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Radiol Bras vol.37 número6

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2004;37(6):430 Pancreatite autoimune: imagens

caracterís-ticas.

Sahani DV, Kalva SP, Farrell J, et al. Autoimmune pancreatitis: imaging features. Radiology 2004; 233:345–52.

Objetivo: Determinar, retrospectivamente, os achados de imagem em pacientes com pan-creatite autoimune.

Materiais e métodos: Foram examinados 29 pacientes (25 homens e 4 mulheres) com idades variando entre 18 e 82 anos, com diag-nóstico histopatológico de pancreatite autoimu-ne. Foram avaliados os achados de tomografia computadorizada (TC) em 25 pacientes, de res-sonância magnética (RM) e colangiorressonân-cia em quatro pacientes, ultra-sonografia (US) endoscópica em 21 pacientes, colangiopan-creatografia endoscópica retrógrada (CPER) em 19 pacientes e colangiografia trans-hepática percutânea em um paciente. As imagens foram analisadas quanto a aparência do pâncreas e ductos biliares e pancreático, e outros achados como inflamação, coleções e linfonodomegalias peripancreáticas, calcificação pancreática, efei-to de massa e envolvimenefei-to vascular.

Resultados: A TC mostrou aumento difuso (n = 14) e focal (n = 7) do pâncreas. Sete pa-cientes tinham mínima inflamação peripancreá-tica, sem coleção, calcificação ou envolvimen-to vascular. Havia linfonodomegalias em nove pacientes. A RM mostrou aumento focal (n = 2) e difuso (n = 2) do pâncreas, com estenose do ducto pancreático principal em dois pacien-tes e aparência semelhante a colangite escle-rosante em um. A US endoscópica evidenciou aumento difuso do pâncreas, com alteração da ecotextura (n = 13) e massa pancreática focal Resumos de Artigos

em seis pacientes. A CPER revelou estenose no ducto biliar comum distal (n = 12) e no ducto Wirsung proximal (n = 6), além de estreitamen-tos irregulares nas vias biliares intra-hepáticas (n = 6) e no ducto pancreático principal (n = 9). Conclusão: As características que sugerem o diagnóstico de pancreatite autoimune in-cluem: aumento pancreático focal ou difuso, com infiltração peripancreática mínima e ausên-cia de calcificação na TC ou US endoscópica e envolvimento vascular, além de estreitamentos irregulares no ducto Wirsung e nos ductos bilia-res na CPER.

Marco Antonio Moraes Carvalho

Médico Residente do Departamento de Radiologia da UFF

Lesões abdominais traumáticas na paciente grávida: detecção com ultra-sonografia. Richards JR, Ormsby EL, Romo MV, Gillen MA, McGahan JP. Blunt abdominal injury in the pregnant patient: detection with US. Radiology 2004;233:463–70.

Objetivo: Determinar a acurácia da ultra-so-nografia (US) na detecção de lesão intra-abdo-minal traumática em pacientes grávidas e com-parar as diferenças entre pacientes grávidas e não grávidas em idade fértil.

Materiais e métodos: Foi feita análise re-trospectiva dos resultados dos exames ultra-so-nográficos de emergência, dos traumas abdo-minais do centro de trauma nível I, realizados consecutivamente entre janeiro de 1995 e ju-nho de 2002. Foram coletados dados demográ-ficos, dados sobre a localização de líquido livre

e sobre a evolução dos pacientes. As lesões foram confirmadas com base nos resultados de estudos tomográficos e/ou laparotomia. O tes-te “t” de Student foi usado para detes-tectar dife-renças entre variáveis contínuas e a análise χ² foi usada para avaliar as diferenças entre as proporções.

Resultados: Um total de 2.319 exames de US para detecção de trauma foi realizado em pacientes femininas entre 10 e 50 anos de ida-de. Das 328 pacientes que estavam grávidas, 23 tinham lesão intra-abdominal. A idade mé-dia das pacientes grávidas era de 24,7 anos ± 6,1 (desvio-padrão), com variação de idade entre 14 e 42 anos. Nas pacientes grávidas, a sensibilidade da US foi de 61% (14 das 23 pacientes), a especificidade foi de 94,4% (288 de 305 pacientes) e a acurácia foi de 92,1% (302 de 328 pacientes). As pacientes grávidas foram significativamente mais suscetíveis à agressão (OR = 2,6; p < 0,001). O padrão mais comum de acúmulo de líquido livre nas pacientes grávidas, detectado pela US, foi líqui-do nos quadrantes superiores (esquerlíqui-do e di-reito) e na pelve (n = 4,29%); o segundo pa-drão mais comum foi o de coleção isolada de líquido na pelve (n = 3,21%).

Conclusão: A US foi menos sensível em pa-cientes grávidas do que em papa-cientes não grá-vidas para a detecção de lesão intra-abdomi-nal; entretanto, foi altamente específica em ambos os grupos. A sensibilidade da US foi maior nas pacientes grávidas durante o primeiro trimestre.

Régis Teixeira Ribeiro de Oliveira

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