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Universidade de Brasília. Instituto de Ciências Humanas. Departamento de Geografia

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Universidade de Brasília Instituto de Ciências Humanas

Departamento de Geografia

Formação dos professores pedagogos em relação a Geografia: déficit do ensino geográfico no Ensino Infantil

Brasília / DF 2018

Sérgio Henrique Soares Correa

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Formação dos professores pedagogos em relação a Geografia: déficit do ensino geográfico no Ensino Infantil

Sérgio Henrique Soares Correa

Trabalho de conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Geografia pela Universidade de Brasília – UnB

Orientadora: Prof. Dra. Roselir de Oliveira Nascimento

Brasília-DF, julho de 2018

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FOLHA DE APROVAÇÃO

Monografia apresentada ao curso de Geografia, do Instituto de Ciências Humanas da Universidade de Brasília – UnB, como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciatura em Geografia.

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES PEDAGOGS EM RELAÇÃO A GEOGRAFIA: DÉFICIT DO ENSINO GEOGRÁFICO NO ENSINO INFANTIL

Sérgio Henrique Soares Correa

Aprovado por:

___________________________________________________________

Prof. Dra. Roselir de Oliveira Nascimento - (Membro Interno – GEA) (Orientadora)

___________________________________________________________

Profa. Dra. Regina Maniçoba ((Membro Externo )

___________________________________________________________

Prof. Ms. Lucas Lima (Membro Interno GEA)

Universidade de Brasília

BRASÍLIA-DF, JULHO DE 2018.

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AGRADECIMENTOS

Essa pesquisa sobre a educação infantil só foi possível pelo auxílio e inspirações de diversas pessoas que influenciaram o rumo desse trabalho que foi desenvolvido após a observação das dificuldades que há com o professor atualmente.

Agradeço à Deus por me dar forças em momentos de dificuldades para que fosse possível a realização desse trabalho.

Agradeço à professora dra. Roselir de Oliveira Nascimento por me orientar e me inspirar ainda mais me mostrando a importância social que essa pesquisa tem sobre a educação brasileira. Além disso agradeço a inclusão no curso de extensão em pintura com solos, onde foi possível ser um dos instrutores. Agradeço principalmente aos momentos de reunião, onde foi possível identificar diversas ideias que poderão ser utilizadas para futuros artigos que serão escritos.

Agradeço novamente a professora dra. Roselir de Oliveira Nascimento e o professor dr. Fernando Sobrinho por estarem à frente do projeto PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), onde foi de suma importância para a minha formação acadêmica e mais tarde será de grande ajuda para quando estiver em sala de aula lecionando.

Agradeço ao meu pai, Sérgio Correa, e a minha mãe, Cláudia Custódio pela compreensão e ajuda durante a minha formação acadêmica, principalmente durante o trabalho de conclusão de curso, onde sem eles não seria possível realizar as entrevistas com os professores.

Agradeço aos meus amigos que me apoiaram indiretamente na conclusão dessa pesquisa. Agradeço ao Alexandre Freire, Evandro Barbosa, Leonardo Carvalho, Fernando Albuquerque, Yasmin Carvalho e não menos importante, meu primo Lucas Correa, onde graças pessoas me ajudaram com conversas acalmando meu psicológico diante das dificuldades.

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RESUMO

Esse trabalho é uma investigação da formação dos professores, onde demonstra as dificuldades que os docentes apresentam quando lecionam o conteúdo geográfico para alunos do Ensino Infantil. Conforme exploração desse obstáculo, nota-se que a Base Nacional Comum Curricular de 2017 vem dispondo de métodos para que a Educação Básica alcance um nível de maior qualidade, no qual presta apoio tanto aos alunos, mas também principalmente, na formação dos professores pedagogos, colaborando com formação continuada e opção de realizar diversos curso focados na melhoria da educação brasileira.

Houve uma avaliação da grade curricular do curso de Pedagogia de algumas faculdades no Distrito Federal e, se pode observar que há adversidade com o conteúdo em Geografia, está presente desde o começo da formação do professor pedagogo na graduação.

Para prosseguir com a inspeção, foi elaborado um questionário para examinar os seguintes fatores: sobre o curso de Pedagogia dos professores; qual conteúdo de Geografia é encontrado no curso de graduação; Quanto que a experiência profissional influência na didática do professor;

Com as questões, foi realizado uma entrevista-narrativa em escolas públicas e particulares com o objetivo de comparação na educação utilizada, entre professores e instituições escolares, no qual houve uma análise desses dados.

Palavras chave: Geomorfologia; Ensino Infantil; Aprendizagem; Pedagogia

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Abstract

This work is an investigation of teachers' training, which demonstrates the difficulties that teachers present when they teach the geographic content to students of Early Childhood Education. In order to exploit this obstacle, it should be noted that the National Curricular Common Base of 2017 has methods for Basic Education to reach a higher level of quality, in which it provides support both to students and, above all, to the training of teachers, collaborating with continuing education and the option to carry out several courses focused on the improvement of Brazilian education.

There was an evaluation of the curriculum of the course of Pedagogy of some faculties in the Federal District and, if it can be observed that there is adversity with the content in Geography, it has been present since the beginning of the teacher education teacher in the graduation.

In order to proceed with the inspection, a questionnaire was elaborated to examine the following factors: on the course of Pedagogy of teachers; what content of Geography is found in the undergraduate course; How much that the professional experience influences in the didactics of the teacher;

With the questions, a narrative interview was conducted in public and private schools with the objective of comparing the education used between teachers and school institutions, in which there was an analysis of these data.

Keywords: Geomorphology; Early Childhood Education; Learning; Pedagogy

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1:. Representando a educação infantil – BNCC - 2017 ... 12 Figura 2:.Quantidade de anos em tempo de docência de cada professor(a) entrevistado ... 28 Figura 3:.Matriz curricular de algumas faculdades no Distrito Federal ... 30 Figura 4:.Influência da grade curricular de Pedagogia ... 32 Figura 5:.Porcentagem dos professores que fazem formação continuada ou pós- graduação ... 34

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 09

1.2.1. Objetivo Geral ... 11

1.2.2. Objetivos Específicos ... 11

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO ... 11

2.1 A LDB e a Educação Infantil...11

2.2 Educação Geográfica no Ensino Infantil...14

2.3 Problemática na Educação Infantil e Formação Inicial do professor ... 16

2.4 Qualidade da Educação Infantil ... 17

2.5 Alfabetização Cartográfica e Geomorfológica nas escolas de Ensino Infantil e sua importância ... 19

2.6 Conteúdo do Ensino Infantil e Anos Iniciais ... 22

2.7 Cursos de Pedagogia nas Universidades ... 24

2.8 Uso de narrativas como instrumento metodológico ... 25

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 27

3.1 Levantantamento Bibliográfico ... 27

3.2 Elaboração da entrevista ... 27

3.3 Entrevista ... 27

3.4 Tratamento e análise dos dados ... 28

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 30

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 35

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 36

ANEXOS OU APÊNDICE ... 39

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1. INTRODUÇÃO

Como o conceito de Geografia Escolar é extenso, nesse estudo foi realizado um recorte salientando a vertente da Geografia Física como forma de estudo. Junto disso, o trabalho tem como finalidade, analisar e avaliar o ensinamento sobre Cartografia e Geomorfologia na Educação Infantil, enfocando a pré-escola, momento em que os alunos começam a desenvolver seu pensamento e a construir a noção de espaço. Objetiva também identificar qual o material didático que é utilizado para a educação geográfica, para poder melhor análise do estudo. Os dados coletados para esse estudo, serão obtidos por meio de questionários e entrevistas com professores e alunos, respectivamente, em escolas públicas e privadas que disponham do Ensino Infantil.

A importância de aprender a pensar o espaço, molda a forma do pensamento da criança em torno dos locais em que ela frequenta, onde começa a interpretar e criar a primeira noção de espaço, que é o seu ponto de vista, estabelecendo uma coordenação egocêntrica diante do território. Essa também viabiliza conquistar vínculos e identidade com o lugar, estipulando discernimento do espaço com o aluno, e dessa maneira surge a relação de um lugar com outros lugares, sendo assim capaz de perceber o tempo e espaço.

O ensino geográfico na pré-escola (4 a 5 anos) motiva os alunos a compreender as diversas relações que são especificadas na construção do espaço geográfico onde estão inseridos, no qual se deve aprender da escala micro para macro, conseguindo observar as consequências da atividade do homem na sociedade.

A Educação Infantil faz parte da educação básica, sendo que é a primeira etapa que visa a educação essencial para a capacidade do desenvolvimento da criança, e, por consequência a formação do educador é importante na amplificação da qualidade de ensino. Com o objetivo de que o aluno da pré-escola consiga desenvolver seu pensamento geográfico, é essencial que o professor tenha em mãos recursos

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didáticos para aplicar em sala de aula, com modos lúdicos de instrução, promovendo a leitura e exploração do próprio aluno.

No Parâmetro Curricular Nacional (PCN) que aborda o ensino de Geografia nos anos iniciais da Educação Básica, nota-se uma atenção voltada somente para as séries iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª série), atualmente não se chamam séries. Agora se chamam anos: 1º ao 5º anos, dessa maneira, cabe abordar e discutir as bases do ensinamento que envolvam a Geografia para os alunos que estão na Educação Infantil (pré-escola). A educação sobre o espaço geográfico está entrelaçado com os conhecimentos sobre a natureza e a sociedade, onde a criança as refletem e progressivamente tomam consciência do mundo de diferentes formas em cada etapa do seu desenvolvimento.

No sistema educacional brasileiro há inúmeras dificuldades para que o aluno consiga uma educação de boa qualidade e que sempre esteja disponível para o público. Atualmente, discutir o ensino brasileiro tornou-se recorrente pois a população está começando a perceber e sofrer com o ensino: A falta de preparo dos professores nas faculdades e universidades, que não são ensinados sobre a realidade da sala de aula, a baixa remuneração dos mesmos no Ensino Básico, principalmente na educação pública, currículo pouco interessante para os alunos e educadores e a alta taxa de abandono de alunos devido aos problemas pessoais e financeiros. Esses são alguns impedimentos que todo cidadão brasileiro observa quando recorre ao sistema de ensino.

A presente monografia visa discutir e analisar o ensino de Geomorfologia e Cartografia para o Ensino Infantil, abordando a pré-escola, onde há alunos de 4 a 5 anos de idade. A construção da noção do espaço, requer uma preparação dos professores, visando o ensino geográfico, de modo que consiga ensinar para os alunos o conceito de espaço, lugar e território, abordando todos os conteúdos de uma forma crítica e reflexiva. O professor é o mediador do conhecimento, porém não detém todo o conhecimento.

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1.2 Objetivo Geral

Identificar a metodologia da aprendizagem que professores do ensino infantil usam, em relação à Geografia Física, realizando assim uma comparação de didática entre escolas particulares e públicas sobre a qualidade desse ensino.

1.3 Objetivos Específicos

Analisar os dados obtidos sobre o ensino de Geografia Física (Geomorfologia e Cartografia)

Examinar o material de ensino que professores utilizam para o ensino de Geografia Indagar a praticidade da formação do professor-pedagogo em relação à educação Analisar o currículo de Pedagogia em faculdades

Identificar a deficiência da Educação Infantil

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO

2.1- A LDB e a Educação Infantil

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) é uma lei brasileira de nº 9.394/96, referente à educação, e tem como principal objetivo propiciar a todos uma formação básica, e garantir escolas para a aprendizagem. Essa lei abrange o Ensino Infantil até o Ensino Superior.

Segundo a LDB, o Ensino Infantil compreende a primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (art.2.LDB)

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A Base Nacional Curricular Comum² (BNCC), define a Educação Infantil em 2 categorias; a creche, que há duas subdivisões por idade; e a pré-escola, compreendendo alunos de 4 a 5 anos de idade.

Figura 1: representando a educação infantil – BNCC - 2017

A legislação propondo um desenvolvimento da criança por meio integrado, com o objetivo de alcançar uma boa alfabetização, como afirmar que na sala de aula se aprende e no pátio se recreia? (KISHIMOTO, 2001). A partir dessa indagação, identificar qual o local mais propício do estudante aprender vira um obstáculo para os educadores disponibilizarem qual a melhor forma, seja através da sala de aula, seja com técnicas lúdicas, para auxiliar na aprendizagem.

Além disso, vale apontar qual o papel da família na vida da criança em complementar seus estudos, sendo que não há preparo dos educadores na Pedagogia no Ensino Infantil.

A criança concebida como ser humano em desenvolvimento, dotado de competências, saberes e direitos, situada em um contexto histórico e social, contrapõe-se às experiências de exclusão, que separa crianças pobres e ricas, meninos de rua, crianças com famílias de outras abandonadas, exploradas e violentadas (PINTO e SARMENTO, 1997).

Segundo KISHIMOTO (2001), na base desses problemas encontram-se concepções de criança e de educação, fatores de ordem conjuntural e inadequação de processos de formação que precisam ser explicitados. Desde o nascimento da criança, é necessário apresentar uma compreensão mais extensa do conhecimento, que age no plano de ensino, de uma forma que alcance, como objetivo tanto do próprio aluno em aprender e do educador em ensinar.

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Há formas de integração que se pode inferir, como a creche, pré-escola e ensino fundamental e a família que ajudam a criança ao alcançar suas metas, possibilitando maior aprendizagem.

De acordo com OLIVEIRA (2008) é na educação infantil que a maioria de nossas crianças terá o seu primeiro contato com uma educação formal, que pretende complementar a educação recebida no seio familiar e na sociedade. Por isso, esse nível de educação requer profissionais competentes que possuam as habilidades necessárias para lidar com as especificidades dessa faixa etária.

Conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a sua versão mais recente (2017) exibe um novo direito do aluno do ensino infantil, chamado de “direitos de aprendizagem”, onde incentiva a criança começar seu convívio com a sociedade, e ao mesmo tempo aprender o que há em sua volta. Os direitos de aprendizagem são:

Conviver, onde o estudante deve interagir com outras crianças, adultos, tento envolvimento com grandes e pequenos grupos; Brincar, de várias formas, com pessoas diferentes e com parceiros diversos, o que leva a imediatamente ao outro direito que incentiva a exploração, seja de sua própria natureza ou do meio ambiente;

Direito de se expressar, como sujeito criativo, descobrindo, questionando e opinando em diversos pontos, no qual dessa maneira leva ao último e não menos importante: o conhecer-se, onde começa a construir sua identidade pessoal, cultural e social.

Vale ressaltar que a educação infantil nunca foi um assunto muito discutido historicamente, de modo que a base curricular ainda é debate sutil entre educadores.

Onde podemos encontrar um ponto de discussão sobre o projeto pedagógico e a realidade escolar que não foi analisada na BNCC. Parafraseando Kishimoto (2001), a realidade escolar, a identificação do sujeito e a concepção sobre a educação que deseja oferecer é um trabalho coletivo entre todos os profissionais, equipe de escolas, gestores e comunidade, no qual a avaliação deve acompanhar todas as etapas do trabalho.

Algo importante elencar, é diante dessa nova proposta do BNCC sobre a educação infantil, é de excepcionalmente indispensável analisar a formação de professores, que irão aplicar essa orientação em sala de aula no qual ele é parte alicerçador desse processo na vida da criança, onde as autoras Almeida e Rojas

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(2003) afirmam “que as instituições de educação infantil têm um papel preponderante na construção da identidade pessoal, social e cultural da criança e que, portanto, têm um caráter relevante na ampliação de experiências significativas à formação dessas crianças"

Ora, se a educadora infantil exerce influência sobre a personalidade de seus alunos, temos que considerar que essa influência pode culminar em resultados positivos ou negativos, dependendo da atuação do educador. Se, de um lado, com uma postura democrática e libertadora, ela pode contribuir significativamente para a formação de um cidadão consciente, crítico, independente e competente em suas ações, por outro, com uma postura autoritária e repressiva, que não desperta a autoestima do educando, a educadora poderá deixar sequelas para o resto da vida de uma criança que irão interferir em sua vida adulta. (Oliveira e Paiva, 2008)

2.2 - Educação Geográfica no Ensino Infantil

É de grande relevância que conceitos chaves da Geografia, por exemplo, representação, orientação, espaço, paisagem e território, seja introduzido e trabalhado ao longo do Ensino Infantil, pois isso auxilia em seu processo de aprendizagem, e juntamente com estratégias de ensino, vão ajuda-lo em seu desenvolvimento cognitivo, cultural e social. A abordagem inicial no qual o educador vai exercer é com o objetivo de que a criança necessita em entender e compreender o espaço em que ela vive.

Conforme os autores Cobó e Silva, “a ciência da Geografia está presente em muitos aspectos do nosso cotidiano, fazendo refletir que o conhecimento geográfico é uma exigência cada vez maior da nossa sociedade como um todo, ou seja, esse conhecimento está atrelada a política, a economia, a leitura do mundo em que a criança tem com relação ao espaço, aos negócios, entre outros aspectos”

Com o intuito do estudante de ensino infantil consiga aprender mais sobre o espaço geográfico, é necessário que o educador tenha métodos disponíveis para alcançar esse objetivo, portanto não é somente o professor que tem essa responsabilidade, mas como RIBEIRO E MARQUES (2001) diz que “cabe à escola acompanhar a criança desde suas necessidades mais elementares promovendo sua

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socialização e também possibilitando à criança a aquisição dos primeiros conhecimentos sistematizados”.

Sobre o ensino sistematizado, para que a criança possa aprender, é dever do professor que auxilie a entender o seu espaço em estudo. A forma que é sugerida de RIBEIRO E MARQUES (2001), é o ensinamento de forma lúdica, ou seja, uma técnica diversificada para o desenvolvimento geral do aluno.

“As atividades lúdicas podem ser propiciadas situações que possibilitem o desenvolvimento das noções espaciais e sua representação. Por essa razão, estas atividades devem ser acompanhadas de palavras chaves: em cima de; em baixo de; em frente/atrás; ao lado de; perto/longe.” RIBEIRO E MARQUES (2001)

Essa atividade recreativa, é uma forma que traz benefícios ao aprendizado da criança, no qual ela consegue desenvolver o pensamento geográfico espontaneamente, de maneira prazerosa, fugindo do modo clássico de educação.

Porém, a atividade tem que haver fundamentação pedagógica sobre o assunto trabalhado.

“O exercício da curiosidade convoca a imaginação, a intuição, as emoções, a capacidade de conjecturar, de comparar na busca da perfilização do objeto ou do achado de sua razão de ser” (FREIRE, 2001, p. 98).

É essencial que o educador use a Geografia dentro de sala de aula, uma vez que como ciência, ela proporciona para o estudando o ensinamento de lugar e seu pertencimento e através da experiência, observações, o aluno (com auxílio do professor), consegue compreender qual o motivo e as consequências quando está no lugar que vive.

“O espaço não é neutro, e a noção de espaço que a criança desenvolve não é um processo natural e aleatório. A noção de espaço é construída socialmente e a criança vai ampliando e complexificando o seu espaço vivido concretamente.

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A capacidade de percepção e a possibilidade de sua representação é um desafio que motiva a criança a desencadear a procura, a aprender a ser curiosa, para entender o que acontece ao seu redor, e não ser simplesmente espectadora da vida”

(Callai, 2005).

2.3 - Problemática na Educação Infantil e a Formação inicial do professor

A formação do professor para operar na parte de educação infantil (creche até a pré-escola), se tornou uma precaução quando entra em debate sobre o trajeto da educação brasileira. O curso que tem essa responsabilidade de formar professores que vão ensinar nesse nível, é a Pedagogia, onde formam pedagogos, que podem exercer a sua função dentro de sala de aula.

A parte mais incômoda da formação desses educadores, é a formação durante a universidade ou faculdade, onde muitas vezes não aprendem qual a maneira correta de se ensinar, qual a postura adotar em sala de aula e principalmente, como usar o material didático correto e que faça um bom uso.

Diante dos atuais desafios da educação básica, a formação do professor para atuar na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental é alvo de políticas públicas, de inúmeros estudos, pesquisas e debates, considerando o atual contexto de intensificação dos trabalhadores da educação como comprometidos com a resolução dos problemas do ensino e responsáveis pelo desenvolvimento da escola (KUENZER, 1998).

A seriedade da profissionalização torna-se um fator essencial na formação profissional para o atendimento a crianças pequenas. O atendimento à criança precisa ser encaminhado através do desenvolvimento de ações competentes, articuladas com os diversos saberes, fundamentadas em conhecimentos específicos e concretos na sua ação cotidiana. (ESCOBAR, 2008).

Dessa forma, a formação inicial dos professores requer uma atenção especial, visto que esse cargo é de grande responsabilidade, necessitando de virar debate de

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política pública, pois são eles que vão introduzir o aprendizado aos novos estudantes da educação básica.

De acordo com KISHIMOTO (2000): A prática reflexiva quer compreender para regular, otimizar, ordenar, fazer, evoluir a prática do professor, tendo como ponto de partida seu interior. A universidade não pode pretender formar profissionais práticos reflexivos apenas porque desenvolve pesquisa.

A LDB 9.394/96 no Art. 62 diz sobre a formação de professores da educação infantil, “a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na Educação Infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal”

Sobre a formação continuada de professores o Artigo 67, da LDB determina que:

“Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público: II – Aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;”

É necessário que o professor aprendam que o conhecimento que adquiriram durante o curso de formação, não fique somente estagnado em livros ou para sí mesmo. Dessa forma, o resultado será de maior eficácia para o professor e para a turma, em virtude da experiência alcançada na formação continuada.

2.4 - Qualidade da Educação Infantil

A Educação Infantil teve seu reconhecimento pelo governo, devido à sua importância, quando foi realizada uma mudança na Constituição Federal de 1988, e consequentemente na Lei de Diretrizes e Bases de 1996. Criado o termo, “educação infantil”, foi mais tarde considerado a primeira fase da Educação Básica. A educação básica segundo a Constituição Federal de 1988, “a educação básica é obrigatória e

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gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade”. E no artigo 29 da LDB 9.394/96, diz que “A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.”

O debate sobre a qualidade da educação tem sido frequente em vários segmentos de diferentes áreas de conhecimento, onde aumenta a preocupação sobre qual serviço está sendo utilizado para o sistema de aprendizagem para os alunos de educação infantil. O debate sobre qualidade da educação, contudo, não é tranquilo e ocorre sob diferentes concepções (Corrêa, 2003).

Uma concepção que vem ganhando espaço no cenário atual do debate nacional e internacional da qualidade da educação é aquela que busca respeitar a especificidade da comunidade que compõe a instituição, por meio da discussão e construção negociada de padrões de qualidade entre os diferentes atores (Bondioli, 2004; Brasil, 2009).

Principalmente na educação infantil, tem que haver a presença da família e da comunidade no processo de aprendizagem da criança, como determina a LDB, uma vez que a relação com outras crianças é essencial para o complemento da educação.

Moss (2009), constata que a instituição de educação infantil como um fato importante de diálogo entre cidadãos, indica quatro atividades, e de acordo com ele, uma delas é "a avaliação do trabalho pedagógico através de métodos participativos"

(idem)

Esses aspectos, que conformam as relações família e escola, compõem também a dinâmica de avaliação da instituição educacional pelas famílias. Nesse sentido, há que se considerar que, nos processos avaliativos da qualidade da educação, os poderes dos diferentes sujeitos são também desiguais. No caso das instituições públicas, os familiares de crianças que frequentam creche ou pré-escola são, geralmente, provenientes de camadas economicamente empobrecidas e dependem das vagas ofertadas para conciliar o trabalho e a educação e o cuidado da criança. (Gallo e Silva, 2013).

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Um fator intrínseco que deve ser comentado é sobre o Projeto Político Pedagógico, onde tem como objetivo que a escola alcance as metas que deseje atingir, ou seja, demonstra como a direção da escola vai agir diante do ano escolar.

“Nessa perspectiva, o projeto político-pedagógico vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas. O projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado todos os momentos, por todos envolvidos com o processo educativo da escola.

(VEIGA, 1995)”

No mesmo tempo que o P.P.P é construído, o currículo é confeccionado, onde segundo Veiga (1995), diz sobre o currículo: “...que construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que essa construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e a forma de assimilá-los, portanto, produção, assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, do currículo propriamente dito. Nesse sentido o currículo, refere-se a organização do conhecimento escolar.”

Constatamos que a qualidade da educação infantil não sujeita-se somente do auxílio do governo, ou da formação do educador, mas sim de vários outros fatores que, organizados garante à criança um ensino de qualidade.

2.5 - Alfabetização Cartográfica e Geomorfológica nas escolas de ensino infantil e sua importância

Para que tenha êxito no desenvolvimento e experiência, é de suma importância que a criança consiga entender a sua relação com o espaço físico. Compreender a organização desse espaço, e ao mesmo tempo conceder um aprendizado prazeroso por formas lúdicas, é o papel importante que o educador tem na educação infantil.

Como Horn (2004) diz sobre a relação do espaço físico e a criança: “É no espaço

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físico que a criança consegue estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no qual se inserem emoções [...] nessa dimensão o espaço é entendido como algo conjugado ao ambiente e vice-versa.

Todavia é importante esclarecer que essa relação não se constitui de forma linear.

Assim sendo, em um mesmo espaço podemos ter ambientes diferentes, pois a semelhança entre eles não significa que sejam iguais. Eles se definem com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço organizado.”

Da mesma maneira que a atuação do professor é importante em sala de aula, auxiliando com o ensinamento, é necessário que deixe o aluno confortavelmente no ambiente, para que ele consiga explorar o meio de convivência dela, através de interações, seja de trabalho individual ou com um grupo. Como Oliveira (2000) diz sobre o incentivo da criança em explorar por si mesmo: “O ambiente, com ou sem o conhecimento do educador, envia mensagens e, os que aprendem, respondem a elas.

A influência do meio através da interação possibilitada por seus elementos é contínua e penetrante. As crianças e ou os usuários dos espaços são os verdadeiros protagonistas da sua aprendizagem, na vivência ativa com outras pessoas e objetos, que possibilita descobertas pessoais num espaço onde será realizado um trabalho individualmente ou em pequenos grupos.”

Com o ensinamento do espaço geográfico, seguidamente vem o foco desta pesquisa, a alfabetização cartográfica e o ensinamento geomorfológico no ensino infantil.

O progresso da linguagem cartográfica é interessante desde o ensino infantil, pois além de colaborar ao ler os mapas, desenvolve a forma de representar a leitura do espaço geográfico. Dessa forma, é fundamental que o aluno consiga aplicar passo a passo o seu espaço vivido, onde o educador auxilie a compreender os conceitos geográficos e coloca-los na prática, e dessa forma resultará na evolução do cognitivo e psicomotor, além de desenvolver a representação geográfica.

De acordo com Oliveira (1978), em relação à representação do espaço geográfico: “A cartografia infantil é um campo de estudos que está à espera do interesse e da dedicação de geógrafos, cartógrafos, educadores e professores, para ser desenvolvido. O estudo da Cartografia deve ser precedido pelo estudo de uma cartografia infantil, na qual a criança tenha oportunidade de desenvolver atividades

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preparatórias, para em seguida realizar concretamente as operações mentais de redução, rotação e generalização, que são propriedades fundamentais do processo de mapeamento. Para que o desenvolvimento de uma cartografia infantil seja eficaz, é preciso considerar o mapa como um entre os vários tipos de linguagem de que os homens dispõem para se comunicarem e se expressarem.”

Contudo, pode haver a consequência do professor não conseguir alfabetizar as crianças, no quesito da representação gráfica dos mapas. Interpretar mapas, e conseguir que o aluno associe com o seu cotidiano, é uma tarefa com certo grau de dificuldade, porém não deixa de ser algo importante, pois com métodos mais lúdicos do ensinamento do mapa, pode ser utilizado. Como diz Oliveira (2014), em outras palavras, é o ensino pelo mapa e não o ensino do mapa.

Da mesma forma que o ensino cartográfico tem sua devida importância para o ensino infantil, a geomorfologia também precisa ser valorizada, uma vez que o estudo sobre o meio ambiente e a compreensão do lugar em que vive está sob o relevo.

Segundo Batista e Sousa (2012), “o relevo quem determina a infraestrutura das cidades, das rodovias, ferrovias, o uso da ocupação das terras, o processos erosivos, entre outros fatores fundamentais para a vida humana. É claro que outros fatores físicos atuam, mas o relevo é sempre uma peça fundamental na análise da paisagem.”

Cassetti (2001) detalha a geomorfologia como: “...a ciência que se ocupa em estudar as formas do relevo presentes em nosso planeta, e pode ser datada ainda do século XVIII, com os estudos de profissionais de outras áreas que passaram a analisar a natureza de uma maneira mais focada”

Há certa deficiência no ensino de geomorfologia, que além da má formação dos professores, conta com um material didático de qualidade inferior a qual se deseja, sendo que esse é o instrumento essencial para aprendizagem da criança. Na rede pública de ensino, há a falta de infraestrutura, como laboratórios e a falta de livros didáticos. Como diz Batista e Souza (2012) sobre o ensino de geomorfologia nas escolas; “...é mascarado entre as demais disciplinas de Geografia Física, ficando muitas vezes seus conceitos diluídos em simples conteudismo, sem que os alunos entendam a sua importância no dia-a-dia e no seu aprendizado.”

Um método que é repetido durante a educação infantil, e que consegue alcançar o objetivo de ensinar a criança de uma forma mais simples, porém de grande

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eficácia, é utilizar os métodos lúdicos, por meio de brincadeiras, questionários e uma exploração da criança em locais, via saída de campo, por exemplo: em sítios, lavouras, hortas e plantações. Tudo que em relação com o relevo, deve ser aprendido pelo aluno com o auxílio do professor.

Juntando o ensino cartográfico e geomorfológico, há uma grande encadeamento das disciplinas que pode ser utilizada para o aprendizado do aluno no ensino infantil, como diz Batista e Souza (2012), que enfatiza o uso dos mapas (cartografia) e o ensino do relevo: “É necessário mostra aos alunos que a linguagem gráfica (mapas) está representando uma realidade física e não é simplesmente um símbolo, faz-se isso pedindo aos alunos que desenhem (especialize) os objetos que visualizaram no campo.”

2.6 - Conteúdo do Ensino Infantil e Anos Iniciais

Dentro da proposta dos PCNs (Plano Curricular Nacional) sobre Geografia, há uma abordagem específica que oferece instrumentos fundamentais para o entendimento e intervenção na realidade social. O documento sobre Geografia sugere uma didática que objetiva à ampliação das capacidades dos alunos, do ensino fundamental, de observar, conhecer, explicar, comparar e representar as características do lugar em que vivem e de diferentes paisagens e espaços geográficos.

Não há uma proposta curricular nacional que salienta o ensino de Geografia propriamente dito, no Ensino Infantil, ao contrário das que aparece: música, artes visuais, linguagem oral e escrita e a matemática. Entretanto, no referencial curricular para a educação infantil, de volume número 3 (três), do MEC de 1998, há um capítulo que intitula “Natureza e Sociedade”, que menciona sobre a importância do aprendizado do tempo e espaço.

Embora a Geografia não tem um capítulo à parte apresentando sobre o ensino geográfico no Ensino Infantil, o PCN, demonstra diversas vezes a relevância sobre o conhecimento de lugar e espaço, e além disso reforça sobre a compreensão da criança no mundo cotidiano. “Propostas e práticas escolares diversas que partem fundamentalmente da idéia de que falar da diversidade cultural, social, geográfica e

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histórica significa ir além da capacidade de compreensão das crianças têm predominado na educação infantil. São negadas informações valiosas para que as crianças reflitam sobre paisagens variadas, modos distintos de ser, viver e trabalhar dos povos, histórias de outros tempos que fazem parte do seu cotidiano.” (MEC, 1998) O PCN reforça inúmeras vezes que o educador dê a absoluta importância para o conhecimento que a criança carrega, através das suas experiências, integrando e inserindo o cotidiano delas, de tal forma que a observação e a exploração do meio ambiente torne-se a principal fonte de aprendizado. O professor, só irá intervir no conhecimento do aluno, somente para auxiliar quando tiver dúvidas, e dessa forma, ele irá moldar o aprendizado, fazendo que a criança compreenda os conceitos geográficos em sua volta.

Segundo Callai (2005) “A observação e a análise dos espaços construídos encaminha para compreender como a materialização/concretização das relações sociais configuram um lugar, bem como este coloca limitações ou possibilidades à sociedade. Portanto a contribuição da Geografia no nível inicial do ensino, no qual a criança passa pelo processo de alfabetização, não se dá como acessória, mas como um componente significativo (assim como as demais áreas) na busca do ler e do escrever. Ao ler o espaço, a criança estará lendo a sua própria história, representada concretamente pelo que resulta das forças sociais e, particularmente, pela vivência de seus antepassados e dos grupos com os quais convive atualmente.”

“Outra proposta comum nas instituições de educação infantil são as atividades voltadas para o desenvolvimento da noção de tempo e espaço. Nessas práticas, geralmente, os conteúdos são tratados de forma desvinculada de suas relações com o cotidiano, com os costumes, com a História e com o conhecimento geográfico construído na relação entre os homens e a natureza” (MEC, 1998). Enfatizando esse trecho, é onde a criança começa a sua fase egocentrista, localizando o espaço e seus lugares, criando pontos de referências, e dessa maneira usa as relações de ponto de vista estabelecendo um sistema de coordenadas próprios dela.

Além do PCN estimular o ensinamento da criança, ela também faz várias orientações gerais voltadas para o educador, e como ele pode estimular ainda mais o aprendizado da criança, utilizando vários métodos, e incentiva o uso da diversidade de recursos materiais. Como explica o PCN (1998) “É interessante que os materiais

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informativos e explicativos, trabalhados como fontes de informação — sejam eles textos, imagens, filmes, objetos, depoimentos de pessoas etc. —, apresentem informações divergentes ou complementares na maneira como explicam o assunto abordado. Isso será especialmente importante para as crianças, que a partir de informações diversas poderão ter mais elementos sobre os quais refletir.”

2.7 - Cursos de Pedagogia nas Universidades

Foi analisado o curso de graduação em Pedagogia, em 6 (quatro) universidades do Distrito Federal, sendo 4 (duas) particulares e 2 (duas) federais. O enfoque da análise, foi quantas matérias estão relacionadas com Geografia e suas cargas horárias, afim de chegar à conclusão de que, o quão os futuros docentes estão preparados para lecionar a Geografia a um estudante no nível de ensino infantil.

A Universidade Federal de Brasília conta com uma disciplina em sua grade curricular focada na educação em Geografia, e mais 5 (cinco) disciplinas que estão relacionadas diretamente com Geografia. O Instituto Federal de Brasília tem disponível em seu currículo somente uma matéria voltada para a Geografia, com carga horária de 80 horas. O Centro Universitário UDF apresenta duas matérias que relacionadas com Geografia, sendo sua carga horária de 60 horas de ambas. A Faculdade Projeção há também 3 (três) matérias que tem a Geografia presente, sendo uma com 80 horas a carga horária. A Faculdade IESB contém duas disciplinas sobre a Geografia, com 60 horas a carga horária. E a Faculdade UNIP disponibiliza para os alunos de Pedagogia somente uma matéria sobre Geografia, com 60 horas de carga horária

Nota-se que em todas as universidades há pouca matéria orientada a Geografia, que possa auxiliar o discente de Pedagogia, podendo prejudicar no momento de ministrar uma aula em estágio supervisionado e mais tarde como professor, algum tópico que necessita de conhecimento prévio em Geografia.

Para evitar esse déficit, muitos educadores recorrem à formação continuada, algo que é de extrema importância dentro da educação infantil, onde consiste na evolução de determinada área, (exemplo: organização de aprendizagem, gestão de

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situação-problema de escola e etc.) podendo assim conseguir abordar todas as formas educacionais que necessita de uma manutenção.

2.8 - Uso de narrativas como instrumento metodológico

O instrumento metodológico que utilizou-se nesse estudo foi o recolhimento de dados utilizada na pesquisa através da entrevista narrativa, no qual o entrevistador dá voz ao pesquisado, onde ele fica livre para relatar a experiência pessoal. Segundo Sousa e Cabral (2014) é desse modo que a entrevista narrativa possibilita ao narrador contar a história sobre algum acontecimento relevante de sua história de vida e do contexto do qual faz parte: “[...] sua idéia básica é reconstruir acontecimentos sociais a partir da perspectiva dos informantes, tão diretamente quanto possível”

(JOVCHELOVITCH; BAUER, 2010, p. 93).

O objetivo principal da entrevista narrativa é que os pesquisadores possam dar voz ao pesquisado e desenvolver seus estudos em uma perspectiva no olhar daquele que vivenciou.

De acordo com Sousa e Cabral (2014) essa técnica de pesquisa de cunho qualitativa, denominada não estruturada, contrapõe-se ao tradicional modelo pergunta-resposta da grande maioria das entrevistas que definem a estrutura das entrevistas, ordena as perguntas e as faz a partir de seu próprio vocabulário.

Com a finalidade que a narrativa siga com fluidez, é fundamental que seja aplicada por questões especificas de um determinado tema, onde o narrador consiga iniciar a sua história, que segundo Jovchelovitch; Gaskell (2010), a entrevista narrativa, estimula quem vai ser entrevistado a narrar episódios importantes da vida, configurando-se esse ato de contar/narrar e escutar histórias em um método para atingir seus objetivos. Clandinin e Connely (2000) apontam a narrativa como “uma forma de entender a experiência” em um processo de colaboração entre pesquisador e pesquisado. Para Todorov (1979, p. 138), uma narrativa ideal começa por uma situação estável que uma força qualquer vem perturbar.

As narrativas que auxiliam como pilar em estudos não são analisadas em função de sua organização textual, mas sim da organização da experiência humana (Bruner 2002).

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De acordo com Paiva (2008) a pesquisa narrativa mais comum pode ser realizada através de uma metodologia que fundamenta-se na coleta de histórias sobre determinado tema onde o investigador encontrará informações para entender sobre o ocorrido. As histórias podem ser obtidas por meio de vários métodos: entrevistas, diários, autobiografias, gravação de narrativas orais, narrativas escritas, e notas de campo. Neste estudo foi utilizado o método de entrevista com a gravação de narrativas orais.

Lieblich, Tuval-Mashiach e Zilber (1998) explicam que há duas dimensões principais que são as análises que são voltadas para uma narrativa. A primeira dimensão menciona à unidade de análise que são analisados partes ou se a análise foca uma narrativa integral. A segunda dimensão corresponde ao conteúdo e se a pesquisa concentra-se no conteúdo integral da narrativa ou se busca significados específicos.

A partir de uma experiência desordenada, os narradores criam enredos, e impõem ordem a um fluxo de experiências ao dar sentido a acontecimentos e ações em sua vida. (RIESSMAN, 1993).

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3. PROCENDIMENTOS METODOLÓGICOS

Esse trabalho foi desenvolvido em 4 etapas metodológicas, descritas abaixo:

3.1 – Levantamento Bibliográfico

Para a realização do trabalho, foi necessário antes reunir informações sobre cursos de graduação em Pedagogia de diferentes faculdades do Distrito Federal, sendo que 1 (uma) faculdades federal, 1 (uma) pública e 4 (quatro) particulares. O apanhamento desse dado, serviu de comparação, com o objetivo de analisar quantas matérias sobre e relacionadas à Geografia existe em cada curso de Pedagogia.

3.2 – Elaboração da entrevista

Foi confeccionado uma entrevista-narrativa contendo 10 (dez) perguntas, onde foram divididas em 3 (três) partes, sendo elas compostas de:

introdução, contendo a faixa de idade composta de 20 a 30 anos, 35 a 45 anos e 45 a 50 anos; tempo de docência na educação infantil: 1 a 5 anos, 5 a 10 anos, 10 a 20 anos; Perguntas divididas em: 1º parte, sobre o curso de graduação em Pedagogia que o professor(a) realizou; 2º parte, sobre o conteúdo de Geografia no durante o curso de graduação; 3º parte, sobre a experiência/atuação profissional.

Durante a entrevista foi pedido a autorização para que houvesse a gravação do mesmo, onde 2 (dois) professores autorizaram e os outros 4 (quatro) proibiram, porém aceitaram a dar continuidade da entrevista.

3.3 – Entrevista

Foram escolhidas 7 (seis) escolas, onde 3 (três) delas eram particulares e as 4 (quatro) são públicas, com o intuito de comparação entre elas. Há uma grande diferença entre todas as escolas entrevistadas, principalmente quando houve análise sobre a metodologia da própria escola em relação ao comportamento dos professores em sala de aula e frente ao conteúdo que iam lecionar. A entrevista foi realizada somente com professores, sendo dispensada a figura do aluno, pois o foco era a

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análise da metodologia que o docente aprendeu em sua graduação e como ele aplicava com seus alunos em uma escola de ensino infantil.

O critério utilizado foi a análise da dicotomia que há entre as escolas particulares e públicas, e sobre a qualidade questionada pela população referente ao ensino praticada pelas escolas.

Participaram 7 (sete) professores de cada escola, e com isso, foi definido os fundamentos para que houvesse o andamento da pesquisa: os que são formados em Pedagogia em qualquer faculdade, praticar a docência e ter acima de 2 anos de experiência. Como foi utilizado poucos professores para a pesquisa, foi realizada a entrevista-narrativa, gerando uma informalidade na entrevista, visando deixar que o entrevistado não fique engessado, deixando que ele virasse um narrador da história vivida em sala de aula.

3.4 - Tratamento e análise dos dados

Após o procedimento das entrevistas, foi feita análise das mesmas e tratamento estatístico.

Durante a entrevista foi constatado que o tempo de docência de cada professor(a) (gráfico 1), influencia no transcorrer do tempo em sala de aula e no ambiente de uma escola que há ensino infantil.

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Com o professor(a) 1, formado há pouco tempo em uma universidade pública, e com seu recente cargo de pedagogo na rede pública de ensino, na área de educação infantil, percebe-se que há uma dificuldade de adequar-se no ambiente escolar.

Os professores 2, 3, 4, 5, 6 e 7 contém uma vasta experiência na área de educação infantil, onde todos eles já experienciaram os cargos de diretor, coordenador e atualmente somente são professores 2, 3 e 5. Durante a entrevista, nota-se que há o gosto pessoal pelo trabalho de todos que foram entrevistados onde isso auxilia durante a carreira de docente.

Ao longo da conversação, os professores dizem que seguem uma didática base, onde é definida através de reuniões pedagógicas, realizada 1(uma) vez por semana com todos os professores da escola. Em outros dias há coordenação pedagógica onde é um horário obrigatório (que é regra geral para escolas públicas e particulares) que usam para organizar seu material de ensino e eventuais reuniões.

Durante a entrevista-narrativa, foi observado que todos os professores de ensino infantil fizeram o Magistério, no qual é um cargo que segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional através da Lei Nº 9.394 de 1996, que permite praticar a docência no Ensino Infantil e até a primeira parte do Ensino Fundamental.

Os outros 4(quatro) professores da rede particular sabem da Formação Continuada, porém somente 1 (um) optou por realizar esses cursos, e os outros 2 (dois) priorizaram a pós-graduação, visando exercer um cargo nas Coordenações Regionais de Ensino ou voltar a exercer o cargo de diretor(a).

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4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES

O quadro 1 representa as disciplinas que são relacionadas à Geografia, de cada curso de Pedagogia das faculdades analisadas. Observa-se que a carga horária das disciplinas disponíveis nas faculdades particulares são poucas, porém não há uma gama diversificada, contundo são todas obrigatórias para o aluno de Pedagogia que frequenta alguma dessas faculdades.

Matriz curricular de Pedagogia relacionadas à Geografia nas faculdades analisadas

Faculdade Matérias Carga

horária

Universidade de Brasília (UnB)

 Educação em Geografia (obrigatória)

 Ecologia Básica (optativa)

 Educação Ambiental e práticas comunitárias (optativa)

 Fundamentos da educação ambiental (optativa)

 Geografia e Meio Ambiente (optativa)

 Globalização e Relações Interculturais (optativa)

64 horas

Projeção  Meio Ambiente e sustentabilidade (obrigatória)

 Metodologia do Ensino de Ciências Naturais (obrigatória)

 Metodologia do Ensino da Geografia (obrigatória)

80 horas

Centro

Universitário UDF

Fundamentos Metodológicos do ensino de História e Geografia I (obrigatória)

Fundamentos Metodológicos do ensino de História e Geografia II (obrigatória)

60 horas

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IESB

 Conteúdo e Método da Geografia (obrigatória)

 Direitos Humanos e Ambientais (obrigatória)

60 horas

UNIP

Metodologia e prática do ensino de História e Geografia (obrigatória)

60 horas

Instituto Federal de Brasília (IFB)

 Escola e Conhecimento de História e Geografia (obrigatória)

80 horas

Figura 3: Matriz curricular de algumas faculdades no Distrito Federal

Já nas faculdades públicas, há uma gama enorme de disciplinas relacionadas à Geografia, entretanto, as mesmas não são obrigatórias, encaixando- se nas categorias de disciplina optativa, onde o aluno decide se quer cursar a disciplinas ou não.

Podemos notar que as matérias que o aluno cursa, pode influenciar quando ele se tornar um professor na educação infantil. Essa afirmação deve-se à entrevista- narrativa realizada com os professores nas escolas públicas e particulares, onde segundo os mesmos, (além da experiência ser um fator de grande importância), não se lembram das matérias relacionadas ao curso de Geografia, ou até mesmo não praticam os conceitos que foram aprendidos no curso de Pedagogia, pela falta de conhecimento.

Foi apurado através da questão nº 1 do questionário que há uma dificuldade moderada de lidar com o ambiente escolar, sendo que única experiência que os professores foram submetidos na graduação eram os estágios exigidos que é obrigatório no curso de Pedagogia.

Seguindo com a entrevista, as questões nº 2 e 3 foi questionado se a grade curricular de Pedagogia que fizeram influenciou em algum momento sobre a formação dos entrevistados e se algum professor motivou ao seguir a profissão de educador,

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respectivamente. 5 (quatro) professores responderam que sim, onde debateram a importância de uma boa grade curricular, que seja abrangente desde como ser professor até como realizar a gestão de uma escola. 2 (dois) professores disseram que não influenciaram (Figura 4). 1 (um) professor(a) comentou que foi indiferente para a formação como pedagogo a grade curricular, porém de suma importância a motivação que vários professores durante a graduação.

Figura 4:Influência da grade curricular de Pedagogia

A segunda parte do questionário (questão Nºs 4, 5 e 6), foi perguntada sobre o conteúdo de Geografia que há nos cursos de Pedagogia que fizeram. Todos os professores entrevistados disseram que tiveram disciplinas relacionadas com Geografia. E quando perguntados sobre a importância da disciplina na vida das crianças, mencionaram a forma metodológica que é necessário usar no Ensino Infantil, que a principal é a forma lúdica, onde através de temas, como super-heróis, conto de fadas e etc, são utilizados para entreter os alunos e de acordo com o que foi dito por um(a) dos professores “eles acabam aprendendo algo muito importante sem perceber”. Todas as escolas oferecem aos professores o material didático, onde nas escolas públicas são disponibilizadas pelo Governo Federal, e na escola particular o material tem de ser comprado pelos pais.

Durante a resposta da questão 6 do questionário os professores explicaram a importância da realização de atividades para interessar o aluno, no qual as escolas públicas tem mais liberdade em definir como vão ser feitas, portanto tem que seguir o

Sim Não

Indiferente

Influência da Grade Curricular de Pedagogia

Sim Não Indiferente

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calendário escolar, e qual a matéria está sendo estudada pelos alunos, portanto os materiais básicos para as atividades ficam em falta, como: tinta, cartazes, pincéis e fitas, sendo muitas vezes o próprio professor tendo que comprar para contar com seus materiais. Nas escolas particulares, os professores não tem essa liberdade, é algo como se fosse o ensino engessado, sendo que não podem alterar nada sobre a atividade, algo já pré-definido pela coordenação. Ao contrário das escolas públicas, as particulares contam com materiais de qualidade para que se cumpram as atividades propostas, sendo que nada tem em falta.

Sobre a experiência/atuação profissional (3º parte do questionário) se fazem ou fizeram alguma formação continuada, visto que há um déficit de ensino na educação infantil. Com os 4(quatro) professores da rede pública de ensino relataram que o MEC (Ministério da Educação) oferece curso de Formação Continuada, onde o mais realizado por eles é o ProInfantil no qual “Destina-se aos profissionais que atuam em sala de aula da educação infantil, nas creches e pré-escolas das redes públicas e da rede privada, sem fins lucrativos, que não possuem a formação específica para o magistério.” Durante a entrevista, nota-se que há o gosto pessoal pelo trabalho de todos que foram entrevistados onde isso auxilia durante a carreira de docente.

Os professores que são formados em Magistério (nível médio) ainda podem dar aulas no Ensino Infantil e os primeiros anos do Ensino Fundamental (1º a 4º série) de acordo com a LDB/1996. Porém o PNE (Plano Nacional de Educação) prevê que os professores tenham que realizar um curso de nível superior na área da Educação em licenciatura para poder darem aulas, até 2020. Seguindo as orientações, 3 (três) professores fizeram um curso de Pedagogia, e 3 (três) professores, que já tinham o curso de Magistério, optaram em fazer uma pós-graduação com o tema sobre a educação infantil e organização. Com exceção do professor(a) 1 (um) que já se formou em Pedagogia, onde o mesmo realiza uma pós-graduação. (Figura 5)

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Figura 5: Porcentagem dos professores que fazem formação continuada ou pós-graduação 41%

41%

2% 16%

Formação Continuada e Pós-Graduação

Formação Continuada Pós-Graduação Graduação Segunda Graduação

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi possível identificar as metodologias que os professores de ensino infantil usam quando estão lecionando Geografia, e principalmente em relação à parte física, como a Geomorfologia e Cartografia, sendo essas os materiais confeccionado por eles e material didático como apoio.

O material que todos os professores utilizam são bem limitados, porém cada um com sua limitação, no qual acaba prejudicando não só o aluno, mas também o professor de transmitir o conhecimento sobre a matéria de uma forma mais fácil, e até mesmo que chame mais a atenção de um aluno que se encontra no ensino infantil. As limitações são várias que vão desde o rigoroso sistema de ensino da escola até a falta de materiais para confecção de trabalhos escolares, em que está presente em todas as escolas que foi entrevistas.

Conclui-se que a formação dos professores pedagogos em relação à Geografia, foco desta pesquisa, contém uma grande deficiência do ensino geográfico, onde o mesmo poderá sofrer consequências dentro de sala de aula por falta de conhecimento. Apesar do Governo disponibilizar a formação continuada para todos os professores, isso não é suficiente para cessar a ausência de uma formação pedagógica de qualidade.

Através da entrevista narrativa foi possível conseguir informações que apenas uma entrevista por questionário escrito não serviria, pois através dela houve um diálogo entre o entrevistado e o entrevistador, sendo assim, a formação de apenas algumas perguntas-guias para não desfocar do assunto.

Após o estudo, é perceptível que a experiência é um fator crucial para o formado em Pedagogia, que por consequência só conseguem através de estágios obrigatórios e com isso reforça a problematização educação brasileira desde o ensino infantil, que prejudica desde o começo o futuro cidadão.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXOS

Questionário-Guia Área de atuação:

Tempo de docência:

1º parte (sobre o curso de Pedagogia)

Que tipo de dificuldade você encontrou durante sua formação?

1- Sobre a grade curricular, serviu para o propósito da área pedagógica, isto é para a sua formação como pedagogo?

2- A atuação dos professores durante o curso, lhe motivou no quesito profissional?

2º parte (sobre o conteúdo de geografia no curso de graduação)

3- Houve alguma disciplina relacionada à educação em geografia? Ela te auxiliou na sua atuação profissional?

4- Como você interpreta a importância da geografia na vida do aluno desde o ensino infantil?

5- Baseado na sua experiência, os alunos demonstram interesse na área que estão estudando?

3º parte (experiência/atuação profissional)

6- Qual foi a sua maior dificuldade no início da sua carreira docente?

7- Na sua opinião, as disciplinas sobre geografia que teve durante a sua formação, foram necessárias para sua docência atualmente?

8- Já realizou algum curso que te auxiliou em sua docência?

9- Segundo a sua experiência, como você acha que os alunos aprendem geografia no dia-a-dia?

Referências

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