos profissionais de si mesmo. Em qualquer lugar que se esteja, sempre se deve aproveitar a oportunidade de descrever com detalhes a atividade profissional que exerce. Muitas pessoas talvez nunca precisem de fato daquele profissional, mas podem eventualmente conhecer outras que venham a precisar.

9 Planejamento de carreira: Para a construção de uma carreira bem sucedida, basta ter em mente sempre um planejamento futuro, isto caracteriza o marketing pessoal.

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Devem ser definidos objetivos e metas para a carreira. O que se estará fazendo daqui cinco anos? A definição deste futuro deve pensa no o dia-a-dia de uma pessoa, tanto no campo profissional como no pessoal. (BIDART, 2000)

O próximo tópico apresentará uma análise sobre a importância da criação de uma boa imagem profissional.

3.2 Imagem profissional

A Projeção da imagem pessoal para Bordin Filho (2002, p. 103): “...é como uma grife no mercado, pessoas estarão dispostas a pagar se realmente acreditar que vale a pena investir.”

De acordo com Ribeiro (2012) na construção da imagem do profissional alguns pontos devem ser observados:

1 Imagem física: Uma aparência apropriada e condizente, incluindo indumentária, cabelo, barba e unhas, todos estes, itens adequados a um bom profissional. Ao incluirmos indumentária, nos referimos não somente ao tipo da roupa profissional, mas também à limpeza que pode ser o ponto vulnerável. E, além disto, que esteja bem passada. E combinando entre si.

2 Imagem conceitual: O profissional tem que mostrar que está sempre aperfeiçoando e melhorando seu serviço e que pela ampliação da produtividade não

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necessariamente precise aumentar seus preços em função disto.

3 Imagem avaliativa: importante, de quando em quando, fazermos uma auto avaliação e se possível termos também uma avaliação de como anda nossa imagem perante clientes e colegas. Com relação a clientes, pode-se escolher um ou dois que sejam mais amigos e em quem se confia, para saber como é, no conceito dos clientes, a nossa imagem. É bom incluir entre as perguntas, como é, na opinião destes, o atendimento que é dado pela equipe e também qual a opinião dos funcionários a respeito do profissional. Com perguntas pode-se também saber como é aceita a personalidade, o atendimento e o conceito profissional. Se for amigo de confiança, eventualmente pode fazer perguntas sutis a outros clientes, quando na sala de espera, para que esta avaliação seja o mais ampla possível.

4 Mutação de imagem: Por se relacionar com pessoas, além da qualificação profissional técnica, o profissional precisa boa comunicação, razoável para bom volume de informações. Mínimas e fundamentais noções de psicologia. Para tanto, tem que, obrigatoriamente, ser um bom leitor. Um jornal diário, uma revista por semana e um livro por mês. É uma regra simples e básica. O

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importante é exercitar idéias e construção de frases.

Precisa, enfim, compor a postura de vencedor, de alguém que, ao vermos, transpareça ser bem sucedido.

Para isto não é preciso ser melhor que o colega vizinho.

Para ser bom é suficiente ser melhor do que se era antes. É importante que o cliente perceba facilmente que o profissional está evoluindo.

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CONCLUSÃO

Partiu-se da seguinte pergunta: O marketing pessoal favorece o crescimento profissional e abre portas para novas oportunidades?

Verificou-se que o mercado a cada dia está exigindo profissionais com um comportamento absolutamente comprometido com o cliente. Além do mais as empresas estão mais atentas para a boa apresentação profissional para a realização de contratações de funcionários. Desta forma, afirma-se que o marketing pessoal favorece o crescimento profissional e abre portas para novas oportunidades.

A globalização aliada à competitividade e inovações tecnológicas, proporciona ao mundo uma série de transformações, e como conseqüência direta disto, a aproximação de pessoas e mercados. Significa então que as barreiras econômicas estão desabando, e deixando de um lado oportunidades que surgem a partir da mudança do estilo de vida das pessoas, e do outro o aumento dos vários aspectos do ambiente. O resultado disto reflete as necessidades dos profissionais para conseguirem uma vaga no mercado.

Sendo assim, é de vital importância que os profissionais desenvolvam estratégias de marketing pessoal.

Dentro dessa vertente, os avanços tecnológicos contínuos geram mercados mais dinâmicos e competitivos, onde o estabelecimento de estratégias de marketing pessoal é cada vez mais importante para a inovação e competitividade, para tal o reconhecimento do conhecimento como a

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“capacidade para uma ação efetiva”, torna-se o principal desafio estimular a produção de conhecimento novo.

O trabalhador, para acompanhar essa nova demanda, deve possuir além da capacidade intelectual diferenciada, treinamento e acompanhamento de performances bem direcionadas para que a sua produtividade seja medida e possíveis interferências que empeçam o seu desenvolvimento sejam devidamente observáveis.

Acredita-se que as estratégias de marketing pessoal devem partir da observação que cada vez mais a sociedade se globaliza, logo o conhecimento passa a ser não apenas uma necessidade mais uma obrigatoriedade para os profissionais que almejam estar sempre competitivos.

Finaliza-se acreditando que o profissional do futuro, mais do que marketing pessoal, deve apresentar sempre motivação para continuar se aperfeiçoando, se tornando cada vez mais atraente para as empresas.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BORDIN FILHO, Sady. Marketing Pessoal: 100 dicas para valorizar a sua imagem. Rio de Janeiro: Record, 2002.

COSTA, An.; TALARICO, E. Marketing promocional. São Paulo: Atlas, 1996.

KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 7. ed.

São Paulo: LTC Editora, 1998.

KOTLER, Philip, Administração de Marketing, 10ª edição, Prentice Hall, 2003.

CHURCHILL, G. A. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo:

Saraiva, 2000.

COBRA, M. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 1992.

DAVIDSON, Jefrey P. Faça o seu marketing pessoal e profissional. São Paulo: Madras Editoria: 2008.

MCCAFFREY, Mike. Estratégias de Marketing Pessoal. São Paulo: Atlas, 1983

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McCARTHY, E Jerome; PERREAULT Jr, William D. Marketing Essencial

"uma abordagem gerencial e global. São Paulo: Atlas, 1997

RIBEIRO, Antônio Inácio. Gestão de Marketing e negócios. Disponível em:

http://www.odontosites.com.br/Artigos/ribeiro_odontex/melhorar_imagem_denti sta.htm

RICHERS, Raimar. O Que é Marketing. São Paulo: Brasiliense, 1981.

SANTOS, L. Marketing pessoal e sucesso profissional. Campo Grande:

UCDB, 2002.

SCOTT-JOB; Derrich. Marketing pessoal: técnicas de sucesso para enfrentar crises profissionais. São Paulo: Bestseller, 1994.

SLACK, N. The manufacturing Advantage. London. Mercury books, 1991.

SOUZA, M. As pequenas e médias empresas na reestruturação industrial.

Tese de doutorado: UNICAMP. 2004.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTOS 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 8

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I – CONCEITO DE MARKETING 10

1.1 Conceito de marketing 10

1.2 A modificação dos paradigmas 13

CAPÍTULO II - MARKETING PESSOAL 16

2.1 Marketing pessoal 16

2.2 Características do marketing pessoal 18

CAPÍTULO III - TÉCNICAS DE MARKETING PESSOAL 21

3.1 Técnicas de marketing pessoal 21

3.2 Imagem profissional 24

CONCLUSÃO 27

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 29

ÍNDICE 31

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