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Tradução do Manual do Start Up (Marlis)

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Academic year: 2018

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Queridos participantes do Son-Rise Program Start-up:

Bem vindos a um mundo no qual ter e servir a crianças com necessidades especiais é visto como uma honra e uma benção. Nós apresentamos a você uma perspectiva de otimismo e esperança baseado em anos de trabalho ajudando ‘famílias a dar suporte, abraçar, cuidar, educar e amar suas crianças. O que começou com uma criança especial num banheiro como experiência única de atitude e alegria floresceu e se desenvolveu num método de trabalho com crianças do mundo inteiro que enfrentam desafios (dificuldades) especiais.

Esta atitude é uma abordagem educacional. Ela aceita profundamente e respeita a dignidade de cada criança, este programa facilitou mudanças profundas e duráveis em centenas e centenas de crianças e suas famílias.

Há duas décadas, quando nós primeiramente ouvimos “autismo” e “retardo” aplicado ao nosso filho, a mensagem era de que não havia esperança. Em vez de sermos realistas e adotar as crenças dos que nos aconselharam nos lançamos numa jornada solitária para alcançar ou ter acesso ao nosso pequeno filho. Com uma persistência apaixonante, experimentações sem fim e uma atitude

fundamental de aceitação, nós construímos uma ponte para dentro do universo do nosso filho, permitindo que ele achasse o caminho de volta para nós. A compreensão e o método envolvido subseqüentemente têm dado um caminho claro para outras famílias e suas crianças trilharem – um caminho pavimentado com amor e aceitação. Da melhor maneira que nós pudermos, vamos ensinar-lhe como convidar suas crianças a aderir (aceitar) e crescer. Nós vamos explicar e demonstrar princípios educacionais aprovados e técnicas, os quais vão possibilitar vocês como pais, a começar o seu próprio programa, ou se você é um voluntário ou um profissional que ajuda a dar assistência a famílias e suas crianças.

Nós não vamos fingir que isto vai ser fácil. O Son-Rise Program não vai só encorajar seu filho a mudar, mas pedir que você também mude.

Bem vindo à aventura da sua vida. Saiba que nós não dizemos isso de maneira leve ou sem profundo temor e apreciamos a sua coragem, que como nós no passado, também caminhamos na mesma estrada com o nosso filho.

BEARS E SAMAHRIA KAUFMAN

PRINCÍPIOS

Os princípios do Programa Son-Rise

A importância da atitude de amar e aceitar

Por todo o nosso trabalho com adultos e crianças, a atitude de amar e aceitação é a fundamentação sobre a qual toda a interação e os programas são construídos.

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As implicações são profundas, de difícil alcance e vastamente diferentes dos tradicionais métodos terapêuticos e educacionais. Nós não julgamos as crianças. Nós nos esforçamos para ajudar. Nós não rotulamos o comportamento como bom ou mau, certo ou errado, apropriado ou inapropriado baseado em filtros de um terapeuta ou professor ou algum P.I. E. (Plano Individual Educacional). Nós sabemos que cada criança está fazendo o melhor que pode. – se eles pudessem fazer melhor (falar, cuidar de si próprio, interagir de uma maneira mais significativa) eles fariam. Ao invés de punir para estarem de acordo com nossas prioridades, nós tentamos entrar e entender o mundo deles e encorajar dando uma recompensa especial, cheia de amor e bastante excitante que talvez eles queiram saber mais, ter mais e aprender mais de nós. A partir desta base, tudo é possível. (Ver atitudes fundamentais).

O presente de uma criança Especial

Nós podemos fazer uma lista infinita de dificuldades específicas que acontecem durante a nossa vida que muitos de nós gostaríamos de evitar: a morte de pai ou mãe, a perda de um emprego, um investimento que deu errado, divórcio, doença ou... Ter uma criança com dificuldades aparentes ou mesmo severas.

Algumas pessoas se fecharão sob stress e experimentar situações na vida consideradas muito pesadas e se sentirão: (“Coisas ruins só acontecem comigo” ou “Eu sou azarado”). Outros irão sobreviver e tentarão enfrentar com êxito (“A vida é uma série de altos e baixos.”). Poucos usarão estas aparentes dificuldades e transforma-las em experiência de crescimento. (“Esta é uma oportunidade para mim.”).

Para quebrar o padrão e abordar os eventos em nossas vidas com uma nova mentalidade (ex. dando boas-vindas à nossas experiências ao invés de lutar contra elas), nós primeiro adotamos uma nova visão – um novo princípio. Boa fortuna é uma atitude, não um evento. Por isso, cada problema pode se tornar uma oportunidade, de modo que nós a abracemos quando ela aparecer.

Esta é a nossa visão de cada criança especial. Cada pessoa é um indivíduo, precioso e único para apóia-lo. Freqüentemente, quando nós ouvimos palavras como autista, esquizofrênico, paralisia cerebral, retardado, desenvolvimento atrasado, prejudicado cerebralmente, epilético ou coisa parecida, nós recuamos cheios de medo. A crença: alguma coisa “ruim” aconteceu para nossa criança e nós. No final, nós perdemos contato com nossa apreciação e deleite na presença de nossa criança.

Os discernimentos, alegria e trabalho inspirador de Barry e Samahria Kaufman trazem uma perspectiva para todos nós no Centro de Tratamento de Autismo da América. Uma criança com necessidades especiais não é uma praga, mas um presente – um presente que nos desafia a responder com enorme energia e dedicação. Achando um meio de ajudar a criança, estando lá no modo mais amoroso, dando apoio e facilitando, e como resultado, aprendendo a expressar a mais poderosa e humana parte de nós mesmos. Este é um processo diário, momento pós-momento é um tesouro para todos nós – para a equipe, para os voluntários e para os pais que vêm ao Instituto.

Os pais: A melhor fonte para a criança

A mais poderosa, dedicada e útil fonte amorosa no mundo da criança são os seus pais. Este simples fato é freqüentemente desconsiderado, mesmo desprezado, em muitas propostas profissionais.

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No Centro Americano de Tratamento do Autismo, os pais não são apenas considerados como a mais importante fonte de conhecimento, mas é buscado um modo de colocar este poder em favor da criança.. Embora o Programa Son-Rise seja centrado na criança, nós treinamos os pais para serem os mentores deles. O conhecimento, amor, interesse e cuidado durante suas vidas não pode ser equiparado à nenhum

profissional que vê a criança como mais uma criança. Estes profissionais fazem o melhor que podem para você com as melhores das intenções e, certamente, podem prover assistência muito importante. Mas os pais podem fazer muito mais, porque possuem uma posição única na vida da criança.

O Instituto acredita no poder da família, o incrível potencial do lar como um ambiente amoroso, nutriente e ensinador e a melhor fonte da criança, os pais!

A questão da Esperança e “Falsa Esperança”

Apesar do exemplo de vida e freqüentemente “milagroso” trabalho de Barry e Samahria Kaufman para crianças com necessidades especiais tem gerado respeito e aclamação mundial, isto não tem ocorrido sem alguma controvérsia.

Primeiramente, alguns questionam a posição deles por reconhecerem a importância do valor dos pais como facilitadores e participante poderoso na vida e recuperação da criança. Segundo, há aqueles que discutem o fato de que a criança atue como professor e guia do seu próprio processo. Terceiro, e o mais importante, os Kaufmans, no trabalho com o próprio filho e com outras crianças, desafiam o prognóstico dos especialistas e demonstra continuamente que se pode conseguir o que alguns definem como impossível.

Desde que os Kaufmans e os pais pensaram e atingiram importantes avanços (uma criança que morria vive, uma criança muda fala, uma criança tida como retardada floresce e se torna um quase gênio) o entusiasmo deles não conhece limites.

“Desde que a criança vive existe esperança”, tem afirmado Samahria em diferentes partes do mundo. “Eu não conheço algo mais maravilhoso” Barry tem escrito, “do que ajudar uma criança voltar à viver”. Nós queremos trazer esperança, nós dá alegria, energia, otimismo e nós tentaremos ajudar quando outros tiverem desistido.

Acusar estas pessoas de darem “falsa esperança” é ignorar os resultados do trabalho deles e fechar a porta para, pelo menos, tentar ajudar outras crianças. A equipe do Instituto são os primeiros a insistirem que fazendo o Programa Son-Rise não há garantia de resultados. É meramente o início para o pai que escolhe dizer “Eu quero tentar ajudar meu filho, a despeito de todas as evidências e eu quero fazê-lo com amor e aceitação”.

Quem iria querer extinguir tão nobre e inspiradora decisão feita por um pai a respeito do seu filho. A criança como Professor

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Na prática, as posições são invertidas. Os pais, o instrutor, o terapeuta ou o facilitador se torna o estudante do mundo da criança – observando, aprendendo, assistindo e apoiando o desabrochar do jovem em um ambiente amoroso e não julgador. A criança se torna o professor – guiando o processo, descobrindo e explorando a si próprio no mundo; resumindo, apontando o rumo a seguir. O resultado: indo com, ao invés de ir contra as decisões da criança de liderar, de modo que eles se tornem mais e mais motivados a explorar e a se desenvolver. A motivação deles é o fator chave que determina o potencial de sucesso de qualquer programa.

Freqüentemente, pais e profissionais ajudando crianças especiais tem objetivos próprios: ensinar a criança a andar, falar, usar o banheiro, comer com talheres, ler ou realizar um número de habilidades úteis e práticas. Certamente, nós queremos que estas habilidades se desenvolvam em cada criança, mas no Programa Son-Rise, nós desistimos de ter o controle sobre os objetivos. As habilidades específicas aprendidas agora são menos importantes que a do impacto de longo percurso de encorajamento a um jovem participativo e motivado. O modo mais eficiente e alegre que sabemos para ajudar a criança é demonstrar amor, apôio e confiança no processo próprio de direcionamento.

Nossa intenção é ajudar cada criança (através dos pais ou guardião) a serem tudo o que puderem ser. Nós desconhecemos outro modo que não seja o de permitir à criança a ser o seu próprio mestre, assim como nosso!

ATITUDE

ATITUDES FUNDAMENTAIS Aderindo através de aceitação

1) Ser amado e aceito. A atitude de amar e aceitar é o fundamento sobre o qual interações e programas são construídos.

2) Não julgar. Nós não julgamos nossas crianças. Nós não dizemos que um comportamento é bom ou ruim, certo ou errado, apropriado ou inapropriado.

3) Use os três Es. Nós utilizamos Energia, Excitação (emoção) e Entusiasmo em todas as sessões. 4) Transforme-se em “um detetive feliz.“ Deixe de lado suposições sobre como as crianças se

sentem e pensam e observe os com alta sensibilidade (atenção). Procure pistas (indicações) e sinais para nos ajudar a entender o comportamento e rotina deles, ajude-os mais, junte-se a eles e ajude-os a aprender.

5) Esteja presente de corpo e mente. Existem diferentes modelos mentais que as pessoas podem adotar. Pensar no presente e não o que foi ou o que não foi feito no passado. Sem

arrependimentos do passado ou medo do futuro, é possível estar mais a vontade (confortável) com nossas crianças, mais criativo, mais divertido e disponível.

6) Seja grato por tudo que a sua criança fizer – toda resposta e tentativa de interação, mesmo se for pequena. Faça sua gratidão visível e tangível e celebre (faça festa).

7) Felicidade é uma escolha. (Um de cada 6 anteriores são escolhas.) Nossos sentimentos não são produto de eventos externos. Eles são produtos de eventos internos – nossos julgamentos, interpretações, crenças e decisões.

Nós podemos utilizar atalhos para a felicidade e fazer disto uma prioridade! - Fazendo da felicidade uma prioridade!

- NOTA – Não é possível enganar ou iludir uma criança tentando mostrar sentimentos (como aceitação e etc.) que no momento não estamos sentindo. Não é útil fazer de conta que não está julgando como uma estratégia para conseguir mudanças. - Deixar de lado os julgamentos.

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- Ser grato (agradecer). - Decidir ser feliz.

Leia o livro Felicidade é uma escolha (HAPPINESS IS A CHOICE). Inspirações para o Crescimento

1) Acredite na criança. Se você não acredita que a sua criança pode quebrar os laços das suas aparentes limitações, você nunca conseguirá inspira-la para conseguir. 2) Querer com liberdade – sem pressão ou medo. Nossa motivação para fazer o

programa não vem de promessas, obrigações morais ou medo do que vai acontecer se nós não vamos fazê-lo; nossa motivação vem de nossa liberdade de participar. Toda manhã nós decidimos se vamos ou não participar do programa.

Se nós queremos fazer o programa, nós vamos fazê-lo.

3) Convide - Utilize atração e sedução para puxar a criança para dar o primeiro passo para subir a montanha (aversão nunca produz o extraordinário).

4) Persistência apaixonante – Nós queremos tudo e não precisamos de nada. Quando nós estamos felizes e não julgamos, nós estamos livres para querer algo

apaixonadamente e perseguir o objetivo. Porque nossa felicidade não depende de conseguir o que nós queremos, nós podemos persistir alegremente – inabalado por aparente falha, sem frustração e sem desistir. ( Nós não só nos aproximamos das nossa crianças com esta atitude, nós somos modelo para eles copiarem.)

5) Apaixone-se e apaixone a sua criança. O fator mais importante para uma criança crescer é a sua motivação apaixonante. Nós aprofundamos nosso amor para encorajar nossas crianças a amar.

Nossa paixão inspira a paixão deles.

6) Flexibilidade profunda. Quando nós temos um profundo espaço com nossa criança e a nossa criança não está envolvida em alguma coisa, nós apaixonadamente nos movemos para fazer algo diferente. Se a nossa criança se move em outra direção,

deixamos de fazer o que estávamos fazendo e nos juntamos a nossa criança.

Construindo laços através de aceitação

A primeira coisa a focar quando trabalhamos com um indivíduo é construir laços através de

aceitação – para desenvolver um profundo relacionamento (confiança, conforto, aceitação, amor e divertimento) com esta criança especial.

Construindo laços através de aceitação - Energia, excitação e entusiasmo. Os 3 Es - Contato do olhar

- Reagindo - Respondendo - Juntar-se a eles - Chorando - Controle

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- Fácil utilização. Ajudar a criança. Energia, Excitação e Entusiasmo.

- Intenção. - compelir, convide a interagir e inspire relacionamento (energia se fazer atrativo).

- Atitude – Independente do que a minha criança faz, e o modo como ela é encantadora. Sentimentos de excitamento e entusiasmo em estar com minha criança. (Animar a voz). - Ação - musicalidade com o corpo, voz e face. Variar a voz. Usar o corpo, braços ser

flexível.

- Contato do olhar – é a chave para a interação social * quanto mais olha, mais aprende. - Intenção – inspirar o amor (gosto) por olhar diretamente para as pessoas.

- Atitude – quanto mais eles olham mais eles aprendem. Sentimento – encanto (alegria) na interação.

- Ação – Posicionamento

Traga tudo para a altura dos olhos Use comida

Pergunte pelo olhar

Antecipando e culminando. Reconhecer quando olha. Ex.: Pintar a face para chamar atenção.

Reações - amor em ação.

- Intenção – Mostrar a minha criança que as reações dela mesmo sendo pequenas, recebem uma resposta.

- Atitude – Minhas reações podem se tornar uma motivação para eles interagirem. Sentimentos, agradecimento, divertimento.

- Ação - Nutrir relacionamento e desenvolvimento. Não reagir a coisas que eu não quero encorajar. Reconhecimento:

- Reconhecer esforço e realização.

- Valorizar o que a minha criança já está fazendo e ser grato.

Diferentes tipos de reações e de reconhecimento: - choque (impacto) e surpresa

- encanto, risos, expressão de prazer. - aplaudir (animar)

- teatro -ação

-Variar minhas ações. -Exagerar e ser escandaloso!

NÃO TIRAR COISAS DA MÃO DA CRIANÇA.

Respondendo (reagindo): este é o meu sinal de entrada! Principalmente quando a criança deixa de fazer o que está fazendo e me lança um olhar, aí eu tenho um sinal verde, quer dizer posso criar algo novo diferente do que a criança está fazendo e introduzir na brincadeira.

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- Atitude: Eu sou um exemplo de como as pessoas são acessíveis e mostrar a criança que ela pode se beneficiar por estar com elas.

Sentimentos: Dando, respondendo (reagindo). - Ação: Reconhecer o menor sinal.

Responda a isto e exagere!

O que fazer se meu filho perguntar por uma Mercedes? Ofereça alternativas com entusiasmo.

Unindo-se (aderindo): Juntando-me a área de interesse da minha criança (jogo solitário).

- Intenção: Encorajar minha criança a tornar jogos solitários em jogos de dupla (duas pessoas), para fazer a minha aceitação visível.

- Atitude: Contudo – O que quer que minha criança escolha fazer, é a coisa mais importante neste momento. Pode ser um processo curativo para minha criança de alguma maneira. Eu vou respeitar e confiar nas escolhas da criança.

Sentimentos: Aceitação, seja bem vindo. - Ação: Seja um detetive alegre (feliz).

Imite. Se for ismos (movimentos repetitivos) faça e descreva o que sente. Varie a sua distancia e nível de exagero.

Outras formas de juntar-se: tentar determinar a fascinação da minha criança e como eu posso fazer parte disto. NOTA: Não inicie ismos. Auto estimulo.

Seja variado

Seja escandaloso. Seja humorístico. Seja criativo.

Choro: Aceitando e dando suporte quando eles estão chorando. Intenção: Use esta ocasião como uma oportunidade para continuar se juntando à criança, para promover formas mais claras de comunicação e para ensinar que o choro, resmungos e a infelicidade não são magias que movem as pessoas.

Atitude: Eu vou alcançar a minha criança com os meus próprios sentimentos de confiança, força, paz e crédito. Minha criança está fazendo o melhor que ela sabe fazer. Ter pena não vai ajudar.

Sentimentos: Confiança, força, paz,acreditar. Ação: Primeiro a atitude. Respire fundo. Seja claro. Não compensando a criança por chorar ou estar infeliz. Sendo doce, amável e idiota (não entendo por que estas te comportando assim).

Sendo o porto na tempestade da minha criança. Note o benefício de fazer esta família ampla.

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Muitas crianças usam o choro para conseguir coisas e não a linguagem porque é muito mais difícil falar que chorar.

Em muitos casos a criança fala e continua usando o choro para conseguir o que querem. Porque usar palavras se o choro é mais garantido que vai conseguir o que quer?

(resumo do texto original)

Intenção: Seja acolhedor, intimo e mantenha isto como uma situação para continuar junto. Para promover formas mais claras de comunicação e ensinar que o choro, resmungos são aceitos. Não existe nada de errado em chorar e reclamar só que não é um meio de mover as pessoas para conseguir as coisas.

Atitude: Existem duas possibilidades aqui uma é de que a minha

criança está desconfortável de alguma maneira. Não vou me tornar desconfortável,nem ter pena. Eu quero ser um porto de paz e ter bons sentimentos durante a tempestade da criança. Minha confiança paz vai dar suporte e confiança para a criança.

Sentimentos: Calor, conforto, confiança e confiança de que a criança vai ter habilidade para digerir esta situação.

Ação: Primeira coisa a fazer é olhar a sua atitude. Se você se move

para ter pena se a criança chora é bom falar com alguém antes que você esteja de novo nesta situação. Explore os seus sentimentos e o que está por trás deles – às vezes existe uma crença de que a criança é fraca e uma vítima, ou a crença de que a infelicidade da criança pode resultar num trauma.

CRESCIMENTO INSPIRADO

Uma vez que um profundo relacionamento foi estabelecido e a criança ou indivíduo está indicando um certo grau de atenção, curiosidade e interesse em interagir com você , sua intenção muda para crescimento inspirado. Neste ponto você pede mais a criança e a desafia, no entanto de uma forma que mostre aceitação e uma atitude amável e divertida, para ajuda-los a realizar ou usar o seu potencial .

ESQUEMA DO CRESCIMENTO INSPIRADO - Construindo

- Pedir

- Iniciação, introdução - Princípios de amizade

Crescimento Inspirado

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- Dirigir, orientar.

- Continue sendo de fácil acesso, mas adicione desafios. Determinar o que queremos da criança e tentar.

É importante a criança tentar mesmo se não consegue. Construindo: Ambos conseguem mais do que querem.

Intenção: A criança escolhe o que quer fazer, mas você cria situações nas quais ela aprenda e se desenvolva. Adicione interesse, participação e prolongue o período de atenção.

Atitude: Idéia: Quando eu tenho uma grande interação com a criança e nós estamos interagindo na atividade que a criança escolheu, eu posso oferecer uma variação desta atividade como uma opção para orientar para um novo nível de jogo ou exploração.

Sentimentos: Brincalhona, criativa, entusiasmada.

Ação: Quando construir? Quando a criança mostra interesse.

Como construir? Adicionar algo a brincadeira torna-la mais excitante. Convidar. Flexibilidade profunda.

Notas: Contato de olhos deve ser celebrado.

Tentar aumentar o tempo de contato do olhar é o momento que ela está aprendendo e prestando atenção.

Pedir: É divertido ser solicitado ou questionado e responder.

Intenção: Encorajar a criança a dar o que é pedido. Encoraje o crescimento e desenvolvimento. Atitude: Pensamento: Quando nós temos um grande relacionamento, eu vou fazer um pedido a criança. O pedido vai dar a oportunidade a minha criança de dar. Tente muitas vezes e desafie a criança. Eu acredito na habilidade da minha criança.

Sentimento: Entusiasmado e inspirador. Ação: ==> quando pedir.

Persistência apaixonante.

Desdobre em partes, uma habilidade infinita. Modifique e tente de novo, repetidamente. Flexibilidade profunda.

Variação - trabalhando por todo neocortex. (cérebro) Use energia e seja vibrante.

Notas: Perguntar claramente, esperar por 15 segundos, ou mais, pela resposta. Iniciando: O que fazer quando é a minha vez de trazer uma nova atividade.

Intenção: Tome a liderança quando permitido. Deseje o desenvolvimento de alguma habilidade, aprendizado, etc. e incentive a criança a responder.

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Sentimentos: Entusiasmada, acreditando na criança, atraindo-a. Ação: Prepare-se

Contato visual

Apresente algo quando a criança não está envolvida em algo. Pegue o comando se a criança não está envolvida em algo diferente. Tente a cadeira e mesa.

Continue apresentando de (1a 10). Flexibilidade profunda.

Variações

Ultrajante, escandaloso.

Princípios de amizade a serem introduzidos no playroom 1) Amigos

 É divertido ter amigos.

 Amigos fazem coisas um para o outro usando negociações e dividindo.  Algumas vezes amigos fazem surpresas espontâneas uns para os outros.

 É divertido ajudar amigos (movendo mesas, limpando o chão, arranhando, coçando, etc).  Você pode expressar o quanto você aprecia os seus amigos verbalmente ou fisicamente.

2) Comunicação

 É divertido e interessante

 É divertido contar aos outros o que você está pensando ou sentindo.  É excitante fazer perguntas às pessoas sobre elas .

 Você pode contar aos outros de uma maneira doce e feliz o que você quer.

3) Desejar, querer (modo de conseguir)

 Você ainda pode ser feliz mesmo se não conseguir o que você quer. Às vezes você consegue o que você quer e às vezes não, mas mesmo assim você pode ser feliz.

 Você pode se divertir tentando, e tentando de novo conseguir de diferentes maneiras o que você quer.

 A vida às vezes pode ser injusta, mas você sempre pode escolher ser feliz.

4) Responsabilize-se pelos seus atos.

Responsabilize-se pelos seus atos de uma maneira feliz e contente. Por exemplo, se você derrama uma bebida, é divertido limpar; se alguma coisa quebra, nós tentamos conserta-la com excitação não com culpa ou vergonha.

5) É legal ser gentil com os outros.

MODELO DE DESENVOLVIMENTO E CURRÍCULO SOCIAL (IMAGEM DO POWER POINT)

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Este diagrama ilustra claramente as principais áreas de desenvolvimento pelas quais uma criança que está crescendo vai desenvolver; Coordenação motora fina e ampla , Auto suficiente, Cognitivo e Socialização.

A definição das características de uma criança no espectro do Autismo (incluindo Asperger) é a falta de habilidade de se socializar, de criar relacionamentos típicos com a mãe o pai e ter amizades. Isto faz com que a socialização seja a área primordial a ser focada na sua criança .

A socialização pode ser quebrada em seis componentes essenciais: 1- CONTATO DO OLHAR

2- COMUNICAÇÃO

3- INTERAÇÃO E ATENÇÃO 4- CONTATO FÍSICO

Estes são os 4 componentes fundamentais.

5- CAPACIDADE DE FAZER AMIZADE 6- CONVERSAÇÃO.

COMO AJUDAR A CRIANÇA A SE TORNAR MAIS SOCIÁVEL PRIMEIRO PASSO: verificar qual o estágio ou local de habilidade social que a criança se encontra.

a. Primeiro veja o contato visual na tabela e veja a freqüência do contato visual. Responda esta pergunta em média (não inclua situações que a criança ficou olhando por muito tempo). Quantas vezes por minuto a criança faz contato com o olhar com a outra pessoa enquanto está no quarto de brincadeira e foco, trabalhando no programa sun-rise? Você não necessita do número exato lembre-se isto é uma média uma aproximação é bom o suficiente. Circule o número na tabela do contato visual que melhor representa a atual média de freqüência de contato visual da criança. Agora faça o mesmo para duração e qualidade usando as mesmas coordenadas de média, aproximação enquanto a criança está sendo trabalhada no quarto de brincadeiras e foco. Repita o mesmo com os outros

componentes essenciais:

Comunicação, interação e atenção, contato físico.

Para algumas crianças que estão prontas para trabalhar no seu relacionamento de amizades e habilidades de conversação leia mais adiante veja na tabela de comunicação em diante e cheque as habilidades da criança em média tem enquanto interage com outras pessoas no quarto de brincadeiras e foco.

SEGUNDO PASSO: Partindo para o próximo objetivo a ser trabalhado. Para ajudar a sua criança a se mover de uma criança que tem autismo para uma criança socializada você vai querer que a criança esteja forte nos quatro componentes essenciais. Sobre este fundamento que são os quatro componentes você constrói habilidades de amizade iniciando com habilidades básicas primeiro continuando com intermediário e terminando com habilidades avançadas. Enquanto trabalha em habilidades avançadas você também vai querer trabalhar na habilidade de conversação.

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Quando a criança está no nível avançado você vai poder estar trabalhando na habilidade da conversação.

OS QUATRO COMPONENTES FUNDAMENTAIS

Isto compreende contato visual, comunicação, interação e atenção e contato físico. Estes são os fundamentos de ser socializado e de conseguir criar relacionamentos consistentes.

1. CONTATO VISUAL: Este é feito de três componentes:

a. FREQUÊNCIA: Em média quantas vezes a criança olha nos seus olhos a cada minuto quando brinca com a criança no quarto de brincar e de focar?

b. DURAÇÃO: Em média qual é o tempo de duração de cada olhar nos seus olhos?

c. QUALIDADE: Quando a criança olha nos seus olhos, o olhar tem certas variações que vão de mecânico/ robótico a atento, focado, e presente.

PREENCHER NA TABELA COM SOMBREADO A ÀREA NA QUAL A CRIANÇA ESTÁ FICANDO FORTE.

2. COMUNICAÇÃO: Estas são as três áreas principais: GRITAR -ACESSO DE RAIVA - CHORAR.

a. FREQUÊNCIA: Em média quantas vezes em 1 hora. b. DURAÇÃO: Em média quanto tempo dura.

c. QUALIDADE: Em média qual é a maneira principal ? Chora, tem acesso de raiva ou grita? APONTA / FAZ GESTOS FÍSICOS

Se a criança também se comunica usando gestos físicos quais são? LINGUAGEM

a. Vocabulário: No total quantas palavras diferentes você ouviu a criança falar?

b. Comprimento da sentença : Em média quantas palavras tem numa sentença que a criança fala? c. Espontaneidade: Em média qual a porcentagem em tempo sua criança inicia conversa com você ou outros?

d. Conteúdo: Em média em que consiste a linguagem da criança? A progressão de substantivos para artigos é um progresso normalmente encontrado em crianças em desenvolvimento.

e. Conversação: Em média quantas vezes a criança responde o que você perguntou? Exemplo: Mãe: o que você jogou com o pai?

Criança: Basquete: foi divertido (um loop).

Mãe:ótimo eu vou jogar com você da próxima vez.

Criança: ok você pode fazer parte do time do pai (dois loops).

Indique na tabela sombreando a área onde se encontra a habilidade do seu filho. 3. INTERAÇÃO E ATENÇÃO: Tem duas áreas principais:

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FREQUÊNCIA: Em média quantas vezes em uma hora a criança faz alguma atividade/ jogo (do interesse da criança) com outra pessoa. Se a criança tem um tempo de de atenção menos de 4 minutos use o lado esquerdo da tabela para indicar a freqüência da criança nesta área.

DURAÇÃO: em média por quanto tempo a criança faz a atividade / jogo antes de se tornar exclusiva ou mudar a atividade?

FLEXIBILIDADE: Em média quão rígida e controladora é a criança enquanto fazendo as atividades / jogos com outra pessoa.

b. OUTRAS ÁREAS DE INTERESSE: Isto se refere a jogos / atividades que outra pessoa quer jogar com a criança.

FREQUÊNCIA: Em média quantas vezes em uma hora a criança faz atividades / jogos do interesse de outra pessoa? A atividade ou jogo pode ser iniciado pela criança ou outra pessoa. Se a criança tem um tempo de atenção menor que 4 minutos use o lado esquerdo da tabela para indicar a freqüência da criança nesta área.

DURAÇÃO: Em média quanto tempo a criança faz a atividade / jogo com você antes de se excluir ou mudar de atividade?

FLEXIBILIDADE: Em média quão rígida é a sua criança enquanto faz atividades / jogos com outra pessoa?

Área sombreada indica que a criança está ficando forte nesta atividade 4. CONTATO FÍSICO: Este é feito de dois componentes:

DURAÇÃO: Por quanto tempo a criança mantém cada contato físico?

QUALIDADE: Em média qual é a principal maneira de contato físico com outra pessoa? Área sombreada indica que a criança está ficando forte nesta habilidade.

CAPACIDADE DE FAZER AMIZADE

Uma fez que a criança esteja indo para as quatro áreas fundamentais ai é tempo de se mover mais intensamente para a capacidade de fazer amizade Existem três níveis básicos na capacidade de se fazer amizade (cada um construído após o outro) e em cada nível tem três componentes.

1. HABILIDADE BÁSICA

1. Participar em um jogo ou atividade com outra pessoa. 2. Comunicando com outra pessoa.

3. Perspectiva à ensinar.

2. HABILIDADE INTERMEDIÁRIA

1. Participando de um jogo ou atividade com outra pessoa 2. Comunicando com outra pessoa.

3. Perspectiva à ensinar. 3. HABILIDADE AVANÇADA

1. Participando de um jogo ou atividade com outra pessoa. 2. Comunicando com outra pessoa.

3. Perspectiva à ensinar

HABILIDADE DE CONVERSAÇÃO

Como você começou a trabalhar com a habilidade avançada de fazer amizade com a criança, também é hora de começar a olhar e trabalhar a habilidade fazer conversação. Esta habilidade é feita de dois componentes:

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a. Está apto à iniciar / começar a conversação

b. Está motivado e interessado em outra pessoa e em falar com a outra pessoa. c. Está apto a facilmente terminar uma conversação.

IMPORTANTE

NENHUMA CRIANÇA VAI FAZER 100% DE TUDO QUE FOI DESCRITO ACIMA O TEMPO TODO.

LEMBRE-SE DE USAR O BOM SENSO.

Com a revisão feita acima, você consegue ver o que a criança consegue fazer em cada um dos quatro fundamentos. E na habilidade de fazer amizade e na habilidade da conversação. TABELA DO EXCEL PARA MENSURAR A EVOLUÇÃO.

DESENVOLVIMENTO SOCIAL HABILIDADE DE FAZER AMIZADE

HABILIDADES BÁSICAS Demonstra os quatro fundamentos consistentemente e fortemente Contato visual (dentro da área sombreada)

Comunicação (dentro da área sombreada)

Interação e tempo de atenção (dentro da área sombreada) Interação física (dentro da área sombreada)

PARTICIPANDO DE UM JOGO OU ATIVIDADE COM OUTRA PESSOA

 É moderadamente flexível num jogo que ele/ela iniciou (disponibilidade de aceitar a escolha da outra pessoa)

 É moderadamente flexível num jogo que outra pessoa iniciou (disponibilidade de aceitar a escolha da outra pessoa)

 Tempo de atenção típico dentro de uma atividade de escolha dele/dela  Disponibilidade de tentar uma nova atividade ou sugerir

 Capacidade de iniciar jogos e atividades com outra pessoa

 Capacidade de jogar e fazer atividades que tenham regras simples e estrutura  Capacidade de durante um jogo saber quando é a sua vez e quando é a vez do outro  Dividir os seus objetos ou brinquedos

 Fisicamente gentil com outros  Disposto a negociar/ fazer um acordo  Usa a imaginação

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SE COMUNICANDO COM OUTRAS PESSOAS

 Expressões claras e compreensíveis sobre o que ele/ela quer ou não quer  Usam tom doce para expressar que ele/ela quer ou não quer

 Usa agradecimentos (olá, tchau)

PERSPECTIVAS A SEREM ENSINADAS

 Você pode ser feliz mesmo se você não consegue o que quer

 Você sempre pode se divertir tentando e você pode tentar várias vezes de maneiras diferentes

 A vida às vezes é injusta, mas você sempre pode optar por ser feliz  Você pode ser feliz mesmo se você não ganha ou não termina primeiro

IMPORTANTE

Nenhuma criança vai fazer todos os tópicos acima o tempo todo. Lembre-0se de usar o bom senso. HABILIDADES INTERMEDIÁRIAS

Demonstra fortemente e consistentemente o nível básico PARTICIPA DE UM JOGO OU ATIVIDADE COM OUTRA PESSOA

 Tempo de atenção típico numa atividade escolhida por outra pessoa  Capacidade de se juntar num jogo ou atividade que já esteja em progresso  Capacidade de iniciar trocas e acordos

 Capacidade de auxiliar outra pessoa e pedir auxílio

COMUNICAÇÃO COM OUTRA PESSOA

 Capacidade de se fazer entender (contextualiza quando conta uma história ou quando faz um pedido)

 Capacidade de responder perguntas simples que requerem a sua opinião (Por que você quer que eu seja o Golias?)

 Moderadamente flexível dentro de uma conversa da sua escolha (Permite que a conversa vá numa direção que ela não escolheu)  Moderadamente flexível numa conversa de escolha de outra pessoa

(Permite que a conversa vá numa direção que é da escolha de outra pessoa)  Capaz de falar sobre eventos passados e futuros

 Capaz de comunicar quando ela quer mudar ou parar uma atividade

 Capaz de pedir permissão antes de fazer alguma coisa (exemplo- usar o computador do pai).

IMPORTANTE

NENHUMA CRIANÇA VAI FAZER TODOS OS TÓPICOS ACIMA TODO O TEMPO . TENHA BOM SENSO.

(16)

Demonstra fortemente e consistentemente o nível intermediário. PARTICIPA NUM JOGO OU ATIVIDADE COM OUTRA PESSOA

 Flexibilidade dentro de um jogo ou atividade de sua escolha

 Flexibilidade dentro de um jogo ou atividade da escolha de outra pessoa

 Tem idéias por iniciativa própria direcionadas à algum jogo ou atividade da sua escolha

 Tem idéias por iniciativa própria num jogo ou atividade de escolha de outra pessoa.  Capaz de achar uma maneira de se juntar num jogo ou atividade que já está em

andamento.

 Capaz de jogar ou fazer atividades com uma pessoa num ambiente com distrações  Geralmente polido e respeita as pessoas

 Conforta outra pessoa quando ela está chateada ou teve seus sentimentos feridos  Demonstra excitação quando interage com outros

 Interage tipicamente com dois ou mais colegas

COMUNICAÇÃO COM OUTRA PESSOA

 Capacidade de responder perguntas simples sobre seus sentimentos ( por exemplo: como você se sentiu quando...)

 Capaz de iniciar e expressar informações emotivas ( Eu acabo de jogar um jogo muito legal com a Julie)

 Explica a razão de seus sentimentos e ações.

 Mantém uma distancia socialmente aceitável da pessoa com a qual está falando  Espera a sua vez para falar (falando e ouvindo)

 Capaz de fazer perguntas sobre o que a outra pessoa acabou de falar  Capaz de se apresentar a outra pessoa que não conhece

 Usa expressões faciais, linguagem corporal e entonação de voz  Faz e entende humor

 Compreende sarcasmo

 Compreende coloquialismo (figuras da fala)

 Usa o tempo correto numa conversação com duas ou mais pessoas

 Capaz de gentilmente conseguir a atenção quando a outra pessoa está ocupada  Expressar que gosta e admira outras pessoas

PERSPECTIVAS A SEREM ENSINADAS

 Às vezes temos que esperar um longo prazo para ver o resultado  Todo mundo tem áreas nas quais tem mais habilidade e áreas que tem mais

dificuldade. Não é ruim se alguma coisa é difícil para você - é só uma oportunidade para aprender.

 Tudo bem ser diferente de outras pessoas

 Nem todo mundo vai gostar de você, isto é assim mesmo.

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 Quando você quiser mudar alguma coisa em você, você pode fazê-lo aceitando quem você é e se sentir motivado a mudar.

 A coisa mais importante é se sentir confiante e confortável quando você está com seus amigos.

Nem todos os itens são aplicáveis a todas as crianças. Muitos dependem da idade da criança.

IMPORTANTE

Nenhuma criança vai fazer todos os itens acima todo o tempo. Lembre-se de usar bom senso.

DESENVOLVIMENTO SOCIAL – CAPACIDADE DE CONVERSAÇÃO HABILIDADES DE CONVERSAÇÃO

MECANISMOS DE CONVERSAÇÃO

 Mantém uma distância socialmente aceita da pessoa com a qual está conversando  Fala num volume socialmente aceitável

 Fala numa velocidade socialmente aceitável  A voz tem variação não é monótona

 Fala e escuta (espera a sua vez)

 Olha para a outra pessoa quando está ouvindo  Olha para a outra pessoa quando fala

A ARTE DE CONVERSAÇÃO

1. Tem condições de começar iniciar uma conversação Capaz de se apresentar para outras pessoas em vários lugares. 2. Tem interesse em outras pessoas e de falar com elas

 Capaz de ouvir uma conversa de outros amigos

 Capaz de fazer perguntas sobre o que um dos amigos acaba de falar  Capaz de fazer declarações sobre o que um dos amigos acaba de falar  Capaz de responder perguntas feitas por um amigo

 Capaz de incluir sua opinião

(o que eles pensam e sentem em vez de só dar informações de fatos.)

 Capaz de contar uma história / ou informação relevante ao tópico da conversação  Flexível com o tópico da conversação

 Flexível com a direção da conversação

 Capaz de dividir informações suficientes para serem compreendidas por outra pessoa  Capaz de seguir e adicionar algo a uma conversação entre duas outras pessoas  Usa um tempo correto numa conversação com duas ou mais pessoas.

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3. Tem condições de facilmente terminar uma conversação

IMPORTANTE

Nenhuma criança vai fazer 100% de todos os itens acima. Lembre-se de usar o bom senso.

MATERIAIS USADOS PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Os brinquedos listados abaixo foram testados para preencher os seguintes critérios:

1. Durabilidade: A nossa experiência com crianças com autismo e outras dificuldades de desenvolvimento tem nos mostrado que os brinquedos não podem quebrar quando jogados, mastigados e dobrados. Cada brinquedo suportou os testes de durabilidade que foram feitos.

2. Não distraem: o quarto é desenhado para não distrair e não superestimular a criança. Os brinquedos no quarto dessa maneira também não devem distrair a criança. Os brinquedos não devem ter cores luminosas ou luzes que piscam ou que tenham adesivos ou componentes muitos pequenos. Nem devem fazer barulho. (sem nós estarmos envolvidos).

3. Encorajar criatividade: como nós ajudamos a criança a se tornar mais flexível, pensar mais criativamente e se engajar em jogos imaginativos, nós achamos útil trabalhar com brinquedos que suportem esse objetivo. Dessa maneira os brinquedos que nós listamos podem ser usados de maneiras variadas.

4. Encorajar interatividade: A maioria dos brinquedos que estão no mercado são desenhados para ocupar a criança enquanto seus pais estão ocupados. Nós queremos o oposto disso. Embora uma criança que quer ser exclusiva vai se fechar no próprio mundo apesar dos brinquedos disponíveis. Essa lista representa brinquedos que nós achamos que promovem jogos de interação em vez de encorajar jogos solitários. Ex: a sua criança poderia jogar sozinha com os fantoches, mas pode achar mais interessante quando você anima os fantoches. O fantoche então possibilita a você a oportunidade de ser uma parte que interessa o seu filho.

Se existe brinquedos em particular que você conhece e que você sabe que ela gosta ou que usa para fazer movimentos repetitivos, ou brinquedos que tem bateria e que contém grande quantidade de areia, feijão ou água, nós sugerimos que você tenha esses brinquedos no quarto a disposição para a criança brincar. Nós sugerimos que você coloque o brinquedo que a criança faz movimento repetitivo com moderação. Se a criança ter esse movimento repetitivo com trens e tem 50 trens, diminua o número para 6. Se acriança tem movimento repetitivo com correntes tenha 2. Nós não pensamos ser necessário ter 2 brinquedos de cada, mas nós sugerimos ter 2 de cada brinquedo que a sua criança usa para se fechar no seu mundo, para que você possa se juntar exatamente usando o mesmo brinquedo.

Muitos pais também perguntaram quantos brinquedos deveria ter no quarto. O objetivo é de fornecer uma variedade de brinquedos, certificando-se de que você e a criança consigam enxergá-los. Nosso quarto possui 3 prateleiras. As bebidas, lanches e roupas extras também são colocados na prateleira.

FANTASIAS

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2. Pinturas para a face: não tóxico, lavável, cores chamativas. Vai torná-lo engraçado para ser olhado.

3. Chapéu com vários chifres: é divertido para ser olhado, tocado e usado.

4. Chapéu de mágico: chama atenção para seu rosto e pode ser usado para jogos e brincadeiras imaginativas.

5. Capa preta: outro item das fantasias que tem múltiplas possibilidades. 6. Bombeiro: útil em vários cenários imaginários.

Instrumentos musicais

1. Gaita: fácil de tocar e divertido para ser ouvido, encoraja o desenvolvimento motor oral.

2. Tambor: Para brincar de ritmos, sentar sobre, escalar, fazer de conta que é um barco – as possibilidades são infinitas quando você usa a imaginação.

3. Baquetas: madeira sólida que permite bate em diferentes objetos sem causar dano.

4. Kit de ritmo: uma coleção de instrumentos de percussão para fazer sua própria banda.

Esportes (coordenação motora ampla e desenvolvimento sensorial)

1. Bola de 30 polegadas: recomendamos para pular, rolar, jogar ou fazer de conta que é um avião.

2. Bolas: de futebol, de basquete e de futebol americano. Pequenos suficientes para serem pegos por mãos pequenas e macios para não quebrar as janelas. 3. Boliche: para praticar a coordenação dos olhos e das mãos e muitas outras

propostas imaginativas (eles podem ser casquinha de sorvete).

4. Fitas com velcro: para perseguições energéticas, para brincadeiras físicas que podem ser integrativas e imaginativas.

5. Luna stick: perguntar a Kati.

6. Bolhas: perfeitas para dar controle sem criar um chão escorregadio.

7. Jogos para mastigar: para desenvolver a coordenação motora oral e estimulação sensorial.

Jogos Imaginativos

1. Blocos: isso são tijolos grandes para construção ou para o que quer que seja. Você pode usar a imaginação.

2. Telefone para um amigo: telefone de brinquedo. Ele pode ser usado como aspirador de pó, para extintor de incêndio, etc.

3. Letras e números grandes: grandes, coloridos.

4. Ônibus escolar: amarelo, repleto de passageiros removíveis.

5. Fantoches de boca grande: os fantoches de vaca e cachorro têm uma boca grande. Eles podem pegar e jogar objetos, apertar, fazer cócegas, beijar a criança e fazer muitas outras ciosas criativas para fazer a criança interessada. Eles também podem ser usados para ser modelo de linguagem para sua criança. Ex: sapo diz: cócegas, em seguida faz cócegas.

6. Fantoches de dedos: são fantoches que representam várias personagens (médico, enfermeira, dentista, fazendeiro, etc) para jogos imaginários. 7. Família Bendo: é uma família de cinco figurantes que tem um gato e um

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8. Louças (jogo de chá): bem colorido de plástico para brincadeiras imaginárias.

9. Carros: uma ambulância, um carro de bombeiro com escada usado para resgatar pessoas, animais e brinquedos.

10. Pés e mãos: pés e mãos de plástico azul e amarelo. Você pode usar para criar trilhas, passos de dança e jogos.

11. Microfones: criam eco da sua voz. É divertido para fazer anúncios, atuar, contar histórias.

12. Dinheiro de faz de conta: uma quantidade de notas e moedas para jogos de fazer de conta e ensinar matemática e outras habilidades necessárias na vida.

13. Livros em branco: para fazer suas próprias histórias e ilustrações com a colaboração da criança ou para ensinar alguma coisa em particular com os personagens preferidos da sua criança.

Desenvolvimento Cognitivo

1. Jogos de ABC: É um tapete com letras e ilustrações divertidas. Vem com quatro sacolas pequenas. Esse item pode ser usado de várias maneiras: para estimular jogos interativos enquanto se ensina o alfabeto.

2. Arthur conta uma história (desenho animado): encoraja habilidades seqüenciais, desenvolvimento de narrativas e pode ser a base para contar histórias interativas, conversação e atuar.

3. Pensadores divertidos: Jogo criativo para desenvolver a leitura, matemática, pensamento criativo, seqüência e habilidade de resolver problemas.

4. Sentir e achar: Localize e selecione as peças de um quebra cabeça de madeira. Desenvolve percepção visual e tátil.

5. Flash cards: uma seleção de cartas que incluem fonemas, fotos e palavras simples.

6. Poesia: são sete livros com páginas duras com poesias simples, os personagens divertidos e ilustrações chamativas.

Jogos de tabuleiro interativos/ quebra-cabeça

1. Bessie no celeiro: é um jogo fácil com possibilidades de variações, expansão e interação.

2. Quebra-cabeça em cima e embaixo: é composto com peças grandes de madeira de várias formas de meios de transporte para explicar conceitos de posição, e encoraja habilidades manuais.

3. Crianças no palco: É um jogo de charadas. Encoraja a representar, adivinhar, pensamentos criativos e interação.

4. Jogo Conjunto: vinte objetos em miniatura e cartas para combinar, reconhecer objetos, habilidade de fazer associação funcional e jogos imaginativos.

5. Twister: pode ser adaptado de várias maneiras somando as motivações de interesse da criança.

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7. Não me faça rir: é um jogo de tabuleiro que encoraja a atuar, pensar criativamente, imaginar e desenvolve a auto-expressão.

8. Histórias da vida: é um jogo de tabuleiro que desenvolve conversação, enquanto explora uma variedade de situações de habilidades e habilidades sociais.

9. Jogo do cérebro: para crianças de 11 ou mais anos de idade. Encoraja a pensar e a auto-expressão. Pode ser jogado competitivamente ou cooperativamente.

10. Não-jogo: um jogo de tabuleiro cooperativo que estimula conversação convida a auto-expressão e promove a habilidade de ouvir.

INFORMAÇÃO SOBRE VOLUNTÁRIOS

O primeiro passo para achar voluntário é acreditar que você pode e vai achá-los. É possível achar pessoas na área onde você mora que querem ajudar a sua família. Em todas as partes do mundo as pessoas te tido pessoas em recrutar e treinar voluntários. A seguir será citado dicas para recrutar, treinar e organizar o grupo de voluntários para um programa son-rise. O mais importante é o seu entusiasmo, paixão e amor pela sua criança que vai ser o que mais vai inspirar e cativar para atrair pessoas para ajudá-lo em seu programa.

1. Distribuir pôsters e panfletos com algumas idéias sobre o programa e sobre a criança

2. Um artigo publicado sobre a família e o trabalho realizado com a criança. Pode ser uma entrevista para promover o programa.

3. Uma lista de várias qualidades a serem encontradas no voluntário.

4. Após o voluntário se manifestar, envie uma carta de informação e agradecimento. 5. Monte aulas a serem usadas com seus voluntários.

PERFIL DO VOLUNTÁRIO

 Aberto, receptivo e que aceita críticas e sugestões.  Comprometido e confiável.

 Criativo e engraçado (bobo).

 Que não julgue, que se aceite e aceite os outros.

 Ser possível trabalhar de 4 a 6 horas por semana (é importante que você peça as horas mínimas de trabalho).

 Ser amável.

 Que esteja procurando uma oportunidade de fazer parte que melhore a vida e procurando uma experiência recompensadora.

DESCRIÇÃO DO TREINAMENTO DOS VOLUNTÁRIOS

O programa son-rise está fundamentado numa atitude de amor e aceitação. Nós usamos uma aproximação que é mostrada no livro e no filme Son-rise escrito por Barry Kaufmann. Como pais e diretores do programa que usa o processo de Option nós temos sidos treinados para criar um meio maravilhoso e estimulante para nossa criança especial. Para encorajar uma ligação que pode convidar a criança a querer conhecer mais e participar conosco do que temos a oferecer. Nossa intenção é ajudar nossa criança a ser tudo que ela pode.

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meio divertido. Você vai se tornar um membro da família na vida da criança enquanto ao mesmo tempo recarregar a sua vontade para viver e se sentir bem.

AULAS A SEREM APLICADAS COM OS VOLUNTÁRIOS Criatividade:

1. Coloque os voluntários em pares.

2. Peça para os voluntários atuarem da seguinte maneira:  Seja um animal para seu companheiro.

 Use qualquer coisa do quarto e crie um jogo.  Crie uma estória para seu companheiro.

 Crie uma canção sobre ___________ e ensine ao seu companheiro.  Transforme-se num meio de transporte para seu companheiro.

 Encontre uma maneira original de ensinar ao seu companheiro como contar até cinco.

 Torne-se um móvel.  Faça um desenho.

 Crie uma nova maneira de comemorar o olhar do seu companheiro pra você.  Use sua voz de maneira que você não usou antes (varie a entonação)

3. Agora como um grupo:

 Uma pessoa começa a fazer um som ou um movimento e alguém adiciona um som ou movimento. O próximo se junta e faz algo mais até que todos estejam envolvidos.

Perguntas a serem feitas:  Como foi isso?

 Como você se sentiu durante a atividade?Por quê?

 Você achou que alguma atividade era mais fácil que a outra?

 Compare a sua experiência dessa aula com estar no quarto. Existe alguma diferença? Por quê?

Aprendendo Coisas Novas

Antes da aula prepare uma cartolina com Hieróglifos (letra egípcia ou símbolos) 1. Peça ao grupo para posicionar em pares.

2. Dê a cada par uma caneta.

3. Peça a eles para copiarem os símbolos com a sua mão não dominante. – um copia e o outro estimula a continuar a atividade.

4. Após alguns minutos peça a eles que troquem de papel. Perguntas a serem feitas:

 Como você se sentiu em ser incentivado?

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 Você aprendeu alguma coisa sobre como pode ser para a criança fazer alguma coisa desafiadora e ser incentivada para isso?

Criatividade com Brinquedos 1. Cada pessoa escolhe um parceiro. 2. Dê a cada dupla um objeto ou brinquedo.

3. Uma pessoa faz o papel de facilitador da criança e a outra faz o papel da criança. 4. Peça ao facilitador da criança para introduzir o brinquedo de diferentes maneiras

possíveis.

5. Deixe-os fazer isso por 5 min.

6. Peça aos pares para trocar de papel. (eles podem trocar de brinquedos com outras duplas tanto quanto quiserem)

Perguntas a serem feitas:

 Como foi essa experiência para você?

 Como foi para você fazer o papel de facilitador da criança comparando com ser a criança?

 O que você aprendeu fazendo isso?

TORNA-SE CRIATIVO E SE DIVIRTA! Chorando e Choramingando

Grave uma fita do seu filho ou de outra criança chorando. Grave isso várias vezes numa fita. Também tenha uma fita de música suave.

Estágio 1

1. Peça a todos para se acomodarem (sentando ou deitando). Peça a eles que fechem os olhos e relaxem.

2. Conte a eles que você vai colocar uma música para relaxar. 3. Coloque a música por alguns minutos.

4. Conte a eles que você tem algumas músicas diferentes para relaxar. 5. Coloque a fita em que a criança chora por alguns minutos.

Perguntas a serem feitas:

 Como todos se sentiram?

 Vocês conseguiram relaxar com o choro?

 Qual é a diferença na sua experiência nas duas fitas?

 Você conseguiu se sentir relaxado tanto na fita com o choro quanto na fita coma música suave?

Estágio 2

1. Repita os passos de 1 a 5, mas dessa vez peça para os voluntários terem algumas novas intenções:ouvir o choro enquanto se sentem relaxados e amar a criança enquanto ouvem o choro. Lembre-se: quanto mais em paz eles se sentirem, mas eles vão conseguir ajudar a criança.

(24)

Nós encorajamos a fazer encontros com o grupo a cada duas semanas. Esses encontros permite que você modifique o programa a medida que a sua criança vai mudando.

1. Faça uma avaliação da sua criança a cada duas semanas. Isso fará com que você consiga observar mais detalhadamente como a sua criança vai mudando. Registrar as maneiras mais efetivas de ajudar a sua criança a continuar a aumentar as suas habilidades.

2. Traçar estratégias com o seu time de voluntários para que cada sessão possa ser tão efetiva e útil quanto possível. Esses encontros fazem com que cada voluntário seja capaz de se mover como uma forma unificada. (sem reunião de grupo as pessoas podem começar a focar suas próprias agendas e dessa maneira puxar a criança em várias direções diferentes).

3. Inspire a sua equipe com histórias com senso claro de trabalho de equipe, com uma forte crença na sua criança e com uma energia e entusiasmo que vai ajudá-los a ser mais poderoso e influente.

4. Reenergize a sua equipe com alegria, conhecimento e motivação! O mais importante é que esse encontro permita cada membro da equipe a sentir a presença e o poder do esforço coletivo... Para que eles saibam que eles fazem parte de uma coisa mágica para terem suporte apoio um do outro. Obs: Após termos trabalhado com 20 anos com famílias está claro que as famílias que tem mais sucesso em ajudar as crianças a se desenvolver têm um forte programa de voluntários que incluem encontros regulares para discutir qualquer desafio, criar novos focos e manter uma forte direção para o programa. O mais importante é que essas famílias criaram um senso de equipe e de família entre os voluntários. Não subestime a utilidade e o poder de manter reuniões regulares. A AVALIAÇÃO A CADA QUINZE DIAS

Para ter reuniões com seu grupo que sejam efetivas é essencial que cada membro da sua equipe preencha a avaliação semanal uma vez que acaba a sessão com a criança (após o período de duas semanas cada membro da equipe terá uma avaliação completa preenchida).

Formato da Reunião de Grupo 1. Focando o exercício:

 Uma maneira de iniciar a reunião do grupo é um exercício para focar. Isso faz com que cada um que esteja na reunião se concentre na criança e na reunião. Esse exercício pode ser de várias maneiras. Ex: Faça uma visualização de 5 min sobre a sua criança. Faça um minuto de silêncio e peça para todos pensarem em silêncio sobre o momento especial que passaram com uma criança. Faça com que cada pessoa divida o momento especial que eles tiveram com a sua criança. Peça para cada pessoa dividir uma coisa que ela aprendeu com a sua criança ou em estar fazendo parte do programa son-rise e leia um poema ou um texto.

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 Peça para cada um ir para a última página da sua avaliação e um de cada vez ler os tópicos que gostaria de ser discutido. (número 11 da avaliação quinzenal). Lembre-se: estes são tópicos (perguntas) que são pertinentes ao trabalho com a sua criança (um exemplo seria “como nós podemos a criança a olhar mais frequentemente nos nossos olhos?”).

 Um dos seus membros da equipe escreve cada pergunta realizada. As perguntas são colocadas de lado até que você chegue às soluções criativas. É extremamente útil que cada um tenha colocado suas perguntas e estas

tenham sido escritas. Assim algumas podem ser reveladas na divisão de observações.

 Cada um pode adicionar um tópico à lista durante a reunião.

3. Compartilhando observações

 Na primeira meia hora da reunião é gasto revendo as categorias da evolução quinzenal. Como os membros da sua equipe dividem essas informações o outro membro escreve tudo que é dito até a evolução máster.

 Encoraje seu grupo para ser o mais específico possível. Por exemplo: Você quer que eles falem especificamente da freqüência e da duração do contato visual da criança em de anotações como “ele olhou mais para mim”. Dessa maneira semanas e meses depois quando você quiser ver a evolução da criança você vai ter maneiras específicas de fazer isso. Especificidade faz com que você veja mais claramente as áreas na qual a criança poderia usar suporte. Ex: Se a freqüência e duração dos jogos que requer “tempo de atenção” não mudar com o tempo, talvez você tenha que escolher ou pedir para sua equipe criar uma intenção mais forte nessa área.

 Encoraje sua equipe a contar histórias que ilustre o que a sua criança está fazendo e explicar as circunstâncias sobre o evento. A diferença entre ouvir sobre um trabalho científico e uma história sobre a criança com quem se divertiu e amou – diferença entre uma reunião fria e objetiva e divertida. A pessoa que anota escreve todas as circunstâncias que são observadas. O escrivão também ouve o que os outros têm a falar como coisas que motivam a criança e uma mudança em especial e novas observações sobre a criança. Quando o escrivão ouve uma motivação (“Wanda adora receber cócegas”) ele anota essa observação na questão nove da avaliação máster. Quando o escrivão ouve uma mudança especial ou uma nova observação (José disse amo você pela primeira vez) ele anota isso na questão dez da avaliação máster. É importante fazer essas avaliações enquanto é compartilhada entre os membros.

(26)

4. Fazendo uma pausa na reunião

 Após a equipe ter feito a avaliação dê cinco minutos para pausa vá ao banheiro e esteja pronto para o segmento no qual vão Criar Soluções.  A pausa também dá oportunidade de olhar todos os tópicos que foram

discutidos e questionados, além de dar prioridade aos que você deseja que a equipe enfoque.

5. Criando resoluções

 O conceito que está por trás é criar resoluções que você e a equipe vão criar no quarto para os próximos quinze dias. Na próxima reunião você pode perguntar para a equipe quais resoluções foram mais eficientes.  Agora é hora de pensar. Pegue os tópicos de prioridade que você escolheu

durante a pausa. Toda sua equipe trás idéias concretas direcionada a esses tópicos. Ex: você pode fazer a seguinte pergunta: “como nós podemos ajudar o Tom a falar mais claramente?”. Membros da sua equipe (incluindo você) levantam a mão e dão suas idéias e opiniões a respeito. Assim que cada idéia for exposta o escrivão faz as anotações.

 A idéia é de planejar várias maneiras concretas de ajudar a criança em cada tópico. Assim que você tenha seis idéias diferentes a ajudar o Tom a falar mais claramente.

 Ele trabalha bem fala qualquer idéia que vem a mente. Não interessam quanto bobas elas podem parecer no começo.

 É importante ter certeza que suas soluções são específicas. Isso vai ajudar a todos a saber exatamente o que fazer quando eles estão com a criança. Quanto mais vaga é a resolução menos efetiva ela vai ser. Ex: “Encoraje o contato visual.” Não é específico e efetivo como “Posicione-se abaixo do nível do olhar de Tom para que seja fácil para ele olhar nos seus olhos.”.  Quando certo número de idéias for formado (ou você sente que o tópico

foi suficientemente explorado) vá para o próximo item a ser discutido. Após você ter feito esse tempo para pensar por 5 min vá para o segmento de fechamento.

 Não é imperativo que você responda cada tópico ou pergunta que estava escrito. É mais útil responder três perguntas totalmente que responder oito superficialmente. Como você deu prioridade a algumas perguntas durante a pausa, as primeiras a ser discutidas são as mais importantes para esse período de duas semanas. Lembre-se que você pode fazer pensar sobre os tópicos remanescentes criando segmentos de soluções para a sua próxima reunião.

 Quando a reunião terminou pegue as resoluções do escrivão e coloque-as na porta do lado de fora do quarto. Cada vez que o membro da equipe vem trabalhar com a criança ele vai ler e relembrar todas as ações concretas que ele pode fazer para ajudar a criança. Você pode querer que o escrivão ou qualquer outro membro da equipe digite as resoluções para que elas possam ser lidas facilmente (dar uma cópia para cada membro).

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 Termine sua reunião comemorando com todos. É uma forma de demonstrar gratidão. Faça de forma calorosa e autêntica. Isso vai ter um impacto sobre sua equipe.

7. Pensamentos e Notas Adicionais

 Divirta-se durante a reunião. Encoraje as pessoas a se divertirem e estarem se sentindo bem nesse encontro. Isso vai fazer com que as pessoas dêem o melhor de si.

 É imprescindível que cada voluntário esteja presente na reunião. Deixe claro para os voluntários que quando eles se juntarem ao seu programa haverá uma reunião a cada 15 dias a qual eles deverão comparecer. Eles devem gostar de vir a essa reunião porque eles vão se divertir e porque é muito bom ouvir outras essas dividir seus pensamentos e experiências sobre as crianças que eles amam.

 Mude a avaliação quinzenal assim que sua criança mudar. Não leve a criança para passar por um caminho a qual você não acha que é relevante, não é prioridade. Por favor, olhe a sessão de categorias adicionais para ver sugestões de mudanças nas avaliações quinzenais.

AVALIAÇÃO QUINZENAL

A avaliação é usada para lhe fornecer uma maneira concreta de coletar e registrar dados sobre o desenvolvimento de seu filho no seu programa son-rise. Alista também vai lhe fornecer uma estrutura a ser seguida durante a sua reunião com o voluntário.A A avaliação quinzenal é uma lista genérica utilizada no Centro de Tratamento de Autismo da América. Nós lhe fornecemos essa lista como modelo para registrar dados sobre o desenvolvimento da criança. Contudo nós lhe encorajamos a modificar a categoria dos temas para melhor se servir no desenvolvimento da criança e no foco do programa. Nós também incluímos uma lista de categorias adicionais que você pode usar e se apropriar para o nível do desenvolvimento da sua criança.

TOMAR NOTA DETALHADA DAS OBSERVAÇÕES DA CRIANÇA USANDO OS FORMULÁRIOS DA AVALIAÇÃO QUINZENAL Por que você faria isso?

Seguindo o desenvolvimento da criança em áreas como movimentos repetitivos, contato visual, linguagem, interação e tempo de atividade.

1. Informações básicas de como a criança está se desenvolvendo em cada tópico semana a semana.

2. Em quais áreas a criança necessita de ajuda.

3. As técnicas que você está usando que são mais efetivas com a criança. 4. Quais são as motivações da criança atualmente.

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Se as pessoas de alguma escola vierem para avaliar o seu programa você pode lhes fornecer cópia dos seus formulários de avaliação, fornecendo provas detalhadas que você está fazendo um programa efetivo e que tem objetivos efetivos e objetivos orientados para a sua criança. Os formulários de avaliação também são úteis para os seus voluntários, ajudando-os a esclarecer que técnicas usarem com a sua criança e servir para lembrá-los o que eles querem focar nas suas reuniões de grupo.

ANOTAR INFORMAÇÕES NUMÉRICAS

Uma vez que você se tornou um expert em tempo, você pode começar a anotar informações numéricas em três áreas: contato visual espontâneo, contato visual solicitado e tempo de interação.

Contato do Olhar Espontâneo

A freqüência do olhar espontâneo é uma estimativa o quão freqüente a criança olha para você espontaneamente durante a sessão. A sua criança olha para você uma vez a cada 10, uma vez a cada minuto ou cinco vezes a cada minuto. Você provavelmente vai achar que isso flutua durante a sessão, A freqüência é menor quando está fazendo movimento repetitivo que quando está interagindo. Como a freqüência do olhar muda durante a sessão calcule a média para a sessão para ter uma idéia geral do contato visual espontâneo da criança. Isso vai ser uma média para ser feita com os outros membros do grupo para criar uma média do dia todo. Obs.: Lembre-se que isso é o contato visual espontâneo. Portanto você vai contar só às vezes que a criança olhar para você ser solicitada ou induzida.

Duração do Contato Visual Espontâneo

A duração do contato do olhar espontâneo é simplesmente uma medida (em segundos) do mais curto e mais longo que a criança olha sem parar de olhar.

Contato do Olhar Solicitado

Anote a média de resposta da criança como uma porcentagem quando é solicitado o contato de olhar. Faça isso anotando o número de vezes que a sua criança responde quando é solicitada dividindo pelo número de vezes que você pede para a criança olhar. Ex: Você pede para a criança olhar para você 5x e a fora dessas cinco ela responde olhando direto nos seus olhos. Você anota uma média de 80% (4 dividido por 5 vezes 100).

Tempo de Interação

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Obs.: É importante você anotar as suas estimativas tão logo que você saia do quarto. Quanto mais tempo você deixar para fazer depois, mais difícil será para se relembrar.

Como usar esses formulários de Avaliação 4. Exclusão e/ou Movimentos repetitivos

ATIVIDADE MANEIRA EFETIVA DE SE JUNTAR

Empilhar Blocos

Exemplo verbal - : um ahah

Distância de três pés (1m) Exageradamente.

 Use essa categoria para anotar qualquer categoria de movimentos repetitivos (exclusão e/ou repetitivos) que a criança fez durante sua sessão.

 Anote a maneira mais efetiva que você achou para se juntar em cada ismo em particular.

 Seja específico sobre as suas observações. Ex: escreva exatamente os sons que sua criança fez quando faz esse ismo verbal.

5. Contato Visual Espontâneo A) Freqüência é igual ao número

de olhares por minuto

 Use essa categoria para anotar quão freqüente a criança olha pra você espontaneamente e por quanto tempo.

 Anote todas as circunstâncias que você viu que promove contato visual espontâneo – seja específico.

B) Solicitar o contato visual

Média de resposta = o número de vezes que respondeu dividido pelas vezes que respondeu

Técnicas utilizadas para encorajar o contato visual: Apontar para os meus olhos.

Fazer uma pausa de pelo menos 10s após ter solicitado.

 Esse tipo de anotação nos dá a média de respostas as nossas solicitações e contato visual.

 Anote qual técnica você achou que mais ajuda a encorajar a criança para olhar para você.

Freqüência Duração 1/ 1 a 2 min 1-5s

Circunstâncias que encorajam o contato visual: A grande celebração.

Usando vozes engraçadas.

Referências

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