TIAGO MARQUES FRAGA
PRODUÇÃO DE NANOTUBOS DE TiO2 VISANDO SUA APLICAÇÃO EM CÉLULAS SOLARES
TIAGO MARQUES FRAGA
PRODUÇÃO DE NANOTUBOS DE TiO2 VISANDO SUA APLICAÇÃO EM CÉLULAS SOLARES
DissertaçãoApresentadaàEscola PolitécnicadaUniversidadedeSão
PauloparaobtençãodoTítulode Mestre em Engenharia Elétrica
TIAGO MARQUES FRAGA
PRODUÇÃO DE NANOTUBOS DE TiO2 VISANDO SUA APLICAÇÃO EM CÉLULAS SOLARES
DissertaçãoApresentadaàEscola PolitécnicadaUniversidadedeSão
PauloparaobtençãodoTítulode Mestre em Engenharia Elétrica
Área de concentração: Microeletrônica
Orientadora:
ProfaDr.aInésPereyra
FICHA CATALOGRÁFICA
Fraga, Tiago Marques
Produção de nanotubos de TiO2 visando sua aplicação em
células solares / T.M. Fraga. -- ed.rev. --São Paulo, 2012. 100 p.
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrô-nicos.
1. Células solares 2. Nanotubos de TiO2 3. Dispositivos foto-
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
A profa. Dra. InésPereyra pela orientação,atenção e correção do meu trabalho.
Aos meus pais e toda a minha família, que sempre me apoiaram em todos
osmomentos difíceis da minha vida.
A Janice Accioli, minha noiva, por todo apoio, carinho e motivação.
Aos membros do grupo GNMD pelo apoio nesse trabalho.
A Dra. Kátia Franklin Albertin pela amizade e auxilio ao longo desse trabalho.
Ao técnico Alexandre Tavares pelo auxilio no processo de polimento do titânio.
Aos colegas Igor Yamamoto Abe e Murilo ZubioliMielli pela amizade e colaboração.
A todos os técnicos da sala limpa do LME pela atenção e uso dos equipamentos.
Ao LSI da Escola Politécnica da USP pelo uso do microscópio eletrônico de
varredura, e também ao técnico Adir José Moreira do LSI pela atenção e todas as medidas de
microscopia realizadas nesse trabalho.
A profa. DraMarciaLaudelina Arruda Temperinie os demais integrantes do Laboratório
de Espectroscopia Molecular do IQ-USP pelo auxilio e as medidas de RAMAN.
Ao IF-USP e os técnicos que auxiliaram nas medidas de difração de raios-x.
RESUMO
Nesse trabalho foram obtidos nanotubos de TiO2 pelo processo de anodização do
titânio em soluções fluoradas visando sua aplicação em células solares, pois estes apresentam
melhores propriedades que o TiO2 em forma de filme fino ou de nanopartículas, devido a sua
maior área superficial e melhores propriedades de transporte de carga. Os processos de
anodização foram realizados em lâminas de titânio com soluções de HF e NH4F e diferentes
tensões e tempos de anodização, pois a tensão elétrica aplicada no processo pode ser utilizada
para controlar o diâmetro, espessura e comprimento dos nanotubos. As amostras obtidas com
as soluções de NH4F foram as que apresentaram os melhores resultados, com tubos de
paredes mais lisas, comprimentos maiores e forma mais definida, pois as soluções de NH4F
apresentam menor taxa de corrosão que as soluções de HF. Portanto, nesse trabalho as
soluções de NH4F também foram utilizadas para crescer nanotubos sobre substratos de vidro,
onde foi possível obter matrizes de nanotubos altamente ordenadas, e formar matrizes de
nanotubos com padrões geométricos, para aplicação em células solares, sensores integráveis e
cristais fotônicos. Porém nesse trabalho, os nanotubos foram utilizados somente para fabricar
as células solares sensibilizadas por corante. Foram produzidas células solares utilizando
lâminas de vidro cobertas por ITO e FTO, lâminas de titânio sem polimento, lâminas de Ti
eletropolidas e também lâminas polidas utilizando polimento químico. Os processos de
eletropolimento e polimento químico foram realizados para a obtenção de matrizes de
nanotubos mais uniformes e células solares mais eficientes,utilizando esses processos foi
possível obter células solares com curvas de J - V bem definidas e com fator de
preenchimento (FF) de 0,5.
ABSTRACT
In this work TiO2 nanotube arrays were obtained by anodization of titanium foils in
fluoride-based electrolytes, aiming their application in solar cells, due to its improved
proprieties compared to TiO2 thin films or nanoparticles as a consequence of their large
surface area and good electron transport. The anodization processes were performed utilizing
HF and NH4F solutions with differentanodization voltages and times, in order to study the
effect of these parametersin the arrays morphology and structure. The samples obtained from
NH4F solutions presented better results, withnanotubes exhibiting smoother walls, enhanced
length and well defined shape, due to the lower NH4F solution etching rate compared to HF
solution. Therefore the NH4F solutions were also utilized to grow nanotubes on glass
substrates, allowing to obtain highly oriented of nanotubes arrays. Also patterned nanotube
arrays were obtained for integrated sensors and photonic crystalsapplications. However, in
this work, the nanotubes were only used to manufacture the dye sensitized solar cells. Were
performed solar cells with glass substrates coating by thin films of ITO and FTO, unpolished
titanium foils, eletropolishedTi foils and chemical polished Ti foils. The eletropolishing and
chemical polishing process was performed to obtain more uniform nanotube arrays and more
SUMÁRIO
OBJETIVO 1
CAPITULO 1– INTRODUÇÃO TEÓRICA 2
1.1 Células fotovoltaicas 7
1.2Principais tipos de células fotovoltaicas 8
1.2.1Células solares de silício cristalino 8
1.2.2 Células solares de filme fino 9
1.2.3 Células solares orgânicas 10
1.2.4 Células solares fotoeletroquímicas 11
1.3Princípio de funcionamento de uma célula solar convencional 12
1.4Princípio de funcionamento dascélulassolaresfotoeletroquímicas 15
1.4.1Interface semicondutor eletrólito (SE) 17
1.4.2 Interface semicondutor eletrólito iluminada 19
1.5Células solares sensibilizadas por corante 20
1.5.1Semicondutor fotoativo 21
1.5.2 Corante 23
1.6Células solares sensibilizadas por corante de eletrólito sólido 26
CAPPITULO 2 - PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 34
2.1 Obtenção dos nanotubos 34
2.2Caracterização 36
2.2.1Microscopia eletrônica de varredura 36
2.2.2Raman 37
2.2.3 Difração de raios X 38
2.2.4 Caracterização de dispositivos fotovoltaicos 38
2.2.4.1Eficiência de conversão de fóton incidente em corrente (IPCE) 39
2.2.4.2 Curvas características J-V, fatordepreenchimento (FF)
e eficiência de conversão de potência 40
2.2.4.3 Exemplo de calculo de eficiência e FF 41
2.8Exemplodeprocesso defabricação de uma célula solar sensibilizada por
corante 43
CAPITULO 3 - METODOLOGIA 44
3.1 Produção dos nanotubos de TiO2 44
3.2Produçãode nanotubos com geometrias definidas sobre
substrato de vidro 47
3.3Célulassolaresconstruídas com nanotuboscrescidos sobre lâminas de
titânio 49
3.4 Polimento do titânio 53
3.5Células solares construídas com nanotuboscrescidos sobre filmes de Ti
CAPITULO 4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO 56
4.1 Nanotubosobtidos com a solução de HF e ácido acético 56
4.2 Nanotubosobtidos com a solução defluoreto de amônio, etileno
glicol e água 59
4.2.1 Crescimento dos nanotubos sobre as lâminas de titânio polidas65
4.2.2 Nanotubos obtidos sobre vidro 68
4.2.3Tratamentotérmico dos nanotubosobtidos sobre as lâminas
de Titânio 71
4.3 Medidas de espectroscopia raman 75
4.3.1Nanotubosobtidos utilizando a solução de HF 75
4.3.2Nanotubosobtidos utilizando a solução orgânica de
fluoreto de amônio 75
4.4 Medidas de difração de raios-X 82
4.4.1Nanotubos Obtidos Utilizando a Solução de Fluoreto de
Amônio, Etilenoglicol e Água 82
4.5 Produção das linhas de nanotubos sobre vidro 83
4.6Produção das células solares 90
CAPITULO 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 97
5.1 Conclusões 97
5.2 Trabalhos futuros 98
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 –Estruturas deDSSC´s: (a)Filme fino de TiO2,(b) Nanopartículas,
(c)Nanotubos iluminada pela frente, (d)Nanotubos iluminada pelas costas 3
Figura 2 –(a)– Imagem de microscopia eletrônica de varredura (SEM) de nano partículas de TiO2 [7]. (b)Imagem de microscopia eletrônica de varredura (SEM) de nano tubos de TiO2
[3] 4
Figura 3 –Comparação do espectro solar com o espectro de absorção do TiO2[12] 5
Figura4 (a) – Módulo mocristalino utilizando células circulares [20], (b) – Módulo monocristalino utilizando células poligonais [21] e (c) –Módulo solar de silício policristalino
[22] 9
Figura 5-Primeiro módulo comercial de DSSCs, que foi obtido pela empresa STA (“Sustainable Technologies Australia”) em uma série de produção limitada [19]11
Figura 6– Junção PN iluminada 13
Figura 7– Curva característica de uma junção PN iluminada [26] 14
Figura 8 – Quadrantes da curva característica de uma JunçãoPN iluminada por fótons: (a) – I quadrante, (b) – III quadrante e (c) – IV quadrante [26] 14
Figura 9 – Corrente no quarto quadrante da curva I-V de uma célula solar [26] 14
Figura 10 – Célula solar eletroquímica 15
Figura 11 - Célula solar eletroquímica com eletrólito que possui o par redox 16
Figura 12 – Diagrama de faixas de energia para um semicondutor tipo n e um eletrólito. (A)
Antes do contato, (B) após o contato[27] 18
Figura 13–Material semicondutor tipo n nas três situações descritas anteriormente:(a) Situação de banda plana, (b) acumulação e (c) depleção [17] 18
Figura 14 – Junção SE iluminada por fótons de energia maior que Eg [27] 19
Figura 15 – Célula solar sensibilizada por corante [28] 20
Figura 16 – Curva I-V característica de uma DSSC de eficiência de 10,4% [28] 21
Figura 17 -Estrutura (a) Anatase e (b) Rutilo do TiO2[33] 22
Figura 18– Espectro eletromagnético [34] 23
Figura 19 –Espectro Solar [35] 24
Figura 20 – Estrutura química do corante N3 utilizado para transferência de cargas nas
Figura 21 – Eficiência dafotocorrente em função do Comprimento de onda da luz, para os corantes N3 (RUL2(NCS)2) e corante preto (RUL' (NCS)3) [36] 25
Figura 22 –DSSCs utilizando um semicondutor do tipo p para substituir o eletrólito líquido
[23] 26
Figura 23 – Processo de Anodização - íons positivos do banho são atraídos para o catodo e o
íons negativos para anodo 27
Figura 24 – Ilustração mostrando a formação de uma matriz de nanotubos, para tensão constante no processo de anodização: (a) Formação do óxido, (b) Formação de pequenos pontos de dissolução, (c) Crescimento formação dos poros, (d) Os poros formados vão se tornando cada vez mais profundos e surgem pontos de dissolução entre os poros, e (e) Matriz
de nanotubos completamente formada [3] 29
Figura 25 – Imagem de Field EmissionScanningEletronMicroscopy (FE-SEM) da evolução do processo de fabricação dos nanotubos de TiO2 com tensão constante de 20 V após (a) 5 s
(b) 30 s (c) 60 s (d) 90 s (e) 120 s e (f) 45 min de anodização [40] 30
Figura 26 – Curva característica de corrente em função: nanotbos de 60V/ 30 min 32
Figura 27 – Camada de óxido formada na superfície do titânio [3] 32
Figura 28 – (a) Pontos de dissolução. (b) Poros. (C) Formação dos pontos de dissolução
entre os poros [3] 33
Figura 29 – Fase de crescimento do nanotubos [3] 33
Figura 30 – Cuba eletrolítica 34
Figura 31 –(a) Eletrodo de platina em forma de espiral, (b) Eletrodo de polipropileno (c) Béquer de polipropileno, (d) Fonte de Tensão Agilent E3649A 35
Figura 32 – Pinça de titânio utilizada para polarizar a lâmina no processo de anodização35
Figura 33 – Microscópio Eletrônico de Varredura [43] 37
Figura 34– Curva característica J-V para um dispositivo fotovoltaico [38] 40
Figura 35 – Curva da Potência em função da corrente e tensão na célula solar fabricada com nanotubos crescidos com 60V por 4h utilizando substrato não polido 42
Figura 36 – Processo de fabricação de uma DSSC 43
Figura 37 – Célula solar sensibilizada por corante fabricada com lâmina de titânio49
Figura 39 – Vedação da célula solar: (a) Célula solar vista de topo, (b) Vista lateral da célula solar, (c) Injeção do eletrólito na célula solar (d)Célula solar utilizando nanotubos de TiO2
encapsulada 52
Figura 40 – Célula solar sensibilizada por corante com filme fino de TiO2 depositado por r.f.
magnetronsputtering 54
Figura 41 –Imagens de SEM dosnanotubosobtidos com 23 V durante 30 min (a) Nanotubos vistos de perfil (inclinação 45°) (b) Nanotubos vistos de topo 56
Figura 42 - Diâmetro dos nanotubos obtidos com 23 V durante 45 min 57
Figura 43 – Amostraonde foi realizado o processo de anodização com 23 V durante 90 min
57
Figura 44 – Imagem de SEM da lâmina onde foi realizado o processo de anodização com 35
V (a) 15 min e (b) 30 min 58
Figura 45 – Imagem de SEM das nanopartículas obtidas com 35 V durante 60 min de
anodização 58
Figura 46 – Imagens de SEM de topo dos poros circulares obtidos com 10 V em 4h 59
Figura 47 – Imagem de topo do resíduo gerado na superfície dos poros no processo de
anodização 59
Figura 49 – Imagens de SEM dos nanotubos vistos de perfil (inclinação 45°) – processo de
anodização realizado com 20 V durante 19 h 60
Figura 50 – (a) Imagens de SEM dos nanotubos vistos de perfil (inclinação 45°) - processo de anodização realizado com 20 V durante 19 h. (b) Imagem de topo do resíduo formado na
boca dos tubos durante o processo de anodização 61
Figura 51 – Imagens de SEM dos nanotubos vistos de perfil (inclinação 45°) – processo de
anodização realizado com 40 V durante 19h 62
Figura 52 – Comprimento dos nanotubos obtidos com 40 V em 19h (imagem de perfil) 61
Figura 53 – Imagens de SEM dos nanotubos vistos de perfil (inclinação 45°) – processo de
anodização realizado com 60 V durante 4 h 63
Figura 54 – Imagens de SEM dos nanotubos vistos de perfil (inclinação 45°) – processo de
anodização realizado com 60 V durante 19 h 63
Figura 55 – Imagens de SEMdos nanotubos obtidos com 60 V em 19 h limpos com pentano
64
Figura 57 - Imagem lateral de nanotubos crescidos com 60 V sobre: (a) Lâmina de titanio não polida , (b) Lâmina de vidro, (c), Lâmina de titânio eletropolida + processo de CRNT e
(d) Lâmina de polida químmicamente + processo de CRNT 66
Figura 58 – Imagens de SEM dos nanotubos obtidos sobre vidro vistos de perfil inclinação de 45°): (a) 60 V - 20 min, (b) 60 V - 30 min e (c) 60 V - 45min 68
Figura 59 –Imagensde SEM dos nanotubos obtidos sobre vidro com ITO vistos pela lateral
69 Figura 60 – Curvade corrente dos nanotubos crescidos com 60 V - filme de titânio de 1 μm
70 Figura 61 – Imagens de SEM dos nanotubos vistos pela lateral: (a) Nanotubos que cresceram mais próximos da pinça de titânio utilizada para polarizar a lâmina (1,1 μm), (b)Nanotubos
que cresceram longe da pinça (835 - 900 nm) 70
Figura 62 – Imagens de SEM das rachaduras que surgiram na superfície da lâmina onde a matriz de nanotubos foi obtida com 60 V durante 4 h - Tratamento térmico a 400 °C. (a) Imagem dos nanotubos e da rachadura vista de topo. (b) Imagem de topo da rachadura com
maior apliação 72
Figura 63 – Imagem de SEM das rachaduras que surgiram na superfície da lâmina onde os nanotubos foram obtidos com 60 V durante 4 h - Tratamento térmico a 500 °C 72
Figura 64 – Imagem de SEM das rachaduras que surgiram na superfície da lâmina onde os nanotubos foram obtidos com 60 V durante 19 h - Tratamento térmico a 400 °C 72
Figura 65 – Medidas de Ramam que foram realizadas nas amostras obtidas com 23 e 35 V
em 30, 45 e 90 mim 75
Figura 66 – Resultado das medidas de espectroscopia RAMANrealizadas nas amostras obtidascom a solução orgânica de NH4F: (a) 10 V / 4 - 19 h; (b) 20 V / 4 - 19 h; (c) 40 V
/ 4 - 19 h; (d) 60 V / 4 - 19 h 76
Figura 67 – Medidas de Espectroscopia RAMANrealizadas nas amostras obtidas com 10 e
20 V por 19 h 77
Figura 68 – Medidas de espectroscopia RAMANrealizadas nas amostras onde os tratamentos
térmicos foram realizados a 400 e 500 °C 78
Figura 69 – Medidas de espectroscopia RAMANrealizadas nas amostras onde os tratamentos
Figura 70 – Resultado das medidas de espectroscopia RAMANrealizadas nas amostras ondeo tratamento térmico foi realizado a 300 °C: (a) 10 V / 4 - 19 h; (b) 20 V / 4 - 19 h; (c)
40 V / 19 h; (d)60 V / 4 h
79
Figura 71 –. Medidas de espectroscopia RAMANrealizadas nas amostras onde os
tratamentos térmicos foram realizados a 700 °C 80
Figura 72 – Medidas de espectroscopia RAMAN realizadas nas amostras de vidro com ITO onde foram crescidos nanotubos de 60 V com 1,1 – 1,5 μm de comprimento:(a) Antes do tratamento térmico e (b) Após o tratamento térmico a 300 °C 81
Figura 73 – Medidas de XDR realizadas nos nanotubos obtidos com 60 V em 4 e 19 h 82
Figura 74 – Medidasde difração de raios-x para os nanotubos obtidos com 10 V e 20 V (19
h) 83
Figura 75 – (a) Imagens de SEM das Linhas de Nanotubos obtidas com o processo de fotogravação do titânio. (b) Falha na linha de nanotubos vista de perfil (inclinação 45°) 84
Figura 76 – Linhas de corrente que saem das linhas de titânio durante o processo de
anodização 84
Figura 77 – (a) Imagens de SEM das Linhas de Nanotubos obtidas com o processo de fotogravação do titânio com a solução de DLV. (b) Imagem ampliada da lateral de uma
dessas linhas de nanotubos 85
Figura 78 – (a) Imagens de SEM das Linhas de Nanotubos obtidas com o processo de liftoff com 0,5 μm de titânio. (b) Linha vista com maior ampliação 86
Figura 79 – (a) Imagens de SEM das Linhas de Nanotubos obtidas com o processo de liftoff com 1000 Å. (b) Lateral daLinha vista com maior ampliação 86
Figura 80 – (a) Imagens de SEM das Linhas de Nanotubos obtidas com o processo de fotogravação dos nanotubos. (b) Imagem de topo ampliada da lateral da linha nanotubos. (c) Lateralda linha vista de perfil (inclinação 45°) - Nanotubos atacados pela solução de HF
87 Figura 81– Efeito de corrosão dos nanotubos no processo de fotogravação do titânio 87
Figura 82 – (a) Imagens de SEM das Linhas de Nanotubos obtidas com o processo de fotogravação dos nanotubos com a solução de DLV. (b) Imagem ampliada da lateral de uma
Figura 83 – (a) Imagens de SEM uma das Linhas de Nanotubos obtidas com o processo de corrosão dos nanotubos por plasma de SF6. (b) Imagem ampliada da lateral de uma dessas
linhas de nanotubos 89
Figura 84 – Curvas de densidade de corrente em função da tensão (J - V) das células solares fabricadascom lâmina de titânio nãopolida enanotubos de 60 V/45 min e 60 V/4 h
90
Figura 85 – Curvas J - V das células solares fabricadas com nanotubos crescidos com 60 V por 1 h sobre lâminas de Ti eletropolida (EP), sobre lâmina de Ti eletropolida (EP) e com
etapa de crescimento e remoção e novamente crescimento de nanotubos (CRNT) e sobre
lâmina de titânio polida quimicamente com etapa de CRNT 91
Figura 86 –Curva de densidade de corrente em função da tensão (J - V) da célula solar fabricada com nanotubos crescidos com 60 V / 4 h sobre lâmina de titânio polida
quimicamente e com a etapa de CRNT (PQ+CRNT) 92
Figura 87– Curvas de J - V: (a) Célula solar fabricada com substrato de vidro com ITO e (b)
Célula solar fabricada com substrato de vidro com FTO 93
Figura 88– Transmitância do ITO utilizado nas células solares fabricadas com as lâminas de
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Eficiência das células solares comerciais de a-Si: H CdTe e CuInSe2 [19] 10
Tabela 2 –Tensões e tempos utilizados nos processos deanodizaçãocom as soluções de HF
44 Tabela 3 – Tensões e tempos utilizados nos processos de anodização com as soluções de
NH4F 45
Tabela 4 – Tratamentos térmicos realizados nos nanotubos e fases formadas 74
ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
A Área da célula solar
AR Anti-refletoras
a-Si:H Silício amorfo hidrogenado
DSSC´s Células solares sensibilizadas por corante
DLV Decapante Lento de Vidro
DI Deionizada
c Velocidade da luz
CdTe Telureto de cádmio
CuInSe2 Disseleneto de cobre e índio
CRNT Processo de crescimento e remoção dos nanotubos
C5H12 Pentano
Eg Band gap
EP Eletropolimento
EV Banda de valência
EC Banda de condução
EF Nível de Fermi
Ga Gálio
GaAs Arseneto de gálio
GNMD Grupo de Novos Materiais e Dispositivos do LME-USP
F Flúor
FF Fator de preenchimento
FTO Óxido de estanho dopado com flúor
H2PtCl6 Ácido Hexacloro Platônico
H2 Hidrogênio
H2O água
HOCH2CH2OH Etileno glicol
HF Ácido fluorídrico
HCl Ácido clorídrico
HNO3 Ácido nítrico
h Constante de Planck(6,626. 10-34 m2Kg/s)
Imáx Corrente no ponto de potencia máxima da curva I-V
Iop Fotocorrente
Isc Corrente de curto-circuito
IV Radiação infravermelho
I3- Triodeto
I- Iodeto
I3-/I- Par de óxido-redução triodeto/iodeto
Iλ Intensidade da luz
I-V Curva de corrente x tensão aplicada na célula
ITO Óxido de índio dopado com estanho
IPCE Eficiência de conversão de fóton inicidente em corrente – IPCE
J-V Curva de densidade de corrente x tensão aplicada na célula
Jmáx Densidade de corrente no ponto de potência máxima da curva J-V
Jsc Densidade de corrente de curto-circuito
LME-USP Laboratório de Microeletrônica da Escola Politécnica da USP
LSI-USP Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da USP
NT Nanotubos
NH4F Fluoreto de Amônio
Nc Número de portadores de carga gerados que contribuem para a fotocorrente
Nf Número de fótons que incide na camada fotossensível
OH- Hidroxila
O2 Óxigenio
PDMS Dimetipolisiloxano
Pmáx Ponto da curva J-V onde a potencia é da célula solar é máxima
PN Junção entre o semicondutor dopado tipo n e o semicondutor tipo p
PQ Polimento Químico
q Valor da carga elétrica elementar(1,6. 10-19C)
Rs Resistência série
Rp Resistência paralela
RuL2(NCS)2 Corante N3 - substância tris(2,2' - bipyridyl-4,4' -carboxylate) Ru(II)
RuL'(NCS)3 Corante preto - substância tris(cyanato)(2,2'2'' - bipyridyl-4,4'4''-tricarboxylate)
Ru(II)
S Corante
SEM Microscopia eletrônica de varredura
Se Selênio
STA Sustainable Technologies Australia
Ti Titânio
TiO2 Óxido de titânio
UV Ultravioleta
Vmáx Tensão no ponto de potência máxima da curva J-V
Voc Tensão de circuito aberto
Vis Luz visível
Vo Potencial eletroquímico
ν Frequência de uma onda eletromagnética