PLANO DE ENSINO ENSINO REMOTO EMERGENCIAL

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PLANO DE ENSINO – ENSINO REMOTO EMERGENCIAL DEPARTAMENTO:DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA - FAFICH

TÍTULO DA ATIVIDADE ACADÊMICA CURRICULAR Arqueologia Pré-histórica

CÓDIGO:

ATP010

CARGA HORÁRIA Teórica Prática Total

60h 60h

NATUREZA ( x ) OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA NÚMERO DE VAGAS: 20 PROFESSOR(A): Lílian Panachuk

EMENTA

Introdução às pesquisas arqueológicas sobre pré-história. O objetivo da disciplina é apresentar os métodos e técnicas de formação e características dos sítios pré-históricos, utilizando estudos de caso para a melhor compreensão do conteúdo. Entendimento dos sistemas ambientais e temporais através de estudos de caso. Procedimentos para abordagem dos diferentes vestígios nos sítios arqueológicos; e também as distintas organizações sociais e comportamentais, valorizando a bibliografia da arqueologia pré-histórica brasileira e internacional. Categorias de vestígios, forma de análise e problemas de classificação.

OBJETIVOS

Apresentação: conversa inicial sobre o planejamento do curso e o tema

Unidade I: Conceitos e mentalidades – Histórico de formação da disciplina e conceitos

Unidade II: Formação do registro arqueológico – Procedimentos para entendimento do registro Unidade III: Cadeia Operatória e Análise tecnológica – artefatos, métodos e técnicas analíticas Unidade IV: Organização espacial – os sítios e o ambiente, organização espacial e sóciocultural Unidade V: Arqueologia adjetivadas – temas contemporâneos em arqueologia pré-histórica CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Os conteúdos devem ser organizados por unidades, tópicos ou por módulos que, por sua vez, devem apresentar os objetivos, as estratégias didáticas e a bibliografia recomendada.

Apresentação

Objetivo: Conversa inicial sobre o tema em arqueologia. Conhecimento sobre interesses da classe Estratégia de ensino-aprendizagem:

Aula presencial no início do semestre

CH

PRESENCIAL 1h

Unidade I: Conceitos e mentalidades

Objetivos: Histórico de formação da disciplina e conceitos iniciais Estratégias de ensino-aprendizagem

 Videoaula – 2 x 25 min – 50 min.

 Aula expositiva síncrona – 1 x 1h (27/08/2020)

 Lista de exercícios (Glossário) –1 h

 Fórum virtual – 1h

 Leitura e observação online de material arqueológico (ver bibliografia abaixo)

CH

PRESENCIAL (já ministrada) 2H

CH REMOTA 2h Unidade II: Formação do registro arqueológico –

Objetivo: Procedimentos para entendimento do registro, tipos de sítios arqueológicos e vestígios, contextos deposicionais e pós-deposicionais

Estratégias de ensino-aprendizagem

 Videoaula – 2 x 25 min – 50 min.

CH REMOTA 15 h

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Leitura e observação online de material arqueológico (ver bibliografia abaixo) Unidade III: Cadeia Operatória e Análise tecnológica

Objetivos: entendimento do processo de produção dos artefatos, métodos e técnicas analíticas para estudo do produto da cadeia operatória

Estratégias de ensino-aprendizagem

 Videoaula – 3 x 1h30 min – 4h30min.

 Vídeos- diversos – 8x variando cada vídeo – 3h

Leitura e observação online de material arqueológico (ver bibliografia abaixo)

CH REMOTA 20 h

Unidade IV: Organização espacial

Objetivo: Entendimento sobre os sítios arqueológicos e o ambiente, organização espacial e sóciocultural Estratégias de ensino-aprendizagem

 Videoaula – 3 x 30 min – 1h30min.

 Vídeos- diversos – 3x 30min – 3h

CH REMOTA 10h

Unidade V: Arqueologia adjetivadas

Objetivo: Temas contemporâneos em arqueologia pré-histórica: gênero, infância, comunidades indígenas Estratégias de ensino-aprendizagem

 Videoaula – 3 x 30 min – 1h30min.

 Vídeos- diversos – 3x 30min – 3h

CH REMOTA 10h

METODOLOGIA

Nessa disciplina iremos utilizar os recursos para fomentar os debates no fórum de discussões virtuais (via Moodle), em cada unidade. A presença e participação podem ser avaliados pelo próprio sistema de gestão de aprendizagem, na plataforma Moodle.

Nesse fórum serão inseridas perguntas sobre o material didático fornecido, textos/filmes/videoaulas.

Periodicamente uma série de perguntas será inserida no nosso sistema, e devem ser respondidas.

Ao mesmo tempo, uma atividade coletiva será produzida, com o Glossário (via Moodle), de cada unidade descrita, a fim de relacionar os principais conceitos acionados, com uma definição que faça o duplo caminho de contar a história e uso desses conceitos.

Cada termo identificado será descrito/conceituado de forma colaborativa, sendo que uma pessoa irá se encarregar de conduzir e acertar as colaborações, tentando chegar a um conceito consensual. Em um duplo empenho, para definir em termos acadêmicos e de maneira que as pessoas não acadêmicas possam entender também esses conceitos em suas vidas. (contínuo, coletivo, debate virtual)

E ainda, o desenvolvimento individual será avaliado através de um texto autoral, feito em duas etapas: i

nicialmente, até outubro: projeto. Posteriormente, desenvolvimento do texto com consultas individuais (quando solicitadas) e entrega na data do programa. (pontual, individual, entrega em data marcada)

ESTRATÉGIAS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

AV1: FÓRUM DE DISCUSSÃO VIRTUAL: 20pts - Essa será uma ferramenta contínua e assincronica que permitirá os nossos

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debates em conjunto e assim criarmos um ambiente de diálogo e uma memória de nossas discussões. Permite avaliação de participação, e tem carácter contínuo, coletivo, debate virtual

.

AV2: SUMÁRIO/GLOSSÁRIO:

4

0pts - Definições de termos previamente indicados, e termos a serem indicados pelas pessoas participantes, sempre como construção coletiva, de carácter contínuo e cooperativo

. Será utilizada como atividade via Moodle.

AV

3

: TRABALHO FINAL –

4

0pts

Encontros on-line, sincrônicos, de 1h de duração, para pontuarmos tópicos de cada unidade:

27 de agosto de 2020

, as 21h pelo Microsoft Teams

15 de setembro de 2020

, as 21h pelo Microsoft Teams

01 de outubro de 2020

, as 21h pelo Microsoft Teams

20

de

outubro de 2020

, as 21h pelo Microsoft Teams 12 de novembro de 2020, as 21h pelo Microsoft Teams

Recuperação de nota: questionário sobre as unidades, dissertativo.

TECNOLOGIAS DIGITAIS UTILIZADAS Moodle e Microsoft Teams.

BIBLIOGRAFIA

Unidade I: Conceitos e mentalidades Leitura obrigatória

GOSDEN, Cris. Introdução. Capítulo 1: Uma brevíssima introdução à cronologia. Capítulo 2: O que é e quando é a pré- história? Os problemas da pré-história. In: Pré-história. Porto Alegre: L&PM Pocket Encyclopaedia. 2012, pp. 9-44

TRIGGER, Bruce. Capítulo 3: Os inícios da Arqueologia Científica. In: História do Pensamento Arqueológico. São Paulo:

Odysseus Editora. 2004, pp. 71-106.

Leitura Complementar

BICHOS, Nuno Ferreira. Capítulo 1: A Emergência da Arqueologia. In: Manual de Arqueologia Pré-histórica. Lisboa: Edições 70. 2012, pp. 23-48.

Material arqueológico

Acervo material - Para observar material arqueológico em base digital– modelagem 3d

https://sketchfab.com/3d-models/acheulean-handaxe-biface-acheulense-405b5f20ae9d4c04b623231b7cf28d86 https://sketchfab.com/3d-models/biface-39e03554ebfa4a43956f31c1fed3e4a4

https://maa.cam.ac.uk/maa-highlights/britainireland/prehistoric/259/index.html (em especial para as peças bifaciais, hand axe) https://maa.cam.ac.uk/maa-highlights/britainireland/prehistoric/259/index.html

Material áudio visual – o Brasil na pré-história

https://www.youtube.com/watch?v=Oe6LID0LHSA&feature=youtu.be https://www.youtube.com/watch?v=HNwa4EBqe4U

Unidade II: Formação do registro arqueológico

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Leitura obrigatória

SCHIFFER, Michael. Contexto arqueológico y contexto sistémico. Boletín de Antropología Americana. N.22, 1990, pp.81-93.

PROUS, André. Capítulo II: sítios e vestígios pré-históricos no Brasil. In: Arqueologia Brasileira. Brasília: Editora UnB. 1992, pp. 25-34.

BICHOS, Nuno Ferreira. Capítulo 12: A Formação do registro Arqueológico. In: Manual de Arqueologia Pré-histórica.

Lisboa: Edições 70. 2012, pp. 381-396.

MACHADO, Juliana Sales. Processos de formação: hipóteses sobre a variabilidade do registro arqueológico de um montículo artificial no sítio Hatahara, Amazonas. Revista de Arqueologia SAB, n.18, 2005, pp. 9-24.

Leitura Complementar

RENFREW, Colin & BAHN, Paul. Capítulo 2: Qué queda? La variedade de la evidencia. In: Arqueología. Teorías, Métodos y Práticas. Madrid: Ediciones Akal. 2007, pp. 43-63.

PANACHUK, Lilian. et al. 2010. Reflexões sobre as aldeias Tupiguarani: apontamentos metodológicos. In André Prous e Tania Andrade Lima (ed.). Os ceramistas Tupi. Volume III, eixos Temáticos. Belo Horizonte: Iphan/Sigma, 2010. P. 77-114.

RESENDE, Eunice M. T.; CARDOSO, Juliana S. Vestígios vegetais: arqueobotânica e técnicas tradicionais de armazenamento. Arquivos do Museu de História Natural e Jardim Botânico, UFMG, v.19, 2009, pp.229-258.

Video Aula Aula 1 e 2, gravada

Unidade III: Cadeia Operatória e Análise tecnológica Material cerâmico

LA SALVIA & BROCHADO. Cerâmica Guarani. Porto Alegre: Posenato Arte e Cultura. 1989, pp 9-33.

Video aula: https://www.youtube.com/watch?v=3JeeMd_TVZ0&t=4342s

1h36

Audiovisual de apoio: https://www.youtube.com/watch?v=_RqPlomJF-4 6:12 https://www.youtube.com/watch?v=faJvPGmAsh4 6:58

Material lítico

PROUS, André. Capítulo 5. Os artefatos, elementos de tecnologia e esquema tipológico. In: Arqueologia Brasileira. Brasília:

Editora UnB. 1992, pp. 59-104.

Videoaula 3: https://www.youtube.com/watch?v=rKyckB-sM9k

– 30min

Audiovisual de apoio: https://www.youtube.com/watch?v=2ekRLnLgrv8

5:34

https://www.youtube.com/watch?v=xBLBj4WKV2U&t=176s

15min

https://www.youtube.com/watch?v=KMI0LezqEIc

19:30

https://www.youtube.com/watch?v=39Edj_M0baU

8:18

Arte rupestre

PROUS, André. Capítulo XIV. Arte rupestre. In: Arqueologia Brasileira. Brasília: Editora UnB. 1992, pp. 509-542.

http://onlinemovies.my.id/play.php?movie=tt1664894

1h30min

Leitura complementar

MAUSS, Marcel. As Técnicas do corpo. In Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify. 2003, pp.401-424.

Unidade IV: Organização espacial Leitura obrigatória

BINFORD, Lewis. Capítulo VI: Caçadores na paisagem. In: Em busca do passado. Mem Martins: Publicações Europa- América. 1991, pp. 137-178.

CALDARELLI, Solange; ARAÚJO COSTA, Fernanda; KERN, Dirse Clara. Assentamentos a céu aberto de caçadores-

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coletores datados da transição Pleistoceno final/Holoceno inicial no Sudeste do Pará. Revista de Arqueologia, 18, 2005, pp. 95- 108.

WÜST, Irmild. CARVALHO, Hellen Balista de. Novas perspectivas para o estudo dos ceramistas pré-coloniais do centro-oeste brasileiro: a análise espacial do sítio guará l (GO-NI-100), GOIÁS. Rev.do Museu de Arqueologia e Etnologia. São Paulo, 6:

1996, pp.47-81.

MITHEN, Steven. Capítulo 9. O big bang da cultura humana: as origens da arte e da religião. In: A pré-história da mente. Uma busca das origens da arte, da religião e da ciência. São Paulo: Editora Unesp. 1998, pp. 247-304.

Video Aula

Aula 4, 5, 6, gravada

3x30min

Video de apoio

https://www.youtube.com/watch?v=auFCCDhRaAA 7min https://portal.fiocruz.br/video/arqueologia-brasileira 20min Arqueologia no Vale do rio Peruaçu – 30min

A ciência sem mistério – 30 min

Unidade V: Arqueologias adjetivadas Leitura obrigatória

MASVIDAL, Cristina. La imagen de las mujeres em la prehistoria a través de las figuritas femininas paleolíticas e neolíticas.

In: Las mujeres em la prehistoria. Valência: Imprenta Romeo. 2006, pp. 37-50.

KAMP, Kathryn. Entre el trabajo y el juego: perspectivas sobre la infancia en el suroeste norteamericano. Complutum. Infância e cultura material na arqueologia: 21 (1): 103-120, 2010.

PARK, Robert. Descubriendo la infância em el registro arqueológico del Canadá ártico. Complutum. Infância e cultura material na arqueologia, 21 (2): 121-134, 2010.

ADOVASIO, J.M; SOFFER, Olga, PAGE, Jake. Capítulo 12: Evolução Agrícola. Conclusão: Não tão invisíveis, afinal. IN:

Sexo Invisível. O verdadeiro papel das mulheres na pré-história. Rio de janeiro e São Paulo: Record. 2009. Pp.249-286.

CABRAL, Mariana Petry. "'E se todos fossem arqueólogos?': experiências na Terra Indígena Wajãpi". Anuário Antropológico/2013, Brasília, UnB, 2014. 39 (2), 2014. PP: 115-132.

SILVA, Fabíola A. “O plural e o singular das Arqueologias Indígenas”. Revista de Arqueologia (Sociedade de Arqueologia Brasileira), 25:24-42. 2012

RIBEIRO, Loredana. Crítica feminista, arqueologia e descolonialidade sobre resistir na Ciência. Revista de Arqueologia, volume 30, n1, 2017, pp. 210-234.

Material áudio visual/debate

https://www.youtube.com/watch?v=e0ZQCwf0bes

1h30min https://www.youtube.com/watch?v=lAZ4pHMtBcU 2h https://www.youtube.com/watch?v=wvtA5SInGYI 20min

REFERENDADO EM _______/______/2020 pelo Colegiado do curso de Graduação em ___________, conforme determina o inciso II, art. 4º da Resolução CEPE N^o 02/2020, de 9 de julho de 2020.